Você está na página 1de 42

13/10/2022

3ª aula

Anatomia Prática
Prática 2. Esqueleto ósseo e
vertebras
Disciplina:Anatomía animal

Esqueleto
Axial Apendicular

Cabeça, pescoço e tronco M. T. M. P.

CRÂNIO FÉMUR
ÚMERO
COLUNA VERTEBRAL PATELA
RADIO
COSTELAS TÍBIA
ULNA
ESTERNO FÍBULA
CARPO
METACARPO TARSO
FALANGES METATARSO
FALANGES

1
13/10/2022

Esqueleto axial
* Ossos do crânio e face, coluna vertebral,
costelas e esterno

Esqueleto apendicular
* Formado pelos ossos da cintura torácica e do membro
torácico
* Formado pelos ossos da cintura pélvica e do membro pélvico

2
13/10/2022

Estrutura dos Ossos


Longos:

• Diáfise: Parte longa do osso.


Tecido ósseo compacto.
• Epífise: As extremidades. Fina
camada de osso compacto
que reveste o osso esponjoso
e recobertas por cartilagem.
• Metáfise: parte dilatada da
diáfise mais próxima da
epífise.

Vértebras
ossos irregulares, pertencentes ao esqueleto axial e que compõem a coluna vertebral.
São denominados de acordo com a região da coluna vertebral onde estão situadas

3
13/10/2022

Fórmulas

Espécie Cervical Torácica Lombar Sacral Caudal


Equinos 7 18 6 5 15-20
Bovinos 7 13 6 5 18-20
Ovinos 7 13 6-7 4 16-18
Caprinos 7 13 7 4 12
Suínos 7 14-15 6-7 4 20-23
Cães 7 13 7 3 20-23
Galinhas 14 7 14 (lombosacral) 6
Homem 7 12 5 5 4

4
13/10/2022

Vértebras cervicais

Vértebras
• CORPO
• ARCO Arco
Processos
• PROCESSOS

Corpo

10

5
13/10/2022

Características das vértebras

Corpo, arco e processos


• 1- Fóvea Articular Cranial
• 2- Fóvea Articular Caudal
• 3- Arco Vertebral
• 4- Processo Espinhoso
• 5- Processo Transverso
• 6 – Forâmen vertebral

11

Processo espinhoso
Processo Espinoso

Foramên Transverso

Processo transverso

Crista ventral

12

6
13/10/2022

Vértebras cervicais

13

Vértebras cervicais

14

7
13/10/2022

Vértebras cervicais
ATLAS

AXIS

15

16

8
13/10/2022

Vértebras cervicais

17

Processos articulares craniais e


caudais

Vista caudal Vista cranial

18

9
13/10/2022

Atlas
• Sem corpo, sem processo espinhoso
• Movimento rotação

19

Atlas

Arco dorsal e ventral

Duas fóveas (dentis)


Atlas de Equino – Vista cranial
articulares caudais
Duas fóveas articulares craniais
20

10
13/10/2022

Atlas
Tubérculo dorsal

Forámens Alares

Forámen Transvero

Asas do Atlas
21

Atlas

Fossas

Tubérculo ventral
22

11
13/10/2022

EQUINO
ATLAS
(vista dorsal)

a,a’.- arco e tuberosidad dorsal


b’.- tuberosidad ventral
b’’.- fóvea do dente
c.- asas do atlas
d.- fóveas articulares caudais
1.- Foramen transverso
2.- Foramen alar
3.- Foramen vertebral lateral

23

Atlas – Bovinos
• Não possui forâmen transverso.
• Tuberosidade dorsal maior
• Pequenos ruminantes semelhante

Atlas Bovino – Vista dorsal Atlas Equino – Vista dorsal

Bordos das asas do Atlas de equinos mais regulares

24

12
13/10/2022

Atlas – Carnívoros
• Cão: existência de incisura alar substituindo o forâmen alar.
• Asas forma borboleta
• Forâmen transverso

Atlas de Cão – Vista dorsal

25

Áxis
-Processo odontóide – dente
-Processos transversais projetados caudalmente
-Processo espinhoso largo e dividido caudalmente
(equinos)
-Superfície articular craneal e caudal
-Forámen transverso

26

13
13/10/2022

Processo espinhoso
EQUINO Superfície articular cranial
Processo articular cranial e caudal

27

28

14
13/10/2022

Áxis - Bovinos
• Processo odontóide hemicilíndrico;
• Processo espinhoso não se divide caudalmente

Bovino – Vista cranio-dorsal

Áxis - Pequenos Ruminantes


• Processo espinhoso não se alarga caudalmente

Áxis de Bovino – Vista lateral


Peq. Ruminantes – Vista dorsal

29

Áxis - Suíno
• Grande processo espinhoso projectado dorso-caudalmente.
• Dente axis cilíndrico

Vértebras Cervicais de Suíno – Vista Lateral

30

15
13/10/2022

Áxis - Carnívoros
• Cão:
- Processo espinhoso longo e fino
- Dente axis cilindrico
- Processos transversos orientados
ventralmente
Áxis de Cão – Vista lateral

• Gato:
- Dente cónico.

