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a. Habitat - Conjunto de circunstâncias físicas e geográficas que oferece condições favorá
veis à vida e ao desenvolvimento de determinada espécie animal ou vegetal.
b. Bioma - Grande comunidade estável e desenvolvida, adaptada às condições ecológicas de uma certa região,
caracterizada por um tipo principal de vegetação, como, p.ex., a floresta temperada; biocoro.
c. Cadeia alimentar - Cadeia alimentar é a sequência unidirecional de matéria e energia trocada entre os seres vivos através
da alimentação. -Desta forma, os organismos vivos dependem uns dos outros para sobreviver nos diferentes ecossistemas.
d. Caçador ilegal- É o termo usado para a caça ilegal, não permitida.
2. Qual é a lista de espécies ameaçadas mundialmente mais conhecida? Descrever as categorias existentes nesta lista e citar uma espécie para
cada categoria com dados.
Quase ameaçada ou Near Threatened, em inglês (NT): A espécie é incluída nesta categoria quando, avaliada pelos critérios de classificação, está
perto de ser classificada ou provavelmente será incluída numa das categorias de ameaça (‘Criticamente em Perigo’, ‘Em Perigo’ ou ‘Vulnerável’) num
futuro próximo. Quando se usa o termo “Ameaçado” na Lista Vermelha da IUCN, isso significa que a espécie se enquadra em uma das três categorias
abaixo: Criticamente em Perigo, ou Em Perigo, ou Vulnerável.
Vulnerável ou Vulnerable (VU): Uma espécie está Vulnerável quando as melhores evidências disponíveis indicam que enfrenta um risco elevado de
extinção na natureza em um futuro bem próximo, a menos que as circunstâncias que ameaçam a sua sobrevivência e reprodução melhorem. A
vulnerabilidade é causada principalmente por perda ou destruição de habitat. Espécies vulneráveis são monitoradas e, frequentemente, encontradas em
cativeiro, onde podem ser abundantes. Atualmente há 4.796 animais e 5.099 plantas classificadas como vulneráveis.
Em perigo ou Endangered (EN): Quando a melhor evidência disponível indica que uma espécie provavelmente será extinta num futuro próximo.
Este é o segundo estado de conservação mais grave para as espécies na natureza. 3.219 animais e 3.009 plantas estão ameaçadas de extinção em todo o
mundo.
Criticamente em Perigo ou Em Perigo Crítico ou Critically Endangered (CR): É a categoria de maior risco atribuído pela Lista Vermelha da
IUCN para espécies selvagens. São aquelas que enfrentam risco extremamente elevado de extinção na natureza. Há 2.169 animais e 1,957 plantas com
essa avaliação. Como a Lista Vermelha não considera uma espécie extinta até que extensas pesquisas tenham sido realizadas e comprovadas, é possível
que espécies extintas ainda estejam listadas como “Criticamente em Perigo”. A BirdLife International sugeriu a criação de uma nova categoria
“Possivelmente Extinto” para categorizar estes casos.
Extinta na natureza ou Extinct in the Wild (EW): Uma espécie é presumida como tal quando estudos exaustivos em seus habitats conhecido e/ou
esperados, em momentos apropriados, ao longo de sua distribuição histórica, não conseguem encontrar um único indivíduo. São espécies conhecidas
por sobreviver apenas em cativeiro ou como uma população naturalizada fora de sua área natural.
No entanto, o objetivo final da preservação da biodiversidade é manter a função ecológica. Quando uma espécie só existe em cativeiro, é considerada
ecologicamente extinta — a redução de uma espécie a um número baixo de indivíduos que, embora ainda esteja presente na natureza, já não cumpre o
seu papel ou interage com outras espécies. Uma solução pode ser a reintrodução à natureza, que é a libertação deliberada de espécies na natureza, do
cativeiro ou realocados de outras áreas onde a espécie sobrevive.
Extinta ou Extinct, em inglês (EX): Quando não há qualquer dúvida razoável que o último indivíduo morreu, a espécie é considerada Extinta. O
momento de extinção é geralmente considerado como sendo a morte do último indivíduo da espécie, embora a capacidade de sobrevivência da espécie
— devido ao baixo número de indivíduos — possa ter sido perdida antes deste ponto.
Riscos Naturais- São ameaças causadas por acontecimentos naturais como incêndios espontaneos, enchentes, tsunames, vulcões, terremotos, furacões,
etc, que destroe rapidamente indivíduos e especies, comprometendo o equilíbrio de determinada cadeia alimentar.
