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ÉTICA

PROFISSIONAL
DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do
Conselho Federal de Psicologia

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia......................................4
1. Resolução n. 01/2009.. ..............................................................................................................................................4
1.1. Introdução.. ....................................................................................................................................................................4
1.2. Capítulo I – Dos Registros Documentais. ...................................................................................................4
1.3. Capítulo II – Dos Prontuários............................................................................................................................7
2. Resolução n. 06/2019...............................................................................................................................................8
2.1. Introdução. . ...................................................................................................................................................................8
2.2. Capítulo I – Disposições Gerais......................................................................................................................11
2.3. Capítulo II – Disposições Especiais............................................................................................................12
Resumo................................................................................................................................................................................32
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................35
Questões Comentadas em Aula.. ...........................................................................................................................37
Questões de Concurso.................................................................................................................................................41
Gabarito...............................................................................................................................................................................58
Gabarito Comentado.................................................................................................................................................... 59
Referências.........................................................................................................................................................................91

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Apresentação
Olá, futura(o) concursada(o)!
Espero que você esteja bem! ❤
Seja bem-vinda(o) à sua segunda aula de Ética Profissional do Psicólogo. Hoje, vamos
estudar a Resolução n. 01/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental
na prestação de serviços psicológicos, e a Resolução n. 06/2019, que institui as regras para a
elaboração de documentos escritos pelo psicólogo.
Para o bom andamento dos seus estudos, não deixe de cuidar daquilo que mais im-
porta: você.
Bons estudos!

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RESOLUÇÕES N. 01/2009 E N. 06/2019 DO CONSELHO


FEDERAL DE PSICOLOGIA
1. Resolução n. 01/2009
1.1. Introdução
A Resolução n. 01/2009 dispõe sobre a obrigatoriedade da documentação dos serviços
prestados pelo psicólogo, uma vez que este registro garante ao psicólogo a possibilidade de
analisar o desenvolvimento dos serviços prestados, de contribuir para a ampliação de conhe-
cimento científico da Psicologia e como meio de prova idônea em processos disciplinares ou
defesas legais. É também um instrumento valioso aos usuários e beneficiários dos serviços e
fornece às equipes de fiscalização os meios para a inspeção do serviço prestado.
Conforme sua Apresentação, a Resolução n. 01/2009, em conformidade com o que está
disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo (CEPP):

RESOLUÇÃO CFP N. 1/2009


Dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decorrente da prestação de servi-
ços psicológicos.
O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
que lhe são conferidas pela Lei n. 5.766, de 20 de dezembro de 1971 e;
CONSIDERANDO a necessidade de haver um registro das informações decorrentes da
prestação de serviços psicológicos que possibilite a orientação e a fiscalização sobre o ser-
viço prestado e a responsabilidade técnica adotada;
CONSIDERANDO a necessidade de contemplar de forma sucinta a assistência prestada,
a descrição e a evolução do processo e os procedimentos técnico-científicos adotados no
exercício profissional;
CONSIDERANDO que o registro documental, além de valioso para o psicólogo e para quem
recebe atendimento e, ainda, para as instituições envolvidas, é também instrumento útil à pro-
dução e ao acúmulo de conhecimento científico, à pesquisa, ao ensino, como meio de prova
idônea para instruir processos disciplinares e à defesa legal;
CONSIDERANDO o que está disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo;
CONSIDERANDO a decisão do Plenário do Conselho Federal de Psicologia, no dia 31 de
janeiro de 2009, RESOLVE.

1.2. Capítulo I – Dos Registros Documentais


Neste capítulo, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) aborda a obrigatoriedade de registro
dos serviços prestados, preferencialmente sob a forma de prontuário psicológico. Este docu-

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mento possui caráter sigiloso, por conter informações íntimas do usuário ou beneficiário, entre-
tanto, seu nível de sigilo e confidencialidade se diferencia do registro documental, uma vez que
o prontuário psicológico é o documento a ser adotado no trabalho em equipe multidisciplinar e,
para isso, deve ser respeitado o disposto no Artigo 12 do Código de Ética do Psicólogo:
Art. 12. Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o
psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos
do trabalho.
O registro documental, por outro lado, é um documento de uso exclusivo do psicólogo,
onde são documentadas informações sigilosas como hipóteses diagnósticas, relato de ses-
são, resultados de avaliação e aplicação de testes, planejamento de futuras sessões etc.
Prontuário psicológico ou registro documental, é obrigatória a atualização do documento.
Além disso, sua guarda deve ser de no mínimo 05 (cinco) anos. Vejamos:
Art. 1º Tornar obrigatório o registro documental sobre a prestação de serviços psicoló-
gicos que não puder ser mantido prioritariamente sob a forma de prontuário psicológico, por
razões que envolvam a restrição do compartilhamento de informações com o usuário e/ou
beneficiário do serviço prestado.
§ 1º O registro documental em papel ou informatizado tem caráter sigiloso e constitui-se
de um conjunto de informações que tem por objetivo contemplar de forma sucinta o tra-
balho prestado, a descrição e a evolução da atividade e os procedimentos técnico-científi-
cos adotados.
§ 2º Deve ser mantido permanentemente atualizado e organizado pelo psicólogo que
acompanha o procedimento.
Art. 2º Os documentos agrupados nos registros do trabalho realizado devem contemplar:
I – identificação do usuário/instituição;
II – avaliação de demanda e definição de objetivos do trabalho;
III – registro da evolução do trabalho, de modo a permitir o conhecimento do mesmo e seu
acompanhamento, bem como os procedimentos técnico-científicos adotados;
IV – registro de Encaminhamento ou Encerramento;
V – cópias de outros documentos produzidos pelo psicólogo para o usuário/instituição do
serviço de psicologia prestado deverão ser arquivadas, além do registro da data de emissão,
finalidade e destinatário.
VI – documentos resultantes da aplicação de instrumentos de avaliação psicológica de-
verão ser arquivados em pasta de acesso exclusivo do psicólogo. (Redação dada pela Resolu-
ção do Exercício Profissional n. 5/2010)
Art. 3º Em caso de serviço psicológico prestado em serviços-escola e campos de estágio,
o registro deve contemplar a identificação e a assinatura do responsável técnico/supervisor
que responderá pelo serviço prestado, bem como do estagiário.
Parágrafo único. O supervisor técnico deve solicitar do estagiário registro de todas as ati-
vidades e acontecimentos que ocorrerem com os usuários do serviço psicológico prestado.

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Art. 4º A guarda do registro documental é de responsabilidade do psicólogo e/ou da ins-


tituição em que ocorreu o serviço.
§ 1º O período de guarda deve ser de no mínimo 05 anos, podendo ser ampliado nos casos
previstos em lei, por determinação judicial, ou ainda em casos específicos em que seja neces-
sária a manutenção da guarda por maior tempo.
§ 2º O registro documental deve ser mantido em local que garanta sigilo e privacidade e
mantenha-se à disposição dos Conselhos de Psicologia para orientação e fiscalização, de modo
que sirva como meio de prova idônea para instruir processos disciplinares e à defesa legal.

001. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICÓLOGO/TCE – RO/2021) Felipe trabalhou como psi-


cólogo em uma unidade de saúde por dez anos e passou em concurso do TJRO. No processo
de desligamento do trabalho na saúde, Felipe está preocupado com os registros documentais
de seu trabalho em função das disposições contidas na Resolução CFP n. 01/2009.
Segundo a mencionada Resolução, é correto afirmar que:
a) A guarda do registro documental é de responsabilidade exclusiva do psicólogo;
b) O período de guarda deve ser de no mínimo 8 anos, podendo ser ampliado em algumas
hipóteses;
c) O período de guarda deve ser de no mínimo 5 anos, podendo ser ampliado em algumas
hipóteses;
d) A guarda do registro documental é de responsabilidade exclusiva da instituição em que
ocorreu o serviço;
e) O período de guarda deve ser de no mínimo 10 anos, não podendo ser ampliado.

Conforme vimos na Resolução n. 01/2009, o período mínimo de guarda é de cinco anos, po-
dendo ser ampliado e sua responsabilidade é compartilhada tanto pelo psicólogo quanto pela
instituição em que ocorreu o serviço:

Art. 4º A guarda do registro documental é de responsabilidade do psicólogo e/ou da instituição em


que ocorreu o serviço.
§ 1º O período de guarda deve ser de no mínimo 05 anos, podendo ser ampliado nos casos pre-
vistos em lei, por determinação judicial, ou ainda em casos específicos em que seja necessária a
manutenção da guarda por maior tempo.
§ 2º O registro documental deve ser mantido em local que garanta sigilo e privacidade e mantenha-
-se à disposição dos Conselhos de Psicologia para orientação e fiscalização, de modo que sirva
como meio de prova idônea para instruir processos disciplinares e à defesa legal.

Portanto, a alternativa correta é a Letra c.


Letra c.

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1.3. Capítulo II – Dos Prontuários


O Capítulo II aborda as responsabilidades e deveres do psicólogo no que se refere espe-
cificamente ao prontuário. Ele também alude à Resolução n. 07/2003, que instituía o Manual
de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avalia-
ção psicológica. Entretanto, a Resolução n. 07/2003 foi revogada pela posterior Resolução
n. 06/2019, que estudaremos mais adiante. Quanto ao que diz o Capítulo II sobre os prontu-
ários, vejamos:
Art. 5º Na hipótese de o registro documental de que trata o art. 1º desta Resolução ser
realizado na forma de prontuário, o seguinte deve ser observado:
I – as informações a ser registradas pelo psicólogo são as previstas nos incisos I a V do
art. 2º desta Resolução;
II – fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso integral às informações re-
gistradas, pelo psicólogo, em seu prontuário;
III – para atendimento em grupo não eventual, o psicólogo deve manter, além dos regis-
tros dos atendimentos, a documentação individual referente a cada usuário;
IV – a guarda dos registros de atendimento individual ou de grupo é de responsabilidade
do profissional psicólogo ou responsável técnico e obedece ao disposto no Código de Ética
Profissional e à Resolução CFP n. 07/2003, que institui o Manual de Documentos Escritos,
produzidos pelo psicólogo, decorrente de avaliação psicológica.
Art. 6º Quando em serviço multiprofissional, o registro deve ser realizado em prontu-
ário único.
Parágrafo único. Devem ser registradas apenas as informações necessárias ao cumpri-
mento dos objetivos do trabalho.
Art. 7º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.

002. (QUADRIX/PSICÓLOGO/CRP – MG/2021) Considerando a Resolução n. 1/2009 do Con-


selho Federal de Psicologia, que dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental de-
corrente da prestação de serviços psicológicos, assinale a alternativa correta.
a) Fica garantido exclusivamente ao usuário o acesso integral às informações registradas,
pelo psicólogo, em seu prontuário.
b) Para atendimento em grupo não eventual, o psicólogo não precisa manter os registros dos
atendimentos e a documentação individual referente a cada usuário.
c) O período de guarda do registro documental deve ser de, no mínimo, dez anos, podendo ser
ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial, ou em casos específicos em
que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.

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d) Quando em serviço multiprofissional, o registro deve ser realizado em prontuário único.


e) O registro documental constitui um conjunto de informações que tem por objetivo contem-
plar, de forma sucinta, o trabalho prestado, a descrição e a evolução da atividade e os proce-
dimentos técnico-científicos adotados. Para que se cumpra o caráter sigiloso do conteúdo, é
obrigatório que o registro seja informatizado.

a) Errada. O acesso também é permitido ao representante legal.


b) Errada. No atendimento não eventual de grupo, além dos registros grupais, o psicólogo
deve manter a documentação individual de cada usuário.
c) Errada. O período mínimo de guarda é de cinco anos.
e) Errada. Não é obrigatória a digitalização do registro documental.
Letra d.

2. Resolução n. 06/2019
2.1. Introdução
A Resolução n. 06/2019 institui as regras para a elaboração de documentos escritos pelo
psicólogo e revoga a Resolução n. 15/1996, a Resolução n. 07/2003 e a Resolução n. 04/2019.
Em sua Apresentação é abordada a necessidade crescente de, em sua prática profissio-
nal, o psicólogo se dedicar a elaboração de documentos. Estes, devem se pautar e garan-
tir, além de consistência técnica e teórica, o compromisso com o a Resolução 10/2005, que
aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo e com a Declaração Universal dos Direitos
Humanos. Vejamos:

RESOLUÇÃO N. 6, DE 29 DE MARÇO DE 2019


Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o)
no exercício profissional e revoga a Resolução CFP n. 15/1996, a Resolução CFP n. 07/2003 e
a Resolução CFP n. 04/2019.
O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso das atribuições legais e regimentais con-
feridas pela Lei n. 5.766, de 20 de dezembro de 1971;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o), no exercício profissional, tem sido solicitada(o) a
apresentar informações documentais com objetivos diversos e a necessidade de editar nor-
mativas que forneçam subsídio à(ao) psicóloga(o) para a produção qualificada de documen-
tos escritos;
CONSIDERANDO os princípios éticos fundamentais que norteiam a atividade profissional
da(o) psicóloga(o) e os dispositivos sobre avaliação psicológica contidos na Resolução CFP
n. 10/2005, que institui o Código de Ética Profissional do Psicólogo – diploma que disciplina

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e normatiza a relação entre as práticas profissionais e a sociedade que as legitima -, cujo co-
nhecimento e cumprimento se constitui como condição mínima para o exercício profissional;
CONSIDERANDO que a Psicologia no Brasil tem, nos últimos anos, se deparado com de-
mandas sociais que exigem da(o) psicóloga(o) uma atuação transformadora e significativa,
com papel mais ativo na promoção e respeito aos direitos humanos, ponderando as implica-
ções sociais decorrentes da finalidade do uso dos documentos escritos produzidos pelas(os)
psicólogas(os);
CONSIDERANDO que, com o objetivo de garantir a valorização da autonomia, da participa-
ção sem discriminação, de uma saúde mental que sustente uma vida digna às pessoas, gru-
pos e instituições, a(o) psicóloga(o) encontra-se inserida(o) em diferentes setores de nossa
sociedade, conquistando espaços emergentes que exigem normatizações que balizem sua
ação com competência e ética;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve pautar sua atuação profissional no uso diver-
sificado de conhecimentos, técnicas e procedimentos, devidamente reconhecidos pela comu-
nidade científica, que se configuram nas formas de avaliação e intervenção sobre as pessoas,
grupos e instituições;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve atuar com autonomia intelectual e visão in-
terdisciplinar, potencializando sua atitude investigativa e reflexiva para o desenvolvimento de
uma percepção crítica da realidade diante das demandas das diversidades individuais, gru-
pais e institucionais, sendo capaz de consolidar o conhecimento da Psicologia com padrões
de excelência ética, técnica e científica em favor dos direitos humanos;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve: construir argumentos consistentes da obser-
vação de fenômenos psicológicos; empregar referenciais teóricos e técnicos pertinentes em
uma visão crítica, autônoma e eficiente; atuar de acordo com os princípios fundamentais dos
direitos humanos; promover a relação entre ciência, tecnologia e sociedade; garantir atenção
à saúde; respeitar o contexto ecológico, a qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos e
das coletividades, considerando sua diversidade;
CONSIDERANDO a complexidade do exercício profissional da(o) psicóloga(o), tanto em
processos de trabalho que envolvem a avaliação psicológica como em processos que envol-
vem o raciocínio psicológico, e a necessidade de orientar a(o) psicóloga(o) para a construção
de documentos decorrentes do exercício profissional nos mais variados campos de atuação,
fornecendo os subsídios éticos e técnicos necessários para a elaboração qualificada da co-
municação escrita;
CONSIDERANDO que toda a ação da(o) psicóloga(o) demanda um raciocínio psicológi-
co, caracterizado por uma atitude avaliativa, compreensiva, integradora e contínua, que deve
orientar a atuação nos diferentes campos da Psicologia e estar relacionado ao contexto que
origina a demanda;
CONSIDERANDO que um processo de avaliação psicológica se caracteriza por uma ação
sistemática e delimitada no tempo, com a finalidade de diagnóstico ou não, que utiliza de fon-

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tes de informações fundamentais e complementares com o propósito de uma investigação


realizada a partir de uma coleta de dados, estudo e interpretação de fenômenos e processos
psicológicos;
CONSIDERANDO a função social do Sistema Conselhos de Psicologia em contribuir para
o aprimoramento da qualidade técnico-científica dos métodos e procedimentos psicológicos;
CONSIDERANDO a Resolução CFP n. 01/1999, que estabelece normas de atuação para
as(os) psicólogas(os) em relação à questão da Orientação Sexual; Resolução CFP n. 18/2002,
que estabelece normas de atuação para as(os) psicólogas(os) em relação ao preconceito e à
discriminação racial; a Resolução CFP n. 01/2009, alterada pela Resolução CFP n. 005/2010,
que dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decorrente da prestação de ser-
viços psicológicos; a Resolução CFP n. 01/2018, que estabelece normas de atuação para
as(os) psicólogas(os) em relação às pessoas transexuais e travestis e a Resolução CFP n.
09/2018 que estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício
profissional da(o) psicóloga(o), regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos
– SATEPSI e revoga as Resoluções n. 002/2003, n. 006/2004 e n. 005/2012 e Notas Técnicas
n. 01/2017 e 02/2017;
CONSIDERANDO que as(os) psicólogas(os) são profissionais que atuam também na área
da saúde, em conformidade com a caracterização da Organização Internacional do Trabalho,
Organização Mundial da Saúde e Classificação Brasileira de Ocupação;
CONSIDERANDO que o artigo 13, parágrafo 1º, da Lei n. 4.119, de 27 de agosto de 1962,
estabelece que é função da(o) psicóloga(o) a elaboração de diagnóstico psicológico;
CONSIDERANDO a Resolução n. 218, de 06 de março de 1997 do Conselho Nacional de
Saúde, que reconhece as(os) psicóloga(os) como profissionais de saúde de nível superior;
CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realizada no dia 23 de fevereiro de
2019; RESOLVE.

003. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE – RS/2022) A Resolução n.


6/2019, do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos pela/o psicóloga/o no exercício profissional, considera que:
I – A Psicologia no Brasil tem, nos últimos anos, se deparado com demandas sociais que exi-
gem da/o psicóloga/o uma atuação transformadora e significativa, com papel mais ativo na
promoção e respeito aos direitos humanos, ponderando as implicações sociais decorrentes
da finalidade do uso dos documentos escritos produzidos pelas/os psicólogas/os.
II – A/O psicóloga/o deve pautar sua atuação profissional no uso único de conhecimentos,
técnicas e procedimentos, devidamente reconhecidos pela comunidade científica, que se
configuram nas formas de avaliação e intervenção sobre as pessoas, grupos e instituições.

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III – Um processo de avaliação psicológica se caracteriza por uma ação sistemática e delimi-
tada no tempo, com a finalidade de diagnóstico ou não, que utiliza de fontes de informações
fundamentais e complementares com o propósito de uma investigação realizada a partir de
uma coleta de dados, estudo e interpretação de fenômenos e processos psicológicos.
IV – A/O psicóloga/o deve atuar com autonomia intelectual e visão interdisciplinar, potencia-
lizando sua atitude investigativa e reflexiva para o desenvolvimento de uma percepção críti-
ca da realidade diante das demandas das diversidades individuais, grupais e institucionais,
sendo capaz de consolidar o conhecimento da Psicologia com padrões de excelência ética,
técnica e científica em favor dos direitos humanos.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e III.
b) Apenas II e IV.
c) Apenas I, II e III.
d) Apenas I, III e IV.
e) I, II, III e IV.

A alternativa II está incorreta ao insinuar o “uso único de conhecimentos, técnicas e procedi-


mentos”. Conforme a Resolução n. 06/2019:

CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve pautar sua atuação profissional no uso diversifica-
do de conhecimentos, técnicas e procedimentos, devidamente reconhecidos pela comunidade
científica, que se configuram nas formas de avaliação e intervenção sobre as pessoas, grupos e
instituições.

Logo, a alternativa correta é a Letra d.


Letra d.

