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O Cerrado brasileiro abrange os estados: Amapá, Maranhão, Piauí, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Tocantins, Bahia.
Localiza-se em três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, (Tocantins-Araguaia, São Francisco e
Prata) o que, de certa maneira, favorece sua biodiversidade.
→ Solo do Cerrado
Os solos, geralmente, possuem cor avermelhada, são porosos e permeáveis, portanto, sofrem intensos
processos de lixiviação (lavagem da camada superficial do solo pelo escoamento de águas superficiais).
A textura dos solos desse bioma é diversificada, com predomínio de areia, seguida por argila e silte. Pode-se
dizer então que os solos são predominantemente arenosos ou argilosos, o que resulta na baixa capacidade de
reter água.
» Soja;
» Cana-de-açúcar;
» Milho;
» Algodão.
Clima e Vegetação
O clima predominante no cerrado é tropical sazonal caracterizado por um clima quente com períodos
chuvosos e de seca.
A vegetação é, em sua maior parte,com árvores baixas, esparsas, troncos retorcidos, folhas grossas e raízes
longas; gramíneas e arbustos.
Flora e Fauna do Cerrado
O Cerrado é considerado a maior savana do mundo em biodiversidade e compreende grande parte do território
brasileiro, uma área de 2 milhões de km².
Por isso, o cerrado e os ecossistemas que o compõem possuem uma rica fauna e flora, sendo o habitat de
muitas espécies de animais. Este é também um dos motivos deste bioma ser um dos mais afetados pelo tráfico
de animais.
vegetação do Cerrado é caracterizada por árvores com troncos tortuosos, arbustos e gramíneas. O Cerrado é
reconhecido como a savana com maior biodiversidade do mundo, abrigando cerca de 11.627 espécies de
plantas nativas, sendo, aproximadamente, 4.400 espécies endêmicas (existentes apenas nesse bioma).
Exemplos de animais do cerrado
Jiboia, cascavel, jararaca, lagarto teiú, ema, seriema, curicaca, urubu comum, urubu caçador,
urubu-rei, arara, tucano, papagaios, gaviões, tatu-peba, anta, ariranha, gambá, cervo, onça-
pintada, preá, cachorro-vinagre, lobo-guará, lontra, tamanduá-bandeira, tamanduá-mirim, gato-
palheiro, gato-mourisco veado-mateiro, cachorro-do-mato, macaco-prego, quati, cateto, queixada,
porco-espinho, capivara, tapiti, jaritataca.
A perda da biodiversidade no bioma Cerrado já é uma realidade. Bastaram apenas cinco décadas para se
reduzir o tamanho original desse bioma para 41% do total original segundo o Ministério do Meio Ambiente.
As principais atividades que comprometem a conservação desse bioma estão relacionadas com o extrativismo
e a expansão agrícola. Expandir a atividade agrícola requer desmatar áreas, o que vem acontecendo com
frequência na região abrangida pelo Cerrado.
A pecuária também tem provocado inúmeros impactos no bioma, pois o desmatamento para criação de áreas
de pastagem é intenso. Essas atividades, além de descaracterizar o bioma no sentido paisagístico, alteram
também a manutenção da biodiversidade, visto que muitos animais perdem seu habitat, correndo o risco de
entrar em extinção, assim como espécias endêmicas de plantas.
É válido lembrar que o Cerrado abrange uma grande área de bacias hidrográficas, representando 8% da
disponibilidade de água em nível nacional. Quando as áreas são desmatadas para viabilizar atividades como a
agropecuária, propicia o assoreamento das áreas das bacias e pode provocar contaminação das águas por causa
do uso de agrotóxicos nas produções agrícolas.
Animais em risco de extinção no bioma Cerrado
251
espécies de mamíferos
856
espécies de aves
262
espécies de répteis
50% da área 800
do bioma desmatada espécies de peixes
90 mil
espécies de insetos
obrigado(a)