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MACEIÓ/ALAGOAS
2016/2
RODOLFO COSTA DAMASCENO VIEIRA
MACEIÓ/ALAGOAS
2016/2
RODOLFO COSTA DAMASCENO VIEIRA
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Profª. Maria da Glória Freitas
APROVADO EM : ___/____/_____
BANCA EXAMINADORA
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AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO 5
2 METODOLOGIA 7
3 RESULTADOS 8
9
4 DISCUSSÕES
18
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS 19
5
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
3. RESULTADOS
4 DISCUSSÕES
sendo assim mesmo fora do trabalho estes profissionais deixam de pensar nos
pacientes, acarretando problemas em suas vidas pessoais. Dessa forma, sendo um
processo inerente aos profissionais da saúde, é extremamente necessário que haja
um espaço para que se fale sobre a morte.
Também são citados pelos mesmos autores fatores estressores como
procedimentos de risco, que são atividades executadas pelos enfermeiros com
complexidade que envolvem riscos aos pacientes. Com o intuito de não resultar na
morte do paciente, são manipulados equipamentos, medicamentos além da
realização destas tarefas com iniciativas e agilidades livres de qualquer erro. A
maioria dos profissionais da equipe de enfermagem sentem prazer em desenvolver
cuidados aos pacientes graves, sendo que vivenciam por ter de realizar
procedimentos tão complexos.
O fator relacionado a insatisfação do trabalho, em razão dos conflitos de vida
pessoal e profissional , pressão da coordenação, ao ambiente e relacionamento com
equipe acabam levando a exaustão emocional e despersonalização, sendo assim o
local de trabalho tido como uma ameaça ao profissional, com repercussão em sua
vida pessoal e profissional. Para que o ser humano possa executar suas tarefas com
satisfação e tranquilidade, deve-se discutir sobre as condições de vida e do aspecto
profissional, sendo que estes dois aspectos devem caminhar concomitantemente.
Pôde-se analisar pelos autores neste estudo que o estresse está presente no
cotidiano dos trabalhadores de enfermagem que atuam em UTI, desencadeando
problemas físicos e psíquicos, um dos exemplos do mal causado pelo estresse
constantemente vivido pelos profissionais de saúde é e Síndrome de Burnout.
Outra abordagem analisada no artigo 5 pelos autores, no que se refere ao
ambiente de UTI e o trabalho de enfermagem enfatizam a falta de “área de estar”
para equipe de UTI, visto que a sala de conforto e uso privativo existente é de uso
exclusivo dos médicos, sendo este um aspecto importante, pois os períodos de
afastamento e descanso das atividades assistenciais, independente do tempo, seja
ele curto ou longo, é umas das estratégias eficazes no alivio das tensões
acarretadas pelo estado de alerta permanente dos funcionários, que enfrentam
durante seu turno de trabalho na UTI. Ainda para os autores supracitados a
necessidade de ambiente especifico para esses profissionais com o objetivo de
proporcionar espaços alternativos para relaxamentos e suavização das
circunstâncias geradoras do estresse próprios do trabalho de UTI é aspecto
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ainda que que através dos depoimentos foi revelado que, mesmo com todos estes
fatores geradores de estresse, os profissionais não se vêem exercendo outro tipo de
profissão. Para Hanzelmann e Passos (2010), apud Smeltzer e Bare (2002), são
descritos através de um conjunto de sinais e sintomas os desgastes físico e
emocional: irritabilidade geral, fadiga, instabilidade emocional, fraqueza, torpor,
tensão muscular, enxaqueca, lombalgia, hiper excitação ou depressão, distúrbios
gastrointestinais. No entanto o estresse ocupacional pode ser desencadeado através
da reunião destes sinais e sintomas pois é gerado sobrecarga no desenvolvimento
das atividades laborais, refletindo sobre o corpo físico e mental destes trabalhadores
no desenvolver de suas atividades laborais.
Livrar-se das responsabilidades, depurar o problema e/ou antevê-lo, são
perspectivas e mecanismos de defesa utilizados por esta população.
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5. CONCLUSÃO
Ao termino desta pesquisa, pode-se inferir que são inúmeros os fatores que
influenciam o estresse do enfermeiro que desenvolve suas atividades em unidade de
terapia intensiva (UTI) interferindo de maneira prejudicial na saúde destes
trabalhadores.
Para minimizar os riscos à saúde do referido profissional, recomenda-se
adotar medidas de prevenção, destacando as seguintes medidas: momento de
relaxamento e descanso favorecendo condições adequadas ao exercício de suas
funções, implantar e incentivar aos trabalhadores a prática de ginástica laboral no
ambiente de trabalho, sugerir aos trabalhadores a aderência de hábitos de
alimentação saudáveis, diminuir o consumo de café e praticar atividades físicas de
maneira sistemática na tentativa de minimizar as consequências do trabalho noturno
na saúde do enfermeiro. Outra medida importante é o investimento na educação
permanente em saúde tendo assim papel protetor para saúde do trabalhador contra
os fatores estressores do trabalho.
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REFERÊNCIAS
SILVA, Ana Paula da*, QUEIROZ, Evandro de Souza. O estresse e sua relação com
a jornada de trabalho da enfermagem em unidade hospitalar. NBC - Periódico
Científico do Núcleo de Biociências. Minas Gerais. V01, n.01, ago.2011.
Disponivel em: http://www3.izabelahendrix.edu.br/ojs/index.php/bio/about/contact