2.2. Capítulo I – Disposições Gerais


O Capítulo I aborda o dever do psicólogo de, em toda comunicação por escrito decorrente
da prestação de serviços psicológicos, seguir as regras de elaboração, guarda, destino e envio
documental instituídos pela presente resolução. Vejamos:
Art. 1º Instituir as regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o)
psicóloga(o) no exercício profissional.
Parágrafo único. A presente Resolução tem como objetivos orientar a(o) psicóloga(o) na
elaboração de documentos escritos produzidos no exercício da sua profissão e fornecer os
subsídios éticos e técnicos necessários para a produção qualificada da comunicação escrita.

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Art. 2º As regras para a elaboração, guarda, destino e envio de documentos escritos pro-
duzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional, referido no artigo anterior, encontram-
-se dispostas nos seguintes itens:
I – Princípios fundamentais na elaboração de documentos psicológicos;
II – Modalidades de documentos;
III – Conceito, finalidade e estrutura;
IV – Guarda dos documentos e condições de guarda;
V – Destino e envio de documentos;
VI – Prazo de validade do conteúdo dos documentos;
VII – Entrevista devolutiva.
Art. 3º Toda e qualquer comunicação por escrito, decorrente do exercício profissional
da(o) psicóloga(o), deverá seguir as diretrizes descritas nesta Resolução.
§ 1º Os casos omissos, ou dúvidas sobre matéria desta normativa, serão resolvidos pela
orientação e jurisprudência firmada pelos Conselhos Regionais de Psicologia e, naquilo que
se aplicar, solucionadas pelo Conselho Federal de Psicologia, de acordo com os termos pre-
vistos no art. 6º, alíneas g e h da Lei n. 5.766/1971, art. 13, item XII, do Decreto n. 79.822/1977,
art. 22 do Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP n. 010/2005), ou legisla-
ções que venham a alterá-las ou substituí-las, preservando o mérito aqui disposto.
§ 2º A não observância da presente norma constitui falta ético-disciplinar, passível de ca-
pitulação nos dispositivos referentes ao exercício profissional do Código de Ética Profissional
do Psicólogo, sem prejuízo de outros que possam ser arguidos.

2.3. Capítulo II – Disposições Especiais


2.3.1. Seção I – Princípios Fundamentais na Elaboração de Documentos
Psicológicos

A Seção I aborda o conceito de documento psicológico e as condições para sua elaboração:

Documento Psicológico
Art. 4º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação escrita resultante
da prestação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição.
§ 1º A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante solicitação do
usuário do serviço de Psicologia, de seus responsáveis legais, de um profissional específico,
das equipes multidisciplinares ou das autoridades, ou ser resultado de um processo de ava-
liação psicológica.
§ 2º O documento psicológico sistematiza uma conduta profissional na relação direta de
um serviço prestado à pessoa, grupo ou instituição.

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Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
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§ 3º A(o) psicóloga(o) deverá adotar, como princípios fundamentais na elaboração de


seus documentos, as técnicas da linguagem escrita formal (conforme artigo 6º desta Resolu-
ção) e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão (conforme artigos 5º e 7º desta
Resolução).
§ 4º De acordo com os deveres fundamentais previstos no Código de Ética Profissional
do Psicólogo, na prestação de serviços psicológicos, os envolvidos no processo possuem o
direito de receber informações sobre os objetivos e resultados do serviço prestado, bem como
ter acesso ao documento produzido pela atividade da(o) psicóloga(o).

Princípios Técnicos
Art. 5º Os documentos psicológicos devem ser elaborados conforme os princípios de
qualidade técnica e científica presentes neste regulamento.
§ 1º Os documentos emitidos pela(o) psicóloga(o) concretizam informações fundamen-
tais e devem conter dados fidedignos que validam a construção do pensamento psicológico
e a finalidade a que se destina.
§ 2º A elaboração de documento decorrente do serviço prestado no exercício da profissão
deve considerar que este é o resultado de uma avaliação e/ou intervenção psicológica, ob-
servando os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos nos fenômenos psicológicos.
§ 3º O documento escrito resultante da prestação de serviços psicológicos deve conside-
rar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do fenômeno psicológico.
§ 4º Ao produzir documentos escritos, a(o) psicóloga(o) deve se basear no que dispõe
o artigo 1º, alínea “c”, do Código de Ética Profissional do Psicólogo, prestando serviços psi-
cológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses
serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados
na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional.
§ 5º Na realização da Avaliação Psicológica, ao produzir documentos escritos, a(o) psi-
cóloga(o) deve se basear no que dispõe o artigo 2º da Resolução CFP n. 09/2018, funda-
mentando sua decisão, obrigatoriamente, em métodos, técnicas e instrumentos psicológi-
cos reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional da(o) psicóloga(o) (fontes
fundamentais de informação), podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e
recursos auxiliares (fontes complementares de informação).
§ 6º A(o) psicóloga(o) deve resguardar os cuidados com o sigilo profissional, conforme
previsto nos artigos 9º e 10º do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
§ 7º Ao elaborar um documento em que seja necessário referenciar material teórico téc-
nico, as referências devem ser colocadas, preferencialmente, em nota de rodapé, observando
a especificidade do documento produzido.
§ 8º Toda e qualquer modalidade de documento deverá ter todas as laudas numeradas, ru-
bricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
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Princípios da Linguagem Técnica


Art. 6º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação que tem como
objetivo registrar o serviço prestado pela(o) psicóloga(o).
§ 1º A(o) psicóloga(o), ao redigir o documento psicológico, deve expressar-se de maneira
precisa, expondo o raciocínio psicológico resultante da sua atuação profissional.
§ 2º O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que resultem de
uma articulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de posicionamentos que re-
presentem o nexo causal resultante de seu raciocínio.
§ 3º A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua portuguesa, na
técnica da Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos direitos humanos
(observando os Princípios Fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo e as
Resoluções CFP n. 01/1999, 18/2002 e 01/2018, ou outras que venham a alterá-las ou subs-
tituí-las).
§ 4º Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na terceira pes-
soa, com coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes
itens da estrutura do documento.
§ 5º Os documentos psicológicos não devem apresentar descrições literais dos atendi-
mentos realizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.

Princípios Éticos
Art. 7º Na elaboração de documento psicológico, a(o) psicóloga(o) baseará suas informa-
ções na observância do Código de Ética Profissional do Psicólogo, além de outros dispositi-
vos de Resoluções específicas.
§ 1º De modo especial, deverão ser observados os Princípios Fundamentais e os seguin-
tes dispositivos normativos:
I – Artigo 1º, alíneas `b`, `c`, `f`, `g`, `h`, `i`, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
II – Artigo 2º, alíneas `f`, `g`, `h`, `j`, `k`, `q`, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
III – Artigo 11, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
IV – Artigo 12, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
V – Artigo 18, do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
§ 2º Devem ser observados, ainda, os deveres da(o) psicóloga(o) no que diz respeito ao
sigilo profissional em relação às equipes interdisciplinares, às relações com a justiça e com
as políticas públicas, e o alcance das informações na garantia dos direitos humanos, identifi-
cando riscos e compromissos do alcance social do documento elaborado.
§ 3º À(ao) psicóloga(o) é vedado, sob toda e qualquer condição, o uso dos instrumentos,
técnicas psicológicas e experiência profissional de forma a sustentar modelo institucional e
ideológico de segregação dos diferentes modos de subjetivação.
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§ 4º Sempre que o trabalho exigir, poderá a(o) psicóloga(o), mediante fundamentação,


intervir sobre a demanda e construir um projeto de trabalho que aponte para a reformulação
dos condicionantes que provocam o sofrimento psíquico, a violação dos direitos humanos e
a manutenção ou prática de preconceito, discriminação, violência e exploração como formas
de dominação e segregação.
§ 5º A(o) psicóloga(o) deve prestar serviço responsável e de qualidade, observando os
princípios éticos e o compromisso social da Psicologia, de modo que a demanda, tal como
formulada, seja compreendida como efeito de uma situação de grande complexidade.
§ 6º É dever da(o) psicóloga(o) elaborar e fornecer documentos psicológicos sempre que
solicitada(o) ou quando finalizado um processo de avaliação psicológica, conforme art. 4º
desta Resolução.
§ 7º A(o) psicóloga(o) fica responsável ética e disciplinarmente pelo cumprimento das
disposições deste artigo, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal decorrentes das
informações que fizerem constar nos documentos psicológicos.

004. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE – RS/2022) Ainda em con-


sonância com a Resolução n. 6/2019, do CFP, analise as assertivas abaixo e assinale V, se
verdadeiras, ou F, se falsas.

 (  ) A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante solicitação do


usuário do serviço de Psicologia, de seus responsáveis legais, de um profissional es-
pecífico, das equipes multidisciplinares ou das autoridades, ou ser resultado de um
processo de avaliação psicológica.
 (  ) A/O psicóloga/o deverá adotar, como princípios fundamentais na elaboração de seus
documentos, as técnicas da linguagem escrita formal e os princípios éticos, técnicos
e científicos da profissão.
 (  ) Os envolvidos no processo de avaliação psicológica não possuem o direito de receber
informações sobre os objetivos e resultados do serviço prestado, bem como não ter
acesso ao documento produzido pela atividade da/o psicóloga/o.
 (  ) Os documentos emitidos pela/o psicóloga/o concretizam informações fundamentais
e devem conter dados fidedignos que validam a construção do pensamento psicológi-
co e a finalidade a que se destina.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


a) V, V, F, V.
b) V, F, F, V.

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c) F, V, V, F.
d) V, V, V, F.
e) F, F, V, V.

A informação falsa se encontra na terceira afirmativa. O erro está na afirmação de que os en-
volvidos no processo de avalição psicológica não possuem o direito de receber informações
ou acesso ao documento decorrente da atividade psicológica. As demais afirmativas são ver-
dadeiras, logo, concluímos que a resposta correta é a Letra a.
Letra a.

2.3.2. Seção II – Modalidades de Documentos

Na Seção II são apresentadas as modalidades de documentos psicológicos decorrentes


da prestação de serviços psicológicos:
Art. 8º Constituem modalidades de documentos psicológicos:
I – Declaração;
II – Atestado Psicológico;
III – Relatório;
a) Psicológico;
b) Multiprofissional;
IV – Laudo Psicológico;
V – Parecer Psicológico.

005. (CEPERJ/TÉCNICO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA/PSICÓLOGO/AL-MA/2022) A resolu-


ção N. 6, de 29 de março de 2019, define que um documento psicológico constitui instru-
mento de comunicação escrita resultante da prestação de serviço psicológico à pessoa, ao
grupo ou à instituição. Cabe ao Psicólogo, no exercício de sua profissão, emitir os seguintes
documentos:
a) Declaração, atestado, receita, laudo e o relatório multiprofissional.
b) Declaração, atestado, relatório, laudo e parecer psicológicos e o relatório multiprofissional.
c) Declaração, atestado, receita, laudo e parecer psicológicos e o relatório multiprofissional.
d) Declaração, atestado, relatório, laudo, testes psicológicos e o relatório multiprofissional.

Receita ou testes psicológicos não fazem parte das modalidades de documentos decorrentes
da prestação de serviços psicológicos, portanto, tornam as alternativas a, c e d incorretas.
Letra b.

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2.3.3. Seção III – Conceito, Finalidade e Estrutura

A Seção III apresenta em detalhes os conceitos, finalidades e estruturas dos modelos de


documentos apresentados na Seção II:

DECLARAÇÃO – Conceito e finalidade


Art. 9º Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de
forma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realiza-
ção, abrangendo as seguintes informações:
I – Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;
II – Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
III – Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
§ 1º É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na Declaração.

Estrutura
§ 2º A declaração deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo, em for-
ma de itens ou texto corrido:
I – Título: “Declaração”.
II – Expor no texto:
a) Nome da pessoa atendida: identificação do nome completo ou nome social completo;
b) Finalidade: descrição da razão ou motivo do documento;
c) Informações sobre local, dias, horários e duração do acompanhamento psicológico.
III – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua
inscrição profissional e assinatura.

ATESTADO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade


Art. 10 Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento
em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psi-
cológico, com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento,
o solicita.
§ 1º O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições mentais que
incapacitem a pessoa atendida, com fins de:
I – Justificar faltas e impedimentos;
II – Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de fogo, dirigir
veículo motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre outros), após realiza-
ção de um processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem
a Resolução CFP n. 09/2018 e a presente, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las;

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III – Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do fato.


§ 2º Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma avaliação psi-
cológica. É responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no pro-
cesso de avaliação e que esteja dentro do âmbito de sua competência profissional.
§ 3º A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental, conforme
dispõe a Resolução CFP n. 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la ou substituí-la, não
isentando a(o) psicóloga(o) de guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo pra-
zo estipulado nesta resolução.
§ 4º Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao) psicólo-
ga(o) a apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado.

Estrutura
§ 5º A formulação desse documento deve restringir-se à informação solicitada, contendo
expressamente o fato constatado.
I – As informações deverão estar registradas em texto corrido, separadas apenas pela
pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulteração.
II – No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, a(o) psicóloga(o) deverá
preencher esses espaços com traços.
§ 6º O atestado psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo:
I – Título: “Atestado Psicológico”;
II – Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome
social completo e, quando necessário, outras informações sócio-demográficas;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se
a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou priva-
das, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V – Descrição das condições psicológicas do beneficiário do serviço psicológico advin-
das do raciocínio psicológico ou processo de avaliação psicológica realizado, respondendo
a finalidade deste. Quando justificadamente necessário, fica facultado à(ao) psicóloga(o) o
uso da Classificação Internacional de Doenças (CID) ou outras Classificações de diagnóstico,
científica e socialmente reconhecidas, como fonte para enquadramento de diagnóstico;
VI – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(do) psicóloga(o), acrescido de
sua inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a pe-
núltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
§ 7º É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do atestado psicológico, que este
não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui
caráter sigiloso e que se trata de documento extrajudicial.

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RELATÓRIO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade


Art. 11 O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma expo-
sição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais
da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a
comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já
desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orientações, recomendações, enca-
minhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como
finalidade produzir diagnóstico psicológico.
I – O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico, devendo
conter narrativa detalhada e didática, com precisão e harmonia. A linguagem utilizada deve
ser acessível e compreensível ao destinatário, respeitando os preceitos do Código de Ética
Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o),
em conformidade com a Resolução CFP n. 01/2009 ou resoluções que venham a alterá-la ou
substituí-la.
III – O relatório psicológico não corresponde à descrição literal das sessões, atendimento
ou acolhimento realizado, salvo quando tal descrição se justifique tecnicamente. Este deve
explicitar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da(o) profissional,
bem como suas conclusões e/ou recomendações.

Estrutura
§ 1º O relatório psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abai-
xo, em forma de itens ou texto corrido.
I – O relatório psicológico é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão.

Identificação
§ 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I – Título: “Relatório Psicológico”;
II – Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome
social completo e, quando necessário, outras informações sócio-demográficas;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se
a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou priva-
das, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados;

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IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;


V – Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social completo
da(o) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a respectiva inscrição no
Conselho Regional de Psicologia.

Descrição da demanda
§ 3º Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as informa-
ções sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho prestado, indicando quem forne-
ceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do documento.
I – A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar o ra-
ciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados, conforme o parágrafo 4º
deste artigo.

Procedimento
§ 4º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve apresentar o raciocínio téc-
nico-científico que justifica o processo de trabalho utilizado na prestação do serviço psicoló-
gico e os recursos técnico-científicos utilizados, especificando o referencial teórico metodo-
lógico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.
I – Cumpre, à(ao) psicóloga(o) autora(or) do relatório, citar as pessoas ouvidas no proces-
so de trabalho desenvolvido, as informações objetivas, o número de encontros e o tempo de
duração do processo realizado.
II – Os procedimentos adotados devem ser pertinentes à complexidade do que esta´ sen-
do demandado.

Análise
§ 5º Neste item devem constar, de forma descritiva, narrativa e analítica, as principais
características e evolução do trabalho realizado, baseando-se em um pensamento sistêmico
sobre os dados colhidos e as situações relacionadas à demanda que envolve o processo de
atendimento ou acolhimento, sem que isso corresponda a uma descrição literal das sessões,
atendimento ou acolhimento, salvo quando tal descrição se justificar tecnicamente.
I – A análise deve apresentar fundamentação teórica e técnica.
II – Somente deve ser relatado o que for necessário para responder a demanda, tal qual
disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
III – É vedado à(ao) psicóloga(o) fazer constar no documento afirmações de qualquer
ordem sem identificação da fonte de informação ou sem a devida sustentação em fatos e/
ou teorias.
IV – A linguagem deve ser objetiva e precisa, especialmente quando se referir a informa-
ções de natureza subjetiva.

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Conclusão
§ 6º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve descrever suas conclusões,
a partir do que foi relatado na análise, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada
do seu objeto de estudo.
I – Na conclusão pode constar encaminhamento, orientação e sugestão de continuidade
do atendimento ou acolhimento.
II – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua
inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúlti-
ma lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
III – É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório, que este não poderá ser
utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigilo-
so, que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao re-
latório por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.

RELATÓRIO MULTIPROFISSIONAL – Conceito e finalidade


Art. 12 O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o) psicóloga(o) em contex-
to multiprofissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de outras áreas,
preservando-se a autonomia e a ética profissional dos envolvidos.
I – A(o) psicóloga(o) deve observar as mesmas características do relatório psicológico
nos termos do Artigo 11.
II – As informações para o cumprimento dos objetivos da atuação multiprofissional de-
vem ser registradas no relatório, em conformidade com o que institui o Código de Ética Pro-
fissional do Psicólogo em relação ao sigilo.

Estrutura
§ 1º O relatório multiprofissional deve apresentar, no que tange à atuação da(o) psicólo-
ga(o), as informações da estrutura detalhada abaixo, em forma de itens ou texto corrido.
I – O Relatório Multiprofissional é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão.

Identificação
§ 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I – Título: “Relatório Multiprofissional”;

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II – Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome


social completo e, quando necessário, outras informações sociodemográficas;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se
a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou priva-
das, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V – Nome das autoras(res): identificação do nome completo ou nome social completo
das(os) profissionais responsáveis pela construção do documento, com indicação de sua
categoria profissional e o respectivo registro em órgão de classe, quando houver.

Descrição da demanda
§ 3º Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as informa-
ções sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho multiprofissional, indicando
quem forneceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do documento.
I – A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar o ra-
ciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados pela(o) psicóloga(o) e/ou
pela equipe multiprofissional, conforme o parágrafo 4º deste artigo.

Procedimento
§ 4º Devem ser apresentados o raciocínio técnico-científico, que justifica o processo de
trabalho realizado pela(o) psicóloga(o) e/ou pela equipe multiprofissional, e todos os procedi-
mentos realizados pela(o) psicóloga(o), especificando o referencial teórico que fundamentou
suas análises e interpretações.
§ 5º A descrição dos procedimentos e/ou técnicas privativas da Psicologia deve vir sepa-
rada das descritas pelos demais profissionais.

Análise
§ 6º Neste item orienta-se que cada profissional faça sua análise separadamente, identi-
ficando, com subtítulo, o nome e a categoria profissional.
§ 7º A(o) psicóloga(o) deve seguir as orientações que constam no § 5º do Art. 11 desta
resolução (item Análise do Relatório Psicológico).
I – O relatório multiprofissional não isenta a(o) psicóloga(o) de realizar o registro docu-
mental, conforme Resolução CFP n. 01/2009 ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la.

Conclusão
§ 8º A conclusão do relatório multiprofissional pode ser realizada em conjunto, principal-
mente nos casos em que se trate de um processo de trabalho interdisciplinar.

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§ 9º A(o) psicóloga(o) deve elaborar a conclusão a partir do relatado na análise, consi-


derando a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo, podendo constar
encaminhamento, orientação e sugestão de continuidade do atendimento ou acolhimento.
I – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo dos profissionais, e os números de
inscrição na sua categoria profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da pri-
meira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
II – É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório multiprofissional, que este
não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que pos-
sui caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo
uso dado ao relatório multiprofissional por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua
entrega em entrevista devolutiva.

