Você está na página 1de 70

ENFERMAGEM EM SAÚDE

MENTAL E PSIQUIÁTRICA

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Profª Enf.
Rogéria Schimith
EMENTA DA DISCIPLINA
 História da Psiquiatria;
 Alterações das
 Rotinas e anotações de Psicopatologias;
enfermagem psiquiátrica ;  Classificações das
doenças;
 Tratamento de emergência
– necessidades urgentes e
críticas;
 Psicotrópicos ou
Psicofármacos;  lei nº. 10.216, de 6 de
abril de 2001 –
 Assistência de Política Nacional da
Enfermagem ao Saúde Mental.
paciente dependente
químico;
História da Psiquiatria

A divisão da história por período de evolução:

 Homem primitivo:
Segundo eles, os doentes mentais eram
apoderados por demônios, deuses estranhos, bruxas,
etc. Não havia hospital ou prisão para o louco, eles
viviam soltos...

Profª Enf.
Rogéria Schimith
 Povos antigos:
Os doentes mentais eram considerados
palhaços. As pessoas violentas e com distúrbios
eram escondidas e maltratadas, isoladas da
sociedade. O tratamento era o espancamento,
medicações cáusticas e urticantes para atemorizar
as forças estranhas.
...Além do que, eram exercidas práticas
religiosas como o exorcismo.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
 Idade média:
Começa o primeiro desenvolvimento científico.
As doenças mentais foram classificadas em Mania e
Melancolia. Foi criado o artigo 24 da lei Francesa de
1838 que foi e continua sendo matriz de toda a
legislação mundial sobre alienados. A partir daí, os
doentes eram colocados em lugares programados, em
mosteiros, asilos e prisões e tinham assistência
programada.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Final do século XVIII e início do século XIX:

Surgiram psiquiatras como Pinel, Esquirol e


Charcot que contribuíram para a abertura do
primeiro hospital psiquiátrico na França, com a
ideia de que, um paciente psiquiátrico necessita de
um tratamento mais humanizado, mais carinho e
afeto, para uma resposta mais humana.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
No Brasil, os doentes mentais eram guardados
nos porões e enfermarias da Santa Casa, pois a
burguesia começava a reclamar do trânsito dos
doentes mentais pelas ruas. Com isso ocorreu a
política de internação. Essa política não visava o
tratamento dos doentes.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Em 1841, D. Pedro II, Imperador do Brasil, criou
o Hospício D. Pedro II sob alegação de que não havia
infraestrutura física e material para que fosse
estabelecida uma assistência adequada.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
O hospício foi projetado em moldes atualizados e
específicos para o tratamento psiquiátrico da época.
As obras tiveram início em 2 de setembro de 1842 e a
inauguração se fez em 30 de novembro de 1952.
Começou a funcionar em 8 de dezembro de 1852,
quando havia hospitalizado 144 pacientes, passando a
denominar-se, por decreto do governo provisório da
época, Hospital Nacional de Alienados (HNA).

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Final do século XIX e início do século XX:

Surgiu o psiquiatra
Sigmund Freud considerado o
Pai da Psicanálise, que
estruturou a personalidade e
estabeleceu os fundamentos da
Psicanálise.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
E, com esse estabelecimento, Freud dividiu o
aparelho mental em 3 partes: ID, Ego e Superego.

