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Faculdade CESMAC do Sertão

Graduação em Enfermagem

História da
Doença Mental
Profª Ma. Emilly Souza Marques
Profª Doutoranda Vívian Silva
Palmeira dos Índios, 2020.
Toda pessoa...
• ...tem uma vida passada e as memórias de uma pessoa
com tudo o que ela viveu, aprendeu e experimentou
fazem parte da sua vida presente e de como ela enxerga
o mundo;

• ... tem uma “vida futura” em que deposita seus


sonhos, expectativas e crenças quanto ao futuro que
influenciam muito a vida presente;
• ...tem uma vida familiar repleta de papeis, identidades
constituídas a partir da história familiar;

• ...tem um mundo cultural;

• ...é um ser político com direitos, obrigações e


possibilidades de agir no mundo e na relação com as
pessoas;
• ...tem diversos papéis: pai, mãe, filho, profissional,
namorado, amante, amigo, irmã, tio etc;

• ...tem uma vida secreta, na qual deposita amores,


amizades, prazeres e interesses...

Um sofrimento considerável pode surgir se


uma pessoa é privada de qualquer uma ou
várias dessas esferas.
Sofrimento
Sofrimento não é o mesmo que dor, embora a dor possa levar
a um sofrimento, mas não é qualquer dor que nos faz sofrer.
Da mesma forma, o sofrimento não equivale a uma perda,
embora as perdas possam, ocasionalmente, nos fazer sofrer.
Sofrimento Mental ≠Retardo

Vivência da ameaça de ruptura da unidade/identidade da pessoa

Transtorno Mental
Loucura?
Idade Antiga (4 mil a.c até 476 d.c)
Antiguidade Grega

• Atribuída a entidades mitológicas, à deuses.

• Intervenção de uma divindade.

• As alterações levavam à alienação momentânea da personalidade,


sendo os problemas nervosos e mentais não eram atribuídos como
doença.
Idade Média - Medieval (476 d.c até 1.473
d.c) Cristianismo

• Atribuída como possessão diabólica.

• Chamá-las de demônios, forças sobrenaturais.

• O demônio pode ser classificado como bruxas,


nesse caso, as mulheres possuídas.
Idade Média - Medieval (476 d.c até 1.473
d.c) Cristianismo

• Tratamento era o exorcismo como


orações, fórmulas ou cerimônias
para esconjurar o demônio ou os
espíritos maus que estavam
presentes nos doentes mentais,
realizados por sacerdotes.
Idade Moderna
(século XV d.c até o final do século XVII d.c)

• Total exclusão dos doentes.

• “Naus dos loucos”


Idade Contemporânea - Período da Revolução
Industrial (século XVIII d.c) Capitalismo

• Pessoas que não eram considerados qualificados para o


manuseio das máquinas foram expulsos do mercado de
trabalho;
• Grupo de loucos que vagava pelas ruas;
• Sociedade incomodada começa solicitar providências.
Idade Contemporânea - (século XIX d.c)

• Cadeira giratória;
• Choque insulínico;
• Contenções físicas;
• Lobotomias-psicocirurgias;
• Eletroconvulsoterapia (ECT);
• Psicofármacos.
Assistência à loucura no Brasil

• Até 1830: loucos era permitida a circulação pela cidade. Podiam ser encontrados
pelas ruas, asilos de mendigos, ou ainda nos porões das Santas Casas da
Misericórdia;

• Médicos: nova palavra de ordem – “aos loucos o hospício”;

• Decreto nº82, no dia 18 de julho de 1841- oficialmente criado o Hospício de


Pedro II. Somente em 1852 foi inaugurado.
AMARANTE (1995)
Assistência à loucura no Brasil

• Isolamento como a base do tratamento do alienado;

• Segregação, confinamento e tutela - ameaças à ordem social;

• Decreto nº 7.247 de abril de 1879 – Clínica Psiquiátrica nos cursos ordinários


das Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia.

