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FICHAMENTO TEXTUAL

1 TEXTO: Código de Ética Profissional do Psicólogo

Plautilene Barros Beins1


Carolina Torres2

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de ética profissional do


psicólogo. Resolução Nº 010/05,2005.

O Código de Ética do Psicólogo na resolução 010/05 de 2005 inicia


apresentando as intenções que conduziram a formulação do Código, bem como das
disposições que deram origem a terceira edição. As explicações contidas nas páginas
iniciais visam orientar o psicólogo da importância dos princípios e normas que
compõe o estatuto, afim de promover informações que contribua no desenvolvimento
de reflexões acerca do fazer profissional e os impactos que envolvem o exercício.
No segundo parágrafo (CFP, 2005, p. 05) ,ainda no tópico apresentação o
Código destaca que ao estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas
pela categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida
de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e
coletivamente, por ações e suas consequências no exercício profissional. Enfatiza
ainda, sobre a missão do Código de Ética, a qual certifica não ter seus interesses
voltados para a normatização da técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de
valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de
conduta que fortaleça o reconhecimento social da categoria.
O Código de Ética responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao
momento do país e ao estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo
científico e profissional. É importante destacar da constituição do estatuto os
fundamento que solidificam os princípios os quais pautam-se pelo respeito ao sujeito
humano e seus direitos fundamentais, constituindo-se uma expressão de valores

1 Aluna do 8° período, do curso de Psicologia da UNDB.


2 Professora, Mestre, Orientadora, do Estágio Específico V, na ênfase de Processos Clínicos de Saúde
em Psicanálise do 8° período do curso de Psicologia, do Centro Universitário Dom Bosco – UNDB.
universais, baseados na Declaração Universal dos Direitos Humanos; sócio culturais,
que refletem a realidade do país.
Sobre os princípios fundamentais, o Código apresenta sete eixos que devem
pautar a conduta do psicólogo. Dentre eles, o segundo eixo evidencia como arena de
ocupação do fazer do psicólogo a promoção da saúde e a qualidade de vida das
pessoas e da coletividade, assim também para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Em sequência após as secções iniciais que de maneira macro favorecem uma
compreensão acerca dos fundamentos que norteiam o Código de Ética, se chega as
normatizações das responsabilidades do psicólogo, a qual é dividida em 25 Artigos
que se distribui em orientações de condutas correspondentes as mais variadas
questões que envolvem o exercício da profissão.
O Art. 1º apresenta os deveres fundamentais dos psicólogos, o Art. 2º As
práticas que são vedadas ao psicólogo,o Art. 3º discorre sobre o psicólogo na inserção
do campo das organizações, o Art. 4º quanto a remuneração, o Art. 5º trata de quando
o psicólogo participar de greves e paralisações, Art. 6º o psicólogo, no relacionamento
com outros profissionais não psicólogo. Tratando especificamente de
encaminhamentos. No Art. 7º dispõe-se sobre intervenções na prestação de serviços
psicológicos efetuados por outros profissionais, o Art. 8ºatendimentos à crianças e
adolescentes, Art. 9º sobre o sigilo profissional, Art. 10º conflitos e quebra de sigilo,
Art. 11º quando requisitado a depor em juízo, Art. 12º atividade em equipe
multiprofissional e os critérios para registro de informações, Art. 13º comunicação de
informação no atendimento à criança e adolescente, Art. 14º registro e observação da
prática psicológica, Art.15º destino de arquivos em caso de interrupção do trabalho,
Art. 16º Psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para a
produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologia, Art. 17º das disposições
do psicólogo docente ou supervisores, Art. 18º proibições quanto aos instrumentos e
técnicas psicológicas, Art. 19º e 20º regras para publicidade dos serviços, Art. 21º
punições quanto as transgressões dos preceitos do Código de Ética, Art. 22º dúvidas
na observância do Código, Art. 23º quanto a casos omissos, Art. 24º disposições
sobre alterações e o Art. 25º que evidencia a data de início do vigor da resolução
010/05 de 2005.
Portanto, o Código de Ética coloca nas mãos do(a) próprio(a) psicólogo(a) a
responsabilidade ética não apenas em relação ao seu trabalho como também em
relação à profissão. Não basta conhecer e cumprir, mas também divulgar e fazer
cumprir o Código, numa responsabilidade solidária.

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