 ID:
Representa o princípio do prazer. Fonte de energia
que governa a personalidade reclama a satisfação
imediata dos seus desejos, mas são reprimidos
pelo ego. É exigente e só se interessam por si
mesmos.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
 EGO:
É o princípio da realidade. Passa a existir à
medida que a personalidade se desenvolve. O ego,
como executivo da personalidade, tende a descobrir
meios de satisfazer os desejos do ID de forma que
esteja em harmonia com a realidade e algumas vezes
precisa reprimi-los até que chegue o momento
apropriado para que os impulsos sejam satisfeitos.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
 SUPEREGO:
o superego se desenvolve; não precisamos de
pessoas para nos educar e nos dizer como devemos
agir, pois o superego assume a função de punir o ego
através dos códigos de moral que adquirimos durante
o nosso crescimento. Por outro lado, quando somos
excepcionalmente bons, o superego pode recompensar
o ego incutindo-lhe sentimento de orgulho por um
trabalho bem feito, uma satisfação.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Reforma Psiquiátrica no Brasil
Em 1978, através do movimento social o
Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental
(MTSM) começou no Brasil, a luta pelos direitos dos
pacientes psiquiátricos. O movimento era formado
por trabalhadores integrantes do movimento sanitário,
associações de familiares, sindicalistas, membros de
associações de profissionais e pessoas com longo
histórico de internações psiquiátricas.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Nos anos 80, já na Colônia Juliano Moreira, enorme
asilo com mais de 2.000 internos, no Rio de Janeiro.
Passam a surgir as primeiras propostas e ações para a
reorientação da assistência. Essa atitude foi fortalecida
pela experiência italiana de desinstitucionalização em
psiquiatria e sua crítica radical ao manicômio.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
É somente no ano de 2001 que a Lei Paulo Delgado
(Lei 10.216) é sancionada no país. A aprovação, no
entanto, é de um substitutivo do Projeto de Lei original,
que traz modificações importantes no texto normativo. A
Lei Federal 10.216 dispõe sobre a proteção e os direitos
das pessoas portadoras de transtornos mentais e
redireciona o modelo assistencial em saúde mental,
privilegiando o oferecimento de tratamento em serviços
de base comunitária, mas não institui mecanismos claros
para a progressiva extinção dos manicômios.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Ao final do ano de 2001, em Brasília, é
convocada logo após a promulgação da lei 10.216
a III Conferência Nacional de Saúde Mental,
dispositivo fundamental de participação e de
controle social. A promulgação da lei 10.216
impõe novo impulso e novo ritmo para o processo
de Reforma Psiquiátrica no Brasil.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
A Portaria/GM 336 de 19 de fevereiro de
2002 estabeleceu as modalidades dos Centros de
Atenção Psicossocial (CAPS) como CAPS I,
CAPS II, CAPS III, CAPS AD E CAPSi,
definindo-os por ordem crescente de
porte/complexidade e abrangência populacional.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
A Portaria/GM nº 251 de 31 de janeiro de 2002
estabelece diretrizes e normas para a assistência
hospitalar em psiquiatria, reclassifica os hospitais
psiquiátricos, define e estrutura a porta de entrada
para as internações psiquiátricas na rede do SUS.
Estabelece ainda que, os hospitais psiquiátricos
Integrantes do SUS deverão ser avaliados por meio
do PNASH – Programa Nacional de Avaliação do
Sistema Hospitalar/Psiquiatria.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
O Programa Nacional de Avaliação do Sistema
Hospitalar/Psiquiatria (PNASH/Psiquiatria); o
Programa Anual de Reestruturação da Assistência
Hospitalar Psiquiátrica no SUS (PRH); a instituição
do Programa de Volta para Casa e a expansão de
serviços como os Centros de Atenção Psicossocial e
as Residências Terapêuticas, permitiram a redução
de leitos psiquiátricos no país e o fechamento de
vários hospitais psiquiátricos.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Em 2004 foi realizado em São Paulo o
primeiro Congresso Brasileiro de Centros de
Atenção Psicossocial, reunindo dois mil
trabalhadores e usuários de CAPS (BRASIL,
2005). Em fevereiro de 2005 a Portaria nº 245
destina incentivo financeiro para implantação de
Centros de Atenção Psicossocial e a Portaria nº
246 destina incentivo financeiro para implantação
de Serviços Residenciais Terapêuticos.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
HOSPITAL PSIQUIÁTRICO
É uma instituição destinada a acolher e tratar
os doentes mentais, reabilitando-os para voltar à
família, à escola, ao trabalho e à sociedade. Ele
recebe indivíduos com mau ajustamento de
personalidade, fobias, problemas sexuais,
depressão mental, alcoolismo, toxicômanos,
complexo de inferioridade, esgotamento nervoso,
psicoses, oligofrenias, etc

