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Animais em extinção são aqueles ameaçados de desaparecerem da face da

Terra.

As pesquisas mostram que milhares de animais foram extintos nos últimos cem
anos, e um número crescente de espécies de animais correm o risco de serem
extintos.

1. Onça-pintada (Panthera onca)


A onça-pintada é encontrada em quase todo o Brasil, mas sua população é
altamente ameaçada
A onça-pintada, o maior felino das Américas, está na lista das espécies ameaçadas
de extinção na categoria vulnerável. Esta é uma espécie que pode ser encontrada
em diferentes bomas brasileiros, porém é considerada símbolo do Pantanal.
É difícil estimar a população na Amazônia e no Pantanal, mas na Mata Atlântica e na
Caatinga a espécie está ameaçada.
As principais causas que ameaçam a extinção da onça-pintada está relacionada à
caça. Além disso, o desmatamento também reduz o seu habitat natural e
compromete a conservação da espécie.
Atualmente, estima-se que sua população não ultrapasse 10.000 indivíduos.

Veja também: Animais da Amazônia


2. Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)
O lobo-guará é um animal brasileiro em risco de extinção na categoria vulnerável
O lobo-guará é um animal que se encontra na lista dos animais com risco vulnerável
de extinção e tem como habitat os biomas do Cerrado e do Pampa, sendo que neste
último a situação é mais grave.
A causa mais comum para a redução desta espécie está relacionada ao
desmatamento das vegetações.
Estima-se que nos Pampas, atualmente exista uma população média de apenas 50
animais.

3. Panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca)


As populações de panda-gigante estão aumentando como resultado de bons projetos
de conservação da espécie
Os pandas-gigantes vivem na região centro-sul da China. São 2500 indivíduos
vivendo em pontos isolados, o que acarreta um obstáculo para o acasalamento e
coleta de alimentos dos animais.
A dificuldade para promover a reprodução dos pandas são enormes, pois as fêmeas
só entram no cio uma vez por ano, por no máximo três dias.
Em 2005, em projetos de reprodução em cativeiro, a espécie reproduziu 25 filhotes.

4. Baleia-fin (Balaenoptera physalus)


A baleia fin é uma espécie ameaçada de extinção classificada como vulnerável
A baleia-fin é a segunda maior espécie baleia, com cerca de 27 metros de
comprimento e peso médio de 70 toneladas.
Esta espécie de baleia já foi considerada "em perigo", porém com a proibição da
caça comercial no oceano Pacífico e no hemisfério Sul, contribuiu para que a
população aumentasse.
Ambientalistas e organizações afirmam que as campanhas de conservação da
espécie devem ser mantidas a fim de preservar a espécie.

5. Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari)


A arara-azul-de-lear é uma das espécies mais ameaçadas do Brasil
A arara-azul-de-lear é uma espécie brasileira que se encontra na lista dos animais
em extinção na categoria "em perigo", principalmente como consequência do tráfico
de animais e destruição do seu habitat, o bioma da Caatinga, mais especificamente o
interior da Bahia.
Atualmente, a arara-azul-de-lear faz parte de programas que tem como objetivo a
conservação da espécies, incluindo ações de educação ambiental, conscientização e
envolvimento da comunidade.
Atualmente, estima-se que existem cerca de 1200 exemplares.
Conheça também outras espécies semelhantes como:
 Arara azul
 Ararinha azul

6. Pinguim-africano (Spheniscus demersus)
O pinguim-africano é a única espécie de pinguim que vive na África
O pinguim-africano habita na costa sul da África e sua população diminuiu em cerca
de 90% desde 1910.
As principais ameaças para o pinguim africano são os frequentes derrames de
petróleo que ocorrem naquela área. Além disso, a pesca industrial da região tem
obrigado a espécie a procurar comida cada vez mais longe da costa.