LAUDO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade


Art. 13 O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com
finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apre-
senta informações técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os con-
dicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
I – O laudo psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico. Deve conter
narrativa detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreen-
sível ao destinatário, em conformidade com os preceitos do Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o),
em conformidade com a Resolução CFP n. 01/2009, ou outras que venham a alterá-la ou
substituí-la, e na interpretação e análise dos dados obtidos por meio de métodos, técnicas e
procedimentos reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional, conforme Re-
solução CFP n. 09/2018 ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da
profissional, fundamentado teórica e tecnicamente, bem como suas conclusões e recomen-
dações, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
IV – O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo
processo de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e re-
lacionadas a demanda e relatar: o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prog-
nóstico, a hipótese diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou sugestão de projeto
terapêutico.
V – Nos casos em que a(o) psicóloga(o) atue em equipes multiprofissionais conjunto com
equipe multiprofissional, conforme estabelece o Código de Ética Profissional do Psicólogo.

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Estrutura
§ 1º O laudo psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo,
em forma de itens.
I – O Laudo Psicológico é composto de 6 (seis) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão;
f) Referências.

Identificação
§ 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I – Título: “Laudo Psicológico”;
II – Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome
social completoe, quando necessário, outras informações sociodemográficas;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se
a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou priva-
das, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V – Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social completo
da(do) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a respectiva inscrição
no Conselho Regional de Psicologia.

Descrição da demanda
§ 3º Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as informa-
ções sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho prestado, indicando quem forne-
ceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do documento.
I – A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar o ra-
ciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados, conforme o parágrafo 4º
deste artigo.

Procedimento
§ 4º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve apresentar o raciocínio técni-
co-científico que justifica o processo de trabalho realizado pela(o) psicóloga(o) e os recursos
técnico-científicos utilizados no processo de avaliação psicológica, especificando o referen-
cial teórico metodológico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.

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I – Cumpre, à(ao) autora(or) do laudo, citar as pessoas ouvidas no processo de trabalho


desenvolvido, as informações objetivas, o número de encontros e o tempo de duração do pro-
cesso realizado.
II – Os procedimentos adotados devem ser pertinentes à complexidade do que esta´ sen-
do demandado e a(o) psicóloga(o) deve atender à Resolução CFP n. 09/2018, ou outras que
venham a alterá-la ou substituí-la.

Análise
§ 5º Nessa parte do documento, a(o) psicóloga(o) deve fazer uma exposição descritiva,
metódica, objetiva e coerente com os dados colhidos e situações relacionadas à demanda em
sua complexidade considerando a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu
objeto de estudo.
I – A análise não deve apresentar descrições literais das sessões ou atendimentos reali-
zados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.
II – Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica que sustenta o instru-
mental técnico utilizado, bem como os princípios éticos e as questões relativas ao sigilo das
informações. Somente deve ser relatado o que for necessário para responder a demanda, tal
qual disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
III – A(o) psicóloga(o) não deve fazer afirmações sem sustentação em fatos ou teorias,
devendo ter linguagem objetiva e precisa, especialmente quando se referir a dados de natu-
reza subjetiva.

Conclusão
§ 6º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve descrever suas conclusões a
partir do que foi relatado na análise, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do
seu objeto de estudo.
I – Na conclusão indicam-se os encaminhamentos e intervenções, diagnóstico, prognós-
tico e hipótese diagnóstica, evolução do caso, orientação ou sugestão de projeto terapêutico.
II – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua
inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúlti-
ma lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
III – É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do laudo, que este não poderá ser uti-
lizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso,
que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao laudo
por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.

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Referências
§ 7º Na elaboração de laudos, é obrigatória a informação das fontes científicas ou refe-
rências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé, preferencialmente.

PARECER PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade


Art. 14 O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade
apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológi-
co ou a documentos psicológicos questionados.
I – O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento
psicológico que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a
uma consulta.
II – A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento especí-
fico e competência no assunto.
III – O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.
IV – O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de avaliação psi-
cológica ou de intervenção psicológica.

Estrutura
§ 1º O parecer psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo,
em forma de itens.
I – O Parecer é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Análise;
d) Conclusão;
e) Referências.

Identificação
§ 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I – Título: “Parecer Psicológico”;
II – Nome da pessoa ou instituição objeto do questionamento (ou do parecer): identifica-
ção do nome completo ou nome social completo e, quando necessário, outras informações
sociodemográficas da pessoa ou instituição cuja dúvida ou questionamento se refere;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se
a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou priva-
das, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou outros interessados;
IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;

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V – Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social completo


da(o) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a respectiva inscrição
no Conselho Regional de Psicologia e titulação que comprove o conhecimento específico e
competência no assunto.

Descrição da Demanda
§ 3º Destina-se à transcrição do objetivo da consulta ou demanda. Deve-se apresentar as
informações referentes à demanda e finalidades do parecer.
I – A descrição da demanda deve justificar a análise realizada.

Análise
§ 4º A discussão da questão específica do Parecer Psicológico se constitui na análise
minuciosa da questão explanada e argumentada com base nos fundamentos éticos, técnicos
e/ou conceituais da Psicologia, bem como nas normativas vigentes que regulam e orientam
o exercício profissional.

Conclusão
§ 5º Neste item, a(o) psicóloga(o) apresenta seu posicionamento sobre a questão-proble-
ma ou documentos psicológicos questionados.
I – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua
inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúlti-
ma lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
II – É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do parecer, que este não poderá ser
utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigi-
loso, que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao
parecer por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega ao beneficiário, respon-
sável legal e/ou solicitante do serviço prestado.
Referências
§ 6º Na elaboração de pareceres psicológicos, é obrigatória a informação das fontes cien-
tíficas ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé, preferencialmente.

006. (IBFC/PSICÓLOGO COM ESPECIALIZAÇÃO EM TRÂNSITO/DENATRAM – AM/2022) Se-


gundo Cristo (2019): “No Brasil, milhares de pessoas adquirem a habilitação para conduzir
veículo automotor (CNH). [...] é possível estimar que milhares de documentos escritos [...] de-
correntes desse processo são elaborados anualmente para comunicar os resultados ao usu-

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ário e ao Departamento de Trânsito (DETRAN).” (CRISTO, 2019, p.158). Analise as afirmativas


abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F), tendo como base os apontamentos do autor.
I – O laudo psicológico descreve situações, condições psicológicas e suas multidetermina-
ções investigadas no processo de avaliação psicológica.
II – A declaração certifica determinada situação, estado ou funcionamento psicológico do
indivíduo por meio do diagnóstico psicológico.
III – Parecer é um pronunciamento por escrito sobre uma questão focal. Não é documento
decorrente da avaliação ou intervenção psicológica.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo:
a) V, V, F.
b) V, V, V.
c) V, F, V.
d) V, F, F.

I – Certa. De acordo com a Resolução n. 06/2019:

Art. 13. O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade
de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações
técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.

II – Errada. De acordo com a Resolução n. 06/2019:

Art. 9º Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma
objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização, abrangen-
do as seguintes informações:
I – Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;
II – Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
III – Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
§ 1º É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na Declaração.

III – Certa. De acordo com a Resolução n. 06/2019:

Art. 14 O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresen-
tar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a docu-
mentos psicológicos questionados.
I – O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psicológi-
co que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta.
II – A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específico e com-
petência no assunto.
III – O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.

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IV – O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de avaliação psicológica
ou de intervenção psicológica.

Portanto, a sequência correta é V, F, V.


Letra c.

2.3.4. Seção IV – Guarda dos Documentos e Condições de Guarda

A Seção IV aborda a guarda dos documentos pelo prazo mínimo de cinco anos. Vejamos:
Art. 15 Os documentos escritos decorrentes da prestação de serviços psicológicos, bem
como todo o material que os fundamentaram, sejam eles em forma física ou digital, deverão
ser guardados pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, conforme Resolução CFP n. 01/2009 ou
outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
§ 1º A responsabilidade pela guarda do material cabe à(ao) psicóloga(o), em conjunto
com a instituição em que ocorreu a prestação dos serviços profissionais.
§ 2º Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judi-
cial, ou em casos específicos em que as circunstâncias determinem que seja necessária a
manutenção da guarda por maior tempo.
§ 3º No caso de interrupção do trabalho da(do) psicóloga(o), por quaisquer motivos, o
destino dos documentos deverá seguir o recomendado no Art. 15 do Código de Ética Profis-
sional do Psicólogo.
Vamos aproveitar para relembrar o Artigo 15 do Código de Ética citado acima?
Art. 15. Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer motivos, ele de-
verá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
§ 1º Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o mate-
rial ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização pelo psicólogo
substituto.
§ 2º Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável informará ao
Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos arquivos confidenciais.

007. (INSTITUTO AOCP/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE JOÃO PESSOA – PB/2021) Um psicó-


logo iniciou em um serviço público de psicologia, no qual já havia mais três psicólogas. Uma
delas havia, recentemente, exonerado. Ele encontrou um arquivo, trancado com chaves, de
laudos psicológicos da psicóloga que foi embora, datados de até 3 anos atrás, arquivo que
passará a utilizar, segundo suas colegas de trabalho. Sobre a guarda desses materiais, assi-
nale a alternativa correta.

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a) Esse psicólogo pode eliminar o material para usar o arquivo, pois três anos ultrapassam o
tempo previsto para a guarda desses materiais.
b) Esse psicólogo pode eliminar esse material, pois a psicóloga que o elaborou não se encon-
tra mais no serviço público.
c) Esse psicólogo deve guardar o material por pelo menos mais um ano.
d) Esse psicólogo deve guardar o material por no mínimo 10 anos.
e) Esse psicólogo deve guardar o material por no mínimo 5 anos.

De acordo com o Artigo 15 da Resolução n. 06/2019, o prazo mínimo de guarda dos docu-
mentos escritos decorrentes é de cinco anos, sendo de responsabilidade do psicólogo em
conjunto com a instituição onde ocorreu o atendimento.
Letra e.

2.3.5. Seção V – Destino e Envio de Documentos

Na Seção V da Resolução n. 06/2019, sobre o processo de entrega dos documentos e


seus protocolos, o CFP diz:
Art. 16 Os documentos produzidos pela(o) psicóloga(o) devem ser entregues diretamente
ao beneficiário da prestação do serviço psicológico, ao seu responsável legal e/ou ao solici-
tante, em entrevista devolutiva.
§ 1º É obrigatório que a(o) psicóloga(o) mantenha protocolo de entrega de documentos,
com assinatura do solicitante, comprovando que este efetivamente o recebeu e que se res-
ponsabiliza pelo uso e sigilo das informações contidas no documento.
§ 2º Os documentos produzidos poderão ser arquivados em versão impressa, para apre-
sentação no caso de fiscalização do Conselho Regional de Psicologia ou instâncias judiciais,
em conformidade com os parâmetros estabelecidos na Resolução CFP n. 01/2009 ou outras
que venham a alterá-la ou substituí-la.

2.3.6. Seção VI – Prazo de Validade do Conteúdo dos Documentos

Com relação ao prazo de validade dos documentos elaborados, a Resolução n.


06/2019 dispõe:
Art. 17 O prazo de validade do conteúdo do documento escrito, decorrente da prestação
de serviços psicológicos, deverá ser indicado no último parágrafo do documento.
§ 1º A validade indicada deverá considerar a normatização vigente na área em que atua
a(o) psicóloga(o), bem como a natureza dinâmica do trabalho realizado e a necessidade de
atualização contínua das informações.
§ 2º Não havendo definição normativa, o prazo de validade deve ser indicado pela(o) psi-
cóloga(o), levando em consideração os objetivos da prestação do serviço, os procedimentos
utilizados, os aspectos subjetivos e dinâmicos analisados e as conclusões obtidas.

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2.3.7. Seção VI – Entrevista Devolutiva

Por fim, a Resolução n. 06/2019 orienta sobre o processo da entrevista devolutiva:


Art. 18 Para entrega do relatório e laudo psicológico, é dever da(o) psicóloga(o) realizar ao
menos uma entrevista devolutiva à pessoa, grupo, instituição atendida ou responsáveis legais.
§ 1º Na impossibilidade desta se realizar, a(o) psicóloga(o) deve explicitar suas razões.
§ 2º Nos demais documentos produzidos com base nesta resolução, é recomendado à(ao)
psicóloga(o), sempre que solicitado, realizar a entrevista devolutiva.
Art. 19 Esta resolução entrará em vigor em 90 dias a partir da data de sua publicação.
Art. 20 Revogam-se a Resolução CFP n. 15/1996, a Resolução CFP n. 07/2003 e a Reso-
lução CFP n. 04/2019, sem prejuízo das demais disposições em contrário.

008. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JURÍDICO/PSICOLOGIA/PG – DF/2021) A respeito de do-


cumentos psicológicos, julgue o item que se segue:
O prazo de validade do documento deve levar em consideração os objetivos e procedimentos
envolvidos na avaliação, assim como os aspectos subjetivos analisados.

O item está correto, conforme o Artigo 17 da Resolução n. 06/2019.


Certo.

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RESUMO
A Resolução n. 01/2009 dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decor-
rente da prestação de serviços psicológicos. Fundamenta-se na necessidade de meios que
facilitem a fiscalização e orientação dos serviços prestados e responsabilidade técnica ado-
tada pelo psicólogo, na importância de recursos para contemplação e análise do trabalho
desenvolvido, na utilidade dos registros para seus usuários e para o psicólogo, seja no ensino
e pesquisa, seja como prova idônea em processos disciplinares e defesas legais.
Em seu Capítulo I, a Resolução n. 01/2009 aponta para a obrigatoriedade do registro do-
cumental, prioritariamente em formato de prontuário. Contudo, independentemente de ser
Registro Documental ou Prontuário, esse documento possui caráter sigiloso e deve conter, de
forma sucinta, a descrição do trabalho prestado e procedimentos utilizados. Deve se manter
organizado e atualizado, e conter as informações de identificação do usuário, descrição e
avaliação da demanda, objetivos e evolução do trabalho, registro de encaminhamento ou en-
cerramento, bem como cópias de documentos produzidos pelo psicólogo.
Além disso, o Capítulo I também dispõe sobre o registro documental em serviços-esco-
la, afirmando a necessidade da assinatura, atualização e acompanhamento do estagiário e
responsável técnico/supervisor. Por fim, é apontada a necessidade de guarda dos registros
documentais e prontuários por um período mínimo de cinco anos.
No Capítulo II da Resolução n. 01/2009 são abordadas questões específicas do Prontuá-
rio, como a garantia de acesso do usuário a este documento e orientações sobre o registro de
informações no atendimento de grupos e em trabalho multiprofissional.
A Resolução n. 06/2019 institui regras para a elaboração de documentos psicológicos e
revoga algumas resoluções, entre elas a Resolução n. 07/2003. Fundamenta-se na necessi-
dade crescente da elaboração e emissão de documentos decorrentes da prestação de seus
serviços por parte do psicólogo, nos princípios éticos fundamentais que direcionam a ativi-
dade profissional, na relevância dos documentos psicológicos no que tange as demandas
sociais e na função social do CFP em contribuir para a melhor qualidade técnica e científica
dos métodos e procedimentos psicológicos.
Em seu Capítulo I, aborda seu objetivo principal: orientar o psicólogo na elaboração de
documentos escritos e fornecer os subsídios éticos e técnicos necessários para a produção
qualificada de documentos. Reforça também que toda e qualquer comunicação por escrito
decorrente da prestação de serviços psicológicos deve seguir as orientações presentes nessa
resolução, caso contrário, o psicólogo incorrerá em falta ética-disciplinar.
No Capítulo II, a Seção I, Princípios Fundamentais na Elaboração de Documentos Psicoló-
gicos, estabelece que um documento psicológico é um instrumento de comunicação escrita
resultante da prestação de serviços do psicólogo. Sua confecção deve ser realizada median-
te solicitação, sistematizando as condutas profissionais durante a prestação do serviço e
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adotando não apenas as regras da linguagem escrita formal, como também os princípios
éticos, técnicos e científicos da profissão. Além disso, a Seção I destaca a importância dos
envolvidos no processo terem acesso aos documentos e informações acerca dos objetivos e
resultados dos serviços prestados.
Quanto aos Princípios Técnicos, salienta a importância da qualidade técnica e científica,
através da fidedignidade dos dados, observando a importância do contexto histórico, social,
econômico e cultural e seus efeitos nos fenômenos psicológicos, a natureza dinâmica e não
cristalizada do fenômeno psicológico, a correspondência aos princípios éticos presentes no
Código de Ética Profissional do Psicólogo e demais resoluções vigentes do CFP.
As referências do documento psicológico devem ser colocadas, preferencialmente, em
nota de rodapé, ter suas laudas numeradas e rubricadas. A escrita deve obedecer às normas
cultas da língua portuguesa, de forma impessoal na terceira pessoa e não apresentar descri-
ções literais dos atendimentos, a menos que se justifiquem tecnicamente.
A Seção II, Modalidades de Documentos, elenca como modalidades de documentos psi-
cológicos: declaração, atestado psicológico, relatório psicológico ou multidisciplinar, laudo
psicológico e parecer psicológico. Na Seção III, as modalidades de documentos são detalha-
damente apresentadas em seus conceitos, finalidades e estruturas.
A Declaração tem por finalidade registrar de forma sucinta informações como compare-
cimento, acompanhamento, e seus dias e horários. Não deve conter informações como sin-
tomas ou diagnósticos.
O Atestado Psicológico certifica com fundamento em diagnóstico psicológico as condi-
ções psicológicas de quem o solicita. Seu uso se destina a justificar faltas e impedimentos,
aptidão ou não para algumas atividades, solicitação de afastamento ou dispensa. É necessa-
riamente resultado de avaliação psicológica.
O Relatório Psicológico descreve os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo
ou instituição atendida. Pode ter caráter informativo, abarcando recomendações, orientações,
intervenções e encaminhamentos. Não possui como finalidade o diagnóstico psicológico e
sua elaboração deve ser embasada no registro documental. Não deve conter a descrição li-
teral dos atendimentos, e sim explicitar a demanda, procedimentos, raciocínio, conclusões e
recomendações. Já o Relatório Multiprofissional, é resultado da atuação em equipes multi-
profissionais, de modo que este documento pode ser produzido em conjunto com profissio-
nais de outras áreas.
O Laudo Psicológico é resultado do processo de avaliação psicológica e objetiva subsidiar
decisões relacionadas ao contexto da demanda. Sua narrativa deve ser detalhada e didática,
baseada nas informações contidas no registro documental, abordando a demanda, procedi-
mentos, evolução do caso, conclusões, diagnóstico, prognóstico, recomendações e sugestão
de projeto terapêutico. Em caso de atuação multiprofissional, pode-se utilizar o laudo para
compor um único documento, desde que seja respeitado o sigilo e normas para atuação em
equipe multidisciplinar presentes no Código de Ética.

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O Parecer Psicológico é um pronunciamento por escrito que tem por objetivo apresentar
uma análise técnica e tirar dúvidas através de uma resposta a uma questão-problema do
campo psicológico ou a documentos psicológicos questionados. Seu resultado deve ser in-
dicativo ou conclusivo.
Na Seção IV, Guarda de Documentos e Condições de Guarda, orienta-se a guarda de do-
cumentos, sejam físicos ou digitais, por um prazo mínimo de cinco anos, prazo que pode ser
ampliado por determinação judicial. A guarda de documentos é de responsabilidade do psi-
cólogo em conjunto com a instituição em que ocorre a prestação dos serviços.
Na Seção V, Destino e Envio de Documentos, é apontada a obrigatoriedade de os docu-
mentos serem entregues diretamente ao beneficiário dos serviços prestados ou ao solicitante
em entrevista devolutiva. É necessário o uso de protocolo de entrega, com assinatura do so-
licitante e o arquivamento de cópia do documento.
Na Seção VI, Prazo de Validade do Conteúdo dos Documentos, o CFP determina que o pra-
zo de validade do conteúdo do documento escrito deve ser indicado no último parágrafo do
documento, levando em consideração os objetivos da prestação do serviço, procedimentos
utilizados, aspectos subjetivos e dinâmicos analisados e conclusões obtidas.
Por fim, a Seção VII, Entrevista Devolutiva, determina que para realização da entrega do
documento, seja feita uma entrevista devolutiva com a pessoa, grupo, instituição ou respon-
sáveis legais. Caso não seja possível, o psicólogo deverá explicitar suas razões.

