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RESOLUÇÕES CFP LIGADAS À JUSTIÇA

Psicologia para Concursos - Curso Regular 2018

Marina Beccalli

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PSICOLOGIA
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
Prof. Marina Beccalli Aula EXTRA

AULA EXTRA

SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 01
2. Resolução de questões 10
5. Questões apresentadas na aula 32
6. Gabarito 46

889967

OUTRAS RESOLUÇÕES CFP

RESOLUÇÃO No- 17, DE 29 DE OUTUBRO DE 2012

Dispõe sobre a atuação do psicólogo como


Perito nos diversos contextos.

Art.1º - A atuação do psicólogo como perito consiste em uma avaliação


direcionada a responder demandas específicas, originada no contexto
pericial.
Art.2º - O Psicólogo Perito deve evitar qualquer tipo de interferência
durante a avaliação que possa prejudicar o princípio da autonomia
teórico-técnica e ético-profissional, e que possa constranger o periciando
durante o atendimento.
Art.3º - Conforme a especificidade de cada situação, o trabalho pericial
poderá contemplar observações, entrevistas, visitas domiciliares e
institucionais, aplicação de testes psicológicos, utilização de recursos

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lúdicos e outros instrumentos, métodos e técnicas reconhecidas pela


ciência psicológica, garantindo como princípio fundamental o bem-estar
de todos os sujeitos envolvidos.
Art. 4º - O periciado deve ser informado acerca dos motivos, das
técnicas utilizadas, datas e local da avaliação pericial psicológica.
Parágrafo único: Quando a pessoa atendida for criança, adolescente ou
interdito, é necessária a apresentação de consentimento formal a ser
dado por pelo menos um dos responsáveis legais.
Art. 5º - O psicólogo perito poderá atuar em equipe multiprofissional
desde que preserve sua especificidade e limite de intervenção, não se
subordinando técnica e profissionalmente a outras áreas.
Parágrafo único: A relação entre os profissionais envolvidos no contexto
da perícia deve se pautar no respeito e colaboração, cada qual exercendo
suas competências, respeitadas as atribuições privativas de cada
categoria profissional.
Art. 6º - O psicólogo, no relacionamento com profissionais não
psicólogos, compartilhará somente informações relevantes para qualificar
os serviços prestados, resguardando o caráter confidencial das
comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de
preservar o sigilo.
Art. 7º - A utilização de quaisquer meios de registro e observação da
prática psicológica obedecerá às normas do Código de Ética do psicólogo
e à legislação profissional vigente.
Art. 8º - Em seu parecer, o psicólogo perito apresentará indicativos
pertinentes à sua investigação que possam diretamente subsidiar a
decisão da Administração Pública, de entidade de natureza privada ou de
pessoa natural na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de
sua atuação profissional.
Art. 9º - A recusa do periciado ou de seu dependente em submeter-se
às avaliações para fins de perícia psicológica deve ser registrada
devidamente nos meios adequados.
Art.10 - A devolutiva do processo de avaliação deve direcionar- se para

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os resultados dos instrumentos e técnicas utilizados.


Art. 11 - A não observância da presente norma constitui falta ético-
disciplinar, passível de capitulação nos dispositivos referentes ao
exercício profissional do Código de Ética Profissional do Psicólogo, sem
prejuízo de outros que possam ser arguidos.

RESOLUÇÃO CFP N° 001/99 DE 22 DE MARÇO DE 1999


"Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão
da Orientação Sexual"

Art. 1° - Os psicólogos atuarão segundo os princípios éticos da profissão


notadamente aqueles que disciplinam a não discriminação e a promoção e
bem-estar das pessoas e da humanidade.
Art. 2° - Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para
uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações
e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou
práticas homoeróticas.
Art. 3° - os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a
patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem
adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para
tratamentos não solicitados.
Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços
que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art. 4° - Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de
pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo
a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais
como portadores de qualquer desordem psíquica.

RESOLUÇÃO CFP N.º 018/2002


Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação ao
preconceito e à discriminação racial.

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Art. 1º - Os psicólogos atuarão segundo os princípios éticos da profissão


contribuindo com o seu conhecimento para uma reflexão sobre o
preconceito e para a eliminação do racismo.
Art. 2º - Os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a
discriminação ou preconceito de raça ou etnia.
Art. 3º - Os psicólogos, no exercício profissional, não serão coniventes e
nem se omitirão perante o crime do racismo.
Art. 4º - Os psicólogos não se utilizarão de instrumentos ou técnicas
psicológicas para criar, manter ou reforçar preconceitos, estigmas,
estereótipos ou discriminação racial.
Art. 5º - Os psicólogos não colaborarão com eventos ou serviços que
sejam de natureza discriminatória ou contribuam para o desenvolvimento
de culturas institucionais discriminatórias.
Art. 6º - Os psicólogos não se pronunciarão nem participarão de
pronunciamentos públicos nos meios de comunicação de massa de modo
a reforçar o preconceito racial.

RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05:Aprova o Código de Ética Profissional do


Psicólogo.

RESOLUÇÃO CFP Nº 001/2009: Dispõe sobre a obrigatoriedade do


registro documental decorrente da prestação de serviços psicológicos.
DOS REGISTROS DOCUMENTAIS

Art. 1º. Tornar obrigatório o registro documental sobre a prestação de


serviços psicológicos que não puder ser mantido prioritariamente sob a
forma de prontuário psicológico, por razões que envolvam a restrição do
compartilhamento de informações com o usuário e/ou beneficiário do
serviço prestado.

§ 1°. O registro documental em papel ou informatizado tem caráter


sigiloso e constitui-se um conjunto de informações que tem por objetivo

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contemplar de forma sucinta o trabalho prestado, a descrição e a


evolução da atividade e os procedimentos técnico-científicos adotados.

§ 2º. Deve ser mantido permanentemente atualizado e organizado pelo


psicólogo que acompanha o procedimento.

Art. 2°. Os documentos agrupados nos registros do trabalho realizado


devem contemplar:

I - identificação do usuário/instituição;
II - avaliação de demanda e definição de objetivos do trabalho;
III - registro da evolução do trabalho, de modo a permitir o
conhecimento do mesmo e seu acompanhamento, bem como os
procedimentos técnico-científicos adotados;
IV - registro de Encaminhamento ou Encerramento;
V - documentos resultantes da aplicação de instrumentos de avaliação
psicológica deverão ser arquivados em pasta de acesso exclusivo do
psicólogo.
VI - cópias de outros documentos produzidos pelo psicólogo para o
usuário/instituição do serviço de psicologia prestado, deverão ser
arquivadas, além do registro da data de emissão, finalidade e
destinatário.
Art. 3°. Em caso de serviço psicológico prestado em serviços-escola e
campos de estágio, o registro deve contemplar a identificação e a
assinatura do responsável técnico/supervisor que responderá pelo serviço
prestado, bem como do estagiário.

Parágrafo único. O supervisor técnico deve solicitar do estagiário registro


de todas as atividades e acontecimentos que ocorrerem com os usuários
do serviço psicológico prestado.

Art. 4°. A guarda do registro documental é de responsabilidade do


psicólogo e/ou da instituição em que ocorreu o serviço.

§ 1.° O período de guarda deve ser de no mínimo 05 anos, podendo ser


ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial, ou ainda

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em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda


por maior tempo.

§ 2º. O registro documental deve ser mantido em local que garanta sigilo
e privacidade e mantenha-se à disposição dos Conselhos de Psicologia
para orientação e fiscalização, de modo que sirva como meio de prova
idônea para instruir processos disciplinares e à defesa legal.

CAPÍTULO II
DOS PRONTUÁRIOS
Art. 5º. Na hipótese de o registro documental de que trata o art. 1º
desta Resolução ser realizado na forma de prontuário, o seguinte deve
ser observado:

I - as informações a ser registradas pelo psicólogo são as previstas nos


incisos I a V do art. 2º desta Resolução;
II - fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso integral às
informações registradas, pelo psicólogo, em seu prontuário;
III - para atendimento em grupo não eventual, o psicólogo deve manter,
além dos registros dos atendimentos, a documentação individual
referente a cada usuário;
IV - a guarda dos registros de atendimento individual ou de grupo é de
responsabilidade do profissional psicólogo ou responsável técnico e
obedece ao disposto no Código de Ética Profissional e à Resolução CFP Nº
07/2003, que institui o Manual de Documentos Escritos, produzidos pelo
psicólogo, decorrente de avaliação psicológica.
Art. 6º. Quando em serviço multiprofissional, o registro deve ser
realizado em prontuário único.

Parágrafo único. Devem ser registradas apenas as informações


necessárias ao cumprimento dos objetivos do trabalho.

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RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010

Dispõe sobre a atuação do psicólogo como perito e assistente técnico no


Poder Judiciário.

