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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

RODOLFO COSTA DAMASCENO VIEIRA

FATORES QUE INFLUENCIAM O ESTRESSE NO


ENFERMEIRO QUE ATUA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA: uma revisão integrativa

MACEIÓ/ALAGOAS
2016/2
RODOLFO COSTA DAMASCENO VIEIRA

FATORES QUE INFLUENCIAM O ESTRESSE NO


ENFERMEIRO QUE ATUA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA: uma revisão integrativa

Trabalho de conclusão de curso (TCC)


apresentado como requisito parcial, para
conclusão do curso de Enfermagem do
Centro Universitário Cesmac, sob a
orientação do professora Mestra Maria da
Glória Freitas.

MACEIÓ/ALAGOAS
2016/2
RODOLFO COSTA DAMASCENO VIEIRA

FATORES QUE INFLUENCIAM O ESTRESSE NO


ENFERMEIRO QUE ATUA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA: uma revisão integrativa

Trabalho de conclusão de curso (TCC)


apresentado como requisito parcial, para
conclusão do curso de Enfermagem do
Centro Universitário Cesmac, sob a
orientação do professora Mestra Maria da
Glória Freitas

____________________________________________
Profª. Maria da Glória Freitas

APROVADO EM : ___/____/_____

BANCA EXAMINADORA

________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus e a Nossa Senhora da Imaculada Conceição


que me permitiram concluir este curso em meio às diversas dificuldades enfrentadas
durante todo o período de graduação. A minha mãe Nice que sempre me apoiou e
esteve me ajudando financeiramente e espiritualmente a qual eu devo a minha vida
e todas as minhas conquistas. Ao meu pai Manoel Messias Viera (in memoriam) que
apesar de não se fazer presente materialmente, mas também em todos os
momentos esteve ao meu lado espiritualmente, me guiando e posso assim dizer
orgulhando-se de ver o meu crescimento acadêmico, assim como era seu sonho de
ver todos os seus filhos formados. A minha orientadora Profª Maria da Glória Freitas
que foi direcionada por Deus para me orientar e pra mim foi mais que uma
orientadora de TCC, uma amiga de verdade, pela sua atenção e paciência comigo.
A todos os amigos que de alguma forma contribuíram e me ajudaram material ou
espiritualmente nas mais singelas expressões de carinho, força e coragem pra
continuar minha graduação.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5

2 METODOLOGIA 7

3 RESULTADOS 8
9
4 DISCUSSÕES
18
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS 19
5

1 INTRODUÇÃO

O estabelecimento de uma definição concreta do termo estresse, por parte de


psicólogos e outros profissionais é um empenho de muitos anos, apesar da
utilização deste termo nos dias atuais, o mesmo ainda não possui uma explicação
definitiva. A contribuição por parte de vários autores do século atual pode nos trazer
alguns conceitos diferentes de estresse, dentre eles: o estresse como uma resposta
biológica, o estresse como um evento ambiental e o estresse como uma transação
entre o indivíduo e o ambiente (TOWNSEND, 2002).

Estresse é uma reação do organismo causada por alterações


psicofisiológicas que ocorrem quando a pessoa se depara com situações
que interferem no seu equilíbrio interno. O homem, como um ser produtivo
passa em geral, a maior parte de sua vida no ambiente de trabalho
(SPINDOLA; MARTINS 2007, p. 213).

Na literatura, vários autores descrevem estágios distintos da reação do corpo


ao estresse. Townsend, 2002, descreve estes estágios, como:
1. Estágio da reação de alarme, onde são iniciadas as respostas fisiológicas
da síndrome de luta ou fuga; 2. Estágio de resistência, onde o indivíduo utiliza como
defesa respostas fisiológicas do primeiro estágio, tentando adaptar-se ao fator de
estresse, evitando ou retardando o terceiro estágio, no caso da ocorrência da
adaptação, podendo levar ao desaparecimento dos sintomas; 3. Estágio de
exaustão, ocorre quando o corpo já se ajustou ao fator de estresse devido a uma
exposição prolongada ao mesmo.
O adoecimento do profissional leva ao absenteísmo ou o baixo desempenho
das atividades, causando um prejuízo ao trabalhador e a instituição empregadora,
ocasionados pelo grau de exposição e/ou gravidade do estresse ocupacional, diante
disto surge a importância do estudo do estresse dentro deste contexto (BASTOS
TEIXEIRA et al, 2015).
Silva e Queiroz, (2011 p. 46) afirma que é importante o cuidado com o
profissional de enfermagem pelo fato dos cuidados que ele prestará a outras
pessoas que na maioria das vezes não possui condições para esta tarefa, sendo de
suma importância para as instituições prezar pelos seus colaboradores, lhes dando
condições dignas de trabalho, boa remuneração para que haja satisfação dos
mesmos ao realizar os serviços em boas condições e com qualidade.
6