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MAPA MENTAL

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


001. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICÓLOGO/TCE – RO/2021) Felipe trabalhou como psi-
cólogo em uma unidade de saúde por dez anos e passou em concurso do TJRO. No processo
de desligamento do trabalho na saúde, Felipe está preocupado com os registros documentais
de seu trabalho em função das disposições contidas na Resolução CFP n. 01/2009.
Segundo a mencionada Resolução, é correto afirmar que:
a) A guarda do registro documental é de responsabilidade exclusiva do psicólogo;
b) O período de guarda deve ser de no mínimo 8 anos, podendo ser ampliado em algumas
hipóteses;
c) O período de guarda deve ser de no mínimo 5 anos, podendo ser ampliado em algumas
hipóteses;
d) A guarda do registro documental é de responsabilidade exclusiva da instituição em que
ocorreu o serviço;
e) O período de guarda deve ser de no mínimo 10 anos, não podendo ser ampliado.

002. (QUADRIX/PSICÓLOGO/CRP – MG/2021) Considerando a Resolução n. 1/2009 do Con-


selho Federal de Psicologia, que dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental de-
corrente da prestação de serviços psicológicos, assinale a alternativa correta.
a) Fica garantido exclusivamente ao usuário o acesso integral às informações registradas,
pelo psicólogo, em seu prontuário.
b) Para atendimento em grupo não eventual, o psicólogo não precisa manter os registros dos
atendimentos e a documentação individual referente a cada usuário.
c) O período de guarda do registro documental deve ser de, no mínimo, dez anos, podendo ser
ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial, ou em casos específicos em
que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.
d) Quando em serviço multiprofissional, o registro deve ser realizado em prontuário único.
e) O registro documental constitui um conjunto de informações que tem por objetivo contem-
plar, de forma sucinta, o trabalho prestado, a descrição e a evolução da atividade e os proce-
dimentos técnico-científicos adotados. Para que se cumpra o caráter sigiloso do conteúdo, é
obrigatório que o registro seja informatizado.

003. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE – RS/2022) A Resolução n.


6/2019, do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos pela/o psicóloga/o no exercício profissional, considera que:
I – A Psicologia no Brasil tem, nos últimos anos, se deparado com demandas sociais que exi-
gem da/o psicóloga/o uma atuação transformadora e significativa, com papel mais ativo na
promoção e respeito aos direitos humanos, ponderando as implicações sociais decorrentes
da finalidade do uso dos documentos escritos produzidos pelas/os psicólogas/os.
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II – A/O psicóloga/o deve pautar sua atuação profissional no uso único de conhecimentos,
técnicas e procedimentos, devidamente reconhecidos pela comunidade científica, que se
configuram nas formas de avaliação e intervenção sobre as pessoas, grupos e instituições.
III – Um processo de avaliação psicológica se caracteriza por uma ação sistemática e delimi-
tada no tempo, com a finalidade de diagnóstico ou não, que utiliza de fontes de informações
fundamentais e complementares com o propósito de uma investigação realizada a partir de
uma coleta de dados, estudo e interpretação de fenômenos e processos psicológicos.
IV – A/O psicóloga/o deve atuar com autonomia intelectual e visão interdisciplinar, potencia-
lizando sua atitude investigativa e reflexiva para o desenvolvimento de uma percepção críti-
ca da realidade diante das demandas das diversidades individuais, grupais e institucionais,
sendo capaz de consolidar o conhecimento da Psicologia com padrões de excelência ética,
técnica e científica em favor dos direitos humanos.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e III.
b) Apenas II e IV.
c) Apenas I, II e III.
d) Apenas I, III e IV.
e) I, II, III e IV.

004. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE – RS/2022) Ainda em con-


sonância com a Resolução n. 6/2019, do CFP, analise as assertivas abaixo e assinale V, se
verdadeiras, ou F, se falsas.

 (  ) A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante solicitação do


usuário do serviço de Psicologia, de seus responsáveis legais, de um profissional es-
pecífico, das equipes multidisciplinares ou das autoridades, ou ser resultado de um
processo de avaliação psicológica.
 (  ) A/O psicóloga/o deverá adotar, como princípios fundamentais na elaboração de seus
documentos, as técnicas da linguagem escrita formal e os princípios éticos, técnicos
e científicos da profissão.
 (  ) Os envolvidos no processo de avaliação psicológica não possuem o direito de receber
informações sobre os objetivos e resultados do serviço prestado, bem como não ter
acesso ao documento produzido pela atividade da/o psicóloga/o.
 (  ) Os documentos emitidos pela/o psicóloga/o concretizam informações fundamentais
e devem conter dados fidedignos que validam a construção do pensamento psicológi-
co e a finalidade a que se destina.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

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a) V, V, F, V.
b) V, F, F, V.
c) F, V, V, F.
d) V, V, V, F.
e) F, F, V, V.

005. (CEPERJ/TÉCNICO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA/PSICÓLOGO/AL-MA/2022) A resolu-


ção N. 6, de 29 de março de 2019, define que um documento psicológico constitui instru-
mento de comunicação escrita resultante da prestação de serviço psicológico à pessoa, ao
grupo ou à instituição. Cabe ao Psicólogo, no exercício de sua profissão, emitir os seguintes
documentos:
a) Declaração, atestado, receita, laudo e o relatório multiprofissional.
b) Declaração, atestado, relatório, laudo e parecer psicológicos e o relatório multiprofissional.
c) Declaração, atestado, receita, laudo e parecer psicológicos e o relatório multiprofissional.
d) Declaração, atestado, relatório, laudo, testes psicológicos e o relatório multiprofissional.

006. (IBFC/PSICÓLOGO COM ESPECIALIZAÇÃO EM TRÂNSITO/DENATRAM – AM/2022) Se-


gundo Cristo (2019): “No Brasil, milhares de pessoas adquirem a habilitação para conduzir
veículo automotor (CNH). [...] é possível estimar que milhares de documentos escritos [...] de-
correntes desse processo são elaborados anualmente para comunicar os resultados ao usu-
ário e ao Departamento de Trânsito (DETRAN).” (CRISTO, 2019, p.158). Analise as afirmativas
abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F), tendo como base os apontamentos do autor.
I – O laudo psicológico descreve situações, condições psicológicas e suas multidetermina-
ções investigadas no processo de avaliação psicológica.
II – A declaração certifica determinada situação, estado ou funcionamento psicológico do
indivíduo por meio do diagnóstico psicológico.
III – Parecer é um pronunciamento por escrito sobre uma questão focal. Não é documento
decorrente da avaliação ou intervenção psicológica.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo:
a) V, V, F.
b) V, V, V.
c) V, F, V.
d) V, F, F.

007. (INSTITUTO AOCP/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE JOÃO PESSOA – PB/2021) Um psicó-


logo iniciou em um serviço público de psicologia, no qual já havia mais três psicólogas. Uma
delas havia, recentemente, exonerado. Ele encontrou um arquivo, trancado com chaves, de
laudos psicológicos da psicóloga que foi embora, datados de até 3 anos atrás, arquivo que

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passará a utilizar, segundo suas colegas de trabalho. Sobre a guarda desses materiais, assi-
nale a alternativa correta.
a) Esse psicólogo pode eliminar o material para usar o arquivo, pois três anos ultrapassam o
tempo previsto para a guarda desses materiais.
b) Esse psicólogo pode eliminar esse material, pois a psicóloga que o elaborou não se encon-
tra mais no serviço público.
c) Esse psicólogo deve guardar o material por pelo menos mais um ano.
d) Esse psicólogo deve guardar o material por no mínimo 10 anos.
e) Esse psicólogo deve guardar o material por no mínimo 5 anos.

008. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JURÍDICO/PSICOLOGIA/PG – DF/2021) A respeito de do-


cumentos psicológicos, julgue o item que se segue:
O prazo de validade do documento deve levar em consideração os objetivos e procedimentos
envolvidos na avaliação, assim como os aspectos subjetivos analisados.

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QUESTÕES DE CONCURSO
009. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/SPGG – RS/2022) Ainda conforme a Resolução n. 6/2019, o
documento psicológico constitui instrumento de comunicação que tem como objetivo regis-
trar o serviço prestado pela(o) psicóloga(o). Sendo assim, assinale a alternativa incorreta.
a) A(o) psicóloga(o), ao redigir o documento psicológico, deve expressar-se de maneira preci-
sa, expondo o raciocínio psicológico resultante da sua atuação profissional.
b) O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que resultem de uma
articulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de posicionamentos que repre-
sentem o nexo causal resultante de seu raciocínio.
c) Os documentos psicológicos sempre devem apresentar descrições literais dos atendimen-
tos realizados.
d) A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua portuguesa, na técnica da
Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos direitos humanos (observando
os Princípios Fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo e as Resoluções
CFP n. 01/1999, 18/2002 e 01/2018, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las).
e) Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na terceira pessoa,
com coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes itens
da estrutura do documento.

010. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/SPGG – RS/2022) Ainda conforme a Resolução n. 6/2019, o


documento que tem por objetivo registrar um pronunciamento por escrito, que tem como
finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo
psicológico ou a documentos psicológicos questionados é:
a) Declaração.
b) Atestado psicológico.
c) Relatório psicológico.
d) Parecer psicológico.
e) Entrevista devolutiva.

011. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/SPGG – RS/2022) Conforme a Resolução n. 6/2019, a qual


“institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no
exercício profissional”, qual é o tipo de documento que se destina ao registro objetivo e su-
cinto de informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários do serviço realizado?
a) Declaração.
b) Atestado psicológico.
c) Relatório psicológico.
d) Parecer psicológico.
e) Entrevista devolutiva.
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012. (FGV/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE PAULÍNIA – SP/2021) A RESOLUÇÃO n. 6, DE 29 DE


MARÇO DE 2019, institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o)
psicóloga(o) no exercício profissional. Com base na resolução, analise as afirmativas a seguir:
I – O relatório psicológico visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em
diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, tendo como fina-
lidade produzir diagnóstico psicológico.
II – No relatório multiprofissional, a conclusão pode ser realizada em conjunto, principalmen-
te nos casos em que se trate de um processo de trabalho interdisciplinar.
III – O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo pro-
cesso de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e rela-
cionadas à demanda.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

013. (CPCON/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE SOUSA – PB/2021) A Resolução CFP06/2019 esta-


belece orientações sobre a elaboração de documentos escritos, produzidos por psicóloga ou psi-
cólogo no exercício profissional. Conforme esta Resolução, são 5 (cinco) as modalidades de Do-
cumentos a serem emitidos. Especialmente sobre o Atestado Psicológico, é incorreto afirmar que:
a) Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma avaliação psicológi-
ca. É responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo de
avaliação e que esteja no âmbito de sua competência profissional.
b) Atestado Psicológico consiste em um documento que certifica, com fundamento em um
diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico,
com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
c) O Atestado Psicológico presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições men-
tais que incapacitem a pessoa atendida, com fins de: I – Justificar faltas e impedimentos; II
– Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após à realização de um processo
de avaliação psicológica.
d) Devido às consequências que podem advir da interpretação errônea de um diagnóstico, a
elaboração do Atestado Psicológico deve ser precedida de rigorosa avaliação técnica e psi-
cológica e em sua escrita devem estar sucintamente descritas as condições do paciente, bem
como, obrigatoriamente, as referências de classificação do CID-10.
e) A emissão de Atestado Psicológico deve estar fundamentada no registro documental, con-
forme dispõe a Resolução CFP n. 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la ou substituí-la,
não isentando a(o) psicóloga(o) de guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo
prazo estipulado nesta resolução.
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014. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICÓLOGO/TCE – RO/2021) A confecção de documentos


psicológicos no contexto das Varas de Família deve seguir certas orientações a fim de evitar
equívocos e distorções que prejudiquem a convivência familiar e a tomada de responsabilida-
de dos genitores e responsáveis em relação à criança ou ao adolescente.
Recomenda-se tecnicamente:
a) O uso de termos, expressões e conceitos que são específicos da psicologia;
b) A reprodução de frases ditas pelos sujeitos para provar a veracidade do que está sendo
apresentado no documento psicológico;
c) A colheita do depoimento e a descrição literal do que foi relatado e observado do sujeito;
d) A descrição pormenorizada de todas as informações que foram colhidas ao longo do
atendimento;
e) A elaboração de conclusões psicológicas, e não jurídicas, mas podendo relatar contraindi-
cações psicológicas à obtenção da guarda por parte de um dos responsáveis.

015. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICÓLOGO/TCE – RO/2021) A Resolução CFP n. 6, de 29


de março de 2019, institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pe-
lo(a) psicólogo(a) no exercício profissional.
Relacione as modalidades de documentos psicológicos com sua descrição:
1. Atestado Psicológico
2. Relatório
3. Laudo Psicológico
4. Parecer

 (  ) Resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar de-


cisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações
técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes
históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida;
 (  ) Pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma análise técnica,
respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a documentos psi-
cológicos questionados;
 (  ) Documento que visa a comunicar a atuação profissional do(a) psicólogo(a) em dife-
rentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar
orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação
descrita no documento, sem finalidade de produzir diagnóstico psicológico;
 (  ) Documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma deter-
minada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as
condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.

A ordem correta, de cima para baixo, é:

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a) 2, 4, 3, 1.
b) 3, 2, 4, 1.
c) 3, 2, 1, 4.
d) 3, 4, 2, 1.
e) 2, 1, 4, 3.

016. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICÓLOGO/TCE – RO/2021) Magali é psicóloga aprova-


da recentemente no concurso do TJRO e, em entrevista com família em processo de Vara de
Família, teve acesso a informações que não guardam qualquer relação com o conteúdo do
processo judicial.
Segundo a Resolução CFP n. 007/2003, Magali deve:
a) Produzir minucioso relatório com todos os elementos colhidos para que o(a) juiz(a) avalie;
b) Reportar em seu relatório apenas as informações atinentes ao processo em respeito ao
sigilo profissional;
c) Se recusar a produzir relatório, diante da delicadeza das informações trazidas pela família;
d) Apresentar verbalmente em audiência todas as informações a que teve acesso;
e) Apresentar verbalmente ao(à) juiz(a) tudo o que ouviu, e elaborar o parecer a partir do en-
tendimento judicial.

017. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA/PSICOLOGIA/2022)Comrela-


ção aos documentos psicológicos, julgue os itens a seguir.
I – O documento psicológico é um instrumento de comunicação escrita, elaborado mediante
solicitação do usuário do serviço de psicologia, não sendo aplicado a grupo ou instituição.
II – A declaração consiste em um documento psicológico que pode apresentar, em sua estru-
tura, a finalidade do documento assim como condições psicológicas do usuário que o solicita.
III – O indivíduo envolvido no acompanhamento psicológico tem o direito de receber informa-
ções não apenas dos resultados, mas também dos objetivos dos serviços prestados.
IV – O atestado psicológico consiste em um documento resultante de avaliação psicológica.
Estão certos apenas os itens:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.

018. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICÓLOGO/2021) No que se refere aos


documentos psicológicos, assinale a opção correta.

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a) A declaração é o documento psicológico mais objetivo entre todos os outros, nela devendo
constar o registro sucinto de sintomas ou o funcionamento psicológico da pessoa atendida.
b) No que se refere à declaração, é obrigatória a especificação da finalidade do documento.
c) O atestado psicológico é um documento fundamentado em um diagnóstico psicológico ou
nosológico, com o fim de afirmar o funcionamento psicológico de quem o solicita.
d) A elaboração do relatório multiprofissional é documento privativo do psicólogo, apesar de
ser resultante de atuação deste profissional em contexto multiprofissional.
e) O relatório psicológico consiste em documento psicológico que apresenta a descrição por-
menorizada dos registros de sessão, explicitando a demanda de atendimento, os procedi-
mentos, assim como conclusões e encaminhamentos.

019. (COTEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE SÃO JOÃO DA PONTE – MG/2021) Em conformi-


dade com a Resolução n. 6, de 29 de março de 2019, que institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos pelo psicólogo no exercício profissional e revoga as Reso-
luções CFP n. 15/1996, n. 07/2003 e n. 04/2019, em seu Art. 8º, constituem modalidades de
documentos psicológicos: I – Declaração; II – Atestado Psicológico; III – Relatório: a) Psico-
lógico; b) Multiprofissional; IV – Laudo Psicológico; V – Parecer Psicológico. Dessa maneira,
analise, avalie as afirmativas a seguir sobre esse assunto e marque a alternativa correta.
a) Declaração tem a finalidade de informar o comportamento da pessoa durante os atendi-
mentos e emitir CID-10; relatório psicológico tem a finalidade de diagnosticar o examinado.
b) Relatório multiprofissional tem a finalidade de justificar, em detalhes circunstanciados, o
diagnóstico do examinado, com citações das declarações do sujeito; parecer psicológico é
um documento elaborado a partir de uma intervenção direta com o avaliado.
c) Atestado psicológico tem a finalidade de justificar se o sujeito está apto ou não para ativi-
dades específicas; laudo psicológico tem a finalidade de atender uma demanda específica e
deve apresentar a estrutura descrita na Resolução n. 6/2019.
d) Laudo e relatório psicológicos são dois documentos que têm a finalidade de diagnosticar
o cliente; parecer e atestado psicológicos têm a finalidade de relatar o resultado de uma ava-
liação psicológica.
e) Declaração e relatório multiprofissional têm a finalidade de informar sobre os instrumentos
psicológicos, sua validade e finalidade; laudo e relatório psicológicos têm a finalidade apenas
de relatar os dias, horário e duração dos atendimentos prestados ao sujeito.

020. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE – RS/2022) De acordo com a


Resolução n. 6/2019, do CFP, assinale a alternativa correta.
a) A elaboração de documento decorrente do serviço prestado no exercício da profissão deve
considerar que este é o resultado verdadeiro obtido a partir da avaliação e/ou intervenção

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psicológica, desconsiderando os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos nos fenô-


menos psicológicos.
b) O documento escrito resultante da prestação de serviços psicológicos deve considerar a
natureza definitiva e cristalizada do fenômeno psicológico.
c) Os documentos psicológicos não devem apresentar descrições literais dos atendimentos
realizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.
d) À/ao psicóloga/o é permitido o uso dos instrumentos, técnicas psicológicas e experiência
profissional de forma a sustentar modelo institucional e ideológico de segregação dos dife-
rentes modos de subjetivação.
e) O parecer psicológico visa dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psi-
cológico que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, resultante de um
encaminhamento de outro profissional.

021. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA LEGISLATIVO/PSICOLOGIA/AL – CE/2021) A respeito da


Resolução CFP 06/2019, cujos objetivos são orientar o psicólogo na elaboração de documen-
tos escritos produzidos no exercício da sua profissão e fornecer os subsídios éticos e técnicos
necessários à produção qualificada da comunicação escrita, julgue os itens subsequentes.
I – Nos processos de avaliação psicológica compulsória, o documento emitido pelo psicólogo
deverá ser o atestado ou, caso solicitado, o laudo.
II – O psicólogo deverá arquivar uma cópia dos atestados emitidos juntamente com todo o
material resultante do processo avaliativo, protocolada com data, local e assinatura de quem
recebeu o documento, para fins de comprovação e fiscalização.
III – Na elaboração do laudo pelo profissional, facultam-se a inclusão de fontes científicas
ou referências bibliográficas utilizadas e a escolha do título, o qual poderá variar conforme a
especificidade teórico-metodológica do processo.
IV – As declarações deverão conter o registro de sintomas, a descrição do motivo do docu-
mento, as informações sobre local e duração do acompanhamento e, ainda, o encerramento
com nome completo do psicólogo, inscrição profissional, carimbo e assinatura.
V – O relatório psicológico resulta da prestação de serviços e pode referir-se a ações e relatos
pontuais, como visitas domiciliares, ou a uma exposição analítica mais detalhada.
Estão certos apenas os itens:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, II e V.
d) II, III e IV.
e) II, III, IV e V.

022. (FUNDATEC/ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/PSICOLOGIA/IPE SAÚDE/2022) O docu-


mento psicológico constitui instrumento de comunicação que tem como objetivo registrar o

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Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
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serviço prestado pelo psicólogo. Assinale a alternativa incorreta em relação à Resolução n.


