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10/10/21

Complexo
Articular do
Cotovelo
• Motricidade Humana
• Andrea Ribeiro, 2021
• andrear@ufp.edu.pt
• ESS Fernando Pessoa

Complexo Articular do
Cotovelo
• “O homem pode levar os alimentos à boca graças à flexão do
cotovelo”

• Anatomicamente única articulação com cavidade articular


• Superfícies articulares em continuidade
• Capsula e cavidade sinovial comuns
• Única articulação com três articulações dentro da mesma
capsula
• Umero-cubital
• Umero-radial
• Radio-cubital proximal

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Articulação
umero-cubital

Classificação
Articulação umero-cubital

Estrutura:

•Articulação sinovial
•Subtipo: trocleartrose (tipo dobradiça)

Função

•Diartrose
•Subtipo: mono-axial

Movimentos

•Flexão
•Extensão

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Articulação
umero-radial

Aticulação úmero-radial

Estrutura

• Sinovial
Classificação • Subtipo: condilartrose (contorno
eliptico)

Função

• Diatrose
• Subtipo: bi-axial

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Articulação radio-
cubital

Articulação
radio-
cubital

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Supinação e
Pronação

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Complexo • Funcionalidade
• Umero-cubital é a mais importante
Articular do • É também conhecida como umero-
Cotovelo troclear
• Radio-cubital é separada da articulação
do cotovelo
• É também conhecida como radio-
condilar

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Movimentos

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• Uma ação reversa é quando um musculo


contrai e a inserção que está mais fixa ( a
origem) se move e a inserção considerada
Ações reversas mais móvel ( a inserção) permanence fixa.
• Tanto a ação normal como reversa
podem ocorrer ao mesmo tempo.

• Cotovelo
• O braço pode mover-se relativamente ao
antebraço na articulação do cotovelo

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Capsula fibrosa

Ligamento lateral interno (cubital)


• Maior parte das fibras estendem-se desde o
Meios de epicondilo medial do umero ao cubito
• Função: estabilizar o lado medial (interno) da
união da articulação do cotovelo e prevenir a abdução do
antebraço

articulação Ligamento lateral externo (radial)


• Estende-se desde o epicondilo lateral do umero
ao ligamento anular (cabeça do radio) e ao cúbito
• Função: estabilizar o lado lateral (externo) da
articulação do cotovelo e prevenir a adução do
antebraço.

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Laxa anterior e posteriormente para


permitir os movimentos de flexão e
extensão.

Não parece influenciar


significativamente na estabilidade
Cápsula articular

Ligamentos

• Lateral interno
• Lateral externo

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Radio- único
elemento
móvel

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Posição anatómica
• “Carrying angle” – ângulo de transporte ou cubitus valgus
• Normalmente 5 a 15º nos homens
• Maior nas mulheres 10 a 15º
• Deve-se ao facto de que o úmero distalmente não é nivelado
• Eixo de movimento da articulação do cotovelo não é
puramente horizontal
• Radio e cubito precisam de rodar para promover o “encaixe”
• Permitir que a mão afaste naturalmente os objetos do corpo
• Facilita levar a mão à boca.

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Estabilizadores passivos

Geometria estrutural das superfícies articulares

Capsula articular

Ligamentos (complexos medial e colateral)

Membrana interóssea

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• Musculos
• Flexores:
Estabilizadores • Braquial anterior
• Bicipite braquial
dinâmicos • Longo supinador
• Redondo pronador
• Extensores
• Tricipite braquial
• Anconio
• Cubital posterior

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Membrana interóssea
• Limita a supinação
• • Importante na contenção e repartição de
forças
• • Evita o deslizamento longitudinal dos dois
ossos

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Morfologia das diáfises

O radio tem uma curva pronadora

O cubito pode ser considerado retilíneo (ligeiramente côncavo


para fora)

Comprimento idêntico dos dois ossos

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LIGAMENTOS

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Flexão

A eficácia dos flexores é máxima a partir de 90º de


flexão

A força dos flexores é diferente dependo da posição


de prono-supinação:
• a força de flexão em pronação é maior que a força de flexão em
supinação (o bicípite está mais alongado, sendo por isso mais
eficaz quando se encontra em pronação

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Flexão

A relação entre ambas as potencias é de 5 (força em pronação)/3 (força em supinação)

A força dos grupos musculares é também diferente dependendo da posição do ombro

Existem posições preferenciais nas que a eficácia dos grupos é máxima:


• no caso da extensão, para baixo

No caso da flexão, para cima.