Acredita-se que é alta a incidência do estresse na equipe de enfermagem que


atua na unidade de terapia intensiva. A importância desta pesquisa dá-se no sentido
em que a revisão integrativa tem sido apontada como uma ferramenta ímpar no
campo de saúde pública, pois sintetiza as pesquisas disponíveis sobre os fatores
que influenciam o estresse na equipe de enfermagem de uma unidade de terapia
intensiva e direciona a pratica fundamentando-se em conhecimento cientifico,
proporcionando aos profissionais de enfermagem, melhor utilização das evidências
elucidadas em inúmeros estudos sobre o referido tema, podendo contribuir para o
conhecimento acerca dos fatores, contribuindo assim nas fundações de um estudo
significativo para enfermagem , esclarecidas em múltiplos estudos.
Objetiva-se com esse estudo analisar os artigos que abordam a temática dos
fatores que influenciam o estresse na equipe de enfermagem de uma unidade de
terapia intensiva, e responder a seguinte pergunta norteadora: quais os fatores
relacionados ao estresse no ambiente de trabalho de uma equipe de enfermagem de
unidade de terapia intensiva, encontrados nas produções cientificas?
7

2 METODOLOGIA

Trata-se de uma de uma revisão integrativa, que tem como característica


revisar pesquisas anteriores, possibilitando conclusões que mostram resultados
obtidos em diferentes estudos científicos em bancos de base de dados,
consideradas confiáveis pela CAPES.
Esta revisão seguiu as seguintes etapas: 1ª etapa: Foi selecionado o tema e
as seguintes palavras-chave: equipe de enfermagem, estresse, unidade de terapia
intensiva. 2ª etapa: foram definidos os seguintes sites de busca: Considerando o
google acadêmico foram encontradas um total de 34 publicações. 6 artigos na Lite-
ratura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), 5 artigos na
Biblioteca Virtual em Saude (BVS), e 23 artigos na Scientific Electronic Library
Online (SciELO). 3ª etapa: foram estabelecidos os seguintes critérios para a seleção
dos artigos: textos na forma de artigos, teses ou dissertações disponíveis na integra,
.artigos publicados nos últimos cinco anos (2011 a 2016), idomas: português e
espanhol, artigos na integra que retratasse a temática desse estudo.
Após a leitura dos títulos e resumos foram excluídas todas as publicações
duplicadas e as que não se encaixaram nos critérios de inclusão. 4ª etapa:
identificação geral no quadro 1. 5ª etapa: Foram selecionados 10 estudos e
sistematizados através de formulário com analise individual com os seguintes itens:
referências (autor, periódico, ano),tipo de artigo (pesquisa, revisão de literatura ou
outros), objetivo central do artigo, metodologia (tipo de estudo, sujeitos, instrumentos
de coleta de dados) e resultados dos estudos. 6ª etapa: foi realizada a leitura dos
artigos selecionados na integra, sistematizadas e categorizadas a informações, com
intuito de atender os objetivos da proposta.
A análise e interpretação dos artigos foram realizadas de forma descritiva,
possibilitando observar, contar, descrever e classificar os dados, com o intuito de
reunir o conhecimento produzido sobre o tema explorado na revisão.
Salienta-se que a integralidade das ideias dos autores foram respeitadas,
conforme recomenda a lei dos direitos autorais, sendo identificados os trechos
aliterais e literais e seus respectivos autores.
8