6/2019 do CFP.
a) O psicólogo, ao redigir o documento psicológico, deve expressar-se de maneira precisa,
expondo o raciocínio psicológico resultante da sua atuação profissional.
b) Os documentos psicológicos devem apresentar predominantemente descrições literais
dos atendimentos realizados.
c) O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que resultem de uma
articulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de posicionamentos que repre-
sentem o nexo causal resultante de seu raciocínio.
d) A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua portuguesa, na técnica da
Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos direitos humanos (observando
os Princípios Fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo).
e) Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na terceira pessoa,
com coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes itens
da estrutura do documento.

023. (FUNDATEC/ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/PSICOLOGIA/IPE SAÚDE/2022) De acor-


do com a Resolução n. 6/2019 do CFP, o documento psicológico constitui instrumento de
comunicação escrita resultante da prestação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou ins-
tituição. A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante as seguintes
circunstâncias, exceto:
a) Solicitação do usuário do serviço de Psicologia.
b) Solicitação dos responsáveis legais do usuário do serviço de Psicologia.
c) Solicitação do familiar do usuário do serviço de Psicologia, independentemente da solici-
tação do usuário e que não seja responsável legal do mesmo.
d) Solicitação de um profissional específico, das equipes multidisciplinares ou das autoridades.
e) Resultante de um processo de avaliação psicológica.

024. (FUNDATEC/ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/PSICOLOGIA/IPE SAÚDE/2022) A Reso-


lução n. 6/2019 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos pelo psicólogo no exercício profissional. De acordo com a
referida resolução, as alternativas a seguir constituem modalidades de documentos psicoló-
gicos, exceto:
a) Declaração.
b) Atestado Psicológico.
c) Relatório Multiprofissional.
d) Laudo Psicológico.
e) Resenha.

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025. (FGV/PSICÓLOGO – ÁREA HOSPITALAR/FUNSAÚDE – CE/2021) Márcio atua como psi-


cólogo numa equipe interdisciplinar e precisa fazer o relatório multiprofissional sobre um
caso atendido. O documento será escrito em conjunto com outros profissionais, porém, ele
realizou atividades baseadas em métodos e técnicas privativos da Psicologia. Nesse caso,
tais atividades devem ser:
a) Inseridas na redação das atividades exercidas em conjunto pela equipe interdisciplinar
sem discriminar as técnicas e os métodos específicos da psicologia;
b) Relatadas em itens diferentes dos demais profissionais, destacando que foram utilizados
apenas pelo psicólogo da equipe;
c) Discriminadas apenas no item da conclusão do documento quando se tratar da descrição
de técnicas e métodos psicológicos;
d) Discriminadas em qualquer parte do documento desde que de acordo com a regulamenta-
ção de todas as categorias profissionais componentes da equipe;
e) Reanalisadas, porque não há previsão de relatório multiprofissional pelo Conselho Federal
de Psicologia, somente a de relatório psicológico.

026. (FGV/PSICÓLOGO -ÁREA HOSPITALAR/FUNSAÚDE – CE/2021) Joana é psicóloga e foi


demandada a elaborar um documento psicológico que seja resultado de uma avaliação na
qual ela deverá indicar o diagnóstico, o prognóstico e a sugestão de projeto terapêutico para
o caso. De acordo com a resolução CFP 06/2019, ela estará fornecendo:
a) Um parecer.
b) Um atestado.
c) Um relatório.
d) Um laudo.
e) Uma declaração.

027. (IBADE/PSICÓLOGO/IAPEN – AC/2021) De acordo com a Resolução CFP 06/2019, o


conceito de parecer é:
a) Consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circuns-
tanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição
atendida, podendo também ter caráter informativo.
b) É um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma análise técnica,
respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a documentos psicológicos
questionados.
c) É resultante da atuação da(o) psicóloga(o) em contexto multiprofissional, podendo ser pro-
duzido em conjunto com profissionais de outras áreas, preservando-se a autonomia e a ética
profissional dos envolvidos.

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d) Consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico,


uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar
as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
e) É o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar deci-
sões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.

028. (INSTITUTO AOCP/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE JOÃO PESSOA – PB/2021) O psicólogo


realizou um processo completo de avaliação psicológica de uma criança de 9 anos, com quei-
xas de dificuldades socioemocionais e atrasos no desenvolvimento. Em relação à elaboração
do documento escrito produzido pelo psicólogo para essa finalidade, assinale a alternati-
va correta.
a) Refere-se a um parecer.
b) Refere-se a um laudo psicológico.
c) Refere-se a uma declaração.
d) Refere-se a um relatório psicológico.
e) Refere-se a um relatório multiprofissional.

029. (INSTITUTO UNIFIL/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE MARECHAL RONDON – PR/2021) De


acordo com a Resolução n. 6, de 29 de março de 2019, analise as assertivas e assinale a al-
ternativa correta.
I – O Atestado Psicológico é o documento mais objetivo e sucinto entre todos. Responde às
solicitações pontuais que visam informar situações que envolvem dia, horário e tempo de
atendimento do paciente.
II – É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na Declaração.
III – O Laudo Psicológico visa a comunicar a atuação do profissional da psicologia em dife-
rentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orien-
tações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no
documento, não tem como finalidade de produzir diagnóstico.
IV – Os procedimentos a serem descritos no Relatório Psicológico dizem respeito a descrição
de toda e qualquer atividade, técnica, argumentação técnico-científica e considerações éticas
utilizadas na prestação de serviço psicológico e devem basear-se em evidências científicas.
a) Apenas I, II e III estão corretas.
b) Apenas I, III e IV estão corretas.
c) Apenas II e IV estão corretas.
d) Todas estão corretas.

030. (INSTITUTO UNIFIL/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE ITAMBARACÁ – PR/2021) As informa-


ções apresentadas em um Relatório Psicológico devem ser elaboradas obedecendo uma es-
trutura composta por itens pré-estabelecidos, observando a seguinte ordem:

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a) Identificação; descrição da demanda; finalidade; procedimento; análise e conclusão.


b) Identificação; descrição da demanda; procedimento; análise e conclusão.
c) Identificação; descrição da demanda; procedimento; análise; conclusão e referências.
d) Identificação; descrição da demanda; análise; conclusão e referências.

031. (INSTITUTO UNIFIL/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE ITAMBARACÁ – PR/2021) De acordo


com a Resolução CFP 05/2010, sobre a Declaração Psicológica, informe se é verdadeiro (V)
ou falso (F) para o que se afirma e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

 (  ) Consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psico-


lógico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finali-
dade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
 (  ) É o documento psicológico mais objetivo e sucinto entre todos. Responde a solicita-
ções pontuais que visam a informar situações que envolvem dia(s), horários e tempo
de atendimento da(o) paciente/cliente e/ou da pessoa que a(o) acompanha.
 (  ) Nunca deve apresentar registro de sintomas, estados psicológicos, ou qualquer outra
informação que diga respeito ao funcionamento psicológico da pessoa atendida.
 (  ) Apresenta informações técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, conside-
rando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.

a) V, F, V, F.
b) F, V, F, V.
c) F, V, V, F.
d) V, V, V, V.

032. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JURÍDICO/PSICOLOGIA/PG – DF/2021) A respeito de do-


cumentos psicológicos, julgue o item que se segue.
Dados os princípios éticos que regulamentam a profissão, é vedado ao psicólogo, quando
da elaboração de documentos psicológicos, produzir descrições literais dos atendimentos
realizados.

033. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JURÍDICO/PSICOLOGIA/PG – DF/2021) A respeito de do-


cumentos psicológicos, julgue o item que se segue.
Equipes multidisciplinares podem solicitar a elaboração de documento psicológico.

034. (FADESP/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE PONTA DAS PEDRAS – PA/2020) Analise os


casos abaixo e correlacione-os com os tipos de documentos psicológicos pertinentes para
cada caso.

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1 – Atestado Psicológico
2 – Declaração
3 – Relatório Psicológico
4 – Laudo Psicológico
5 – Parecer Psicológico

 (  ) Carlos, nomeado pelo juiz como assistente técnico do senhor Mario, foi solicitado a
apreciar o documento produzido por outro psicólogo acerca dos comportamentos
apresentados por Mario. Após apreciação do referido documento, Carlos elaborou um
documento fundamentado cientificamente no qual apontou que o documento avaliado
não atendeu aos preceitos científicos, técnicos e éticos da Psicologia.
 (  ) Maria levou sua filha de 4 anos para uma consulta com um psicólogo e, ao final da
consulta, Maria pediu um documento que comprovasse seu comparecimento naquele
dia como acompanhante de sua filha.
 (  ) Marcos foi encaminhado pelo seu psicoterapeuta para um processo psicodiagnóstico
visando à maior compreensão de sua sintomatologia. Ao término da avaliação, Marcos
recebeu um documento contendo narrativa detalhada e didática do seu caso, apresen-
tando as conclusões geradas pelo psicodiagnóstico e as recomendações.
 (  ) Ana faz psicoterapia há dois anos, mas, como foi transferida para outra cidade e dese-
ja continuar em atendimento psicológico, solicitou ao seu psicólogo atual que emitisse
um documento psicológico que pudesse comunicar ao futuro psicólogo os proces-
sos de trabalho que foram desenvolvidos com ela, mas sem finalidade de produzir um
diagnóstico do caso.
 (  ) Pedro compareceu ao setor psicológico da empresa em que trabalha queixando-se de
muita tristeza, dificuldade de concentração, ideações suicidas e choro intenso. Após
escuta do senhor Pedro e de avaliação da sintomatologia apresentada, o psicólogo
emitiu um documento solicitando o afastamento de Pedro de suas atividades laborais
por um período de dez dias.

A sequência correta, de cima para baixo, é:


a) 1, 2, 3, 4, 5.
b) 5, 4, 3, 2, 1.
c) 5, 2, 4, 3, 1.
d) 4, 3, 5, 1, 2.

035. (CPCON/PSICÓLOGO EDUCACIONAL/PREFEITURA DE GURINHÉM -PB/2020) Um pa-


ciente, solicita a um psicólogo que atua em uma instituição de saúde um documento que cer-
tifica que aquele está apto para atividade específica de um processo de avaliação psicológica,
dentro do rigor técnico e ético que subscreve a Resolução CFP n. 015/96. trata-se de um (a).

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a) Atestado Psicológico.
b) Requisição.
c) Parecer.
d) Encaminhamento.
e) Informe.

036. (INSTITUTO UNIFIL/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE LUIZIANA -PR/2020) De acordo com


a Resolução CFP 06/2019, homologada com orientações sobre elaboração de documentos
escritos produzidos pelo psicólogo, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.
I – A declaração nunca deve apresentar registro de sintomas, estados psicológicos, ou qual-
quer outra informação que diga respeito ao funcionamento psicológico da pessoa atendida,
salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.
II – O atestado psicológico é resultado de uma avaliação psicológica. É responsabilidade
da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo de avaliação e que esteja
dentro do âmbito de sua competência profissional.
III – A descrição da demanda é um item do Relatório Psicológico que se constitui em um
requisito indispensável e deverá apresentar o raciocínio técnico-científico que justificará pro-
cedimentos utilizados.
IV – No Relatório Multiprofissional, a descrição dos procedimentos e/ou técnicas privativas
da psicologia deve vir separada das descritas pelas(os) demais profissionais.
a) Apenas I, II e III estão corretas.
b) Apenas II, III e IV estão corretas.
c) Apenas I e IV estão corretas.
d) Todas estão corretas.

037. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE BAGÉ – RS/2020) O documento psicológico


constitui instrumento de comunicação escrita resultante da prestação de serviço psicológico
à pessoa, grupo ou instituição (CFP, 2019).
Com relação ao atestado psicológico, assinale a alternativa que contempla sua finalidade.
a) Consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico,
uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar
as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
b) Consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma objetiva e
sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização.
c) Consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circuns-
tanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição
atendida, podendo também ter caráter informativo.

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d) Resultante da atuação do psicólogo em contexto multiprofissional, podendo ser produzido


em conjunto com profissionais de outras áreas, preservando-se a autonomia e a ética profis-
sional dos envolvidos.
e) É o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar deci-
sões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.

038. (MS CONCURSOS/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ


-RO/2021) De acordo com a Resolução CFP n. 06/2019, o relatório multiprofissional deve
apresentar, no que tange à atuação da(o) psicóloga(o), as informações da estrutura detalhada
abaixo, em forma de itens, ou texto corrido. Sobre isso, assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta.
a) 1- Identificação; 2- Descrição da demanda; 3- Procedimento; 4- Análise; 5- Conclusão.
b) 1- Identificação; 2- Descrição da demanda; 3- Análise; 4- Conclusão; 5- Referências.
c) 1- Identificação; 2- Descrição da demanda; 3- Procedimento; 4- Análise; 5- Conclusão; 6-
Referências.
d) 1- Título; 2- Identificação; 3- Identificação de quem solicitou o documento; 4- Finalidade;
5- Descrição das condições psicológicas.

039. (CESPE/CEBRASPE/PSICOLOGIA/DEPEN/2021) No que se refere à avaliação psicológi-


ca, aos documentos produzidos pelo psicólogo e ao código de ética profissional, julgue o item
que se segue.
O prazo de validade de um laudo psicológico é de seis meses.

040. (CESPE/CEBRASPE/PSICOLOGIA/DEPEN/2021) No que se refere à avaliação psicológi-


ca, aos documentos produzidos pelo psicólogo e ao código de ética profissional, julgue o item
que se segue.
Para a entrega de qualquer documento psicológico, é obrigatória a realização de entrevista
devolutiva.

041. (CESPE/CEBRASPE/PSICOLOGIA/DEPEN/2021) No que se refere à avaliação psicológi-


ca, aos documentos produzidos pelo psicólogo e ao código de ética profissional, julgue o item
que se segue.
No processo de avaliação psicológica, as informações e os resultados devem ser condizentes
com os objetivos do serviço psicológico.

042. (AMAUC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE IPUMIRIM – SC/2019) O procedimento técnico


da Avaliação Psicológica compõem-se pelos instrumentos, bem como pelas consequências
éticas de suas aplicações. Neste sentido, o procedimento implica na elaboração e escolha de
instrumentos, a aplicação propriamente dita e nos resultados (PELLINI, LEME, 2011). A partir

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da demanda específica, realiza-se a elaboração do documento escrito, o qual é respaldado


pela Resolução N. 6, de 29 de março de 2019. A partir desta Resolução podemos assinalar
afirmativamente que as modalidades de documentos psicológicos são:
a) Declaração; Atestado Psicológico; Relatório Multiprofissional; Laudo Psicológico; Parecer
Psicológico.
b) Declaração; Atestado Psicológico; Relatório Psicológico; Laudo Psicológico; Parecer
Psicológico.
c) Declaração; Atestado Psicológico; Relatório: a.Psicológico, b.Multiprofissional; Laudo Psi-
cológico; Parecer Psicológico.
d) Declaração; Atestado Psicológico; Relatório: a.Psicológico, b.Multiprofissional; Laudo
Psicológico.
e) Declaração; Atestado Psicológico; Laudo Psicológico; Parecer: a.Psicológico, b. Multi-
profissional.

043. (GSA CONCURSOS/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE ABELARDO LUZ – SC/2020) Dentre os


documentos produzidos pelo Psicólogo (Resolução CFP n. 007/2003), assinale aquele que,
após realização de um processo de avaliação psicológica, certifica uma determinada situação
ou estado psicológico de quem, por requerimento, o solicita, para justificar estar apto ou não
a atividades específicas.
a) Atestado.
b) Declaração.
c) Relatório.
d) Laudo.
e) Parecer.

044. (IDHTEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE MACAPARANA – PE/2019) Sobre os documentos


psicológicos, julgue os itens a seguir:
I – Tem como finalidade apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo
de avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico,
o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como,
caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer so-
mente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.
II – Tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psi-
cológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questão-problema”, visando a diri-
mir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta,
que exige de quem responde competência no assunto.
As afirmativas acima são correspondentes aos documentos:
a) Parecer e relatório psicológico, respectivamente.
b) Declaração e relatório psicológico, respectivamente.

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c) Relatório e parecer psicológico, respectivamente.


d) Relatório e declaração psicológica, respectivamente.
e) Parecer e declaração psicológica, respectivamente.

045. (IDIB/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE JAGUARIBE – CE/2020) O documento psicológico


constitui instrumento de comunicação escrita resultante da prestação de serviço psicológico
à pessoa, grupo ou instituição. Sobre a elaboração de documentos realizada pelo profissional
de Psicologia, assinale a alternativa correta.
a) O atestado é o documento psicológico mais objetivo e sucinto entre todos. Responde a
solicitações pontuais que visam a informar situações que envolvem dia(s), horários e tempo
de atendimento da(o) paciente/cliente e/ou da pessoa que a(o) acompanha.
b) A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante solicitação da(o) usu-
ária(o) do serviço de Psicologia, de seus responsáveis legais, de uma(um) profissional espe-
cífico, das equipes multidisciplinares ou das autoridades, ou ser resultado de um processo de
avaliação psicológica.
c) Nos processos de avaliação psicológica compulsória, o documento a ser emitido pela(o)
psicóloga(o) deverá ser a declaração psicológica. Contudo, quando solicitado, a(o) psicólo-
ga(o), além da declaração, pode emitir também um laudo psicológico.
d) O parecer psicológico não corresponde à descrição literal das sessões, atendimento ou
acolhimento realizado, salvo quando tal descrição se justifique tecnicamente. Este deve ex-
plicitar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da(o) profissional, bem
como suas conclusões e/ou recomendações.

046. (IDHTEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE MARAGOGI – AL/2019) São itens que compõem


o Relatório Psicológico, exceto:
a) Conclusão.
b) Descrição da demanda.
c) Procedimento.
d) Referências.
e) Análise.

047. (IDHTEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE MARAGOGI – AL/2019) A Resolução CFP n.


06/2019, que institui regras para elaboração de documentos escritos produzidos pelos psicó-
logos no exercício profissional, constitui diversas modalidades de documentos psicológicos.
De acordo com a resolução citada, a DECLARAÇÃO abrange as seguintes informações, exceto:
a) Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante.
b) Registro de sintomas, situações ou estado psicológico.
c) Acompanhamento psicológico realizado ou em realização.
d) Informações sobre o tempo de acompanhamento;
e) Informações sobre os dias e horários de acompanhamento.

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048. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PSICÓLOGO/PREFEIRUTA DE TAUBATÉ – SP/2019) Assinale a


alternativa correta no que se refere ao parecer psicológico:
a) É um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma análise técnica,
respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a documentos psicológicos
questionados.
b) É o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar deci-
sões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações técnicas e
científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e sociais
da pessoa, grupo ou instituição atendida.
c) Consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circuns-
tanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição
atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profissional
da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvi-
mento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções per-
tinentes à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico
psicológico.
d) Nenhuma das alternativas.

049. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PSICÓLOGO/CRIS -SP/2019) Leia o trecho abaixo e comple-


te a lacuna:
__________________ consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de for-
ma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização,
abrangendo as seguintes informações: I – Comparecimento da pessoa atendida e seu(sua)
acompanhante; II – Acompanhamento psicológico realizado ou em realização; III – Informa-
ções sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
a) Declaração.
b) Relatório psicológico.
c) Laudo psicológico.
d) Nenhuma das alternativas.

050. (MS CONCURSOS/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE CORUMBIARA – RO/2020) O documento


psicológico constitui instrumento de comunicação escrita, resultante da prestação de serviço
psicológico à pessoa, grupo, ou instituição, como avaliação psicológica, psicodiagnóstica,
psicoterapia, entre outros.
Relacione as colunas de acordo com o significado dos documentos psicológicos e marque a
alternativa correspondente.
a) Parecer:
b) Atestado:

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c) Declaração:
d) Laudo:
e) Relatório:

 (  ) documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, con-
sidera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo, ou instituição atendi-
da, podendo também ter caráter informativo.
 (  ) tem por finalidade registrar de forma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação
de serviço realizado, ou em realização, abrangendo algumas informações.
 (  ) tem como finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-
-problema do campo psicológico, ou a documentos psicológicos questionados.
 (  ) é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar
decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.
 (  ) documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma deter-
minada situação, estado, ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar
as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.

a) A, B, C, D, E.
b) E, C, A, D, B.
c) C, A, B, D, E.
d) C, E, A, D, B.

