Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROFISSIONAL
DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do
Conselho Federal de Psicologia
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia......................................4
1. Resolução n. 01/2009.. ..............................................................................................................................................4
1.1. Introdução.. ....................................................................................................................................................................4
1.2. Capítulo I – Dos Registros Documentais. ...................................................................................................4
1.3. Capítulo II – Dos Prontuários............................................................................................................................7
2. Resolução n. 06/2019...............................................................................................................................................8
2.1. Introdução. . ...................................................................................................................................................................8
2.2. Capítulo I – Disposições Gerais......................................................................................................................11
2.3. Capítulo II – Disposições Especiais............................................................................................................12
Resumo................................................................................................................................................................................32
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................35
Questões Comentadas em Aula.. ...........................................................................................................................37
Questões de Concurso.................................................................................................................................................41
Gabarito...............................................................................................................................................................................58
Gabarito Comentado.................................................................................................................................................... 59
Referências.........................................................................................................................................................................91
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 2 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Apresentação
Olá, futura(o) concursada(o)!
Espero que você esteja bem! ❤
Seja bem-vinda(o) à sua segunda aula de Ética Profissional do Psicólogo. Hoje, vamos
estudar a Resolução n. 01/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental
na prestação de serviços psicológicos, e a Resolução n. 06/2019, que institui as regras para a
elaboração de documentos escritos pelo psicólogo.
Para o bom andamento dos seus estudos, não deixe de cuidar daquilo que mais im-
porta: você.
Bons estudos!
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 3 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 4 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
mento possui caráter sigiloso, por conter informações íntimas do usuário ou beneficiário, entre-
tanto, seu nível de sigilo e confidencialidade se diferencia do registro documental, uma vez que
o prontuário psicológico é o documento a ser adotado no trabalho em equipe multidisciplinar e,
para isso, deve ser respeitado o disposto no Artigo 12 do Código de Ética do Psicólogo:
Art. 12. Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o
psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos
do trabalho.
O registro documental, por outro lado, é um documento de uso exclusivo do psicólogo,
onde são documentadas informações sigilosas como hipóteses diagnósticas, relato de ses-
são, resultados de avaliação e aplicação de testes, planejamento de futuras sessões etc.
Prontuário psicológico ou registro documental, é obrigatória a atualização do documento.
Além disso, sua guarda deve ser de no mínimo 05 (cinco) anos. Vejamos:
Art. 1º Tornar obrigatório o registro documental sobre a prestação de serviços psicoló-
gicos que não puder ser mantido prioritariamente sob a forma de prontuário psicológico, por
razões que envolvam a restrição do compartilhamento de informações com o usuário e/ou
beneficiário do serviço prestado.
§ 1º O registro documental em papel ou informatizado tem caráter sigiloso e constitui-se
de um conjunto de informações que tem por objetivo contemplar de forma sucinta o tra-
balho prestado, a descrição e a evolução da atividade e os procedimentos técnico-científi-
cos adotados.
§ 2º Deve ser mantido permanentemente atualizado e organizado pelo psicólogo que
acompanha o procedimento.
Art. 2º Os documentos agrupados nos registros do trabalho realizado devem contemplar:
I – identificação do usuário/instituição;
II – avaliação de demanda e definição de objetivos do trabalho;
III – registro da evolução do trabalho, de modo a permitir o conhecimento do mesmo e seu
acompanhamento, bem como os procedimentos técnico-científicos adotados;
IV – registro de Encaminhamento ou Encerramento;
V – cópias de outros documentos produzidos pelo psicólogo para o usuário/instituição do
serviço de psicologia prestado deverão ser arquivadas, além do registro da data de emissão,
finalidade e destinatário.
VI – documentos resultantes da aplicação de instrumentos de avaliação psicológica de-
verão ser arquivados em pasta de acesso exclusivo do psicólogo. (Redação dada pela Resolu-
ção do Exercício Profissional n. 5/2010)
Art. 3º Em caso de serviço psicológico prestado em serviços-escola e campos de estágio,
o registro deve contemplar a identificação e a assinatura do responsável técnico/supervisor
que responderá pelo serviço prestado, bem como do estagiário.
Parágrafo único. O supervisor técnico deve solicitar do estagiário registro de todas as ati-
vidades e acontecimentos que ocorrerem com os usuários do serviço psicológico prestado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 5 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Conforme vimos na Resolução n. 01/2009, o período mínimo de guarda é de cinco anos, po-
dendo ser ampliado e sua responsabilidade é compartilhada tanto pelo psicólogo quanto pela
instituição em que ocorreu o serviço:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 6 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 7 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
2. Resolução n. 06/2019
2.1. Introdução
A Resolução n. 06/2019 institui as regras para a elaboração de documentos escritos pelo
psicólogo e revoga a Resolução n. 15/1996, a Resolução n. 07/2003 e a Resolução n. 04/2019.
Em sua Apresentação é abordada a necessidade crescente de, em sua prática profissio-
nal, o psicólogo se dedicar a elaboração de documentos. Estes, devem se pautar e garan-
tir, além de consistência técnica e teórica, o compromisso com o a Resolução 10/2005, que
aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo e com a Declaração Universal dos Direitos
Humanos. Vejamos:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 8 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
e normatiza a relação entre as práticas profissionais e a sociedade que as legitima -, cujo co-
nhecimento e cumprimento se constitui como condição mínima para o exercício profissional;
CONSIDERANDO que a Psicologia no Brasil tem, nos últimos anos, se deparado com de-
mandas sociais que exigem da(o) psicóloga(o) uma atuação transformadora e significativa,
com papel mais ativo na promoção e respeito aos direitos humanos, ponderando as implica-
ções sociais decorrentes da finalidade do uso dos documentos escritos produzidos pelas(os)
psicólogas(os);
CONSIDERANDO que, com o objetivo de garantir a valorização da autonomia, da participa-
ção sem discriminação, de uma saúde mental que sustente uma vida digna às pessoas, gru-
pos e instituições, a(o) psicóloga(o) encontra-se inserida(o) em diferentes setores de nossa
sociedade, conquistando espaços emergentes que exigem normatizações que balizem sua
ação com competência e ética;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve pautar sua atuação profissional no uso diver-
sificado de conhecimentos, técnicas e procedimentos, devidamente reconhecidos pela comu-
nidade científica, que se configuram nas formas de avaliação e intervenção sobre as pessoas,
grupos e instituições;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve atuar com autonomia intelectual e visão in-
terdisciplinar, potencializando sua atitude investigativa e reflexiva para o desenvolvimento de
uma percepção crítica da realidade diante das demandas das diversidades individuais, gru-
pais e institucionais, sendo capaz de consolidar o conhecimento da Psicologia com padrões
de excelência ética, técnica e científica em favor dos direitos humanos;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve: construir argumentos consistentes da obser-
vação de fenômenos psicológicos; empregar referenciais teóricos e técnicos pertinentes em
uma visão crítica, autônoma e eficiente; atuar de acordo com os princípios fundamentais dos
direitos humanos; promover a relação entre ciência, tecnologia e sociedade; garantir atenção
à saúde; respeitar o contexto ecológico, a qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos e
das coletividades, considerando sua diversidade;
CONSIDERANDO a complexidade do exercício profissional da(o) psicóloga(o), tanto em
processos de trabalho que envolvem a avaliação psicológica como em processos que envol-
vem o raciocínio psicológico, e a necessidade de orientar a(o) psicóloga(o) para a construção
de documentos decorrentes do exercício profissional nos mais variados campos de atuação,
fornecendo os subsídios éticos e técnicos necessários para a elaboração qualificada da co-
municação escrita;
CONSIDERANDO que toda a ação da(o) psicóloga(o) demanda um raciocínio psicológi-
co, caracterizado por uma atitude avaliativa, compreensiva, integradora e contínua, que deve
orientar a atuação nos diferentes campos da Psicologia e estar relacionado ao contexto que
origina a demanda;
CONSIDERANDO que um processo de avaliação psicológica se caracteriza por uma ação
sistemática e delimitada no tempo, com a finalidade de diagnóstico ou não, que utiliza de fon-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 9 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 10 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
III – Um processo de avaliação psicológica se caracteriza por uma ação sistemática e delimi-
tada no tempo, com a finalidade de diagnóstico ou não, que utiliza de fontes de informações
fundamentais e complementares com o propósito de uma investigação realizada a partir de
uma coleta de dados, estudo e interpretação de fenômenos e processos psicológicos.
