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DISFUNÇÃO

TEMPORO
MANDIBULAR
ÍNDICE

ANATOMIA 3

BIOMECÂNICA 25

DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES 45

AVALIAÇÃO 91

TRATAMENTO 119

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 135

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ANATOMIA
Articulação
Temporomandibular Área onde a
mandíbula se
articula com o
crânio.

Articulação
ginglimoartrodial

Uma das
articulações mais
complexas do
corpo.

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ANATOMIA
Articulação Côndilo mandibular +
Temporomandibular fossa glenóide +
tuberosidade articular +
disco articular + cápsula
com ligamentos de
reforço
Formada pelo côndilo
mandibular posicionado
dentro da fossa mandibular
do osso temporal.

A superfície do côndilo é
recoberta por fibrocartilagem.

Sua principal função é


suportar estresses intensos e
repetitivos.

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ANATOMIA
Disco Permanece entre as superfícies
articulares do côndilo e do osso
Interarticular
temporal.

Possui forma bicôncava


determinada pela forma do
côndilo e da fossa articular.

Importante para:

Correção do espaço
articular;
 Distribuição de pressão;
 Mobilidade;

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ANATOMIA
Correção do espaço articular:
Disco compensa incongruências das
superfícies articulares, de modo a
Interarticular melhorar a estabilidade da
articulação.

Distribuição de pressão:
aumenta a superfície efetiva, com
consequências favoráveis quanto à
solicitação da cartilagem articular e
à lubrificação da articulação.

Compartimento superior:
movimento de deslizamento entre a
superfície da face articular e o disco.

Mobilidade: subdivide o
espaço intra-articular em dois
compartimentos: Compartimento inferior:
movimento combinado de rotação e
deslizamento.

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ANATOMIA
Funções:
Disco
Interarticular • Estabilizar o côndilo;
• Acompanhar os movimentos
condilares;
• Proteger as superfícies
articulares do contato ósseo
direto durante os movimentos
 Conectado à cápsula mandibulares;
articular por inserções • Amortecer as pressões;
lateral e posterior. • Regular os movimentos
 Conectado
mandibulares;
posteriormente por uma
inserção retrodiscal à
cápsula, ao osso
timpânico e à superfície
condilar posterior. Características:
• Pouca espessura;
• Fibroelástico;
• Apresenta proprioceptores;
• Pouca capacidade regenerativa;

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ANATOMIA
Ligamentos

Ligamento
temporomandibular

Ligamento
Ligamentos colaterais esfenomandibular
(discais)

Ligamento
estilomandibular
Ligamento capsular

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ANATOMIA
Ligamentos
Ligamentos colaterais
(discais)

Prendem as bordas medial e


lateral do disco articular aos polos
do côndilo.
 O ligamento discal medial
prende a extremidade medial do
disco ao polo medial do côndilo.
 O lateral prende a extremidade
lateral do disco a extremidade
lateral do côndilo.
 Restringem o movimento do
disco para fora do côndilo.
 Permitem que o disco se mova
passivamente com o côndilo
quando ele desliza anterior ou
posteriormente.

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ANATOMIA
Ligamentos

Ligamento capsular

A ATM inteira é circundada e


envolvida pelo ligamento capsular.
 As fibras estão inseridas
superiormente ao osso temporal ao
longo das bordas da superfícies
articulares da fossa mandibular e
eminência articular.
 Inferiormente, se inserem no
colo do côndilo.
 Resiste a qualquer força medial,
lateral ou inferior que tende a
separar ou deslocar as superfícies
articulares.

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ANATOMIA
Ligamentos
Ligamento
temporomandibular

 Composto por uma porção


externa oblíqua e uma porção
interna horizontal.
 Reforça a cápsula lateralmente
 Funcionam como mecanismo
suspensório da mandíbula durante
movimentos moderados de
abertura.
 Atua também para resistir à
rotação e ao deslocamento
posterior da mandíbula.

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ANATOMIA
Ligamentos
Ligamento
temporomandibular

 A porção externa se estende da


superfície externa do tubérculo
articular e processo zigomático,
posterior e horizontalmente, até o
polo lateral do côndilo e parte
posterior do disco articular.
 Impede a queda excessiva do
côndilo, limitando a extensão da
abertura da boca.
 Influencia o movimento de
abertura normal da mandíbula.
 Limita a abertura rotacional da
articulação.

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ANATOMIA
Ligamentos
Ligamento
temporomandibular

 A porção horizontal limita o


movimento posterior do côndilo e do
disco e protege o músculo
pterigóideo lateral de estiramento ou
distensão.

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ANATOMIA
Ligamentos
Ligamento
esfenomandibular

 Banda fina que se estende


desde a espinha do osso esfenóide
até uma pequena proeminência
óssea sobre a superfície medial do
ramo da mandíbula.
 Restringe o ângulo da mandíbula
a partir do deslizamento, o mais
para frente possível, assim como os
côndilos, durante o ciclo
translatório, servindo também
como ligamento suspensório da
mandíbula durante aberturas
amplas.
 Provoca dor com a abertura
prolongada da mandíbula.

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ANATOMIA
Ligamentos
Ligamento
estilomandibular

 Banda especializada que se separa da


lâmina superficial da fáscia cervical
profunda ele estende até os músculos
pterigóideos.
 Parte do processo estilóide, estende-
se para baixo e para frente e insere-se
no ângulo e borda posterior do ramo
mandibular.
 Se torna rígido quando a mandíbula
está protraída.
 Limita movimento de protrusão
excessivo da mandíbula.
 Se torna tenso e atua como
mecanismo de orientação para a
mandíbula, mantendo o côndilo, o disco
é o osso temporal firmemente opostos.

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ANATOMIA
Músculos

Quatro pares de músculos compõe


um grupo chamado músculos da
mastigação: masseter, temporal,
pterigoideo medial e pterigoideo
medial. Os músculos digástricos
também desempenham um papel
importante na função mandibular.

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ANATOMIA
Músculos

Masseter

Origem: arco zigomático


Direção: para baixo
Inserção: aspecto lateral da borda inferior
do ramo da mandíbula
Função: eleva a mandíbula. Proporciona a
força necessária para uma mastigação
eficiente.

Porção superficial: consiste de fibras que


se dirigem para baixo e suavemente para
trás. Auxilia na protusão da mandíbula.
Porção profunda: fibras que correm numa
direção predominantemente vertical. Quando
a mandíbula é protraída e a força e
mastigação é aplicada, as fibras da porção
profunda estabilizam o côndilo contra a
eminência articular.