7. Peixe-boi-marinho (Trichecus manatus Linnaeus)


O peixe-boi-marinho é uma espécie considerada em perigo de extinção
O peixe-boi-marinho é uma espécia brasileira que encontra-se na lista dos animais
em extinção na categoria "em perigo".
Pesquisadores estimam que atualmente existem cerca de 500 indivíduos distribuídos
nos estados do Alagoas e Amapá.
No passado a espécie foi alvo de caça, porém atualmente as ameaças mais comuns
estão relacionadas à ação do homem, como poluição e destruição do habitat natural.

8. Gorila-da-montanha (Gorilla beringei beringei)


O gorila-da-montanha é uma espécie ameaçada de extinção e classifica-se como Em
perigo
O gorila-da-montanha é uma espécie de mamífero que atualmente é classificado
como "em perigo de extinção" e pode ser encontrado na África Central, mais
especificamente em Uganda, Ruanda e República Democrática do Congo.
Estudos indicam que em 2008 existiam aproximadamente 680 exemplares, fazendo
com que fosse considerada como criticamente ameaçada, porém esse status mudou
devido as ações realizadas para a preservação da espécie. Atualmente, registros
apontam que a população aumentou para pouco mais de 1000 indivíduos em 2018.
As principais causas para extinção dessa espécie estão relacionadas à caça e
doenças introduzidas pelo homem, especialmente infecções respiratórias.

9. Condor-californiano (Gymnogyps californianus)


Existem várias experiências de reprodução em cativeiro do condor-californiano
O condor-californiano ou condor-da-Califórnia vive no México e nos Estados Unidos.
A ave é vítima da caça esportiva e da destruição de seu habitat, sendo estes os
principais motivos para este animal ser considerado como criticamente ameaçado de
extinção.
Existem dois santuários para preservação da espécie, um em San Rafael Wilderness
e outro, em Los Padres National Forest.
Atualmente, estima-se que a população desta espécie é mantida através da
reprodução em cativeiro, uma alternativa para evitar a extinção da espécie.

10. Baleia-azul (Balaenoptera musculus)


A baleia-azul é o maior mamífero da Terra
A baleia-azul é uma espécie que existia em grande abundância até o início do século
XX, mas foi levada à quase extinção depois de mais de cerca de 150 anos de caça
intensa.
No ano de 2002, uma estimativa sugeriu que existissem entre 5 mil a 12 mil baleias
azuis nos oceanos, especialmente na Antártica. Estudiosos afirmam que a população
da baleia-azul pode se recuperar, o que atualmente fica em torno de 3 mil
exemplares.

11. Macaco-prego-galego (Sapajus flavius)


O macaco-prego-galego é uma espécie que está criticamente ameaçada de extinção
O macaco-prego-galego é uma espécie de mamífero nativo do Brasil e a principal
causa para sua extinção está relacionada à ação do homem, como o desmatamento,
poluição e expansão urbana em áreas de mata.
Atualmente, estima-se que existem aproximadamente mil indivíduos que estão
espalhados pelo bioma da Mata Atlântica.
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio), a população desta espécie já diminui cerca de 50% desde quando foi
descrita, há aproximadamente 10 anos.

12. Soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni)


O soldadinho-do-araripe é uma espécie brasileira que está criticamente ameaçada
de extinção
O soldadinho-do-araripe é uma ave que tem como habitat a Caatinga, principalmente
no estado do Ceará, na Chapada do Araripe.
A degradação do seu habitat contribuiu para que esta espécie fosse considerada
como criticamente ameaçada de extinção, pois estima-se que aproximadamente 60
casais maduros foram mortos.
Pesquisadores apontam que a área que o soldadinho-do-araripe vive sofre com a
diminuição dos recursos hídricos, prejudicando a sobrevivência da espécie.