3. RESULTADOS

Utilizou-se 9 artigos que atenderam ao critério de inclusão. No que se refere a


data de publicação o ano de 2011 obteve o maior número de produção relacionado
ao estudo com total de 5 artigos (50%), em 2010 foram 2 artigos (20%), em 2012
foram selecionados 2 artigos (20%), em 2014 foi selecionado 1 artigo (10%)..
Relacionado à metodologia aplicada nos artigos estudados neste trabalho
percebeu-se que três artigos são revisões de literatura, três estudo transversal
descritivo com abordagem metodológica quantitativa, dois estudo de campo,
descritiva com abordagem qualitativa, um estudo exploratório descritivo e
transversal, um de pesquisa correlacional, onde é possível estabelecer relações
entre as variáveis, sem que haja intervenção do pesquisador na realidade, e no
transversal, uma vez que as variáveis foram mensuradas no mesmo tempo.
Quanto aos temas abordados, todos os artigos tratam de problemas
relacionados ao estresse no trabalho de enfermagem e de fatores relacionados ao
mesmo. Dentre eles 3 abordam o estresse e qualidade do sono relacionado ao
trabalho noturno em diferentes turnos, 1 aborda o ambiente de trabalho de
enfermagem em unidade de terapia intensiva e identifica os fatores ambientais que
influenciam no trabalho da equipe de enfermagem.. Um artigo investiga o estresse
relacionado aos profissionais de enfermagem diante de conflitos no grupo e no
poder do médico, foi investigado em outro artigo fatores que geram estresse a
equipe de enfermagem na unidade de terapia intensiva, onde foram identificados os
principais agentes causadores de estresse. 1 artigo descreve a jornada de trabalho
como agente estressor aos profissionais de enfermagem em unidade hospitalar com
ênfase em U.E. e C.T.I. Em outro artigo, foram identificadas quais as iniciativas
utilizadas pelos profissionais de enfermagem para enfrentar o estresse na unidade
de terapia intensiva. As representações a cerca dos fatores desencadeadores do
estresse, atribuídos pelos profissionais de enfermagem na atividade e a discussão
da influencia destes na sua atividade laboral são identificados em outro artigo.
Pode-se verificar no quadro a seguir (figura 1), as produções integrantes
deste estudo, apresentando-se a base de dados, titulo dos artigos, autores,
periódico (vol, pág, ano) e o método adotado.
É possível evidenciar na figura 1, que os periódicos da área de enfermagem
foram os que mais divulgaram trabalhos sobre o tema.
9

Procedência Título do artigo Autores Periódico (vol,pág,ano) Método


Trabalho noturno e a saúde dos Silva RM, et al Esc Anna Nery (impr.)2011 Caracteriza-se por ser uma
1. SCIELO enfermeiros. abr-jun; 15 (2):270-276 investigação
de campo, descritiva com
abordagem qualitativa
O estresse dos enfermeiros que atuam na Decezaro et al Vol.19,n.2,pp.29-32 (Jul – Set Constitui-se em uma revisão de
2. SCIELO Unidade de terapia intensiva: 2014) Revista UNINGÁ literatura
Uma revisão de literatura Review
Fatores estressores para a equipe de Rodrigues TDF remE – Ver. Min. Estudo exploratório-descritivo, de
3. SCIELO enfermagem da unidade Enferm.;16(3): 454-462, revisão da literatura cientifica
de terapia intensiva jul./set., 2012
Estresse ocupacional: avaliação de Versa GLGS, et al Ver Gaúcha Enferm., Porto Estudo descritivo, transversal.
4. SCIELO enfermeiros intensivistas Alegre (RS)
que atuam no período noturno 2012 jun;33(2):78-85.
Ambiente do centro de terapia intensiva e Chavaglia SRR. et al Ver Gaúcha Enferm., Porto estudo descritivo e exploratório,
5. LILACS o trabalho Alegre (RS) 2011 transversal, com abordagem
da equipe de enfermagem dez;32(4):654-61. metodológica quantitativa.
Estresse em profissionais de enfermagem: Costa DT, Martins Ver Esc Enferm USP Pesquisa correlacional, na
impacto do conflito no grupo e do MCF 2011; 45(5):1191-8 qual é possível estabelecer
6. SCIELO poder do médico relações entre as variáveis,
sem que haja intervenção do
pesquisador na realidade, e
transversal.
Fatores geradores de estresse em Rodrigues VMCP, Ver. Latino-Am. Enfermagem Estudo exploratório, descritivo e
7. SCIELO enfermeiros de Unidades de Terapia Ferreira ASS jul.-ago. 2011;19(4):[09 telas] transversal.
Intensiva
Imagens e representações da Hanzelmann RS, Ver Esc Enferm USP Estudo descritivo com abordagem
8. SCIELO enfermagem Passos JP 2010; 44(3):694-701 qualitativa.
acerca do stress e sua influência na
atividade laboral
O estresse e qualidade de sono do Rocha MCP, De Ver Esc Enferm USP Estudo quantitativo,
9. LILACS enfermeiro Martino MMF 2010; 44(2):280-6 transversal, descritivo e
nos diferentes turnos hospitalares comparativo.
Figura 1 - Distribuição dos estudos segundo, base de dados, autor (es), periódico (vol, pág, ano) e metodologia. Maceió, AL, 2016
9