Isto significa que a musculatura dos membros superiores está totalmente adaptada para trepar

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Movimento do antebraço em torno


do seu eixo longitudinal

Posição de referência:
Prono-
supinação • Cotovelo fletido a 90º
• Punho direito
• Mão vertical, polegar para cima
• Pronação 85º (rotação do antebraço para
dentro)
• Supinação 90º (rotação do antebraço para
fora)

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Cotovelo

Este movimento precisa da intervenção de duas articulações


mecanicamente unidas:
• A articulação radio-cubital superior (pertence anatomicamente à articulação do cotovelo)
• A articulação radio-cubital inferior que é diferente anatomicamente da articulação radio-
cárpica

Esta rotação longitudinal do antebraço introduz um terceiro grau de


liberdade no complexo articular do punho

A mão assim pode situar-se em qualquer angulo para poder pegar ou


segurar um objeto

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Prono-
supinação
• Só é possível avaliar caso
cotovelo fletido a 90º e
encostado ao corpo
• A amplitude total da
verdadeira prono-supinação,
isto é, quando unicamente
participa na rotação axial do
antebraço é
aproximadamente 180º

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Utilidade da • Dos sete graus de liberdade que comporta a


prono- cadeia articular do membro superior,
começando e pelo ombro e terminando na
supinação mão, a prono-supinação é um dos mais
importantes, porque é indispensável para o
controlo da mão.

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Mecânica da • Cubito fixo (cotovelo em extensão)


• O eixo do movimento une a cabeça do
prono- rádio ao centro da cabeça do cubito
supinação Cubito móvel
o eixo do movimento passa pelo 3º
metacarpo
o cubito desloca-se posteriormente

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MOVIMENTOS
• Ação dos “prime movers” do cotovelo e antebraço:
• Flexão: bicipede, braquial e braquirradial
• Extensão: tricipede
• Pronação: redondo pronador e quadrado pronador
• Supinação: bicipede e supinador
• Os músculos supindor e bicipite combinam-se
formando um binário de forças para mover o radio
em torno do cúbito partindo de pronação do
antebraço para supinação

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Supinadores

Supinador

• Mais eficaz com o cotovelo em extensão

Bicípite braquial

• Supinação contra resistência


• Mais eficaz com o cotovelo fletido a 90º

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Supinadores acessórios

Braquiorradial (longo supinador)

Extensor longo do polegar e


extensor curto do polegar

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Pronadores

Quadrado pronador

• Intervém na pronação livre

Redondo pronador

• Intervém na pronação contra resistência

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Anconeo

Pronadores
acessórios
Flexor radial do
carpo (grande
palmar)

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Flexão ativa 140º

Flexão passiva 160º

Extensão 0º

Amplitudes Hiperextensão 5º

articulares Pronação 75º

Supinação 85º

Cubito valgo 3-29º

Lateralidade 2-5º

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A mobilidade essencial
ocorre no plano sagital

Movimentos As condições mecânicas


variam:
• Antebraço= segmento móvel
• Antebraço= segmento fixo

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Mecânica articular

Alavanca interpotente

Quanto mais próxima do ponto de apoio da


alavanca estiver a inserção muscular, maior é a
eficácia do seu encurtamento sobre a extremidade
distal

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• De acordo com a lei de Wolf,


a porção distal do úmero
suporta a maior parte da
carga distal e anteriormente
e a fossa olecraneana recebe
a maior parte da carga
superiormente e
inferiormente.

Congruência/estabilidade/mobilidade

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Closed-packed position

Umero-cubital: total extensão

Umero-radial: total flexão

Radio cubital proximal: supinação (devido


à tensão na membrana interóssea)

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Closed-packed position
Fisioterapeutas podem usar esta posição para estabilizar ou
minimizar o movimento nas articulações selecionadas do
complexo do cotovelo, focando-se apenas nas articulações que
pretendem efetivamente mover.