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GABARITO
1. c 37. a
2. d 38. a
3. d 39. E
4. a 40. E
5. b 41. C
6. c 42. c
7. e 43. a
8. C 44. c
9. c 45. b
10. d 46. d
11. a 47. b
12. d 48. a
13. d 49. a
14. e 50. b
15. d
16. b
17. e
18. b
19. c
20. c
21. c
22. b
23. c
24. e
25. b
26. d
27. b
28. b
29. c
30. b
31. c
32. E
33. C
34. c
35. a
36. b

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GABARITO COMENTADO
009. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/SPGG – RS/2022) Ainda conforme a Resolução n. 6/2019, o
documento psicológico constitui instrumento de comunicação que tem como objetivo regis-
trar o serviço prestado pela(o) psicóloga(o). Sendo assim, assinale a alternativa incorreta.
a) A(o) psicóloga(o), ao redigir o documento psicológico, deve expressar-se de maneira preci-
sa, expondo o raciocínio psicológico resultante da sua atuação profissional.
b) O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que resultem de uma
articulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de posicionamentos que repre-
sentem o nexo causal resultante de seu raciocínio.
c) Os documentos psicológicos sempre devem apresentar descrições literais dos atendimen-
tos realizados.
d) A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua portuguesa, na técnica da
Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos direitos humanos (observando
os Princípios Fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo e as Resoluções
CFP n. 01/1999, 18/2002 e 01/2018, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las).
e) Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na terceira pessoa,
com coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes itens
da estrutura do documento.

Conforme o Artigo 6º, § 5º “Os documentos psicológicos não devem apresentar descrições
literais dos atendimentos realizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnica-
mente.”. Portanto, a afirmação contida na letra c está incorreta.
Letra c.

010. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/SPGG – RS/2022) Ainda conforme a Resolução n. 6/2019, o


documento que tem por objetivo registrar um pronunciamento por escrito, que tem como
finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo
psicológico ou a documentos psicológicos questionados é:
a) Declaração.
b) Atestado psicológico.
c) Relatório psicológico.
d) Parecer psicológico.
e) Entrevista devolutiva.

De acordo com o que vimos no Artigo 14 da Resolução n. 06/2019:

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O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma
análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a documentos
psicológicos questionados.
I – O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psicológi-
co que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta.
II – A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específico e com-
petência no assunto.
III – O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.
IV – O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de avaliação psicológica
ou de intervenção psicológica.
Portanto, a alternativa correta é a d.
Letra d.

011. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/SPGG – RS/2022) Conforme a Resolução n. 6/2019, a qual


“institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no
exercício profissional”, qual é o tipo de documento que se destina ao registro objetivo e su-
cinto de informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários do serviço realizado?
a) Declaração.
b) Atestado psicológico.
c) Relatório psicológico.
d) Parecer psicológico.
e) Entrevista devolutiva.

De acordo com o que estudamos sobre os Conceito, Finalidade e Estrutura:

Art. 9º Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma
objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização, abrangen-
do as seguintes informações:
I – Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;
II – Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
III – Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
§ 1º É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na Declaração.

Logo, a alternativa correta é a Letra a.


Letra a.

012. (FGV/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE PAULÍNIA – SP/2021) A RESOLUÇÃO n. 6, DE 29 DE


MARÇO DE 2019, institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o)
psicóloga(o) no exercício profissional. Com base na resolução, analise as afirmativas a seguir:

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I – O relatório psicológico visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em


diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, tendo como fina-
lidade produzir diagnóstico psicológico.
II – No relatório multiprofissional, a conclusão pode ser realizada em conjunto, principalmen-
te nos casos em que se trate de um processo de trabalho interdisciplinar.
III – O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo pro-
cesso de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e rela-
cionadas à demanda.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

I – Errada. De acordo com a Resolução n. 06/2019:

Art. 11 O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita,
descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou
instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profis-
sional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvi-
mento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes
à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.
I – O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico, devendo conter narra-
tiva detalhada e didática, com precisão e harmonia. A linguagem utilizada deve ser acessível e com-
preensível ao destinatário, respeitando os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em con-
formidade com a Resolução CFP n. 01/2009 ou resoluções que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – O relatório psicológico não corresponde à descrição literal das sessões, atendimento ou aco-
lhimento realizado, salvo quando tal descrição se justifique tecnicamente. Este deve explicitar a
demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da(o) profissional, bem como suas
conclusões e/ou recomendações.

II – Certa. Conforme o que nós estudamos na Resolução n. 06/2019, Artigo 12.


III – Certa. Conforme o que nós estudamos na Resolução n. 06/2019, Artigo 13.
Portanto, estão corretas apenas as afirmações II e III.
Letra d.

013. (CPCON/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE SOUSA – PB/2021) A Resolução CFP06/2019 es-


tabelece orientações sobre a elaboração de documentos escritos, produzidos por psicóloga

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ou psicólogo no exercício profissional. Conforme esta Resolução, são 5 (cinco) as modalida-


des de Documentos a serem emitidos. Especialmente sobre o Atestado Psicológico, é incor-
reto afirmar que:
a) Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma avaliação psicológi-
ca. É responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo de
avaliação e que esteja no âmbito de sua competência profissional.
b) Atestado Psicológico consiste em um documento que certifica, com fundamento em um
diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico,
com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
c) O Atestado Psicológico presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições men-
tais que incapacitem a pessoa atendida, com fins de: I – Justificar faltas e impedimentos; II
– Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após à realização de um processo
de avaliação psicológica.
d) Devido às consequências que podem advir da interpretação errônea de um diagnóstico, a
elaboração do Atestado Psicológico deve ser precedida de rigorosa avaliação técnica e psi-
cológica e em sua escrita devem estar sucintamente descritas as condições do paciente, bem
como, obrigatoriamente, as referências de classificação do CID-10.
e) A emissão de Atestado Psicológico deve estar fundamentada no registro documental, con-
forme dispõe a Resolução CFP n. 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la ou substituí-la,
não isentando a(o) psicóloga(o) de guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo
prazo estipulado nesta resolução.

Conforme estudamos sobre o Atestado Psicológico na Resolução n. 06/2019:

Art. 10 Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diag-
nóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a fina-
lidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
§ 1º O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições mentais que incapaci-
tem a pessoa atendida, com fins de:
I – Justificar faltas e impedimentos;
II – Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de fogo, dirigir veículo
motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre outros), após realização de um pro-
cesso de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem a Resolução CFP n.
09/2018 e a presente, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las;
III – Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do fato.
§ 2º Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma avaliação psicológica. É
responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo de avaliação
e que esteja dentro do âmbito de sua competência profissional.
§ 3º A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental, conforme dispõe a
Resolução CFP n. 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la ou substituí-la, não isentando a(o)

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psicóloga(o) de guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo prazo estipulado nesta
resolução.
§ 4º Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao) psicóloga(o) a
apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado.
Estrutura
§ 5º A formulação desse documento deve restringir-se à informação solicitada, contendo expres-
samente o fato constatado.
I – As informações deverão estar registradas em texto corrido, separadas apenas pela pontuação,
sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulteração.
II – No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, a(o) psicóloga(o) deverá preencher
esses espaços com traços.
§ 6º O atestado psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo:
I – Título: “Atestado Psicológico”;
II – Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome social com-
pleto e, quando necessário, outras informações sócio-demográficas;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se a soli-
citação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou privadas, pelo
próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V – Descrição das condições psicológicas do beneficiário do serviço psicológico advindas do ra-
ciocínio psicológico ou processo de avaliação psicológica realizado, respondendo a finalidade des-
te. Quando justificadamente necessário, fica facultado à(ao) psicóloga(o) o uso da Classificação
Internacional de Doenças (CID) ou outras Classificações de diagnóstico, científica e socialmente
reconhecidas, como fonte para enquadramento de diagnóstico;
VI – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo, em que
conste nome completo ou nome social completo da(do) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição
profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a
assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
§ 7º É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do atestado psicológico, que este não poderá
ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso
e que se trata de documento extrajudicial.

Portanto, conseguimos averiguar que é incorreta a informação de que o atestado psicológico


deve, obrigatoriamente, apresentar as referências de classificação do CID-10.
Letra d.

014. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICÓLOGO/TCE – RO/2021) A confecção de documentos


psicológicos no contexto das Varas de Família deve seguir certas orientações a fim de evitar
equívocos e distorções que prejudiquem a convivência familiar e a tomada de responsabilida-
de dos genitores e responsáveis em relação à criança ou ao adolescente.
Recomenda-se tecnicamente:

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a) O uso de termos, expressões e conceitos que são específicos da psicologia;


b) A reprodução de frases ditas pelos sujeitos para provar a veracidade do que está sendo
apresentado no documento psicológico;
c) A colheita do depoimento e a descrição literal do que foi relatado e observado do sujeito;
d) A descrição pormenorizada de todas as informações que foram colhidas ao longo do
atendimento;
e) A elaboração de conclusões psicológicas, e não jurídicas, mas podendo relatar contraindi-
cações psicológicas à obtenção da guarda por parte de um dos responsáveis.

De acordo com a Resolução n. 06/2019:

Art. 6º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação que tem como objetivo
registrar o serviço prestado pela(o) psicóloga(o).
§ 1º A(o) psicóloga(o), ao redigir o documento psicológico, deve expressar-se de maneira precisa,
expondo o raciocínio psicológico resultante da sua atuação profissional.
§ 2º O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que resultem de uma ar-
ticulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de posicionamentos que representem o
nexo causal resultante de seu raciocínio.
§ 3º A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua portuguesa, na técnica da
Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos direitos humanos (observando os
Princípios Fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo e as Resoluções CFP n.
01/1999, 18/2002 e 01/2018, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las).
§ 4º Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na terceira pessoa, com
coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes itens da estru-
tura do documento.
§ 5º Os documentos psicológicos não devem apresentar descrições literais dos atendimentos re-
alizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.´

Além disso, ao longo da Resolução, o CFP expressa que os documentos psicológicos devem
ser elaborados em linguagem acessível e compreensível ao destinatário. Portanto, a alterna-
tiva correta é a Letra e.
Letra e.

015. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICÓLOGO/TCE – RO/2021) A Resolução CFP n. 6, de 29


de março de 2019, institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pe-
lo(a) psicólogo(a) no exercício profissional.
Relacione as modalidades de documentos psicológicos com sua descrição:
1. Atestado Psicológico
2. Relatório
3. Laudo Psicológico
4. Parecer

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 (  ) Resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar de-


cisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações
técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes
históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida;
(  ) Pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma análise técnica,
respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a documentos psi-
cológicos questionados;
(  ) Documento que visa a comunicar a atuação profissional do(a) psicólogo(a) em dife-
rentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar
orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação
descrita no documento, sem finalidade de produzir diagnóstico psicológico;
(  ) Documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma deter-
minada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as
condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.

A ordem correta, de cima para baixo, é:


a) 2, 4, 3, 1.
b) 3, 2, 4, 1.
c) 3, 2, 1, 4.
d) 3, 4, 2, 1.
e) 2, 1, 4, 3.

De acordo com o que estudamos na Resolução n. 06/2019:

Art. 10 Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diag-
nóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a fina-
lidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
§ 1º O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições mentais que incapaci-
tem a pessoa atendida, com fins de:
I – Justificar faltas e impedimentos;
II – Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de fogo, dirigir veículo
motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre outros), após realização de um pro-
cesso de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem a Resolução CFP n.
09/2018 e a presente, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las;
III – Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do fato.
§ 2º Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma avaliação psicológica. É
responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo de avaliação
e que esteja dentro do âmbito de sua competência profissional.
§ 3º A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental, conforme dispõe a
Resolução CFP n. 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la ou substituí-la, não isentando a(o)

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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psicóloga(o) de guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo prazo estipulado nesta
resolução.
§ 4º Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao) psicóloga(o) a
apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado.
Art. 11 O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita,
descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou
instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profis-
sional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvi-
mento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes
à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.
I – O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico, devendo conter narra-
tiva detalhada e didática, com precisão e harmonia. A linguagem utilizada deve ser acessível e com-
preensível ao destinatário, respeitando os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em con-
formidade com a Resolução CFP n. 01/2009 ou resoluções que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – O relatório psicológico não corresponde à descrição literal das sessões, atendimento ou aco-
lhimento realizado, salvo quando tal descrição se justifique tecnicamente. Este deve explicitar a
demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da(o) profissional, bem como suas
conclusões e/ou recomendações.
Art. 13 O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade
de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações
técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
I – O laudo psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico. Deve conter narrativa
detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destina-
tário, em conformidade com os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em con-
formidade com a Resolução CFP n. 01/2009, ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la, e na
interpretação e análise dos dados obtidos por meio de métodos, técnicas e procedimentos reco-
nhecidos cientificamente para uso na prática profissional, conforme Resolução CFP n. 09/2018 ou
outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da profissional,
fundamentado teórica e tecnicamente, bem como suas conclusões e recomendações, consideran-
do a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
IV – O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e concluso~es gerados pelo processo
de avaliacão psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e relacionadas a
demanda e relatar: o encaminhamento, as intervencões, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese
diagnóstica, a evolucãoo do caso, orientacão e/ou sugestão de projeto terapêutico.
V – Nos casos em que a(o) psicóloga(o) atue em equipes multiprofissionais, e havendo solicitação
de um documento decorrente da avaliação, o laudo psicológico ou informações decorrentes da
avaliação psicológica poderão compor um documento único.
VI – Na hipótese do inciso anterior, é indispensável que a(o) psicóloga(o) registre informações ne-
cessárias ao cumprimento dos objetivos da atuação multiprofissional, resguardando o caráter do
documento como registro e a forma de avaliação em equipe.

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Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
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VII – Deve-se considerar o sigilo profissional na elaboração do laudo psicológico em conjunto com
equipe multiprofissional, conforme estabelece o Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Art. 14 O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresen-
tar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a docu-
mentos psicológicos questionados.
I – O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psicológi-
co que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta.
II – A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específico e com-
petência no assunto.
III – O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.
IV – O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de avaliação psicológica
ou de intervenção psicológica.

Logo, podemos averiguar que a ordem correta é: 3, 4, 2 e 1.


Letra d.

016. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICÓLOGO/TCE – RO/2021) Magali é psicóloga aprova-


da recentemente no concurso do TJRO e, em entrevista com família em processo de Vara de
Família, teve acesso a informações que não guardam qualquer relação com o conteúdo do
processo judicial.
Segundo a Resolução CFP n. 007/2003, Magali deve:
a) Produzir minucioso relatório com todos os elementos colhidos para que o(a) juiz(a) avalie;
b) Reportar em seu relatório apenas as informações atinentes ao processo em respeito ao
sigilo profissional;
c) Se recusar a produzir relatório, diante da delicadeza das informações trazidas pela família;
d) Apresentar verbalmente em audiência todas as informações a que teve acesso;
e) Apresentar verbalmente ao(à) juiz(a) tudo o que ouviu, e elaborar o parecer a partir do en-
tendimento judicial.

A alternativa correta é a letra B, sobretudo pela sua correspondência às normas referentes


ao sigilo. Apesar da banca evocar a Resolução n. 07/2003 em seu enunciado, eu e você já
sabemos que ela foi revogada pela Resolução n. 06/2019. Logo, para responder a essa ques-
tão, podemos recorrer aos nossos conhecimentos acerca do Código de Ética Profissional do
Psicólogo, reafirmados pela Resolução n. 06/2019, que diz em seu Artigo 5º: “§ 6º A(o) psicó-
loga(o) deve resguardar os cuidados com o sigilo profissional, conforme previsto nos artigos
9º e 10º do Código de Ética Profissional do Psicólogo.”. Além disso, podemos pensar que a
Resolução 07/2003, tanto quanto a Resolução n. 06/2019, trata da elaboração de documen-
tos escritos, de forma que podemos, por eliminação, excluir as alternativas D e E.
Letra b.

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017. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA/PSICOLOGIA/2022)Comrela-


ção aos documentos psicológicos, julgue os itens a seguir.
I – O documento psicológico é um instrumento de comunicação escrita, elaborado mediante
solicitação do usuário do serviço de psicologia, não sendo aplicado a grupo ou instituição.
II – A declaração consiste em um documento psicológico que pode apresentar, em sua estru-
tura, a finalidade do documento assim como condições psicológicas do usuário que o solicita.
III – O indivíduo envolvido no acompanhamento psicológico tem o direito de receber informa-
ções não apenas dos resultados, mas também dos objetivos dos serviços prestados.
IV – O atestado psicológico consiste em um documento resultante de avaliação psicológica.
Estão certos apenas os itens:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.

I – Errada. O documento psicológico se aplica ao atendimento de grupos e instituições.


II – Errada. É vedada o registro de diagnósticos na declaração.
III – e IV. Certas. Conforme a Resolução n. 06/2019:

Documento Psicológico
Art. 4º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação escrita resultante da pres-
tação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição.
§ 1º A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante solicitação do usuário
do serviço de Psicologia, de seus responsáveis legais, de um profissional específico, das equipes
multidisciplinares ou das autoridades, ou ser resultado de um processo de avaliação psicológica.
§ 2º O documento psicológico sistematiza uma conduta profissional na relação direta de um ser-
viço prestado à pessoa, grupo ou instituição.
§ 3º A(o) psicóloga(o) deverá adotar, como princípios fundamentais na elaboração de seus docu-
mentos, as técnicas da linguagem escrita formal (conforme artigo 6º desta Resolução) e os princí-
pios éticos, técnicos e científicos da profissão (conforme artigos 5º e 7º desta Resolução).
§ 4º De acordo com os deveres fundamentais previstos no Código de Ética Profissional do Psi-
cólogo, na prestação de serviços psicológicos, os envolvidos no processo possuem o direito de
receber informações sobre os objetivos e resultados do serviço prestado, bem como ter acesso ao
documento produzido pela atividade da(o) psicóloga(o).
DECLARAÇÃO – Conceito e finalidade
Art. 9º Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma
objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização, abrangen-
do as seguintes informações:
I – Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;

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II – Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
III – Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
§ 1º É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na Declaração.
ATESTADO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade
Art. 10 Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diag-
nóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a fina-
lidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
§ 1º O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições mentais que incapaci-
tem a pessoa atendida, com fins de:
I – Justificar faltas e impedimentos;
II – Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de fogo, dirigir veículo
motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre outros), após realização de um pro-
cesso de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem a Resolução CFP n.
09/2018 e a presente, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las;
III – Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do fato.
§ 2º Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma avaliação psicológica. É
responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo de avaliação
e que esteja dentro do âmbito de sua competência profissional.
§ 3º A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental, conforme dispõe a
Resolução CFP n. 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la ou substituí-la, não isentando a(o)
psicóloga(o) de guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo prazo estipulado nesta
resolução.
§ 4º Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao) psicóloga(o) a
apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado.

Logo, a resposta correta é a Letra e.


Letra e.

018. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICÓLOGO/2021) No que se refere aos do-


cumentos psicológicos, assinale a opção correta.
a) A declaração é o documento psicológico mais objetivo entre todos os outros, nela devendo
constar o registro sucinto de sintomas ou o funcionamento psicológico da pessoa atendida.
b) No que se refere à declaração, é obrigatória a especificação da finalidade do documento.
c) O atestado psicológico é um documento fundamentado em um diagnóstico psicológico ou
nosológico, com o fim de afirmar o funcionamento psicológico de quem o solicita.
d) A elaboração do relatório multiprofissional é documento privativo do psicólogo, apesar de
ser resultante de atuação deste profissional em contexto multiprofissional.
e) O relatório psicológico consiste em documento psicológico que apresenta a descrição por-
menorizada dos registros de sessão, explicitando a demanda de atendimento, os procedi-
mentos, assim como conclusões e encaminhamentos.