4 DISCUSSÕES

A análise dos 10 estudos da amostra possibilitou sintetizar o conhecimento da


literatura nacional e internacional sobre os fatores que influenciam o estresse na
equipe de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva . No que se refere ao
trabalho noturno, os artigos 1, 4 e 9, inferem que o trabalho noturno contribui para
aumentar o estresse nos enfermeiros que trabalham no serviço noturno.
Em relação ao artigo 1, as autoras referem que o trabalho noturno repercute
na saúde do trabalhador, se manifestando através de “alteração do equilíbrio
biológico, dos hábitos alimentares e do sono, na perda de atenção, na acumulação
de erros, no estado de animo e na vida familiar e social”. Estas manifestações,
repercutem no desempenho das atividades, prejudica a qualidade de vida do
trabalhador, e na qualidade da assistência. Dos enfermeiros que participaram do
estudo, 57,41% relataram alterações físicas, psíquicas e fisiológicas como o
cansaço/ desgaste, a má qualidade no sono/repouso, o ganho ponderal, o mal-
estar gástrico entre outras.
Ainda segundo as autoras, o sono perdido, na maioria das vezes, não
consegue ser reparado pelo trabalhador que exerce atividades no período noturno.
Quando esta perda do sono é constante e com efeito cumulativo, pode acarretar
uma diminuição da capacidade mental e o cansaço físico inevitável. Este último foi
relatado pela maioria dos trabalhadores. Como reflexão, as autoras ponderam que
trabalhar no período noturno demanda que o enfermeiro tenha consciência dos
limites físicos do seu corpo para que a prestação de serviços não tenha papel
preponderante no processo saúde-doença e consequentemente, não comprometa
a qualidade da assistência a ser prestada.
Nesse contexto, Silva RM, et al (2011) entendem que é necessário adotar
providências para “reduzir o impacto na saúde e melhorar a segurança no trabalho
dos trabalhadores do período noturno”. Essas providências baseiam-se em
métodos individuais e coletivos adotadas a nível organizacional, como investir na
melhoria das circunstâncias de trabalho, tais como: ”a boa iluminação, e a
implantação e incentivo aos trabalhadores da prática da ginástica laboral. no
ambiente de trabalho no intuito de colaborar com a saúde desses profissionais”.
Inferem também a título de sugestão que os trabalhadores criem hábitos saudáveis
de alimentação, diminuam o consumo de café e pratiquem atividades físicas de
10

maneira sistemática, com o intuito de minorar as consequências do trabalho


noturno na saúde do enfermeiro.
No que concerne ao artigo 4, os autores enfatizam que a UTI é um ambiente
altamente insalubre, uma vez que possui rotinas aceleradas, com a existência de
equipamentos sofisticados e barulhentos, para o suporte de clientes em estado
grave, cuja expectativa de morte está presente em todo o momento. Num
ambiente assim, os enfermeiros enfrentam dificuldades no sentido de exercer
métodos de enfrentamento e adoecer em razão de seu trabalho, particularmente
aqueles que atuam no período noturno, pelo fato de este tempo ser um estressor
adicional.
Como resultado da pesquisa, os autores identificaram que o estresse entre
enfermeiros da instituição pública (3,36 pontos) e privada (3,02 pontos) se
classificou em nível mediano e que não houve relevância estatística (p=0,90) à sua
ocorrência, conforme o tipo de instituição. Esse dado, segundo os autores, não
condiz com a literatura, pois estudos focalizados na saúde do trabalhador
intensivista referem que a qualidade de vida desses profissionais é lesada, e que a
rotina do setor inclina-se para o estresse ocupacional, em virtude da alta carga de
tensão e às altas cargas laborais.
Ainda segundo a pesquisa, os domínios que mais contribuíram com o
surgimento do estresse foram: condições de trabalho (labor noturno, setor crítico e
fechado), gravidade do paciente e atividades gerenciais associadas à assistência
direta. Apontaram que o ambiente laboral se aliou positivamente ao estresse em
enfermeiros do turno noturno e que o seu aparecimento e efeitos podem ser
minimizados através de melhorias na estrutura e na organização dos locais onde
atuam.
Observou-se também que, o quesito assistência ao paciente foi apontado
como o mais estressante (4,19 pontos), tanto no campo da instituição pública (4,27
pontos) como das privadas (4,10 pontos). Dessa maneira, existe uma concordância
entre esse dado de estresse com o de outros estudos, pois a assistência aos
pacientes graves geralmente exige altas cargas de trabalho, gerando fadiga física,
psíquica e, portanto, estresse laboral. O contexto do trabalho noturno em UTI,
encontrado nesta pesquisa, foi referenciado como fator que colabora com o
aparecimento do estresse ocupacional em enfermeiros. Nessa perspectiva, a
adoção de medidas que preservam e/ou promovam a sua saúde física e mental é
11