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ANATOMIA
Músculos

Temporal

Origem: fossa temporal e superfície lateral


do crânio
Direção: para baixo , entre o arco
zigomático e a superfície lateral do crânio,
em forma de leque
Inserção: processo coronóide e borda
anterior do ramo ascendente.
Função: eleva a mandíbula, retrusão
mandibular e auxilia no ranger os dentes.
Importante estabilizador.
A porção anterior consiste de fibras que se
direcionam quase verticalmente. A porção
média contem fibras que correm
obliquamente através do aspecto lateral do
crânio. A porção posterior consiste de
fibras que estão alinhadas quase
horizontalmente, vindo para frente, sobre a
orelha, para se juntarem as outras fibras
temporais quando passam sobre o arco
zigomático.

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ANATOMIA
Músculos

Temporal

 Quando somente
a porção anterior
se contrai, a
mandíbula é elevada  As fibras da
verticalmente. porção posterior
 A contração da
 Suas fibras funcionam
porção média irá
participam primariamente como
elevar e retruir a
ativamente da fase retratoras ou
mandíbula.
de fechamento do estabilizadoras
ciclo mastigatório. mandibulares.
 É ativo durante a
deglutição e na
posição postural;

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ANATOMIA
Músculos

Pterigoideo lateral

Possui duas divisões, que são funcional e


anatomicamente independentes: inferior e
superior

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ANATOMIA
Músculos

Pterigoideo lateral
Inferior

Origem: lâmina pterigoidea lateral


Direção: para trás, para cima e para fora
Inserção: colo do côndilo
Função: quando se contraem
simultaneamente os côndilos são puxados
para baixo, nas eminências articulares e a
mandíbula é protruida. A contração
unilateral cria um movimento mediotrusivo
daquele côndilo e causa movimento lateral
da mandíbula para o lado oposto. quando
atua juntamente com os depressores
mandibulares, a mandíbula é abaixada e
os côndilos deslizam para frente e para
baixo nas eminências articulares.

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ANATOMIA
Músculos

Pterigoideo lateral
Superior

Origem: superfície infratemporal da asa


menor do esfenóide
Direção: para trás e para fora, quase
horizontalmente
Inserção: cápsula articular, disco e colo
do côndilo
Função: ativo em conjunto com os
elevadores, especialmente quando há força
de resistência (mastigação ou aperto dos
dentes) e quando os dentes são mantidos
juntos.

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ANATOMIA
Músculos

Digástrico

VENTRE POSTERIOR:
Origem: incisura mastoidea, medial ao processo
mastoideo
Direção: para frente, para baixo e para dentro
Inserção: osso hiloide.

VENTRE ANTERIOR:
Origem: fossa lingual da mandíbula, acima da
borda inferior e próximo à linha média
Direção: para baixo e para trás
Inserção: mesmo tendão do ventre posterior

Função: quando o osso hiloide é fixado, abaixa a


mandíbula e puxa para trás e os dentes são
desocluidos. Quando a mandíbula é fixada, eleva o
osso hilóide, procedimento necessário para a
deglutição

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ANATOMIA
Músculos Outros músculos são
importantes na função
mandibular:
esternocleidomastoideo e
músculos cervicais posteriores
(importante papel na
estabilização do crânio e
permitem que o movimentos
controlados da mandíbula sejam
executados).
Existe um balanceamento
dinâmico finamente coordenado
de todos os músculos da cabeça
e do pescoço e isto deve ser
considerado para um
entendimento de como ocorre a
fisiologia do movimento
mandibular.

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BIOMECÂNICA
Determinantes
Anatômicos
Posterior: articulações
temporomandibulares

Anterior: oclusão
dentária

Delimitar mecanicamente o limite


superior dos movimentos mandibulares

Sistema neuromuscular
proprioceptivo

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BIOMECÂNICA
Posicionamento Posição assumida
frequentemente durante a
Mandibular função

Intercúspica Posição postural


(oclusão central) (repouso)

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BIOMECÂNICA
Posição na qual os
Posição Postural músculos mandibulares
estão em contração
mínima, contraídos o
suficiente para manter a
postura.

Dentes superiores não estão


em contato.

Pessoa em pé ou
Importante para o descanso sentada, olhando para
muscular e alívio das frente e para longe,
estruturas de suporte dental com os lábios em leve
contato e a mandíbula
relaxada, sem tensão.

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BIOMECÂNICA
Posição Postural

Côndilo estabilizado por:

Masseteres e
Pterigóideos laterais
inferiores: posicionam
os côndilos
horizontalmente na
Temporais: posicionam parede posterior da
os côndilos superiormente eminência articular
na fossa

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BIOMECÂNICA
Posição
Intercúspica Contato máximo dos
dentes inferiores com os
superiores

Despende esforço para Músculos elevadores da


manter o fechamento mandíbula devem
permanecer contraídos

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BIOMECÂNICA
Posição em que os
Relação Cêntrica côndilos estão em suas
posições mais retruídas
ou posteriores, ou em
suas posições mais
superiores na fossa
Côndilos em posição articular
ortopedicamente estável

Movimento limitado por


músculos e ligamentos

Há um espaço entre o
côndilo e o processo retro-
articular

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BIOMECÂNICA
Movimento
Mandibular de Durante o trecho inicial,
ocorre apenas um
Abertura movimento de rotação da
mandíbula em torno de
um eixo fixo = eixo de
Além desse ponto, a dobradiça.
abertura da boca é
acompanhada de
movimento simultâneo
de rotação e
deslizamento da
mandíbula

Ambos os
côndilos deslizam
para baixo e para
frente

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BIOMECÂNICA
Movimento Primeira fase 
Mandibular de movimento de rotação,
Abertura determinado pelo giro do
côndilo em torno de seu
próprio eixo limitado
pelos ligamentos
colaterais.
Na sequência  Caracteriza a articulação
movimento de infradiscal.
translação, e que o
conjunto côndilo-disco
desliza na parede
posterior da eminência
articular. Limitado pelos
ligamentos capsulares.
Caracteriza a articulação
supradiscal.

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BIOMECÂNICA
Movimento
Mandibular de
Fechamento

As fibras superiores dos


Os músculos elevadores pterigóideos laterais
masseter, temporal e se contraem no início da
pterigóideo medial oclusão, evitando o
são ativados e os movimento posterior do
pterigóideos laterais disco.
inferiores se tornam Na fase final, as fibras
inativos. Os posteriores do músculo
pterigóideos laterais temporal se contraem,
superiores proporcionando retração
desempenham relevante final da mandíbula.
função coordenadora.

