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ARTICULAÇÕES

Umeroulnar
Umerorradial
Radioulnar proximal

Articulação úmero-ulnar
Articulação úmero-radial ARTICULAÇÃO UMEROULNAR
• Projeção distal da tróclea (côndilo medial)

Ângulo de
carregamento:

-mulheres: 10-15°
-Homens: 5°

ARTICULAÇÃO
ARTICULAÇÃO UMERORRADIAL
RADIOULNAR PROXIMAL
• Úmero
 epicôndilo lateral e
capítulo (côndilo lateral)
• Cabeça do rádio

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COTOVELO CÁPSULA ARTICULAR
• Envolve as articulações úmero-ulnar,
• Articulação umeroulnar Flexo- úmero-radial e radioulnar proximal
• Articulação umerorradial extensão
• Frouxa Anterior e posterior= permite
Prono- movimento de flexão e extensão
• Articulação radioulnar proximal supinação
• Firme Lateral e medial: reforço dos
• Anatomicamente: 1 articulação ligamentos colaterais
• Fisiologicamente, funções diferentes:
 pronação-supinação • Altamente inervada =
propriocepação
 flexão-extensão

LIGAMENTOS DO COTOVELO LIGAMENTOS DO COTOVELO


• Lig. Colaterais Mediais (Ulnar) • Lig. Colaterais Laterais
– Fibras Anteriores: Valgo / Extensão/translação da cabeça do – Componente Colateral Radial : Varo
rádio – Componente Colateral Lateral Ulnar : Varo / Flexão
– Fibras Posteriores: Valgo / Flexão
• Lig. Anular
– Fibras Transversas
– distração do rádio

A cabeça radial gira


dentro do anel
formado
pelo ligamento anular
e o sulco radial da
ulna.

Músculos Flexores
BÍCEPS BRAQUIAL, BRAQUIAL e Músculos Extensores
BRAQUIORADIAL TRÍCEPS BRAQUIAL
ÂNCONEO

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Supinadores
Pronadores
Bíceps braquial
Pronador redondo
Supinador
Pronador quadrado
Braquiorradial
Braquiorradial

ANTERIORES: Flexores-
epicôndilo
* medial
Epicondilite
medial: pp
MÚSCULOS MOTORES DO PUNHO FRC + pronador
redondo

POSTERIORES:Extensores- epicôndilo ESTABILIZADORES DO COTOVELO


lateral
• ESTÁTICOS • DINÂMICOS
6 * Epicondilite
Lateral: pp
ERCC +
Extensor dos - Fator ósseo - Músculos
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dedos - Cápsula articular
4
- ligamentos

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LIMITAÇÃO LIMITAÇÃO

• Da extensão (0°) • Da flexão (145 ativa e • Da pronação • Da supinação


160° passiva)
– Impacto ósseo – Cápsula posterior – Cápsula
(olécrano e fossa – Cápsula posterior – Supinadores – Lig. radioulnares
olecraniana) – Musculatura flexora e – Pronadores
– Cápsula anterior extensora

LUXAÇÕES LUXAÇÕES
Mecanismos de lesão Quedas com
• Anterior cotovelo estendido
 Cabeça do rádio
• Posterior
– Posterior
– Póstero-lateral (mais comum)
– Póstero-medial
– Lateral

Na luxação completa ocorre ruptura do LCU e possibilidade de


ruptura da capsula anterior •Completas ou incompletas:
ruptura ligamentar
Fraturas ocorrem em 25-50% das luxações de cotovelo, pp cabeça
• pp colateral ulnar
do rádio

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LUXAÇÕES LUXAÇÕES E SUBLUXAÇÕES

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
CONSIDERAÇÕES PARA A
REABILITAÇÃO Cotovelo Estável
• Grau de estabilidade •  quadro álgico e processo inflamatório
 Talas
• Imobilização
 Recursos terapêuticos
•  ADM = complicação contratura flexão
Cuidado:  Exercícios ativos
• Contraturas  Contrações isométricas
 Mobilizações articulares suaves
• Rigidez articular
• CUIDADO: tendência à fibrose no tecido mole
•  ADM traumatizado
ALONGAMENTO Fibrose

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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Cotovelo Instável
Cotovelo Estável
Primeiras 3 a 4 semanas:
Após 10 dias… • Órteses
•  quadro álgico e processo inflamatório
• Talas A partir da 4a semana:
• Exercício de alongamento • Exercícios isotônicos progressivos
• Exercícios isotônicos progressivos (carga leve)
(flexão-extensão e prono-supinação) A partir da 9a semana:
• FNP • Atividades funcionais
• Propriocepção • FNP
• Propriocepção

Lesões do LIG. COLATERAL ULNAR


LIG. COLATERAL ULNAR
Cargas de Extensão em Valgo

• Estresse repetitivos em valgo


+ movimentos acima da cabeça (arremesso)
 fase final do preparo
fase inicial da aceleração

