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11.1 Oligoidrâmnio......................................................................................... 36
11.2 POLIDRÂMNIO...................................................................................... 38
Fonte: cdn.doutissima.com.br
2 SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
Fonte: gravidezesaudedamulher.files.wordpress.com
2.1 ABORTAMENTO1
Fonte: www.naoconsigoengravidar.com
• Aborto inevitável:
O abortamento inevitável é frequentemente sinalizado por uma ruptura das
membranas e dilatação cervical. Sob essas condições, o abortamento é quase certo.
As contrações uterinas em geral iniciam prontamente, mas também pode ocorrer
infecção.
Conduta: encaminhe a paciente para o hospital de referência obstétrica, para a
realização de curetagem uterina, quando necessária, e ofereça tratamento de suporte,
se for preciso, para estabilização hemodinâmica.
• Aborto retido:
O abortamento retido é definido pela retenção uterina dos produtos mortos da
concepção por várias semanas. Após a morte fetal, pode ou não haver sangramento
vaginal ou outros sintomas. O útero permanece com seu tamanho inalterado e as
alterações mamárias em geral regridem.
Conduta: encaminhe a paciente para o hospital de referência obstétrica, para a
realização de curetagem uterina.
• Aborto infectado:
O abortamento infectado ou séptico decorre da eliminação incompleta do ovo,
do embrião ou da placenta, que mantém aberto o canal cervical, o que favorece
ascensão da microbiota vaginal e intestinal à cavidade uterina. É mais comum ocorrer,
mas não exclusivo, em abortamentos provocados pela inserção de instrumentos ou
produtos químicos na cavidade uterina.
O abortamento infectado associa-se com febre, endometrite e parametrite,
pode ocorrer sangramento vaginal prolongado e secreção vaginal de odor fétido. A
sua morbimortalidade é reduzida ou ausente em países onde o abortamento induzido
é legal, entretanto, suas complicações são mais frequentes em países em
desenvolvimento. Por isto, é considerado grave problema de saúde pública,
principalmente em países subdesenvolvidos e onde o abortamento induzido é ilegal.
Conduta: fluidoterapia (para a estabilização hemodinâmica) e encaminhamento
para o hospital de referência obstétrica, além de antibioticoterapia, para a cobertura
da infecção polimicrobiana (esquema sugerido: penicilina cristalina, 5.000.000 UI, EV,
4h/4h + gentamicina, 1mg/kg de peso, IM ou EV, 8h/8h + metronidazol, 500mg, EV,
6h/6h ou clindamicina, 600mg, EV, 6h/6h) e curetagem uterina. Na dependência da
gravidade do quadro clínico, pode ser empregado tratamento cirúrgico.
Abortamento terapêutico:
Interrupção médica ou cirúrgica de uma gestação antes do tempo de viabilidade fetal
a fim de prevenir lesão corporal grave ou permanente na mãe. As indicações incluem:
doença cardíaca persistente após descompensação cardíaca, doença vascular
hipertensiva avançada e carcinoma invasivo do colo uterino. A maioria das
autoridades considera apropriada a interrupção em casos de estupro ou incesto. No
Brasil a lei permite o aborto em casos de estupro, situações em que não há outro meio
de salvar a vida da mãe e nos casos de feto anencéfalo
Fonte: www.mammyemdobro.com.br
2 Texto adaptado de Rafaela Lombardo Peixoto, Renan Machado e Fátima Miranda, 2017.
reservadas para casos com títulos mais altos de beta-HCG e gestações de localização
atípica com embrião morto, sendo feitas com Metotrexate (1mg/kg) e Ácido Folínico
(0,1mg/Kg) em dias alternados até a queda da concentração dos níveis séricos de
beta HCG.
Conduta: encaminhe a mulher para um hospital de referência obstétrica, para
exame ultrassonográfico, definição e tratamento. O tratamento conservador, com
utilização de metotrexato, é restrito a casos de gravidez ectópica incipiente e íntegra,
com diâmetro inferior a 5 cm e com embrião sem vitalidade. Diante de quadro
hemorrágico secundário à rotura de prenhez ectópica, o tratamento será cirúrgico.