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BIOMECÂNICA
Movimento Ambos os côndilos
Mandibular de executam padrões
Lateroretrusão motores diferentes:

Movimento da mandíbula para o lado direito:


Côndilo direito realiza um pequeno movimento para
fora, acompanhado de um discreto movimento para trás
e para cima.
 O côndilo esquerdo desliza para frente e para baixo
ao longo da face posterior inclinada do tubérculo
articular, ao mesmo tempo que se desloca em direção à
linha mediana.

Esse movimento é permitido pelas fibras do temporal do


lado direito, sincronicamente com a contração máxima do
pterigóideo lateral inferior. Essa contração unilateral
do pterigóideo lateral inferior cria um movimento
mediotrusivo do côndilo direito e causa um movimento
lateral da mandíbula no lado oposto.

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BIOMECÂNICA
Movimento Ocorre quando a
Mandibular de mandíbula se desloca
posteriormente da oclusão
Retrusão cêntrica

Movimento de aproximadamente 0,6 mm.

A restrição do movimento ocorre em razão das restrições


formadas pelo tecido conjuntivo fibroso, da musculatura,
especialmente do pterigóideo lateral, e do sistema
neuromuscular.

Contração do músculo digástrico e das fibras posteriores


do temporal.

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BIOMECÂNICA
Movimento Ocorre quando a
Mandibular de mandíbula move-se para
Protrusão frente a partir da posição
de oclusão central.

Quando o pterigóideo lateral inferior direito e


esquerdo se contraem simultaneamente, os côndilos são
tracionados para baixo nas eminências articulares, e a
mandíbula entre em protrusão.

Os pterigóideos medial e o masseter tracionam o


corpo da mandíbula em direção anterior, auxiliando a ação
dos paterigóideos laterais.

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BIOMECÂNICA
Movimento de Ocorre quando a
mandíbula move-se para
Bennett frente a partir da posição
de oclusão central.

Quando o pterigóideo lateral inferior direito e


esquerdo se contraem simultaneamente, os côndilos são
tracionados para baixo nas eminências articulares, e a
mandíbula entre em protrusão.

Os pterigóideos medial e o masseter tracionam o


corpo da mandíbula em direção anterior, auxiliando a ação
dos paterigóideos laterais.

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BIOMECÂNICA
Para a manutenção do
alinhamento correto do
Postura e ATM posicionamento postural do
complexo craniofacial alguns
músculos exercem uma
contração de maneira a
manter o equilíbrio

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BIOMECÂNICA
Postura e ATM

Trapézio e Masséter, supra-


Esternocleidomast hióideos e infra-
óideo hióideos

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BIOMECÂNICA
Postura e ATM

Fibras
anteriores e Dimensão
médias dos vertical
Digástricos e postural com
temporais e
supra-hióideos um adequado
porção espaço livre
profunda dos funcional
masséteres

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BIOMECÂNICA
Postura e ATM

Fibras posteriores Pterigóideos laterais


dos temporais superior e inferior

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BIOMECÂNICA
Funcionalmente, as coluna
cervical, a ATM e as
articulações entre os dentes
Postura e ATM estão intimamente
relacionadas. A anormalidade
funcional ou a má postura de
uma delas pode afetar a
função ou a posição das
outras.
A alteração na
posição da cabeça
modifica a posição
mandibular
acometendo, assim,
a olcusão. Além
disso, o equilíbrio
entre os flexores e
extensores da
cabeça e do
pescoço é afetado
pelos músculos da
mastigação e os
músculos supra e
infra-hióideos.

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BIOMECÂNICA
Postura e ATM

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BIOMECÂNICA
Desvios posturais como
pronação de um pé, diferença
Postura e ATM no comprimento de membros
inferiores ou escoliose causam
assimetria nos ombros e
inclinação da cabeça com
forças craniovertebrais
alteradas.

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DTM
Disfunções
Temporo-
mandibulares

Disfunções temporomandibulares são os distúrbios


funcionais do aparelho mastigatório.

Essas desordens possuem múltiplas causas e


normalmente não são um problema único, mas
representam múltiplas desordens.

Função normal + Evento > Tolerância Fisiológica


 Sintomas de DTM

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DTM
Etiologia Sabe-se que não existe fator
etiológico único que possa ser
responsabilizado pela DTM.

A etiologia abrange elementos funcionais,


anatômicos e psicossociais. A disfunção só ocorre
quando esses fatores se combinam.

Fatores Fatores
Parafunção Sobrecarga
neuromusculares anatômicos Patologia
articular
DTM

Fatores O tamanho dos


psicológicos três círculos
etiológicos varia
de pessoa para
Estresse Sexo pessoa.

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DTM
Etiologia
Íntima relação com
a parafunção =
qualquer atividade
que não seja
considerada
funcional
(mastigação,
Fatores anatômicos  deglutição e fala).
alterações nas estruturas
articulares e oclusivas

Fatores neuromusculares 
ciclo dor-espasmo-dor

Fatores psicológicos 
estresse emocional

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DTM
Eventos Eventos durante a função
normal que podem influenciar
na função.

Eventos Locais:
Representado por
qualquer mudança no
estímulo sensorial ou
proprioceptivo. Também Eventos Sistêmicos:
pode ser secundário a Todo o corpo e/ou o
um trauma envolvendo sistema nervoso central
os tecidos locais. Pode, está envolvido, por
ainda, surgir de uma exemplo, o nível
abertura exagerada de aumentado de estresse
boca ou uso não- emocional.
habitual. Além disso,
outro fator pode ser o
estímulo constante de
dor profunda.

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DTM
Sintomas Cada estrutura do sistema
mastigatório pode tolerar
uma certa quantidade de
mudanças funcionais.
Nível crítico = tolerância Quando a mudança funcional
estrutural ultrapassa um nível crítico,
começa a alteração dos
tecidos.

Cada componente do
sistema mastigatório
tem uma tolerância Estruturas mais
estrutural específica. Se fracas:
a tolerância estrutural de • músculos 
qualquer componente sensibilidade muscular
for excedida, ocorrerá e dor durante os
um colapso. movimentos
O colapso inicial ocorrerá mandibulares;
nas estruturas que • ATMs  dor e
possuírem menos sensibilidade articular,
tolerância estrutural  estalidos ou
varia de indivíduo para crepitação;
indivíduo

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DOS
MÚSCULOS

Dois sintomas que podem


ser observados:

DOR DISFUNÇÃO

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DOS
MÚSCULOS

DOR
Pode ocorrer a partir de
níveis aumentados de uso
Queixa mais comum dos muscular.
pacientes, e varia de uma
leve sensibilidade até um
desconforto extremo.
Sensação de fadiga e
tensão muscular
A dor muscular pode
reiniciar mais dor
muscular. A dor de cabeça é um
sintoma comum associado
às dores musculares.