• Distensão muscular - overuse


(flexores e pronadores)
• Entorses do lig. colateral ulnar

CONSIDERAÇÕES PARA A TENDINOPATIAS


REABILITAÇÃO
EPICONDILITE EPICONDILITE
• Biomecânica do movimento (esporte) MEDIAL LATERAL
•  quadro álgico e processo inflamatório
– Repouso • M. FLEXOR RADIAL • M. EXTENSOR
– Recursos terapêuticos DO CARPO RADIAL CURTO DO
M. PRONADOR CARPO
• Fortalecimento muscular REDONDO M. SUPINADOR
– Flexor ulnar do carpo
– Flexor superficial dos dedos ETIOLOGIA
• Propriocepção
•PRÁTICA DE ESPORTE: TÊNIS – “TENNIS ELBOW” (Morris,
• Retorno à atividade 1897) GOLFE, BEISEBOL

TRABALHADORES BRAÇAIS: LER/DORT (Weinstein, 1997)

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Etiologia
Epicondilite lateral

Dor na origem dos


extensores comuns no
epicôndilo lateral que é Pronador redondo
exacerbada pela extensão do Flexor radial do carpo
punho

Epicondilite medial

Dor na origem dos flexores-


+ acometidos
pronadores no epicôndilo
medial que é exacerbada
pela flexão do punho

Patomecânica e Mecanismo de Lesão


3- Excessivo estresse em valgo durante a fase de
aceleração do arremesso
1- Microtrauma repetitivo no mms pronador redondo e 4- Dor durante o arremesso, saque ou forehand,
Flexor Radial do Carpo, durante a flexão e pronação durante a puxada na braçada para trás na natação ou
repetitivas
na batida da bola no golfe
2- Cotovelo de golfista
- Cotovelo de esportes com raquetes (saque e
forehand)
- Cotovelo de nadador em adultos

Forehand
Aspectos clínicos

Dor:
-flexão do punho e pronação
do antebraço resistidas
-palpação do epicôndilo
medial, com possível
irradiação para o antebraço

Nos estágios mais tardios,


ADM pode estar limitada.
Além disso, o paciente
pode adotar uma postura
em flexão do cotovelo.

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• 7-10 x mais freqüente
• Condição patológica dos extensores comuns
Tendão do m. extensor radial Tendão do extensor dos dedos
curto do carpo (ERCC)  +  acometimento em  35%
• 1-3% população
acometido dos casos
(Struijs et al, 2004)
Supinador

• 35-50 anos
• 10-15% praticantes de
tênis apresentarão
sintomas em algum
momento

Fisiopatologia e Mecanismo de Lesão Fisiopatologia e Mecanismo de Lesão

Microtrauma repetitivo No tênis  backhand = golpe não natural


para tenistas iniciantes/amadores =
Sobrecarga no tendão = microlesões que superam a
capacidade de reparação do tecido lesado
mecânica inadequada
Hiperextensão repetida e vigorosa do
punho para alcançar potência suficiente
Sobrecarga EXC/CON, repetitiva e crônica Jogadores experientes:
-backhand com efeito para cima –topspin
alterações degenerativas nos tendões usando “pancadinha de punho”,
- Saque com pronação antebraço e quebra
Ciccotti & Lombardo, 1996 do punho para efeito de spin
-raquete encordoada com tensão excessiva,
empunhadura pequena demais...

Fisiopatologia e Mecanismo de Lesão


Etiologia

• Mecânica apropriada:
2- No tênis  backhand

Permite que a força gerada pela mudança no peso corporal e


Mecânica inapropriada: o movimento é pela rotação do tronco seja transferida para a raquete, e
conduzido pela articulação do cotovelo, subseqüentemente à bola, enquanto o cotovelo e o punho
fazendo com que os m.m. extensores do são mantidos numa posição relativamente fixa DURANTE O
punho absorvam uma grande força
CONTATO COM A BOLA
durante o contato com a bola

Caldwell et al, 1995

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Backhand

Tendinose por Overuse, Não Tendinite


Aspectos clínicos
The physician and sportmedicine may 2000

Dor:
-sobre o epicôndilo lateral, Tendinose Tendinite
podendo muitas vezes estender-
se para o dorso do antebraço ou • Comum • Rara
proximalmente • TTO Conservador: • TTO Conservador:
- exacerbada ao elevar objetos, – Síntese, maturação e – Modalidades anti-
na preensão e em atividades
repetitivas do punho
fortalecimento do inflamatórias e drogas
colágeno.

No exame físico, o paciente relata dor durante a extensão resistida do


punho com o cotovelo em extensão.
Esse movimento também pode revelar uma fraqueza quando
comparado com o membro não acometido

• Não é inflamatória, mas apresenta períodos inflamatórios.


