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Biodiversidade

da Caatinga
Docente: Augusto Seawright Zanatta
Disciplina: Biodiversidade
Discente: Andressa de Souza Oliveira
Caatinga
A Caatinga é um bioma exclusivamente
brasileiro, ocupando, corresponde a cerca de
70% da Região Nordeste e 11% do território
nacional.
Abrange os estados do Ceará, Rio Grande do
Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas,
Bahia, sul e leste do Piauí e norte de Minas
Gerais.
Caatinga

O nome “Caatinga” possui origem tupi-guarani


e significa “floresta branca”.
28 de abril, comemoramos o Dia Nacional do
único bioma exclusivamente brasileiro, a
Caatinga.
Clima

Clima semiárido, caracterizado por


longos períodos de seca e chuvas
irregulares e concentradas em um
curto período do ano. As estações
mais distintas são o período chuvoso,
conhecido como "inverno", e o
período seco, conhecido como
"verão".
Seca Prolongada
A maior parte do ano é marcada por condições secas, com
poucas chuvas. A falta de água durante a maior parte do ano
influencia diretamente a vegetação e a fauna adaptada a essa
condição.

Estiagem
As chuvas são escassas e muitas vezes concentradas em
poucos meses, geralmente entre dezembro e março. Isso
resulta em um período de estiagem durante a maior parte do
ano, onde a água é um recurso precioso e limitante.
Solo

São predominantemente rasos,


pedregosos e sujeitos à erosão. Essa
composição dificulta o
armazenamento de água e
nutrientes, tornando a sobrevivência
das plantas mais desafiadora.
Rio São Francisco

O principal da região, é muito


utilizado para a irrigação, sendo que
a umidade advinda do rio resulta
em um microclima local ao longo do
seu percurso, com maior umidade e
maior possibilidade de práticas
agrícolas.
Rio Parnaíba

É muito importante para o


consumo humano de água, em
especial no norte da Caatinga.
Flora da Caatinga

Há cerca de 1.000 espécies vegetais


no bioma, dentre as quais 318 são
endêmicas, e onde se destacam
plantas como cactos , bromélias e
leguminosas . Árvores que
armazenam água, como a
barriguda e o umbuzeiro, também
fazem parte dessa rica flora.
Juazeiro (Ziziphus joazeiro):

O juazeiro é uma árvore


emblemática da Caatinga. Suas
folhas são pequenas e grossas para
reduzir a perda de água por
evaporação. Seus frutos são usados
na alimentação humana e animal.
Carnaúba (Copernicia
prunifera)
É conhecida como a "árvore da
vida" do Nordeste brasileiro. Ela
possui uma coroa de folhas
grandes e cerosas que ajudam a
minimizar a perda de água. É
usada para produzir cera de
carnaúba.
Mandacaru (Cereus
jamacaru)

Este é um dos cactos mais comuns


da Caatinga. Ele possui uma
estrutura espinhosa que ajuda a
proteger a planta da predação. O
mandacaru desenvolve flores
grandes e brancas, que se abrem
durante a noite.
Xique-xique (Pilosocereus
gounellei)

Tem espinhos longos e flexíveis.


Seus frutos são comestíveis e são
uma fonte de água para animais e
humanos em períodos de seca.
Maniçoba (Manihot
pseudoglaziovii)
Uma planta arbustiva, a maniçoba
é tóxica em sua forma crua, mas é
uma fonte importante de alimento
após ser processada para remover
as toxinas. É um ingrediente chave
na culinária tradicional da região.
Jurema (Mimosa hostilis)

Uma árvore de porte médio,


conhecida por suas propriedades
medicinais e uso em cerimônias
tradicionais. Sua casca é usada
para diversos fins, incluindo a
produção de tinturas e chás.
Angico (Anadenanthera
colubrina)

Árvore típica da Caatinga, com


folhas bipinadas e flores
brancas ou amareladas. Suas
sementes têm uso medicinal e
tradicional em rituais indígenas.
Facheiro (Pilosocereus
pachycladus)

Este cacto tem um formato


cilíndrico e espinhos em grupos. Ele
pode atingir tamanhos consideráveis
e é um dos elementos marcantes da
paisagem da Caatinga.
Aroeira (Myracrodruon
urundeuva)

Uma árvore de folhas


compostas e tronco retorcido.
Ela produz frutos pequenos e é
conhecida por suas
propriedades medicinais
Catingueira (Caesalpinia
pyramidalis)

A catingueira é um
arbusto resistente à
seca, com flores
amarelas em forma de
espiga. Suas folhas são
compostas e a planta
tem uso medicinal.
Fauna da Caatinga

Segundo o Ministério do Meio


Ambiente, a Caatinga apresenta:

178 espécies de mamíferos;


591 espécies de aves;
117 espécies de répteis;
79 espécies de anfíbios;
241 espécies de peixes;
221 espécies de abelhas.
Tatu-bola (Tolypeutes)