IV – A/O psicóloga/o deve atuar com autonomia intelectual e visão interdisciplinar, potencia-
lizando sua atitude investigativa e reflexiva para o desenvolvimento de uma percepção críti-
ca da realidade diante das demandas das diversidades individuais, grupais e institucionais,
sendo capaz de consolidar o conhecimento da Psicologia com padrões de excelência ética,
técnica e científica em favor dos direitos humanos.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e III.
b) Apenas II e IV.
c) Apenas I, II e III.
d) Apenas I, III e IV.
e) I, II, III e IV.
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve pautar sua atuação profissional no uso diversifica-
do de conhecimentos, técnicas e procedimentos, devidamente reconhecidos pela comunidade
científica, que se configuram nas formas de avaliação e intervenção sobre as pessoas, grupos e
instituições.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 11 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Art. 2º As regras para a elaboração, guarda, destino e envio de documentos escritos pro-
duzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional, referido no artigo anterior, encontram-
-se dispostas nos seguintes itens:
I – Princípios fundamentais na elaboração de documentos psicológicos;
II – Modalidades de documentos;
III – Conceito, finalidade e estrutura;
IV – Guarda dos documentos e condições de guarda;
V – Destino e envio de documentos;
VI – Prazo de validade do conteúdo dos documentos;
VII – Entrevista devolutiva.
Art. 3º Toda e qualquer comunicação por escrito, decorrente do exercício profissional
da(o) psicóloga(o), deverá seguir as diretrizes descritas nesta Resolução.
§ 1º Os casos omissos, ou dúvidas sobre matéria desta normativa, serão resolvidos pela
orientação e jurisprudência firmada pelos Conselhos Regionais de Psicologia e, naquilo que
se aplicar, solucionadas pelo Conselho Federal de Psicologia, de acordo com os termos pre-
vistos no art. 6º, alíneas g e h da Lei n. 5.766/1971, art. 13, item XII, do Decreto n. 79.822/1977,
art. 22 do Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP n. 010/2005), ou legisla-
ções que venham a alterá-las ou substituí-las, preservando o mérito aqui disposto.
§ 2º A não observância da presente norma constitui falta ético-disciplinar, passível de ca-
pitulação nos dispositivos referentes ao exercício profissional do Código de Ética Profissional
do Psicólogo, sem prejuízo de outros que possam ser arguidos.
Documento Psicológico
Art. 4º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação escrita resultante
da prestação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição.
§ 1º A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante solicitação do
usuário do serviço de Psicologia, de seus responsáveis legais, de um profissional específico,
das equipes multidisciplinares ou das autoridades, ou ser resultado de um processo de ava-
liação psicológica.
§ 2º O documento psicológico sistematiza uma conduta profissional na relação direta de
um serviço prestado à pessoa, grupo ou instituição.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 12 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Princípios Técnicos
Art. 5º Os documentos psicológicos devem ser elaborados conforme os princípios de
qualidade técnica e científica presentes neste regulamento.
§ 1º Os documentos emitidos pela(o) psicóloga(o) concretizam informações fundamen-
tais e devem conter dados fidedignos que validam a construção do pensamento psicológico
e a finalidade a que se destina.
§ 2º A elaboração de documento decorrente do serviço prestado no exercício da profissão
deve considerar que este é o resultado de uma avaliação e/ou intervenção psicológica, ob-
servando os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos nos fenômenos psicológicos.
§ 3º O documento escrito resultante da prestação de serviços psicológicos deve conside-
rar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do fenômeno psicológico.
§ 4º Ao produzir documentos escritos, a(o) psicóloga(o) deve se basear no que dispõe
o artigo 1º, alínea “c”, do Código de Ética Profissional do Psicólogo, prestando serviços psi-
cológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses
serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados
na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional.
§ 5º Na realização da Avaliação Psicológica, ao produzir documentos escritos, a(o) psi-
cóloga(o) deve se basear no que dispõe o artigo 2º da Resolução CFP n. 09/2018, funda-
mentando sua decisão, obrigatoriamente, em métodos, técnicas e instrumentos psicológi-
cos reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional da(o) psicóloga(o) (fontes
fundamentais de informação), podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e
recursos auxiliares (fontes complementares de informação).
§ 6º A(o) psicóloga(o) deve resguardar os cuidados com o sigilo profissional, conforme
previsto nos artigos 9º e 10º do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
§ 7º Ao elaborar um documento em que seja necessário referenciar material teórico téc-
nico, as referências devem ser colocadas, preferencialmente, em nota de rodapé, observando
a especificidade do documento produzido.
§ 8º Toda e qualquer modalidade de documento deverá ter todas as laudas numeradas, ru-
bricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 13 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Princípios Éticos
Art. 7º Na elaboração de documento psicológico, a(o) psicóloga(o) baseará suas informa-
ções na observância do Código de Ética Profissional do Psicólogo, além de outros dispositi-
vos de Resoluções específicas.
§ 1º De modo especial, deverão ser observados os Princípios Fundamentais e os seguin-
tes dispositivos normativos:
I – Artigo 1º, alíneas `b`, `c`, `f`, `g`, `h`, `i`, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
II – Artigo 2º, alíneas `f`, `g`, `h`, `j`, `k`, `q`, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
III – Artigo 11, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
IV – Artigo 12, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
V – Artigo 18, do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
§ 2º Devem ser observados, ainda, os deveres da(o) psicóloga(o) no que diz respeito ao
sigilo profissional em relação às equipes interdisciplinares, às relações com a justiça e com
as políticas públicas, e o alcance das informações na garantia dos direitos humanos, identifi-
cando riscos e compromissos do alcance social do documento elaborado.
§ 3º À(ao) psicóloga(o) é vedado, sob toda e qualquer condição, o uso dos instrumentos,
técnicas psicológicas e experiência profissional de forma a sustentar modelo institucional e
ideológico de segregação dos diferentes modos de subjetivação.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 14 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 15 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
c) F, V, V, F.
d) V, V, V, F.
e) F, F, V, V.
A informação falsa se encontra na terceira afirmativa. O erro está na afirmação de que os en-
volvidos no processo de avalição psicológica não possuem o direito de receber informações
ou acesso ao documento decorrente da atividade psicológica. As demais afirmativas são ver-
dadeiras, logo, concluímos que a resposta correta é a Letra a.
Letra a.
Receita ou testes psicológicos não fazem parte das modalidades de documentos decorrentes
da prestação de serviços psicológicos, portanto, tornam as alternativas a, c e d incorretas.
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 16 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Estrutura
§ 2º A declaração deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo, em for-
ma de itens ou texto corrido:
I – Título: “Declaração”.
II – Expor no texto:
a) Nome da pessoa atendida: identificação do nome completo ou nome social completo;
b) Finalidade: descrição da razão ou motivo do documento;
c) Informações sobre local, dias, horários e duração do acompanhamento psicológico.
III – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua
inscrição profissional e assinatura.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 17 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Estrutura
§ 5º A formulação desse documento deve restringir-se à informação solicitada, contendo
expressamente o fato constatado.
I – As informações deverão estar registradas em texto corrido, separadas apenas pela
pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulteração.
II – No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, a(o) psicóloga(o) deverá
preencher esses espaços com traços.
§ 6º O atestado psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo:
I – Título: “Atestado Psicológico”;
II – Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome
social completo e, quando necessário, outras informações sócio-demográficas;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se
a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou priva-
das, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V – Descrição das condições psicológicas do beneficiário do serviço psicológico advin-
das do raciocínio psicológico ou processo de avaliação psicológica realizado, respondendo
a finalidade deste. Quando justificadamente necessário, fica facultado à(ao) psicóloga(o) o
uso da Classificação Internacional de Doenças (CID) ou outras Classificações de diagnóstico,
científica e socialmente reconhecidas, como fonte para enquadramento de diagnóstico;
VI – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(do) psicóloga(o), acrescido de
sua inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a pe-
núltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
§ 7º É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do atestado psicológico, que este
não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui
caráter sigiloso e que se trata de documento extrajudicial.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 18 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Estrutura
§ 1º O relatório psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abai-
xo, em forma de itens ou texto corrido.
I – O relatório psicológico é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão.