Profª Enf.
Rogéria Schimith
A finalidade do hospital é inicialmente a
prevenção, a assistência, a readaptação e a
reabilitação. Os profissionais que integram uma
equipe multiprofissional são: Terapeutas, Psicólogos,
Médicos especialistas, Enfermeiros, Auxiliares/
Técnicos de Enfermagem, Assistente Social,
Nutricionista, Dentista e a Família.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Saúde Mental x Doença Mental
Conceito de saúde mental: Capacidade para
desenvolver um autoconhecimento realista e
tolerante, saber satisfazer as necessidades do eu e
não se guiar por interesses externos, tolerar tensões
e frustrações.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Profª Enf.
Rogéria Schimith
A enfermagem tem um papel importante no
tratamento psiquiátrico. O objetivo deverá ser
ajudar os pacientes a satisfazer suas necessidades
de maneira adequada. A eficiência da terapia de
enfermagem dependerá de sua capacidade de
observar, avaliar e reagir corretamente às
necessidades do paciente. Esta capacidade depende
diretamente do conhecimento, compreensão e
habilidade nas relações interpessoais.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Níveis de prevenção
São características importantes da
enfermagem psiquiátrica: honestidade,
aceitação, flexibilidade, inteligência,
estabilidade emocional, atenção e
capacidade de avaliar a situação, levando-
se em conta também, o aspecto do
paciente.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Níveis de prevenção
Níveis de prevenção:
Prevenção primária: destina-se a reduzir a frequência das
doenças mentais (casos novos), antes de a doença acontecer.
Prevenção secundária: destina-se a reduzir a duração de
um significativo número de transtornos mentais que
aparecem. Atua depois que o indivíduo adoece.
Prevenção terciária: É a chamada reabilitação. É o
tratamento da sequela que a doença deixa no paciente.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
ROTINAS E ANOTAÇÕES DE
ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA

Toda rotina gira em torno do:


 Atendimento ao paciente (médico, de
enfermagem, outros profissionais...).
 Informações (de exames, de medicações, de
comportamento...).
 Prontuário (registro de enfermagem)

Profª Enf.
Rogéria Schimith
...ROTINAS E ANOTAÇÕES DE
ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA

A anotação de enfermagem tem os seguintes


objetivos:
• Descrever a evolução do cuidado e o tratamento
do paciente;
• Fornecer material para como fonte de
investigação;
Profª Enf.
Rogéria Schimith
...ROTINAS E ANOTAÇÕES DE
ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA

• Descrever a educação feita por médicos,


enfermeiros e outros profissionais;
• Servir de documento legal.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
...ROTINAS E ANOTAÇÕES DE
ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA

Regras gerais nas anotações:


1- Usar termos descritivos;
2- Usar termos objetivos;
3- Usar termos concisos;
4- Considerar o aspecto legal das
anotações;
Profª Enf.
Rogéria Schimith
...ROTINAS E ANOTAÇÕES DE
ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA
5- Observar a redação, ortografia e caligrafia;
6- Colocar o horário;
7- Colocar vias de administração e locais de aplicação
dos medicamentos, relatando as recusas;
8- Assinatura legível;
9- Nunca anotar medicamentos ou tratamentos feitos
por outras pessoas, o próprio deverá fazer.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Dentro das anotações de enfermagem os
principais elementos a serem observados são:
o Sono;
o Dieta;
o Aceitação dos medicamentos;
o Alucinações e delírios (deverão ser descritos
como se manifestaram);

Profª Enf.
Rogéria Schimith
...Dentro das anotações de enfermagem os
principais elementos a serem observados são:
o Sinais de melhora ou piora no quadro geral.
o O estado físico;
o A conversação ou a comunicação;
o O comportamento: equilíbrio do pensamento, do
estado afetivo, no ajustamento social e
capacidade de aprendizagem;
o As atividades e recomendações.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
ROTINAS DAS ANOTAÇÕES

Relatório de enfermagem para admissão ou alta:


 Identificação;  Acompanhante (grau de
 Hora; parentesco);
 Procedência/destino;  Arrecadação ou
 Meio de transporte; devolução de pertences;
 Destino do paciente;

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Evolução de enfermagem (folha única e
padronizada da instituição):
-Hora;
-Nível de consciência (descrição detalhada);
-Breve exame físico (ferimentos, cicatrizes, hematomas,
etc.), condições de higiene e aparência geral;
-Acompanhante (grau de parentesco);
- Meio de transporte;
- Destino do paciente;

Profª Enf.
Rogéria Schimith
ROTINAS E ANOTAÇÕES DE
ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA
Livro de valores e pertences:
-Documentos;
-Dinheiro;
-Outros valores;
-Roupas e outros objetos (os objetos deverão ser
descritos objetivamente).