fundamental. Nas UTIs pesquisadas, o nível de estresse ocupacional dos


enfermeiros estavam associadas ao ambiente laboral das referidas unidades. Esse
resultado pode e deve ser melhorado, no que concerne às “adequações estruturais
e organizacionais das unidades críticas, uma vez que o estresse interfere na saúde
do trabalhador e consequentemente na qualidade do cuidado”.
Ao analisar o artigo 9, infere-se que é feita uma correlação entre o estresse e
a qualidade do sono. Os autores são de parecer que a correlação entre estresse e
alterações do sono no labor do enfermeiro, tem sido novas preocupações
enfocadas em pesquisas. Na década de 90 é que se iniciaram os primeiros
estudos.
Para Rocha; De Martino (2010), apud Hajime(1988), existem três tipos de
sono associados ao estresse de trabalho: “dificuldade em adormecer, maior
frequência de interrupções do sono noturno e despertar de manhã com mais
dificuldade”. No referido estudo, os trabalhadores que estavam sobrecarregados
pelo trabalho, apresentavam relação com os três tipos de distúrbios do sono.
Os autores abordam que a tensão psicológica do trabalho acarreta efeitos
altamente nocivos ao sono, consequência de uma inadequada adaptação dos
enfermeiros ao ambiente de trabalho.
No resultado da pesquisa deste artigo, os autores apontam que o nível de
estresse pode ser um fator ligado de modo direto, positivo e relacionado com o sono,
uma vez que “quanto maior o nível de estresse dos enfermeiros, maior é a pontuação
global do índice de sono, indicativo de qualidade de sono ruim”. Constatou-se que
77,8% dos enfermeiros que eram do turno da manhã, tinham nível baixo de estresse,
retrataram qualidade de sono boa. Porém,71,4% dos enfermeiros com nível médio de
estresse apresentaram qualidade de sono ruim, assim como 64,3% dos enfermeiros
com níveis alerta e alto nível de estresse foram identificados com qualidade de sono
ruim.
A anteriormente referida pesquisa pondera que os turnos de trabalho do
enfermeiro podem influenciar na vida social e de lazer do profissional, separando-o
do convívio familiar, tornando-se fundamental “a aplicação de medidas de higiene do
sono nos sujeitos que apresentam alteração do ciclo vigília-sono, com o intuito de
amenizar os danos causados pela falta de sono”.
Em relação ao artigo 7, que pesquisou os fatores geradores de estresse, dos
235 enfermeiros pesquisados em relação aos fatores geradores de estresse em
12

enfermeiros de Unidades de Terapia Intensiva, Rodrigues; Ferreira (2011), apud


Frasquilho (2003), relata que os indivíduos, no curso de sua vida, vivem situações
de estresse e procuram tratar com essas realidades de variadas maneiras, usando,
estratégias para lidar com as situações que induzem o estresse. Para os autores,
quando o indivíduo está satisfeito com o seu trabalho, com o salário, com o
ambiente de trabalho e a equipe, entre outras variáveis, esses contribuem, também,
fonte de amadurecimento psicológico e de realização pessoal. O labor, além de
constituir fonte de renda, está também ligada, a aspectos psicológicos fundamentais
que auxiliam a aumentar a autoestima. Entretanto, o trabalho pode se tornar,
igualmente, de aspectos negativos, pelas condições do trabalho que a pessoa
desempenha, estabelecendo fatores de estresse que paulatinamente a desgasta.
Semelhantemente aos artigos anteriormente analisados, os autores abordam
que no setor da saúde, o estresse laboral apresenta-se muito presente e, de todos
os profissionais, os enfermeiros são os mais expostos. Dentro do contexto
hospitalar, as unidades de terapia intensiva (UTI) são ambientes predominantemente
estressantes, pois, prestam assistência a doentes em estado crítico, que requerem
assistência de enfermagem permanente e especializada. Para Martins (2009), a
UTI, além de exigir uma rotina que exige equipamentos sofisticados e barulhentos,
em sua maioria, com iluminação artificial, e alta probabilidade de morte e dor.
Também é correto afirmar que as condições de trabalho, a motivação e o bem-estar
dos profissionais de saúde têm sido relegados para segundo plano.

