Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BRASÍLIA
2009
JOSÉ ARTHUR NOGUEIRA
BRASÍLIA
2009
Resumo
1. Introdução................................................................................................1
2. Taxonomia, características físicas e comportamento do lobo-guará...2
3. Principais enfermidades parasitárias.....................................................7
3.1. Dioctofimose (Dioctophyma renale).............................................7
3.2. Toxoplasmose.............................................................................11
3.3. Neosporose.................................................................................14
3.4. Ancilostomose............................................................................16
3.5. Leishmaniose..............................................................................18
3.6. Dirofilariose.................................................................................22
4. Bibliografia.............................................................................................26
Lista de figuras
Figura 05 – D. renale...........................................................................................7
Figura 13 - L. amazonensis...............................................................................19
Figura 14 - L. braziliensis..................................................................................19
1
2. Taxonomia, características físicas e comportamento do lobo-guará
Fonte: Guia ilustrado. O mundo dos animais: Mamíferos Vol. 1. São Paulo;
2
Figura 02 – Ocorrência do lobo guará na América latina
Fonte: MOREIRA, J.R. et al. . I Maned Wolf International
Workshop, 2005.
ainda que suas pernas são longas, permitindo por exemplos uma melhor
3
visualização e movimentação por sobre capins altos; A pelagem é de um
tom marrom escuro ou preto e existe ainda uma mancha de pêlos marrons
escuros ou negros atrás da nuca e parte dos ombros do animal sendo que
prazo dos habitats viáveis para o lobo guará é pouco provável devido à
e JUNIOR, 1998).
do lobo guará por todo o ano. A lobeira parece um tomate grande de cor
comprovada; Cerca de 58% da dieta dos lobos guarás é com lobeira, 28%
FLETCHALL, 1995).
4
Figura 03 – Fruta do lobo
monogâmico por toda a vida, divide a mesma área, mas raramente são vistos
5
filhotes, sendo que a maioria das crias nascem durante estações de secas
da região aonde o animal vive, como por exemplo pontos baixos de capinzais
ou morro que tenha passado por algum processo de erosão, já que não existe
provas de que um lobo guará seria capaz de escavar sua própria toca. O
os locais do ninho ou toca até que os filhotes consigam achar seu próprio
6
3. Principais enfermidades parasitárias
1782), também conhecido como “verme gigante do rim” (figura 4 e 5). Esse
Figura 5 – D. renale
Fonte: http://winnipeghumanesociety.ca/clinic/?p=9
7
É uma parasitose de distribuição mundial e tem como hospedeiros
estágio infectivo (durante 1 a 7 meses). Quando esses ovos são ingeridos por
guará, visto que esses hospedeiros podem fazer parte de sua dieta. (LEITE et
al., 2005).
8
fêmea), procedimentos cirúrgicos (ex. laparotomia ou histerectomia),
Fonte: http://www.tierklinik.de/medizin.00146
9
Figura 8 - Fruta do lobo
(LEITE, 2005)
Studbook for Maned Wolf, no período de 1980- 1998, MAIA et al. (2002)
10
3.2 Toxoplasmose
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/toxoplasmose/
toxoplasmose-6.php
11
acidentes de laboratório, transplacentária, transfusões de sangue e
2005).
1998).
(BIANCHI, 2005).
12
O diagnóstico da toxoplasmose pode ser realizado através sinais
100mg/kg – dose canina), administradas por via oral em dose diária, durante
(VITALIANO, 2004).
possivelmente contaminados.
13
Sedlák & Bártová (2005) relataram a soroprevalência positiva em seis
Souza).
3.3 Neosporose
Fonte: http://www.limousin.com.br/pages/artigos/vendo.asp?ID=127
14
THULLIEZ, 2005), sendo que os cães podem ser também intermediários e
(PROENÇA, 2007).
15
Sedlák e Bártová (2005) em estudo de soroprevalência de anticorpos
e um em Uberlândia (MG).
3.4 Ancilostomose
Fonte: http://www.ehow.com/about_5336756_life-cycle-ancylostoma-
caninum.html
16
No ciclo biológico do Ancylostoma sp. após a cópula, as fêmeas
(BOWMAN, 1995).
1981).
17
parasitados podem ser assintomáticos ou manifestar a doença em vários
3.5 Leishmaniose
mais relacionada com a forma visceral e a três últimas com a forma cutânea
18
Figura 12 – Leishmania Chagasi
Fonte: http://www.profissionaisdasaude.com.br/article.php?article=219
Figura 13 - L. amazonensis
Fonte: http://memorias.ioc.fiocruz.br/103%287%29.htm
Figura 14 - L. braziliensis
Fonte: http://www.alunosonline.com.br/biologia/doencas-causadas-por-
protozoarios-2/
19
A Organização Mundial de Saúde (OMS) direciona muita atenção à
20
Espécie Vetor
L. amazonensis Lutzomyia flaviscutellata,
whitmani e L. umbratilis
Psychodopigus wellcomei (área silvestre)
2003).
21
taquicardia e, menos freqüentemente, tosse seca e diarréia. Os sinais e
3.6 Dirofilariose
sendo que no Brasil os vetores mais prováveis são das espécies Culex
22
(LABARTHE et al., 1998). Esse nematóide, habita o ventrículo direito e
Fonte: http://vetaltominho.wordpress.com/2009/02/19/dirofilariose/
23
após seis meses atingem a maturidade sexual. Por ser um parasito vivíparo,
1996).
1981).
24
brachyurus, pertencentes ao zôo de São Paulo, observaram um caso de
analisados.
25
4. Bibliografia
416.
01 de maio de 2007;
DIETZ, J.M. Ecology and Social Organization of the Maned Wolf ( Chrysocyon
brachyurus). Smithsonian Contribution to Zoology, 392: 5-50, 1984;
26
DUBEY, J.P. Review of Neospora caninum and neosporosis in animals. The
2007;
Linnaeus, 1758)
27
MEASURES, L.N.; ANDERSON, R.C. Centrarchid fish as paratenichosts of the
MONTEIRO, S.G.; SALLIS, E.S.V.; STAINKI, D.R. Infecção natural por trinta e
Zubiri, C.; Hoffmann, M.; Macdonald, D.W. Canids: Foxes, Wolves, Jackals and
Ecologia) -
28
SEDLÁK, K.; BÁRTOVÁ, E. Seroprevalences of antibodies to Neospora
STORTS R.W. Sistema Nervoso Central. In: CARLTON, W.W.; MCGAVIN, M.D.
p. 386-388, 404.
29