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INTRODUÇÃO

Em primeiro lugar queremos dizer que respeitamos as opiniões dos


evolucionistas e de todos quantos pensam de forma diferente, porém nós
cremos unicamente nos fatos que concordam com os relatos Bíblicos ou que
pelo menos não conflitam com a Bíblia.

Normalmente, a leitura dos capítulos 1 e 2 do livro de Gênesis, que tratam


sobre a criação, geram algumas perguntas, tais como:

Os dias da criação eram de 24 horas ou grandes períodos de milhares de


anos?

Porque o versículo 2 declara que a terra era sem forma e vazia se tudo que
Deus faz é perfeito?

Os textos de Gn. 1:1 e Gn.1:3-31 referem-se a uma só criação ou duas?


Alguns estudiosos colocam a criação original em Gn.1:1, seguindo-se uma
catástrofe registrada em Gn. 1:2 e em seguida uma reconstrução da criação
nos versículos seguintes. Será que foi mesmo assim?

Onde se encaixam os dinossauros no processo de criação? Os cientistas


atuais declaram que fosseis encontrados de dinossauros, revelam idades de
milhões de anos. Será isso verdade?

O texto de Gn. 1:9 declara que havia um só continente e um só oceano, porém


não é isso que vemos hoje no mapa mundi. O que realmente aconteceu?

Está escrito que Deus descansou no sétimo dia, no entanto Jesus afirmou que
Deus trabalha até hoje. Existe contradição?

Todos estes aspectos serão abordados no decorrer deste estudo

Capítulo 1
COMO FOI MOTIVADA A PREPARAÇÃO DESTE ESTUDO BÍBLICO

Certo dia uma pessoa me telefonou perguntando-me a respeito dos


dinossauros querendo uma resposta à luz da Palavra de Deus. Estes animais
realmente existiram? Quando existiram? O que aconteceu com eles?

Até então eu nunca tinha sido motivado para pensar no assunto, simplesmente
acompanhava as reportagens científicas de forma passiva, sem que houvesse
qualquer interesse num conhecimento mais profundo do assunto.
Agora, porém, diante da pergunta a mim dirigida, a situação mudou. Nasceu
um grande interesse em conhecer os fatos. Tudo que queremos saber a
respeito do universo, temos que procurar na Bíblia, pois a Palavra de Deus é a
fonte inesgotável de todo o conhecimento. Só não encontramos na Bíblia o que
Deus não permite que o homem saiba. Li então cuidadosamente, os primeiros
capítulos de Gênesis, procurando uma resposta a respeito dos dinossauros.
Infelizmente, até então, não consegui visualizar nada que pudesse satisfazer a
minha curiosidade. Passei então a ler vários artigos científicos em revistas
especializadas, a respeito dos dinossauros. A minha intenção era encontrar
naqueles artigos, alguma informação que fosse de encontro com o relato da
criação descrito na Bíblia.

Em certo momento aconteceu algo estranho. Enquanto eu lia um artigo


científico sobre as hipóteses da extinção desses animais, eu senti, ou ouvi
dentro de mim, como que uma voz dizendo: “versículo dois, versículo dois”.
Naquele instante senti convicção: - “Os dinossauros foram extintos no período
descrito no versículo dois do capítulo um de Gênesis”.

Imediatamente abandonei a revista que estava lendo e abri a bíblia novamente,


começando a “digerir” cada palavra dos dois primeiros capítulos de Gênesis.
Foi então que começaram a surgir informações que até então eu não havia
percebido. Os detalhes serão descritos no decorrer do estudo.

Capítulo 2
ORDEM CRONOLÓGICA

Antes de tudo, precisamos levar em consideração o fato de que nem todos os


fatos registrados na Bíblia se encontram em rigorosa ordem cronológica. Os
próprios livros na Bíblia não estão necessariamente organizados na mesma
ordem cronológica dos fatos reais. Sabemos que as profecias também não
estão colocadas em ordem cronológica em relação à consumação dos fatos
profetizados. O estudo que fizemos no livro do apocalipse, também revela que
aquele livro não está escrito em rigorosa ordem cronológica com relação aos
fatos reais.

Podemos observar que a mesma coisa acontece nos capítulos 1 e 2 de


Gênesis. O primeiro versículo fala da criação completa dos céus e da terra. Em
seguida, nos versículos Gn.1:3 até Gn.2:3, encontramos o relato da mesma
criação, porém bem mais detalhada e finalmente, em Gn.2:4 até Gn.2:25,
existem os detalhes da criação do homem que já havia sido mencionada em
Gn.1:26-27. Evidentemente o homem não foi criado duas vezes só pelo fato de
ter sido mencionado duas vezes. Isto é óbvio. Note também que somente no
texto de Gn.1:3 a 2:3 é que se mencionam os dias da criação.

Mais um fato que comprova que a escrita não está em ordem cronológica:
Observe o texto em Gn.2:5. - Logo após o relato completo dos sete dias da
criação, quando Deus já havia completado toda a obra criativa e já estava no
sétimo dia de descanso, está escrito que a vegetação ainda não havia brotado
na terra, e está escrito também que não havia o homem para lavrar a terra,
portanto, nesse texto, o homem ainda não havia sido formado, aparentemente
contrariando o texto anterior de Gn. 1:26.

