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GOVERNADOR DO ESTADO
RONALDO RAMOS CAIADO
SUBSECRETARIA DE SAÚDE
LUCIANA VIEIRA
SUPERINTENDÊNCIA DE PERFORMANCE
JOSÉ ROBERTO BORGES DA ROCHA LEÃO
Ficha catalográfica
Goiás (Estado). Secretaria de Estado da Saúde.
50 p. : il.
Inclui referências
1. Infecções por coronavirus 2. Saúde pública-Goiás I. Vieira, Luciana II. Silva, Flúvia Pereira
Amorim da III. Rodrigues, Neusilma IV. Título.
1. CONTEXTO......................................................................................................................5
2. VIGILÂNCIA EM SAÚDE....................................................................................................6
2.1. DEFINIÇÃO DE CASO...............................................................................................................6
2.2. NOTIFICAÇÃO..........................................................................................................................8
2.2.1 COMO NOTIFICAR....................................................................................................................................8
2.3. IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL SARS-COV-2..........................................................................8
2.3.1. KITS DECOLETA.......................................................................................................................................9
2.3.2. COLETAS DE AMOSTRAS.........................................................................................................................9
2.3.3. TÉCNICA PARA COLETA DE AMOSTRAS SWABS COMBINADOS...........................................................10
2.3.4. RECEBIMENTO DE AMOSTRAS E RESULTADOS....................................................................................10
2.4. BIOSSEGURANÇA E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI).................................11
2.5. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO...................................................................................17
2.5.1. EM UNIDADES ADMINISTRATIVAS SES/GO..........................................................................................19
2.5.2. APÓS CONFIRMAÇÃO DE CASO EM UNIDADES ADMINISTRATIVAS SES/GO.......................................20
3. ATENÇÃO À SAÚDE........................................................................................................20
3.1. TELEATENDIMENTO..............................................................................................................21
3.2. REDE DE ATENÇÃO AOS CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE DOENÇA PELO
CORONAVÍRUS 2019 (COVID- 19).................................................................................................22
3.3.REABILITAÇÃO PÓS-COVID- 19...............................................................................................32
3.4. REGULAÇÃO DE ACESSO........................................................................................................34
3.5. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA...............................................................................................35
3.6. AÇÕES DE SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSCICOSSOCIAL........................................................35
3.6.1. POPULAÇÃO GERAL..............................................................................................................................35
3.6.2. PROFISSIONAIS DA SAÚDE....................................................................................................................35
3.6.3. PESSOAS COM A COVID-19...................................................................................................................36
3.6.4. FAMÍLIAS ENLUTADAS..........................................................................................................................36
4. MANEJO DE CORPOS.....................................................................................................36
4.1. OCORRÊNCIA DO ÓBITO EM AMBIENTE HOSPITALAR...........................................................37
4.1.1. PROCEDIMENTOS NO NECROTÉRIO.....................................................................................................37
4.2. OCORRÊNCIA DO ÓBITO EM DOMICÍLIO...............................................................................38
4.3. OCORRÊNCIA DO ÓBITO EM ESPAÇO PÚBLICO......................................................................38
4.4. SERVIÇOS DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITOS.................................................................................38
5. EDUCAÇÃO EM SAÚDE..................................................................................................39
5.1. CAPACITAÇÃO.......................................................................................................................39
5.2. PESQUISA..............................................................................................................................39
6. PLANO DE COMUNICAÇÃO............................................................................................39
7. REFERÊNCIAS................................................................................................................40
8. ANEXOS........................................................................................................................41
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ANEXO I – CHECK LIST PREPARAÇÃO PARA DOENÇA PELO CORONAVÍRUS (COVID-19)................41
ANEXO II – ROTEIRO DE INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA CORONAVÍRUS (COVID-19)...............42
ANEXO III –DESLOCAMENTO DO CASO SUSPEITO........................................................................47
ANEXOIV – PLANILHA DE CONTATOS...........................................................................................48
ANEXO V – PROCEDIMENTOS EM AEROPORTOS..........................................................................50
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1. CONTEXTO
O surto da doença respiratória causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) aconteceu na cidade
de Wuhan, capital da província de Hubei, na China, em dezembro de 2019, a qual disseminou-se de
forma acelerada e, logo, atingiu mais de uma centena de países dos cinco continentes. Em 12 de
março de 2020, a situação foi caracterizada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde
(OMS, 2020).
Assim, o objetivo deste Plano é estabelecer as diretrizes para o enfrentamento da ESPIN em Goiás, a
fim de minimizar os impactos da COVID-19 no estado. Estabelecendo orientações de natureza
técnica e operacional relativas à gestão coordenada da resposta do setor saúde à emergência
envolvendo particularmente:
Medidas de prevenção e controle para a COVID-19;
Serviços de vigilância em saúde e assistência frente COVID-19;
Protocolos e procedimentos padronizados de diagnóstico e resposta à COVID-19.
O Plano de Contingência do Estado de Goiás terá suas ações e atividades desenvolvidas com base
na classificação proposta pelo Ministério da Saúde (Quadro 01) e será atualizado conforme a
necessidade, frente à evolução da situação epidemiológica da doença. A Secretaria de Estado da
Saúde de Goiás acompanha a elaboração dos Planos de Contingência municipais e disponibiliza
acesso aos mesmos através da página oficial da Secretaria de Estado da Saúde.
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Nível Alerta - corresponde a uma situação em que o risco de introdução do SARS-COV-2 seja
elevado e não apresenta casos suspeitos.
Nível Perigo Iminente - detecção de caso suspeito de COVID-19 e/ou caso confirmado com
transmissão alóctone (importado), sem registro de casos secundários (contatos).
Nível Emergência de Saúde Pública - situação em que há confirmação de transmissão local.
Quadro 01 – Classificação dos níveis de resposta conforme o Ministério da Saúde (Brasil, 2020b).
Quando identificada a redução do número de casos por doença por coronavírus (COVID-19)
hospitalizados e dos casos/óbitos confirmados, por um período preconizado pela OMS, ou ainda
quando os serviços voltarem às suas atividades de forma rotineira, as ações preconizadas no Plano
de Contingência serão gradativamente cessadas e a vigilância dará continuidade ao monitoramento,
conforme rotina já desenvolvida.
2. VIGILÂNCIA EM SAÚDE
A vigilância da infecção pelo novo Coronavírus (COVID-19) tem o propósito de nortear os serviços de
Vigilância em Saúde e as ações de Atenção à Saúde do SUS em todo território nacional. A
distribuição de casos deve ser acompanhada por publicações oficiais (Quadro 02).
Distribuição Mundial dos Casos Organização Mundial de Saúde
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CASO SUSPEITO
DEFINIÇÃO 1 – SÍNDROME GRIPAL (SG)
Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois (2) dos seguintes sinais e sintomas:
febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou
distúrbios gustativos.
EM CRIANÇAS: considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico
EM IDOSOS: deve-se considerar também critérios específicos de agravamento como síncope, confusão
mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.
Na suspeita de COVID-19, a febre pode estar ausente e sintomas gastrointestinais (diarreia) podem estar
presentes.
DEFINIÇÃO 2 – SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)
Indivíduo com SG que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU pressão persistente no tórax OU
saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios ou rosto.
EM CRIANÇAS: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem
intercostal, desidratação e inapetência.
Para efeito de notificação no Sivep-Gripe, devem ser considerados os casos de SRAG hospitalizados ou os
óbitos por SRAG independente de hospitalização.