11 animais em extinção no Brasil que podem sumir nos próximos anos


Lobo-guará, ariranha, onça-pintada, micro-leão-dourado e muitos outros animais que
estão prestes a desaparecer do Brasil.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio), existem mais de mil espécies com risco de
extinção no Brasil.
Isso é mais triste, quando temos em mente que o Brasil é o país com a
biodiversidade mais rica do mundo. Só no quesito pássaros em extinção, o
Brasil lidera o ranking com maior número de espécies em extinção, seguido pela
Indonésia.

As causas que levam a esse alto número de animais em extinção é grande. Tráfico
de animais, queimadas, desmatamento, construção de hidrelétricas, poluição e caça
predatória são os principais motivos.
Confira 11 animais em extinção no Brasil que podem sumir nos próximos anos

1 – Araraju - Também conhecida como Guaruba, a ararajuba vem sofrendo com o


tráfico e o desmatamento. Sua espécie vive na Amazônia, mas pouco se sabe sobre
seus hábitos, o que torna ainda mais difícil sua conservação.

2 – Arara Azul - Encontrada na Amazônia e Pantanal, essa ave é cobiçada por


caçadores, já que suas asas possuem grande valor no mercado internacional.
O desmatamento de seu habitat também é um problema.

3 – Ariranha - Também chamado de lobo do rio ou lontra gigante, a ariranha sofre


com a extinção devido a caça ilegal, poluição dos rios e pesca predatória, além da
contaminação por mercúrio. É encontrada no Pantanal e Amazônia.

4 – Baleia-franco-do-sul - A baleia-franco-do-sul vive no litoral brasileiro. Ele sofre


com a caça e pesca e com a poluição das águas.

5 – Cervo-do-pantanal - O maior cervídeo da América do Sul é encontrado no


Pantanal, mas também vive na Amazônia e no Cerrado. A construção das
hidrelétricas, o desmatamento e a caça ilegal são sua ameaça.

6 – Gato-macarajá - O gato-maracajá vive na Amazônia, no Cerrado, na Mata


Atlântica, na Pampa e no Pantanal. Sofre coma venda de sua pele a anos.
Atualmente, o desmatamento é o maior problema da espécie.

7 – Lobo-guará - O maior mamífero canídeo nativo da América do Sul, o lobo-guará é


encontrado no Pantanal, Pampas e Cerrado. Seu grande problema é o
desmatamento de seu habitat.

8 – Macaco-aranha - Encontrado na Amazônia, o macaco-aranha sofre com a


destruição de seu habitat, caça ilegal e o tráfico de animais.

9 – Mico-leão-dourado - O mico-leão-dourado vive na Mata Atlântica e sofre com o


desmatamento e o tráfico de animais. Sua espécie já foi quase eliminada ao longo
das últimas décadas. Ainda existem poucas versões nas florestas do estado do Rio
de Janeiro.
10 – Onça-Pintada - O maior felino das Américas, a onça-pintada é encontrada em
quase todo o Brasil, com exceção do Pampa, no qual já está extinta. A destruição de
seu habitat e sua pele possui grande valor de venda no mercado mundial, o que
incentiva a caça ilegal e predatória.

11 – Tamanduá-bandeira - O tamanduá-bandeira vive na Amazônia, no Cerrado, na


Mata Atlântica e no Pantanal. Esse bicho com as queimadas nas regiões em que
vive,  como também com a criação de gado e o desmatamento.

CURIOSIDADES

O universo da bicharada é realmente fenomenal. Novas informações são


descobertas por estudiosos de plantão e vêm à tona a cada dia que nasce no
horizonte, sempre com algo surpreendente que você não sabia sobre algumas
espécies de animais.
Só para você ter ideia, os animais passaram do mar para a terra há 414 milhões de
anos, ou seja, eles têm muita história para contar para nós, reles seres humanos.
Com isso, a equipe do Mega Curioso vestiu a boina de caçador do Sherlock Holmes,
assim como a sua tradicional capa xadrez bege, e foi em busca de algumas
curiosidades inusitadas do reino animal. Confira:

1. Ursos polares não emitem calor detectável

2. Um atum pode nadar até 64 quilômetros em um só dia

3. Alguns anfíbios saltam distâncias que correspondem a 100 vezes o seu tamanho

4. Ratos também sentem cócegas

5. Escorpiões brilham no escuro sob raios ultravioletas de uma luz negra

6. Galinhas com lóbulos vermelhos da orelha põem ovos castanhos; já as com os


lóbulos brancos põem ovos brancos

7. As cabras têm sotaques diferentes

8. Quando um gato se apoia em você com a cabeça, ele está mostrando confiança

9. O pica-pau pode dar 100 bicadas por minuto em uma árvore

10. Beija-flores podem voar de frente, de costas e até mesmo de ponta-cabeça

11. As formigas são equipadas com cinco narizes diferentes

12. Golfinhos dão nomes uns aos outros

13. Centenas de árvores crescem devido às sementes que os esquilos perdem pelo
caminho
14. Pandas recém-nascidos são mais leves do que uma xícara de chá

15. Ostras mudam de sexo, dependendo do que é vantajoso para o acasalamento

16. Coalas têm impressões digitais quase idênticas aos dos seres humanos

17. Chow Chow e Sharpei são as únicas raças de cães que não têm a língua rosa

18. Orcas não são baleias, mas sim uma espécie de golfinho

19. O leite de cabra tem mais cálcio do que o leite de vaca

20. Ursos adultos podem correr tão rápido quanto os cavalos

21. O coice mais poderoso que existe é o da girafa

Saiba como denunciar maus-tratos ou crueldade contra animais

Quando o assunto é denúncia de maus-tratos ou crueldade contra animais, o Brasil


possui legislação pertinente e autoridades competentes que são responsáveis pela
manutenção da lei e punição de crimes.
Caso você presencie maus-tratos a animais de quaisquer espécies, sejam
domésticos, domesticados, silvestres ou exóticos – como abandono,
envenenamento, presos constantemente em correntes ou cordas muito curtas,
manutenção em lugar anti-higiênico, mutilação, presos em espaço incompatível ao
porte do animal ou em local sem iluminação e ventilação, utilização em shows que
possam lhes causar lesão, pânico ou estresse, agressão física, exposição a esforço
excessivo e animais debilitados (tração), rinhas, etc. –, vá à delegacia de polícia
mais próxima para lavrar o Boletim de Ocorrência (BO), ou compareça à
Promotoria de Justiça do Meio Ambiente.
A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605, de
12.02.1998 (Lei de Crimes Ambientais) e pela Constituição Federal Brasileira, de
05 de outubro de 1988.
É possível denunciar também ao órgão público competente de seu município, para o
setor que responde aos trabalhos de vigilância sanitária, zoonoses ou meio
ambiente. Lembrando que cada município tem legislação diferente, portanto caso
esta não contemple o tema maus tratos pode utilizar a Lei Estadual ou ainda recorrer
a Lei Federal.
Lei de Crimes Ambientais
“Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres,
domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º. Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em
animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos
alternativos.
§ 2º. “A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.”
Constituição Federal Brasileira
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios:
VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII – preservar as florestas, a fauna e a flora;
Art. 225. Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e
futuras gerações.
§ 1.º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
 VII – “proteger o Meio Ambiente adotando iniciativas como: proteger a fauna e a
flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função
ecológica, provoque a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade.”
A denúncia pode ser feita nas delegacias comuns ou nas especializadas em meio-
ambiente ou animais*. Também se pode denunciar diretamente no Ministério Público
ou no IBAMA.
Como proceder nas delegacias
Cumpre à autoridade policial receber a denúncia e fazer o boletim de ocorrência. O
policial que se negar a agir estará cometendo crime de prevaricação (retardar ou
deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição
expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal - art. 319 do Código