Fonte: pequebebes.com
4 GESTAÇÃO PROLONGADA
5 TUBERCULOSE NA GRAVIDEZ
Fonte: sincofarma-al.sicomercio.org.br
6 HANSENÍASE NA GRAVIDEZ
Fonte:medderm.com.br
Fonte: s.glbimg.com
A PCR que ocorre durante a gravidez é, sem dúvida, um dos eventos mais
dramáticos que envolvem os atendimentos de emergência, considerando o
envolvimento de duas vidas nesta condição, sem a melhor expectativa de vida ao feto
ofertada exatamente pela melhor condição de sobrevivência da mãe. A frequência de
PCR na gravidez é 1:30.000. A despeito da maioria das mulheres grávidas que sofre
PCR, as taxas de sobrevivência são bastante baixas, em torno de 6.9%.
As recomendações primordiais para o atendimento em condições emergenciais
em grávidas são (Classe I, Nível de Evidência C):
• Posicionar a grávida em decúbito lateral esquerdo, objetivando a
descompressão da veia cava inferior. O aumento do útero promove a redução do
retorno venoso por compressão venosa e precipita hipotensão e hipovolemia relativa,
com redução da pré-carga funcional, motivando a PCR. É fundamental atentar à
condição de hipotensão prévia da mãe definida como pressão arterial sistólica inferior
a 100mmHg ou 80% da pressão arterial basal.
• Ofertar o máximo de fração inspirada de oxigênio possível (preferencialmente
100%).
• Estabeleça um acesso IV acima do diafragma.
Não há nenhum ensaio clínico aleatorizado que compare tratamentos distintos
para RCP em grávidas. Portanto, as recomendações existentes na literatura se
baseiam nos aspectos fisiopatológicos e descrições da literatura. Durante a RCP em
grávidas, a imediata associação com a necessidade de posicionamento da vítima em
decúbito lateral promove a melhora da condição volêmica, débito cardíaco e fração de
ejeção, além de melhorar a oxigenação e frequência cardíaca fetal.
A dificuldade maior está em manter a efetividade de compressões,
considerando a posição em decúbito lateral. Angulações do decúbito de pequena
ordem, em torno de 10 a 20 não ofereceram melhora hemodinâmica à mãe ou feto,
em situações fora da PCR. Estudos clínicos relatando o deslocamento uterino feito de
forma manual, com o paciente em posição supina, demonstraram ser esta manobra
semelhante ou até melhor que o decúbito lateral para a descompressão da aortocava.
Assim, o deslocamento manual, durante a manobra de RCP na grávida, torna-
se mais viável e adequado que o decúbito lateral esquerdo (Classe IIa, Nível de
Evidência C), sendo esta manobra realizada com duas mãos tracionando o útero para
a esquerda ou uma mão com o socorrista posicionado à direita, empurrando o útero
para a esquerda. Se tal técnica se demonstra ineficiente, deve-se posicionar a
paciente em decúbito lateral de 27 a 30, utilizando um coxim que possa suportar esta
posição para a pelvi e tórax.
Fonte: 1.bp.blogspot.com
Ventilação
Pacientes grávidas podem desenvolver hipoxemia rapidamente, com
redução da capacidade funcional e aumento da demanda de oxigênio, com
taxas de shunt intrapulmonar de até 15% comparadas ao estado não gravídico,
que estas taxas mal chegam a 5%, particularmente devido à elevação do
diafragma.
Em pacientes grávidas, também, são comuns alterações da anatomia da
via aérea, com edema, friabilidade de mucosa, hipersecreção e hiperemia,
tornando as vias aéreas superiores mais estreitas, particularmente, no primeiro
trimestre de gestação e oferecendo maior risco de aspiração e desaturação. O
uso de bolsa-valva-máscara também oferece menor eficiência, e deve ser
usada sempre com oxigênio em 100% (Classe IIa, Nível de Evidência B), bem
como os procedimentos de intubação orotraqueal que, por vezes, são feitos
com maior dificuldade, sendo relevante disponibilizar o acesso a dispositivos
supraglóticos.