REALIZAÇÃO DA PERÍCIA

Art. 1º - O Psicólogo Perito e o psicólogo assistente técnico devem evitar


qualquer tipo de interferência durante a avaliação que possa prejudicar o
princípio da autonomia teórico-técnica e ético-profissional, e que possa
constranger o periciando durante o atendimento.

Art. 2º - O psicólogo assistente técnico não deve estar presente durante


a realização dos procedimentos metodológicos que norteiam o
atendimento do psicólogo perito e vice-versa, para que não haja
interferência na dinâmica e qualidade do serviço realizado.

Parágrafo Único - A relação entre os profissionais deve se pautar no


respeito e colaboração, cada qual exercendo suas competências, podendo
o assistente técnico formular quesitos ao psicólogo perito.

Art. 3º - Conforme a especificidade de cada situação, o trabalho pericial


poderá contemplar observações, entrevistas, visitas domiciliares e
institucionais, aplicação de testes psicológicos, utilização de recursos
lúdicos e outros instrumentos, métodos e técnicas reconhecidas pelo
Conselho Federal de Psicologia.

Art. 4º - A realização da perícia exige espaço físico apropriado que zele


pela privacidade do atendido, bem como pela qualidade dos recursos
técnicos utilizados.

Art. 5º - O psicólogo perito poderá atuar em equipe multiprofissional


desde que preserve sua especificidade e limite de intervenção, não se
subordinando técnica e profissionalmente a outras áreas.

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CAPÍTULO II

PRODUÇÃO E ANÁLISE DE DOCUMENTOS

Art. 6º - Os documentos produzidos por psicólogos que atuam na Justiça


devem manter o rigor técnico e ético exigido na Resolução CFP nº
07/2003, que institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos
produzidos pelo psicólogo, decorrentes da avaliação psicológica.

Art. 7º - Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará indicativos


pertinentes à sua investigação que possam diretamente subsidiar o Juiz
na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de sua atuação
profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas às
atribuições dos magistrados.

Art. 8º - O assistente técnico, profissional capacitado para questionar


tecnicamente a análise e as conclusões realizadas pelo psicólogo perito,
restringirá sua análise ao estudo psicológico resultante da perícia,
elaborando quesitos que venham a esclarecer pontos não contemplados
ou contraditórios, identificados a partir de criteriosa análise.

Parágrafo Único - Para desenvolver sua função, o assistente técnico


poderá ouvir pessoas envolvidas, solicitar documentos em poder das
partes, entre outros meios (Art. 429, Código de Processo Civil).

CAPÍTULO III

TERMO DE COMPROMISSO DO ASSISTENTE TÉCNICO

Art. 9º – Recomenda-se que antes do início dos trabalhos o psicólogo


assistente técnico formalize sua prestação de serviço mediante Termo de
Compromisso firmado em cartório onde está tramitando o processo, em
que conste sua ciência e atividade a ser exercidas, com anuência da
parte contratante.

Parágrafo Único – O Termo conterá nome das partes do processo,


número do processo, data de início dos trabalhos e o objetivo do trabalho
a ser realizado.

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CAPÍTULO IV

O PSICÓLOGO QUE ATUA COMO PSICOTERAPEUTA DAS PARTES

Art. 10 - Com intuito de preservar o direito à intimidade e equidade de


condições, é vedado ao psicólogo que esteja atuando como
psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio:

I - Atuar como perito ou assistente técnico de pessoas atendidas por ele


e/ou de terceiros envolvidos na mesma situação litigiosa;

II – Produzir documentos advindos do processo psicoterápico com a


finalidade de fornecer informações à instância judicial acerca das pessoas
atendidas, sem o consentimento formal destas últimas, à exceção de
Declarações, conforme a Resolução CFP nº 07/2003.

Parágrafo único – Quando a pessoa atendida for criança, adolescente


ou interdito, o consentimento formal referido no caput deve ser dado por
pelo menos um dos responsáveis legais.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 11 - A não observância da presente norma constitui falta ético-


disciplinar, passível de capitulação nos dispositivos referentes ao
exercício profissional do Código de Ética Profissional do Psicólogo, sem
prejuízo de outros que possam ser arguidos.

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

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1. (MPE/AL – COPEVE/UFAL – 2012) O relatório elaborado pelo


psicólogo perito, conforme definido pela resolução no 008/2010 do
Conselho Federal de Psicologia, apresentará

A) diagnóstico da situação ou estado psicológico do sujeito avaliado,


obtido a partir da aplicação de testes psicológicos que possam indicar aos
magistrados as decisões adequadas ao caso.

B) indicativos pertinentes à investigação que possam diretamente


subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de
sua atuação, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas às
atribuições dos magistrados.

C) prognóstico do estado psicológico do sujeito avaliado, com a finalidade


de instruir o processo jurídico, consolidando assim uma atuação
interdisciplinar com o sistema judiciário.

D) questionamentos técnicos às análises e conclusões dos magistrados,


restringindo, porém, sua análise ao estudo psicológico resultante da
perícia, elaborando quesitos que venham a esclarecer pontos não
contemplados ou contraditórios.

E) sugestões de decisão aos magistrados, pautadas em criterioso estudo


psicológico, indicando os procedimentos jurídicos pertinentes diante de
determinado perfil psicológico

COMENTÁRIOS:

(A) INCORRETA. De acordo com a Resolução, em seu relatório, o


psicólogo perito apresentará indicativos pertinentes à sua investigação

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que possam diretamente subsidiar o Juiz na solicitação realizada,


reconhecendo os limites legais de sua atuação profissional, sem adentrar
nas decisões, que são exclusivas às atribuições dos magistrados.

(B) CORRETA. Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará


indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente
subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de
sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas
às atribuições dos magistrados.

(C) INCORRETA. Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará


indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente
subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de
sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas
às atribuições dos magistrados.

(D) INCORRETA. Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará


indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente
subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de
sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas
às atribuições dos magistrados.

(E) INCORRETA. Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará


indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente
subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de
sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas
às atribuições dos magistrados.

2. (MPE/AL – COPEVE/UFAL – 2012) Sobre a atuação do psicólogo


perito e do psicólogo assistente técnico, a resolução n 008/2010 do
Conselho Federal de Psicologia define que

A) o psicólogo assistente técnico deve estar presente durante a realização


dos procedimentos metodológicos que norteiam o atendimento do

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psicólogo perito, porém, sem que haja interferência na dinâmica e


qualidade serviço realizado.

B) o psicólogo perito deve estar presente durante a realização dos


procedimentos metodológicos que norteiam o atendimento do psicólogo
assistente técnico, porém, sem que haja interferência na dinâmica e
qualidade serviço realizado.

C) o psicólogo perito e o psicólogo assistente técnico devem atuar de


forma conjunta, desenvolvendo o trabalho de avaliação em parceria, e
atuando de forma respeitosa e colaborativa a partir dos princípios técnicos
definidos pelo perito.

D) o psicólogo perito e o psicólogo assistente técnico devem evitar


qualquer tipo de interferência durante a avaliação que possa prejudicar o
princípio da autonomia teórico ético-profissional, e que possa constranger
o periciando durante o atendimento.

E) o psicólogo perito não poderá atuar em equipe multiprofissional,


devendo preservar sua especificidade e limite de intervenção, não se
subordinando técnica e profissionalmente a outras áreas.

COMENTÁRIOS:

(A) INCORRETA. O psicólogo assistente técnico não deve estar presente


durante a realização dos procedimentos metodológicos que norteiam o
atendimento do psicólogo perito.

(B) INCORRETA. O psicólogo assistente técnico não deve estar presente


durante a realização dos procedimentos metodológicos que norteiam o
atendimento do psicólogo perito e vice-versa, para que não haja
interferência na dinâmica e qualidade do serviço realizado.

(C) INCORRETA. A relação entre os profissionais deve se pautar no


respeito e colaboração, cada qual exercendo suas competências, podendo
o assistente técnico formular quesitos ao psicólogo perito.

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(D) CORRETA. De acordo com a Resolução.

(E) INCORRETA. O psicólogo perito poderá atuar em equipe


multiprofissional desde que preserve sua especificidade e limite de
intervenção, não se subordinando técnica e profissionalmente a outras
áreas.

3. (TJ/AM – FGV – 2013) Um psicólogo foi convidado para ser perito de


um caso de impedimento por problemas mentais. No decurso do
processo, descobriu que um dos familiares do paciente, diretamente
envolvido com o caso, era amigo de infância, embora não houvesse um
convívio atual sistemático. Sobe o caso descrito, assinale a afirmativa
correta.

(A) O Código de Ética não tem orientação específica para tais situações.
(B) O profissional deveria procurar o amigo informando que era um dos
peritos, mas que não sabia das circunstâncias antes de ter o
processo em mãos.
(C) O profissional deveria se afastar do caso, pedindo sua substituição.
(D) O profissional não deveria se comunicar com o amigo antes da
decisão final.
(E) O profissional deveria consultar outro psicólogo.