CASO CONFIRMADO
POR CRITÉRIO CLÍNICO
Caso de SG ou SRAG com confirmação clínica associado a anosmia (disfunção olfativa) OU ageusia (disfunção
gustatória) aguda sem outra causa pregressa.
POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO
Caso de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos
sinais e sintomas com caso confirmado para COVID-19.
POR CRITÉRIO DE IMAGEM
Caso de SG ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar por critério laboratorial E que apresente
pelo menos uma (1) das seguintes alterações tomográficas:
OPACIDADE EM VIDRO FOSCO periférico, bilateral, com ou sem consolidação ou linhas intralobulares
visíveis ("pavimentação"), OU
OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada com ou sem consolidação ou linhas
intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU
SINAL DE HALO REVERSO ou outros achados de pneumonia em organização (observados posteriormente
na doença).
POR CRITÉRIO LABORATORIAL
Caso de SG ou SRAG com teste de
BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVELpara SARS-CoV-2, pelo método RT-PCR em tempo real.
IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM, IgA e/ou IgG* realizado pelos seguintes métodos:
Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA);
Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos;
Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA).
*Considerar o resultado IgG reagente como critério laboratorial confirmatório somente em indivíduos sem
diagnóstico laboratorial anterior para COVID-19.
PESQUISA DE ANTÍGENO: resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo método de Imunocromatografia para
detecção de antígeno.
Em indivíduo assintomático
BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVELpara SARS-CoV-2 realizado pelo método RT-PCR em tempo
real.
IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM e/ou IgA realizado pelos seguintes métodos:
Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay - ELISA);
Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos.
CASO DE SG OU SRAG NÃO ESPECIFICADA
Caso de SG ou de SRAG para o qual não houve identificação de nenhum outro agente etiológico OU que não foi
possível coletar/processar amostra clínica para diagnóstico laboratorial, OU que não foi possível confirmar por
critério clínico-epidemiológico, clínico-imagem ou clínico.
CASO DESCARTADO
Caso de SG para o qual houve identificação de outro agente etiológico confirmada por método laboratorial
específico, excluindo-se a possibilidade de uma co-infecção, OU confirmação por causa não infecciosa, atestada
pelo médico responsável.
Um exame negativo para COVID-19 isoladamente não é suficiente para descartar um caso para COVID-19.
O registro de casos descartados de SG para COVID-19 deve ser feito no e-SUS notifica.
Quadro 03 – Classificação e Definição dos casos COVID-19 (Brasil, 2020c)
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2.2. NOTIFICAÇÃO
Todo caso de SG e de SRAG hospitalizado ou óbito por SRAG, independente da hospitalização, que
atendam a definição de caso deve ser notificado dentro do prazo de 24 horas a partir da suspeita
inicial do caso ou óbito.
Observação: Nas Unidades Públicas está sendo implementada a integração com o e-SUS atenção
básica. Quando estiver em funcionamento, aqueles que utilizam o sistema poderão realizar a
notificação diretamente do e-SUS AB. A Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) informará o
momento que o sistema passa a ser a porta de entrada para as notificações.
Nas Unidades de Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal, os casos de SG devem seguir os fluxos já
estabelecidos para a vigilância da influenza e outros vírus respiratórios, devendo ser notificados no
Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe)
https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/
Em todos os hospitais públicos ou privados os casos de SRAG hospitalizados devem ser notificados
no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe)
https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/
Os testes sorológicos não devem ser utilizados isoladamente para estabelecer presença ou ausência
de infecção ou re-infecção por SARS-CoV-2, diagnóstico de COVID-19, nem tao pouco para indicar
período de infectividade da doença ou sinalizar possibilidade de retirada do isolamento. Podem ser
usados como exame complementar para diagnóstico de infecção prévia ou recente por COVID-19,
especialmente quando a infecção viral está em via aérea baixa e o RT-PCR em tempo real pode ser
negativo em secreção de naso ou orofaringe (BRASIL, 2020d).
O Kit de Coleta destinado a casos suspeitos de COVID-19 é o mesmo utilizado rotineiramente para
coleta dos casos de SRAG, portanto, as unidades que já possuem estoque não necessitam realizar
nova solicitação. O seu uso deve respeitar o prazo de validade referenciado no kit.
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Cadeia mediada da Polimerase em Tempo Real) a partir de amostras do trato respiratório,
conforme preconiza o Ministério da Saúde;
Local de processamento e análise das amostras: Seção de Biologia Molecular do LACEN-
GO;
Solicitação para exame laboratorial: deverá ser realizada pela unidade de saúde no
Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) com o cadastro na requisição:
Finalidade: Investigação
Descrição: COVID-19
Agravo/doença: COVID-19
Amostra: Swab naso-orofaríngeo, Única, MTV – em Meio de transporte Viral
Nova pesquisa: PCR - COVID-19
Fluxo laboratorial específico: todo resultado Inconclusivo ou Detectável obtido no LACEN-GO será
encaminhado ao Laboratório de Referência Nacional (FIOCRUZ-RJ) para esclarecimento por
metodologia complementar de Sequenciamento Genômico.
Após a coleta este material não poderá ser congelado e deve ser mantido sob refrigeração (2- 8°C)
até a entrega ao LACEN-GO, que poderá ser realizada em até 48 horas. Caso não seja possível,
encaminhar no período recomendado, deve ser acondicionada em botijão de nitrogênio líquido ou
gelo seco e desta forma transportada.
Os resultados dos exames laboratoriais para os casos suspeitos de COVID-19, seguirão o fluxo
descrito na Figura 02, devendo ser acompanhados pela plataforma do GAL (Exame: Vírus
Respiratórios/ Metodologia: RT-PCR em Tempo Real).
De forma mais específica, as orientações quanto ao uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI)
para os diferentes envolvidos no atendimento pré-hospitalar e/ou nos diferentes serviços de saúde,
estão resumidos no Quadro 07.
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Precauções padrão - Higienização das mãos – Lavar com água e sabonete ou
A implementação da precaução padrão friccionar as mãos com álcool a 70% (se mãos não estiverem
constitui a principal medida de visivelmente sujas) antes e após contato com o paciente, após
prevenção da transmissão entre remoção das luvas e após contato com sangue ou secreções;
pacientes e profissionais de saúde e - Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
deve ser adotada no cuidado de todos - Luvas – Usar sempre que houver risco de contato com sangue,
os pacientes, independentemente da secreções ou membranas mucosas. Calce-as imediatamente antes
suspeita ou não de infecções. do contato com o paciente e retire-as logo após. Higienizando as
mãos em seguida;
- Óculos e máscara e avental – quando houver risco de
contato de sangue ou secreções, para proteção de mucosa de
olhos, boca, nariz, roupas e superfícies corporais;
-Caixa perfurocortante – descarte apropriado de seringas, agulhas,
sem desconectá-los ou reencapá-los.
Precauções de contato - Higienização das mãos;
- Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) - luvas e
avental - durante toda manipulação do paciente, de catéteres e
sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e de outras
superfícies próximas ao leito. Calce-as imediatamente antes do
contato com o paciente ou superfícies e retire-as logo após.
Higienizando as mãos em seguida;
- Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância
mínima entre os leitos deve ser de um metro;
-Equipamentos como termômetro, esfigmomanômetro e
estetoscópio devem ser de uso exclusivo do paciente.