Identificação
§ 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I – Título: “Relatório Psicológico”;
II – Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome
social completo e, quando necessário, outras informações sócio-demográficas;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se
a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou priva-
das, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 19 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Descrição da demanda
§ 3º Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as informa-
ções sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho prestado, indicando quem forne-
ceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do documento.
I – A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar o ra-
ciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados, conforme o parágrafo 4º
deste artigo.
Procedimento
§ 4º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve apresentar o raciocínio téc-
nico-científico que justifica o processo de trabalho utilizado na prestação do serviço psicoló-
gico e os recursos técnico-científicos utilizados, especificando o referencial teórico metodo-
lógico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.
I – Cumpre, à(ao) psicóloga(o) autora(or) do relatório, citar as pessoas ouvidas no proces-
so de trabalho desenvolvido, as informações objetivas, o número de encontros e o tempo de
duração do processo realizado.
II – Os procedimentos adotados devem ser pertinentes à complexidade do que esta´ sen-
do demandado.
Análise
§ 5º Neste item devem constar, de forma descritiva, narrativa e analítica, as principais
características e evolução do trabalho realizado, baseando-se em um pensamento sistêmico
sobre os dados colhidos e as situações relacionadas à demanda que envolve o processo de
atendimento ou acolhimento, sem que isso corresponda a uma descrição literal das sessões,
atendimento ou acolhimento, salvo quando tal descrição se justificar tecnicamente.
I – A análise deve apresentar fundamentação teórica e técnica.
II – Somente deve ser relatado o que for necessário para responder a demanda, tal qual
disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
III – É vedado à(ao) psicóloga(o) fazer constar no documento afirmações de qualquer
ordem sem identificação da fonte de informação ou sem a devida sustentação em fatos e/
ou teorias.
IV – A linguagem deve ser objetiva e precisa, especialmente quando se referir a informa-
ções de natureza subjetiva.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 20 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Conclusão
§ 6º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do relatório deve descrever suas conclusões,
a partir do que foi relatado na análise, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada
do seu objeto de estudo.
I – Na conclusão pode constar encaminhamento, orientação e sugestão de continuidade
do atendimento ou acolhimento.
II – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua
inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúlti-
ma lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
III – É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do relatório, que este não poderá ser
utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigilo-
so, que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao re-
latório por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.
Estrutura
§ 1º O relatório multiprofissional deve apresentar, no que tange à atuação da(o) psicólo-
ga(o), as informações da estrutura detalhada abaixo, em forma de itens ou texto corrido.
I – O Relatório Multiprofissional é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão.
Identificação
§ 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I – Título: “Relatório Multiprofissional”;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 21 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Descrição da demanda
§ 3º Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as informa-
ções sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho multiprofissional, indicando
quem forneceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do documento.
I – A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar o ra-
ciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados pela(o) psicóloga(o) e/ou
pela equipe multiprofissional, conforme o parágrafo 4º deste artigo.
Procedimento
§ 4º Devem ser apresentados o raciocínio técnico-científico, que justifica o processo de
trabalho realizado pela(o) psicóloga(o) e/ou pela equipe multiprofissional, e todos os procedi-
mentos realizados pela(o) psicóloga(o), especificando o referencial teórico que fundamentou
suas análises e interpretações.
§ 5º A descrição dos procedimentos e/ou técnicas privativas da Psicologia deve vir sepa-
rada das descritas pelos demais profissionais.
Análise
§ 6º Neste item orienta-se que cada profissional faça sua análise separadamente, identi-
ficando, com subtítulo, o nome e a categoria profissional.
§ 7º A(o) psicóloga(o) deve seguir as orientações que constam no § 5º do Art. 11 desta
resolução (item Análise do Relatório Psicológico).
I – O relatório multiprofissional não isenta a(o) psicóloga(o) de realizar o registro docu-
mental, conforme Resolução CFP n. 01/2009 ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
Conclusão
§ 8º A conclusão do relatório multiprofissional pode ser realizada em conjunto, principal-
mente nos casos em que se trate de um processo de trabalho interdisciplinar.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 22 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 23 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Estrutura
§ 1º O laudo psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo,
em forma de itens.
I – O Laudo Psicológico é composto de 6 (seis) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão;
f) Referências.
Identificação
§ 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I – Título: “Laudo Psicológico”;
II – Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome
social completoe, quando necessário, outras informações sociodemográficas;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se
a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou priva-
das, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V – Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social completo
da(do) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com a respectiva inscrição
no Conselho Regional de Psicologia.
Descrição da demanda
§ 3º Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as informa-
ções sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho prestado, indicando quem forne-
ceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do documento.
I – A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar o ra-
ciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados, conforme o parágrafo 4º
deste artigo.
Procedimento
§ 4º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve apresentar o raciocínio técni-
co-científico que justifica o processo de trabalho realizado pela(o) psicóloga(o) e os recursos
técnico-científicos utilizados no processo de avaliação psicológica, especificando o referen-
cial teórico metodológico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 24 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Análise
§ 5º Nessa parte do documento, a(o) psicóloga(o) deve fazer uma exposição descritiva,
metódica, objetiva e coerente com os dados colhidos e situações relacionadas à demanda em
sua complexidade considerando a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu
objeto de estudo.
I – A análise não deve apresentar descrições literais das sessões ou atendimentos reali-
zados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.
II – Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica que sustenta o instru-
mental técnico utilizado, bem como os princípios éticos e as questões relativas ao sigilo das
informações. Somente deve ser relatado o que for necessário para responder a demanda, tal
qual disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
III – A(o) psicóloga(o) não deve fazer afirmações sem sustentação em fatos ou teorias,
devendo ter linguagem objetiva e precisa, especialmente quando se referir a dados de natu-
reza subjetiva.
Conclusão
§ 6º Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve descrever suas conclusões a
partir do que foi relatado na análise, considerando a natureza dinâmica e não cristalizada do
seu objeto de estudo.
I – Na conclusão indicam-se os encaminhamentos e intervenções, diagnóstico, prognós-
tico e hipótese diagnóstica, evolução do caso, orientação ou sugestão de projeto terapêutico.
II – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua
inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúlti-
ma lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
III – É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do laudo, que este não poderá ser uti-
lizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso,
que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao laudo
por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega em entrevista devolutiva.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 25 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Referências
§ 7º Na elaboração de laudos, é obrigatória a informação das fontes científicas ou refe-
rências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé, preferencialmente.
Estrutura
§ 1º O parecer psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo,
em forma de itens.
I – O Parecer é composto de 5 (cinco) itens:
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Análise;
d) Conclusão;
e) Referências.
Identificação
§ 2º Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I – Título: “Parecer Psicológico”;
II – Nome da pessoa ou instituição objeto do questionamento (ou do parecer): identifica-
ção do nome completo ou nome social completo e, quando necessário, outras informações
sociodemográficas da pessoa ou instituição cuja dúvida ou questionamento se refere;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se
a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou priva-
das, pelo próprio usuário do processo de trabalho prestado ou outros interessados;
IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 26 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Descrição da Demanda
§ 3º Destina-se à transcrição do objetivo da consulta ou demanda. Deve-se apresentar as
informações referentes à demanda e finalidades do parecer.
I – A descrição da demanda deve justificar a análise realizada.
Análise
§ 4º A discussão da questão específica do Parecer Psicológico se constitui na análise
minuciosa da questão explanada e argumentada com base nos fundamentos éticos, técnicos
e/ou conceituais da Psicologia, bem como nas normativas vigentes que regulam e orientam
o exercício profissional.
Conclusão
§ 5º Neste item, a(o) psicóloga(o) apresenta seu posicionamento sobre a questão-proble-
ma ou documentos psicológicos questionados.
I – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo,
em que conste nome completo ou nome social completo da(o) psicóloga(o), acrescido de sua
inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúlti-
ma lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
II – É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do parecer, que este não poderá ser
utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigi-
loso, que se trata de documento extrajudicial e que não se responsabiliza pelo uso dado ao
parecer por parte da pessoa, grupo ou instituição, após a sua entrega ao beneficiário, respon-
sável legal e/ou solicitante do serviço prestado.
Referências
§ 6º Na elaboração de pareceres psicológicos, é obrigatória a informação das fontes cien-
tíficas ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé, preferencialmente.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 27 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Art. 13. O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade
de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações
técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
Art. 9º Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma
objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização, abrangen-
do as seguintes informações:
I – Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;
II – Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
III – Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
§ 1º É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na Declaração.