Perda de Habitat- A destruição de habitat destaca-se entre os fatores que desencadeiam a diminuição da biodiversidade. Normalmente esse
processo ocorre como consequência da urbanização e do desmatamento para aumento das áreas agropecuárias e desenvolvimento de grandes obras.
Além disso, essa destruição também é causada pelo aquecimento global.
Mudanças Climáticas- Podem ter causas naturais como alterações na radiação solar e dos movimentos orbitais da Terra ou podem ser
consequência das atividades humanas como Aquecimento Global, que é o aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à
superfície da Terra pelo Efeito Estufa causando o derretimentos das geleiras e calotas polares, desertificação, aumento do nível do mar e seu
aquecimento. Essses eventos interferem diretamente na reprodução e na cadeia alimentar de espécies vulneráveis.
Caça Predatória- Muitos animais são caçados indiscrimininadamente pela ganância de home insensatos, que exploram sua carne, peles, ossos,
chifres ou simplesmente para vende-los como pets no mercado negro. Crensas e tradições de alguns povos utilizam partes de seus corpos na medicina
popular por acretitar que elas possuem poderes curaticos, levando muitas espécies a beira da extinção.
Fonte de Alimento- A diminuição ou o desaparecimento de determinada espécie, compromente o equilíbrio da Cadeia Alimentar onde ele
está inserido, levando algumas espécies no topo da cadeia alimentar ao risco de extinção, ao passo que outras abaixo tenham suas populações
aumentadas descontroladamente e virando uma praga natural.
Poluição do Meio Hambiênte- O lançamento de resíduos e gases tóxicos, comprometem a qualidade do solo, rios, mares e da atmosfera,
envenenando fontes de alimentos, de água e do ar queos animais respiram, bem como a diminuição do oxigênio dos rios e mares e sua capacidade de
dar suporte a de tosos os seres vivos, animais e vegetais. Os poluentes estão ligados diretamente ao aquecimento global pelo efeito estufa.
Doenças- O desequilíbrio ecológico causa o enfraquecimento da resistência do sistema imunológico e da saúde como um todo dos animais,
causando o aparecimento de epidemias que podem dizimar e até levar especies à extinção.
5. Dar o nome de quatro animais que estão extintos agora, preferencialmente espécies de seu estado ou país.
R: Rato-de-fernando-de-noronha, Gritador-do-nordeste, Caburé-de-pernambuco, Limpa-folha-do-nordeste, Perereca-verde-da-fímbria, Maçarico-
esquimó, Arara-azul-pequena, Peito-vermelho-grande, Tubarão-dente-de-agulha, Tubarão-lagarto, Mutum-do-nordeste.
6. Listar quatro coisas que estão sendo feitas para salvar animais ameaçados de extinção em seu país. Caso seu país não esteja fazendo pelo
menos quatro coisas para salvar espécies ameaçadas, pesquisar medidas adotadas em países próximos e que poderiam ser adotadas no seu
país.
R: Projeto Tamar, Plano de Ação Nacional para a Conservação da Onça-Pintada, Onçafari, Conservação do Tatu-bola.
[Projetos feitos no Brasil para salvar animais ameaçados de extinção]
7. Listar quatro atividades que você pode fazer para ajudar animais silvestres.
1º- Apoie o fim do comércio com base em caça ilegal.
2º- Seja um turista responsável. Visite lugares que protejam a vida selvagem.
3º- Não compre vida selvagem ilegal ou souvenirs que podem ser feitos a partir da vida selvagem protegida.
4º- Reutilize, recicle e reduza o uso de plástico.
5º- Mantenha seu gato para dentro. Gatos domésticos matam até 3,7 bilhões de aves por ano.
6º- Dirija com atenção para evitar atropelamentos na estradas que cortam o habitat de vida selvagem.
8. Listar dez espécies de animais ameaçados de seu estado ou país. Dizer onde eles vivem, por que se tornaram ameaçados de extinção.