FISIOPATOLOGIA
• É degenerativa, portanto com alteração na síntese de
A TENDINOSE, quando estudada microscopicamente, colágeno.
caracteriza-se por processo degenerativo com aumento
do número de fibroblastos, hiperplasia vascular e
desorganização do colágeno. Tendão normal = fibras de
Na sua patogênese: 4 FASES colágeno dispostas de forma
1) processo inflamatório, sem alterações patológicas; paralela
2) alterações na estrutura tendínea
(tendinose/hiperplasia angiofibroblástica) e ausência Tendinopatia = arquitetura
de células inflamatórias agudas e crônicas; colágeno desorganizada
3) tendinose com rotura tendínea;
4) tendinose com rotura associada com calcificação
e/ou ossificação periarticular.

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TENDÕES
Respondem favoravelmente a carga
controlada após lesão
EXCÊNTRICO é melhor que
outros exercícios para a
resolução da tendinose?
O exercicio de carga controlada desencadeia a ativação
de processos intracelulares que promovem influenciam a Estresses da unidade
expressão gênica e a síntese proteica levando a matriz musculotendínea, independente de serem
celular a remodelação concêntricos ou alongamento passivo,
podem reduzir os sintomas associados com
tendinoses tão efetivamente quanto o
exercício excêntrico.

MECANISMOS PARA EFICÁCIA DO EXERCÍCIO


EXCÊNTRICO

- melhora das propriedades mecânicas do tendão:


↑ fluxo sanguíneo; ↑ aporte de oxigênio
FASE 1: AGUDA
↑ taxa metabólica; ↑ degradação e síntese de colágeno
Kjaer et al, 2006

Objetivos

• diminuir inflamação/dor
• promover cicatrização do tecido
- inibição da produção dos agentes responsáveis pela dor na
tendinite Alfredson & Lorentzon, 2003 • retardar atrofia muscular
-Treinamento neuromuscular melhora a capacidade de absorção
de carga da unidade músculo tendínea Curwin & Stanish, 1984

• Crioterapia • Massagem friccional


• Alongamento • Iontoforese (com
– Flexão/extensão do antiinflamatório)
punho/cotovelo • Fonoforese
– Supinação/pronação do antebraço • Evitar movimentos dolorosos

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FASE 2: SUBAGUDA  Flexão/extensão do
punho/cotovelo

Objetivos
 Supinação/pronação do
• melhorar a flexibilidade antebraço
• aumentar a força e resistência muscular
• aumentar as atividades funcionais e retornar à
função
• enfatizar o fortalecimento concêntrico-excêntrico

Exemplos de exercícios resistidos concêntrico– extensores do punho

Exemplos de exercícios resistidos excêntricos – extensores do punho

 Supinação/pronação do
antebraço
 Desvio radial e ulnar

Exemplos de exercícios resistidos – flexores do punho

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 Supinação/pronação do antebraço  Supinação/pronação do
 Desvio radial e ulnar antebraço
 Desvio radial e ulnar
Exemplos de exercícios isométricos – pronadores e supinadores
do antebraço
Exemplos de exercícios resistidos

 Fortalecimento isométrico do ombro


 Supinação/pronação do
antebraço
 Desvio radial e ulnar

Exemplos de exercícios resistidos – pronadores e supinadores do


antebraço (isotônica excêntrica)

Pronadores Supinadores

 Bíceps excêntrico
FASE 3: CRÔNICA
Objetivos

• melhorar a força e resistência muscular


• manter/melhorar a flexibilidade
• retornar de forma gradual às atividades

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PROPRIOCEPÇÃO / CONTROLE NEUROMUSCULAR
NO ARREMESSADOR

TREINOS DE ARREMESSO:
evitar peso > 3Kg
alterações degenerativas

NÃO SÃO ATLETAS PROFISSIONAIS - Condição dolorosa e debilitante, com impacto


substancial na sociedade e desafio para saúde.
- Dura de semanas a meses, média de episódio de 6
meses à 2 anos e propensa à recorrência.
DOENÇA OCUPACIONAL ou - Diagnóstico simples e fácil, conduta difícil.
ATLETAS RECREACIONAIS
Kaminsky & Baker, 2003
MELHOR ESTRATÉGIA DE CONDUTA AINDA
ERRO NA TÉCNICA NÃO-ESTABELECIDA.
Novatos iniciam backhand unilateral em flexão de punho (~13°,
excêntrico de extensores), para então atuar CONCENTRICAMENTE. Todas visam reduzir dor e melhorar estado funcional.

Blackwell & Cole apud Elliott, 2006

 AQUECIMENTO ANTES DA FLEXIBILIDADE

 GELO PODE SER UTILIZADO PARA EVITAR CICLO INFLAMATÓRIO

 CONDICIONAMENTO MUSCULAR:
-ALONGAMENTO DOS EXTENSORES DO PUNHO
-FORTALECIMENTO MUSCULAR

 CONTROLE DAS SITUAÇÕES DE SOBRECARGA

Cicconetti & Ramani, 2003

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