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DOS
MÚSCULOS

DISFUNÇÃO

Quando os tecidos
musculares tiverem sido
Diminuição das amplitude comprometidos pelo
dos movimentos excesso de uso, qualquer
mandibulares. contração ou estiramento
aumenta a dor.

Para manter o conforto, o


paciente restringe os
movimentos = dificuldade
de abrir a boca
amplamente.

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DOS
MÚSCULOS

DISFUNÇÃO

Má oclusão aguda =
qualquer mudança
repentina na posição
oclusal que tenha sido
criada por uma desordem

A má oclusão é o
resultado de uma
desordem muscular, e não
a causa.

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DTM
Sinais e Sintomas
tempo
Aguda Crônica

Função Um n Desordens
normal evento E
a miálgicas
f
regionais
e
Co- d
i
Resolução contração o
protetora t
r
o
Sensibilidade s
dolorosa m
Desordens
muscular local u
d miálgicas
s sistêmicas
o
c
Mioespasmo u
S
l
N
a
C
r

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DOS
MÚSCULOS

Co-contração
muscular protetora

Primeira resposta dos


músculos mastigatórios
a um evento.
Resposta protetora do Na presença de
SNC a injúrias ou estímulos sensoriais
ameaças de injúria. alterados ou de dor,
grupos de músculos
antagonistas parecem
se contrais durante o
movimento, na
tentativa de proteger a
parte traumatizada.

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DTM

Sentimento de
fraqueza muscular
diretamente após
algum evento. O uso Limitação da abertura
do músculo aumenta da boca, mas, se
a dor, não sendo realizada
referida no repouso. vagarosamente, a
abertura completa
pode ser conseguida.

Segue-se Se continua por muitas


imediatamente a algum horas ou dias, o tecido
evento. muscular pode ficar
comprometido e pode-
se desenvolver um
problema muscular
local.

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DOS
MÚSCULOS

Co-contração
muscular protetora

Primeira resposta dos


músculos mastigatórios
a um evento.
Resposta protetora do Na presença de
SNC a injúrias ou estímulos sensoriais
ameaças de injúria. alterados ou de dor,
grupos de músculos
antagonistas parecem
se contrais durante o
movimento, na
tentativa de proteger a
parte traumatizada.

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DOS
MÚSCULOS

Sensibilidade dolorosa
local
(mialgia não-inflamatória)
Primeira resposta do
tecido muscular a uma
Também pode ser co-contração
causada por trauma prologada.
local ou uso excessivo
da musculatura
Pode gerar dor
profunda que
pode produzir co-
Apresenta-se com os músculos contração
sensíveis à palpação e revela um protetora que,
aumento da dor com a função. por sua vez,
Além de muita dificuldade na produz mais
abertura da boca. Há uma fraqueza sensibilidade
muscular, que volta ao normal muscular = dor
quando a contratura é resolvida cíclica

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DOS
MÚSCULOS

Efeitos do SNC na dor


muscular
A atividade do SCN
pode influenciar e até
ser a origem da dor
Secundário à presença muscular.
de um estímulo de dor
profunda ou de
estímulos sensoriais
• Desordens miálgicas
alterados quanto pode
agudas  mioespasmo;
surgir de influências
• Desordens miálgicas
centrais.
regionais  dor miofascial
w mialgia crônica mediada
centralmente;
• Desordens miálgicas
sistêmicas

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DOS
MÚSCULOS

Mioespasmo
Contração muscular
tônica induzida pelo
SNC.
Uma combinação de
fatores é necessária
para promover o
Um músculo em espasmo é
espasmo, tais como
contraído e grandes
fadiga muscular e
alterações na posição
mudanças no
mandibular ocorrem de
equilíbrio eletrolítico
acordo com o músculo ou
local, além de
músculos em espasmo.
estímulos de dor
Caracterizados também
profunda.
pelo enrijecimento
muscular, notável à
palpação.

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DOS
MÚSCULOS

Dor miofacial
Caracterizada por áreas
locais firmes
hipersensitivas de
tecidos musculares =
pontos gatilhos

Grupo seleto de
unidades motoras em
contração.

Sentidos como áreas de


tensão que quando palpadas
provocam dor.

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DTM
Sinais e Sintomas
Pontos-gatilhos

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DAS
ATMs

DOR

A estimulação dos
nociceptores cria uma
ação inibitória nos
Originada de
músculos que movem a
nociceptores
mandíbula.
localizados nos tecidos
moles que circundam a
articulação 
A dor é sentida
ligamentos do disco,
repentinamente e de forma
ligamentos capsulares
inesperada e o movimento
e tecidos retrodiscais.
mandibular cessa
imediatamente.
Quando a dor é crônica, o
movimento se torna limitado
e muito deliberado

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DAS
ATMs

DOR

Dor aguda é uma dor Quando as estruturas


a partir de estruturas entram em colpaso, a
normais e sadias, é inflamação pode
repentina e intensa e produzir uma dor
está intimamente constante, que é
relacionada com o acentuada pelo
movimento articular. movimento articular.
Quando a articulação
está em repouso, a
dor passa
rapidamente.

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DAS
ATMs

DISFUNÇÃO

Esses ruídos podem ser


um único evento de curta
duração = estalido.
Interrupção do A crepitação é com
movimento normal do múltiplo, áspero, tipo
côndilo-disco com cascalho, descrito como
produção de ruídos complicado e irritante.
articulares.

Pode se apresentar como


Está sempre sensações de travamento
diretamente quando o paciente abre a
relacionada com o boca. Às vezes a
movimento mandibular mandíbula pode travar.

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DTM
Sinais e Sintomas DESORDENS
FUNCIONAIS DAS
ATMs

DISFUNÇÃO

Esses ruídos podem ser


um único evento de curta
duração = estalido.
Interrupção do A crepitação é com
movimento normal do múltiplo, áspero, tipo
côndilo-disco com cascalho, descrito como
produção de ruídos complicado e irritante.
articulares.

Pode se apresentar como


Está sempre sensações de travamento
diretamente quando o paciente abre a
relacionada com o boca. Às vezes a
movimento mandibular mandíbula pode travar.