(Guaruba guarouba), também (Panthera onca) encontrada (Leopardus wiedii) sofreu
( Leontopithecus rosalia) (Chrysocyon brachyurus) é
conhecida como Guaruba, é em quase todos os biomas habita a Mata Atlântica e encontrado no Cerrado, no durante décadas com a caça
uma ave verde e amarela, que brasileiros, com exceção do sofreu durante décadas com o Pantanal e nos Pampas. Esse para a venda de sua pele. Ele é
existe somente na Amazônia Pampa, onde já foi extinta. desmatamento e o tráfico de animal é considerado o maior encontrado nos biomas
e vem sofrendo com o tráfico É caçada por fazendeiros para animais. Hoje, os poucos mamífero canídeo nativo da Amazônia, Cerrado, Mata
e o desmatamento do bioma. proteger seus rebanhos, sofre indivíduos que existem são América do Sul. Atlântica, Pampa e Pantanal.
pela destruição do seu habitat restritos aos remanescentes de A espécie enfrenta grandes Atualmente, o desmatamento é
e sua pele tem grande valor florestas do estado do Rio de problemas devido ao o maior problema enfrentado
no mercado mundial. Janeiro. desmatamento de seu habitat. pela espécie.
a. Visitar um zoológico que tenha um ou mais animais ameaçados residentes no local. Listar que animais você viu, onde eles vivem normalmente e
por que eles se tornaram ameaçados de extinção.
b. Assistir a um vídeo sobre um animal ameaçado de extinção. Listar qual animal ou quais animais você viu, onde eles normalmente vivem e por
que ele se tornou ameaçado de extinção.
c. Escolher um animal ameaçado de extinção e escrever ou apresentar oralmente um curto relatório sobre o assunto. Dizer onde ele vive
normalmente, por que se tornou ameaçado de extinção, o que está sendo feito para salvá-lo e qualquer outro detalhe especial que você aprendeu
sobre este animal em particular.
d. Fazer um álbum de recortes sobre animais ameaçados de extinção. Isso pode incluir artigos de jornais, histórias, fotos, selos ou desenhos. Este
pode ser um projeto em grupo.
e. Fazer uma teia da vida, ou outra dinâmica de grupo sobre ecossistemas.
10. Conhecer as principais leis relacionadas às espécies ameaçadas de extinção em seu país. Essas leis podem ser encontradas na seção de
legislação dos sites da Presidência da República e do Ministério do Meio Ambiente.
Uma espécie ameaçada é uma espécie cujas populações estão decrescendo a ponto de colocá-la em risco de extinção. Muitos países têm legislação
que protege estas espécies, proibindo a caça e protegendo seus habitats, mas essa legislação tem se demonstrado insuficiente para evitar que um
número crescente de espécies deixe de existir, sem que se tenha notícia deste fato.
Não há consenso sobre os critérios de inclusão de uma espécie na lista das ameaçadas. Há uma interpretação corrente de que a preservação de
espécies ameaçadas é incompatível com a exploração económica do ambiente em que vivem, que deveria ser preservado como um santuário
ecológico intocável.
Isto é verdade em alguns casos extremos, mas não em todos. Cresce o número de propostas de uso económico sustentável de habitats naturais,
combinando agricultura com preservação da cobertura vegetal e portanto da diversidade da flora e da fauna.
No Brasil, a legislação tem feito alguns avanços nos últimos anos, embora na prática a falta de fiscalização e a impunidade dos infratores implique
em que não seja respeitada.
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) é um conjunto de normas e procedimentos oficiais que possibilitam às
esferas governamentais federal, estadual e municipal, bem como à iniciativa privada, criar, implementar e gerir no país as unidades de conservação
(que são as representantes no Brasil do que internacionalmente é conhecido como área protegida), sistematizando assim a conservação da natureza
no Brasil.
Exemplos de espécies ameaçadas
Mamíferos ameaçados Aves ameaçadas-
O tigre é um mamífero ameaçado. Arara-azul-de-lear
Antílope-tibetano (Pantholops hodgsonii) Arara-azul-grande
Baleia-azul (Balaenoptera musculus ) Arara-azul-pequena
Chimpanzé (Pan troglodytes) Ararinha-azul
Elefante-africano (Loxodonta spp) Araracanga
Gorila-do-ocidente (Gorilla gorilla) Diamante-de-gould
Gorila-do-oriente (Gorilla beringei) Arara-vermelha
Guigó-de-coimbra-filho (Callicebus coimbrai) Bacurau-de-rabo-branco
Guigó-da-caatinga (Callicebus barbarabrownae) Guaruba
Leopardo (Panthera pardus) Papagaio-de-cara-roxa
Leão (Panthera leo) Papagaio-da-serra
Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus) Papagaio-de-peito-roxo
Macaco-prego-galego (Cebus flavius) Cigarra-verdadeira
Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) Calafate
Muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides) Tiê-bicudo
Onça-pintada (Panthera onca) Azulão
Orangotango (Pongo pygmaeus e Pongo abelii)
Panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca) Peixes ameaçados
Peixe-boi (Trichechus manatus) Tubarão-baleia (Rhincodon typus)
Rinoceronte-de-sumatra (Dicerorhinus sumatrensis) Tubarão-branco (Carcharodon carcharias)
Tigre (Panthera tigris) Tubarão-sem-dentes (Devil Shark)-
Urso-polar (Ursus maritimus)
Répteis ameaçados
Artrópodes ameaçados Tartaruga-de-couro
Borboleta-da-restinga (Parides ascanius) Dragão-de-komodo
Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma) Jacaré-de-papo-amarelo
Varano do deserto
Artrópodes ameaçados
Borboleta-da-restinga (Parides ascanius)
Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma)
A versão de 2012 da Lista Vermelha da UICN listava 6106 espécies de seres vivos como espécies ameaçadas,sendo 3375 animais, 1
fungo, 2729 plantas e 1 protista.