Áxis de Gato – Vista lateral

31

3ª, 4ª e 5ª Vertebras Cervicais


Distinguem-se pelo comprimento – 4ª e 5ª mais curtas
Processo transverso com dois tubérculos - bicúspidos

• Equinos – processo transverso separado e crista


ventral cortante
• Bovinos – processo transverso ligados, crista
ventral não cortante
• Suínos – processo espinhoso pontiagudo, não
existe crista ventral
• Cães processo transverso ligado
• Gatos processo transverso dividido e processo
espinhoso não é tão saliente

32

16
13/10/2022

Equinos
VERTEBRAS CERVICAIS

PROCESSO TRANSVERSO SEPARADO E CRISTA VENTRAL CORTANTE

33

6ª e 7ª Vértebras
6ª vértebra 7ª vértebra
• Processo transverso Vértebra curta
tricúspide Processo espinhoso maior
• Crista ventral reduzida Fóvea costallis
Transverso unicúspide
• Processo espinhoso saliente
Não tem forâmen transverso
(execepto nos suínos)

34

17
13/10/2022

3ª, 4ª e 5ª Bicúspides
Processos transversos
6ª Tricúspide
7ª Unicúspides

35

Vértebras Cervicais Suínos

Áxis
Grande processo espinhoso projectado dorso-caudalmente.
Dente axis cilíndrico
3ª, 4ª e 5ª vértebra
Processo espinhoso pontiagudo, não existe crista ventral

36

18
13/10/2022

Vértebras cervicais cão

• Processos transversos ligados (3ª,4ª e 5ª vertebra)

37

Vértebras cervicais gato

Mais largas que o cão

38

19
13/10/2022

Vértebras Torácicas
Processos espinhosos muito desenvolvidos
e facetas articulares para as cabeças das
costelas
Cabeça e fossa
Fóveas costalis
Crista ventral pouco marcada
Processos mamilares
Vértebra anticlinal
Equinos – 18
Bovinos – 13
PR – 13
Cão e gato- 13
Suínos 14 ou 15

Equino - Vista lateral esquerda

39

Vértebras torácicas

40

20
13/10/2022

Vértebras torácicas

41

42

21
13/10/2022

Vértebras Torácicas

Processos espinhosos

Processo articular caudal


Processo articular cranial
Processos transversos
Processos mamilares

Cabeça
Fóveas costalis

Cavidade caudal Crista ventral


(fossa vertebral)Vista caudal Vértebra Torácica Equino
43

1ª Vértebra Torácica

Processos articulares caudais

Fóveas costalis para a cabeça


da costela

1ªVértebra Torácica Equino – vista lateral esquerda e caudal

44

22
13/10/2022

Vértebras torácicas
• Vértebra anticlinal (muda a
direção dos proccesos
espinhosos)
• Nos Equinos a 18ª vértebra não
tem facetas costais caudais
• A 17ª vértebra é cranialmente
semelhante à 18ª mas tem
facetas costais caudais

45

46

23
13/10/2022

• CANAL VERTEBRAL • FORAME INTERVERBRAL


Segue as diferentes curvas da Abertura formada pela
coluna vertebral. É grande e articulação de duas incisuras
triangular nas regiões onde a vertebrais. Através dele passam
coluna possui maior mobilidade os nervos espinhais
(cervical e lombar) e é pequeno e
redondo na região que não possui
muita mobilidade (torácica).

47

Vértebras lombares

48

24
13/10/2022

Vértebras Lombares
• Têm como particularidade a forma de lâmina
alongada dos processos transversos
Equinos: L6
Bovinos: L6
Pequenos
Ruminantes: L6-7
Suíno: L6-7
Carnívoros: L7
Coelho: L7

49

Vértebras lombares - Equino


• Os processos transversos aumentam em comprimento até à 3ª ou 4ª
vértebra. Após estas, vão diminuindo.

• Projetam-se um pouco caudalmente nas duas primeiras vértebras e


cranialmente nas duas últimas. A 3ª e a 4ª têm projecção intermédia

Vértebras Lombares de Equino - vista dorsal

50

25
13/10/2022

51

Vértebras Lombares - Bovinos


• Processos transversos muito mais longos e estreitos que nos
Equinos e com bordos irregulares e delgados, não se
articulando entre si nem com o sacro.
• Processos espinhosos mais baixos que no Equino.