COMENTÁRIOS:

(A) INCORRETA. O Código tem orientações específicas para tais


situações.
(B) INCORRETA. O profissional não deve estabelecer com a pessoa
atendida, familiar ou terceiro que tenha vínculo com o atendido,
relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço
prestado.
(C) CORRETA. É vedado ao psicólogo ser perito, avaliador ou
parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou

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profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do


trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.
O profissional deverá se afastar do caso.
(D) INCORRETA. É vedado ao psicólogo prestar serviços de perito,
avaliador ou parecerista caso tenha tido vínculos pessoais ou
profissionais, atuais ou anteriores, que possam afetar a qualidade
de seu trabalho.
(E) INCORRETA. O psicólogo estará impedido de realizar a atividade,
pois é vedado prestar serviços de perito, avaliador ou parecerista
caso tenha tido vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou
anteriores na situação avaliada. Deverá se afastar do caso, pedindo
sua substituição por outro colega psicólogo.

4. (TJ/PI – FGV – 2015) Pedro é psicólogo em Tribunal deste Estado e


atua em Vara de Família. Ele foi responsável pela elaboração do estudo
psicológico no processo movido por Orlando contra sua ex-mulher,
Fernanda, objetivando a guarda da filha de ambos, Michele, 4 anos.
Fernanda, diante do estudo psicológico apresentado, contratou uma
psicóloga como assistente técnica, que elaborou diversos quesitos ao
psicólogo perito, mas Pedro se recusou a esclarecê-los, alegando que
deve responder tão somente aos quesitos previamente apresentados pelo
Ministério Público. À luz da Resolução nº 008/2010 do CFP, Pedro:
(A) não deve responder às formulações da assistente técnica, pois apenas
o Ministério Público pode elaborar quesitos;
(B) deve responder às questões propostas pela assistente técnica, pois
assistentes técnicos podem formular quesitos aos peritos;
(C) não deve responder às perguntas da assistente técnica, pois apenas o
magistrado e o Ministério Público podem formular quesitos; (D) deve
responder às perguntas da assistente técnica, se o Ministério Público
autorizar expressamente;

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(E) deve responder às perguntas da assistente técnica, se o autor do


processo concordar com as quesitações formuladas.

COMENTÁRIOS:
(A) INCORRETA. O assistente técnico também pode elaborar quesitos.
(B) CORRETA. De acordo com a resolução.
(C) INCORRETA. O assistente técnico também pode elaborar quesitos.
(D) INCORRETA. Não é preciso autorização do Ministério Público.
(E) INCORRETA. O autor do processo não precisa concordar com os
quesitos.

5. (TJ/PI – FGV – 2015) Fernanda, 14 anos, revelou a sua professora


que vem sendo assediada sexualmente por seu padrasto. Diante dessa
informação, foi acionado o sistema de proteção e indicado que Fernanda
se submetesse à Escuta Especial, outrora denominada Depoimento sem
Dano. Com relação a esse procedimento, o Conselho Federal de
Psicologia:
(A) se manifesta favoravelmente, pois a preocupação com a metodologia
da Escuta Especial demonstra a preocupação do Judiciário em prestar
atendimento de forma humanizada e a escuta psicológica é fundamental
nesse processo;
(B) se manifesta desfavoravelmente, pois o psicólogo não deve atuar
como inquiridor, devendo ele defender que a criança não seja a
responsável pela produção da prova que visa à punição do infrator;
(C) considera positivamente a Escuta Especial, pois o juiz não possui
formação específica para abordagem sobre a violência praticada contra
crianças e o psicólogo, como auxiliar do Juízo, deve intervir de forma a
humanizar o depoimento;
(D) se posiciona contrariamente ao procedimento Depoimento sem Dano /
Escuta Especial, pois considera que deve ser realizada a capacitação e o

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treinamento dos juízes diante do tema, os quais deverão atuar em varas


especializadas no assunto;
(E) respalda a Escuta Especial, pois o procedimento visa a garantir e
proteger os direitos das crianças/adolescentes quando, ao serem ouvidas
em Juízo, sua palavra é valorizada através da inquirição que respeita sua
condição de pessoa em desenvolvimento.

COMENTÁRIOS:
(A) INCORRETA. O CFP é contra o procedimento.
(B) CORRETA. Esta é a visão do CFP.
(C) INCORRETA. O CFP não considera de forma positiva o procedimento.
(D) INCORRETA. O CFP é contrário, mas não porque acredita que os
juízes deverão se capacitar.
(E) INCORRETA. O CFP não respalda a Escuta Especial.

6. (TJ/RO – FGV – 2015) Luciana iniciou o trabalho como psicóloga do


Tribunal de Justiça e precisa saber como organizar os laudos decorrentes
de suas avaliações psicológicas. Para tanto, consultou a Resolução CFP nº
001/2009 que dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental
decorrente da prestação de serviços psicológicos. Segundo a resolução:
(A) o registro documental em papel ou digitalizado tem caráter público
quando se tratar de atendimento realizado em instituição pública;
(B) os documentos agrupados nos registros devem contemplar
identificação do usuário, procedimentos técnico-científico realizados,
diagnóstico e prognóstico;
(C) a guarda do registro documental é de responsabilidade do psicólogo,
da equipe multiprofissional do caso atendido e do chefe de setor imediato;
(D) o registro documental serve como meio de prova idônea para
processos disciplinares e defesa legal;

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(E) fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso parcial,


mediante autorização do psicólogo, às informações registradas em seu
prontuário.

COMENTÁRIOS:
(A) INCORRETA. O fato de ter sido feito em instituição pública não torna
a documentação pública: ela tem caráter sigiloso.
(B) INCORRETA. Não deve conter diagnóstico e prognóstico.
(C) INCORRETA. A guarda é de responsabilidade do psicólogo e/ou da
instituição em que ocorreu o serviço.
(D) CORRETA. De acordo com a resolução.
(E) INCORRETA. É garantido ao usuário ou representante legal o acesso
integral às informações de seu prontuário.

7. (TJ/RO – FGV – 2015) Um juiz encaminha ao psicólogo uma criança


cujos pais disputam a guarda para a realização de perícia. Com base nas
resoluções CFP nº 017/2012, que dispõe sobre a atuação do psicólogo
como perito nos diversos contextos, e CFP nº 008/2010, que dispõe sobre
a atuação do psicólogo como perito e assistente técnico no Poder
Judiciário, é correto afirmar que:
(A) o trabalho pericial terá como garantia o princípio fundamental de
bem-estar exclusivo da criança;
(B) o periciado deve ser informado acerca dos motivos, das técnicas
utilizadas, datas e local da avaliação pericial psicológica;
(C) quando a pessoa atendida for criança, é necessário o consentimento
formal de pelos menos um dos genitores, mesmo não sendo o
responsável legal;
(D) a devolutiva do processo de avaliação deve direcionar-se para a
síntese da demanda inicial, explicitação dos procedimentos utilizados, o
diagnóstico e prognóstico;

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(E) em seu relatório, o psicólogo perito pode adentrar as decisões


judiciais referentes à guarda da criança.

COMENTÁRIOS:
(A) INCORRETA. Deve ter como princípio fundamental o bem-estar de
todos os sujeitos envolvidos.
(B) CORRETA. De acordo com a resolução CFP nº 017/2012.
(C) INCORRETA. Quando a pessoa atendida for criança, adolescente ou
interdito, é necessária a apresentação de consentimento formal a ser
dado por pelo menos um dos responsáveis legais.
(D) INCORRETA. A devolutiva do processo de avaliação deve direcionar-
se para os resultados dos instrumentos e técnicas utilizados.
(E) INCORRETA. Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará
indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente
subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de
sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas
às atribuições dos magistrados.

8. (TJ/RO – FGV – 2015) Elisa é psicóloga clínica. Em seu consultório


atende Marília, que está se separando de Oscar, seu companheiro há 10
anos e com quem possui uma filha, Clara, de 6 anos. Diante dos conflitos
advindos da separação, Marília pergunta se Elisa poderá atuar como
perita ou assistente técnica em seu processo de separação. À luz das
Resoluções do CFP nº 017/2012 e nº 008/2010, Elisa:
(A) poderá atuar tanto como perita quanto como assistente técnica no
processo apenas se houver consentimento expresso de Oscar;
(B) somente poderá atuar como perita no processo;
(C) somente poderá atuar como assistente técnica no processo;
(D) não poderá atuar nem como perita nem como assistente técnica no
processo;
(E) poderá atuar como perita e/ou como assistente técnica,
independentemente da autorização de Oscar.