O trabalho em UTI é complexo e intenso, devendo o enfermeiro estar


preparado para, a qualquer momento, prestar cuidados a pacientes com
alterações hemodinâmicas importantes, as quais requerem conhecimento
específico e grande habilidade para tomar decisões e implementá-las em
tempo útil (GRATTON, 2000).

De acordo com os resultados encontrados na pesquisa deste artigo,


percebe-se que enfermeiros iniciantes, têm níveis de estresse mais elevados (X=81);
estrutura física inadequada leva a níveis de estresse mais altos (X=83); quanto mais
difícil é a relação interpessoal maiores são os níveis de estresse (coeficiente de
correlação de Spearman=-0,331). Os enfermeiros que não tem uma boa relação
com as chefias percebem a dimensão “apoio e envolvimento organizacional como
fonte geradora de estresse (teste t de Student, p<0,001)”. Os resultados obtidos
neste estudo apontam para fatores organizacionais sugestivos que desencadeiam
13

estresse no enfermeiro que trabalha em unidade intensiva. Os resultados foram


expressivos para as variáveis: categoria profissional, estrutura física inadequada,
gestão da carga de trabalho e relações interpessoais. É, também, necessário relatar
que os referidos dados mostram a necessidade de espaços físicos adequados às
carências dos trabalhadores, incentivos com maior equilíbrio, como também a
necessidade de aumentar o número de enfermeiros para diminuir a carga de
trabalho.
Ao analisar o artigo 2, foram identificados iniciativas de enfrentamento do
estresse laboral que acomete a equipe de enfermagem de unidade de terapia
intensiva. Na tentativa de minimizar o estresse, são utilizadas as estratégias de
coping pelo individuo, caracterizadas por esforços cognitivos e comportamentais,
afim de dominar, tolerar ou diminuir demandas. As estratégias que mais são
utilizadas por estes profissionais sendo por recursos internos ou externos, incluem:
saúde, crença, responsabilidade, suporte, habilidades sociais e recursos materiais.
Observou-se também que o desenvolvimento do estado de alerta pode ser
desenvolvido pela adaptação do estresse diário, sendo este considerado um nível de
atenção e concentração com sinais e sintomas em níveis elevados de: taquicardia,
sudorese, agitação e ansiedade. Ainda segundo analise dos autores, evidenciou-se
que quanto maior o tempo de trabalho dos enfermeiros em ambiente de UTI, menor
é o nível de estresse apresentado pelos mesmos, devido a maior segurança técnica
e controle diante de situações que surgem no seu ambiente de trabalho. A pós-
graduação é outro item que eleva a autoestima contribuindo para melhoria, o
desempenho e consequentemente dando ao enfermeiro maior segurança para o
enfrentamento dos estressores no trabalho. Desta forma, os autores afirmam como
estratégias, o investimento na educação permanente em saúde, que podem ter
papel protetor para a saúde do trabalhador contra estressores no cotidiano do
trabalho, sugerindo ainda a disponibilização pelos serviços hospitalares, de
momentos e ambientes para que sejam compartilhadas pelos profissionais,
experiências, e sentimentos que são vivenciados durante os plantões na UTI,
fortalecendo dessa forma as relações de trabalho favoráveis com novas formas de
enfretamento de estresse laboral.
Quando da análise do artigo 3 os autores investigam por meio de revisão de
literatura os fatores estressores para equipe de enfermagem de unidade de terapia
intensiva. Através das analise dos artigos selecionados 100% citam o gerenciamento
14

da unidade critica como a categoria mais estressante para a equipe de enfermagem,


