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PROCESSO

SAÚDE-DOENÇA-CUIDADO

Profª Ma. Emilly Souza Marques


HISTÓRICO
• Doença – registrada antes do homem, em fósseis de milhões de anos;
• Antiguidade: hebreus, egípcios e caldeus – corpo como receptor de algo
externo; hindus e chineses – desequilíbrio gerado pelo ambiente físico
(CANGUILHEM, 1982).
• Platão e Hipócrates: terra, fogo, água e ar.
HISTÓRICO
• Doença: introdução de maus espíritos e castigo de
Deus, presente em pecadores como judeus, ciganos
e feiticeiros (CAMPOS, MINAYO, 2012).
• Caráter predominante durante o feudalismo.
MODELOS EXPLICATIVOS
Final do período feudal: Teoria dos Miasmas
(BARATA, 1985).

Ao mesmo tempo – Teoria da causalidade social


(Virchow e Neumann).

Condições Saúde e Doença


econômicas e
sociais
MODELOS EXPLICATIVOS

Renascimento: modificações econômicas,


políticas, culturais e científicas;
Concepção unicausal: modelo Biomédico
(ALMEIDA-FILHO, ROUQUAYROL, 2012).

- A
PATOLOGIA
DOENÇA
DOENÇA - A CLÍNICA
MÉDICA
MODELOS EXPLICATIVOS

Modelo: História Natural da Doença - Leavell e


Clark (1976).

ESTÍMULO
Prevenção primária (proteção específica);

Prevenção secundária (diagnóstico,


tratamento precoce e limitação do
dano);

Prevenção terciária (reabilitação).


MODELOS EXPLICATIVOS

Modelo Sistêmico - visão mais abrangente do


problema de saúde como uma função sistêmica
(ALMEIDA-FILHO, ROUQUAYROL, 2012);

Sistema epidemiológico-social: formado por


ambiente, população, economia e cultura.
ASSIM...

SAÚDE
1988 1990
“Saúde é um
direito de Todos
e dever do
estado” Lei Orgânica
da Saúde
Prevenção, (8.080)
Promoção e
Recuperação da
saúde.
Saúde não é só
Universalidade, a ausência de
Equidade e
integralidade. doenças
T E

EC
E N
I

ON
B
AM

OM
IA
COMUNIDADE
Desafio: Integralidade
Práticas

Integralidade

Luta do
Serviços SUS
MATTOS (2009).
• A compreensão sobre os aspectos do processo saúde-
doença-cuidado permite visualizar a influência histórica de
modelos associados à causalidade. Na contemporaneidade,
faz-se necessário entender os múltiplos fatores que
envolvem o contexto das pessoas. A enfermagem assume
importante papel ao direcionar sua prática de acordo com as
reais necessidades da população. Porém, deve-se buscar a
atuação interdisciplinar e intersetorial para garantia de um
cuidado integral.
REFERÊNCIAS
•ALMEIDA-FILHO, N.; ROUQUAYROL, M.Z. Introdução à epidemiologia. 7ª edição. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

•BARATA, R.C.B. A historicidade do conceito de causa. In: Textos de apoio: epidemiologia


1. Rio de Janeiro: PEC/Ensp/Abrasco; 1985.

•BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano- compaixão pela terra. 7° ed. Petrópolis, Rio de
Janeiro: Vozes, 1999.

•BRASIL.  Constituição  da  República  Federativa  do  Brasil. São  Paulo:  Imprensa 
Oficial  do Estado de São Paulo S.A., MESP1988. 

•BRASIL. Diário Oficial da União. Lei nº 8080/90. Dispõe sobre as condições para
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o financiamento dos serviços
correspondentes e da outras providências. Brasília ­DF, 19 de setembro de 1990.
• CAMPOS, G.W.S.; MINAYO, M.C.S; AKERMAN, M, et al. Tratado de Saúde Coletiva. 2ª ed.
São Paulo: Hercitec, 2012.

• CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária; 1982.

• COLLIÈRE, M.F. Promover a vida: da prática da mulher de virtude aos cuidados de enfermagem.
4ª ed. Coimbra (Po): Ledil; 1999.

• COSTENARO, R.G.S; LACERDA,M.R. Quem cuida de quem? Quem cuida do cuidador? Santa
Maria : Unifra, 2001.

• FRANCO, L.J.; PASSOS, A.D. Fundamentos de Epidemiologia. 2ª ed. Baueri, SP: Manole, 2011.

• LEAVELL, H.; CLARK, E.G. Medicina Preventiva. São Paulo: McGraw-Hill, 1976.
• MATTOS, R. A. Os sentidos da integralidade: algumas reflexões acerca
de valores que merecem ser defendidos. In: PINHEIRO, R.; MATTOS, R.
A. Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de
Janeiro: UERJ, IMS: Abrasco, 2009. p. 43-68.

• PITTA, A.M.F. A equação humana no cuidado à doença: o doente, seu


cuidador e as organizações de saúde. Saúde & Sociedade 1996; 5(2):35-
60.

• SOUSA, M.C.M.R.; HORTA, N.C. Enfermagem e Saúde Coletiva:


teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

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