Circulação
As compressões torácicas devem ser realizadas em região do esterno
um pouco mais alta que a posição habitual, normalmente recomendada,
considerando o ajuste do conteúdo torácico, a elevação diafragmática e
aumento do volume abdominal devido ao útero gravídico. A despeito do
aumento da taxa de filtração glomerular e volume plasmático descrito na
gravidez, não há evidência que justifique a necessidade de ajuste de doses de
fármacos usados durante a RCP.
Caso já exista um desfibrilador no momento do colapso, a RCP deve ser
realizada por 1 minuto e meio a 3 minutos antes da desfibrilação, a fim de
aumentar a sobrevida da paciente. Não existem estudos que comprovem
complicações maternas ou fetais com o uso do desfibrilador, aventando-se
pequeno risco de arritmia fetal. Mesmo assim, indica-se seu uso em qualquer
estágio da gestação, como método seguro.
Não se deve alterar a voltagem do choque nas pacientes grávidas; sendo
assim, com um desfibrilador monofásico, usa-se 360 J, e com o bifásico de 120
a 200 J, recomendando-se avaliar a necessidade de aumento da voltagem em
choques subsequentes. Nenhum estudo em humanos demonstra superioridade
de um tipo de desfibrilador comparado ao outro.
Deve-se lembrar de que, para o uso correto do desfibrilador, há
necessidade da gestante apresentar um dos ritmos cardíacos chocáveis:
fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV). Não é mais indicado
o uso de três choques consecutivos; sendo mais benéfica a aplicação de 1
choque seguido, não mais da checagem do pulso, e sim de RCP (30:2). Caso
não haja resposta em 5 ciclos (2 minutos de RCP), o ritmo deve ser checado,
e caso este permaneça chocável, novo choque deve ser aplicado; caso
contrário, a RCP deve ser imediatamente continuada.
Tratamento medicamentoso
O uso de fármacos, que pode ocorrer por 3 vias distintas, está indicado
após a ineficácia do primeiro choque seguido de 2 minutos de RCP. A
administração intraóssea (IO) mostrou resultados similares à endovenosa (EV),
além de permitir coleta de amostras sanguíneas, apresentando-se como
alternativa para acessos venosos difíceis. Se o acesso EV e IO não forem
estabelecidos, algumas drogas para reanimação podem ser usadas pela via
endotraqueal, atentando-se para a alteração na dose (que deve ser dobrada,
pelo geral) e diluição em 5 a 10 mL de água destilada. A escolha da droga
dependerá do ritmo cardíaco apresentado.
Na FV/TV sem pulso as drogas utilizadas são: epinefrina (1 mg EV ou IO
ou 2 a 2,5 mg endotraqueal), vasopressina (40 U IV ou IO ou 80 U
endotraqueal), amiodarona (300 mg bolus EV ou IO na primeira dose, e 150 mg
na segunda dose)25 (B). A lidocaína é alternativa à amiodarona, porém seu
uso determinou maior incidência de assistolia, motivo pelo qual não se
recomenda como primeira escolha. O sulfato de magnésio (1-2 g) deve ser
considerado somente nos casos de intervalo QT longo na eletrocardiografia
para prevenção de torsades de points.
Já nas grávidas com atividade elétrica sem pulso (AESP) e assistolia,
não se indica cardioversão, primando-se pelo uso de epinefrina ou
vasopressina. Estudos mostraram que a vasopressina em pacientes com
assistolia promove maior taxa de sobrevida na alta hospitalar do que pacientes
que não recebem a droga; porém, com maiores danos cerebrais, se comparado
com o uso da epinefrina.
Após administração das drogas, recomenda-se a infusão de 20 mL de
soro fisiológico ou água destilada a fim de auxiliar sua distribuição. Da mesma
sorte, deve-se elevar o membro no qual foi infundida a medicação.
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8 HEMORRAGIA PÓS-PARTO
Fonte: pt.slideshare.net
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10 HANSENÍASE NA GESTAÇÃO
11.1 Oligoidrâmnio
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11.2 POLIDRÂMNIO
Fonte: esteticderm.com.br
12 VARIZES E TROMBOEMBOLISMO
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• http://1.bp.blogspot.com
AMARAL et al. Aborto infectado: relato de caso. Revista Médica de Minas Gerais.
2013.
GÓIS A.F.T. de et al. Guia de Bolso de Pronto Socorro. São Paulo: Editora Atheneu,
2013.