Precauções para gotículas - Higienização das mãos;
-Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente
pode ser internado com outros infectados pelo mesmo
microrganismo (meningite bacteriana, coqueluche, difteria,
caxumba, influenza, rubéola, etc). A distância mínima entre os
leitos deve ser de um metro;
- O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando
necessário, ele deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua
permanência fora do quarto.
Precauções para aerossóis alguns
- Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) – avental
procedimentos realizados em pacientes
e luvas, óculos e máscara [respirador] tipo N95, N99, PFF2 ou
com infecção pelo SARS-CoV-2, podem
PFF3 – pelo profissional de saúde durante o procedimento de
gerar aerossóis, como por exemplo,
assistência ao paciente e para o profissional que entrar no quarto;
intubação ou aspiração traqueal,
- Manter paciente preferencialmente em quarto privativo – manter
ventilação mecânica não invasiva,
porta do quarto sempre fechado e colocar máscara antes de entrar
ressuscitação cardiopulmonar, ventilação
no quarto;
manual antes da intubação, coletas de
- Uso de máscara cirúrgica no paciente durante transporte.
amostras nasotraqueais, broncoscopias,
Atenção: Ressaltamos que a máscara PFF2 (N95) é de uso
etc. Para esses casos, as precauções
individual, deve ser descartada imediatamente após o uso, e
para gotículas devem ser substituídas
sempre que molhar, sujar, indício de mal funcionamento ou
pelas precauções para aerossóis
qualquer intercorrência na máscara.
Medidas de prevenção para - Evitar contato próximo com pessoas doentes;
população - Instruir todas as pessoas a cobrir o nariz e a boca durante a tosse
Devem ser reforçadas ações ou espirro, preferencialmente com um lenço de papel descartável,
preventivas diárias que possam auxiliar ou cobrir com o cotovelo flexionado;
na prevenção de propagação de -Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por, pelo
quaisquer vírus respiratórios. menos, 20 segundos. Senão houver água e sabão, usar um
desinfetante para as mãos à base de álcool;
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não
lavadas;
-Orientar sobre os sinais e sintomas do novo coronavírus SARS-
CoV-2 que acionam o fluxo de atendimento para casos suspeitos
da doença;
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com
frequência;
- Manter os ambientes bem ventilados;
- Ficar em casa se apresentar sintomas gripais;
- Evitar locais com aglomeração de pessoas.
Quadro 06 – Medidas de biossegurança para situações distintas (adaptado de BRASIL, 2020d)
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SERVIÇOS HOSPITALARES
PESSOAS
CENÁRIO ATIVIDADES TIPO DE EPI E PROCEDIMENTOS
ENVOLVIDAS
- higiene das mãos
- manter distância de pelo menos 1 metro
Profissional da Qualquer atividade que
- Máscaras de tecido
Recepção do serviço/ recepção, não envolva contato a
- Instituir barreiras físicas, de forma a favorecer o distanciamento maior que 1 metro (Ex:
cadastro segurança, entre menos de 1 metro com
placas de acrílico, faixa no piso, etc).
outros pacientes
Observação: Se não for garantido o distanciamento de 1 metro do paciente deve ser utilizado
máscara cirúrgica, durante as atividades
- higiene das mãos
Profissionais de
Triagem preliminar - manter distância de pelo menos 1 metro
saúde
- máscara cirúrgica
- higiene das mãos
Pacientes com
- higiene respiratória/etiqueta da tosse
Triagem sintomas Qualquer
- manter uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas
respiratórios
- máscara cirúrgica
Pacientes sem - higiene das mãos
sintomas Qualquer - manter uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas
respiratórios - máscaras de tecido
Áreas de assistência - higiene das mãos
Todos os
a pacientes Qualquer atividade - máscara cirúrgica (+ outros EPIs de acordo com as precaução padrão e, se necessário,
profissionais do
(enfermarias, quartos, dentro dessas áreas precauções específicas)
serviço de saúde
consultório) - manter uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas
- higiene das mãos
Durante a assistência, - óculos ou protetor facial
sem procedimentos - máscara cirúrgica
que possam gerar - avental
aerossóis - luvas de procedimento
- manter uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas
Quarto / Área / - higiene das mãos
Enfermaria / Box de - gorro descartável
Profissionais de - óculos de proteção ou protetor facial
pacientes suspeitos ou
saúde - máscara N95/PFF2 ou equivalente
confirmados de
Durante a realização
COVID-19 - avental
de procedimentos que
- luvas de procedimento
possam gerar
Observação: Em áreas coletivas em que há procedimentos geradores de aerossóis é
aerossóis necessário a avaliação de risco quanto a indicação do uso máscara N95/PFF2 ou equivalente
pelos outros profissionais dessa área, que não estão envolvidos diretamente com esse
procedimento
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- higiene das mãos
- óculos ou protetor facial (se houver risco de respingo de material orgânico ou químico)
- máscara cirúrgica (substituir por máscara N95/PFF2 ou equivalente, e também usar gorro, se
precisar realizar a higiene do quarto/área/box em que há a realização de procedimentos
geradores de aerossóis Atenção: essa situação deve ser evitada, mas se for imprescindível
Realizam a higiene do
Profissionais da que essa higienização seja feita nesse momento, deve-se usar a máscara N95/PFF2
quarto/área/box do
higiene e limpeza atendendo as orientações definidas pela CCIH do serviço de saúde).
Enfermaria / Box de paciente
- avental (se houver risco de contato com fluidos ou secreções do paciente que possam
pacientes suspeitos ou
ultrapassar a barreira do avental de contato, o profissional deve usar avental impermeável)
confirmados de
- luvas de borracha de cano longo
COVID-19 - botas impermeáveis
- manter uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas
- higiene das mãos
Permanecem no - máscara cirúrgica e avental
Acompanhantes quarto/área/box do - manter uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas
paciente - orientar o acompanhante a sair do quarto/área/box do paciente quando for realizar
procedimentos gerador de aerossol
- higiene das mãos
Todos profissionais, Tarefas administrativas - manter distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas
Incluindo e qualquer atividade - máscaras de tecido
Áreas administrativas profissionais de que não envolva - Se necessário e possível, instituir barreiras físicas, de forma a favorecer o distanciamento
saúde que não contato a menos de 1 maior que 1 metro (Ex: placas de acrílico, faixa no piso, etc).
atendem pacientes metro com pacientes Observação: Se não for garantido o distanciamento de 1 metro do paciente deve ser utilizado
máscara cirúrgica, durante as atividades
- Os EPIs desse setor são definidos no anexo da RDC 15/2012, de acordo com o tipo de
Profissionais que atividade: recepção, limpeza, preparo/acondicionamento/inspeção e área de desinfecção
realizam as Recepção, limpeza, química). Para todas essas atividades há a indicação do uso de máscara cirúrgica.
Centro de Material e várias etapas do Preparo - Em casos de limpeza manual com potencial para aerossolização, como por exemplo, limpeza
Esterilização – CME processamento acondicionamento manual com o uso escovas, o profissional que está realizando esse procedimento deve utilizar
de produtos para e inspeção máscaras N95/PFF2 ou equivalente e gorro.
saúde - O único local que não há necessidade do profissional usar a máscara cirúrgica é a área limpa
do CME, portanto, nessa área, o profissional pode usar a máscara de tecido.