52

26
13/10/2022

Vértebras sacrais
• OSSO SACRO

53

Sacro
• As vértebras sagradas fundem-se num osso: o sacro
• É um osso ímpar, simétrico e achatado
• Nos equinos o sacro tem forma triangular e é geralmente
formado por 5 vértebras
Equinos: S5
Bovinos: S5
Pequenos
Ruminantes: S4
Suíno: S4
Carnívoros: S3
Coelho: S4
54

27
13/10/2022

55

Crista sacral intermedia, crista sacral mediana e


crista sacral lateral

Crista sacral intermedia


Crista sacral mediana
Crista sacral lateral

Fig.6– Sacro de Ruminante -


Vista dorsal

56

28
13/10/2022

57

A ligação do sacro com o coxal é feita através da face auricular das


asas

Ílio Ílio

58

29
13/10/2022

Equinos
Cinco vértebras sacrais
Forma triangular
Processos espinhosos independentes – só em animais mais
idosos é que existe uma crista sacral Mediana que resulta da
fusão dos processos espinhosos das vértebras sacrais

59

Bovinos Pequenos ruminantes


 Cinco vértebras
 Quatro vértebras sacrais
 Quadrangular encurvado
 Os processos espinhosos não
 Fusão total das vértebras sacrais, estão fundidos nos ovinos mas
existindo uma crista sacral mediana estão nos caprinos, onde a
robusta última vértebra sacral pode estar
 Asas quadrangulares e com maior independente
inclinação que no caso dos Equinos

Fig.19 – Sacro de Bovino - Vista dorsal, ventral e lateral

60

30
13/10/2022

Porcos Cães
 Quatro vértebras sacrais  Três vértebras sacrais
 Vértebras menos fundidas que nas  Quadrangular
outras espécies  Crista sacral média baixa,
 Ausência de crista sacral média e de dividida em três pontas
processos espinhosos

61

Vértebras Caudais/Coccígeas

62

31
13/10/2022

Vertebras caudáis ou coccígeas

63

Vértebras caudais de Equino -


vista dorsal

64

32
13/10/2022

Analgesia epidural caudal, 1-2º ESPAÇO INTERCOCCIGEOS

65

Bloqueo paraventricular proximal


(ruminotomía, cesareas corrección
de desplazamiento do abomaso)

66

33
13/10/2022

Vértebra anticlinal

Vértebra anticlinal

67

COSTELAS
 Sãoossos alongados e curvos que formam o esqueleto das
paredes laterais do tórax

 Encontram-sedispostas aos pares que correspondem em


número aos das vértebras torácicas

 Cadacostela articula-se dorsalmente com duas vértebras e


prolonga-se, ventralmente, através da cartilagem costal

 Cabeça da costela
 Tubérculo Costal
 Corpo da costela

68

34
13/10/2022

Costelas

A cabeça e o tubérculo
diminuem de tamanho
da primeira à última
costela acabando por se
fundir

69

 Há a considerar três tipos:

• Costelas esternais – articulam-se directamente com o esterno


• Costelas asternais – articulam-se com outras costelas
• Costelas flutuantes – apresentam a extremidade esternal livre e
não se inserem numa cartilagem adjacente

70

35
13/10/2022

Costelas

• As costelas “asternais” ou falsas, formam o arco


costal
• No caso dos carnívoros o último par de costelas
terminam sendo livres, denominadas “flutuantes”.

71

Articulação
costocondral

72

36
13/10/2022

73

Corpo
 Varia em comprimento largura e
curvatura nas diferentes costelas.
Dois sulcos
Ângulo

Vista medial, 1ª costela do


equino

74

37
13/10/2022

Arco costal

 O arco costal é
formado pela
sobreposição das
cartilagens
costais das
costelas asternais

 Os intervalos
entre as costelas
denominam-se de
espaços
intercostais

75

Equinos
 18 pares
(8 esternais e 10
asternais)
A cabeça e o tubérculo
diminuem de tamanho da
1ª costela até à última

76

38
13/10/2022

Bovino
 13 pares
(8 esternais e 5
asternais)

 São as mais
longas, largas e
aplanadas, e
menos encurvadas

77

Pequenos ruminantes
 13 pares
(8 esternais e 5 asternais)
 São semelhantes às de Bovino

Porcos
 14 ou 15 pares
(7 esternais e 7 ou 8 asternais)

78

39
13/10/2022

Cão Gato
 13 pares  13 pares
(9 esternais e 4 asternais) (9 esternais e 4 asternais)

79

Esterno

80

40
13/10/2022

81

Manúbrio
Processo
Cartilagem xifóide
do manúbrio Esternebras

Cartilagem
xifóide

82

41
13/10/2022

83

84

42

Você também pode gostar