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COMENTÁRIO:
(A) INCORRETA. Mesmo com o consentimento de Oscar, a psicóloga não
pode atuar nem como perita nem como assistente técnica do processo.
(B) INCORRETA. Não pode atuar como perita nem como assistente
técnica.
(C) INCORRETA. Não pode atuar como assistente técnica.
(D) CORRETA. De acordo com a resolução 008/2010, com intuito de
preservar o direito à intimidade e equidade de condições, é vedado ao
psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas
em um litígio: atuar como perito ou assistente técnico de pessoas
atendidas por ele e/ou de terceiros envolvidos na mesma situação
litigiosa.
(E) INCORRETA. Não poderá atuar como perita nem como assistente
técnica, mesmo com autorização de Oscar.

9. (TJ/RO – FGV – 2015) Cláudia atua como psicóloga na instituição de


acolhimento Paz e Vida, de cunho religioso, que atende meninos de 12
aos 18 anos incompletos. No início desse ano, o adolescente Evandro, 16
anos, foi acolhido na instituição por se encontrar em situação de rua. O
ingresso do adolescente no ambiente institucional causou grande
constrangimento, pois o jovem se declara abertamente homossexual, o
que conduziu Miguel, dirigente da instituição, a solicitar que Cláudia
desenvolva estratégias para que Evandro possa superar a
homossexualidade. Diante da demanda de Miguel e à luz da Resolução do
CFP nº 001/1999, Cláudia:
(A) poderá encaminhar Evandro para a rede de saúde existente no
município, visando ajudá-lo a superar a homossexualidade;
(B) deverá atender psicoterapeuticamente Evandro, auxiliando-o a
compreender e superar os desejos homoafetivos;
(C) deverá buscar profissional especializado em sexologia, de forma a
minimizar os conflitos decorrentes da psicopatologia;

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(D) poderá desenvolver intervenções institucionais no abrigo, visando


ressignificar a visão de doença, perversão e desvio presentes no discurso
do dirigente;
(E) poderá atender psicoterapeuticamente Evandro e sua família
biológica, buscando compreender a origem do comportamento e buscar
sua transformação.

COMENTÁRIOS:
(A) INCORRETA. De acordo com a resolução, os psicólogos não adotarão
ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não
solicitados.
(B) INCORRETA. De acordo com a resolução, os psicólogos não
colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura
das homossexualidades.
(C) INCORRETA. De acordo com a resolução, os psicólogos não
exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de
comportamentos ou práticas homoeróticas.
(D) CORRETA. Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento,
para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de
discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam
comportamentos ou práticas homoeróticas.
(E) INCORRETA. Não é o que traz a resolução.

10. (TJ/GO – FGV – 2014) A Resolução CFP nº 008/2010 foi criada com
o objetivo de dispor sobre a atuação do psicólogo como perito e
assistente técnico no Poder Judiciário. Segundo tal documento:
(A) o psicólogo assistente técnico pode estar presente durante a
realização dos procedimentos metodológicos que norteiam o atendimento
do psicólogo perito, sendo vedado o contrário;

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(B) a relação entre os profissionais deve se pautar no respeito e


colaboração, cada qual exercendo suas competências, sendo vedado ao
assistente técnico formular quesitos ao psicólogo perito;
(C) o trabalho pericial poderá contemplar observações, entrevistas,
aplicação de testes psicológicos, utilização de recursos lúdicos e outros
instrumentos, excetuando-se visitas domiciliares e institucionais, devendo
estas serem feitas de forma interdisciplinar;
(D) em seu relatório, o psicólogo perito apresentará indicativos
pertinentes à sua investigação que possam diretamente subsidiar o Juiz
na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de sua atuação
profissional, sem adentrar as decisões, atribuição exclusiva dos
magistrados;
(E) é vedado ao psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das
partes envolvidas em um litígio atuar como perito, não havendo
impedimento para o assistente técnico, desde que não interfira na
qualidade e na dinâmica do serviço realizado.

COMENTÁRIOS:

(A) INCORRETA. O psicólogo assistente técnico não deve estar presente


durante a realização dos procedimentos metodológicos que norteiam o
atendimento do psicólogo perito e vice-versa, para que não haja
interferência na dinâmica e qualidade do serviço realizado.
(B) INCORRETA. O assistente técnico pode formular quesitos para o
perito.
(C) INCORRETA. Conforme a especificidade de cada situação, o trabalho
pericial poderá contemplar observações, entrevistas, visitas domiciliares e
institucionais, aplicação de testes psicológicos, utilização de recursos
lúdicos e outros instrumentos, métodos e técnicas reconhecidas pelo
Conselho Federal de Psicologia.
(D) CORRETA. De acordo com a resolução.
(E) INCORRETA. Com intuito de preservar o direito à intimidade e
equidade de condições, é vedado ao psicólogo que esteja atuando como

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psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio: atuar como perito ou


assistente técnico de pessoas atendidas por ele e/ou de terceiros
envolvidos na mesma situação litigiosa.

11. (DPE/MT – FGV – 2015) Em processo de Vara de Infância e


Juventude, foi designada a realização de perícia psicológica e social pelo
Juízo. Na especificidade do caso, as peritas psicóloga e assistente social,
responsáveis pela avaliação, estabeleceram que algumas intervenções
fossem realizadas em conjunto. O advogado de uma das partes,
entretanto, questionou tais procedimentos, alegando que as intervenções
não poderiam ocorrer conjuntamente. Em consonância com o disposto na
Resolução 008/2010 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), assinale a
afirmativa correta.
(A) O advogado está correto em sua análise, pois as intervenções do
psicólogo e da assistente social deverão forçosamente ocorrer separadas,
na preservação da especificidade de suas formações profissionais.
(B) O advogado está errado em sua análise, pois o psicólogo perito
poderá atuar em equipe técnica multiprofissional, desde que preserve sua
especificidade e o limite de intervenção, não se submetendo técnica e
profissionalmente a outras áreas.
(C) O advogado está correto em sua análise, pois a deliberação sobre a
pertinência ou não de quaisquer intervenções conjuntas é atribuição
exclusiva do Juiz, não cabendo às profissionais tal iniciativa.
(D) O advogado está correto em sua análise, pois qualquer intervenção
conjunta pode interferir e prejudicar o direito ao contraditório e ampla
defesa e portanto tem que ser fiscalizada pelos operadores de direito
legitimamente interessados no processo.
(E) O advogado está errado em sua análise, pois o perito psicólogo pode
atuar conjuntamente com a perita assistente social, desde que se
submeta tecnicamente às conclusões da assistente social sobre as
dimensões sociais do caso em estudo.

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COMENTÁRIOS:
(A) INCORRETA. O advogado está incorreto em sua análise.
(B) CORRETA. De acordo com as recomendações da resolução.
(C) INCORRETA. O advogado está incorreto em sua análise.
(D) INCORRETA. O psicólogo perito poderá atuar em equipe
multiprofissional desde que preserve sua especificidade e limite de
intervenção, não se subordinando técnica e profissionalmente a outras
áreas.
(E) INCORRETA. O psicólogo perito poderá atuar em equipe
multiprofissional desde que preserve sua especificidade e limite de
intervenção, não se subordinando técnica e profissionalmente a outras
áreas.

12. (TJ/SC – FGV – 2015) Carlos e Renata estiveram casados por 5


anos, durante os quais Renata buscou ajuda psicoterápica em função de
ser constantemente agredida fisicamente pelo marido. Em meio à
separação conjugal, na disputa pela guarda da única filha do casal,
Renata contratou a sua psicoterapeuta, Marília, como assistente técnica
no processo litigioso pela guarda da menina. Segundo a Resolução nº
008/2010, do CFP, Marília:
(A) não poderá atuar como assistente técnica nesse processo, por ser
psicoterapeuta de Renata;
(B) poderá atuar como assistente técnica nesse processo, desde que
preserve o sigilo sobre o processo terapêutico;
(C) poderá atuar somente como perita nesse processo, desde que na
avaliação de ambos os envolvidos;
(D) não poderá atuar como assistente técnica nesse processo, pois não
conta com o consentimento de Carlos;
(E) poderá atuar indistintamente como assistente técnica ou perita nesse
processo.

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COMENTÁRIOS:

(A) CORRETA. De acordo com a resolução.


(B) INCORRETA. Não pode atuar nem como assistente técnica nem como
perita.
(C) INCORRETA. Não pode atuar como perita.
(D) INCORRETA. Mesmo com o consentimento de Carlos, não poderia
atuar como assistente técnica.
(E) INCORRETA. Não pode atuar nem como assistente técnica nem como
perita.