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DTM
Disfunções DESARRANJO OU
INCOORDENAÇÃO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Sintomas intracapsulares
que resultam de uma
disfunção do complexo
côndilo-disco contra a fossa
mandibular.

Caracterizam-se por
ruídos articulares e Categorias:
aderências, podendo • Dessaranjo do complexo
evoluir para o côndilo-disco;
travamento da • Incompatibilidade
articulação. estrutural;
• Subluxação;
• Deslocamento
espontâneo;

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Ocorrem porque os
ligamentos que sustentam
o complexo côndilo-disco
são estirados e o disco se Essas mudanças
torna mais delgado. permitem que o
disco seja
deslocado de seu
relacionamento
O disco assumirá a posição
normal do
ditada pelas estruturas que o
côndilo.
tracionam e o grau de
movimento é determinado
pelas mudanças que
ocorreram na morfologia do
disco e pelo grau de
alongamento dos ligamentos
discais.

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Na posição de fechamento articular, a lâmina


retrodiscal superior está relativamente passiva, o
músculo pterigóideo lateral superior determina a
posição dos disco, o qual permanece na posição
mais anterior permitida pelo espaço discal. Se
houver afinamento suficiente do disco com
estiramento dos ligamentos, ele pode ser tracionado
por meio do espaço discal = deslocado.

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Esse mau
Essa dor pode ser sentida
posicionamento do
ocasionalmente quando se
disco pode ser notada
morde e ativa o músculo
como uma sensação
pterigóideo lateral superior
alterada
que, conforme se contrai,
momentaneamente
desloca o disco ainda mais
durante o movimento,
para frente e a tensão
mas normalmente não
sobre o já tracionado
com dor.
ligamento discal pode
produzir dor articular.

Posição normal do disco Disco mau posicionado

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Nesse relacionamento Durante tal movimento


funcional, o côndilo a pressão interarticular
translada através do disco aumentada pode
em certo grau, quando o impedir que as
movimento se inicia, o que superfícies articulares
não ocorre em uma deslizem sobre si
articulação normal. mesmas de forma
suave.
O disco pode ficar
preso ou se
aglomerar
discretamente,
causando o
movimento
abrupto do côndilo
 ruído do tipo
estalido

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Estalido único

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Estalido único

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Uma vez que houve o


estalido, a relação Durante o fechamento
normal côndilo-disco é da boca, o
restabelecida e esse relacionamento normal
relacionamento é do disco e do côndilo é
mantido até o final do mantido normal pela
movimento de abertura. pressão interarticular.

Quando, porém, a boca é fechada e a pressão


interarticular é diminuída, o disco pode ser
deslocado anteriormente pela tonicidade do
pterigóideo lateral superior  estalido ou
não.

Esse estalido único durante a abertura da boca representa um


estágio bem inicial da desordem de desarranjo de disco =
desarranjo interno

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Se a condição descrita
anteriormente persistir, Além disso, há um
um segundo estágio de afinamento contínuo
desarranjo é observado. da borda posterior
do disco 
reposicionamento
mais
Conforme o disco é anteriormente.
mais cronicamente
reposicionado
anteriormente e Segundo estalido
medialmente pela ação durante os últimos
do pterigóideo lateral estágios de retorno
superior, os ligamentos condilar pouco antes da
discais são ainda mais posição de fechamento
alongados juntamente articular = estalido
com a lâmina recíproco
retrodiscal inferior..

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Estalido recíproco

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Estalido recíproco

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Quando maior o tempo de deslocamento anterior e medial


do disco, maior o afinamento de sua borda posterior e mais
alongados serão o ligamento discal lateral e a lâmina
retrodiscal inferior, além de uma possível perda de
elasticidade da lâmina retrodiscal superior.

O disco torna-se mais Quando a borda


plano, perdendo sua posterior do disco
capacidade de se se torna fina, a
autoposicionar sobre o inserção funcional
côndilo  maior do pterigóideo
movimento translativo lateral superior
entre o côndilo e o pode fazer uma
disco. migração anterior
completa do disco
através do espaço
discal.

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

A próxima translação
Quando isso ocorre, a completa do côndilo é
pressão interarticular fecha o inibida pela posição
espaço discal, apreendendo anterior e mediana do
o disco na posição disco.
anteriorizada.

Articulação trava em uma posição fechada e


limitada = deslocamento funcional do disco

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Um disco mal
posicionado Se o disco se torna
funcionalmente funcionalmente
pode criar ruídos deslocado, os
articulares à ruídos articulares
medida que o são eliminados, já
côndilo desliza sob que o deslize não
o disco durante a pode ocorrer.
translação normal
da mandíbula

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Se o travamento ocorre apenas ocasionalmente, e a


pessoa pode resolvê-lo sem assitência, isto é,
movimentado a mandìbula em várias direções para
acomodar o movimento do côndilo sob a borda posterior
do disco, ele é chamado de deslocamento funcional com
redução.

Pode ou não ser


Mandíbula se “prende” dolorosa dependendo da
quando se abre a boca gravidade e da duração
amplamente. do travamento e da
integridade das
estruturas articulares.

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Deslocamento funcional do disco com redução

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Quando a pessoa é incapaz de retornar o disco deslocado


para a sua posição normal sob o côndilo  deslocamento
funcional do disco sem redução

A boca não pode ter sua


Quando a pessoa abre a
abertura máxima porque
boca de forma ampla, a
a posição dos disco não
linha média da
permite a translação
mandíbula é defletida
total do côndilo.
para o lado afetado.

O movimento lateral normal para o lado


afetado é possível, porém a restrição
acontece no movimento para o lado não
afetado.

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Deslocamento sem redução = travamento fechado

Sensação de travamento Dor quando a mandíbula


próximo da posição de é movimentada para
fechamento da boca. próximo do ponto de
limitação.

Se o travamento fechado continua, o


côndilo irá se apoiar de forma crônica
nos tecidos retrodiscais  grande
probabilidade de colapso  inflamação

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DTM
Disfunções DESARRANJO DO
Articulares COMPLEXO CÔNDILO-
DISCO

Deslocamento funcional do disco sem redução


ou travamento fechado.
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DTM
Disfunções
INCOMPATIBILIDADE
Articulares ESTRUTURAL

Aderência sugere que as estruturas articulares se


tornaram temporariamente coladas, mas não houve
nenhuma mudança que uma fisicamente estes tecidos.