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Exemplo simples de uma anotação de admissão
(evolução de enfermagem):

18h10min – Paciente admitido na Emergência, vindo


em viatura do CEFAN, acompanhado do CB-EF YYY
e motorista. O paciente chegou deitado na maca da
ambulância, sonolento, ...

Profª Enf.
Rogéria Schimith
...
porém respondendo às solicitações verbais.
Vestia uniforme mescla íntegro, em regular estado de
higiene, não apresentava lesões externas. Atendido
pelo médico de serviço Dr. XXX, alojado na Unidade
III; Pertences e identidade arrecadados. CB-EF
ZZZ.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA –
NECESSIDADES URGENTES E CRÍTICAS

Objetivos:
1- Preservar a vida;
2- Evitar deterioração antes do tratamento definitivo;
3- Levar o paciente de volta à vida útil.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA –
NECESSIDADES URGENTES E CRÍTICAS

Características dos pacientes de emergência, Os


pacientes podem estar:
(1) hiperativos;
(2) hipoativos ou deprimidos;
(3) desejosos de suicidar-se.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA –
NECESSIDADES URGENTES E CRÍTICAS

Emergência psiquiátrica: “constitui uma


perturbação urgente e grave da conduta, do afeto ou
do raciocínio que torna o paciente incapaz de
enfrentar sua situação existencial e seus
relacionamentos interpessoais” (não necessariamente
significa “risco de vida”).
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Características dos pacientes
de emergência
Hiperativos:
Comportamento perturbado, não cooperador
e paranoide; impulsos agressivos e destruidores.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Características dos pacientes
de emergência
Conduta de emergência:
1- Antecedentes pessoais e familiares;
2- Eliminar distúrbios físicos;
3- Tentar controlar a situação: Atitude calma, firme;
Mostrar-se interessado; Dizer a verdade.
4- Sedação caso necessário (prescrição médica);
5- Imobilização adequada.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Características dos
pacientes de emergência

Hipoativos ou deprimidos:
Comportamento receoso, lento em suas
respostas, sensação de inutilidade, ambivalência e
indecisão, insônia, expressão facial triste.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Conduta de emergência:
1- Estimular a falar de seus problemas;
2- Estimular a falar de seus sentimentos;
3- Vigilância: risco de suicídio;
4- Tentar elucidar possíveis tentativas de suicídio
(indiretamente);
5- Alertar os familiares para não deixar o paciente sozinho;
6- Eliminar distúrbios de ordem física;
7- Avaliar possíveis pioras do quadro de depressão.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Suicidas:
“a autodestruição pode se dar de modo
abrupto e inesperado, porém não habitual. A
atitude tresloucada é na maioria das vezes
fruto de uma elaboração ideativa lenta e
trabalhada.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Muitas pessoas que tentam o suicídio acham-
se fisicamente enfermas ou sofreram perda recente
de pessoa amada, da integridade corporal ou da
posição social e apresentam depressão significativa
(perda de peso, perturbações do sono, queixas
somáticas e preocupação suicida).

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Conduta de emergência:

1- Tratar a condição de emergência acarretada


pela tentativa de suicídio;
2- Evitar novas autoagressões.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Remoção de pacientes

- Autorização do Encarregado da Divisão de


Psiquiatria ou médico de plantão;
- Levar medicação de emergência;
- Acompanhamento por 1 ou 2 enfermeiros;
- Acompanhamento por um familiar ou
responsável.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Assistência de enfermagem ao paciente
deprimido
Cuidados gerais:
-Evitar cobrar do paciente que apresente “alegria”, pois
isto aumentará o sentimento de culpa do paciente;
-Tratar o paciente de maneira amigável e demonstrar
gentileza e respeito pelos seus sentimentos;
-Procurar ouvir o paciente e responder-lhe quando for
possível;

Profª Enf.
Rogéria Schimith
...Cuidados gerais:

-Permitir que o paciente ajudasse nas


tarefas simples, quando assim ele solicitar;
-Ter paciência e respeito para com as
dificuldades do paciente;