13. (CÂMARA DO RECIFE/PE – FGV – 2014) A Resolução CFP


002/2003 regulamenta os procedimentos para a avaliação dos testes
psicológicos com o objetivo de melhorar a qualidade da avaliação
psicológica. De acordo com essa Resolução, será considerada falta ética:
(A) A realização de pesquisas com o emprego de testes psicológicos não
aprovados pelo CFP;
(B) A utilização de testes psicológicos em avaliações psicodiagnósticas
sem prévia autorização do CFP;
(C) a utilização de testes psicológicos que não constam na relação de
testes aprovados pelo CFP;
(D) A comercialização ou disponibilização de testes psicológicos;
(E) A utilização de testes psicológicos para descrever ou mensurar
processos psicológicos na área da personalidade.

COMENTÁRIOS:

(A) INCORRETA. Será considerada falta ética, conforme disposto na


alínea c do Art. 1º e na alínea m do Art. 2º do Código de Ética Profissional
do Psicólogo, a utilização de testes psicológicos que não constam na
relação de testes aprovados pelo CFP, salvo os casos de pesquisa.

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(B) INCORRETA. Para a utilização de testes, não é necessária a


autorização do CFP, somente seu parecer favorável para o uso do teste.
(C) CORRETA. Será considerada falta ética, conforme disposto na alínea
c do Art. 1º e na alínea m do Art. 2º do Código de Ética Profissional do
Psicólogo, a utilização de testes psicológicos que não constam na relação
de testes aprovados pelo CFP, salvo os casos de pesquisa.
(D) INCORRETA. Não é falta ética a comercialização ou disponibilização
de testes psicológicos.
(E) INCORRETA. Na verdade, os Testes Psicológicos são instrumentos de
avaliação ou mensuração de características psicológicas, constituindo-se
um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo.

14. (PREF. DE OSASCO – FGV – 2014) A Resolução CFP 001/99


estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão
da orientação sexual. De acordo com essa Resolução, o psicólogo
procurado por um paciente homossexual deverá:
(A) recusar o paciente já que a homossexualidade não constitui doença,
nem distúrbio e nem perversão;
(B) recomendar o tratamento se confirmada a ocorrência de
comportamentos ou práticas de homossexualismo;
(C) aceitar o paciente sem abordar na terapia suas práticas sexuais
desviantes da norma estabelecida socioculturalmente;
(D) aceitar o paciente, considerando que a forma como cada um vive sua
sexualidade faz parte da identidade do sujeito, que deve ser
compreendida na sua totalidade;
(E) sugerir a inserção do paciente em terapia de grupo para uma reflexão
sobre o preconceito e a superação de discriminações e estigmatizações.
COMENTÁRIOS:
(A) INCORRETA. Mesmo que a homossexualidade não seja vista como
doença, distúrbio ou perversão, isso não é motivo para recusar o
paciente.

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(B) INCORRETA. O psicólogo não recomendar o tratamento apenas pelo


paciente ser homossexual.
(C) INCORRETA. O psicólogo pode sim abordar em terapia a
homossexualidade, mesmo não deve encarar as práticas sexuais
homossexuais como desviantes da norma estabelecida
socioculturalmente.
(D) CORRETA. De acordo com as recomendações do CFP.
(E) INCORRETA. O psicólogo não deve sugerir uma terapia de grupo.

15. (MPE/BA – FGV – 2017) É conhecida a polêmica ocorrida há alguns


anos que envolveu o posicionamento ético do Conselho Federal de
Psicologia e psicólogos que pretendiam curar pacientes da orientação
homossexual, caso se queixassem da mesma. No centro da discussão,
encontrava-se a Resolução CFP nº 001/1999. Considerando essa
resolução, analise as afirmativas a seguir.
I. O psicólogo é um profissional da saúde, sendo frequentemente
interpelado por questões ligadas à sexualidade.
II. A homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem
perversão, fazendo parte da identidade do sujeito a forma como cada um
vive sua sexualidade.
III. Os psicólogos não se pronunciarão nem participarão de
pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo
a reforçar preconceitos sociais em relação a homossexuais como
portadores de qualquer desordem psíquica.
De acordo com a resolução citada, está correto o que se afirma em: (A)
somente I;
(B) somente II;
(C) somente I e III;
(D) somente II e III;
(E) I, II e III.

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COMENTÁRIOS:
Assertiva I: CORRETA. De acordo com a resolução.
Assertiva II: CORRETA. De acordo com a resolução.
Assertiva III: CORRETA. De acordo com a resolução.
RESPOSTA: E.

16. (MPE/BA – FGV – 2017) A Resolução CFP nº 017/2012 dispõe


sobre a atuação do psicólogo como perito nos diversos contextos. Com
base nela, analise as afirmativas a seguir.
I. O trabalho pericial poderá contemplar observações, entrevistas, visitas
domiciliares e institucionais, aplicação de testes psicológicos, utilização de
recursos lúdicos, constelações familiares e outros instrumentos, métodos
e técnicas.
II. O periciado deve ser informado acerca dos motivos, das técnicas
utilizadas, datas e local da avaliação psicológica, sendo que, em se
tratando de criança, adolescente ou interdito, é necessário o
consentimento formal por pelo menos um dos responsáveis legais.
III. A devolutiva do processo de avaliação deve direcionar-se para os
resultados dos instrumentos e técnicas utilizados.
Está correto o que se afirma em:
(A) somente I;
(B) somente III;
(C) somente I e II;
(D) somente II e III;
(E) I, II e III.

COMENTÁRIOS:

Assertiva I: INCORRETA. O CFP não reconhece a constelação familiar


como prática (técnica) do psicólogo.
Assertiva II: CORRETA. De acordo com a Resolução.
Assertiva III: CORRETA. De acordo com a Resolução.

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RESPOSTA: D.

17. (MPE/BA – FGV – 2017) Pedro é psicólogo perito, concursado por


determinado Tribunal de Justiça brasileiro, com atuação em Vara de
Família. Em tumultuado processo de guarda de duas crianças, uma das
partes apresenta a psicóloga Cláudia como assistente técnica no processo,
exigindo que todas as intervenções psicológicas com as crianças, daquela
data em diante, sejam realizadas sempre em conjunto com os dois
psicólogos. Com base na Resolução nº 008/2010 do CFP, Pedro deve:
(A) aceitar que os procedimentos sejam efetuados conjuntamente, pois os
dois profissionais são regidos pelo mesmo Código de Ética Profissional;
(B) aceitar que as intervenções sejam conjuntas, pois os profissionais
podem atuar de forma complementar, o que será positivo na escuta das
crianças;
(C) recusar os procedimentos conjuntos, pois os psicólogos não
necessariamente concordarão técnica e teoricamente sobre a forma de
condução das intervenções;
(D) aceitar que as intervenções aconteçam juntas, pois poderão construir
conjuntamente um relatório que tenha efeito positivo na retomada do
diálogo entre os pais das crianças;
(E) recusar as intervenções conjuntas, pois o assistente técnico não deve
estar presente durante os atendimentos do perito e vice-versa.

COMENTÁRIOS:
(A) INCORRETA. Pedro não deve aceitar.
(B) INCORRETA. Pedro deve recusar.
(C) INCORRETA. Pedro deve recusar, mas não por uma questão de
concordância entre os dois psicólogos.
(D) INCORRETA. Pedro deve recusar.
(E) CORRETA. O psicólogo assistente técnico não deve estar presente
durante a realização dos procedimentos metodológicos que norteiam o

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atendimento do psicólogo perito e vice-versa, para que não haja


interferência na dinâmica e qualidade do serviço realizado.

18. (MPE/BA – FGV – 2017) A psicóloga Cristina passou a integrar


como perita a equipe multiprofissional de certa Vara da Infância. Após
alguns meses de trabalho, o magistrado comunicou à psicóloga que
estava subordinando toda a equipe à chefia de uma analista formada em
Direito, a quem todos deveriam se submeter técnica e profissionalmente.
À luz da Resolução nº 017/2012 do CFP, a conduta do juiz está:
(A) correta, pois o magistrado é o chefe hierárquico mais alto, e pode
deliberar acerca de chefias intermediárias;
(B) errada, pois só o juiz pode assumir a função de chefe a quem a
psicóloga deve se subordinar técnica e profissionalmente;
(C) errada, pois a psicóloga não deve se subordinar técnica e
profissionalmente a outras áreas;
(D) errada, pois a psicóloga deve se subordinar tecnicamente ao juiz, e
profissionalmente a um chefe intermediário;
(E) correta, pois a possibilidade de chefes intermediários é prevista no
Código de Organização Judiciária.