Para ser mais claro, observe a ordem da escrita e a aparente contradição:


1 - Em Gênesis 1:27 está escrito que Deus criou o homem.
2 - Em Gênesis 2:1-2 está escrito que Deus terminou toda obra de criação.
3 - Em Gênesis 2:5 está escrito que não havia plantas e nem homem para
lavrar a terra.

Para melhor entendimento da realidade dos fatos, teríamos que examinar os


textos dos capítulos 1 e 2 de Gênesis, divididos em quatro grupos descritivos
independentes entre si com relação ordem cronológica, da seguinte maneira:

Primeiro grupo Gn. 1:1 - Visão global da criação descrita em apenas uma frase
sem os
detalhes da criação

Segundo grupo Gn. 1:2 - Destaque do momento do caos na terra antes da


formação do
homem

Terceiro grupo Gn. 1:3 até Gn. 2:3 - A mesma criação de Gn. 1:1 agora
detalhada e dividida em sete períodos

Quarto grupo Gn. 2:4-25 - Destaque com detalhes da formação do homem a


qual já tinha sido mencionada no terceiro grupo e incluída no primeiro grupo.

Sabe-se também que os estilos das obras literários antigos eram exatamente
assim, ou seja, costumava-se relatar o assunto de forma genérica e
abrangente, para então relatar novamente com mais detalhes. E é isso que
percebemos nestes textos.

Portanto, para se entender os fatos narrados é necessário ordenar os textos


devidamente na ordem cronológica.
 

Capítulo 3
UMA SÓ CRIAÇÃO

Outro detalhe importante que devemos considerar neste estudo, é que Deus
não cria a mesma coisa duas vezes. A criação é realizada uma só vez, e se
necessário, Deus preserva a sua criação original para conservar a espécie.
Vejamos algumas comprovações:

Deus formou o homem pela primeira vez usando a matéria prima da terra que
Ele já havia criado. O corpo físico do homem não foi feito de algo novo, mas de
algo que já existia. O verbo BARA traduzido como CRIOU em Gn. 1:1 no
original hebraico, significa criar do nada. No texto de Gn. 2:7 o verbo ASÁH,
aplicado ao homem se traduz como fazer, fabricar, realizar, por isso, o homem,
fisicamente falando, não foi criado, mas formado da terra. O que realmente foi
criado e colocado no corpo do homem foi o espírito.

O mesmo aconteceu com a mulher, que foi formada e não criada. Da mesma
forma, Deus não usou o mesmo processo usado para o homem, pois se assim
fosse, a mulher seria de outra espécie diferente do homem. Deus usou uma
parte do homem que já havia sido formado, no caso a costela, para então
formar a mulher, portanto, o homem e a mulher são da mesma espécie e da
mesma origem, ambos formados da terra. A própria ciência comprova que os
elementos químicos que existem no corpo humano são os mesmo existentes
na própria terra.

Os animais foram criados por outro processo diferente e separado do homem,


portanto, são de espécies diferentes. Deus não usou parte do animal para
formar o homem e nem usou parte do homem para formar os animais. Este é
um dos fatos, entre outros, que nos impedem de crer na teoria evolucionista.

Outro fato que podemos mencionar é a preservação de Noé e sua família


juntamente com os animais para repovoar a terra, visto que todos os homens e
animais seriam destruídos no dilúvio. Se não fosse assim, após o dilúvio Deus
teria que recriar o homem e os animais novamente, coisa que Deus jamais
faria. Fato semelhante a este destaca no estudo do apocalipse onde os 144000
judeus serão preservados para também repovoar a terra cujos habitantes serão
destruídos durante a grande tribulação. Deus formou o homem uma só vez, e
mesmo assim, usando a matéria prima já criada anteriormente.

Existe uma lei na física que diz: “No universo nada se cria e nada se perde,
mas tudo se transforma". Exemplificando, se colocarmos uma pedra de gelo
(água sólida) em uma panela, após alguns minutos a pedra terá desaparecido,
ficando em seu lugar uma porção de água líquida. Na verdade o gelo não
desapareceu, mas foi transformado em líquido. Continuando, se colocarmos
essa panela com água no fogo, dentro de alguns instantes veremos que a água
já não estará lá, pois se transformou em vapor e se deslocou para os ares em
forma de nuvem. A nuvem, que é água em forma de vapor, por sua vez irá se
transformar novamente em líquido ou em sólido. A própria água também pode
ser decomposta em dois elementos químicos, o oxigênio e o hidrogênio, os
quais também podem se agrupar formando novamente a água.