Penal). Caso isso aconteça, há como queixar-se ao Ministério Público ou à
Corregedoria da Polícia Civil.
Assim que o escrivão ouvir seu relato sobre o crime, a ele cumpre instaurar inquérito
policial ou lavrar Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Negando-se a fazê-lo,
sob qualquer pretexto, lembre-o de que ele pode ser responsabilizado por crime de
prevaricação, previsto no Art. 329 do Código Penal Brasileiro (retardar ou deixar de
praticar indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei
para satisfazer interesse ou sentimento pessoal). (Leve esse artigo por escrito.)
Tente descrever com exatidão os fatos ocorridos, o local e, se possível, o nome e
endereço do(s) responsável(s).
Também procure levar, caso haja possibilidade, alguma evidência, como fotos,
vídeos, notícias de jornais, mapas, laudo ou atestado veterinário, nome de
testemunhas e endereço das mesmas. Quanto mais detalhada a denúncia, melhor.
Dica: ao ir à delegacia, procure levar por escrito o art.32 da Lei de Crimes
Ambientais (Lei Federal n.º 9.605 de 1998) que esta descrito acima, uma vez que,
infelizmente, há policiais que não estão cientes do conteúdo dessa lei.
Saiba que você não será o autor do Processo Judicial que for aberto a pedido do
delegado. O Decreto 24645/1934 reza em seu artigo 1º - “Todos os animais
existentes no país são tutelados do estado”, Logo, uma vez concluído o inquérito
para apuração do crime, ou elaborado TCO, o Delegado o encaminhará ao juízo para
abertura da competente ação penal onde o Autor da ação será o Estado.
Como proceder no Ministério Público
O Ministério Público é quem tem a autoridade para propor ação contra os que
desrespeitam a Lei de Crimes Ambientais. Sendo assim, pode-se fazer a denúncia
diretamente no MP, o que agiliza muito o processo.
Veja a cartilha de denúncias do Ministério Público.
Tente descrever com exatidão os fatos ocorridos, o local e, se possível, o nome e
endereço do(s) responsável(s).
Também procure levar, caso haja possibilidade, alguma evidência, como fotos,
vídeos, notícias de jornais, mapas, nome de testemunhas e endereço das mesmas.
Quanto mais detalhada a denúncia, melhor.
IBAMA
As denúncias podem ser feitas pelo telefone 0800 61 8080 (gratuitamente) ou pelo
email para linhaverde.sede@ibama.gov.br. O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) as encaminhará para a delegacia
mais próxima do local da agressão.
Endereços úteis
Note que o autor do processo judicial será o estado e não você. Sendo assim, não
tema denunciar. As organizações não governamentais possuem um papel importante
e insubstituível na sociedade. Porém, exerça a sua cidadania. Não se cale frente aos
crimes contra os animais e o meio ambiente, e exija das autoridades responsáveis às
providências previstas por lei.

No Rio de Janeiro, você pode realizar a denuncia através da DEMA - Delegacia de


Proteção ao Meio Ambiente. Endereço: Rua S. Luiz, 265 - São Cristóvão. Tel.: (21)
3399-3290, (21) 3399-3298 e (21) 2589-3133. Fax.: (21) 3860-9030 e (21) 3860-
3293.
ANIMAIS IMPORTANTES PARA A NATUREZA

Todos os animais possuem papéis importantes para o equilíbrio da natureza. São


eles que dispersam sementes e, portanto, plantam árvores, controlam populações
de outras espécies e ainda produzem remédios para cura de muitas doenças,
inclusive humanas. A função deles é primordial para a existência de outras
espécies.

Sabendo disso, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade


(ICMBio) selecionou algumas espécies que se destacam na natureza. Veja abaixo a
lista na íntegra da importância delas para a manutenção e equilíbrio da
biodiversidade:

Abelhas

A polinização feita por abelhas contribui com a manutenção da diversidade de


espécies na terra, sendo o fator mais importante para a existência da vegetação. O
desaparecimento das abelhas levará à redução de várias espécies de plantas e
animais e também dos serviços ambientais fornecidos por elas, como é o caso da
polinização, que promove a diversidade das espécies de plantas. Acredita-se que as
principais causas na redução de populações de abelhas sejam as mudanças
climáticas, a grande quantidade de inseticida utilizado pela agricultura e o
desmatamento.