Uma vez que haja força Se, entretanto, a


suficiente para separar aderência se mantiver
esses tecidos, a função por um período
normal retorna. significativo de tempo,
pode-se formar tecido
fibroso entre as
estruturas articulares e
uma adesão verdadeira
pode se desenvolver.

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DTM
Disfunções
INCOMPATIBILIDADE
Articulares ESTRUTURAL

Se, por alguma razão, a lubrificação da ATM for


prejudicada, a fricção entre as superfícies articulares
aumenta, podendo causar abrasão das superfícies e levar
a um colapso ou aderências.

Aderências são
consideradas uma união
temporária das superfícies A separação dessas
articulares, enquanto aderências pode ser
adesões são mais sentida como um estalido
permanentes. e denota o instante de
retorno da amplitude de
movimento mandibular
Essas aderências podem normal.
acontecer como resultado
de hiperatividade muscular

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DTM
Disfunções
INCOMPATIBILIDADE
Articulares ESTRUTURAL

Microtraumas e macrotraumas podem ser fatores


etiológicos importantes para os problemas de aderência.

Microtrauma é qualquer
Macrotrauma é qualquer
força aplicada
força repentina na
repentinamente às
articulação que possa
estruturas articulares por
resultar em alterações
um longo período de
estruturais.
tempo.

Sintomas sempre ocorrem em determinado grau de


abertura mandibular na qual a função normal é
interrompida.

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DTM
Disfunções
Articulares SUBLUXAÇÃO

Certos movimentos da ATM observados clinicamente


durante uma abertura ampla.

A observação clínica revela que assim que a boca se


abre ao máximo há uma pausa momentânea, seguida
de um salto súbito para a posição de abertura
máxima, sem a presença de estalido mas de um
baque surdo.

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DTM
Disfunções
DESLOCAMENTO
Articulares ESPONTÂNEO

Condição quando a
boca é aberta além do O paciente não
seu limite normal e a consegue fechar a boca.
mandíbula trava.

O disco se torna rotado de forma máxima sobre o


côndilo antes que ocorra a translação máxima do
côndilo. Se, enquanto a boca está em uma posição de
abertura máxima, for aplicada uma pressão para forçar
uma abertura maior, a inserção estirada do ligamento
capsular anterior pode causar uma rotação no corpo do
côndilo e do disco, movendo assim o disco mais
anteriormente através do espaço interdiscal 
aprisionamento do disco a frente.

Não é uma condição patológica, mas representa uma articulação


normal que se moveu além dos limites normais.

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AVALIAÇÃO
Anamnese

• Queixa principal;
• História da doença atual;
• História patológica;
• História dentária;
• História familiar;
• História social;
• História psicológica;
• Avaliação da dor;
• Hábitos parafuncionais;

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AVALIAÇÃO
Dor

• Localização;
• Início;
• Características;
• Qualidade da dor;
• Comportamento da dor
•Temporal;
• Duração;
• Localização;
• Intensidade;
• Sintomas concomitantes;
• Curso da dor;
• Fatores agravantes e determinantes;
• Consultas e/ou tratamentos passados;
• Relação com outras queixas álgicas;

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Exame Cervical

•Mobilidade  paciente orientado a


• olhar para a direita e para a esquerda,
devendo haver pelo menos 70º de rotação em
cada direção;
• olhar para cima e para baixo o máximo que
puder (60º de extensão e 45º de flexão);
• dobrar o pescoço para a direita e para a
esquerda (40º para cada lado);
Qualquer dor é registrada e qualquer limitação de
movimento cuidadosamente investigada para
determinar se a fonte é um problema muscular ou
vertebral.
Se a ADM limitada é alongada passivamente para uma
amplitude maior, a fonte é geralmente muscular.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Exame Cervical

Fonte: OKESON, 2009.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Exame Muscular

•Palpação muscular  para determinar a


sensibilidade e a dor muscular. É aplicada uma
pressão suave, porém firme, nos músculos
designados, com os dedos comprimindo os tecidos
adjacentes em um movimento circular, de 1 a 2
segundos. Pergunta-se ao paciente se dói ou se é
apenas desconfortável.
Identifica também os pequenos ponto gatilhos
hipersensíveis. Para se determinar se há algum
tipo de dor referida, faz-se aplicando uma pressão
por 4 a 5 segundos e pergunta-se ao paciente se
ele sente a dor irradiar para qualquer direção.
Palpa-se: temporal, masséter, esternocleidomastóideo
e cervical posterior.

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AVALIAÇÃO
Palpação

Fonte: OKESON, 2009.


Muscular

Temporal:
• Porção anterior: acima do arco zigomático e anterior à
ATM;
• Porção média: diretamente acima da ATM e superior ao
arco zigomático;
• Região posterior: acima e atrás do ouvido.
• O paciente pode ser orientado a cerrar os dentes para
melhor localização do músculo.

Tendão: coloca-se o dedo de uma mão intra-oralmente na


borda anterior do ramo e o dedo da outra mão extra-
oralmente na mesma área. O dedo da mão intra-oral move-
se para cima pela borda anterior do ramo até o processo
coronóide.

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AVALIAÇÃO
Palpação
Muscular

Fonte: OKESON, 2009.

Masseter:
• Porção profunda: os dedos são colocados em cada arco
zigomático e, então, deslizam suavemente para a porção do
músculo inserida no arco zigomático, bem em frente à
articulação.
• Porção superficial: a partir daí, os dedos deslizam para a
inserção inferior do ramo.

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AVALIAÇÃO
Palpação
Muscular

Fonte: OKESON, 2009.

Esternocleidomastóideo:
• Feita bilateralmente perto de sua inserção na superfície
externa do processo mastóideo, atrás do ouvido.
• A extensão total do músculo é palpada até sua origem
próximo à clavícula.

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AVALIAÇÃO
Palpação
Muscular

Fonte: OKESON, 2009.

Músculos Cervicais Posteriores:


trapézio, longo, esplênio da cabeça e elevador escapular;
• Esses músculos se originam na área occipital posterior e
se estendem inferiormente pela região cervicoespinhal.

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AVALIAÇÃO
Palpação
Muscular

Fonte: OKESON, 2009.

Esplênio da Cabeça:
• A palpação inicia-se na inserção no crânio, uma pequena
depressão posterior à inserção do esternocleidomastóideo.
• A partir daí, move-se inferiormente os dedos conforme o
músculo se mistura com outros músculos do pescoço.

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AVALIAÇÃO
Palpação
Muscular

Fonte: OKESON, 2009.