O declínio contemporâneo da biodiversidade mundial, um fenômeno que envolve a extinção ou significativa redução populacional de
+
inúmeras espécies selvagens, bem como a destruição de ecossistemas em larga escala, em anos recentes tem sido especialmente
dramático na longa história da degradação ambiental causada pelo homem.
Os efeitos danosos da ação humana sobre a vida natural são antigos. Começaram a surgir na pré-história, se aprofundaram a partir da
consolidação das civilizações e continuam a se fazer notar com impacto crescente, em particular desde fins do séculos XIX, quando a
industrialização se intensificou e a população do mundo começou a se expandir exponencialmente. De fato, as causas básicas para o
declínio são a explosão demográfica, impondo cada vez maior pressão sobre os ambientes e os recursos naturais, e um modelo de
civilização e desenvolvimento caracterizado pela insustentabilidade, explorando agressiva e abusivamente a natureza. Isso é a origem
das causas imediatas para as perdas, entre as quais estão a degradação de ecossistemas, a caça e pesca predatórias, a poluição e outras
perturbações, que agem interativamente potencializando seus efeitos.
A biodiversidade íntegra e sadia é a fonte dos serviços ambientais oferecidos pela natureza, e que são vitais para a sociedade humana
em uma infinidade de maneiras — como por exemplo provendo sustento, fertilizando os solos e protegendo-os da erosão, purificando
as águas e o ar, regulando as chuvas e o clima em geral, fornecendo energia e uma multiplicidade de outros materiais e substâncias
úteis — sem os quais a vida humana seria impossível. Também muito amiúde animais e plantas carregam fortes associações
espirituais, folclóricas, artísticas e éticas com o homem, que lhes atribuiu ou encontrou neles poderes, inteligência, beleza, e mesmo
sabedoria, e os reproduziu em sua arte, os viu em seus sonhos e falou com eles, aprendendo mistérios, e até os adorou como deuses.
Disso deriva que o declínio da biodiversidade deve necessariamente prejudicar, como já prejudica, as pessoas de todo o mundo, seja
direta ou indiretamente, em termos econômicos, políticos, culturais e sociais, e representa uma das maiores ameaças ambientais que o
mundo hoje enfrenta, comprometendo também o futuro das novas gerações.
Muitos programas e acordos internacionais, nacionais e regionais já foram lançados para tentar reverter esse quadro altamente
preocupante, com destaque para o estabelecimento da Convenção sobre a Biodiversidade como o principal fórum internacional de
debates científicos, técnicos e políticos de alto nível, mas tem sido pouco diante da gravidade do problema, que piora a cada dia, e que
apenas em termos econômicos tem gerado prejuízos exorbitantes em escala global, que chegam à casa dos trilhões de dólares anuais.
A despeito disso, das amplas e sólidas evidências científicas já acumuladas, e mesmo com a considerável publicidade que o tema vem
ganhando, a sociedade em geral ainda não percebeu ou não compreendeu devidamente o valor da biodiversidade, não apenas para a
natureza em si, mas também para a civilização. Se esta situação não mudar rápido, segundo advertem de modo enfático as maiores
autoridades no assunto, em um período de tempo relativamente exíguo o mundo enfrentará uma crise de proporções gigantescas e
nunca vistas, cujos primeiros sinais já são auto-evidentes, sem garantia de que poderá ser revertida.
No entanto, segundo as avaliações disponíveis, os custos do combate ao problema, mesmo em aparência altos, são pequenos em
relação aos seus benefícios no longo prazo, e espera-se que o entendimento desta perspectiva possa estimular as instâncias oficiais e
as comunidades em geral para que enfrentem juntas mais decididamente um desafio criado pelo próprio homem e que precisa de uma
abordagem objetiva, honesta, vigorosa e imediata.