COMENTÁRIOS:
(A) INCORRETA. De acordo com a resolução, a conduta do juiz está
incorreta.
(B) INCORRETA. A psicóloga também não deve se subordinar ao juiz.
(C) CORRETA. De acordo com a resolução.
(D) INCORRETA. O psicólogo não deve se subordinar tecnicamente ao
juiz, e profissionalmente a um chefe intermediário.
(E) INCORRETA. Não está de acordo com a resolução.
19. (DPE/RJ – FGV – 2014) Um laudo realizado pelo psicólogo a pedido
do defensor foi contestado e corre risco de ser impugnado pelo fato de
não estar de acordo com a Resolução 08/2010 nem com o manual de

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elaboração de documentos (Resolução 07/2003), estabelecido pelo


Conselho Federal de Psicologia. O trecho abaixo que serviu de justificativa
para o pedido de impugnação foi
(A) “a mãe vê-se obrigada a ‘terceirizar’ os cuidados em relação à criança
por causa do trabalho, fazendo a ressalva de que, em breve, mudará de
emprego, exigindo-lhe mais tempo longe do lar. Contudo, ela garante que
a avó coabitará com ela, de maneira que ficará disponível para ajudá-la
nos cuidados, embora a criança não esteja habituada a conviver com ela”.
(B) “é notório o sofrimento da criança ao criticar o pai. Sem expor uma
razão plausível para tanto, ela demonstra certa confusão ao dizer que seu
pai é o padrasto. Daí se supõe a existência de conflito de lealdade
exclusiva, sendo conveniente a retomada da convivência com o pai o mais
breve possível”.
(C) “é importante frisar que, apesar de seu relato inicial, a criança possui
relação de afeto com a mãe e com o pai. Em contrapartida, não possui
boa relação com o padrasto, nem tampouco parece sentir-se segura em
sua companhia.”
(D) “a criança ficará exposta à situação delicada caso permaneça sob a
guarda da mãe. Por sua vez, o pai tem tempo disponível e conta com o
apoio familiar, além de se mostrar zeloso por sua filha. Desse modo, o
mais indicado é que a filha fique sob a guarda do pai, devendo ser
regulamentada a visita com a mãe.”
(E) “é igualmente indicado a ambas as partes que a criança deixe de ser
envolvida no presente processo e nos diversos conflitos que compõem o
litígio”.

COMENTÁRIOS:
(A) INCORRETA. O trecho está de acordo com a resolução.
(B) INCORRETA. O trecho está de acordo com a resolução.
(C) INCORRETA. O trecho está de acordo com a resolução.
(D) CORRETA. Em seu relatório, o psicólogo perito apresentará
indicativos pertinentes à sua investigação que possam diretamente

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subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de


sua atuação profissional, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas
às atribuições dos magistrados. Portanto, o psicólogo errou ao dizer com
quem a filha deveria ficar, pois essa decisão cabe ao juiz.
(E) INCORRETA. O trecho está de acordo com a resolução.

20. (ALBA – FGV – 2014) O Conselho Federal de Psicologia (CFP)


regulamentou o
atendimento on line por meio da Resolução nº 011/2012.
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
(A) Testes psicológicos on line são proibidos.
(B) O atendimento a crianças e adolescentes on line deverá
seguir os critérios do Estatuto da Criança e do Adolescente.
(C) O atendimento virtual deverá ser realizado em até
30 encontros virtuais.
(D) A permissão para a permanência no ar de um site autorizado pelo CFP
será de cinco anos, renováveis por igual período.
(E) No caso do atendimento on line, é autorizado a remuneração
ao participante de pesquisas.

COMENTÁRIOS:
(A) INCORRETA. Não são proibidos.
(B) CORRETA. De acordo com as orientações do CFP.
(C) INCORRETA. Devem acontecer até 20 encontros.
(D) INCORRETA. A permissão de funcionamento do site mediante
cadastro terá a duração de 3 (três) anos renováveis por igual período.
(E) INCORRETA. A pesquisa deve ter caráter voluntário.

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1. (MPE/AL – COPEVE/UFAL – 2012) O relatório elaborado pelo


psicólogo perito, conforme definido pela resolução no 008/2010 do
Conselho Federal de Psicologia, apresentará

A) diagnóstico da situação ou estado psicológico do sujeito avaliado,


obtido a partir da aplicação de testes psicológicos que possam indicar aos
magistrados as decisões adequadas ao caso.

B) indicativos pertinentes à investigação que possam diretamente


subsidiar o Juiz na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de
sua atuação, sem adentrar nas decisões, que são exclusivas às
atribuições dos magistrados.

C) prognóstico do estado psicológico do sujeito avaliado, com a finalidade


de instruir o processo jurídico, consolidando assim uma atuação
interdisciplinar com o sistema judiciário.

D) questionamentos técnicos às análises e conclusões dos magistrados,


restringindo, porém, sua análise ao estudo psicológico resultante da
perícia, elaborando quesitos que venham a esclarecer pontos não
contemplados ou contraditórios.

E) sugestões de decisão aos magistrados, pautadas em criterioso estudo


psicológico, indicando os procedimentos jurídicos pertinentes diante de
determinado perfil psicológico

2. (MPE/AL – COPEVE/UFAL – 2012) Sobre a atuação do psicólogo


perito e do psicólogo assistente técnico, a resolução n 008/2010 do
Conselho Federal de Psicologia define que

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A) o psicólogo assistente técnico deve estar presente durante a realização


dos procedimentos metodológicos que norteiam o atendimento do
psicólogo perito, porém, sem que haja interferência na dinâmica e
qualidade serviço realizado.

B) o psicólogo perito deve estar presente durante a realização dos


procedimentos metodológicos que norteiam o atendimento do psicólogo
assistente técnico, porém, sem que haja interferência na dinâmica e
qualidade serviço realizado.

C) o psicólogo perito e o psicólogo assistente técnico devem atuar de


forma conjunta, desenvolvendo o trabalho de avaliação em parceria, e
atuando de forma respeitosa e colaborativa a partir dos princípios técnicos
definidos pelo perito.

D) o psicólogo perito e o psicólogo assistente técnico devem evitar


qualquer tipo de interferência durante a avaliação que possa prejudicar o
princípio da autonomia teórico ético-profissional, e que possa constranger
o periciando durante o atendimento.

E) o psicólogo perito não poderá atuar em equipe multiprofissional,


devendo preservar sua especificidade e limite de intervenção, não se
subordinando técnica e profissionalmente a outras áreas.

3. (TJ/AM – FGV – 2013) Um psicólogo foi convidado para ser perito de


um caso de impedimento por problemas mentais. No decurso do
processo, descobriu que um dos familiares do paciente, diretamente
envolvido com o caso, era amigo de infância, embora não houvesse um
convívio atual sistemático. Sobe o caso descrito, assinale a afirmativa
correta.

(F) O Código de Ética não tem orientação específica para tais situações.

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(G) O profissional deveria procurar o amigo informando que era um dos


peritos, mas que não sabia das circunstâncias antes de ter o
processo em mãos.
(H) O profissional deveria se afastar do caso, pedindo sua substituição.
(I) O profissional não deveria se comunicar com o amigo antes da
decisão final.
(J) O profissional deveria consultar outro psicólogo.

4. (TJ/PI – FGV – 2015) Pedro é psicólogo em Tribunal deste Estado e


atua em Vara de Família. Ele foi responsável pela elaboração do estudo
==d946f==

psicológico no processo movido por Orlando contra sua ex-mulher,


Fernanda, objetivando a guarda da filha de ambos, Michele, 4 anos.
Fernanda, diante do estudo psicológico apresentado, contratou uma
psicóloga como assistente técnica, que elaborou diversos quesitos ao
psicólogo perito, mas Pedro se recusou a esclarecê-los, alegando que
deve responder tão somente aos quesitos previamente apresentados pelo
Ministério Público. À luz da Resolução nº 008/2010 do CFP, Pedro:
(A) não deve responder às formulações da assistente técnica, pois apenas
o Ministério Público pode elaborar quesitos;
(B) deve responder às questões propostas pela assistente técnica, pois
assistentes técnicos podem formular quesitos aos peritos;
(C) não deve responder às perguntas da assistente técnica, pois apenas o
magistrado e o Ministério Público podem formular quesitos; (D) deve
responder às perguntas da assistente técnica, se o Ministério Público
autorizar expressamente;
(E) deve responder às perguntas da assistente técnica, se o autor do
processo concordar com as quesitações formuladas.