Trapézio:
• A parte superior é palpada atrás do
esternocleidomastóideo, ínfero-lateralmente ao ombro.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Manipulação Funcional

• Utilizada para avaliação de músculos difíceis de


serem palpados  pterigóideo lateral inferior,
pterigóideo lateral superior e pterigóideo
medial.
• Baseada no princípio de que, como o músculo
se torna fadigado e sintomático e que a
continuação da função só causa mais dor. Um
músculo que está comprometido devido a
atividade excessiva é dolorido durante a contração
e durante o estiramento.

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AVALIAÇÃO
Manipulação
Funcional

Fonte: OKESON, 2009.

Pterigóideo Lateral Inferior:


• Contração: protusão contra uma resistência aplicada pelo
examinador. Se esse músculo for a origem da dor, esta
atividade a faz aumentar.
• Estiramento: morde-se em um abaixador de língua. A
dor diminui ou é eliminada.

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AVALIAÇÃO
Manipulação
Funcional

Fonte: OKESON, 2009.

Pterigóideo Lateral Superior:


• Contração: Apertamento dos dentes e apertamento dos
dentes com abaixadores de língua posicionados entre os
dentes posteriores.
• Estiramento: abertura máxima. Se a abertura não causar
dor, a dor é do músculo pterigóideo lateral superior. Caso
contrário, a origem são os músculos elevadores.

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AVALIAÇÃO
Manipulação
Funcional

Pterigóideo Medial:
• Contração: Apertamento dos dentes.
• Estiramento: Abrir a boca amplamente.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Desordens Intracapsulares

A manipulação funcional pode confundir a dor


muscular com desordens capsulares, em função
do aumento da pressão intra-articular e do
movimento.
Todos os testes descritos anteriormente podem
desencadear dor em um paciente com alguma
desordem intracapsular, contudo, se ele morder
unilateralmente no abaixador de língua, a pressão
intra-articualr diminuirá no lado ipsilateral e a dor
da articulação deste lado diminuirá.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Desordens Intracapsulares

Uma maneira de se diferenciar a dor do


pterigóideo lateral inferior da dor intracapsular é
colocar um separador de mordida entre os dentes
posteriores do lado dolorido. Pede-se ao paciente
para morder o separador e então realizar
protrusão contra uma resistência. Se a desordem
intracapsular for o local da dor, está não
aumentará ou possivelmente diminuirá.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Máxima Distância Interincisal

A medida normal de abertura da boca, quando


medida interincisalmente, é de 53 a 58 mm.
Pede-se ao paciente para abrir a boca
vagarosamente até sentir a dor. Nesse ponto, a
distância entre as bordas incisais dos dentes
incisivos anteriores superiores e inferiores é
medida. O paciente é então solicitado a abrir a
boca ao máximo.
 É considerado a abertura de boca restrita
qualquer distância menor que 40mm.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Sensação Terminal de Abertura

Se a abertura da boca for restrita, é útil testar a


“sensação terminal de abertura”, que descreve as
características da restrição que limita o
movimento completo articular.
Coloca-se os dedos entre os dentes superiores
e inferiores do paciente e aplica-se uma força
suave, porém firme, em uma tentativa de
aumentar passivamente a distância interincisal. Se
a sensação terminal for “macia”, pode-se atingir
uma abertura maior.
 Uma sensação terminal de abertura sugere
uma restrição músculo-induzida. Caso a sensação
seja rígida, indica uma desordem intracapsular.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Teste Funcional para Abertura de Boca

Outra maneira de se medir a abertura normal da


boca é solicitar ao paciente que coloque duas ou
três articulações interfalangianas proximais fletidas
dentro da boca aberta.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Teste de Excursão Lateral da Mandíbula

Pede-se ao paciente que movimente a mandíbula


ao máximo para um dos lados, e, a seguir, para o
outro.
 A mensuração da excursão baseia-se na
distância de um ponto na linha média localizado
entre os incisivos maxilares até o ponto mandibular
mais desviado entre os incisivos mandibulares.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Teste de Protrusão da Mandíbula

Pede-se ao paciente que coloque a mandíbula em


protrusão. A protrusão normal, de 5mm, é
determinada medindo-se a distância entre os
incisivos maxilares e os incisivos mandibulares.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Movimentação da mandíbula

O trajeto feito pela linha média da mandíbula


durante a abertura máxima é observado em
seguida.

Em um sistema mastigatório saudável, não há


alteração no trajeto reto de abertura.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Movimentação da mandíbula

Fase de oscilação  ritmo de abertura e


fechamento da mandíbula. O arco de movimento
deve ser contínuo, sem qualquer evidência de
assimetria ou de movimentos de lateralidade da
mandíbula, que deve abrir e fechar em linha reta.
Em circunstâncias anormais, a boca abrirá e
fechará desalinhadamente, quebrando a
continuidade do arco de movimentação ou com
evidentes movimentos de lateralidade.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Movimentação da mandíbula

Fase de acomodação  mandíbula normalmente


centrada e os dentes se coaptam simetricamente
na linha média.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Movimentação da mandíbula

Dois tipos de alteração podem ocorrer:


• Desvio: é qualquer mudança da linha média
mandibular durante a abertura, a qual desaparece
durante o curso de abertura. Geralmente é
causado por um dessaranjo do disco em uma ou
nas duas articulações.
• Deflexão:qualquer mudança da linha média para
um lado que se torna maior com a abertura a não
desaparece com a abertura máxima. É causado
devido ao movimento restrito da articulação.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Exame da ATM

A dor e o desconforto são determinadas pela


palpação digital das articulações quando a
mandíbula está tanto estática quanto em
movimento dinâmico.
As pontas dos dedos são colocadas sobre os
aspectos laterais de ambas as articulações
simultaneamente.

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AVALIAÇÃO
Exame Físico

Exame da ATM

Os ruídos articulares podem ser percebidos


colocando-se os dedos sobre as superfícies laterais
da articulação e pedindo-se para o paciente abrir e
fechar a boca.

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TRATAMENTO
A prescrição do tratamento reabilitativo depende da
avaliação da condição clínica e funcional do
indivíduo.
A partir daí, serão traçados os objetivos
fisioterapêuticos, que devem ser os mais
específicos quando possíveis.

Após analisar o grau de funcionalidade da


articulação, o profissional elaborará e
executará um plano de tratamento
direcionado às alterações físico-funcionais
do sistema neuromuscular do paciente.