além do relacionamento interpessoal (76,9%), sofrimento e morte do paciente
(69,23%), procedimento de risco (61,5%), insatisfação do trabalho (38,40%),
ambiente (38,40%), tecnologia (15,38%), outros fatores (7,69%).
Para os autores pode-se observar quanto ao gerenciamento da unidade
critica, que os aspectos que geram sobrecarga de trabalho e posteriormente um alto
fator estressor, a jornada de trabalho diária de 6 horas e o piso salarial facilitam o
acumulo de vínculos empregatícios levando a uma sobrecarga dos profissionais de
saúde. A redução no número de funcionários, de materiais, além da sobrecarga de
tarefas, a pouca experiência profissional, os inúmeros dias de trabalho sem folga
além da falta de assiduidade e pontualidade dos profissionais faz com que realizem
inúmeras tarefas que poderiam ser divididas com outros membros da equipe. Em
concordância com o autor do artigo 2, ainda é citado a falta de espaço para
participarem de planejamento das atividades da unidade.
No que se refere ao relacionamento interpessoal, é altamente estressante o
relacionamento com os familiares dos pacientes, sendo que os profissionais de
enfermagem também são responsáveis pelo cuidado a estes. Por vezes alguns
demonstram sentimentos de gratidão e respeito pelos profissionais de enfermagem,
gerando assim um sentimento de satisfação. No que diz respeito ao relacionamento
entre os membros da equipe, também ressalta-se a interferência na assistência e
satisfação do trabalho. Alguns aspectos geradores de estresse, são gerados pela
falta de comunicação da equipe, mecanismos de defesa utilizados de forma
inadequadas, a impaciência e falta de cooperação, tendo em vista que a qualidade
dos cuidados prestados não relaciona-se somente as técnicas desenvolvidas, e sim
ao bem estar psicológico de toda uma equipe. Neste aspecto é necessária a
motivação da equipe para a união e harmonia, comprometendo-se com, a
assistência, que contribua para uma melhor qualidade de vida do paciente, da
família e da própria equipe.
Ainda para os autores do artigo 2, no que se refere ao fator sofrimento e
morte do paciente, umas das situações mais difíceis de ser vivenciadas pela equipe
de enfermagem é a morte de pacientes. A sensação de impotência e fracasso é um
sentimento vivido pela equipe de enfermagem frente a morte de algum paciente. O
vinculo com o paciente causa imenso desgaste, pois assimilam-se ao sofrimento
deles, ao vivenciar o sofrimento acabam aflorando sentimentos de compaixão,
15

sendo assim mesmo fora do trabalho estes profissionais deixam de pensar nos
pacientes, acarretando problemas em suas vidas pessoais. Dessa forma, sendo um
processo inerente aos profissionais da saúde, é extremamente necessário que haja
um espaço para que se fale sobre a morte.
Também são citados pelos mesmos autores fatores estressores como
procedimentos de risco, que são atividades executadas pelos enfermeiros com
complexidade que envolvem riscos aos pacientes. Com o intuito de não resultar na
morte do paciente, são manipulados equipamentos, medicamentos além da
realização destas tarefas com iniciativas e agilidades livres de qualquer erro. A
maioria dos profissionais da equipe de enfermagem sentem prazer em desenvolver
cuidados aos pacientes graves, sendo que vivenciam por ter de realizar
procedimentos tão complexos.
O fator relacionado a insatisfação do trabalho, em razão dos conflitos de vida
pessoal e profissional , pressão da coordenação, ao ambiente e relacionamento com
equipe acabam levando a exaustão emocional e despersonalização, sendo assim o
local de trabalho tido como uma ameaça ao profissional, com repercussão em sua
vida pessoal e profissional. Para que o ser humano possa executar suas tarefas com
satisfação e tranquilidade, deve-se discutir sobre as condições de vida e do aspecto
profissional, sendo que estes dois aspectos devem caminhar concomitantemente.
Pôde-se analisar pelos autores neste estudo que o estresse está presente no
cotidiano dos trabalhadores de enfermagem que atuam em UTI, desencadeando
problemas físicos e psíquicos, um dos exemplos do mal causado pelo estresse
constantemente vivido pelos profissionais de saúde é e Síndrome de Burnout.
Outra abordagem analisada no artigo 5 pelos autores, no que se refere ao
ambiente de UTI e o trabalho de enfermagem enfatizam a falta de “área de estar”
para equipe de UTI, visto que a sala de conforto e uso privativo existente é de uso
exclusivo dos médicos, sendo este um aspecto importante, pois os períodos de
afastamento e descanso das atividades assistenciais, independente do tempo, seja
ele curto ou longo, é umas das estratégias eficazes no alivio das tensões
acarretadas pelo estado de alerta permanente dos funcionários, que enfrentam
durante seu turno de trabalho na UTI. Ainda para os autores supracitados a
necessidade de ambiente especifico para esses profissionais com o objetivo de
proporcionar espaços alternativos para relaxamentos e suavização das
circunstâncias geradoras do estresse próprios do trabalho de UTI é aspecto
16