Anfíbios

Os anfíbios são considerados bioindicadores, ou seja, eles conseguem prever


alterações ambientais. A pele permeável e o ciclo de vida em ambiente aquático e
terrestre são características que os tornam suscetíveis a alterações no ambiente,
tanto físicas (umidade e temperatura, por exemplo) como químicas (poluição, por
exemplo). A sensibilidade de algumas espécies permite dizer que o ambiente não
vai bem quando deveriam estar presentes e não estão. Pensando assim, o declínio
de tantas espécies de anfíbios parece mais grave. Mesmo em áreas em que o
ambiente está aparentemente preservado, o desaparecimento de espécies de
anfíbios nos diz que existe um problema.
Antas

A anta tem o hábito de procurar comida durante o fim de tarde, de noite e de


madrugada. Durante o dia costuma descansar escondida na mata ou dentro d
´água, local considerado como refúgio para elas. Em períodos de cheias, com a
inundação das florestas, a anta mergulha atrás de frutos caídos das árvores. A
principal predadora da anta adulta é a onça-pintada. Os jovens e filhotes também
são presas das suçuaranas e jacarés. A anta, além de ser o maior mamífero
terrestre da América do Sul, é considerada a jardineira de nossas florestas, por ser
uma excelente dispersora de sementes, contribuindo dessa forma para a formação
e manutenção da biodiversidade dos biomas brasileiros onde vive (Amazônia,
Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal).

Cupins

Os cupins podem ser considerados espécie-chave devido a sua grande abundância


e impacto no ambiente. Esses insetos capazes de digerir celulose servem de
alimento para um grande número de organismos, e os seus ninhos, os cupinzeiros,
servem de abrigo a um monte de animais de diversas espécies, incluindo
invertebrados e vertebrados. São muito importantes para o solo, influenciando
diretamente na sua estruturação e fertilidade. Os cupins ao construírem seus
ninhos no solo fazem vãos e pequenos canais, permitindo com que os solos sejam
aerados e drenados. A movimentação dos cupins faz com que haja maior circulação
de partículas no solo. Por consequência, outras funções importantes seriam a de
descompactação, a de manutenção da porosidade e distribuição de matéria
orgânica. Ou seja, este grupo é muito importante tanto para a estruturação física
quanto química do solo. Eles têm papel importante nos processos de decomposição,
ciclagem de nutrientes, fixação de nitrogênio, fluxo do carbono, incorporação de
matéria orgânica e condicionamento do solo.

Onças

A onça-pintada exerce importante função ecológica para a manutenção do equilíbrio


dos ambientes onde ocorre, principalmente por regular o tamanho das populações
de suas espécies presas como, por exemplo, queixadas, capivaras e jacarés. É um
animal que exige extensas áreas preservadas para sobreviver e se reproduzir.
Dessa forma, a onça-pintada é considerada uma espécie guarda-chuva, pois suas
exigências ecológicas englobam todas as exigências das demais espécies que
ocorrem no seu ambiente. Ou seja, quando a onça estiver bem, outras espécies
estarão bem também.

Peixes-boi

No Brasil existem duas espécies de peixe-boi, uma que vive no ambiente marinho
(em água salgada e estuários) e outra que vive nos rios (em água doce). Os
peixes-bois fertilizam a água dos rios com os nutrientes encontrados em sua urina
e fezes que serve de alimento para muitas larvas de peixes e fitoplânctons. Além
disso, contribuem para o controle biológico de plantas aquáticas, regulando a sua
multiplicação. A espécie marinha evita que algas se acumulem em um único local
da costa e também as impedem de alcançar superfícies litorâneas e dificultar a vida
marinha nesses locais.

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