COSTA-
ROSA(2013)
Assistência à loucura no Brasil

• Críticas à situação do Hospício permanecem durante toda a década de 1880;

• Em 1890, com a Proclamação da República, o Hospício de Pedro II é desvinculado da


Santa Casa, ficando subordinado à administração pública e seu nome modificado para
Hospício Nacional de Alienados;

• Também são criadas as duas primeiras Colônias de Alienados, denominadas Colônia de


São Bento e Colônia Conde de Mesquita, situadas na Ilha do Galeão, no Rio de Janeiro.
AMARANTE (1995)
Assistência à loucura no Brasil

• O trabalho, além de uma dimensão terapêutica, era visto como um valor


decisivo;

• O retorno do louco ao convívio social estava condicionado à sua possibilidade de


adaptação às regras do social;

• Divisão dos indivíduos da sociedade entre normais e anormais, e da subdivisão


dos anormais em diferentes tipos. PESSOTI (1996)
Reforma psiquiátrica
INGLATERRA – (~1950)

Maxwell Jones:
Movimento das
Comunidades
Terapêuticas
proposta de
superação da
hospitalização
• Em 1973 o Serviço Hospitalar de Trieste, dirigido por
Basaglia, foi considerado pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) como referência
mundial para reformulação da assistência à saúde mental
• A lei nº 180, ano de 1978 (Lei Basaglia) estabeleceu a
abolição dos hospitais psiquiátricos (manicômios) na Itália e
está vigente até o presente momento.
Reforma Psiquiátrica no Brasil
• Década de 70 - A psiquiatria era um monopólio através dos
leitos hospitalares;

• Crítica ao modelo hospitalocêntrico (1978 - 1986):


“Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental
(MTSM)”
• Formado por sanitaristas, associações de familiares,
sindicalistas, membros de associações de profissionais e
pessoas com longo histórico de internações psiquiátricas,
percebendo a ineficácia dos hospitais psiquiátricos, inicia a
busca por novas formas de tratar o doente mental. BRASIL (2005)
• Final dos anos 70:crise do modelo de assistência centrado
no hospital psiquiátrico, por um lado, e eclosão, por outro,
dos esforços dos movimentos sociais pelos direitos dos
pacientes psiquiátricos
Reforma Psiquiátrica no Brasil
• O modelo que influenciou as transformações no Brasil foi o modelo italiano, que se
objetivava em superar a assistência psiquiátrica tradicional através do processo de:
Desinstitucionalização;

• 1989:
• Processo de intervenção da SMS de Santos na Casa de Saúde Anchieta, local de maus-
tratos e mortes de pacientes.
• Implantação dos Núcleos de Atenção Psicossocial (NAPS) que funcionam 24 horas
município de Santos.
• Criado cooperativas residências para os egressos do hospital e associações.
• Entrada no Congresso Nacional o Projeto de Lei do deputado Paulo Delgado.
Reforma Psiquiátrica no Brasil
• Implantação da rede extra-hospitalar (1992- 2000)

• 1994: II Conferência Nacional de Saúde Mental - Compromisso do Brasil


com Declaração de Caracas;
• Em vigor no país as primeiras normas federais regulamentando a implantação de
serviços de atenção diária, fundadas nas experiências dos primeiros CAPS,
NAPS e Hospitais-dia;

• 2000: Funcionando 208 CAPS, porém 93% dos recursos do MS (SM) destinados
aos hospitais psiquiátricos.
Reforma Psiquiátrica no Brasil
• A Reforma Psiquiátrica depois da lei Nacional (2001 -2005):

• Após 12 anos de tramitação no Congresso Nacional, que a Lei Federal 10.216


de 06 de abril de 2001 de Paulo Delgado é sancionada no país.

• III Conferência Nacional de Saúde Mental e a participação de usuários e


familiares - consolida a Reforma Psiquiátrica como política de governo, confere
mudança do modelo de assistência, defende a construção de uma política de
saúde mental para os usuários de álcool e outras drogas, e estabelece o
controle social como a garantia do avanço da Reforma Psiquiátrica no Brasil.
Reforma Psiquiátrica no Brasil
• 2010: IV Conferência Nacional de Saúde Mental
– Intersetorial – “Saúde Mental direito e
compromisso de todos: consolidar avanços e
enfrentar desafios”

• Permitiu a convocação não só dos setores diretam
ente envolvidos com as políticas públicas, mas
também de todos aqueles que têm indagação e
propostas a fazer sobre o vasto tema.
Nise da Silveira
• “A libertadora dos loucos através da arte”;

• 1944 – volta ao serviço público. Contato com


Antônio Austregésilo, seu antigo professor de
neurologia.

