Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O Brasil é considerado um dos países mais ricos em biodiversidade. Contudo, existem animais
presentes nas regiões brasileiras que podem ser extintos em poucas décadas. Conheça alguns dos
animais em extinção no Brasil:
ARARAJUBA
Também conhecida como Guaruba, essa ave verde e amarela, existe somente na Amazônia e vem
sofrendo com o tráfico e o desmatamento do bioma. (Espécie vulnerável).
Seu nome científico significa: do (tupi) guarajúba = pássaro amarelado; guará = vermelho e jubá =
amarelo; e guarouba = sinônimo de guarajuba e de guaruba. ⇒ Pássaro amarelo.
Conhecida também como Guaruba, Guarajuba e Tanajuba. Guaruba e Ararajuba derivam do tupi:
guará = pássaro, yuba = amarelo; ou Arara = aumentativo de Ará (papagaio)/papagaio grande, yuba =
amarelo. No final do século XVI foi mencionada por Fernão Cardin, na Bahia, como uma ave muito
valiosa comercialmente, equivalente ao preço de dois escravos.
Habita a copa de florestas úmidas altas. É bastante social, inclusive no período reprodutivo, vivendo
em bandos de 4 a 10 indivíduos. É justamente nas áreas de ocorrência da espécie, que se verificam os
mais altos índices de desmatamento na Amazônia para formação de pastagens. Dessa forma, a perda
de seu habitat é uma das principais ameaças que colocam em risco a sobrevivência dessas aves. O
tráfico de aves silvestres é outro fator que contribui significativamente para redução desses
indivíduos na natureza.
Extinção: Está entre os animais ameaçados de extinção, pois as áreas que a espécie mais ocorre
também é a área de maior desmatamento da Amazônia para formação de pastagens. O tráfico de aves
silvestres é outro fator que contribui para a redução desses indivíduos na natureza. As aves da foto
foram fotografadas no Parque Quinzinho de Barros pelo fotógrafo Emidio Marques. Você já viu
essas aves de pertinho? É uma grande oportunidade de conhecer, visitando o zoológico de Sorocaba.
ARIRANHA
Encontrada no Pantanal e na Amazônia, a ariranha, também conhecida como lobo do rio ou lontra
gigante, vem sofrendo com a pesca predatória, caça ilegal e a poluição dos rios, principalmente,
contaminação por mercúrio. (Espécie vulnerável)
"Ariranha" provém udo termo tupi-guarani ari'raña que significa "onça d'água". No espanhol são
usados ocasionalmente "lobo do rio" (lobo de río) e cachorro d'água (perro de agua), e podem ter sido
mais comuns nos relatos de exploradores espanhóis nos séculos XIX e início do XX.[3] Todos os três
nomes são usados com variações regionais, junto com lontra-gigante (em português) e nutria-gigante
(em espanhol). No povo Achuar são conhecidas como wankanim[4] , e entre os Sanumá como
hadami. O nome do gênero "Pteronura" deriva do grego antigo pteron/πτερον (pena ou asa) e
ura/ουρά (cauda), em referência a sua distinta cauda parecida com uma asa.
Originalmente, a espécie ocorria em quase todos os rios tropicais e subtropicais da América do Sul.
Atualmente, encontra-se extinta em 80% de sua distribuição original. Populações remanescentes
ocorrem em áreas isoladas, principalmente no Brasil, no Peru e nas Guianas. No Brasil, os principais
santuários conhecidos da ariranha são os rios Negro e Aquidauana, no Pantanal e o médio Rio
Araguaia, em especial o Parque Estadual do Cantão, com seus 843 lagos. A ariranha é o maior
mustelídeo conhecido. Sua distribuição original cobre a bacia Amazônica, do São Francisco e a Alta
Bacia do Paraguai e do Paraná. No Pantanal, vivem ao longo de rios, corixos e lagoas, preferindo os
corpos d'água de margens expostas, onde escavam suas tocas. Vivem em grupos familiares de 5 a 9
indivíduos, são raramente solitárias e são especializadas em pescar e comer peixes grandes, mas
provavelmente também podem comer crustáceos, moluscos ou outros vertebrados como cobras e
filhotes de jacarés. Os indivíduos são facilmente identificados devido à suas manchas brancas na
pelagem preta do pescoço.
Extinção: Por causa de sua pele macia e sedosa, foram intensivamente caçadas em décadas passadas
e como resultado desta caça associada à destruição de seu hábitat, a ariranha encontra-se ameaçada de
extinção. No Pantanal, ainda há locais onde se pode avistar grupos de ariranhas com relativa
facilidade, como na região do Rio Negro, onde foi feita a imagem ao lado. A espécie é citada como
vulnerável na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção do IBAMA,
atualizada em 2003.
CERVO-DO-PANTANAL
Inicialmente, o cervo-do-pantanal ocorria desde o sul do rio Amazonas até o norte da Argentina.
Ocorria no sudeste semi-árido da Caatinga, no sul do Piauí, oeste da Bahia, e na bacia do rio São
Francisco; a oeste das regiões montanhosas na Mata Atlântica do sudeste do Brasil (oeste dos estados
de São Paulo e Paraná), no extremo sul do Rio Grande do Sul e extremo norte e oeste do Uruguai.
Já habitou extensas áreas do Brasil Central, Bolívia, Paraguai, Peru e Argentina, mas atualmente, as
populações são relictuais e muito reduzidas. No Brasil é abundante no Pantanal, na Ilha do Bananal,
no rio Araguaia e no rio Guaporé e em várzeas remanescentes do rio Paraná (entre os estados do
Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná). Populações isoladas ocorrem em Goiás, Minas Gerais, São
Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia. A espécie é considerada extinta no Uruguai. Na
Argentina, ainda ocorre na foz do rio Paraná, na província de Entre Rios, em Esteros del Iberá, e em
algumas várzeas do nordeste deste país. Na Bolívia, é encontrado em savanas e várzeas da região
nordeste, desde Otuquis e San Matías até os Llanos de Moxos, ocorrendo nas bacias dos rios
Mamoré, Beni e Guaporé. No Paraguai, ocorre nas bacias dos rios Paraná e Paraguai.
Extinção: Pesquisadores, biólogos e especialistas do meio ambiente e proteção levantam dados em
constante registro sobre a extinção elevada que marca os cervos do pantanal. Segundo dados e
pesquisas obtidas esses animais sofrem atualmente uma imensa devastação devido principalmente a
causas de caça ilegal, já que se visa sua pele e sua galhada. Mas também há outros fatores
importantes como: a destruição de seu habitat natural para construção de usinas e indústrias locais e
infelizmente as doenças introduzidas por animais domésticos, como a brucelose e a febre aftosa.
Assim para tentar diminuir sua extinção, especialmente no Brasil, são criadas propostas de
construções de parques e reservas com objetivo de proteção e conservação da espécie, que já se torna
rara no pantanal brasileiro. Logicamente necessário também a fiscalização da caça, que contribuiria
para menores números de morte.
http://www.todamateria.com.br/animais-em-extincao-no-brasil/