Profissionais que
Unidade de Coleta de roupa suja, - Os EPIs dessa unidade são definidos de acordo com o tipo de atividade e local (coleta de
realizam as etapas
processamento de transporte da roupa roupa suja, transporte da roupa suja; área suja e área limpa). E estão descritos no capítulo 8
do
roupas de serviços suja; área suja e área do manual de processamento de roupas de serviços de saúde, publicado pela Anvisa e
processamento
de saúde limpa disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/processamento_roupas.pdf).
de produtos
- higiene das mãos
Profissionais de - óculos ou protetor facial (se houver risco de respingos)
Manipulação de
Laboratório saúde do - máscara cirúrgica (substituir por máscara N95/PFF2, e também usar gorro, caso haja risco de
amostras respiratórias
laboratório geração de aerossol durante a manipulação da amostra)
- avental e luvas
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SERVIÇOS AMBULATORIAIS
PESSOAS
CENÁRIO ATIVIDADES TIPO DE EPI E PROCEDIMENTOS
ENVOLVIDAS
- higiene das mãos
Realização de exame
- óculos de proteção ou protetor facial
físico em pacientes
- máscara cirúrgica
com
- avental
Profissionais de sintomas respiratórios
- luvas de procedimento
saúde
Realização de exame
- higiene das mãos
físico em pacientes
- máscara cirúrgica (+ EPI de acordo com as precaução padrão e, se necessário, precauções
sem
Consultórios específicas)
sintomas respiratórios
- higiene das mãos
Pacientes com
- higiene respiratória/etiqueta da tosse
sintomas Qualquer
- mantenha uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas
respiratórios
- máscara cirúrgica
Pacientes sem - higiene das mãos
sintomas Qualquer - mantenha uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas
respiratórios - máscaras de tecido
Após e entre as - higiene das mãos
Profissionais da consultas de pacientes - máscara cirúrgica
higiene e limpeza com sintomas - outros EPIs conforme definido para o serviço de higiene e limpeza
respiratórios
- higiene das mãos
- higiene respiratória/etiqueta da tosse
Pacientes com - máscara cirúrgica
Sala de espera sintomas Qualquer - colocar o paciente imediatamente em uma sala de isolamento ou área separada, longe
respiratórios dos outros pacientes; se isso não for possível, assegure distância mínima de 1 metro dos
outros pacientes
- manter o ambiente higienizado e ventilado
Pacientes sem - higiene das mãos
sintomas Qualquer - máscara de tecido
respiratórios - manter distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas
Áreas
IGUAL ÁREAS ADMINISTRATIVAS DO SERVIÇO HOSPITALAR
administrativas
Recepção do
IGUAL RECEPÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR
serviço/ cadastro
Triagem IGUAL TRIAGEM DO SERVIÇO HOSPITALAR
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SERVIÇOS AMBULATORIAIS
PESSOAS
CENÁRIO ATIVIDADES TIPO DE EPI E PROCEDIMENTOS
ENVOLVIDAS
- melhorar a ventilação do veículo
Atendimento pré-hospitalar e/ou transporte
- notificar, previamente, o serviço que irá receber o paciente
Geral interinstitucional de pacientes suspeitos ou
- limpar e desinfetar todas as superfícies internas do veículo após o
confirmados de COVID-19
tranporte
- higiene das mãos
Transporte/atendimento pré-hospitalar de pacientes - óculos de proteção ou protetor facial
suspeitos ou confirmados de COVID-19 para serviços - máscara cirúrgica ou trocar por máscara N95/PFF2 ou equivalente,
de saúde (referência ou não) e também usar gorro (caso seja realizado procedimento que possa
Profissionais de gerar aerossóis)
saúde - avental e luvas de procedimento
- higiene das mãos
Transporte/atendimento pré-hospitalar de pacientes
- máscara cirúrgica (EPI de acordo com as precaução padrão e, se
com outros diagnósticos (não é suspeito ou
necessário, precauções
confirmado de COVID-19)
específicas)
Envolvido apenas na condução do paciente com
suspeita de doença - higiene das mãos
COVID19 e o compartimento do - manter uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas
Ambulâncias e motorista é separado do paciente suspeito ou - máscaras de tecido
veículos de confirmado de COVID-19
transporte de - higiene das mãos
pacientes Auxiliar na colocação ou retirada de paciente suspeito - óculos de proteção ou protetor facial
Motorista ou confirmado - máscara cirúrgica
de COVID-19 - avental
- luvas de procedimento
Nenhum contato a menos de 1 metro do paciente
- higiene das mãos
com suspeita
- máscara cirúrgica ou trocar por máscara N95/PFF2 ou equivalente,
de COVID-19, mas nenhuma separação entre os
e também usar gorro (caso seja realizado procedimento que possa
compartimentos
gerar aerossóis)
do motorista e do paciente
Paciente com sintomas Transporte de pacientes com sintomas respiratórios - higiene das mãos
respiratórios para serviços de saúde - máscara cirúrgica
Pacientes sem sintomas Transporte de pacientes sem sintomas respiratórios - Higiene das mãos
respiratórios para serviços de saúde (referência ou não) - máscara de tecido
Profissionais - higiene das mãos
Limpeza e desinfecção do interior do veículo, após o - máscara cirúrgica
responsáveis pela
transporte de paciente suspeito ou confirmado de - outros EPIs conforme definido para o serviço de limpeza e
limpeza e desinfecção do
COVID-19 para os serviços de saúde
veículo desinfecção
Quadro 07 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI) (adaptado de BRASIL, 2020d)
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2.5. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Em atendimento ao disposto na legislação vigente (BRASIL, 1978; GOIÁS, 2003; GOIÁS, 2020c), as
ações propostas pela Coordenação do Serviço Especializado em engenharia de Segurança e em
medicina do Trabalho (SESMT Central) no que se refere à atenção aos servidores da pasta, as
orientações encontram se descritas nos fluxos apresentados na figura 03, seguindo para figura 04,
quando o quadro for assintomático OU para figura 05, em casos de sintomas respiratórios.
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Figura 04 – Casos assintomáticos: fluxo de atenção e vigilância à saúde dos servidores lotados na
SES/GO.
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Figura 05 – Casos com sintomas respiratórios: fluxo de atenção e vigilância à saúde dos servidores
lotados na SES/GO.
3. ATENÇÃO À SAÚDE
Todos os níveis de atenção à saúde estão envolvidos nas estratégias para o enfrentamento ao vírus
SARS-CoV-2 e devem atuar de forma sistematizada executando as ações e os procedimentos
definidos neste Plano, de modo a apoiar, em caráter complementar, os demais órgãos envolvidos na
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Rede de Atenção à Saúde.
O caso suspeito de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19) poderá ser detectado em qualquer
ponto da rede de atenção à saúde, tanto na capital como no interior do estado, uma vez que o
período de incubação é de até 14 dias e, eventualmente, ele pode não ter sido detectado nos pontos
de entrada.
Até o momento, os sinais e sintomas mais comuns da COVID-19 descritos são: febre, tosse e falta de
ar. No entanto, outros sintomas não específicos podem estar presente (BRASIL, 2020e):
Cefaleia;
Calafrios;
Dor de garganta;
Diarreia;
Anosmia (incapacidade de sentir odores) ou hiposmia (diminuição do olfato);
Ageusia (perda do sentido do paladar);
Mialgia (dores musculares, dores no corpo) e
Cansaço ou fadiga.
Além destes, manifestações clínicas extrapulmonares também podem estar associadas à infecção
por SARS-CoV-2, tais como:
Tromboembolismo;
Alterações cardíacas (arritmias cardíacas e isquemia miocárdica);
Alterações renais (hematúria, proteinúria e insuficiência renal);
Alterações gastrointestinais (diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal, anorexia);
Alterações neurológicas (cefaleia, tontura, encefalopatia, ageusia, anosmia, acidente vascular
encefálico);
Alterações hepáticas (aumento de transaminases e bilirrubinas);
Alterações endócrinas (hiperglicemia e cetoacidose diabética) ou
Alterações dermatológicas (rash eritematoso, urticária, vesículas, petéquias, livedo reticular).