primordial no que tange ao ambiente de trabalho de UTI, sendo que o usufruto


destes momentos de relaxamento e descanso favorecerá o exercício de suas
funções em adequadas condições de trabalho.
No que se refere ao estresse em profissionais de enfermagem: impacto do
conflito no grupo e do poder médico, as autores do artigo 6 afirmam que, a
percepção de conflitos intrangrupais é percebido pelos integrantes do grupo e
apontado pela literatura como um potencial estressor nas atividades laborais. Para
Martins (2011), apud Stacciarini (2002), problemas nas relações interpessoais são
uma das fontes de estresse com maior peso. Desta forma o conflito intergrupal tem
poder preditivo sobre o estresse laboral, comprovado através dos dados obtidos por
este estudo cientifico (COSTA E MARTINS, 2011).
No que se refere a capacidade do poder de coerção exercida pelo médico é
apresentada como preditiva e significativa a sua relação com o estresse entre os
profissionais pesquisados (técnicos e auxiliares de enfermagem) assim como
afirmam os autores do artigo 6. Observa-se então que os níveis de estresse
comparados com as percepções de conflito na equipe de trabalho e de bases de
poder médico, há relações de predição entres estes e o sentimento pela equipe de
enfermagem, indo assim de encontro a um modelo relacionado entres estes fatores
(COSTA E MARTINS).
Outra abordagem referente a imagens e representações da enfermagem
acerca do stress e sua influencia na atividade laboral, os autores do artigo 8 afirmam
que, a ausência de organização do trabalho e a insatisfação do profissional são as
duas categorias apontadas pelos profissionais de enfermagem, quando
questionados acerca do significado sobre fatores estressores no ambiente de
trabalho. Em relação a desorganização do trabalho: falta de condições de trabalho,
materiais, recurso humano escasso e pessoal não treinado foram fatores atribuídos
pelos profissionais de enfermagem no que se refere ao aspecto falta de organização
(HANZELMANN E PASSOS 2010).
Em outra abordagem relacionada ao tema do artigo 8 referente a insatisfação
no trabalho: a inexistência de valorização profissional, direitos trabalhista,
remuneração adequada e conflitos entre relações hierárquicas e interpessoais, são
sentimentos apontados pelos trabalhadores de enfermagem. Através dos
depoimentos obtidos observa-se que o relacionamento dificultoso entre a equipe,
vivenciadas no cotidiano é resultado de um dos sintomas de estresse. Ressalta-se
17

ainda que que através dos depoimentos foi revelado que, mesmo com todos estes
fatores geradores de estresse, os profissionais não se vêem exercendo outro tipo de
profissão. Para Hanzelmann e Passos (2010), apud Smeltzer e Bare (2002), são
descritos através de um conjunto de sinais e sintomas os desgastes físico e
emocional: irritabilidade geral, fadiga, instabilidade emocional, fraqueza, torpor,
tensão muscular, enxaqueca, lombalgia, hiper excitação ou depressão, distúrbios
gastrointestinais. No entanto o estresse ocupacional pode ser desencadeado através
da reunião destes sinais e sintomas pois é gerado sobrecarga no desenvolvimento
das atividades laborais, refletindo sobre o corpo físico e mental destes trabalhadores
no desenvolver de suas atividades laborais.
Livrar-se das responsabilidades, depurar o problema e/ou antevê-lo, são
perspectivas e mecanismos de defesa utilizados por esta população.
18

5. CONCLUSÃO

Ao termino desta pesquisa, pode-se inferir que são inúmeros os fatores que
influenciam o estresse do enfermeiro que desenvolve suas atividades em unidade de
terapia intensiva (UTI) interferindo de maneira prejudicial na saúde destes
trabalhadores.
Para minimizar os riscos à saúde do referido profissional, recomenda-se
adotar medidas de prevenção, destacando as seguintes medidas: momento de
relaxamento e descanso favorecendo condições adequadas ao exercício de suas
funções, implantar e incentivar aos trabalhadores a prática de ginástica laboral no
ambiente de trabalho, sugerir aos trabalhadores a aderência de hábitos de
alimentação saudáveis, diminuir o consumo de café e praticar atividades físicas de
maneira sistemática na tentativa de minimizar as consequências do trabalho noturno
na saúde do enfermeiro. Outra medida importante é o investimento na educação
permanente em saúde tendo assim papel protetor para saúde do trabalhador contra
os fatores estressores do trabalho.
11

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