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a) Errada. É vedado o registro de sintomas ou funcionamento psicológico da pessoa na


declaração.
b) Certa.
c) Errada. A fundamentação é de um diagnóstico psicológico e não nosológico. Além disso,
sua finalidade é de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
d) Errada. O relatório multiprofissional não é um documento de uso exclusivo do psicólogo,
podendo ser produzido em conjunto com profissionais de outras áreas.
e) Errada. Não se deve apresentar a descrição pormenorizada dos atendimentos, a menos que
tal descrição se justifique tecnicamente.
Letra b.

019. (COTEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE SÃO JOÃO DA PONTE – MG/2021) Em conformi-


dade com a Resolução n. 6, de 29 de março de 2019, que institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos pelo psicólogo no exercício profissional e revoga as Reso-
luções CFP n. 15/1996, n. 07/2003 e n. 04/2019, em seu Art. 8º, constituem modalidades de
documentos psicológicos: I – Declaração; II – Atestado Psicológico; III – Relatório: a) Psico-
lógico; b) Multiprofissional; IV – Laudo Psicológico; V – Parecer Psicológico. Dessa maneira,
analise, avalie as afirmativas a seguir sobre esse assunto e marque a alternativa correta.
a) Declaração tem a finalidade de informar o comportamento da pessoa durante os atendi-
mentos e emitir CID-10; relatório psicológico tem a finalidade de diagnosticar o examinado.
b) Relatório multiprofissional tem a finalidade de justificar, em detalhes circunstanciados, o
diagnóstico do examinado, com citações das declarações do sujeito; parecer psicológico é
um documento elaborado a partir de uma intervenção direta com o avaliado.
c) Atestado psicológico tem a finalidade de justificar se o sujeito está apto ou não para ativi-
dades específicas; laudo psicológico tem a finalidade de atender uma demanda específica e
deve apresentar a estrutura descrita na Resolução n. 6/2019.
d) Laudo e relatório psicológicos são dois documentos que têm a finalidade de diagnosticar
o cliente; parecer e atestado psicológicos têm a finalidade de relatar o resultado de uma ava-
liação psicológica.
e) Declaração e relatório multiprofissional têm a finalidade de informar sobre os instrumentos
psicológicos, sua validade e finalidade; laudo e relatório psicológicos têm a finalidade apenas
de relatar os dias, horário e duração dos atendimentos prestados ao sujeito.

As letras a, b, d e e apresentam finalidades incongruentes com o que vemos nos Artigos 9º,
10, 11, 12, 13 e 14 da Resolução n. 06/2019. Logo, a alternativa cujas finalidades estão em
concordância com as orientações do CFP é a Letra c. Vejamos:
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DECLARAÇÃO – Conceito e finalidade
Art. 9º Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma
objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização, abrangen-
do as seguintes informações:
I – Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;
II – Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
III – Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
§ 1º É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na Declaração.
ATESTADO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade
Art. 10 Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diag-
nóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a fina-
lidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
§ 1º O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições mentais que incapaci-
tem a pessoa atendida, com fins de:
I – Justificar faltas e impedimentos;
II – Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de fogo, dirigir veículo
motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre outros), após realização de um pro-
cesso de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem a Resolução CFP n.
09/2018 e a presente, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las;
III – Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do fato.
§ 2º Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma avaliação psicológica. É
responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo de avaliação
e que esteja dentro do âmbito de sua competência profissional.
§ 3º A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental, conforme dispõe a
Resolução CFP n. 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la ou substituí-la, não isentando a(o)
psicóloga(o) de guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo prazo estipulado nesta
resolução.
§ 4º Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao) psicóloga(o) a
apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado.
RELATÓRIO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade
Art. 11 O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita,
descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou
instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profis-
sional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvi-
mento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes
à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.
I – O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico, devendo conter narra-
tiva detalhada e didática, com precisão e harmonia. A linguagem utilizada deve ser acessível e com-
preensível ao destinatário, respeitando os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em con-
formidade com a Resolução CFP n. 01/2009 ou resoluções que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – O relatório psicológico não corresponde à descrição literal das sessões, atendimento ou aco-
lhimento realizado, salvo quando tal descrição se justifique tecnicamente. Este deve explicitar a

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demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da(o) profissional, bem como suas
conclusões e/ou recomendações.
RELATÓRIO MULTIPROFISSIONAL – Conceito e finalidade
Art. 12 O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o) psicóloga(o) em contexto multi-
profissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de outras áreas, preservando-
-se a autonomia e a ética profissional dos envolvidos.
I – A(o) psicóloga(o) deve observar as mesmas características do relatório psicológico nos termos
do Artigo 11.
II – As informações para o cumprimento dos objetivos da atuação multiprofissional devem ser
registradas no relatório, em conformidade com o que institui o Código de Ética Profissional do Psi-
cólogo em relação ao sigilo.
LAUDO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade
Art. 13 O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade
de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações
técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
I – O laudo psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico. Deve conter narrativa
detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destina-
tário, em conformidade com os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em con-
formidade com a Resolução CFP n. 01/2009, ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la, e na
interpretação e análise dos dados obtidos por meio de métodos, técnicas e procedimentos reco-
nhecidos cientificamente para uso na prática profissional, conforme Resolução CFP n. 09/2018 ou
outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da profissional,
fundamentado teórica e tecnicamente, bem como suas conclusões e recomendações, consideran-
do a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
IV – O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo
de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e relacionadas a
demanda e relatar: o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese
diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou sugestão de projeto terapêutico.
V – Nos casos em que a(o) psicóloga(o) atue em equipes multiprofissionais, e havendo solicitação
de um documento decorrente da avaliação, o laudo psicológico ou informações decorrentes da
avaliação psicológica poderão compor um documento único.
VI – Na hipótese do inciso anterior, é indispensável que a(o) psicóloga(o) registre informações ne-
cessárias ao cumprimento dos objetivos da atuação multiprofissional, resguardando o caráter do
documento como registro e a forma de avaliação em equipe.
VII – Deve-se considerar o sigilo profissional na elaboração do laudo psicológico em conjunto com
equipe multiprofissional, conforme estabelece o Código de Ética Profissional do Psicólogo.
PARECER PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade
Art. 14 O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresen-
tar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a docu-
mentos psicológicos questionados.

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I – O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psicológi-
co que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta.
II – A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específico e com-
petência no assunto.
III – O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.
IV – O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de avaliação psicológica
ou de intervenção psicológica.
Letra c.

020. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE – RS/2022) De acordo com a


Resolução n. 6/2019, do CFP, assinale a alternativa correta.
a) A elaboração de documento decorrente do serviço prestado no exercício da profissão deve
considerar que este é o resultado verdadeiro obtido a partir da avaliação e/ou intervenção
psicológica, desconsiderando os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos nos fenô-
menos psicológicos.
b) O documento escrito resultante da prestação de serviços psicológicos deve considerar a
natureza definitiva e cristalizada do fenômeno psicológico.
c) Os documentos psicológicos não devem apresentar descrições literais dos atendimentos
realizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.
d) À/ao psicóloga/o é permitido o uso dos instrumentos, técnicas psicológicas e experiência
profissional de forma a sustentar modelo institucional e ideológico de segregação dos dife-
rentes modos de subjetivação.
e) O parecer psicológico visa dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psi-
cológico que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, resultante de um
encaminhamento de outro profissional.

a) Errada. Os erros da questão são aludir o “resultado verdadeiro”, bem como a desconsidera-
ção dos condicionantes históricos e sociais e seus efeitos.
b) Errada. O erro da questão é afirmar “natureza definitiva e cristalizada do fenômeno
psicológico”.
d) Errada. A questão está totalmente errada e infringe o Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
e) Errada. O erro da questão é afirmar o parecer psicológico como “resultante de um encami-
nhamento de outro profissional”.
Letra c.

021. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA LEGISLATIVO/PSICOLOGIA/AL – CE/2021) A respeito da


Resolução CFP 06/2019, cujos objetivos são orientar o psicólogo na elaboração de documen-

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tos escritos produzidos no exercício da sua profissão e fornecer os subsídios éticos e técnicos
necessários à produção qualificada da comunicação escrita, julgue os itens subsequentes.
I – Nos processos de avaliação psicológica compulsória, o documento emitido pelo psicólogo
deverá ser o atestado ou, caso solicitado, o laudo.
II – O psicólogo deverá arquivar uma cópia dos atestados emitidos juntamente com todo o
material resultante do processo avaliativo, protocolada com data, local e assinatura de quem
recebeu o documento, para fins de comprovação e fiscalização.
III – Na elaboração do laudo pelo profissional, facultam-se a inclusão de fontes científicas
ou referências bibliográficas utilizadas e a escolha do título, o qual poderá variar conforme a
especificidade teórico-metodológica do processo.
IV – As declarações deverão conter o registro de sintomas, a descrição do motivo do docu-
mento, as informações sobre local e duração do acompanhamento e, ainda, o encerramento
com nome completo do psicólogo, inscrição profissional, carimbo e assinatura.
V – O relatório psicológico resulta da prestação de serviços e pode referir-se a ações e relatos
pontuais, como visitas domiciliares, ou a uma exposição analítica mais detalhada.
Estão certos apenas os itens:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, II e V.
d) II, III e IV.
e) II, III, IV e V.

I – Certa.
II – Certa.
III – Errada. Na elaboração de laudos é obrigatória a apresentação de referências.
IV – Errada. Na declaração é vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos.
V – Certa.
Letra c.

022. (FUNDATEC/ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/PSICOLOGIA/IPE SAÚDE/2022) O docu-


mento psicológico constitui instrumento de comunicação que tem como objetivo registrar o
serviço prestado pelo psicólogo. Assinale a alternativa incorreta em relação à Resolução n.
6/2019 do CFP.
a) O psicólogo, ao redigir o documento psicológico, deve expressar-se de maneira precisa,
expondo o raciocínio psicológico resultante da sua atuação profissional.
b) Os documentos psicológicos devem apresentar predominantemente descrições literais
dos atendimentos realizados.

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c) O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que resultem de uma
articulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de posicionamentos que repre-
sentem o nexo causal resultante de seu raciocínio.
d) A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua portuguesa, na técnica da
Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos direitos humanos (observando
os Princípios Fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo).
e) Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na terceira pessoa,
com coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes itens
da estrutura do documento.

A letra B está incorreta pois, conforme a Resolução n. 06/2019, descrições literais só devem
ser apresentadas quando se justificarem tecnicamente.
Letra b.

023. (FUNDATEC/ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/PSICOLOGIA/IPE SAÚDE/2022) De acor-


do com a Resolução n. 6/2019 do CFP, o documento psicológico constitui instrumento de
comunicação escrita resultante da prestação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou ins-
tituição. A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante as seguintes
circunstâncias, exceto:
a) Solicitação do usuário do serviço de Psicologia.
b) Solicitação dos responsáveis legais do usuário do serviço de Psicologia.
c) Solicitação do familiar do usuário do serviço de Psicologia, independentemente da solici-
tação do usuário e que não seja responsável legal do mesmo.
d) Solicitação de um profissional específico, das equipes multidisciplinares ou das autoridades.
e) Resultante de um processo de avaliação psicológica.

A letra c é incorreta por apresentar a possibilidade de um familiar que não o responsável legal
ou o próprio usuário solicitar a confecção de documento psicológico.
Letra c.

024. (FUNDATEC/ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/PSICOLOGIA/IPE SAÚDE/2022) A Reso-


lução n. 6/2019 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) institui regras para a elaboração de
documentos escritos produzidos pelo psicólogo no exercício profissional. De acordo com a
referida resolução, as alternativas a seguir constituem modalidades de documentos psicoló-
gicos, exceto:
a) Declaração.
b) Atestado Psicológico.

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c) Relatório Multiprofissional.
d) Laudo Psicológico.
e) Resenha.

Todas as alternativas, com exceção da letra E, apresentam um modelo de documento psicológico.


Letra e.

025. (FGV/PSICÓLOGO – ÁREA HOSPITALAR/FUNSAÚDE – CE/2021) Márcio atua como psi-


cólogo numa equipe interdisciplinar e precisa fazer o relatório multiprofissional sobre um
caso atendido. O documento será escrito em conjunto com outros profissionais, porém, ele
realizou atividades baseadas em métodos e técnicas privativos da Psicologia. Nesse caso,
tais atividades devem ser:
a) Inseridas na redação das atividades exercidas em conjunto pela equipe interdisciplinar
sem discriminar as técnicas e os métodos específicos da psicologia;
b) Relatadas em itens diferentes dos demais profissionais, destacando que foram utilizados
apenas pelo psicólogo da equipe;
c) Discriminadas apenas no item da conclusão do documento quando se tratar da descrição
de técnicas e métodos psicológicos;
d) Discriminadas em qualquer parte do documento desde que de acordo com a regulamenta-
ção de todas as categorias profissionais componentes da equipe;
e) Reanalisadas, porque não há previsão de relatório multiprofissional pelo Conselho Federal
de Psicologia, somente a de relatório psicológico.

De acordo com o Artigo 12 da Resolução n. 06/2019, o relatório multiprofissional pode ser


realizado em conjunto com outros profissionais:

RELATÓRIO MULTIPROFISSIONAL – Conceito e finalidade


Art. 12 O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o) psicóloga(o) em contexto multi-
profissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de outras áreas, preservando-
-se a autonomia e a ética profissional dos envolvidos.
I – A(o) psicóloga(o) deve observar as mesmas características do relatório psicológico nos termos
do Artigo 11.
II – As informações para o cumprimento dos objetivos da atuação multiprofissional devem ser
registradas no relatório, em conformidade com o que institui o Código de Ética Profissional do Psi-
cólogo em relação ao sigilo.

Desse modo, podemos entender que a resposta correta é a Letra b.


Letra b.

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Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
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026. (FGV/PSICÓLOGO -ÁREA HOSPITALAR/FUNSAÚDE – CE/2021) Joana é psicóloga e foi


demandada a elaborar um documento psicológico que seja resultado de uma avaliação na
qual ela deverá indicar o diagnóstico, o prognóstico e a sugestão de projeto terapêutico para
o caso. De acordo com a resolução CFP 06/2019, ela estará fornecendo:
a) Um parecer.
b) Um atestado.
c) Um relatório.
d) Um laudo.
e) Uma declaração.

As descrições do documento que Joana precisa elaborar correspondem ao conceito, finalida-


de e estrutura do laudo psicológico. Vamos relembrar?

LAUDO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade


Art. 13 O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade
de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações
técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
I – O laudo psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico. Deve conter narrativa
detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destina-
tário, em conformidade com os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em con-
formidade com a Resolução CFP n. 01/2009, ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la, e na
interpretação e análise dos dados obtidos por meio de métodos, técnicas e procedimentos reco-
nhecidos cientificamente para uso na prática profissional, conforme Resolução CFP n. 09/2018 ou
outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da profissional,
fundamentado teórica e tecnicamente, bem como suas conclusões e recomendações, consideran-
do a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
IV – O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo
de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e relacionadas a
demanda e relatar: o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese
diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou sugestão de projeto terapêutico.
V – Nos casos em que a(o) psicóloga(o) atue em equipes multiprofissionais, e havendo solicitação
de um documento decorrente da avaliação, o laudo psicológico ou informações decorrentes da
avaliação psicológica poderão compor um documento único.
VI – Na hipótese do inciso anterior, é indispensável que a(o) psicóloga(o) registre informações ne-
cessárias ao cumprimento dos objetivos da atuação multiprofissional, resguardando o caráter do
documento como registro e a forma de avaliação em equipe.
VII – Deve-se considerar o sigilo profissional na elaboração do laudo psicológico em conjunto com
equipe multiprofissional, conforme estabelece o Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Letra d.

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027. (IBADE/PSICÓLOGO/IAPEN – AC/2021) De acordo com a Resolução CFP 06/2019, o


conceito de parecer é:
a) Consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circuns-
tanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição
atendida, podendo também ter caráter informativo.
b) É um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma análise técnica,
respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a documentos psicológicos
questionados.
c) É resultante da atuação da(o) psicóloga(o) em contexto multiprofissional, podendo ser pro-
duzido em conjunto com profissionais de outras áreas, preservando-se a autonomia e a ética
profissional dos envolvidos.
d) Consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico,
uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar
as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
e) É o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar deci-
sões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.

a) Errada. Se refere ao Relatório Psicológico.


b) Certa. Se refere ao Parecer Psicológico.
c) Errada. Se refere ao Relatório Multiprofissional.
d) Errada. Se refere ao Atestado Psicológico.
e) Errada. Se refere ao Laudo Psicológico.
Letra b.

028. (INSTITUTO AOCP/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE JOÃO PESSOA – PB/2021) O psicólogo


realizou um processo completo de avaliação psicológica de uma criança de 9 anos, com quei-
xas de dificuldades socioemocionais e atrasos no desenvolvimento. Em relação à elaboração
do documento escrito produzido pelo psicólogo para essa finalidade, assinale a alternati-
va correta.
a) Refere-se a um parecer.
b) Refere-se a um laudo psicológico.
c) Refere-se a uma declaração.
d) Refere-se a um relatório psicológico.
e) Refere-se a um relatório multiprofissional.

Em caso de avaliação psicológica diante de uma demanda específica, cuja finalidade é subsi-
diar decisões, o laudo psicológico é o documento psicológico correto. Conforme a Resolução
n. 06/2019:

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Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
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Art. 13 O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade
de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações
técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
I – O laudo psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico. Deve conter narrativa
detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destina-
tário, em conformidade com os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em con-
formidade com a Resolução CFP n. 01/2009, ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la, e na
interpretação e análise dos dados obtidos por meio de métodos, técnicas e procedimentos reco-
nhecidos cientificamente para uso na prática profissional, conforme Resolução CFP n. 09/2018 ou
outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da profissional,
fundamentado teórica e tecnicamente, bem como suas conclusões e recomendações, consideran-
do a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
IV – O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo
de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e relacionadas a
demanda e relatar: o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese
diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou sugestão de projeto terapêutico.
V – Nos casos em que a(o) psicóloga(o) atue em equipes multiprofissionais, e havendo solicitação
de um documento decorrente da avaliação, o laudo psicológico ou informações decorrentes da
avaliação psicológica poderão compor um documento único.
VI – Na hipótese do inciso anterior, é indispensável que a(o) psicóloga(o) registre informações ne-
cessárias ao cumprimento dos objetivos da atuação multiprofissional, resguardando o caráter do
documento como registro e a forma de avaliação em equipe.
VII – Deve-se considerar o sigilo profissional na elaboração do laudo psicológico em conjunto com
equipe multiprofissional, conforme estabelece o Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Letra b.

029. (INSTITUTO UNIFIL/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE MARECHAL RONDON – PR/2021) De


acordo com a Resolução n. 6, de 29 de março de 2019, analise as assertivas e assinale a al-
ternativa correta.
I – O Atestado Psicológico é o documento mais objetivo e sucinto entre todos. Responde às
solicitações pontuais que visam informar situações que envolvem dia, horário e tempo de
atendimento do paciente.
II – É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na Declaração.
III – O Laudo Psicológico visa a comunicar a atuação do profissional da psicologia em dife-
rentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orien-
tações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no
documento, não tem como finalidade de produzir diagnóstico.

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Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
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IV – Os procedimentos a serem descritos no Relatório Psicológico dizem respeito a descrição


de toda e qualquer atividade, técnica, argumentação técnico-científica e considerações éticas
utilizadas na prestação de serviço psicológico e devem basear-se em evidências científicas.
a) Apenas I, II e III estão corretas.
b) Apenas I, III e IV estão corretas.
c) Apenas II e IV estão corretas.
d) Todas estão corretas.

I – Errada. O documento a que se refere a descrição da afirmativa é a Declaração, e não o


Atestado Psicológico.
II – Certa.
III – Errada. A descrição da afirmativa se refere ao Relatório Psicológico. Além disso, o Laudo
Psicológico é resultado de avaliação psicológica.
IV – Certa.
Letra c.

030. (INSTITUTO UNIFIL/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE ITAMBARACÁ – PR/2021) As informa-


ções apresentadas em um Relatório Psicológico devem ser elaboradas obedecendo uma es-
trutura composta por itens pré-estabelecidos, observando a seguinte ordem:
a) Identificação; descrição da demanda; finalidade; procedimento; análise e conclusão.
b) Identificação; descrição da demanda; procedimento; análise e conclusão.
c) Identificação; descrição da demanda; procedimento; análise; conclusão e referências.
d) Identificação; descrição da demanda; análise; conclusão e referências.