3.1. TELEATENDIMENTO
Considerando que a pandemia tem gerado preocupação excessiva da população, o pânico poderia
gerar uma procura indiscriminada a serviços de saúde em busca de atendimento. Diante desse
cenário que levaria à sobrecarga das portas de entrada, e também ao aumento do risco de
disseminação do vírus por gerar aglomerações e filas nas unidades de saúde; o Estado de Goiás
organizou uma central de Teleatendimento com o objetivo de orientar a população e profissionais de
saúde.
A orientação é que o cidadão ligue para a Central, onde profissionais de saúde orientam quanto à
necessidade de procurar uma unidade de saúde, a partir dos sintomas e situações epidemiológicas
apresentadas pelo cidadão.
21
dos diferentes setores da sociedade.
Conforme o Protocolo de Manejo Clínico do Ministério da Saúde, as complicações mais comuns são
síndrome respiratória aguda grave (SARG) definida por presença de dispneia ou os seguintes
sintomas de gravidade:
Saturação de SpO2 < que 95% em ar ambiente;
Sinais de desconforto respiratório ou aumento de frequência respiratória avaliada de acordo
com a idade;
Piora nas condições clínicas de doença de base;
Hipotensão 1 em relação à pressão arterial habitual do paciente;
Indivíduo de qualquer idade com quadro de insufici6encia respiratória aguda durante o
período sazonal;
Em crianças: além dos itens anteriores, observar os batimentos da asa nasal, cianose,
tiragem intercostal, desidratação e inapetência.
Desta forma, a classificação de risco e manejo do paciente (Figura 06) devem ser realizados
conforme o quadro clínico apresentado, sendo que os casos de sintomas mais leves podem ser
acompanhados pela equipe de Atenção Primária em Saúde, e conforme o agravamento do quadro
clínico o paciente deverá ser encaminhado para serviço de saúde de maior complexidade.
22
Figura 06 – Classificação de risco e manejo do paciente
23
Figura 07 – Orientações para casos de COVID-19 em isolamento domiciliar
Todos os serviços de saúde, em qualquer nível de atenção, deverão estar preparados para:
Identificar, PRECOCEMENTE, pacientes suspeitos (Figuras 08 e 09);
Oferecer máscara cirúrgica aos pacientes suspeitos, desde o momento em que forem
identificados na classificação de risco até sua chegada ao local de isolamento;
Isolar o paciente, IMEDIATAMENTE, nas melhores condições possíveis;
Oferecer aos profissionais todos os EPIs necessários e condições para que se cumpram as
recomendações de biossegurança (Quadros 06 e 07);
Alguns casos confirmados ou suspeitos para o novo coronavírus podem não necessitar de
hospitalização, podendo ser acompanhados em domicílio. Sendo necessário avaliar cada
caso, levando-se em consideração se o paciente é capaz de seguir as medidas de
precaução recomendadas pela equipe de saúde;
Nos casos em que se recomende isolamento nos serviços de saúde ou i n t e r n a ç ã o
hospitalar, os municípios/unidades deverão seguir o fluxo habitual de internação e
remoção.
Em casos que precise a regulação do acesso, contatar a Central Estadual de
Regulação e/ou as centrais de regulação municipais, conforme sua pactuação.
24
PACIENTES ADULTOS OU PEDIATRICOS ASSINTOMÁTICOS
NÃO gravemente imunossuprimidos Gravemente imunossuprimidos
10 dias após a data do primeiro teste RT-PCR Pelo menos 20 dias desde o primeiro
positivo teste RT-PCR positivo
PACIENTES ADULTOS OU PEDIATRICOS SINTOMÁTICOS
Quadro LEVE a MODERADO, NÃO Quadro GRAVE/CRÍTICO ou
gravemente imunossuprimidos Gravemente imunossuprimidos
- Pelo menos 10 dias desde o início dos - Pelo menos 20 dias desde o início dos
sintomas E sintomas E
- Pelo menos 24 hr sem febre (sem uso de - Pelo menos 24 hr sem febre (sem uso
antitérmico) E de antitérmico) E
- Melhora dos sintomas - Melhora dos sintomas
DEFINIÇÕES
LEVE Paciente com síndrome gripal (febre, tosse, dor de garganta, mal
estar, cefaleia, mialgia, etc.) sem sintomas respiratórios como
falta de ar, dispneia ou anormalidades radiológicas.
MODERADO Paciente com evidência clínica ou radiológica de doença
respiratória e SatO2 ≥94% em ar ambiente
GRAVE Paciente com frequência respiratória >30ipm, SatO2 <94%em ar
ambiente (ou, em pacientes com hipóxia crônica, uma redução
>3% do nível de base), taxa PaO2/FiO2 <300mmHg ou
opacidades em >50% do
pulmão.
Obs. Em pacientes pediátricos, o critério de acometimento
pulmonar não deve ser utilizado isoladamente para definir a
gravidade da doença.
Obs. 2. Valores de normalidade para frequência respiratória
também variam em crianças, portanto a hipóxia deve ser o
critério primário para determinar a gravidade do quadro.
CRÍTICO Pacientes com falência respiratória, choque séptico e/ou
disfunção de múltiplos órgãos
IMUNOSSUPRIMIDO - Pacientes em quimioterapia para câncer
- Pacientes com infecção pelo HIV e contagem de linfócitos CD4+
<200
- Imunodeficiência primária
- Uso de corticóides por mais de 14 dias em dose superior a
20mg de prednisona ou equivalente
- Outras situações clínicas, a critério da CCIH do serviço de
saúde.
Quadro 09 – Critérios para descontinuar precauções e isolamento (adaptado de BRASIL,
2020d)
25
Figura 08 – Fluxo para atendimento e detecção precoce em Unidade de Atenção Primária
26
Figura 09 – Fluxo para atendimento e detecção precoce em Unidade de Pronto Atendimento e
Unidade Hospitalar não definida como referência para COVID-19
27
As unidades da Atenção Primária deverão atuar conforme as orientações apresentadas na Figura 10
e, de maneira geral, propõe-se o fluxo de atendimento apresentado na Figura 11 para os municípios
goianos.
28
Figura 11 – Proposta de fluxo de atendimento para os municípios goianos.
Para o delineamento das ações de Atenção ao Coronavírus 2019 (SARS-CoV-2) foram definidas as
unidades Hospitalares de Referência, por Região e Macrorregião, para o encaminhamento dos casos
COVID-19 que necessitem de atendimento hospitalar (Quadro 10). A definição das unidades de
referências respaldou-se no conhecimento atual sobre a infeção causada pelo novo Coronavírus
29
(COVID-19) e no atual cenário epidemiológico da doença; estão em consonância com as orientações
do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde. Entretanto, requer avaliação constante
da Rede de Atenção às Doenças Infectocontagiosas por todos os entes da federação. Em tais
unidades, o atendimento ocorre conforme acontece fluxo apresentado na Figura 12.
30
Figura 13 – Fluxo de atendimento telefônico SAMU192.
