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INTRODUÇÃO.
A ANTIGÜIDADE BÍBLICA.
(2). — Os capítulos 40-60 do livro bíblico de Isaías são, pela ciência da Bíblia,
em geral a êle atribuídos.
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II
O JOVEM ESTADO E A ÉPOCA DO HELENISMO.
Pouco se sabe a respeito do jovem Estado organizado por
Esra e Neemias. Não houve mais profetismo; em vez da pala-
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III
O FIM DO ESTADO AUTÔNOMO.
Os hasmoneus — assim se chamaram, mais tarde os Maca-
beus — tinha transformado o sacerdócio em dinastia real; não
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IV
JESUS, PAULO E A IGREJA.
Quando nos dias da opressão romana, que precedeu à des-
truição do Templo, as massas de Juda estavam curvadas pelo
flagelo, com as energias exaustas pelas injúrias a que esta-
vam expostas, surgiu a ânsia no meio dêles, no intuito de se
preparar para uma salvação milagrosa. Estas esperanças apo-
calípticas tomaram corpo em doutrinas e movimentos, sendo
grupo dos essênios o mais destacado, cujas adeptos se or-
ganizaram em Chevrôt (= Fraternidades), conventos com ri-
gorosa disciplina e ritual próprio. Estas comunidades prati-
cavam o ideal da pobreza, da abstinência, dos banhos simbóli-
cos, no intuito de se purificar, assim preparando a redenção
aguardada como iminente. O mais conhecido dêstes grupos
é o de Qumran, perto de Jericó, à beira do Mar Morto, do qual
falaremos com mais vagar no capítulo seguinte, ao descrever
os famosos "achados do Mar Morto".
De uma ou de outra maneira, êstes movimentos messiâni-
cos também se tornaram solo materno e célula materna para
aquela nova religião que nasceu naqueles dias trágicos no meio
judaico: o Cristianismo. Jesus de Nazaré, pregador da vinda
do Messias (= Salvador), identificado pelos seus discípulos co-
mo o Cristo (= Salvador), era filho do povo judaico; nasceu,
viveu e morreu como judeu. Também seu ensinamento básico,
amor ao próximo, tem a sua origem na Bíblia judaica, onde
no III Livro de Moisés (capítulo 19, versículo 18), é dito:
Amarás ao teu próximo, por ser êle igual a ti.
*
V
OS ACHADOS DA ARQUEOLOGIA.
VI
OS JUDEUS NO IMPÉRIO ROMANO.
* *
VII
A ÉPOCA DOS RABINOS.
Graças à ação previdente do Rabi Jocanán Ben Zakai apre-
sentou-se ao povo israelita, no auge da catástrofe nacional, uma
nova orientação espiritual, transplantável, de molde a conser-
var a Nação sem Estado . Seguindo o exemplo de Jabne, em
um século, fundaram-se mais colégios do mesmo tipo às mar-
gens montanhosas do Lago Kinnéret. Os mais conhecidos tor-
naram-se os do Rabi Meir e do Rabi Akiba. A nação israelita
transformou-se na comunidade do Judaismo, ao qual, com os
seus códigos e ensinamentos, cabe o mérito de ter conservado
os judeus na sua existência espiritual durante quase dois mi-
lênios de dispersão.
O ensinamento verbal, em hebraico Talmtrde, interpreta
o ensinamento escrito, a Torá. Desde os dias de Esra, quando
a Torá se tornara constituição, provara-se a necessidade de
interpretar o verbo escrito e adaptá-lo a situações as mais va-
riadas . As explicações :t já naqueles dias, eram tão velhas,
que se costumava chamá-las de "Ordem verbal dada a Moisés
no Sinai"- junto com a revelação da Lei Escrita. Em muitos
colégios, em Jabne, em Tibérias, Sepphoris e Cesaréia, cente-
nas de sábios, entre os quais Shimon Ben Shétac, Hilel e Sham-
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(Continua).
FR. PINKUSS
Professor de Língua e Literatura Hebraica da Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São
Paulo