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lombares
Rui Alvites
rui.alvites@iucs.cespu.pt
MIVM
2023/2024 2
Vértebras Torácicas
• Juntamente com as costelas e o esterno, fazem parte do esqueleto do tórax;
• Apresentam uma posição mais ou menos horizontal, e os seus corpos formam uma linha mais ou menos
côncava ventralmente nas diferentes espécies domésticas;
• Número variável em diferentes espécies (entre 12 e 18);
• A sua característica mais notável é a articulação com as costelas:
➢ Cada costela articula-se, através de sua cabeça, com duas vértebras adjacentes, a de mesmo
número e a imediatamente anterior;
➢ Cada costela articula-se pela sua tuberosidade com o processo transverso da vértebra com o
mesmo número; Fazer as
legendas
MIVM
Vista cranial Vista caudal vista lateral 3
2023/2024
Vértebras Torácicas
Características principais:
• Corpo:
➢ Forma cilíndrica, curta (aumentando gradualmente em direção caudal) e com extremidades
achatadas;
➢ Cabeça e fossa pouco profundas;
➢ Processo articular (fosseta) costal cranial (com superfície articular costal cranial) mais larga e mais
profunda que o processo articular costal caudal;
➢ Crista ventral pouco marcada.
• Arco - quase sobrepostos uns aos outros, deixando espaços interararcoais praticamente inexistentes;
• Orifício vertebral - relativamente estreito;
• Apófise espinhosa – muito altas, principalmente as primeiras;
• Apófise transversa:
➢ Grossas e tuberosas, quase rudimentares;
➢ Têm um processo articular (fosseta) costal transverso (com superfície articular costal);
➢ Pode apresentar processos mamilares e acessórios.
• Processos articulares
➢ Muito perto do plano médio;
➢ A craniais em forma de arco;
➢ As caudais na base da apófise espinhosa;
• Incisuras vertebrais craniais pouco marcadas: Incisuras vertebrais caudais muito profundas,
às vezes convertidas em orifícios vertebrais laterais (bovinos e suínos).
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Vértebras Torácicas
Apófise espinhosa
Apófise transversa
Espaço interarcoal
Fosseta costal
caudal
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2023/2024
Vértebras Torácicas
Características individuais:
➢ A altura das apófises espinhosas primeiro aumenta rapidamente até uma determinada vértebra e
depois diminui gradualmente até a última;
➢ As apófises espinhosas das primeiras vértebras são direcionados para trás. A inclinação diminui
gradualmente até se tornar vertical ao nível do referida vértebra anticlinal. A partir daqui, as
apófises espinhosas são direcionadas para a frente.
➢ As apófises transversas diminuem de tamanho da primeira à última vértebra. A posição das fossetas
costais transversas é ventral na primeira e lateral na última, o seu tamanho diminui caudalmente e
aproximam-se das fossetas costais craniais do corpo.
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Vértebras Torácicas
Anatomia comparada
Carnívoros:
• 13 vértebras torácicas, a 11.ª é a anticlinal;
• As 9 primeiras apresentam uma apófise espinhosa desenvolvida; as 4 caudais são idênticas às vértebras
lombares;
• As fossetas costais caudais desaparecem a partir da 10/11.ª;
• Apófise espinhosa estreita, com ápice truncado;
• Processos articulares quase imperceptíveis, reduzidos a simples facetas articulares;
• Processos mamilares bem separados das apófises transversas das 2.ª ou 3.ª vértebras torácicas. A partir
da 11.ª, unem-se aos processos articulares craniais, formando um fino tubérculo que persiste por toda a
região lombar;
• Os processos acessórios são projeções cónicas que se orientavam caudalmente, situando-se adjacentes
aos processos articulares caudais. Surgem no meio da região torácica e também persistem na região
lombar;
• As incisuras vertebrais caudais são profundas e nunca se convertem em orifícios vertebrais laterais. As
craniais estão quase ausentes.
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Vértebras Torácicas
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Vértebras Torácicas
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Vértebras Torácicas
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Vértebras Torácicas
Anatomia comparada
Cavalo:
• 18 vértebras torácicas, a 16.ª é a anticlinal;
• Corpo vertebral curto e deprimido no centro. Diminui em longitude até à 11.ª e aumenta a partir daí;
• Fosseta costal cranial maior que a caudal;
• Apófise espinhosa estreita e alta:
➢ Aumento de longitude até à 4. ª ou 5.ª, que são os mais altas (ponto mais alto do tronco);
➢ As primeiras são laminares e triangulares em seção transversal, as seguintes são tubulares e as
últimas são também laminares, curtas e terminam num espessamento;
• Processos mamilares independentes nas três últimas;
• As incisuras vertebrais caudais convertem-se por vezes em orifícios vertebrais laterais, principalmente a
partir das 4.ª/5.ª vertebras;
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Vértebras Torácicas
Vista dorsal Vértebras torácicas do cavalo
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Vértebras Torácicas
Vértebras torácicas do cavalo – T6
Vista cranial 14
Vista caudal
Vértebras Torácicas
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Vértebras Torácicas
Anatomia comparada
Bovinos:
• 13 vértebras torácicas, a anticlinal é apenas a 1.ª ou 2.ª lombares;
• Corpos vertebrais largos (o comprimento do tórax é igual ao dos cavalos, mas com menor número de
vértebras);
• Incisura vertebral caudal convertida em orifício vertebral lateral;
• Apófise espinhosa:
➢ A primeira é a mais alta;
➢ Todas inclinadas caudalmente;
➢ Possuem seção laminar elíptica, achatada lateralmente;
➢ Processos mamilares ausentes nas últimas vértebras;
• Fosseta costal caudal maior que a cranial.