O número de sessões e repetições, o intervalo entre os


exercícios, a frequência das sessões e o tempo total do
programa fisioterapêutico dependem das condições do
paciente e dos objetivos propostos.

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TRATAMENTO
Recursos
TERMOTERAPIA

•Baseia-se na premissa de que o calor aumenta a


circulação na área aplicada.
• Neutraliza a sensibilidade dolorosa muscular local
criando vasodilatação nos tecidos comprometidos.

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TRATAMENTO
Recursos
CRIOTERAPIA

• Utilizado para redução da dor, pois estimula o


relaxamento dos músculos que se encontram em
espasmo.
• Aplica-se o gelo diretamente sobre a área
afetada e em movimentos circulares, sem pressão
nos tecidos moles.
• Quando a sensação de dormência iniciar, o gelo
deve ser removido, não devendo ser deixado por
mais do que 5 a 7 minutos sobre os tecidos.

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TRATAMENTO
Recursos
ULTRASSOM

• Aumenta a temperatura na interface dos tecidos


e, portanto, os afeta mais profundamente.
• Aumenta o fluxo sanguíneo nos tecidos profundos
e separa as fibras de colágeno, o que melhora a
flexibilidade e o alongamento dos tecidos
conjuntivos.

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TRATAMENTO
Recursos
LASER

• Estimula a microcirculação, estimula o trofismo


celular e reduz a inflamação.
• Cicatrização e alívio da dor.

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TRATAMENTO
Recursos
TENS

• É colocado sobre os tecidos de uma área dolorida.


• A atividade elétrica diminui a percepção da dor.

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TRATAMENTO
Recursos ACUPUNTURA ou
DRY NEEDLING

• Ajuda a reduzir os níveis de dor.


• Causa a liberação de endorfinas, o que reduz as
sensações dolorosas através da estimulação de
interneurônios aferentes com estímulos abaixo do
limiar de gatilho.

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TRATAMENTO
Recursos MOBILIZAÇÃO DE
TECIDOS MOLES

• Útil para as condições de dor muscular.


• Realizada através de massagem superficial e
profunda.
• Reduz a percepção da dor.

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TRATAMENTO
Recursos
PRESSÃO ISQUÊMICA

• Indicada para minimizar pontos dolorosos de


origem muscular.
 Consiste em realizar uma única digitopressão de,
aproximadamente, 4 kg no ventre muscular
acometido durante 30 segundos.

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TRATAMENTO
Recursos LIBERAÇÃO DE
PONTOS-GATILHO

• Indicado para desativar pontos-gatilho,


minimizando a dor no local.
Digitopressão realizada no ponto-gatilho com 4
kg por 90 segundos.
 Enquanto isso, aproxima-se a inserção
proximal à origem, passivamente.
 O fisioterapeuta solicita contração do músculo
antagonista, em movimento resistido, com
intensidade de 20% a 50% da força máxima do
paciente durante 15 a 30 segundos.
 O músculo antagonista é levado à posição de
alongamento e só então retira-se a digitopressão
e alonga-se passivamente o músculo agonista.

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TRATAMENTO
Recursos
POMPAGE

• Relaxamento muscular, favorecimento da


circulação e diminuição do quadro álgico.
Tensionamento do segmento: deve ser feito até
o limite da elasticidade fisiológica da estrutura
musculoaponeurótica. Alonga-se lenta,
progressiva e gradualmente as fibras até o limite
da sua eslasticidade.
 Manutenção: o tensionamento deverá persistir
por 20 a 30 segundos.
 Retorno à posição inicial: deverá ser lento,
resistindo à força elástica do tecido.

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TRATAMENTO
Recursos MOBILIZAÇÃO DA
ARTICULAÇÃO

• Útil na diminuição da pressão intra-articular,


assim como no aumento das amplitudes dos
movimentos articulares.
• A distensão suave da articulação pode auxiliar na
redução de aderências temporárias e talvez até na
mobilização do disco.
• Inibe a atividade dos músculos que tracionam a
articulação.

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TRATAMENTO
Recursos MOBILIZAÇÃO DA
ARTICULAÇÃO - ATM

 Realizada através da colocação do polegar na


boca do paciente sobre a área do segundo molar
inferior, no lado a ser distendido.
 Com a cabeça imobilizada pela outra mão, o
polegar aplica uma força para baixo sobre o
molar enquanto os dedos da mesma mão
tracionam a porção anterior da mandíbula em
direção anterior.
 A distensão é mantida por vários segundos e
depois relaxada.
 Pode ser repetida diversas vezes.
 Para relaxamento muscular, não requer
translação da articulação, mas quando o
problema é a imobilização, a distensão é
combinada com a translação manual da
articulação.

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TRATAMENTO
CONDICIONAMENTO
Recursos MUSCULAR –
alongamento muscular
passivo

• Neutraliza o músculo encurtado que contribui


para a diminuição do fluxo sanguíneo e o
acúmulo se substâncias alogênicas, que podem
ser responsáveis pela dor muscular.
• Auxilia no restabelecimento do comprimento e
função muscular normais.
O paciente é orientado a abrir a boca devagar
e deliberadamente até que sinta dor.
 Movimentos excêntricos laterais e protrusivos
também devem ser estimulados dentro de limites
indolores.

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TRATAMENTO
CONDICIONAMENTO
Recursos MUSCULAR –
alongamento muscular
assistido

• Utilizado quando há necessidade de recuperação


do comprimento muscular.
• Nunca deve ser súbito ou muito forte.
• Deve ser realizado com força suave,
intermitente, sendo aumentada gradativamente.
 Uma vez alongado o músculo, ele é aquecido
com a mão e o procedimento é repetido duas a
três vezes.

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TRATAMENTO
Recursos CONDICIONAMENTO
MUSCULAR – exercícios
de resistência

• Utilizam o conceito de relaxamento reflexo ou


inibição recíproca.
O paciente coloca o punho sob o mento e abre
a boca levemente contra a resistência.
 São repetidos 10 vezes em cada sessão, seis
vezes ao dia.
 Se houver dor, devem ser interrompidos.

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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Produção/Organização do material: Carolina Hoffmann de
Mattos – acadêmica de fisioterapia

BARBOSA, Vanessa Costa da Silva; BARBOSA, Fabiano


Sousa. Fisioterapia nas disfunções
temporomandibulares. São Paulo: Ed., Phorte, 2009.

DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame,


avaliação e intervenção. 2. ed. Porto Alegre, RS:
Artmed, 2010.

OKESON, Jeffrey. Tratamento das desordens


temporomandibulares e oclusão. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009.

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