Extensão com ligeiro desvio cubital

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Patologias comuns- cotovelo


Epicondilite

Epitrocleite

Luxação do cotovelo

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Punho e Mão

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Consiste na articulação rádio-cárpica e nas várias


relações entre os ossos do carpo

Ossos do carpo

Fileira Proximal = Escafoide*, Semilunar, Piramidal e


Punho Pisiforme (ESPP)

Fileira distal= Trapézio, Trapezóide, Capitato (grande


osso), Hamato (Unciforme) (TTGU)
• Eles São Poucos e Pequenos
• Todos Têm Grande União

*Escafoide apresenta uma notória má irrigação e


recupera com muita dificuldade de possiveis lesões

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Punho

Articulação distal do membro superior

Permite que a mão (segmento realizador) se coloque numa posição ótima para
a preensão

Possui dois graus de liberdade.

Com a prono-supinação, rotação do antebraço sobre seu eixo longitudinal, a


mão pode orientar-se em qualquer ângulo para pegar ou segurar num objeto.

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Punho-articulações

Radio-cárpica , que articula a glenoide


antebraquial com o côndilo cárpico

Médio cárpica, que articula entre as


duas fileiras dos ossos do carpo

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Movimentos do punho
• Eixo AA, transversal que pertence ao plano frontal. Este eixo
condiciona os movimentos de flexão-extensão que se
realizam no plano sagital:
• Flexão
• Extensão

Eixo BB´, ântero-posterior que pertence ao plano sagital. Este


eixo condiciona os movimentos de adução-abdução que se
realizam no plano frontal:
Adução
Abdução

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• A preensão é uma forma elaborada da função de apoio


da extremidade distal dos membros superiores.
Complexo
articular do • A preensão exige:
• Desmultiplicação dos movimentos (movimentos
punho segmentares/ mobilidade fina)
• Necessidade de estabilidade constante
• Passiva
• Forma das superfícies articulares
• Ligamentos
• Ativa
• Musculos intrínsecos

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Cadeia articular de dois segmentos

• 1º fila do carpo
Complexo • 2º fila do carpo
articular do
punho Inclui duas unidades articulares

• Unidade/articulação rádio-cárpica
• Unidade/articulação medio-carpica

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• Condiliana com 2 graus de liberdade


• Superfície antebraquial
Articulação • Radio- face inferior
• Ligamento triangular
radio-carpica
• Condilo carpico
• Escafoide
• Semi-lunar
• piramidal

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Unidade radio-cárpica

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Unidade radio-cárpica
• Meios de união
• Capsula comum à radio-cubital inferior e à
radio-cárpica
• Ligamentos
• Ligamento lateral externo
• Ligamento lateral interno
• Ligamento anterior
• Ligamento posterior
• sinovial

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Unidade medio-
cárpica
• Externa
• Escafoide
• Trapezio-trapezoide
• Interna
• Grande osso e
unciforme
• Semi-lunar e
piramidal

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Unidade
medio-carpica

• Meios de união
• Ligamentos curtos
interoósseos
• Reúnem os
ossos do
carpo, mas
pemitem uma
certa laxidez

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• Meios de união
• Ligamentos de suporte do carpo-mantem a arquitetura
• Ligamento radial anterior
• Ligamento obliquo posterior

Unidade
radio-
carpica

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• A estabilidade assegurada por:


Mecânica • Cadeia cinética formada por segmentos
cada vez mais curtos, condicionando a
articular redução das amplitudes
• Configuração da unidade radio-cárpica
• Trabalha em compressão
• Dispositivo autoblocante da medio-
carpica

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• Flexão
• Acompanha-se de desvio cubital
Cinética dos • Musculos principais:
• Flexor radial do carpo
movimentos • Longo palmar
• Flexor ulnar do carpo
• Musculos acessórios:
• Flexor superficial dos dedos
• Flexor longo dos dedos
• Abdutor longo do polegar