Além disso, o Ministério da Saúde padronizou o manejo clínico que será seguido no Estado de Goiás,
nas unidades de referência para COVID-19, como também das unidades de atenção primária, a
saber:
31
1. Manejo clínico do adulto e idoso na Atenção Especializada;
2. Manejo clínico de gestantes na Atenção Especializada;
3. Manejo clínico pediátrico na Atenção Especializada.
Esses e outros documentos de interesse poderão ser acessados na página do Ministério da Saúde:
Coronavírus - profissionais e gestores de saúde.
3.3.REABILITAÇÃO PÓS-COVID- 19
Evidências apontam que aproximadamente 10% dos pacientes com quadros leves a moderados de
COVID-19 apresentam sintomas prolongados, que duram 3 semanas ou mais. Essa condição tem
sido chamada de COVID “longa”, “pós-aguda” ou “síndrome pós-COVID-19”.
A equipe de enfermagem é responsável pela triagem (paciente imunossuprimido ou sem sintomas por
mais de trinta dias do diagnóstico clínico independente do último resultado de PCR), a médica pela
conduta clínica medicamentosa, a fisioterápica pela reabilitação pulmonar, motora e neurológica, a
fonoaudiológica pelo tratamento de disfagia e treinamento olfativo, a de nutrição pelo suporte
nutricional com implementação da dietoterapia, a da terapia ocupacional pela reabilitação no
desempenho ocupacional/funcional e o educador físico pela elaboração de um programa de
atividades físicas individualizadas.
32
UNIDADES HOSPITALARES COVID-19
UTI UTI SUPORTE
Macrorregião Região Município CNES Hospital
ADULTO PEDIÁTRICO VENTILATÓRIO
Hospital de Enfrentamento ao Corona
0086126 X
Vírus – GYN
2506661 HDT X
0024074 Maternidade Célia Câmara X
7743068 HUGOL X X
2338424 Hospital das Clínicas X
3051625 Clinica do Esporte X
Goiânia 2337800 Hospital Jacob Facuri X
2339110 Hospital Gastro Salustiano X
23388638 Hospital Ismael Queiroz X
Central
2338440 Hospital Goiania Leste X
2339234 Hospital Ruy Azeredo X
Centro Oeste 2519208 Hospital Ortopédico Geraldo Pedra X
Hospital Santa Casa de Misericórdia
2338351 X
de Goiânia
Hospital Municipal Monsenhor
Inhumas 2589192 X
Angelino Fernandes e Fernandes
Nerópolis 244209 Hospital Sagrado Coração de Jesus X
5095808 HUTRIN X
Trindade
2535408 Hospital de Campanha São Camilo X
Rio Vermelho Goiás 2343525 São Pedro de Alcântara X
São Luis de Hospital Municipal de Dr Geraldo
Oeste II 2382474 X
Montes Belos Landó
Unidade de Pronto Atendimento 24h
Oeste I Iporá 9541004 X
– UPA de Iporá
2589737 Hospital Garavelo X
Aparecida de
9680977 HMAP X X
Goiânia
6634702 Centro Clínico Municipal X
Piracanjuba 238249 Hospital Municipal Thauany Garcia X
7157681 UPA 24h de Senador Canedo X
Pronto Atendimento Covid Parque
Senador 2569264 X
Alvorada
Canedo
Centro Sul Hospital e Maternidade Senador
2770777 X
Canedo
7977123 UPA 24h de Catalão X
Centro Sudeste
Catalão Santa Casa de Misericórdia de
2442612 X X
Catalão
Hospital Retaguarda Waldo Machado
Caldas Novas 210188 X
Xavier
Corumbaíba 2436906 Hospital Municipal de Corumbaíba X
Goiatuba 2340038 Hospital Municipal de Goiatuba X
Pontalina 2383942 Hospital Municipal de Pontalina X
Sul Bom Jesus 3354423 Hospital Municipal Jose Rezende X
Morrinhos 2382466 Hospital municipal de Morrinhos X
Itumbiara 2589265 Hospital e Maternidade São Marcos X
Norte Porangatu 2442477 Hospital Municipal de Porangatu X
Ceres 2337517 Hospital Ortopedico de Ceres X
São Patrício I Hospital Municipal Nossa Senhora
Rialma X
2519569 das Graças
Hospital Estadual de Jaraguá Sandino
Centro Norte Jaraguá 2361949 X
Amorim
São Patrício II
Unidade de Pronto Atendimento 24 h -
Goianésia 7779461 X
UPA de Goianésia
Serra da Mesa Uruaçu 547484 Hospital de Enfrentamento de Uruaçu X
Pireneus Anápolis 3771962 HUANA X
Hospital Municipal Gumercino
Alto Paraiso 2342073 X
Entorno Sul Barbosa
Formosa 2534967 Hospital Regional de Formosa X
2340194 Hospital Regional de Luziânia X
5882451 Hospital Regional Jardim Ingá X
Unidade de Pronto Atendimento 24h
Nordeste Luziânia 7883668 X
– UPA de Luziania
Entorno Sul
Unidade de Pronto Atendimento
9093508 X
Jardim Ingá 24h – UPA de Luziania
Cristalina 7924801 UPA Wafi Jose Daher X
Aguas Lindas 2442728 Hospital Municipal Bom Jesus X
Nordeste I Campos Belos 2323233 Hospital Municipal de Campos Belos X
Quadro 10A – Unidades Hospitalares de Referência para COVID-19 no SUS do Estado de Goiás
(Macrorregião Centro Oeste, Centro Sudeste, Centro Norte e Nordeste)
33
UNIDADES HOSPITALARES COVID-19
UTI UTI SUPORTE
Macrorregião Região Município CNES Hospital
ADULTO PEDIÁTRICO VENTILATÓRIO
Sudoeste I Rio Verde 2340690 Hospital Municipal de Rio Verde X X
Hospital das Clinicas Serafim de
2535556 X
Carvalho
Jataí
Unidade de Pronto Atendimento 24h -
X
Sudoeste UPA de JATAI
Sudoeste II
Hospital Municipal Dr Evaristo Vilela
8013543 X
Machado X
Mineiros
Unidade de Pronto Atendimento 24h
7813767 – UPA de Mineiros X
Quadro 10B – Unidades Hospitalares de Referência para COVID-19 no SUS do Estado de Goiás
(Macrorregião Sudoeste)
O atendimento e tratamento deve ser realizado conforme o quadro clínico apresentado pelo paciente,
sendo que os casos de sintomas mais leves podem ser acompanhados pela equipe de Atenção Primária
em Saúde, e havendo o agravamento do quadro clínico o paciente deverá ser encaminhado para serviço
de saúde de maior complexidade.
Visando o alinhamento e organização das ações de regulação do acesso, de modo a apoiar em caráter
complementar, os demais setores de saúde pública do Estado de Goiás envolvidos na regulação do acesso
aos leitos de internação e de urgência, a Superintendência do Complexo Regulador de Goiás-SCRS/SES/
GO publicou o Protocolo de Regulação de Internação e de Urgência e Emergência – COVID-19, o qual
pode ser acessado na página da Secretaria de Estado da Saúde.
34
No Estado de Goiás, conforme definido pelo COE, seguindo recomendação do Ministério da Saúde, no
Nível 0 transporte inter-hospitalar dos casos suspeitos ou confirmados de infecção será realizado,
prioritariamente, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgências – SAMU 192. A partir do Nível 1, o
transporte inter-hospitalar dos casos suspeitos ou confirmados de infecção de menor potencial de
gravidade será realizado, prioritariamente, pelo Serviço de Transporte Sanitário do município de origem do
usuário. E o transporte de usuários semi-críticos ou críticos será realizado pelo Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência – SAMU 192 do Estado de Goiás, conforme Protocolo Clínico de Atendimento do SAMU
192 e legislação vigente.