De acordo com o Artigo 11 da Resolução n. 06/2019, o Relatório Psicológico é composto por


cinco itens: identificação, descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão.
Letra b.

031. (INSTITUTO UNIFIL/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE ITAMBARACÁ – PR/2021) De acordo


com a Resolução CFP 05/2010, sobre a Declaração Psicológica, informe se é verdadeiro (V)
ou falso (F) para o que se afirma e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

 (  ) Consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psico-


lógico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finali-
dade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
 (  ) É o documento psicológico mais objetivo e sucinto entre todos. Responde a solicita-
ções pontuais que visam a informar situações que envolvem dia(s), horários e tempo
de atendimento da(o) paciente/cliente e/ou da pessoa que a(o) acompanha.

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 (  ) Nunca deve apresentar registro de sintomas, estados psicológicos, ou qualquer outra
informação que diga respeito ao funcionamento psicológico da pessoa atendida.
 (  ) Apresenta informações técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, conside-
rando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.

a) V, F, V, F.
b) F, V, F, V.
c) F, V, V, F.
d) V, V, V, V.

São verdadeiras as afirmativas 2 e 3. O erro das questões 1 e 4 é afirmar a apresentação de


informações em demasia e não concernentes ao conceito e finalidade da Declaração Psicoló-
gica, tais como sintomas, diagnósticos, informações técnicas e científicas e condicionantes
históricos.
Letra c.

032. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JURÍDICO/PSICOLOGIA/PG – DF/2021) A respeito de do-


cumentos psicológicos, julgue o item que se segue.
Dados os princípios éticos que regulamentam a profissão, é vedado ao psicólogo, quando
da elaboração de documentos psicológicos, produzir descrições literais dos atendimentos
realizados.

Uma vez que seja tecnicamente justificado, é possível realizar descrições literais dos
atendimentos.
Errado.

033. (CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JURÍDICO/PSICOLOGIA/PG – DF/2021) A respeito de do-


cumentos psicológicos, julgue o item que se segue.
Equipes multidisciplinares podem solicitar a elaboração de documento psicológico.

O item está correto, de acordo com o Artigo 4º da Resolução n. 06/2019.


Certo.

034. (FADESP/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE PONTA DAS PEDRAS – PA/2020) Analise os


casos abaixo e correlacione-os com os tipos de documentos psicológicos pertinentes para
cada caso.

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1 – Atestado Psicológico
2 – Declaração
3 – Relatório Psicológico
4 – Laudo Psicológico
5 – Parecer Psicológico

 (  ) Carlos, nomeado pelo juiz como assistente técnico do senhor Mario, foi solicitado a
apreciar o documento produzido por outro psicólogo acerca dos comportamentos
apresentados por Mario. Após apreciação do referido documento, Carlos elaborou um
documento fundamentado cientificamente no qual apontou que o documento avaliado
não atendeu aos preceitos científicos, técnicos e éticos da Psicologia.
 (  ) Maria levou sua filha de 4 anos para uma consulta com um psicólogo e, ao final da
consulta, Maria pediu um documento que comprovasse seu comparecimento naquele
dia como acompanhante de sua filha.
 (  ) Marcos foi encaminhado pelo seu psicoterapeuta para um processo psicodiagnóstico
visando à maior compreensão de sua sintomatologia. Ao término da avaliação, Marcos
recebeu um documento contendo narrativa detalhada e didática do seu caso, apresen-
tando as conclusões geradas pelo psicodiagnóstico e as recomendações.
 (  ) Ana faz psicoterapia há dois anos, mas, como foi transferida para outra cidade e dese-
ja continuar em atendimento psicológico, solicitou ao seu psicólogo atual que emitisse
um documento psicológico que pudesse comunicar ao futuro psicólogo os proces-
sos de trabalho que foram desenvolvidos com ela, mas sem finalidade de produzir um
diagnóstico do caso.
 (  ) Pedro compareceu ao setor psicológico da empresa em que trabalha queixando-se de
muita tristeza, dificuldade de concentração, ideações suicidas e choro intenso. Após
escuta do senhor Pedro e de avaliação da sintomatologia apresentada, o psicólogo
emitiu um documento solicitando o afastamento de Pedro de suas atividades laborais
por um período de dez dias.

A sequência correta, de cima para baixo, é:


a) 1, 2, 3, 4, 5.
b) 5, 4, 3, 2, 1.
c) 5, 2, 4, 3, 1.
d) 4, 3, 5, 1, 2.

Conforme o exposto nos Artigos 9º, 10, 11, 12, 13 e 14 da Resolução n. 06/2019, a sequência
correta é apresentada na Letra c.
Letra c.

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035. (CPCON/PSICÓLOGO EDUCACIONAL/PREFEITURA DE GURINHÉM -PB/2020) Um pa-


ciente, solicita a um psicólogo que atua em uma instituição de saúde um documento que cer-
tifica que aquele está apto para atividade específica de um processo de avaliação psicológica,
dentro do rigor técnico e ético que subscreve a Resolução CFP n. 015/96. trata-se de um (a).
a) Atestado Psicológico.
b) Requisição.
c) Parecer.
d) Encaminhamento.
e) Informe.

Das opções dadas pela questão, três delas não se tratam de documentos psicológicos (Re-
quisição, Encaminhamento e Informe). Desse modo, avaliando entre os conceitos e finalida-
des das opções restantes, podemos concluir que a resposta correta é a Letra a.
Letra a.

036. (INSTITUTO UNIFIL/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE LUIZIANA -PR/2020) De acordo com


a Resolução CFP 06/2019, homologada com orientações sobre elaboração de documentos
escritos produzidos pelo psicólogo, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.
I – A declaração nunca deve apresentar registro de sintomas, estados psicológicos, ou qual-
quer outra informação que diga respeito ao funcionamento psicológico da pessoa atendida,
salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.
II – O atestado psicológico é resultado de uma avaliação psicológica. É responsabilidade
da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo de avaliação e que esteja
dentro do âmbito de sua competência profissional.
III – A descrição da demanda é um item do Relatório Psicológico que se constitui em um
requisito indispensável e deverá apresentar o raciocínio técnico-científico que justificará pro-
cedimentos utilizados.
IV – No Relatório Multiprofissional, a descrição dos procedimentos e/ou técnicas privativas
da psicologia deve vir separada das descritas pelas(os) demais profissionais.
a) Apenas I, II e III estão corretas.
b) Apenas II, III e IV estão corretas.
c) Apenas I e IV estão corretas.
d) Todas estão corretas.

I – Errada. É vedado o registro de sintomas, estados psicológicos ou qualquer outra informa-


ção acerca do funcionamento psicológico, sem ressalvas.
II – Certa.

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III – Certa.
IV – Certa.
Letra b.

037. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE BAGÉ – RS/2020) O documento psicológico


constitui instrumento de comunicação escrita resultante da prestação de serviço psicológico
à pessoa, grupo ou instituição (CFP, 2019).
Com relação ao atestado psicológico, assinale a alternativa que contempla sua finalidade.
a) Consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico,
uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar
as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
b) Consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma objetiva e
sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização.
c) Consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circuns-
tanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição
atendida, podendo também ter caráter informativo.
d) Resultante da atuação do psicólogo em contexto multiprofissional, podendo ser produzido
em conjunto com profissionais de outras áreas, preservando-se a autonomia e a ética profis-
sional dos envolvidos.
e) É o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar deci-
sões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.

a) Certa. Se refere ao Atestado Psicológico.


b) Errada. Se refere a Declaração Psicológica.
c) Errada. Se refere ao Relatório Psicológico.
d) Errada. Se refere ao Relatório Multiprofissional.
e) Errada. Se refere ao Laudo Psicológico.
Letra a.

038. (MS CONCURSOS/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ-RO/2021)


De acordo com a Resolução CFP n. 06/2019, o relatório multiprofissional deve apresentar, no que
tange à atuação da(o) psicóloga(o), as informações da estrutura detalhada abaixo, em forma
de itens, ou texto corrido. Sobre isso, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
a) 1- Identificação; 2- Descrição da demanda; 3- Procedimento; 4- Análise; 5- Conclusão.
b) 1- Identificação; 2- Descrição da demanda; 3- Análise; 4- Conclusão; 5- Referências.
c) 1- Identificação; 2- Descrição da demanda; 3- Procedimento; 4- Análise; 5- Conclusão;
6- Referências.
d) 1- Título; 2- Identificação; 3- Identificação de quem solicitou o documento; 4- Finalidade;
5- Descrição das condições psicológicas.

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O Relatório Multiprofissional, segundo o Artigo 12 da Resolução n. 06/2019 é composto de


cinco itens: identificação, descrição da demanda, procedimento, análise, conclusão.
Letra a.

039. (CESPE/CEBRASPE/PSICOLOGIA/DEPEN/2021) No que se refere à avaliação psicológi-


ca, aos documentos produzidos pelo psicólogo e ao código de ética profissional, julgue o item
que se segue.
O prazo de validade de um laudo psicológico é de seis meses.

Em conformidade com o Artigo 17 da Resolução n. 06/2019, o prazo deve ser indicado pelo
psicólogo a partir da consideração da norma vigente, bem como a natureza dinâmica e não
cristalizada das informações.
Errado.

040. (CESPE/CEBRASPE/PSICOLOGIA/DEPEN/2021) No que se refere à avaliação psicológi-


ca, aos documentos produzidos pelo psicólogo e ao código de ética profissional, julgue o item
que se segue.
Para a entrega de qualquer documento psicológico, é obrigatória a realização de entrevista
devolutiva.

É desejável a realização da entrega do documento ao longo da entrevista devolutiva, contudo,


quando não for possível, deve ser justificado pelo psicólogo.
Errado.

041. (CESPE/CEBRASPE/PSICOLOGIA/DEPEN/2021) No que se refere à avaliação psicológi-


ca, aos documentos produzidos pelo psicólogo e ao código de ética profissional, julgue o item
que se segue.
No processo de avaliação psicológica, as informações e os resultados devem ser condizentes
com os objetivos do serviço psicológico.

O serviço psicológico a que se refere a questão é a elaboração do documento psicológico.


Assim, as informações e resultados devem ser condizentes com seus objetivos. Por exemplo,
se o objetivo é esclarecer a existência ou não de um diagnóstico psicológico, as informações
e resultados devem ser congruentes com esse objetivo.
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042. (AMAUC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE IPUMIRIM – SC/2019) O procedimento técnico


da Avaliação Psicológica compõem-se pelos instrumentos, bem como pelas consequências
éticas de suas aplicações. Neste sentido, o procedimento implica na elaboração e escolha de
instrumentos, a aplicação propriamente dita e nos resultados (PELLINI, LEME, 2011). A partir
da demanda específica, realiza-se a elaboração do documento escrito, o qual é respaldado
pela Resolução N. 6, de 29 de março de 2019. A partir desta Resolução podemos assinalar
afirmativamente que as modalidades de documentos psicológicos são:
a) Declaração; Atestado Psicológico; Relatório Multiprofissional; Laudo Psicológico; Parecer
Psicológico.
b) Declaração; Atestado Psicológico; Relatório Psicológico; Laudo Psicológico; Parecer
Psicológico.
c) Declaração; Atestado Psicológico; Relatório: a.Psicológico, b.Multiprofissional; Laudo Psi-
cológico; Parecer Psicológico.
d) Declaração; Atestado Psicológico; Relatório: a.Psicológico, b.Multiprofissional; Laudo
Psicológico.
e) Declaração; Atestado Psicológico; Laudo Psicológico; Parecer: a.Psicológico, b. Multi-
profissional.

De acordo com o Artigo 8º da Resolução n. 06/2019, são modalidades de documentos psi-


cológicos: declaração, atestado psicológico, relatório psicológico e multiprofissional, laudo
psicológico e parecer psicológico.
Letra c.

043. (GSA CONCURSOS/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE ABELARDO LUZ – SC/2020) Dentre os


documentos produzidos pelo Psicólogo (Resolução CFP n. 007/2003), assinale aquele que,
após realização de um processo de avaliação psicológica, certifica uma determinada situação
ou estado psicológico de quem, por requerimento, o solicita, para justificar estar apto ou não
a atividades específicas.
a) Atestado.
b) Declaração.
c) Relatório.
d) Laudo.
e) Parecer.

De acordo com o que examinamos ao longo dos Artigos 9º, 10, 11, 12, 13 e 14 da Resolução n.
06/2019, a descrição do conceito e finalidade coincide com o Atestado Psicológico.
Letra a.

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Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
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044. (IDHTEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE MACAPARANA – PE/2019) Sobre os documentos


psicológicos, julgue os itens a seguir:
I – Tem como finalidade apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo
de avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico,
o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como,
caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer so-
mente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.
II – Tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psi-
cológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questão-problema”, visando a diri-
mir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta,
que exige de quem responde competência no assunto.
As afirmativas acima são correspondentes aos documentos:
a) Parecer e relatório psicológico, respectivamente.
b) Declaração e relatório psicológico, respectivamente.
c) Relatório e parecer psicológico, respectivamente.
d) Relatório e declaração psicológica, respectivamente.
e) Parecer e declaração psicológica, respectivamente.

Conforme vimos nos Artigos 11 e 14 da Resolução n. 06/2019, os conceitos e finalidades des-


critos nas afirmativas I e II correspondem, respectivamente, ao Relatório e Parecer Psicológico.
Letra c.

045. (IDIB/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE JAGUARIBE – CE/2020) O documento psicológico


constitui instrumento de comunicação escrita resultante da prestação de serviço psicológico
à pessoa, grupo ou instituição. Sobre a elaboração de documentos realizada pelo profissional
de Psicologia, assinale a alternativa correta.
a) O atestado é o documento psicológico mais objetivo e sucinto entre todos. Responde a
solicitações pontuais que visam a informar situações que envolvem dia(s), horários e tempo
de atendimento da(o) paciente/cliente e/ou da pessoa que a(o) acompanha.
b) A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante solicitação da(o) usu-
ária(o) do serviço de Psicologia, de seus responsáveis legais, de uma(um) profissional espe-
cífico, das equipes multidisciplinares ou das autoridades, ou ser resultado de um processo de
avaliação psicológica.
c) Nos processos de avaliação psicológica compulsória, o documento a ser emitido pela(o)
psicóloga(o) deverá ser a declaração psicológica. Contudo, quando solicitado, a(o) psicólo-
ga(o), além da declaração, pode emitir também um laudo psicológico.
d) O parecer psicológico não corresponde à descrição literal das sessões, atendimento ou
acolhimento realizado, salvo quando tal descrição se justifique tecnicamente. Este deve ex-

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plicitar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da(o) profissional, bem


como suas conclusões e/ou recomendações.

Com relação ao que estudamos na Resolução n. 06/2019, podemos identificar:


a) Errada. Se refere a Declaração Psicológica.
b) Certa.
c) Errada. O documento decorrente da avaliação psicológica deve ser o Atestado ou Laudo
Psicológico.
d) Errada. Se refere ao Relatório Psicológico.
Letra b.

046. (IDHTEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE MARAGOGI – AL/2019) São itens que compõem


o Relatório Psicológico, exceto:
a) Conclusão.
b) Descrição da demanda.
c) Procedimento.
d) Referências.
e) Análise.

O item que não compõe o Relatório Psicológico corresponde a letra D, Referências, que devem
ser apresentadas como nota de rodapé.
Letra d.

047. (IDHTEC/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE MARAGOGI – AL/2019) A Resolução CFP n.


06/2019, que institui regras para elaboração de documentos escritos produzidos pelos psicó-
logos no exercício profissional, constitui diversas modalidades de documentos psicológicos.
De acordo com a resolução citada, a DECLARAÇÃO abrange as seguintes informações, exceto:
a) Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante.
b) Registro de sintomas, situações ou estado psicológico.
c) Acompanhamento psicológico realizado ou em realização.
d) Informações sobre o tempo de acompanhamento;
e) Informações sobre os dias e horários de acompanhamento.

É vedado o registro de sintomas, situações ou estado psicológico na Declaração, conforme o


que estudamos no Artigo 9º da Resolução n. 06/2019.
Letra b.

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048. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PSICÓLOGO/PREFEIRUTA DE TAUBATÉ – SP/2019) Assinale a


alternativa correta no que se refere ao parecer psicológico:
a) É um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma análise técnica,
respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a documentos psicológicos
questionados.
b) É o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar deci-
sões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações técnicas e
científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e sociais
da pessoa, grupo ou instituição atendida.
c) Consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circuns-
tanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição
atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profissional
da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvi-
mento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções per-
tinentes à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico
psicológico.
d) Nenhuma das alternativas.

De acordo com o que estudamos no Artigo 14 da Resolução n. 06/2019, o parecer psicológico


“tem como finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema
do campo psicológico ou a documentos psicológicos questionados”. Logo, a alternativa cor-
reta é a Letra a.
Letra a.

049. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PSICÓLOGO/CRIS -SP/2019) Leia o trecho abaixo e comple-


te a lacuna:
__________________ consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de for-
ma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização,
abrangendo as seguintes informações: I – Comparecimento da pessoa atendida e seu(sua)
acompanhante; II – Acompanhamento psicológico realizado ou em realização; III – Informa-
ções sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
a) Declaração.
b) Relatório psicológico.
c) Laudo psicológico.
d) Nenhuma das alternativas.

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O trecho acima descreve em detalhes o que vimos no Artigo 9º da Resolução n. 06/2019, que
conceitua e apresenta as finalidades da Declaração Psicológica.
Letra a.

050. (MS CONCURSOS/PSICÓLOGO/PREFEITURA DE CORUMBIARA – RO/2020) O documento


psicológico constitui instrumento de comunicação escrita, resultante da prestação de serviço
psicológico à pessoa, grupo, ou instituição, como avaliação psicológica, psicodiagnóstica,
psicoterapia, entre outros.
Relacione as colunas de acordo com o significado dos documentos psicológicos e marque a
alternativa correspondente.
a) Parecer:
b) Atestado:
c) Declaração:
d) Laudo:
e) Relatório:

 (  ) documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, con-
sidera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo, ou instituição atendi-
da, podendo também ter caráter informativo.
 (  ) tem por finalidade registrar de forma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação
de serviço realizado, ou em realização, abrangendo algumas informações.
 (  ) tem como finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-
-problema do campo psicológico, ou a documentos psicológicos questionados.
 (  ) é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar
decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.
 (  ) documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma deter-
minada situação, estado, ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar
as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.

a) A, B, C, D, E.
b) E, C, A, D, B.
c) C, A, B, D, E.
d) C, E, A, D, B.

Conforme vimos nos Artigos 9º, 10, 11, 12, 13 e 14 da Resolução n. 06/2019, os itens acima
correspondem à sequência E, C, A, D e B.
Letra b.

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REFERÊNCIAS

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (Brasil). Resolução CFP n. 1/2009, de 31 de janeiro


de 2009. Dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decorrente da prestação
de serviços psicológicos. Disponível em: https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exer-
cicio-profissional-n-1-2009-dispoe-sobre-a-obrigatoriedade-do- registro-documental-de-
corrente-da-prestacao-de-servicos-psicologicos?origin=instituicao&q=1/2009.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (Brasil). Resolução CFP n. 6/2019, de 29 de março de


2019. Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o)
no exercício profissional e revoga a Resolução CFP n. 15/1996, a Resolução CFP n. 07/2003
e a Resolução CFP n. 04/2019. Disponível em: https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-
-exercicio-profissional-n-6-2019-institui-regras-para-a-elaboracao-de- documentos-escri-
tos-produzidos-pela-o-psicologa-o-no-exercicio-profissional-e-revoga-a-resolucao-cfp-n-
-151996-a- resolucao-cfp-n-07-2003-e-a-resolucao-cfp-n-04-2019?origin=instituicao.

Débora Batalha
Professora. Psicóloga clínica desde 2018. Bacharel em Psicologia pelo Centro Universitário do Distrito
Federal – UDF, atualmente concluindo sua formação em Psicologia Clínica na Abordagem Gestáltica pelo
Instituto de Gestalt-Terapia de Brasília – IGTB.

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