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TRABALHO

Biologia
Khemilly
Kettully
INTEGRANTES
Mariana
Murilo
ATLÂNTICA
MATA
Regiões e Estados
A Mata Atlântica é um bioma de floresta tropical que
abrange a costa leste, nordeste, sudeste e sul do
Brasil, leste do Paraguai e a província de Misiones, na
Argentina. Seus processos ecológicos evoluíram a
partir do Eoceno, quando os continentes já estavam
relativamente dispostos como estão hoje
Localização Geográfica
A Mata Atlântica se estende ao longo de 17 estados
brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná,
São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro,
Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe,
Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e
Piauí.
Clima
A Mata Atlântica possui um grande conjunto de clima que
varia de região

Predominante: Tropical Úmido


Norte: Equatorial e quente temperado, sempre úmido
Sul: Subtropical úmido, temperaturas médias
elevadas durante o ano todo e elevada pluviosidade
Sudeste: Tropical de Altitude

O clima da Mata Atlântica é influenciado pelas massas de


ar úmido vindas do Oceano Atlântico, além disso, possui
temperaturas elevadas e chuvas abundantes sem
apresentação de períodos de estiagem, o período mais
frio e seco vai de abril a setembro (inverno) e o mais
quente e chuvoso, de outubro a março (verão)
Fauna Dentro da riquíssima fauna existente na Mata Atlântica,
algumas espécies possuem ampla distribuição,
podendo ser encontradas em outras regiões, como são
os casos da onça-pintada, onça-parda, gatos-do-mato,
anta, cateto, queixada, alguns papagaios, corujas,
gaviões e muitos outros. O que mais impressiona, no
entanto, é a enorme quantidade de espécies
endêmicas, ou seja, que não podem ser encontradas
em nenhum outro lugar do Planeta. São os casos das
73 espécies de mamíferos, entre elas 21 espécies e
subespécies de primatas. No total, a Mata Atlântica
abriga quase mil espécies de aves, 370 espécies de
anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e cerca de
350 espécies de peixes.
Algumas Especies
Mico - Leão - Dourado (Leontopithecus rosalia)
O Mico - Leão - Dourado e um primata da família Callitrichidae e gênero Leontopithecus.
Ele é endêmico da Mata Atlântica, ou seja, é encontrado exclusivamente nesse bioma. Originalmente
distribuído do Rio de Janeiro até o Espirito Santo.
Eles se alimentam de Frutos, animais invertebrados e pequenos vertebrados, estudos mostram que o
Mico come mais de 60 espécies de plantas e, depois de digeri-las, ajuda a dispersar suas sementes pelo
ambiente.
Ele está ameaçado de extinção devido a destruição de seu habitat, sua sobrevivência se deve aos
projetos ambientais e unidades de conservação

Onça Pintada (Panthera onca)

A onça - pintada é um mamífero da Ordem Carnivora e Família Felidae. Atualmente é mais


encontrada na América Latina, por exemplo, no Brasil.
A alimentação das onças é bastante variada, podendo estar presentes em sua dieta mamíferos,
répteis e aves.
As onças habitam principalmente áreas de florestas tropicais de planície, no entanto, podem ser
encontadas em diversos locais, como florestas decíduas secas, planícies alagáveis e até regiões de
pastagem, de preferência onde haja vegetação densa e próxima a cursos d`água.
A onça-pintada é um animal ameaçado de extinção no Brasil. As principais causas são a caça ilegal
e o aumento do desmatamento e queimadas.
Muriqui-do-Sul (Brachyteles arachnoides)
O maior primata das Américas é também considerado um dos maiores “restauradores da
floresta”, pois, em apenas um dia, ele pode dispersar sementes de até oito espécies de plantas.
Com isso, o muriqui ajuda a conservar a Mata Atlântica, que abriga mananciais de água potável
que abastecem os grandes centros urbanos do sudeste do Brasil.
Além de sementes, os muriquis se alimentam de folhas, frutos e néctar de flores.
O muriqui está ameaçado de extinção, constando da Lista Vermelha da UICN. Os principais
motivos para a redução da sua população é a destruição do seu habitat e a caça. Seu habitat é
especificamente as regiões montanhosas de Mata Atlântica.

Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris)


A capivara ou capincho é uma espécie de mamífero roedor da família Caviidae e
subfamília Hydrochoerinae.
As capivaras possuem excelentes nadadeiras, o que favorece a sua sobrevivência em
locais próximos a rios e lagos. É fácil encontrar esse roedor em regiões da América
central e do sul.
as capivaras utilizam a água como estratégia para se defender dos predadores. Elas se
alimentam de capim, ervas, entre outras vegetações encontradas nas margens de rios e
lagos. Os dentes dessa espécie são bem pontudos, chegando a 7 cm.
As capivaras não apresentam grande risco de extinção.
Flora
A Mata Atlântica possui uma rica biodiversidade em todos
os sentidos. Algumas espécies de sua vegetação são
endêmicas, ou seja, só ocorrem nela. Sua diversidade
ecológica permite-lhe regenerações espontâneas, mas elas
são atrapalhadas pelas ações humanas, como o
desmatamento, o comércio ilegal, as pastagens, entre
outros.

Por conta dessa biodiversidade, não há estudos


conclusivos da quantidade de espécies na região. Estima-
se que haja na Mata Atlântica 20 mil espécies de árvores, o
que significa 35% do total existente no Brasil.

Tipos de Árvores
Pau-Brasil (Paubrasilia echinata)
O pau-brasil (paubrasilia echinata) é uma árvore originária do Brasil, que ocorre na zona da
Mata Atlântica, especialmente na região nordeste do Brasil. Pode ser encontrado na zona
litorânea do país, desde o estado do Ceará até o Rio de Janeiro.
Por conta da exploração predatória, em conjunto com o desmatamento da Mata Atlântica, o
pau-brasil chegou próximo à extinção. Segundo Rocha, no século 20 ele passou a ser
considerado extinto, até ser redescoberto por populações nativas em Pernambuco, em 1928.
Atualmente a árvore segue ameaçada de extinção e não há estimativas de quantos
exemplares nativos sobram na Mata Atlântica brasileira.

Jabuticabeira (Plinia cauliflora)


A jabuticabeira é uma árvore nativa da Mata Atlântica, conhecidas por seus deliciosos
frutos. Seu tronco é bastante ramificado e de casca lisa, que se renova anualmente
após a frutificação. Na primavera surgem do tronco numerosas flores brancas, que
cobrem quase toda sua extensão. Este processo ocorre simultaneamente à queda das
folhas, modificando completamente a aparência da árvore. Após a polinização, as flores
gradativamente vão sendo substituídas por pequenos frutos verdes, esféricos, que
tornam-se vermelhos e depois negros, quando completamente amadurecidos.
Algumas espécies de jabuticaba estão ameaçadas de extinção como por exemplo a
jabuticaba-branca
Situação de Preservação
A dinâmica de destruição na Mata Atlântica, acelerada ao longo das últimas
décadas, resulta em alterações severas nos ecossistemas que compõem o bioma,
especialmente pela perda e fragmentação de habitats. Atualmente, menos de 2%
da área original da Mata Atlântica está protegida em unidades de conservação de
proteção integral (parques nacionais, reservas biológicas e estações ecológicas).
Tais unidades se encontram localizadas principalmente na Mata Atlântica costeira
dos Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e região
serrana do Espírito Santo. Apesar da distribuição geográfica do bioma, esta área, é
nitidamente insuficiente para assegurar a viabilidade ecológica de muitas espécies.

Existem pelo menos 1.530 Unidades de Conservação (UCs)


municipais distribuídas em 710 municípios na Mata Atlântica,
abrangendo uma área de 5,2 milhões de hectares.

Na Mata Atlântica existem cerca de 1.270 reservas, sendo a maior delas a


Reserva da Biosfera da Mata Atlântica – RBMA como a maior Reserva da
Biosfera do planeta, com 89.687.000 hectares, nos 17 estados brasileiros de
ocorrência natural do Bioma Mata Atlântica.

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