Art. 14 O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresen-
tar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a docu-
mentos psicológicos questionados.
I – O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psicológi-
co que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta.
II – A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específico e com-
petência no assunto.
III – O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 28 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
IV – O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de avaliação psicológica
ou de intervenção psicológica.
A Seção IV aborda a guarda dos documentos pelo prazo mínimo de cinco anos. Vejamos:
Art. 15 Os documentos escritos decorrentes da prestação de serviços psicológicos, bem
como todo o material que os fundamentaram, sejam eles em forma física ou digital, deverão
ser guardados pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, conforme Resolução CFP n. 01/2009 ou
outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
§ 1º A responsabilidade pela guarda do material cabe à(ao) psicóloga(o), em conjunto
com a instituição em que ocorreu a prestação dos serviços profissionais.
§ 2º Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judi-
cial, ou em casos específicos em que as circunstâncias determinem que seja necessária a
manutenção da guarda por maior tempo.
§ 3º No caso de interrupção do trabalho da(do) psicóloga(o), por quaisquer motivos, o
destino dos documentos deverá seguir o recomendado no Art. 15 do Código de Ética Profis-
sional do Psicólogo.
Vamos aproveitar para relembrar o Artigo 15 do Código de Ética citado acima?
Art. 15. Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer motivos, ele de-
verá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
§ 1º Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o mate-
rial ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização pelo psicólogo
substituto.
§ 2º Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável informará ao
Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos arquivos confidenciais.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 29 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
a) Esse psicólogo pode eliminar o material para usar o arquivo, pois três anos ultrapassam o
tempo previsto para a guarda desses materiais.
b) Esse psicólogo pode eliminar esse material, pois a psicóloga que o elaborou não se encon-
tra mais no serviço público.
c) Esse psicólogo deve guardar o material por pelo menos mais um ano.
d) Esse psicólogo deve guardar o material por no mínimo 10 anos.
e) Esse psicólogo deve guardar o material por no mínimo 5 anos.
De acordo com o Artigo 15 da Resolução n. 06/2019, o prazo mínimo de guarda dos docu-
mentos escritos decorrentes é de cinco anos, sendo de responsabilidade do psicólogo em
conjunto com a instituição onde ocorreu o atendimento.
Letra e.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 30 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 31 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
RESUMO
A Resolução n. 01/2009 dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental decor-
rente da prestação de serviços psicológicos. Fundamenta-se na necessidade de meios que
facilitem a fiscalização e orientação dos serviços prestados e responsabilidade técnica ado-
tada pelo psicólogo, na importância de recursos para contemplação e análise do trabalho
desenvolvido, na utilidade dos registros para seus usuários e para o psicólogo, seja no ensino
e pesquisa, seja como prova idônea em processos disciplinares e defesas legais.
Em seu Capítulo I, a Resolução n. 01/2009 aponta para a obrigatoriedade do registro do-
cumental, prioritariamente em formato de prontuário. Contudo, independentemente de ser
Registro Documental ou Prontuário, esse documento possui caráter sigiloso e deve conter, de
forma sucinta, a descrição do trabalho prestado e procedimentos utilizados. Deve se manter
organizado e atualizado, e conter as informações de identificação do usuário, descrição e
avaliação da demanda, objetivos e evolução do trabalho, registro de encaminhamento ou en-
cerramento, bem como cópias de documentos produzidos pelo psicólogo.
Além disso, o Capítulo I também dispõe sobre o registro documental em serviços-esco-
la, afirmando a necessidade da assinatura, atualização e acompanhamento do estagiário e
responsável técnico/supervisor. Por fim, é apontada a necessidade de guarda dos registros
documentais e prontuários por um período mínimo de cinco anos.
No Capítulo II da Resolução n. 01/2009 são abordadas questões específicas do Prontuá-
rio, como a garantia de acesso do usuário a este documento e orientações sobre o registro de
informações no atendimento de grupos e em trabalho multiprofissional.
A Resolução n. 06/2019 institui regras para a elaboração de documentos psicológicos e
revoga algumas resoluções, entre elas a Resolução n. 07/2003. Fundamenta-se na necessi-
dade crescente da elaboração e emissão de documentos decorrentes da prestação de seus
serviços por parte do psicólogo, nos princípios éticos fundamentais que direcionam a ativi-
dade profissional, na relevância dos documentos psicológicos no que tange as demandas
sociais e na função social do CFP em contribuir para a melhor qualidade técnica e científica
dos métodos e procedimentos psicológicos.
Em seu Capítulo I, aborda seu objetivo principal: orientar o psicólogo na elaboração de
documentos escritos e fornecer os subsídios éticos e técnicos necessários para a produção
qualificada de documentos. Reforça também que toda e qualquer comunicação por escrito
decorrente da prestação de serviços psicológicos deve seguir as orientações presentes nessa
resolução, caso contrário, o psicólogo incorrerá em falta ética-disciplinar.
No Capítulo II, a Seção I, Princípios Fundamentais na Elaboração de Documentos Psicoló-
gicos, estabelece que um documento psicológico é um instrumento de comunicação escrita
resultante da prestação de serviços do psicólogo. Sua confecção deve ser realizada median-
te solicitação, sistematizando as condutas profissionais durante a prestação do serviço e
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 32 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
adotando não apenas as regras da linguagem escrita formal, como também os princípios
éticos, técnicos e científicos da profissão. Além disso, a Seção I destaca a importância dos
envolvidos no processo terem acesso aos documentos e informações acerca dos objetivos e
resultados dos serviços prestados.
Quanto aos Princípios Técnicos, salienta a importância da qualidade técnica e científica,
através da fidedignidade dos dados, observando a importância do contexto histórico, social,
econômico e cultural e seus efeitos nos fenômenos psicológicos, a natureza dinâmica e não
cristalizada do fenômeno psicológico, a correspondência aos princípios éticos presentes no
Código de Ética Profissional do Psicólogo e demais resoluções vigentes do CFP.
As referências do documento psicológico devem ser colocadas, preferencialmente, em
nota de rodapé, ter suas laudas numeradas e rubricadas. A escrita deve obedecer às normas
cultas da língua portuguesa, de forma impessoal na terceira pessoa e não apresentar descri-
ções literais dos atendimentos, a menos que se justifiquem tecnicamente.
A Seção II, Modalidades de Documentos, elenca como modalidades de documentos psi-
cológicos: declaração, atestado psicológico, relatório psicológico ou multidisciplinar, laudo
psicológico e parecer psicológico. Na Seção III, as modalidades de documentos são detalha-
damente apresentadas em seus conceitos, finalidades e estruturas.
A Declaração tem por finalidade registrar de forma sucinta informações como compare-
cimento, acompanhamento, e seus dias e horários. Não deve conter informações como sin-
tomas ou diagnósticos.
O Atestado Psicológico certifica com fundamento em diagnóstico psicológico as condi-
ções psicológicas de quem o solicita. Seu uso se destina a justificar faltas e impedimentos,
aptidão ou não para algumas atividades, solicitação de afastamento ou dispensa. É necessa-
riamente resultado de avaliação psicológica.
O Relatório Psicológico descreve os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo
ou instituição atendida. Pode ter caráter informativo, abarcando recomendações, orientações,
intervenções e encaminhamentos. Não possui como finalidade o diagnóstico psicológico e
sua elaboração deve ser embasada no registro documental. Não deve conter a descrição li-
teral dos atendimentos, e sim explicitar a demanda, procedimentos, raciocínio, conclusões e
recomendações. Já o Relatório Multiprofissional, é resultado da atuação em equipes multi-
profissionais, de modo que este documento pode ser produzido em conjunto com profissio-
nais de outras áreas.
O Laudo Psicológico é resultado do processo de avaliação psicológica e objetiva subsidiar
decisões relacionadas ao contexto da demanda. Sua narrativa deve ser detalhada e didática,
baseada nas informações contidas no registro documental, abordando a demanda, procedi-
mentos, evolução do caso, conclusões, diagnóstico, prognóstico, recomendações e sugestão
de projeto terapêutico. Em caso de atuação multiprofissional, pode-se utilizar o laudo para
compor um único documento, desde que seja respeitado o sigilo e normas para atuação em
equipe multidisciplinar presentes no Código de Ética.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 33 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O Parecer Psicológico é um pronunciamento por escrito que tem por objetivo apresentar
uma análise técnica e tirar dúvidas através de uma resposta a uma questão-problema do
campo psicológico ou a documentos psicológicos questionados. Seu resultado deve ser in-
dicativo ou conclusivo.