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• Extensão
• Acompanha-se de inclinação radial
Cinética dos • Musculos principais
• Extensor radial longo do carpo
movimentos • Extensor radial curto do carpo
• Extensor ulnar do carpo
• Musculos acessórios
• Extensor comum dos dedos
• Extensor longo do polegar
• Extensor curto do polegar

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Cinética dos
movimentos
• Inclinação lateral
• Abdução
• Extensor radial do carpo (longo e curto)
• Flexor radial do carpo
• Longo palmar
• Extensor curto do polegar
• Abdutor longo do polegar
• Adução
• Flexor ulnar do carpo
• Extensor ulnar do carpo

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Movimentos

Flexão/Extensião – cerca de 70-80 de


amplitude
• Radiocárpica e médio cárpica
Punho • Flexão é iniciada na médio cárpica ocorrendo aí cerca
de 60% do movimento
• Extensão também é iniciada na médio cárpica mas a
maior parte do movimento ocorre na radiocárpica.

Abdução/Addução – cerca de 15 a 20 graus


• Intercarpica – fileira proximal desliza sobre a fileira
distal

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• Articulação pro-carpica
• Entre radio e ossos do carpo
• Fileira proximal dos ossos do carpool
Complexo é denominada procarpo e é
articular do constituida pelos escafoide,
semilunar e o pyramidal
punho • Como estão envolvidos mais do que
dois ossos esta é uma articulação
composta
• Adicionalmente existe um disco intra-
articular

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• Articulação médio-cárpica
• Entre procarpo (fileira proximal do carpo) e o mesocarpo
(fileira distal do carpo)
Complexo • Articulação composta
• Dividida em dois compartimentos
articular do • Medial: maior superfície proximal é concave e a
distal convexa
punho • Formada pelo polo proximal do escafoide entre
o semilunar e o pisiforme (proximalmente) e o
grade osso e unciforme (distalmente)
• Lateral: mais pequeno e a sua orientação é oposta à
do medial
• Superficie proximal é convexa e a distal
concave
Composta, formada entre o polo distal do escafoide
(proximalmente) e o trapezio e trapezoide (distalmente)

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Flexão e extensão da mão


Principais
movimentos
Desvio radial e cubital

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O antebraço pode mover-se


relativamente à mão na
Ações articulação do punho

reversas
Ocorre quando a mão está fixa
ou agarra um objeto movel

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• Anteriormente no punho, formado pelo ordenamento


dos ossos do carpo
• Situa-se entre a concavidade transversa em forma
de arcada dos ossos do carpo e o ligamento
Tunel cárpico transverso do carpo, que cruza a face superior dos
ossos

• Passagem segura ao nervo mediano e aos tendões


distais dos músculos flexores extrínsecos dos dedos
e do antebraço para entrarem na mão
• Flexor comum superficial dos dedos
• Os quarto tendões do flexor comum profundo dos
dedos
• Tendão do longo flexor do polegar

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Mão
No homem
• Preensão
• Orgão sensorial

Sistema de cadeias articulares permitindo grade mobilidade

Orgão polivalente com dois tipos de movimento


• Com apoio: preensão e contacto
• Livre: expressão gestual

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Preensão cilíndrica:

• Há preensão do 2º ao 5º dedo em torno do objeto que

Função da
habitualmente está perpendicular ao antebraço. O polegar
envolve o objeto nos sentido oposto
• Segurar um martelo, uma raquete ou os braços de um
carrinho de mão

mão- Preensão esférica-

preensão
• Todos os dedos incluindo o polegar estão abduzidos em torno
de um objeto, nem sempre há intervenção da face palmar
• Segurar uma maça, uma maçaneta ou pegar num copo por
cima

de força Preensão em gancho

• Flexão do 2º ao 5º dedo semelhante a um gancho, em geral


não há participação do polegar.
• Segurar uma alça de uma mala ou um balde

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Função da mão-
preensão de
precisão
1. Preensão por oposição subterminal
(polpa a polpa)
• Flexão das articulações MCF e
IFP dos dedos, abdução e
oposição do polegar e extensão
das articulações distais desses
dedos, o que aproxima as faces
palmares (polpas) dos dedos do
polegar
• Quando há a participação do
polegar e do indicador é
também denominada em pinça