O tatu-bola possui hábitos


noturnos e se alimenta
principalmente de formigas e
cupins, consumindo também
grande quantidade de areia, cascas
e raízes junto ao alimento. O tatu-
bola não escava buraco e utiliza
como esconderijo tocas
abandonadas..
Arara-azul-de-lear
(Anodorhynchus leari)
A arara-azul-de-lear é uma
espécie de arara da família
Psittacidae e gênero
Anodorhynchus. É endêmica
do Raso da Catarina, nordeste
do estado da Bahia, Brasil.
Após 150 anos de incertezas,
sua área de ocorrência foi
descoberta em 1978 pelo
ornitólogo Helmut Sick
Caititu (Tayassu tajacu)
Quando adultos, medem de 75
a 100 centímetros de
comprimento e
aproximadamente 45
centímetros de altura. O peso
varia de 14 a 30 quilos. A
espécie apresenta uma cauda
vestigial e um focinho
alongado com disco móvel
terminal, patas curtas e
delgadas e pés pequenos
proporcionalmente ao resto do
corpo.
sagui-de-tufo-branco
(Callithrix jacchus)

Pequeno primata mede de 28,5 a


60,5 cm e pode pesar até 595 gramas.
Apresenta a pelagem da face negra,
formando uma “máscara” ao redor
dos olhos, e um bigode com longos
pelos brancos voltados para baixo. Os
pelos são acinzentados no dorso e
avermelhados ou alaranjados nos
membros e cauda
Mocó (Kerodon rupestris)

É um mamífero roedor pertencente à


família Caviidae, e é uma espécie endêmica
da caatinga brasileira, adaptada então a
condições de calor intenso e escassez de
água e alimento. Tem sido encontrado
desde o Pleistoceno, em ambientes
rochosos da região semi-árida brasileira.,
hoje, que é encontrada apenas em áreas
particulares protegidas, unidades de
conservação e em locais mais afastados e de
difícil acesso.
Cutia (Dasyprocta azarae)

A cutia é um mamífero roedor de hábitos


diurnos que vive nas raízes das árvores de
florestas e pode ser encontrado facilmente
na Caatinga. É um animal muito ágil e corre
com rapidez entre a vegetação.
Guigó-da-Caatinga –
Callicebus barbarabrownae

Endêmica da Caatinga e ameaçada de


extinção, a espécie pode ser encontrada nos
estados da Bahia e de Sergipe. Este é
macaco é reconhecido por sua pelagem,
que é mais clara no corpo, mais escura nas
orelhas e castanho-avermelhada na cauda.
Preguiça-de-chifres –
Stenocercus quinarius

Endêmico da Caatinga, este lagarto é


chamado assim por conta de seu lento
caminhar e suas protuberâncias no topo da
cabeça, que são feitascabeça de cartilagem.

Foi encontrado em 2001 no Parque Nacional


do Grande Sertão Veredas, que fica entre
Minas Gerais e Bahia
Periquito-da-Caatinga –
Eupsittula cactorum
O nome científico é Eupsittula cactorum
que significa “periquito bom que gosta de
cactos”.

Também chamado de periquitinho, jandaia


e gangarra, este é um pássaro de pequeno
porte que pesa aproximadamente 120
gramas. Ele vive em bandos de seis a oito
indivíduos e se alimenta de milho e frutas. A
espécie está perigosamente ameaçada por
conta do comércio ilegal.
Aspectos econômicos da
caatinga
A principal atividade econômica desenvolvida na
caatinga é a agropecuária. A agricultura destaca-se na
região através da irrigação artificial, possibilitada pela
construção de canais e açudes. Alguns projetos de
irrigação para a agricultura comercial são
desenvolvidos no médio vale do São Francisco, o
principal rio da região é o São Francisco e o Parnaíba.
Cultura da Caatinga
O modo de vida dessas comunidades está baseado na
utilização de áreas de pastoreio comuns para a criação
de bovinos, caprinos e/ou ovinos e extrativismo de
plantas alimentícias e medicinais.
Parque Nacional ou Reserva
Ecológica
Parque Nacional do Catimbau (PE)
62.294 hectares; Caatinga arbórea, arbustiva, campos rupestres;
Chapadas de arenito; degradação
Estação Ecológica Raso da Catarina (BA)
9.977.200 hectares; paisagem homogênea e solos rasos. Criação
ilegal de gado pequeno (fundo de pasto); caatinga arbustiva e
herbácea
Monumento Natural do São Francisco (AL, BA, SE)
26.736 hectares; Represa de Xingó; Canions do São Francisco;
Caatinga arbórea, arbustiva e rupestre
PROGRAMA PERMANENTE DE
CONSERVAÇÃO ARARA-AZUL-DE-
LEAR
Desde 1993, quando a Biodviersitas adquiriu a área onde estão
localizados os paredões de arenito utilizados como dormitórios da
arara-azul-de-lear, criando a Estação Biológica de Canudos, assumiu o
compromisso permanente de desenvolver um programa de
conservação da espécie.
Referencias
Bibliograficas
Programa Permanente de Conservação: Arara-Azul-de-Lear – Fundação
Biodiversitas. Biodiversitas.org.br. Disponível em:
<https://biodiversitas.org.br/programa-permanente-de-conservacao-arara-azul-
de-lear/>. Acesso em: 30 ago. 2023.

Dia 28 de Abril dia da Caatinga. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Disponível em:
<https://www.gov.br/dnocs/pt-br/assuntos/noticias/dia-28-de-abril-dia-da-
caatinga#:~:text=A%20principal%20atividade%20econ%C3%B4mica%20desenvolvida,constru%C3%A7
%C3%A3o%20de%20canais%20e%20a%C3%A7udes.>. Acesso em: 30 ago. 2023.


Fim
Obrigada !!

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