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https://www.youtube.com/watch?v=bLyxVRZyGyU
Importância em conhecer as normas que regulamentam a nossa profissão.
A Psicologia, enquanto ciência e profissão, tem historicamente se posicionado em defesa dos direitos LGBT. Há
18 anos, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) formalizou por meio da Resolução nº 01/1999 o entendimento de
que para a Psicologia a sexualidade faz parte da identidade de cada sujeito e, por isso, práticas homossexuais
não constituem doença, distúrbio ou perversão.
Desde então, o CFP tem promovido diversas ações nas áreas de comunicação e jurídicas relacionadas à defesa
dos direitos LGBT e à conscientização, especialmente para os profissionais de saúde, de que as
homossexualidades e as expressões trans não podem ser tratadas como patologias.
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta segunda-feira (20/01/2020) o arquivamento da Ação Popular contra a/
Resolução CFP nº 01/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), movida por um grupo de psicólogas(os) defensoras(es)
do uso de terapias de reversão sexual. Isso significa que continuam válidas todas as disposições da Resolução CFP nº
01/99.
A decisão da ministra Cármen Lúcia reafirma a integralidade da Resolução CFP n° 01/99, que determina que não cabe a
profissionais da Psicologia no Brasil o oferecimento de qualquer tipo de prática de reversão sexual, uma vez que a
homossexualidade não é patologia, doença ou desvio.
(...)
Agora, a decisão definitiva confirma a liminar, o que evidencia a competência do CFP para editar orientações à categoria de
profissionais da Psicologia.
A Resolução CFP nº 01/99 completou 20 anos em 2019. Com a decisão, fica evidente que a Psicologia brasileira não será
instrumento de promoção do sofrimento, do preconceito, da intolerância e da exclusão (Conselho Federal de Psicologia).
Portanto, conhecer as normatizações traz diversos benefícios visto que orientam
a prática profissional, tanto como diretrizes para o trabalho qualificado ética e
tecnicamente, quanto para a proteção ao psicólogo em relação aos possíveis
questionamentos de seu trabalho.
Eu, Maria Alice da Silveira, registrada sob o CRP/MG :/3040582 atesto, para os devidos fins que Sr. Osvado da Cruz, nascido em 05
de outubro de 1959, foi atendido(a) sob meus cuidados, como parte do processo de acompanhamento psicológico.
O paciente em questão apresenta sintomas que compreendem nervosismo persistente, tremores, tensão muscular, transpiração,
sensação de vazio na cabeça, palpitações, tonturas e desconforto epigástrico, devendo se afastar, portanto, por 3 (três) dias de suas
atividades laborais.
HD.: F40 (Agorafobia)
Coloco-me à disposição para qualquer esclarecimento que se fizer necessário.
Atenciosamente,
Assinatura do psicólogo
Pará de Minaas, 23 de agosto de 2023
Maria Alice da Silveira
CRP: 04/30582 - carimbo.
● Descrição da demanda
1. Identificação
2. Exposição de motivos
3. Análise
4. Conclusão
● Identificação
Consiste em identificar o nome do parecerista e sua titulação, o nome do autor da
solicitação e sua titulação.
● Exposição de motivos
Destina-se à transcrição do objetivo da consulta e dos quesitos ou à apresentação das
dúvidas levantadas pelo solicitante. Deve-se apresentar a questão em tese, não sendo
necessária, portanto, a descrição detalhada dos procedimentos, como os dados colhidos
ou o nome dos envolvidos
● Análise
A discussão do Parecer Psicológico constitui-se na análise minuciosa da questão
explanada e argumentada, com base nos fundamentos necessários existentes, seja na
ética, na técnica ou no corpo conceitual da ciência psicológica. Nessa parte, devem-se
respeitar as normas de referências de trabalhos científicos para suas citações e
informações.
● Conclusão
● Lembre-se que esta é uma atividade fictícia e que vocês não devem
compartilhar informações pessoais ou confidenciais de clientes reais.
Referência
● SANTOS, L.C.; MIRANDA, E. M. F.; NOGUEIRA E.L. Psicologia Hospitalar e
normatizações: regulamentações na prática profissional e registro em
prontuário. In: Psicologia, Saúde e Hospital – Contribuições para a prática
profissional. Belo Horizonte: Ed. Artesã, 2016.