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registrados no país. Em 2021, foram 9,7 mil km2 de corte desse bioma, 15% a mais do que o verificado
no ano anterior. O Cerrado vem na segunda posição, com 30% do total desmatado e uma área de 11,6
mil km2 perdida.
Na sequência, aparecem a Caatinga, com 1,1 mil km2; a Mata Atlântica, com 301 km2; o Pantanal, com
286 km2, e o Pampa, 24 km2. Esse último foi o bioma que registrou o maior aumento percentual.
Questão 2
As pesquisas mostram que milhares de animais foram extintos nos últimos cem anos, e um número
crescente de espécies de animais correm o risco de serem extintos.
A onça-pintada é encontrada em quase todo o Brasil, mas sua população é altamente ameaçada. A onça-
pintada, o maior felino das Américas, está na lista das espécies ameaçadas de extinção na categoria
vulnerável. Esta é uma espécie que pode ser encontrada em diferentes biomas brasileiros, porém é
considerada símbolo do Pantanal.
As principais causas que ameaçam a extinção da onça-pintada está relacionada à caça. Além disso, o
desmatamento também reduz o seu habitat e compromete a conservação da espécie.
O lobo-guará é um animal que se encontra na lista dos animais com risco vulnerável de extinção e tem
como habitat os biomas do Cerrado e do Pampa, neste último a situação é mais grave.
A causa mais comum para a redução desta espécie está relacionada ao desmatamento das vegetações.
Estima-se que, nos Pampas, atualmente exista uma população média de apenas 50 exemplares.
A arara-azul-de-lear é uma espécie brasileira que se encontra na lista dos animais em extinção na
categoria "em perigo", principalmente como consequência do tráfico de animais e destruição do seu
habitat, o bioma da Caatinga, especialmente o interior da Bahia.
Atualmente, a arara-azul-de-lear faz parte de programas que objetiva a conservação das espécies,
incluindo ações de educação ambiental, conscientização e envolvimento da comunidade.
O peixe-boi-marinho é uma espécie brasileira, classificada na lista dos animais em extinção na categoria
"em perigo".
Pesquisadores estimam que, atualmente, existam cerca de 500 indivíduos distribuídos nos Estados
Alagoas e Amapá.
No passado a espécie foi alvo de caça, porém atualmente as ameaças mais comuns estão relacionadas à
ação do homem, como poluição e destruição do seu habitat.
FLORA
A seguir, listamos cinco plantas que correm risco de extinção, de acordo com as
informações compiladas pelo CNCFlora.
Nativa da Mata Atlântica, a espécie pode ser encontrada nos estados do Espírito Santo,
Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Caracteriza-se por ervas perenes e aparece no segundo
estado de conservação mais grave para o desaparecimento de vegetais.
Isso significa que a Alstroemeria caryophylla pode ser extinta em um futuro próximo.
2.Quaternella glabratoides
Outra espécie que ocupa o mesmo grau de risco é a Quaternella glabratoides, que também é
originária da Mata Atlântica. De acordo com os pesquisadores responsáveis, as áreas em que a
planta nasce estão em declínio, além de sofrerem com a diminuição da qualidade do entorno.
No município de Bonsucesso de Itararé, em São Paulo, por exemplo, a mineração é uma das
causas da diminuição da vegetação nativa.
Considerada em estado de perigo crítico, a Hippeastrum papilio está presente no estado do Rio
Grande do Sul e em Santa Catarina. A justificativa para a situação atual é que “a espécie é
extensivamente retirada da natureza por ser muito valorizada no mercado de plantas
ornamentais e por colecionadores de plantas raras”, afirma a publicação.
3. Annona maritima
Presente nos estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e São Paulo, a Araucaria angustifolia é uma espécie madeireira, que sofreu redução
populacional muito severa ao longo do último século.
QUESTÃO 3
O Brasil é o país com maior reserva de água doce do mundo, graças aos rios amazônicos e os
rios voadores, que geram chuva para o Centro-Oeste e Sudeste do país, abastecendo nossa
agricultura. Assim, no ranking de países, o Brasil não aparece entre os mais críticos – é apenas
o 116º. Ainda assim, quando olhamos para regiões ou cidades específicas, vemos que crises
hídricas são um fato.
Faltou água nas principais cidades do país: em São Paulo e no Rio de Janeiro (2014-15) e no
Distrito Federal (2017-18). No Nordeste, a população enfrentou recentemente uma sequência
de 5 anos de seca extrema, agravadas pelas mudanças climáticas.
O ranking do Aqueduct identifica essas áreas principais. Ele mostra que, no Brasil, regiões da
Bahia, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte sofrem com níveis “extremamente altos” de risco de
crise hídrica, um nível semelhante ao dos países do Oriente Médio. As regiões metropolitanas
de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Campinas, Ribeirão Preto e Vitória aparecem com risco
“alto”, assim como outras regiões.
O mapa abaixo mostra a situação. Quanto mais escuro o tom de vermelho, maior o risco.