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Animais silvestres 

são os passarinhos, papagaios, corujas, cobras, jabutis, sapos, peixes,


macacos, tamanduás, onças e tantos outros que vivem na natureza ou foram retirados da
natureza a poucas gerações. Com isso, analisando a publicação feita pelo Ministério do Meio
Ambiente, que consta a lista oficial das espécies da fauna ameaçadas de extinção. Será citada,
seis espécies de animais silvestres que estão em risco de extinção, dados fornecidos por: Art.
2º Os Anexos I e II da Portaria nº 444, de 17 de dezembro de 2014, que reconhecem
respectivamente a Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção e a Lista
Oficial de Espécies Extintas da Fauna Brasileira.

Ordem Família Espécie ou


Subespécie
1 Carcharhiniformes Carcharhinidae Carcharhinus
galapagensis
2 Rodentia Echimyidae Phyllomys
unicolor
3 Columbiformes Columbidae Columbina
cyanopis
4 Primates Atelidae Alouatta
guariba
guariba
5 Rajiformes Gymnuridae Gymnura
altavela
6 Testudines Dermochelyidae Dermochelys
coriacea

1. Tubarão de Galápagos

A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) avaliou esta espécie como
quase ameaçada, uma vez que tem uma taxa de reprodução lenta e existe uma forte
pressão de pesca em toda a sua extensão. Há alguns anos, a espécie foi considerada
extinta no Brasil. Relatos históricos apontam que grandes populações viviam no
arquipélago de São Pedro e São Paulo. Os tubarões de Galápagos são predadores ativos
frequentemente encontrados em grandes grupos. Eles se alimentam principalmente de
peixes ósseos e cefalópodes que habitam o fundo; indivíduos maiores têm uma dieta
muito mais variada, consumindo outros tubarões, iguanas marinhas, leões marinhos e até
mesmo lixo.

2. Rato Sauía

Quase dois séculos se passaram e muitos pesquisadores já acreditavam que o rato sauiá era
coisa do passado. Ele entrou na lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção, mas muitos
já tinham perdido as esperanças e consideravam o animal extinto. Até que o biólogo Yuri Leite
e seu grupo deram de cara com ele, no sul da Bahia, perto da cidade de Nova Viçosa.
O animal encontrado pelos pesquisadores era ainda um filhote, que sobreviveu por pouco
tempo. Tempo suficiente, no entanto, para encher os cientistas de expectativa.

3. Rolinha-do-planalto
Sendo uma das aves mais raras do mundo, foi “redescoberta” em 2015, contabilizando, na
ocasião, aproximadamente 12 espécimes. Observada pouquíssimas vezes, a rolinha-do-
planalto (Columbina cyanopis) tinha o último registro comprovado há 74 anos e já era
considerada extinta por muitos especialistas. Mais exatamente em junho de 2015, o animal foi
avistado quase por acaso pelo ornitólogo Rafael Bessa, durante uma expedição pelo Cerrado.
Ele conta que, ao fazer um trabalho em uma região isolada, procurava um atalho para uma
outra área quando se deparou com um local particularmente bonito, que tinha aspecto
diferente do restante do Cerrado.

4. Bugio-ruivo

O Buigo-ruivo, bugio-marrom ou simplesmente bugio (Alouatta guariba) é uma espécie de


primata incluída entre as 25 mais ameaçadas do mundo, em uma lista publicada a cada dois
anos pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e pela Sociedade
Primatológica Internacional (IPS). É encontrado naturalmente em apenas uma parte do
mundo: entre Argentina e Brasil, e hoje estima-se que cerca de 50 espécimes permaneçam em
Misiones. A cor da pelagem nos machos adultos é vermelho-alaranjada, enquanto as fêmeas
adultas têm pelagem marrom-marrom (assim como bebês e juvenis). Com hábitos diurnos e
comportamento inativo, passa a maior parte do dia descansando. Alimenta-se principalmente
de folhas, brotos, frutas e flores e vive em grupos de 5 a 8 indivíduos.

4. Raias-borboletas

A preocupação com a reprodução desta espécie tem um motivo: as raias-borboletas são


classificadas como “criticamente em risco”, conforme a portaria 445 do Ministério do Meio
Ambiente, e sua captura e comercialização estão proibidas por lei.  A gestação, que durou
cerca de 6 meses, foi acompanhada de perto pela equipe de biólogos e veterinários. Nascidos
em agosto de 2018, cinco filhotes — três machos e duas fêmeas — passaram a fazer parte do
que é considerado “o maior aquário da América do Sul”. Eles se encontram na área de
quarentena e ainda não há previsão para irem ao Grande Tanque Oceânico.

6. A tartaruga-de-couro

A Tartaruga-de-couro é considerada como criticamente ameaçada de extinção na Lista


Vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos
Naturais). Fatores como poluição e pesca acidental influenciam fortemente para a diminuição
dos indivíduos dessa espécie. Além disso, como se alimentam de águas-vivas, essas tartarugas
frequentemente confundem sacos plásticos com o seu alimento e, consequentemente,
morrem pela ingestão desse material.

75% das espécies que constam da Lista já estão contempladas em Planos de Ação Nacionais
para sua conservação (PAN) vigentes, demonstrando o esforço de planejamento e
implementação de ações para a conservação das espécies ameaçadas de extinção,
empreendido pelo ICMBio. Além das 1.249 espécies categorizadas como ameaçadas de
extinção. Como foi salientado por McGowan et al. (1998), não é uma tarefa simples defnir o
quanto o planejamento para a conservação é eficiente para a recuperação e proteção de
espécies ameaçadas de Desenvolv. Meio Ambiente, v. 59, p. 461-488, jan./jun. 2022. 479
extinção.

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