5. (TJ/PI – FGV – 2015) Fernanda, 14 anos, revelou a sua professora


que vem sendo assediada sexualmente por seu padrasto. Diante dessa
informação, foi acionado o sistema de proteção e indicado que Fernanda
se submetesse à Escuta Especial, outrora denominada Depoimento sem

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Dano. Com relação a esse procedimento, o Conselho Federal de


Psicologia:
(A) se manifesta favoravelmente, pois a preocupação com a metodologia
da Escuta Especial demonstra a preocupação do Judiciário em prestar
atendimento de forma humanizada e a escuta psicológica é fundamental
nesse processo;
(B) se manifesta desfavoravelmente, pois o psicólogo não deve atuar
como inquiridor, devendo ele defender que a criança não seja a
responsável pela produção da prova que visa à punição do infrator;
(C) considera positivamente a Escuta Especial, pois o juiz não possui
formação específica para abordagem sobre a violência praticada contra
crianças e o psicólogo, como auxiliar do Juízo, deve intervir de forma a
humanizar o depoimento;
(D) se posiciona contrariamente ao procedimento Depoimento sem Dano /
Escuta Especial, pois considera que deve ser realizada a capacitação e o
treinamento dos juízes diante do tema, os quais deverão atuar em varas
especializadas no assunto;
(E) respalda a Escuta Especial, pois o procedimento visa a garantir e
proteger os direitos das crianças/adolescentes quando, ao serem ouvidas
em Juízo, sua palavra é valorizada através da inquirição que respeita sua
condição de pessoa em desenvolvimento.

6. (TJ/RO – FGV – 2015) Luciana iniciou o trabalho como psicóloga do


Tribunal de Justiça e precisa saber como organizar os laudos decorrentes
de suas avaliações psicológicas. Para tanto, consultou a Resolução CFP nº
001/2009 que dispõe sobre a obrigatoriedade do registro documental
decorrente da prestação de serviços psicológicos. Segundo a resolução:
(A) o registro documental em papel ou digitalizado tem caráter público
quando se tratar de atendimento realizado em instituição pública;
(B) os documentos agrupados nos registros devem contemplar
identificação do usuário, procedimentos técnico-científico realizados,
diagnóstico e prognóstico;

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(C) a guarda do registro documental é de responsabilidade do psicólogo,


da equipe multiprofissional do caso atendido e do chefe de setor imediato;
(D) o registro documental serve como meio de prova idônea para
processos disciplinares e defesa legal;
(E) fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso parcial,
mediante autorização do psicólogo, às informações registradas em seu
prontuário.

7. (TJ/RO – FGV – 2015) Um juiz encaminha ao psicólogo uma criança


cujos pais disputam a guarda para a realização de perícia. Com base nas
resoluções CFP nº 017/2012, que dispõe sobre a atuação do psicólogo
como perito nos diversos contextos, e CFP nº 008/2010, que dispõe sobre
a atuação do psicólogo como perito e assistente técnico no Poder
Judiciário, é correto afirmar que:
(A) o trabalho pericial terá como garantia o princípio fundamental de
bem-estar exclusivo da criança;
(B) o periciado deve ser informado acerca dos motivos, das técnicas
utilizadas, datas e local da avaliação pericial psicológica;
(C) quando a pessoa atendida for criança, é necessário o consentimento
formal de pelos menos um dos genitores, mesmo não sendo o
responsável legal;
(D) a devolutiva do processo de avaliação deve direcionar-se para a
síntese da demanda inicial, explicitação dos procedimentos utilizados, o
diagnóstico e prognóstico;
(E) em seu relatório, o psicólogo perito pode adentrar as decisões
judiciais referentes à guarda da criança.

8. (TJ/RO – FGV – 2015) Elisa é psicóloga clínica. Em seu consultório


atende Marília, que está se separando de Oscar, seu companheiro há 10
anos e com quem possui uma filha, Clara, de 6 anos. Diante dos conflitos
advindos da separação, Marília pergunta se Elisa poderá atuar como

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perita ou assistente técnica em seu processo de separação. À luz das


Resoluções do CFP nº 017/2012 e nº 008/2010, Elisa:
(A) poderá atuar tanto como perita quanto como assistente técnica no
processo apenas se houver consentimento expresso de Oscar;
(B) somente poderá atuar como perita no processo;
(C) somente poderá atuar como assistente técnica no processo;
(D) não poderá atuar nem como perita nem como assistente técnica no
processo;
(E) poderá atuar como perita e/ou como assistente técnica,
independentemente da autorização de Oscar.

9. (TJ/RO – FGV – 2015) Cláudia atua como psicóloga na instituição de


acolhimento Paz e Vida, de cunho religioso, que atende meninos de 12
aos 18 anos incompletos. No início desse ano, o adolescente Evandro, 16
anos, foi acolhido na instituição por se encontrar em situação de rua. O
ingresso do adolescente no ambiente institucional causou grande
constrangimento, pois o jovem se declara abertamente homossexual, o
que conduziu Miguel, dirigente da instituição, a solicitar que Cláudia
desenvolva estratégias para que Evandro possa superar a
homossexualidade. Diante da demanda de Miguel e à luz da Resolução do
CFP nº 001/1999, Cláudia:
(A) poderá encaminhar Evandro para a rede de saúde existente no
município, visando ajudá-lo a superar a homossexualidade;
(B) deverá atender psicoterapeuticamente Evandro, auxiliando-o a
compreender e superar os desejos homoafetivos;
(C) deverá buscar profissional especializado em sexologia, de forma a
minimizar os conflitos decorrentes da psicopatologia;
(D) poderá desenvolver intervenções institucionais no abrigo, visando
ressignificar a visão de doença, perversão e desvio presentes no discurso
do dirigente;

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(E) poderá atender psicoterapeuticamente Evandro e sua família


biológica, buscando compreender a origem do comportamento e buscar
sua transformação.

10. (TJ/GO – FGV – 2014) A Resolução CFP nº 008/2010 foi criada com
o objetivo de dispor sobre a atuação do psicólogo como perito e
assistente técnico no Poder Judiciário. Segundo tal documento:
(A) o psicólogo assistente técnico pode estar presente durante a
realização dos procedimentos metodológicos que norteiam o atendimento
do psicólogo perito, sendo vedado o contrário;
(B) a relação entre os profissionais deve se pautar no respeito e
colaboração, cada qual exercendo suas competências, sendo vedado ao
assistente técnico formular quesitos ao psicólogo perito;
(C) o trabalho pericial poderá contemplar observações, entrevistas,
aplicação de testes psicológicos, utilização de recursos lúdicos e outros
instrumentos, excetuando-se visitas domiciliares e institucionais, devendo
estas serem feitas de forma interdisciplinar;
(D) em seu relatório, o psicólogo perito apresentará indicativos
pertinentes à sua investigação que possam diretamente subsidiar o Juiz
na solicitação realizada, reconhecendo os limites legais de sua atuação
profissional, sem adentrar as decisões, atribuição exclusiva dos
magistrados;
(E) é vedado ao psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das
partes envolvidas em um litígio atuar como perito, não havendo
impedimento para o assistente técnico, desde que não interfira na
qualidade e na dinâmica do serviço realizado.

11. (DPE/MT – FGV – 2015) Em processo de Vara de Infância e


Juventude, foi designada a realização de perícia psicológica e social pelo
Juízo. Na especificidade do caso, as peritas psicóloga e assistente social,
responsáveis pela avaliação, estabeleceram que algumas intervenções
fossem realizadas em conjunto. O advogado de uma das partes,
entretanto, questionou tais procedimentos, alegando que as intervenções
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não poderiam ocorrer conjuntamente. Em consonância com o disposto na


Resolução 008/2010 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), assinale a
afirmativa correta.
(A) O advogado está correto em sua análise, pois as intervenções do
psicólogo e da assistente social deverão forçosamente ocorrer separadas,
na preservação da especificidade de suas formações profissionais.
(B) O advogado está errado em sua análise, pois o psicólogo perito
poderá atuar em equipe técnica multiprofissional, desde que preserve sua
especificidade e o limite de intervenção, não se submetendo técnica e
profissionalmente a outras áreas.
(C) O advogado está correto em sua análise, pois a deliberação sobre a
pertinência ou não de quaisquer intervenções conjuntas é atribuição
exclusiva do Juiz, não cabendo às profissionais tal iniciativa.
(D) O advogado está correto em sua análise, pois qualquer intervenção
conjunta pode interferir e prejudicar o direito ao contraditório e ampla
defesa e portanto tem que ser fiscalizada pelos operadores de direito
legitimamente interessados no processo.
(E) O advogado está errado em sua análise, pois o perito psicólogo pode
atuar conjuntamente com a perita assistente social, desde que se
submeta tecnicamente às conclusões da assistente social sobre as
dimensões sociais do caso em estudo.

12. (TJ/SC – FGV – 2015) Carlos e Renata estiveram casados por 5


anos, durante os quais Renata buscou ajuda psicoterápica em função de
ser constantemente agredida fisicamente pelo marido. Em meio à
separação conjugal, na disputa pela guarda da única filha do casal,
Renata contratou a sua psicoterapeuta, Marília, como assistente técnica
no processo litigioso pela guarda da menina. Segundo a Resolução nº
008/2010, do CFP, Marília:
(A) não poderá atuar como assistente técnica nesse processo, por ser
psicoterapeuta de Renata;

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(B) poderá atuar como assistente técnica nesse processo, desde que
preserve o sigilo sobre o processo terapêutico;
(C) poderá atuar somente como perita nesse processo, desde que na
avaliação de ambos os envolvidos;
(D) não poderá atuar como assistente técnica nesse processo, pois não
conta com o consentimento de Carlos;
(E) poderá atuar indistintamente como assistente técnica ou perita nesse
processo.