4. MANEJO DE CORPOS
A transmissão de doenças infecciosas também pode ocorrer por meio do manejo de corpos, as
recomendações contidas nesse tópico estão de acordo com as orientações do Ministério da Saúde
(BRASIL, 2020g).
A declaração de óbito (DO) deve ser emitida pelo médico assistente em caso de morte ocorrida em
hospitais e outras unidades de saúde ou em domicílio. Nos casos em que a causa do óbito tenha sido
esclarecida no SVO, a responsabilidade é do médico patologista.
36
Recomenda-se que profissionais do grupo de risco para a COVID-19 (idade igual ou acima de 60
anos, gestantes, lactantes, portadores de doenças crônicas, cardiopulmonares, oncológicas ou
imunodeprimidos) não sejam expostos às atividades relacionadas ao manejo de corpos de casos
confirmados/suspeitos pela COVID-19.
37
Limpar a superfície da urna lacrada com solução clorada 0,5%;
Após lacrada, a urna não deverá ser aberta;
Os profissionais que atuam no transporte, guarda e alocação do corpo no caixão também
devem adotar as medidas de precaução aqui expostas até o fechamento do caixão;
Informar ao serviço funerário/transporte de que se trata de vítima de COVID-19, agente
biológico classe de risco3;
Após a manipulação do corpo, retirar e descartar luvas, máscara, avental (se descartável) em
lixo infectante;
Higienizar as mãos antes e após o preparo do corpo, com água e sabão;
Não é necessário veículo especial para transporte do corpo;
Não há necessidade de uso de EPI por parte dos motoristas dos veículos que transportarão o
caixão com o corpo, nem pelos familiares que acompanharão o traslado, considerando que
eles não manusearão o corpo;
Caso o motorista venha a manusear o corpo, devem ser observados todos os cuidados
apontados anteriormente.
Quando necessário, enviar o corpo ao SVO o gestor do serviço deve ser previamente comunicado, da
suspeita/confirmação de COVID-19 (agente biológico classe de risco 3), para certificar de que tenham
capacidade para o recebimento.
5. EDUCAÇÃO EM SAÚDE
É fundamental incluir a educação em saúde (capacitação e pesquisa) no desenvolvimento de
quaisquer atividades relacionadas à promoção à saúde, prevenção e controle de doenças
transmissíveis e não transmissíveis; o que não poderia ser diferente para o enfrentamento da
pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
5.1. CAPACITAÇÃO
Ações voltadas para capacitação têm o objetivo de qualificar recursos humanos em sua capacidade
operacional na prevenção e combate da COVID-19 e outras endemias, surtos e epidemias que
ocorrem no território goiano.
5.2. PESQUISA
Considerando a pandemia COVID-19, enfrentada mundialmente desde 2019 (e ainda em curso), é
necessário apoiar as iniciativas de pesquisa no processo de entendimento e minimização do impacto
do novo Coronavírus. Para tanto, faz-se necessário ações como:
Buscar evidências científicas para subsidiar a tomada de decisão;
Elaborar Notas Técnicas, Síntese de Evidência e/ou Revisões Rápidas sobre assuntos de
interesse frente à pandemia (medidas de controle, mitigação e contenção; diagnóstico;
manejo clínico e farmacológico; evolução dos casos; dentre outros);
Apoiar profissionais de saúde e unidades de saúde na elaboração e realização de pesquisas
sobre a COVID-19;
Apoiar iniciativas interinstitucionais de pesquisa voltadas para o enfrentamento do novo
coronavírus (SARS-CoV-2);
Divulgar links de pesquisas em bases científicas na página oficial COVID-19 da Secretaria de
Estado da Saúde, favorecendo o acesso ao conteúdo científico disponível.
6. PLANO DE COMUNICAÇÃO
A comunicação pública referente à pandemia de novo coronavírus é responsabilidade da Secretaria
de Comunicação do Governo, em conjunto com a Comunicação Setorial da Secretaria de Estado da
Saúde de Goiás (Comset/SES-GO) e tem como objetivo:
Melhorar o conhecimento e o entendimento sobre o evento: definir porta-vozes; agendar
entrevistas; produzir releases; criar e fixar na página inicial do site da SES-GO banner
39
direcionando para informações sobre o evento; divulgar oficina de coronavírus do MS para
jornalistas; produzir material gráfico informativo e distribuir para as 18 (dezoito) regionais de
saúde com apoio da Escola de Saúde Pública do Estado de Goiás; produzir e divulgar
informações nas mídias sociais institucionais e anúncios em veículos de comunicação.
Cuidar de rumores e má informação: monitorar informações na mídia e produção diária de
clipping.
Tomar a iniciativa de formular a história: não esperar até que outros a definam a história,
para então reagir. Identificar pautas com repercussões positivas e agendar coletivas de
imprensa (a partir da Nota Técnica nº: 2/2020 - GAB - 03076 foi recomendada a interrupção
de coletivas de imprensa e as entrevistas com veículos de comunicação passaram a ser
virtuais).
Transmitir as informações e as recomendações sobre o controle da doença a
autoridades governamentais, servidores e público de uma maneira oportuna e
eficiente: envio de e-mail em massa; produção de notas técnicas, de recomendações e de
orientações; produção de vídeos educativos.
7. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora Nº 07 – Portaria 3.214 de 08 de junho de
1978.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de saúde:
limpeza e desinfecção de superfícies. 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 188, de 03 de fevereiro de 2020a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de Contingência Nacional Para Infecção Humana pelo Novo Coronavírus
COVID-19. 2020b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Definição de Caso e Notificação. 2020c. (Acessado em 22 de julho de
2020).
BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Técnica nº 04/2020 de 30 de janeiro de 2020d. (Atualização de 27 de
outubro de 2020)
BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Técnica nº 07/2020 de 08 de maio de 2020e. (Atualização de 05 de
agosto de 2020)
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica – Emergência de Saúde Pública de
Importância Nacional pela Doença pelo Coronavirus 2019. Vigilância de Síndromes Respiratórias
Agudas COVID-19. 05 de agosto de 2020f.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manejo de corpos no contexto no novo coronavírus COVID-19. 2020g.
GOIÁS (Estado). Gabinete Civil. Decreto Lei 5.757, de 21 de maio de 2003.
GOIÁS (Estado). Secretaria de Estado da Casa Civil. Decreto 9.634, de 13 de março de 2020c.
GOIÁS (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Portaria 416, de 11 de fevereiro de 2020a
GOIÁS (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Fluxos de atendimento. 2020b.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Coronavirus disease 2019 (COVID-19) Situation Report – 52.
2020.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRS). Programa de Pós-Graduação em
Epidemiologia. Telessaúde RS (Telessaúde RS-UFRGS). Avaliação e Manejo de sintomas
prolongados de COVID-19. Porto Alegre: Telessaúde RS-UFRGS; Out 2020 [citado em 21 Out 2020].