• Recusava a utilizar procedimentos que se


assemelhassem às torturas físicas.
Nise da Silveira
• Setores de marcenaria, sapataria, cestaria,
costura, jardinagem e encadernação.

• Atividades expressivas, como pintura,


modelagem, entalhe, música, dança, teatro.

• Atividades recreativas, como jogos, festas,


cinema, rádio, televisão, esportes e passeios.
LEI Nº 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001.
• Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de
transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.

• I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às


suas necessidades;
• II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de
beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na
família, no trabalho e na comunidade;
• III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;
• IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas;
LEI Nº 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001.

• V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a


necessidade ou não de sua hospitalização involuntária;
• VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;
• VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de
seu tratamento;
• VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos
possíveis;
• IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde
mental.
LEI Nº 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001.

• A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos


extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.
• O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu
meio.

• Tipos de internação psiquiátrica:


• I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;
• II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido
de terceiro; e
• III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.
A Enfermagem inserida nesse contexto...
• Anterior a 1960: membros da família, vizinhos, escravos e, posteriormente por
empregados domésticos, membros de ordens religiosas e prisioneiros;
• Cuidado custodial (físicos e proteção) – poucos tratamentos disponíveis;

• Em 1860: criada a primeira escola de enfermagem por Florence Nightingale –


mulheres sem treinamento – condições ambientais e de higiene adequadas;

• No fim do século XIX o enfermeiro psiquiátrico executava ou assistia ao médico


nos procedimentos. Psicologicamente, apenas cordialidade e tolerância.
STEFANELLI (2008)
A Enfermagem inserida nesse contexto...
• Peplau – Teoria Relações Interpessoais (1952) – O enfoque do cuidado não
era mais trabalhar para a pessoa e sim junto dela.

• Em 1962: papel do enfermeiro como “conselheiro”, figura significativa,


técnica, educadora, gerencial e de agente socializador.

• Parecer 271, de 10/12/62, do Conselho Federal de Educação, fixa-se o currículo


mínimo para os cursos de enfermagem. Disciplina “Enfermagem
Psiquiátrica”, estimulando a criação e expansão da mesma como
especialidade.
STEFANELLI (2008)
• Reforma Psiquiátrica: conjunto de transformações de
práticas, saberes, valores culturais e sociais.
• É no cotidiano da vida das instituições, dos serviços
e das relações interpessoais que o processo da
Reforma Psiquiátrica avança, marcado por
impasses, tensões, conflitos e desafios.
POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL
• Linhas específicas de financiamento são criadas
pelo Ministério da Saúde para os serviços abertos e
substitutivos ao hospital psiquiátrico e novos
mecanismos são criados para a fiscalização, gestão
e redução programada de leitos psiquiátricos no
país.
2001-2005
• Neste mesmo período, o
processo de
desinstitucionalização de
pessoas longamente
internadas é impulsionado,
com a criação do Programa
“De Volta para Casa”.
POLÍTICA DE REDUÇÃO DE DANOS
• Uma política de
recursos humanos para a
Reforma Psiquiátrica é
construída, e é traçada a
política para a questão
do álcool e de outras
drogas, incorporando a
estratégia de redução
de danos.
O processo de desinstitucionalização