Na Seção IV, Guarda de Documentos e Condições de Guarda, orienta-se a guarda de do-
cumentos, sejam físicos ou digitais, por um prazo mínimo de cinco anos, prazo que pode ser
ampliado por determinação judicial. A guarda de documentos é de responsabilidade do psi-
cólogo em conjunto com a instituição em que ocorre a prestação dos serviços.
Na Seção V, Destino e Envio de Documentos, é apontada a obrigatoriedade de os docu-
mentos serem entregues diretamente ao beneficiário dos serviços prestados ou ao solicitante
em entrevista devolutiva. É necessário o uso de protocolo de entrega, com assinatura do so-
licitante e o arquivamento de cópia do documento.
Na Seção VI, Prazo de Validade do Conteúdo dos Documentos, o CFP determina que o pra-
zo de validade do conteúdo do documento escrito deve ser indicado no último parágrafo do
documento, levando em consideração os objetivos da prestação do serviço, procedimentos
utilizados, aspectos subjetivos e dinâmicos analisados e conclusões obtidas.
Por fim, a Seção VII, Entrevista Devolutiva, determina que para realização da entrega do
documento, seja feita uma entrevista devolutiva com a pessoa, grupo, instituição ou respon-
sáveis legais. Caso não seja possível, o psicólogo deverá explicitar suas razões.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 34 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
MAPA MENTAL
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 35 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 36 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
www.grancursosonline.com.br 37 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
II – A/O psicóloga/o deve pautar sua atuação profissional no uso único de conhecimentos,
técnicas e procedimentos, devidamente reconhecidos pela comunidade científica, que se
configuram nas formas de avaliação e intervenção sobre as pessoas, grupos e instituições.
III – Um processo de avaliação psicológica se caracteriza por uma ação sistemática e delimi-
tada no tempo, com a finalidade de diagnóstico ou não, que utiliza de fontes de informações
fundamentais e complementares com o propósito de uma investigação realizada a partir de
uma coleta de dados, estudo e interpretação de fenômenos e processos psicológicos.
IV – A/O psicóloga/o deve atuar com autonomia intelectual e visão interdisciplinar, potencia-
lizando sua atitude investigativa e reflexiva para o desenvolvimento de uma percepção críti-
ca da realidade diante das demandas das diversidades individuais, grupais e institucionais,
sendo capaz de consolidar o conhecimento da Psicologia com padrões de excelência ética,
técnica e científica em favor dos direitos humanos.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e III.
b) Apenas II e IV.
c) Apenas I, II e III.
d) Apenas I, III e IV.
e) I, II, III e IV.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 38 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
a) V, V, F, V.
b) V, F, F, V.
c) F, V, V, F.
d) V, V, V, F.
e) F, F, V, V.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 39 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
passará a utilizar, segundo suas colegas de trabalho. Sobre a guarda desses materiais, assi-
nale a alternativa correta.
a) Esse psicólogo pode eliminar o material para usar o arquivo, pois três anos ultrapassam o
tempo previsto para a guarda desses materiais.
b) Esse psicólogo pode eliminar esse material, pois a psicóloga que o elaborou não se encon-
tra mais no serviço público.
c) Esse psicólogo deve guardar o material por pelo menos mais um ano.
d) Esse psicólogo deve guardar o material por no mínimo 10 anos.
e) Esse psicólogo deve guardar o material por no mínimo 5 anos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 40 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
QUESTÕES DE CONCURSO
009. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/SPGG – RS/2022) Ainda conforme a Resolução n. 6/2019, o
documento psicológico constitui instrumento de comunicação que tem como objetivo regis-
trar o serviço prestado pela(o) psicóloga(o). Sendo assim, assinale a alternativa incorreta.
a) A(o) psicóloga(o), ao redigir o documento psicológico, deve expressar-se de maneira preci-
sa, expondo o raciocínio psicológico resultante da sua atuação profissional.
b) O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que resultem de uma
articulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de posicionamentos que repre-
sentem o nexo causal resultante de seu raciocínio.
c) Os documentos psicológicos sempre devem apresentar descrições literais dos atendimen-
tos realizados.
d) A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua portuguesa, na técnica da
Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos direitos humanos (observando
os Princípios Fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo e as Resoluções
CFP n. 01/1999, 18/2002 e 01/2018, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las).
e) Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na terceira pessoa,
com coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes itens
da estrutura do documento.
www.grancursosonline.com.br 41 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
www.grancursosonline.com.br 42 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 43 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
a) 2, 4, 3, 1.
b) 3, 2, 4, 1.
c) 3, 2, 1, 4.
d) 3, 4, 2, 1.
e) 2, 1, 4, 3.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 44 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
a) A declaração é o documento psicológico mais objetivo entre todos os outros, nela devendo
constar o registro sucinto de sintomas ou o funcionamento psicológico da pessoa atendida.
b) No que se refere à declaração, é obrigatória a especificação da finalidade do documento.
c) O atestado psicológico é um documento fundamentado em um diagnóstico psicológico ou
nosológico, com o fim de afirmar o funcionamento psicológico de quem o solicita.
d) A elaboração do relatório multiprofissional é documento privativo do psicólogo, apesar de
ser resultante de atuação deste profissional em contexto multiprofissional.
e) O relatório psicológico consiste em documento psicológico que apresenta a descrição por-
menorizada dos registros de sessão, explicitando a demanda de atendimento, os procedi-
mentos, assim como conclusões e encaminhamentos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 45 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 46 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 47 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 48 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 49 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
a) V, F, V, F.
b) F, V, F, V.
c) F, V, V, F.
d) V, V, V, V.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 50 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
1 – Atestado Psicológico
2 – Declaração
3 – Relatório Psicológico
4 – Laudo Psicológico
5 – Parecer Psicológico
( ) Carlos, nomeado pelo juiz como assistente técnico do senhor Mario, foi solicitado a
apreciar o documento produzido por outro psicólogo acerca dos comportamentos
apresentados por Mario. Após apreciação do referido documento, Carlos elaborou um
documento fundamentado cientificamente no qual apontou que o documento avaliado
não atendeu aos preceitos científicos, técnicos e éticos da Psicologia.
( ) Maria levou sua filha de 4 anos para uma consulta com um psicólogo e, ao final da
consulta, Maria pediu um documento que comprovasse seu comparecimento naquele
dia como acompanhante de sua filha.
( ) Marcos foi encaminhado pelo seu psicoterapeuta para um processo psicodiagnóstico
visando à maior compreensão de sua sintomatologia. Ao término da avaliação, Marcos
recebeu um documento contendo narrativa detalhada e didática do seu caso, apresen-
tando as conclusões geradas pelo psicodiagnóstico e as recomendações.
( ) Ana faz psicoterapia há dois anos, mas, como foi transferida para outra cidade e dese-
ja continuar em atendimento psicológico, solicitou ao seu psicólogo atual que emitisse
um documento psicológico que pudesse comunicar ao futuro psicólogo os proces-
sos de trabalho que foram desenvolvidos com ela, mas sem finalidade de produzir um
diagnóstico do caso.
( ) Pedro compareceu ao setor psicológico da empresa em que trabalha queixando-se de
muita tristeza, dificuldade de concentração, ideações suicidas e choro intenso. Após
escuta do senhor Pedro e de avaliação da sintomatologia apresentada, o psicólogo
emitiu um documento solicitando o afastamento de Pedro de suas atividades laborais
por um período de dez dias.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 51 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
a) Atestado Psicológico.
b) Requisição.
c) Parecer.
d) Encaminhamento.
e) Informe.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 52 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 53 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 54 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 55 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 56 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
c) Declaração:
d) Laudo:
e) Relatório:
( ) documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, con-
sidera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo, ou instituição atendi-
da, podendo também ter caráter informativo.
( ) tem por finalidade registrar de forma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação
de serviço realizado, ou em realização, abrangendo algumas informações.
( ) tem como finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-
-problema do campo psicológico, ou a documentos psicológicos questionados.
( ) é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar
decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.
( ) documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma deter-
minada situação, estado, ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar
as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
a) A, B, C, D, E.
b) E, C, A, D, B.
c) C, A, B, D, E.
d) C, E, A, D, B.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 57 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
GABARITO
1. c 37. a
2. d 38. a
3. d 39. E
4. a 40. E
5. b 41. C
6. c 42. c
7. e 43. a
8. C 44. c
9. c 45. b
10. d 46. d
11. a 47. b
12. d 48. a
13. d 49. a
14. e 50. b
15. d
16. b
17. e
18. b
19. c
20. c
21. c
22. b
23. c
24. e
25. b
26. d
27. b
28. b
29. c
30. b
31. c
32. E
33. C
34. c
35. a
36. b
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 58 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
GABARITO COMENTADO
009. (FUNDATEC/PSICÓLOGO/SPGG – RS/2022) Ainda conforme a Resolução n. 6/2019, o
documento psicológico constitui instrumento de comunicação que tem como objetivo regis-
trar o serviço prestado pela(o) psicóloga(o). Sendo assim, assinale a alternativa incorreta.
a) A(o) psicóloga(o), ao redigir o documento psicológico, deve expressar-se de maneira preci-
sa, expondo o raciocínio psicológico resultante da sua atuação profissional.
b) O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que resultem de uma
articulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de posicionamentos que repre-
sentem o nexo causal resultante de seu raciocínio.
c) Os documentos psicológicos sempre devem apresentar descrições literais dos atendimen-
tos realizados.
d) A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua portuguesa, na técnica da
Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos direitos humanos (observando
os Princípios Fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo e as Resoluções
CFP n. 01/1999, 18/2002 e 01/2018, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las).
e) Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na terceira pessoa,
com coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes itens
da estrutura do documento.
Conforme o Artigo 6º, § 5º “Os documentos psicológicos não devem apresentar descrições
literais dos atendimentos realizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnica-
mente.”. Portanto, a afirmação contida na letra c está incorreta.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 59 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma
análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a documentos
psicológicos questionados.
I – O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psicológi-
co que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta.
II – A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específico e com-
petência no assunto.
III – O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.
IV – O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de avaliação psicológica
ou de intervenção psicológica.
Portanto, a alternativa correta é a d.
Letra d.
Art. 9º Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma
objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização, abrangen-
do as seguintes informações:
I – Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;
II – Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
III – Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
§ 1º É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na Declaração.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 60 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Art. 11 O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita,
descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou
instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profis-
sional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvi-
mento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes
à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.
I – O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico, devendo conter narra-
tiva detalhada e didática, com precisão e harmonia. A linguagem utilizada deve ser acessível e com-
preensível ao destinatário, respeitando os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em con-
formidade com a Resolução CFP n. 01/2009 ou resoluções que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – O relatório psicológico não corresponde à descrição literal das sessões, atendimento ou aco-
lhimento realizado, salvo quando tal descrição se justifique tecnicamente. Este deve explicitar a
demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da(o) profissional, bem como suas
conclusões e/ou recomendações.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 61 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Art. 10 Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diag-
nóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a fina-
lidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
§ 1º O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições mentais que incapaci-
tem a pessoa atendida, com fins de:
I – Justificar faltas e impedimentos;
II – Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de fogo, dirigir veículo
motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre outros), após realização de um pro-
cesso de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem a Resolução CFP n.
09/2018 e a presente, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las;
III – Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do fato.
§ 2º Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma avaliação psicológica. É
responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo de avaliação
e que esteja dentro do âmbito de sua competência profissional.
§ 3º A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental, conforme dispõe a
Resolução CFP n. 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la ou substituí-la, não isentando a(o)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 62 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
psicóloga(o) de guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo prazo estipulado nesta
resolução.
§ 4º Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao) psicóloga(o) a
apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado.
Estrutura
§ 5º A formulação desse documento deve restringir-se à informação solicitada, contendo expres-
samente o fato constatado.
I – As informações deverão estar registradas em texto corrido, separadas apenas pela pontuação,
sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulteração.
II – No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, a(o) psicóloga(o) deverá preencher
esses espaços com traços.
§ 6º O atestado psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada abaixo:
I – Título: “Atestado Psicológico”;
II – Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo ou nome social com-
pleto e, quando necessário, outras informações sócio-demográficas;
III – Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento, especificando se a soli-
citação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas, instituições públicas ou privadas, pelo
próprio usuário do processo de trabalho prestado ou por outros interessados;
IV – Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V – Descrição das condições psicológicas do beneficiário do serviço psicológico advindas do ra-
ciocínio psicológico ou processo de avaliação psicológica realizado, respondendo a finalidade des-
te. Quando justificadamente necessário, fica facultado à(ao) psicóloga(o) o uso da Classificação
Internacional de Doenças (CID) ou outras Classificações de diagnóstico, científica e socialmente
reconhecidas, como fonte para enquadramento de diagnóstico;
VI – O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo, em que
conste nome completo ou nome social completo da(do) psicóloga(o), acrescido de sua inscrição
profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a
assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
§ 7º É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do atestado psicológico, que este não poderá
ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de identificação, que possui caráter sigiloso
e que se trata de documento extrajudicial.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 63 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Art. 6º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação que tem como objetivo
registrar o serviço prestado pela(o) psicóloga(o).
§ 1º A(o) psicóloga(o), ao redigir o documento psicológico, deve expressar-se de maneira precisa,
expondo o raciocínio psicológico resultante da sua atuação profissional.
§ 2º O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que resultem de uma ar-
ticulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de posicionamentos que representem o
nexo causal resultante de seu raciocínio.
§ 3º A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua portuguesa, na técnica da
Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos direitos humanos (observando os
Princípios Fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo e as Resoluções CFP n.
01/1999, 18/2002 e 01/2018, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las).
§ 4º Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na terceira pessoa, com
coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes itens da estru-
tura do documento.
§ 5º Os documentos psicológicos não devem apresentar descrições literais dos atendimentos re-
alizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.´
Além disso, ao longo da Resolução, o CFP expressa que os documentos psicológicos devem
ser elaborados em linguagem acessível e compreensível ao destinatário. Portanto, a alterna-
tiva correta é a Letra e.
Letra e.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 64 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Art. 10 Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diag-
nóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a fina-
lidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
§ 1º O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições mentais que incapaci-
tem a pessoa atendida, com fins de:
I – Justificar faltas e impedimentos;
II – Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de fogo, dirigir veículo
motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre outros), após realização de um pro-
cesso de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem a Resolução CFP n.
09/2018 e a presente, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las;
III – Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do fato.
§ 2º Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma avaliação psicológica. É
responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo de avaliação
e que esteja dentro do âmbito de sua competência profissional.
§ 3º A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental, conforme dispõe a
Resolução CFP n. 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la ou substituí-la, não isentando a(o)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 65 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
psicóloga(o) de guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo prazo estipulado nesta
resolução.
§ 4º Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao) psicóloga(o) a
apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado.
Art. 11 O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita,
descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou
instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profis-
sional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvi-
mento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes
à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.
I – O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico, devendo conter narra-
tiva detalhada e didática, com precisão e harmonia. A linguagem utilizada deve ser acessível e com-
preensível ao destinatário, respeitando os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em con-
formidade com a Resolução CFP n. 01/2009 ou resoluções que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – O relatório psicológico não corresponde à descrição literal das sessões, atendimento ou aco-
lhimento realizado, salvo quando tal descrição se justifique tecnicamente. Este deve explicitar a
demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da(o) profissional, bem como suas
conclusões e/ou recomendações.
Art. 13 O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade
de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações
técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
I – O laudo psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico. Deve conter narrativa
detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destina-
tário, em conformidade com os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em con-
formidade com a Resolução CFP n. 01/2009, ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la, e na
interpretação e análise dos dados obtidos por meio de métodos, técnicas e procedimentos reco-
nhecidos cientificamente para uso na prática profissional, conforme Resolução CFP n. 09/2018 ou
outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da profissional,
fundamentado teórica e tecnicamente, bem como suas conclusões e recomendações, consideran-
do a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
IV – O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e concluso~es gerados pelo processo
de avaliacão psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e relacionadas a
demanda e relatar: o encaminhamento, as intervencões, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese
diagnóstica, a evolucãoo do caso, orientacão e/ou sugestão de projeto terapêutico.
V – Nos casos em que a(o) psicóloga(o) atue em equipes multiprofissionais, e havendo solicitação
de um documento decorrente da avaliação, o laudo psicológico ou informações decorrentes da
avaliação psicológica poderão compor um documento único.