40
8. ANEXOS
Divulgar o curso de EaD - Ensino a distância – modalidade online sobre Manejo por Doença
Respiratória Aguda COVID-19 para profissionais de Saúde;
Divulgar documentos técnicos com as recomendações aos profissionais de Saúde (Rede
Pública e Privada);
Promover campanhas publicitárias (mídia em geral) de sensibilização para a população geral
sobre as medidas preventivas (etiqueta respiratória, higiene das mãos);
Divulgar alertas técnicos e epidemiológicos semanalmente para as secretarias municipais de
saúde para informação/atualização das ações, com orientações das medidas de prevenção e
controle adotadas;
Checar a garantia dos insumos para diagnóstico laboratorial para vírus respiratórios (LACEN);
Envio de amostras ao LACEN;
Integrar as atividades de vigilância e assistência para Coronavírus;
Definir a Rede de Assistência com os pontos de atenção;
Transporte de casos suspeitos;
Realização das reuniões semanais (COE) para avaliação e alinhamento de Metas e
estratégias para a organização do serviço durante a situação de emergência em Saúde Pública.
41
ANEXO II – ROTEIRO DE INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA CORONAVÍRUS
(COVID-19)
CASO SUSPEITO
DEFINIÇÃO 1 – SÍNDROME GRIPAL (SG)
Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois (2) dos seguintes sinais
e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza,
distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos.
EM CRIANÇAS: considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico
EM IDOSOS: deve-se considerar também critérios específicos de agravamento como síncope,
confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.
Na suspeita de COVID-19, a febre pode estar ausente e sintomas gastrointestinais (diarreia) podem
estar presentes.
DEFINIÇÃO 2 – SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)
Indivíduo com SG que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU pressão persistente no tórax
OU saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios ou rosto.
EM CRIANÇAS: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose,
tiragem intercostal, desidratação e inapetência.
Para efeito de notificação no Sivep-Gripe, devem ser considerados os casos de SRAG hospitalizados
ou os óbitos por SRAG independente de hospitalização.
1. Identificação do paciente
Nome completo:
Estado: Cidade:
CEP de residência:
Zona: ( ) Rural ( ) Urbana ( ) Periurbana
Celular:
Data do registro: / / Número do Form SUS cap:
Data da Notificação: / / Número do SINANNET:
Data da Notificação: / / Número do SIVEP -Gripe:
42
2. Histórico vacinal
Possui caderneta de vacinação: ( ) Sim ( ) Não
Vacina influenza trivalente ( ) Sim ( ) Não
Data da última dose: / /
3. Condições pré-existentes:
4. Sinais e sintomas:
Febre
Tosse
Dor de garganta
Dispneia (dificuldade de respirar)
Diarreia
Vômitos/ Náusea
Dor de cabeça
Coriza
Irritabilidade/confusão
Fraqueza
Convulsões
Conjuntivite
Calafrios
Erupção cutânea
Dores musculares
Dor nas articulações
Perda de apetite
Sangramento do nariz
Fadiga
43
Alteração do nível de consciência
Sinais neurológicos
Outros sinais e sintomas
Se sim, especifique:
5. Sinais de gravidade:
Pneumonia
Piora nas condições clínicas de doenças de base
Hipotensão
Linfopenia
Exsudato de faríngeo
Coma
Injeção conjuntival
SpO2 <95% em ar ambiente
Ventilação mecânica
Outros sinais e sintomas
Se sim, especifique:
Se sim, especifique:
6. Sinais de gravidade:
- Hospitalização ( ) S i m ( ) N ã o ( ) Desconhecido
Data da primeira internação _ /__/__
44
-Insuficiência renal aguda ( ) S i m ( ) N ã o ( )
Desconhecido Se sim, data de início ___/ __/
-Insuficiência cardíaca ( ) S i m ( ) N ã o ( )
Desconhecido Se sim, data de início / /
- Coagulopatia ( ) S i m ( ) N ã o ()
Desconhecido Se sim, data de início / ___/
- Outros sintomas ( ) S i m ( ) N ã o ( ) D e s c o n h e c i d o
Se sim, especifique:
a.Viajou,noBrasil,nos14(quatorze)diasanterioresaoiníciodesintomas? ( ) S i m ( )Não
( ) Desconhecido
Se sim, datas da viagem: embarque / / retorno / /
Cidades visitadas:___________________________________________________________________
b. Viajou, internacionalmente, nos14 (quatorze) dias anteriores ao início dos sintomas? ( ) Sim ( )
Não ( ) D e s c o n h e c i d o
Se sim, datas da viagem: embarque / / retorno / /
Países visitados:___________________________________________________________________
Cidades visitadas:_________________________________________________________________________
c. Teve contato próximo com uma pessoa com infecção respiratória aguda nos 14 (quatorze)
dias anteriores ao início dos sintomas?
( )Sim ( )Não ( )Desconhecido
e. Nos últimos 14 (quatorze) dias, teve contato com um caso provável ou confirmado de
Coronavirus (COVID-19)? ( )Sim ( )Não ( ) D e s c o n h e c i d o
Se sim, data do último contato: / /
Local da exposição ( ) c a s a ( )serviço de saúde ( ) e s c o l a ( ) local de trabalho
( ) i g r e j a ( )Outro, especifique: ________________________________________________
f. Visitou algum serviço de saúde nos 14 (quatorze) dias anteriores ao início dos sintomas?
( )Sim ( )Não ( )Desconhecido Se sim, especifique:______________________________________
8. Diagnóstico Laboratorial
Tipo de amostra: ( ) Aspirado de nasofaringe ( ) Swabs combinado (nasal/oral)
45
( ) Secreção respiratória inferior
Tipo de Exame Laboratório Data da Data do Agente isolado
Realizado Responsável Coleta Resultado
RT – PCR
Seqüenciamento
genômico
9. Encerramento do caso
- Data do encerramento: ___ / ___ / ___
Data
Nome
Função
Telefone
E-mail
46
ANEXO III –DESLOCAMENTO DO CASO SUSPEITO
Período de transmissão: Descrever os locais em que o caso circulou nos 7 (sete) dias após o
aparecimento dos sintomas, dia a dia (deslocamento), pessoas que teve contato (nome e telefone),
locais e eventos que circulou.
Data:
DIA 1 Local:
Contatos:
Data:
Local:
DIA 2
Contatos:
Data:
Local:
DIA 3
Contatos:
Data:
Local:
DIA 4
Contatos:
Data:
Local:
DIA 5
Contatos:
Data:
Local:
DIA 6
Contatos:
Data:
Local:
DIA 7
Contatos:
47
ANEXOIV – PLANILHA DE CONTATOS
ROTEIRO DE INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA CORONAVIRUS (COVID-19)
Data de Fator de Risco** Presença de sintomas.
Nome Data da exposição Telefone
Nascimento Qual? Quais?
48
Contato Próximo é definido como:
Contato físico direto (por exemplo, apertando as mãos);
Contato direto desprotegido com secreções infecciosas (por exemplo, gotículas de tosse, contato sem proteção com tecido ou lenços de papel
usados e que contenham secreções;
Contato frente a frente por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2metros;
Estar em um ambiente fechado (por exemplo: sala de aula, sala de reunião, sala de espera do hospital etc.) por 15 minutos ou mais e a uma
distância inferior a 2 metros;
Profissional de saúde ou outra pessoa que cuide diretamente de um caso de COVID-19 ou trabalhadores de laboratório que manipulam amostras
de um caso de COVID-19 sem Equipamento de Proteção Individual (EPI) recomendado, ou com uma possível violação do EPI;
Passageiro de uma aeronave sentado no raio de dois assentos de distância (em qualquer direção) de um caso confirmado de COVID-19; seus
acompanhantes ou cuidadores e os tripulantes que trabalharam na seção da aeronave em que o caso estava sentado.
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ANEXO V – PROCEDIMENTOS EM AEROPORTOS