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Civilizações primitivas
Desde os primórdios da civilização, assim que o homem se pôs de pé, sempre necessitou
da ação dos movimentos corporais. Segundo Ramos (1982, p.16), “o homem primitivo,
tinha sua vida cotidiana assinalada, sobretudo, por duas grandes preocupações – atacar e
defender-se”.
“No reino animal deveu-se, no plano psicomotor, ao domínio de um gesto que lhe era
próprio: foi capaz de atirar objetos. Provavelmente por ser o único que possuía o
polegar, desenvolveu a preensão, por oposição daquele dedo aos demais. Isso facilitou,
inclusive, o aperfeiçoamento da habilidade de lançar.”
Esse vasto repertório motor além de garantir a sua sobrevivência (na caça, na pesca, na
fuga, nas guerras, nas lutas), também era bastante útil na diversão, na ludicidade e na
dança. Diante desse cenário:
A dança inclusive era uma atividade física de bastante expressividade e significado para
o homem primitivo:
“A dança primitiva podia ter características eminentemente lúdicas como também um
caráter ritualístico, onde havia demonstração de alegria pela caça e pesca feliz ou a
dramatização de qualquer evento que merecesse destaque, como os nascimentos e
funerais (OLIVEIRA, 2006, p.14).”
Alguns povos conseguem alcançar uma etapa de mudança com aspectos de civilização,
porém ainda com muitas características do mundo primitivo. Esse período é chamado de
Antiguidade Oriental que posteriormente, com um estágio civilizatório mais avançado,
dá-se origem a Antiguidade Ocidental. O que se observava era a civilização ocidental
recebendo inúmeras influencias da civilização oriental. A civilização oriental por sua
vez, tinha como objetivo a preparação para a vida, como aponta Ramos (1982, p.18),
”na Pérsia, Índia, China, Japão e outros povos, em contraste com a prática do mundo
ocidental, excepcionalmente, as atividades físicas serviam mais como meio ritual ou de
preparação para a vida”. As principais contribuições do oriente foram as artes marciais,
a natação e o remo, o que revelou beleza e grandeza, como evidencia Ramos (1982,
p.17):
“No campo das atividades físicas, exemplificando somente com quatro povos – o hindu,
o chinês, o japonês e o persa – encontramos a validade de nossa afirmação, através,
respectivamente, da Ioga, do “Cong Fou”, do “Jiu-Jitsu”, e do “Pólo”. (…) A luta livre,
o boxe, a esgrima com bastão, disputando primazia com a natação e o remo, foram,
talvez os desportos de maior aceitação.”
Grécia
Roma
Também se faz necessário destacar Roma, que segundo Ramos (1982, p.21):
“No primeiro período, tempo da monarquia, o exercício físico, de influência etrusca,
visava somente à preparação militar… No segundo período, tempo dos cônsules e do
início das grandes conquistas, mais se acentuou a predominância guerreira, mas da
Grécia, do tempo do esplendor, foram retiradas algumas receitas de prática higiênica e
desportiva. No terceiro período, tempo do Império, por conseguinte de glória e de
decadência, mantiveram-se as práticas anteriores até certa época, para passarem, pouco
a pouco, a absoluto abandono, salvo quanto aos espetáculos circense, tão cruéis e
sanguinários como os combates de gladiadores…”
Os romanos também se interessaram pelos jogos baseados nos jogos olímpicos da
Grécia, mas tudo não passava de uma preparação militar, como reforça Ramos (1982,
p.21), “com o tempo, os romanos, inspirados nos Jogos Gregos, procuraram criar os
seus, sem o brilho dos helênicos, devido à mentalidade do povo, orientando-os para os
adestramentos militares”. Segundo Oliveira (2006, p. 31):
“Os romanos, já sob a influência grega, também edificaram os seus estádios. Estes, que
foram o principal cenário dos Jogos Olímpicos, não desfrutaram a mesma grandeza em
terras romanas. Na verdade foram conhecidos juntamente com a introdução do esporte
helênico em Roma (186 a.C.) estavam destinados ás competições atléticas e ás lutas. Os
romanos copiaram, porém, um modelo já decadente, sendo levados a uma prática
deformada.”
Idade Média (Séc. IV à XV):
· O feudalismo;
· A Igreja e o culto ao corpo;
· Os esportes coletivos e individuais;
· A cavalaria, os torneios e as justas;
A educação física deixa de evoluir como ciência, mas a prática de atividade física
continua. O esporte medieval preferiu as atividades coletivas, como por exemplo, os
jogos com bola. Dentre eles encontramos o soule, um violento esporte jogado com mãos
e pés e que foi o ancestral do futebol e do rúgbi. Um esporte individual que se propagou
significativamente foi a luta. A nobreza praticava as justas (cavaleiros com armaduras e
munidos de lança tentam derrubar o adversário), jogo de palme (jogo da palma,
antepassado do tênis) e os torneios (justas disputadas por duas equipes) (RAMOS, 1987;
MARINHO, 1994). A cavalaria era apoiada pela igreja, e tinha como ideal defendê-la.
Defendia também a pátria, as mulheres os fracos e oprimidos. O jovem desde pequeno
recebe um preparo físico (luta, natação, arremessos, levantamento de peso), moral (boas
maneiras, conhecimentos de leis) e espiritual (práticas religiosas) para se tornar um
cavalheiro (RAMOS, 1987; MARINHO, 1994).
O cavaleiro deveria ser treinado para a Guerra
Surgiu na Grécia há milhares de anos. Em cerca de 380 aC, Platão mencionou educação
física em "A República", afirmando que dois tipos de educação eram necessárias:
educar a mente e educar o corpo. Ginástica era a forma de educação física ensinada na
Grécia antiga. Esperava-se que meninos e rapazes praticassem ginástica regularmente,
no ginásio situado no centro de Atenas
O Exercício Físico nos faz pensar em movimentos e objetivos mais específicos, eles
estão diretamente ligados ao esporte de qualquer nível, tanto para o atleta quanto ao
praticante eventual.
Referencia:
https://www.passeidireto.com/arquivo/1215806/evolucao-historica-da-educacao-fisica-
no-mundo-e-no-brasil
Escola Estadual ensino Fundamental e médio Eneida de Moraes
Professor: Alexandro
TRABALHO
DE
EDUCAÇÃO FÍSICA