VI – Na hipótese do inciso anterior, é indispensável que a(o) psicóloga(o) registre informações ne-
cessárias ao cumprimento dos objetivos da atuação multiprofissional, resguardando o caráter do
documento como registro e a forma de avaliação em equipe.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 66 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
VII – Deve-se considerar o sigilo profissional na elaboração do laudo psicológico em conjunto com
equipe multiprofissional, conforme estabelece o Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Art. 14 O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresen-
tar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a docu-
mentos psicológicos questionados.
I – O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psicológi-
co que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta.
II – A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específico e com-
petência no assunto.
III – O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.
IV – O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de avaliação psicológica
ou de intervenção psicológica.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 67 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Documento Psicológico
Art. 4º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação escrita resultante da pres-
tação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição.
§ 1º A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante solicitação do usuário
do serviço de Psicologia, de seus responsáveis legais, de um profissional específico, das equipes
multidisciplinares ou das autoridades, ou ser resultado de um processo de avaliação psicológica.
§ 2º O documento psicológico sistematiza uma conduta profissional na relação direta de um ser-
viço prestado à pessoa, grupo ou instituição.
§ 3º A(o) psicóloga(o) deverá adotar, como princípios fundamentais na elaboração de seus docu-
mentos, as técnicas da linguagem escrita formal (conforme artigo 6º desta Resolução) e os princí-
pios éticos, técnicos e científicos da profissão (conforme artigos 5º e 7º desta Resolução).
§ 4º De acordo com os deveres fundamentais previstos no Código de Ética Profissional do Psi-
cólogo, na prestação de serviços psicológicos, os envolvidos no processo possuem o direito de
receber informações sobre os objetivos e resultados do serviço prestado, bem como ter acesso ao
documento produzido pela atividade da(o) psicóloga(o).
DECLARAÇÃO – Conceito e finalidade
Art. 9º Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma
objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização, abrangen-
do as seguintes informações:
I – Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 68 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
II – Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
III – Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
§ 1º É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na Declaração.
ATESTADO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade
Art. 10 Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diag-
nóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a fina-
lidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
§ 1º O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições mentais que incapaci-
tem a pessoa atendida, com fins de:
I – Justificar faltas e impedimentos;
II – Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de fogo, dirigir veículo
motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre outros), após realização de um pro-
cesso de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem a Resolução CFP n.
09/2018 e a presente, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las;
III – Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do fato.
§ 2º Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma avaliação psicológica. É
responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo de avaliação
e que esteja dentro do âmbito de sua competência profissional.
§ 3º A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental, conforme dispõe a
Resolução CFP n. 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la ou substituí-la, não isentando a(o)
psicóloga(o) de guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo prazo estipulado nesta
resolução.
§ 4º Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao) psicóloga(o) a
apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 69 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
As letras a, b, d e e apresentam finalidades incongruentes com o que vemos nos Artigos 9º,
10, 11, 12, 13 e 14 da Resolução n. 06/2019. Logo, a alternativa cujas finalidades estão em
concordância com as orientações do CFP é a Letra c. Vejamos:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 70 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
DECLARAÇÃO – Conceito e finalidade
Art. 9º Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma
objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização, abrangen-
do as seguintes informações:
I – Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;
II – Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
III – Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
§ 1º É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na Declaração.
ATESTADO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade
Art. 10 Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diag-
nóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a fina-
lidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
§ 1º O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições mentais que incapaci-
tem a pessoa atendida, com fins de:
I – Justificar faltas e impedimentos;
II – Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de fogo, dirigir veículo
motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre outros), após realização de um pro-
cesso de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem a Resolução CFP n.
09/2018 e a presente, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las;
III – Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do fato.
§ 2º Diferentemente da declaração, o atestado psicológico resulta de uma avaliação psicológica. É
responsabilidade da(o) psicóloga(o) atestar somente o que foi verificado no processo de avaliação
e que esteja dentro do âmbito de sua competência profissional.
§ 3º A emissão de atestado deve estar fundamentada no registro documental, conforme dispõe a
Resolução CFP n. 01/2009 ou aquelas que venham a alterá-la ou substituí-la, não isentando a(o)
psicóloga(o) de guardar os registros em seus arquivos profissionais, pelo prazo estipulado nesta
resolução.
§ 4º Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao) psicóloga(o) a
apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado.
RELATÓRIO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade
Art. 11 O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita,
descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou
instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profis-
sional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvi-
mento, podendo gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes
à situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico psicológico.
I – O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico, devendo conter narra-
tiva detalhada e didática, com precisão e harmonia. A linguagem utilizada deve ser acessível e com-
preensível ao destinatário, respeitando os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em con-
formidade com a Resolução CFP n. 01/2009 ou resoluções que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – O relatório psicológico não corresponde à descrição literal das sessões, atendimento ou aco-
lhimento realizado, salvo quando tal descrição se justifique tecnicamente. Este deve explicitar a
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 71 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da(o) profissional, bem como suas
conclusões e/ou recomendações.
RELATÓRIO MULTIPROFISSIONAL – Conceito e finalidade
Art. 12 O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o) psicóloga(o) em contexto multi-
profissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de outras áreas, preservando-
-se a autonomia e a ética profissional dos envolvidos.
I – A(o) psicóloga(o) deve observar as mesmas características do relatório psicológico nos termos
do Artigo 11.
II – As informações para o cumprimento dos objetivos da atuação multiprofissional devem ser
registradas no relatório, em conformidade com o que institui o Código de Ética Profissional do Psi-
cólogo em relação ao sigilo.
LAUDO PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade
Art. 13 O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade
de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações
técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
I – O laudo psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico. Deve conter narrativa
detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destina-
tário, em conformidade com os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em con-
formidade com a Resolução CFP n. 01/2009, ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la, e na
interpretação e análise dos dados obtidos por meio de métodos, técnicas e procedimentos reco-
nhecidos cientificamente para uso na prática profissional, conforme Resolução CFP n. 09/2018 ou
outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da profissional,
fundamentado teórica e tecnicamente, bem como suas conclusões e recomendações, consideran-
do a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
IV – O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo
de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e relacionadas a
demanda e relatar: o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese
diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou sugestão de projeto terapêutico.
V – Nos casos em que a(o) psicóloga(o) atue em equipes multiprofissionais, e havendo solicitação
de um documento decorrente da avaliação, o laudo psicológico ou informações decorrentes da
avaliação psicológica poderão compor um documento único.
VI – Na hipótese do inciso anterior, é indispensável que a(o) psicóloga(o) registre informações ne-
cessárias ao cumprimento dos objetivos da atuação multiprofissional, resguardando o caráter do
documento como registro e a forma de avaliação em equipe.
VII – Deve-se considerar o sigilo profissional na elaboração do laudo psicológico em conjunto com
equipe multiprofissional, conforme estabelece o Código de Ética Profissional do Psicólogo.
PARECER PSICOLÓGICO – Conceito e finalidade
Art. 14 O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresen-
tar uma análise técnica, respondendo a uma questão-problema do campo psicológico ou a docu-
mentos psicológicos questionados.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 72 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
I – O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento psicológi-
co que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta.
II – A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específico e com-
petência no assunto.
III – O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo.
IV – O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de avaliação psicológica
ou de intervenção psicológica.
Letra c.
a) Errada. Os erros da questão são aludir o “resultado verdadeiro”, bem como a desconsidera-
ção dos condicionantes históricos e sociais e seus efeitos.
b) Errada. O erro da questão é afirmar “natureza definitiva e cristalizada do fenômeno
psicológico”.
d) Errada. A questão está totalmente errada e infringe o Código de Ética Profissional do
Psicólogo.
e) Errada. O erro da questão é afirmar o parecer psicológico como “resultante de um encami-
nhamento de outro profissional”.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 73 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
tos escritos produzidos no exercício da sua profissão e fornecer os subsídios éticos e técnicos
necessários à produção qualificada da comunicação escrita, julgue os itens subsequentes.
I – Nos processos de avaliação psicológica compulsória, o documento emitido pelo psicólogo
deverá ser o atestado ou, caso solicitado, o laudo.
II – O psicólogo deverá arquivar uma cópia dos atestados emitidos juntamente com todo o
material resultante do processo avaliativo, protocolada com data, local e assinatura de quem
recebeu o documento, para fins de comprovação e fiscalização.