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Vértebras Torácicas
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Vértebras Torácicas
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Vértebras Torácicas
Anatomia comparada
Suínos:
• 14-15 vértebras torácicas, a anticlinal é o 12ª;
• Orifício vertebral lateral dorsal e ventral na base da apófise transversa;
• Apófises espinhosas laminares.
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Vértebras Lombares
• Número variável em diferentes espécies. Situam-se entre as vértebras torácicas e sacrais, formando a
base óssea vertebral da região lombar e renal.
• Corpo:
➢ Mais largo que o das vértebras torácicas
➢ Cabeça e fossa achatados;
➢ Crista ventral espessa;
➢ Ausência de fossetas costais;
• Apófise transversa;
➢ Muito largas, dispostas mais ou menos horizontalmente. Podem ser chamadas de processos
costiformes ou costais, pois representam uma fusão entre os as apófises transversas e as costelas
rudimentares desta região;
➢ O processo transverso da primeira vértebra é o menos desenvolvido;
• Processos mamilares em forma de tubérculos e fundidos com os processos articulares craniais
(processo mamiloarticular), bem separados da apófise transversa. Os processos acessórios são bem
desenvolvidos e localizados próximos aos processos articulares caudais;
• Processos articulares encaixados, sendo os craniais côncavos e os caudais convexos. Essa disposição
limita os movimentos de lateralização e rotação e facilita maior precisão nos movimentos de flexão e
extensão dorsoventral, o que permite uma boa transmissão dos impulsos nervosos entre o membro
pélvico e a coluna vertebral;
• Apófise espinhosa:
➢ Comprimento uniforme e aparência laminar;
➢ A altura é semelhante à das últimas vértebras torácicas;
➢ São orientadas cranialmente e seu ápice tem a forma de um lábio áspero. 20
Vértebras Lombares
Caracteristicas individuais:
• Em sentido craniocaudal podemos observar que:
➢ O corpo encurta-se e achata-se dorsoventralmente;
➢ A crista ventral diminui gradualmente;
➢ A cabeça e a fossa tornam-se cada vez mais aplanados;
➢ As apófises espinhosas estreitam-se;
➢ O orifício vertebral aumenta gradualmente;
➢ A última apófise espinhosa é geralmente a mais baixa;
➢ Os processos mamilares diminuem em direção caudal;
Apófise espinhosa
Processo articular
Processo articular
caudal
cranial
Orifício vertebral
{Convexidade}
{Concavidade
}
Cabeça vertebral
Vista cranial Vista caudal
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Vértebras Lombares
Anatomia comparada
Carnívoros:
• 7 vértebras lombares;
• Corpo largo;
• Apófises espinhosas bem desenvolvidas;
• Apresentam um perfil triangular e são pontiagudas;
• Apófises transversas grandes, todas dirigidas cranioventralmente;
• Processos acessórios grandes e pontiagudos;
Vértebras lombares do cão Processo articular
cranial
Processo mamilar
Processo Mamilar
Processo articular mamilar
Vista dorsal
vista lateral
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Vista ventral - L3 Vista ventral
Vértebras Lombares
Anatomia comparada
Cavalo:
• 6 vértebras lombares (o burro tem 5);
• Corpo vertebral muito curto;
• Apófise espinhosa plana;
• Apófise transversa:
➢ As duas primeiras estão orientadas caudalmente, as duas intermédias são perpendiculares ao corpo
vertebral e as duas últimas orientadas cranialmente;
➢ Aumentam de comprimento até meio da região lombar e depois diminuem. As mais longas são as
3.ª e a 4.ª;
➢ A 5.ª apresenta uma superfície articular caudal que se articula com a da 6.ª - articulação
intertransversária;
➢ A 6.ª apresenta uma superfície articular cranial e também uma superfície articular caudal para
articulação com o sacro;
Vértebras lombares do cavalo – L3, vista ventral
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Vértebras Lombares
vista lateral
{Processo Mamilar}
Articulação intertransversária
Vista dorsal
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Vértebras Lombares
Vértebras lombares de cavalo
Vista lateral - L3
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Vista dorsal - L3/L4
Vértebras Lombares
Anatomia comparada Vértebras lombares de bovino
Bovinos:
• 6 vértebras lombares;
• Corpo muito amplo e desenvolvido;
• A apófise espinhosa termina numa tuberosidade;
• Apófises transversas:
➢ Todas direcionadas cranialmente;
➢ Mais largas do que no cavalo;
➢ A mais longa é a 5.ª;
➢ Os bordos são cortantes e irregulares;
➢ Não se articulam entre si nem com o sacro;
Vista lateral - L4
Vista lateral
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Vértebras Lombares
Vértebras lombares de bovino - L4
Vista cranial
Vista caudal
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Vértebras Lombares
Vértebras lombares
Bovino Cavalo
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Vértebras Lombares
Anatomia comparada
Suínos:
• 6 ou 7 vértebras lombares;
• O corpo, visto de frente, tem a forma de um coração;
• Apófises transversas largas, com a base perfurada pelo forámen transverso. A mais longa é a 5.ª.
30
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pela
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