Profª Enf.
Rogéria Schimith
...Cuidados gerais:
-Verificar sinais vitais diariamente e registrar na
prescrição. Comunicar quando houver alterações;
-Registrar diariamente e sempre que houver
alterações no estado geral do paciente;
-Proteger e orientar o paciente sobre o perigo de
quedas devido à hipotensão postural (efeito
colateral dos antidepressivos);
Profª Enf.
Rogéria Schimith
...Cuidados gerais:
-Avaliar o estado nutricional e de hidratação do
paciente;
-Orientar o paciente sobre os perigos e os
cuidados que deve ter com a interação
medicamentosa e com o uso de álcool juntamente
com a medicação (principalmente na alta
hospitalar);

Profª Enf.
Rogéria Schimith
...Cuidados gerais:
-Orientar com paciência e gentileza os pacientes sobre os
horários das
-tarefas diárias do autocuidado e alimentação;
-- Observar sempre o estado de higiene do paciente e a sua
integridade
-física, buscando sinais e sintomas de doenças e feridas;
-- Observar se o paciente está conciliando o sono e o espaço
de tempo que
-permanece dormindo (quantidade e qualidade do sono);
-- Observar eliminações do paciente e registrar as prescrições.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Pacientes com risco de suicídio
- Observar com atenção pacientes que já tentaram
várias vezes o suicídio;
-Avaliar os riscos de suicídio dos pacientes no início do
tratamento (14 dias mais ou menos);
-Ter atenção extrema e constante vigilância em paciente
com risco de suicídios;
-Retirar do alcance do paciente objetos que possam ser
usados para se ferir;

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Pacientes com risco de suicídio
- Registrar sinais vitais e o comportamento diário do
paciente e todas intercorrências registradas na prescrição;
-Permitir ao paciente que caminhe e participe das tarefas
de lazer, porém mantendo supervisão constante;
-Ouvir atentamente o que o paciente deprimido fala e
observar atos que revelem que está premeditando um ato
suicida;
-Registrar na prescrição do paciente e comunicar ao
médico.
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Assistência de enfermagem ao
paciente maníaco
Cuidados gerais:
-Evitar sons e atividades que excitem o paciente;
-Se negar a participar de brincadeiras ou rir delas;
-Agir com cautela e calma com o paciente para
evitar irritá-lo;
-Retirar objetos do quarto que excitem o paciente
ou que possam ser usados para agredir outras
pessoas;
Profª Enf.
Rogéria Schimith
...Assistência de enfermagem ao
paciente maníaco
...Cuidados gerais:
-Observar o peso diariamente e registrar (pode ocorrer perda
mínima de peso por aumento do gasto energético);
- Alimentar o paciente no quarto, caso ele não consiga se
alimentar com outros pacientes;
-Não deixar o paciente sozinho no banho quando estiver
desorientado;
-Observar ferimentos ou sinais de doenças físicas (o paciente
pode não relatar);
Profª Enf.
Rogéria Schimith
...Assistência de enfermagem ao paciente
maníaco
-...Cuidados gerais:
-Falar com o paciente com firmeza, gentileza e em tom
baixo (evitar torna-lo agressivo);
-Evitar entrar em discussão com o paciente. Ele está doente
e apresenta alterações de humor;
-Observar e registrar o período de sono do paciente
(qualidade e quantidade);
-Não recriminar atos sobre os quais não tenha controle (ele
está doente);
Profª Enf.
Rogéria Schimith
...Assistência de enfermagem ao paciente
maníaco
-Observar eliminações do paciente e registrar na prescrição;
-Fazer contenção mecânica quando necessário para proteção da
equipe e do paciente, por período necessário;
-Fazer medicação de urgência com orientação médica (caso de
agitação);
-Verificar sinais vitais diariamente, registrar na prescrição e
comunicar quando houver alterações;
-Registrar diariamente o estado geral do paciente e as
intercorrências, sempre que houver.

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Profª Enf.
Rogéria Schimith
Próxima aula

ALTERAÇÕES DAS PSICOPATOLOGIAS

Profª Enf.
Rogéria Schimith
Profª Enf.
Rogéria Schimith

Você também pode gostar