Redução de leitos: cenários possíveis de médio e longo prazo

A estratégia
A avaliação de redução Manicômios
a expansão
anual dos As O Programa progressiva Judiciários:
dos CAPS e
hospitais e residências de Volta a partir dos um desafio
Residências
seu impacto terapêuticas para Casa hospitais de para a
Terapêuticas
na reforma grande Reforma
porte
O processo de desinstitucionalização- 2002
Programa Nacional de Avaliação do Sistema Hospitalar/Psiquiatria (PNASH/Psiquiatria),;
 Programa Anual de Reestruturação da Assistência Hospitalar Psiquiátrica no SUS
(PRH);
assim como a instituição do
 Programa de Volta para Casa;
 e expansão de serviços como : os Centros de Atenção Psicossocial e
 as Residências Terapêuticas
 Vem permitindo a redução de milhares de leitos
psiquiátricos no país e o fechamento de vários hospitais
psiquiátricos.
2004: Primeiro Congresso
Brasileiro de Centros de
Atenção Psicossocial
( em São Paulo, reunindo dois mil trabalhadores e usuários de CAPS)
• Este processo caracteriza-se por:
• ações dos governos federal, estadual, municipal e
dos movimentos sociais, para efetivar a construção
da transição de um modelo de assistência centrado
no hospital psiquiátrico, para um modelo de atenção
comunitário.
• Em 30 de setembro de 2009 foi realizada a Marcha dos
Usuários - por Reforma Psiquiátrica Antimanicomial.
A LUTA ANTIMANICOMIAL
• A Marcha (2009) foi um
marco histórico para
a luta, pois os usuários
de serviços de saúde
mental estiveram na rua
para defender os
seguintes pontos:
Reivindicar a realização da
IV Conferência Nacional de
Saúde Mental;
Exigir a efetiva
implantação do "Programa
de Volta para Casa", criado
pelo Ministério da Saúde
em 2003 com o objetivo de
reintegrar socialmente
pessoas com transtornos
mentais que passaram por
longas internações.
• A implementação e o financiamento de
Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)
2010: IV Conferência Nacional de Saúde Mental

“ Saúde Mental direito e compromisso de todos: consolidar


avanços e enfrentar desafios”

Cresceu 46.000 pessoas


complexidade,
multidimensionalidade e
pluralidade das necessidades em saúde mental,

permanente atualização e diversificação das formas de mobilização e


articulação política, de gestão, financiamento, normatização, avaliação
e construção de estratégias inovadoras e intersetoriais de cuidado
O bicho de 7 cabeças (filme)
Nise da Silveira (filme)
Referências
• AMARANTE, P. Loucos pela Vida. A trajetória da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1995.

• AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007. 120p.

• BRASIL. Clínica ampliada: equipe de referência e projeto terapêutico singular. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 60 p.(Série
B. Textos Básicos de Saúde).

• BRASIL. Legislação em saúde mental 1990 – 2004. 5ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2004b. 340p. (Série E. Legislação de
Saúde)

• BRASIL. Lei n.º 10.216/2001, de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos
mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Poder legislativo. Brasília, DF, D.O. Eletrônico de 09 abr. 2001a. p. 2.
Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm> Acesso em 12 jul. 2014.

• BRASIL. Portaria n.º 336/GM, de 19 de fevereiro de 2002. Define e estabelece diretrizes para o funcionamento dos Centros de
Atenção Psicossocial. Diário Oficial União, Poder Executivo. Brasília, DF, n. 34, 20 fev. 2002. Seção 1, p. 22-3. Disponível em <
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2002/Gm/GM-336.htm>. Acesso em: 12 jul.2014.
• BRASIL. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com
sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF, D.O. Disponível em <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html>. Acesso em: 12 jul.2014.

• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde mental /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 176 p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 34).

• BRASIL. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional
de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de 2005.

• BRASIL. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde, 2004a. 86 p.
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Crítica dos processos de subjetivação na Saúde Coletiva. São Paulo: Editora Unesp, 2013.

• FUREGATO, A. R. Relações Interpessoais Terapêuticas na Enfermagem. Ribeirão Preto: Scala, 1999.

• GOLFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. Perspectiva, c1961. 312 p. (Debates ; 91) ISBN
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• GUIMARÃES, Andréa Noeremberg; BORBA, Letícia de Oliveira; LAROCCA, Liliana Muller, et al.
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Enfermagem psiquiátrica: em suas dimensões assistenciais. Barueri, SP: Manole, 2008. 668 p. (Enfermagem)
ISBN 9788520421970 (enc.).

• WRIGHT, LM. LEAHEY, M. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e intervenção na família.
Tradução de Silvia M. Spada 5. ed. São Paulo: Roca, 2012.

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