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Função da mão-
preensão de
precisão
2. Preensão tridigital

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Função da mão-
preensão de
precisão
3. Preensão por oposição
subterminal-lateral (pulpolateral)
• Também conhecida por
preensão lateral
• A face palmar do polegar
estendido pressiona um
objeto contra a região lateral
do dedo indicador
• Preensão forte, mas
movimentos menos
delicados que nos dois
outros tipos

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Função da mão-
preensão de
precisão
4. Preensão laterolateral
• requer adução de dois
dedos, normalmente o
indicador e o médio
• preensão fraca sem muita
precisão

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Função da mão- • 5. Preensão lumbrical


• Flexão das articulações MCF e extensão das IFP e IFD
preensão de
• O polegar opõe-se aos outros dedos segurando um
precisão objeto na posição horizontal

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Tudo o que é distal ao radio e ao cúbito


• Os ossos da mão dividem-se em carpo,
metacarpo e falanges

Pode ser dividida em três regiões


Mão • Carpo, formado por oito ossos
• Metacarpo, também conhecido por corpo da
mão
• Cinco ossos
• Palma- região anterior do metacarpo da mão
• Dedos – falanges
• Raio (metacarpo e as suas respetivas falanges)
• Mão apresenta 5 raios

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1º raio

• 1º metacarpo e as duas falanges do polegar

2º raio

• 2º metacarpo e as três falanges do dedo indicador

Mão - raios 3º raio

• 3º metacarpo e as três falanges do dedo médio

4º raio

• 4º metacarpo e as três falanges do dedo anelar

5º raio

• 1º metacarpo e as três falanges do dedo minimo

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Fáscia palmar
Aumenta a estabilidade
estrutural da mão

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• Expansão aponevrótica fibrosa da união


distal do musculo extensor comum dos
Expansão dedos
digital dorsal • Forma uma capa de tecido sobre os
dedos, que se torna móvel quando os
tecidos fletem ou estendem
• Local de união aos músculos
lumbricoides, interosseos palmares e ao
abdutor do dedo mínimo

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Osteologia

77

Osteologia

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Ligamentos

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Articulações da mão

Articulações meso-metacárpicas

Entre a fileira distal dos ossos do carpo e metacarpo


• 1º articulação meso-metacarpica (do polegar) é uma articulação
em sela, que permite elevado grau de movimento

Articulações inter-metacarpicas
• Entre os ossos do metacarpo e adjacentes

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Articulações metacarpo-falângicas

• Entre os osso dos metacarpo e as falanges

Articulações Articulações interfalângicas ( da mão)

da mão • Proximais (falange proximal e media)


• Distais (falange media e distal dos dedos- 2-5)
• Interfalângica do polegar (falange proximal e
media do polegar)

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Definição dos movimentos dos dedos


Referência é uma linha imaginária ao longo do 3º dedo

Adução do 2-5 = para essa linha

Abdução = afastar da linha

Polegar
• Flexão
• Extensão
• ABD
• ADD
• Rotação
• Oponência = flexão com adução e rotação

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Ligamentos

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Movimentos dos dedos

84

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Movimentos
do polegar

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Tuneis

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Musculos intrinsecos

Eminência tenar - medial

Eminência hipotenar - cubital

Não há musculos na mão que sejam enervados pelo


nervo radial

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Aponevrose
Palmar

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Curto flexor do polegar

Eminência Curto abdutor do


tenar
polegar

Oponente do polegar

89

Músculos
tenares

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Eminência hipotenar

Abdutor minimo dos dedos

Flexor Minimo dos dedos

Oponente minimo

91

Adutor do polegar

Região Lumbricoides
intermédia
Interosseos palmares

Interosseos dorsais

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Adutor do
polegar

93

Lumbricoides

94

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Interosseos
dorsais

95

1o interosseo
dorsal

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Interosseos
palmares

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Nervo cutaneo
medial

98

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Nervo
cutâneo
cubital

99

Nervo radial
cutâneo
(mão)

100

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Arquitetura da mão
Elemento fixo