13. (CÂMARA DO RECIFE/PE – FGV – 2014) A Resolução CFP


002/2003 regulamenta os procedimentos para a avaliação dos testes
psicológicos com o objetivo de melhorar a qualidade da avaliação
psicológica. De acordo com essa Resolução, será considerada falta ética:
(A) A realização de pesquisas com o emprego de testes psicológicos não
aprovados pelo CFP;
(B) A utilização de testes psicológicos em avaliações psicodiagnósticas
sem prévia autorização do CFP;
(C) a utilização de testes psicológicos que não constam na relação de
testes aprovados pelo CFP;
(D) A comercialização ou disponibilização de testes psicológicos;
(E) A utilização de testes psicológicos para descrever ou mensurar
processos psicológicos na área da personalidade.

14. (PREF. DE OSASCO – FGV – 2014) A Resolução CFP 001/99


estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão
da orientação sexual. De acordo com essa Resolução, o psicólogo
procurado por um paciente homossexual deverá:
(A) recusar o paciente já que a homossexualidade não constitui doença,
nem distúrbio e nem perversão;
(B) recomendar o tratamento se confirmada a ocorrência de
comportamentos ou práticas de homossexualismo;

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(C) aceitar o paciente sem abordar na terapia suas práticas sexuais


desviantes da norma estabelecida socioculturalmente;
(D) aceitar o paciente, considerando que a forma como cada um vive sua
sexualidade faz parte da identidade do sujeito, que deve ser
compreendida na sua totalidade;
(E) sugerir a inserção do paciente em terapia de grupo para uma reflexão
sobre o preconceito e a superação de discriminações e estigmatizações.

15. (MPE/BA – FGV – 2017) É conhecida a polêmica ocorrida há alguns


anos que envolveu o posicionamento ético do Conselho Federal de
Psicologia e psicólogos que pretendiam curar pacientes da orientação
homossexual, caso se queixassem da mesma. No centro da discussão,
encontrava-se a Resolução CFP nº 001/1999. Considerando essa
resolução, analise as afirmativas a seguir.
I. O psicólogo é um profissional da saúde, sendo frequentemente
interpelado por questões ligadas à sexualidade.
II. A homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem
perversão, fazendo parte da identidade do sujeito a forma como cada um
vive sua sexualidade.
III. Os psicólogos não se pronunciarão nem participarão de
pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo
a reforçar preconceitos sociais em relação a homossexuais como
portadores de qualquer desordem psíquica.
De acordo com a resolução citada, está correto o que se afirma em: (A)
somente I;
(B) somente II;
(C) somente I e III;
(D) somente II e III;
(E) I, II e III.

16. (MPE/BA – FGV – 2017) A Resolução CFP nº 017/2012 dispõe


sobre a atuação do psicólogo como perito nos diversos contextos. Com
base nela, analise as afirmativas a seguir.
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I. O trabalho pericial poderá contemplar observações, entrevistas, visitas


domiciliares e institucionais, aplicação de testes psicológicos, utilização de
recursos lúdicos, constelações familiares e outros instrumentos, métodos
e técnicas.
II. O periciado deve ser informado acerca dos motivos, das técnicas
utilizadas, datas e local da avaliação psicológica, sendo que, em se
tratando de criança, adolescente ou interdito, é necessário o
consentimento formal por pelo menos um dos responsáveis legais.
III. A devolutiva do processo de avaliação deve direcionar-se para os
resultados dos instrumentos e técnicas utilizados.
Está correto o que se afirma em:
(A) somente I;
(B) somente III;
(C) somente I e II;
(D) somente II e III;
(E) I, II e III.

17. (MPE/BA – FGV – 2017) Pedro é psicólogo perito, concursado por


determinado Tribunal de Justiça brasileiro, com atuação em Vara de
Família. Em tumultuado processo de guarda de duas crianças, uma das
partes apresenta a psicóloga Cláudia como assistente técnica no processo,
exigindo que todas as intervenções psicológicas com as crianças, daquela
data em diante, sejam realizadas sempre em conjunto com os dois
psicólogos. Com base na Resolução nº 008/2010 do CFP, Pedro deve:
(A) aceitar que os procedimentos sejam efetuados conjuntamente, pois os
dois profissionais são regidos pelo mesmo Código de Ética Profissional;
(B) aceitar que as intervenções sejam conjuntas, pois os profissionais
podem atuar de forma complementar, o que será positivo na escuta das
crianças;
(C) recusar os procedimentos conjuntos, pois os psicólogos não
necessariamente concordarão técnica e teoricamente sobre a forma de
condução das intervenções;

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(D) aceitar que as intervenções aconteçam juntas, pois poderão construir


conjuntamente um relatório que tenha efeito positivo na retomada do
diálogo entre os pais das crianças;
(E) recusar as intervenções conjuntas, pois o assistente técnico não deve
estar presente durante os atendimentos do perito e vice-versa.

18. (MPE/BA – FGV – 2017) A psicóloga Cristina passou a integrar


como perita a equipe multiprofissional de certa Vara da Infância. Após
alguns meses de trabalho, o magistrado comunicou à psicóloga que
estava subordinando toda a equipe à chefia de uma analista formada em
Direito, a quem todos deveriam se submeter técnica e profissionalmente.
À luz da Resolução nº 017/2012 do CFP, a conduta do juiz está:
(A) correta, pois o magistrado é o chefe hierárquico mais alto, e pode
deliberar acerca de chefias intermediárias;
(B) errada, pois só o juiz pode assumir a função de chefe a quem a
psicóloga deve se subordinar técnica e profissionalmente;
(C) errada, pois a psicóloga não deve se subordinar técnica e
profissionalmente a outras áreas;
(D) errada, pois a psicóloga deve se subordinar tecnicamente ao juiz, e
profissionalmente a um chefe intermediário;
(E) correta, pois a possibilidade de chefes intermediários é prevista no
Código de Organização Judiciária.

19. (DPE/RJ – FGV – 2014) Um laudo realizado pelo psicólogo a pedido


do defensor foi contestado e corre risco de ser impugnado pelo fato de
não estar de acordo com a Resolução 08/2010 nem com o manual de
elaboração de documentos (Resolução 07/2003), estabelecido pelo
Conselho Federal de Psicologia. O trecho abaixo que serviu de justificativa
para o pedido de impugnação foi
(A) “a mãe vê-se obrigada a ‘terceirizar’ os cuidados em relação à criança
por causa do trabalho, fazendo a ressalva de que, em breve, mudará de
emprego, exigindo-lhe mais tempo longe do lar. Contudo, ela garante que

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a avó coabitará com ela, de maneira que ficará disponível para ajudá-la
nos cuidados, embora a criança não esteja habituada a conviver com ela”.
(B) “é notório o sofrimento da criança ao criticar o pai. Sem expor uma
razão plausível para tanto, ela demonstra certa confusão ao dizer que seu
pai é o padrasto. Daí se supõe a existência de conflito de lealdade
exclusiva, sendo conveniente a retomada da convivência com o pai o mais
breve possível”.
(C) “é importante frisar que, apesar de seu relato inicial, a criança possui
relação de afeto com a mãe e com o pai. Em contrapartida, não possui
boa relação com o padrasto, nem tampouco parece sentir-se segura em
sua companhia.”
(D) “a criança ficará exposta à situação delicada caso permaneça sob a
guarda da mãe. Por sua vez, o pai tem tempo disponível e conta com o
apoio familiar, além de se mostrar zeloso por sua filha. Desse modo, o
mais indicado é que a filha fique sob a guarda do pai, devendo ser
regulamentada a visita com a mãe.”
(E) “é igualmente indicado a ambas as partes que a criança deixe de ser
envolvida no presente processo e nos diversos conflitos que compõem o
litígio”.

20. (ALBA – FGV – 2014) O Conselho Federal de Psicologia (CFP)


regulamentou o
atendimento on line por meio da Resolução nº 011/2012.
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
(A) Testes psicológicos on line são proibidos.
(B) O atendimento a crianças e adolescentes on line deverá
seguir os critérios do Estatuto da Criança e do Adolescente.
(C) O atendimento virtual deverá ser realizado em até
30 encontros virtuais.
(D) A permissão para a permanência no ar de um site autorizado pelo CFP
será de cinco anos, renováveis por igual período.

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(E) No caso do atendimento on line, é autorizado a remuneração


ao participante de pesquisas.

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08 D 09 D 10 D 11 B 12 A 13 C 14 D

15 E 16 D 17 E 18 C 19 D 20 B

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