III – Na elaboração do laudo pelo profissional, facultam-se a inclusão de fontes científicas
ou referências bibliográficas utilizadas e a escolha do título, o qual poderá variar conforme a
especificidade teórico-metodológica do processo.
IV – As declarações deverão conter o registro de sintomas, a descrição do motivo do docu-
mento, as informações sobre local e duração do acompanhamento e, ainda, o encerramento
com nome completo do psicólogo, inscrição profissional, carimbo e assinatura.
V – O relatório psicológico resulta da prestação de serviços e pode referir-se a ações e relatos
pontuais, como visitas domiciliares, ou a uma exposição analítica mais detalhada.
Estão certos apenas os itens:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, II e V.
d) II, III e IV.
e) II, III, IV e V.
I – Certa.
II – Certa.
III – Errada. Na elaboração de laudos é obrigatória a apresentação de referências.
IV – Errada. Na declaração é vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos.
V – Certa.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 74 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
c) O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que resultem de uma
articulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de posicionamentos que repre-
sentem o nexo causal resultante de seu raciocínio.
d) A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua portuguesa, na técnica da
Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos direitos humanos (observando
os Princípios Fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo).
e) Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na terceira pessoa,
com coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes itens
da estrutura do documento.
A letra B está incorreta pois, conforme a Resolução n. 06/2019, descrições literais só devem
ser apresentadas quando se justificarem tecnicamente.
Letra b.
A letra c é incorreta por apresentar a possibilidade de um familiar que não o responsável legal
ou o próprio usuário solicitar a confecção de documento psicológico.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 75 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
c) Relatório Multiprofissional.
d) Laudo Psicológico.
e) Resenha.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 76 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 77 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Em caso de avaliação psicológica diante de uma demanda específica, cuja finalidade é subsi-
diar decisões, o laudo psicológico é o documento psicológico correto. Conforme a Resolução
n. 06/2019:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 78 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Art. 13 O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade
de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações
técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
I – O laudo psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico. Deve conter narrativa
detalhada e didática, com precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destina-
tário, em conformidade com os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
II – Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o) psicóloga(o), em con-
formidade com a Resolução CFP n. 01/2009, ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la, e na
interpretação e análise dos dados obtidos por meio de métodos, técnicas e procedimentos reco-
nhecidos cientificamente para uso na prática profissional, conforme Resolução CFP n. 09/2018 ou
outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
III – Deve considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico da profissional,
fundamentado teórica e tecnicamente, bem como suas conclusões e recomendações, consideran-
do a natureza dinâmica e não cristalizada do seu objeto de estudo.
IV – O laudo psicológico deve apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo
de avaliação psicológica, limitando-se a fornecer as informações necessárias e relacionadas a
demanda e relatar: o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese
diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou sugestão de projeto terapêutico.
V – Nos casos em que a(o) psicóloga(o) atue em equipes multiprofissionais, e havendo solicitação
de um documento decorrente da avaliação, o laudo psicológico ou informações decorrentes da
avaliação psicológica poderão compor um documento único.
VI – Na hipótese do inciso anterior, é indispensável que a(o) psicóloga(o) registre informações ne-
cessárias ao cumprimento dos objetivos da atuação multiprofissional, resguardando o caráter do
documento como registro e a forma de avaliação em equipe.
VII – Deve-se considerar o sigilo profissional na elaboração do laudo psicológico em conjunto com
equipe multiprofissional, conforme estabelece o Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 79 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 80 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
( ) Nunca deve apresentar registro de sintomas, estados psicológicos, ou qualquer outra
informação que diga respeito ao funcionamento psicológico da pessoa atendida.
( ) Apresenta informações técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, conside-
rando os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.
a) V, F, V, F.
b) F, V, F, V.
c) F, V, V, F.
d) V, V, V, V.
Uma vez que seja tecnicamente justificado, é possível realizar descrições literais dos
atendimentos.
Errado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 81 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
1 – Atestado Psicológico
2 – Declaração
3 – Relatório Psicológico
4 – Laudo Psicológico
5 – Parecer Psicológico
( ) Carlos, nomeado pelo juiz como assistente técnico do senhor Mario, foi solicitado a
apreciar o documento produzido por outro psicólogo acerca dos comportamentos
apresentados por Mario. Após apreciação do referido documento, Carlos elaborou um
documento fundamentado cientificamente no qual apontou que o documento avaliado
não atendeu aos preceitos científicos, técnicos e éticos da Psicologia.
( ) Maria levou sua filha de 4 anos para uma consulta com um psicólogo e, ao final da
consulta, Maria pediu um documento que comprovasse seu comparecimento naquele
dia como acompanhante de sua filha.
( ) Marcos foi encaminhado pelo seu psicoterapeuta para um processo psicodiagnóstico
visando à maior compreensão de sua sintomatologia. Ao término da avaliação, Marcos
recebeu um documento contendo narrativa detalhada e didática do seu caso, apresen-
tando as conclusões geradas pelo psicodiagnóstico e as recomendações.
( ) Ana faz psicoterapia há dois anos, mas, como foi transferida para outra cidade e dese-
ja continuar em atendimento psicológico, solicitou ao seu psicólogo atual que emitisse
um documento psicológico que pudesse comunicar ao futuro psicólogo os proces-
sos de trabalho que foram desenvolvidos com ela, mas sem finalidade de produzir um
diagnóstico do caso.
( ) Pedro compareceu ao setor psicológico da empresa em que trabalha queixando-se de
muita tristeza, dificuldade de concentração, ideações suicidas e choro intenso. Após
escuta do senhor Pedro e de avaliação da sintomatologia apresentada, o psicólogo
emitiu um documento solicitando o afastamento de Pedro de suas atividades laborais
por um período de dez dias.
Conforme o exposto nos Artigos 9º, 10, 11, 12, 13 e 14 da Resolução n. 06/2019, a sequência
correta é apresentada na Letra c.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 82 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Das opções dadas pela questão, três delas não se tratam de documentos psicológicos (Re-
quisição, Encaminhamento e Informe). Desse modo, avaliando entre os conceitos e finalida-
des das opções restantes, podemos concluir que a resposta correta é a Letra a.
Letra a.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 83 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
III – Certa.
IV – Certa.
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 84 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
Em conformidade com o Artigo 17 da Resolução n. 06/2019, o prazo deve ser indicado pelo
psicólogo a partir da consideração da norma vigente, bem como a natureza dinâmica e não
cristalizada das informações.
Errado.
www.grancursosonline.com.br 85 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
De acordo com o que examinamos ao longo dos Artigos 9º, 10, 11, 12, 13 e 14 da Resolução n.
06/2019, a descrição do conceito e finalidade coincide com o Atestado Psicológico.
Letra a.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 86 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 87 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O item que não compõe o Relatório Psicológico corresponde a letra D, Referências, que devem
ser apresentadas como nota de rodapé.
Letra d.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 88 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 89 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
O trecho acima descreve em detalhes o que vimos no Artigo 9º da Resolução n. 06/2019, que
conceitua e apresenta as finalidades da Declaração Psicológica.
Letra a.
( ) documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, con-
sidera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo, ou instituição atendi-
da, podendo também ter caráter informativo.
( ) tem por finalidade registrar de forma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação
de serviço realizado, ou em realização, abrangendo algumas informações.
( ) tem como finalidade apresentar uma análise técnica, respondendo a uma questão-
-problema do campo psicológico, ou a documentos psicológicos questionados.
( ) é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de subsidiar
decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda.
( ) documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma deter-
minada situação, estado, ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar
as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.
a) A, B, C, D, E.
b) E, C, A, D, B.
c) C, A, B, D, E.
d) C, E, A, D, B.
Conforme vimos nos Artigos 9º, 10, 11, 12, 13 e 14 da Resolução n. 06/2019, os itens acima
correspondem à sequência E, C, A, D e B.
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 90 de 92
ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Resoluções n. 01/2009 e n. 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia
Débora Batalha
REFERÊNCIAS
Débora Batalha
Professora. Psicóloga clínica desde 2018. Bacharel em Psicologia pelo Centro Universitário do Distrito
Federal – UDF, atualmente concluindo sua formação em Psicologia Clínica na Abordagem Gestáltica pelo
Instituto de Gestalt-Terapia de Brasília – IGTB.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 91 de 92
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.