• 3º metacarpo e grande osso

Elementos moveis em torno do 3º metacarpo

• Formam um arco metacárpico transversal de concavidade anterior

Arco transversal

• Adaptável e móvel graças á mobilidade do 1º e do 5º metacarpo


• Abre-se para o apoio ao solo
• Escava-se para a preensão
• Mantem-se graças à musculatura intrínseca

101

• Arco longitudinal
• 5 arcos longitudinais de concavidade
anterior
• Metacarpo
• Falanges 82 ou 3)
Arquitetura
• 5 arcos longitudinais
da mão • Divergem em extensão
• Convergem para o escafoide em
flexão
• O eixo de mobilização sagital das IFP
e IFD é obliquo para baixo e para
dentro

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Arquitetura
da mão
• Arco transversal
• Adaptável e móvel
graças à mobilidade do
1º e do 5º metacarpo
• Abre-se para o apoio ao
solo
• Escava-se para a
preensão
• Mantem-se graças à
musculatura intrinseca

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Arco
longitudinal
• 5 arcos longitudinais de
concavidade anterior
• Metacarpo
• Falanges (2 ou 3)

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Arquitetura da mão

• Os 5 arcos longitudinais
• Divergem em extensão
• Convergem para o escafoide em
flexão
• O eixo de mobilização sagital das IFP
e IFD é obliquo para baixo e para
dentro

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Entre a fileira distal dos ossos do carpo e os ossos do metacarpo

1º articulação meso-metacarpica entre o trapezio e a base do 1º metacarpico-


com maior mobilidade. Polegar pois permite que este se oponha aos outros
dedos

2º articulação meso-metacarpica entre o trapezoide e a base do 2º metacarpico


Articulações
meso- 3º articulação meso-metacarpica entre o grande osso e a base do 3º metacarpico

metacarpicas
4º articulação meso-metacarpica entre o unciforme e a base do 4º metacarpico

5º articulação meso-metacarpica entre o unciforme e a base do 5º metacarpico

• 4º e 5º também têm bastante mobilidade, permitem ao lado cubital da mão fletir em direção ao
centro da palma da mão

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2º e 3ª articulação meso-
metacarpicas são relativamente
rigidas
Articulações
meso-
metacarpicas Formam o pilar central da mão

Quando a mão agarra objetos o


pilar central mantem-se fixo e os
outros raios fecham-se à volta

107

Sinovial
• Em sela

Diartrose
Articulação • Bi-axial
do polegar
Movimentos
• Abdução/adução
• Flexão/extensão
• Rotação medial e lateral

108

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• Oponência
• Combinação de
abdução, flexão e
rotação medial

Articulação em sela do
polegar

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Ações reversas • O trapézio da articulação do punho


(juntamente com a mão) pode mover-se
relativamente ao metacarpico do polegar

110

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Todos os metacarpos articulam entre


si proximalmente nas suas bases
Articulações
Existem 4 articulações inter-
inter- metacarpicas proximais
metacarpicas
Somente as os metacarpos do 2º ao
5º dedo articulam entre si distalmente

Existem 3 articulações inter-


metacarpicas distais

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Articulações intermetacarpicas
Principais movimentos
• Flexão e extensão no plano sagital à volta de um eixo medio-lateral

Ações reversas
• Metacarpos também podem mover na direção das falanges distais

Closed packed position


• 70º de flexão

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56
10/10/21

Uma no polegar

Articulações
Duas nos restantes dedos

inter- Permitem flexão e extensão

falangicas da Ação reversa: mover a falange proximal em direção à


distal

mão Closed-packed position: próximo da extensão total

É difícil isolar o movimento de flexão dos dedos na


articulação interfalângica distal

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Patologias da mão

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10/10/21

Fratura de colles- lesão comum nos idosos, resulta na queda com a mão estendida

Fratura de Smith- causada pela queda sobre o dorso da mão

Fratura em ramo verde- mais comum nas crianças

Sindrome do túnel cárpico-compressão do nervo mediano no túnel cárpico

Doença de Quervain- inflamação e espessamento da bainha que contém os músculos extensor curto do polegar e
abdutor longo do polegar resultando em dor na região lateral do punho

Contratura Dupuytren- espessamento nodular da apronevrose palmar

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