Esta é uma afirmação científica e que tem pleno fundamento bíblico, pois está
escrito na Palavra de Deus:

“Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode
acrescentar e nada lhe tirar; e isto faz Deus para que os homens temam diante
dele”.(Ecl. 3:14)

Está escrito que no sétimo dia Deus descansou de sua obra, ou seja, deu por
encerrada a sua obra criativa. Até hoje estamos no sétimo dia de descanso da
criação. Jesus certa vez afirmou que o Pai trabalha até hoje e Ele também
trabalha. Existe contradição? Evidentemente que não. Isto significa que Deus
descansou da obra da criação, ou seja, depois do sexto dia Deus não criou
mais nada, pois tudo que tinha que ser criado já tinha sido criado até aquele
instante. Portanto o sétimo dia de descanso é da obra criativa e não de
qualquer outro trabalho.O dia sétimo da criação já dura cerca de seis mil anos.

 
 

Capítulo 4
A DESCRIÇÃO DA CRIAÇÃO AMPLIADA EM DETALHES

Como já vimos no capítulo anterior, a criação aconteceu somente uma vez, no


entanto, encontramos no texto de Gn. 1:1, a palavra hebraica BARA, que
significa criar do nada, e a mesma palavra, BARA, repetida em Gn. 1:21,
quando fala da criação das grandes baleias. Considerando que Gn. 1:1 fala da
criação completa, não poderia haver uma nova criação em Gn. 1:21, isto
significa que a criação descrita em Gn. 1:2-31 é a mesma criação descrita em.
Gn. 1:1

O texto de Gn. 1:1 resume da forma mais simples possível, TODA criação dos
céus e da terra com apenas uma frase:

No princípio, criou Deus os céus e a terra.

Quem já aprendeu sobre os símbolos da Bíblia, sabe que o número sete


simboliza a plenitude perfeita de Deus, isto é, quando Deus menciona um fato
dentro de um sete, indica que este fato, ou acontecimento é completo, nada
faltando e nada excedendo. Não é por coincidência que o texto original
hebraico de Gn. 1:1 é composto exatamente de sete palavras:

BERESHIT BARA ELOHIM ET ASHAMAIM VE-ET A-ARETZ


No princípio criou Deus os céus e a terra

Nota: No idioma hebraico se escreve e se lê da direita para a esquerda.

Depois de mencionar a criação como um todo com apenas sete palavras no


primeiro versículo, o relato da criação se abre com mais detalhes entre Gn. 1:3
até Gn, 2:3 quando agora se menciona os sete dias da criação.

Dentro do texto acima mencionado (Gn. 1:3 até Gn, 2:3), existe o relato da
formação do homem em Gn. 1:26, no entanto, no terceiro texto em Gn. 2:4-25,
encontramos novamente detalhes da formação do homem, que não foram
mencionados nos textos anteriores. Mais uma vez se verifica o estilo literário da
época, quando se menciona um fato de forma genérica como um todo, para
depois repeti-lo com mais detalhes.

Portanto, não aconteceram três criações, mas apenas uma. O texto de Gn. 1:3
a Gn. 2:3 não é uma reconstrução do caos havido em Gn. 1:2, mas os detalhes
da mesma criação mencionada em Gn. 1:1. Isto é comprovado com a
afirmação vista em Gn. 2:4 colocada logo após os detalhes da criação:

Estas são as origens {ou gerações} dos céus e da terra, quando foram criados;
no dia em que o SENHOR Deus fez a terra e os céus. (Gn. 2:4)
A interpretação é reforçada pelo texto de Gn. 2:3 quando Deus afirma que a
criação estava completada e então descansou no sétimo dia. Este texto não
faria sentido se o que está relatado anteriormente fosse simplesmente uma
reconstrução de um caos.

E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a


sua obra, que Deus criara e fizera. (Gn. 2:3)

 
 

Capítulo 5
OS DIAS DA CRIAÇÃO

Muito se tem discutido se os dias da criação eram dias de 24 horas ou grandes


períodos de milhares de anos. É fácil de se perceber que não poderiam ser
dias de 24 horas. Observe a ordem dos dias sincronizados com a criação

dia 1 luz e trevas, separação da luz e trevas Gn. 1:3:5


dia 2 separação das águas - céu abaixo das nuvens Gn. 1:6-8
dia 3 terra seca, oceano, vegetais, ervas verdes Gn. 1:9-13
dia 4 sol, lua e estrelas, marcação de tempo, dias e anos Gn. 1:14:19
dia 5 animais marinhos e aves do céu Gn. 1:20:23
dia 6 animais terrestres e o homem Gn. 1:24-31
dia 7 descanso Gn. 2:1-3

Notar que somente no dia 4 é que foram criados os astros no céu, sol, lua e
estrelas. Observar também que o Sol e a Lua, entre outras finalidades, foram
criados para governarem o dia e a noite e para contagem do tempo, dias e
anos. É com base nos movimentos da terra e da lua ao redor do sol, que se
determinam os dias de 24 horas, os meses e os anos.

Ora, se o mecanismo de contagem de tempo somente foi criado no dia 4,


conclui-se que nos dias 1, 2 e 3 não havia qualquer meio de referencia para
determinar ou medir o tempo e então se afirmar que os dias da criação eram
dias de 24 horas.

Existem fatos relatados na Bíblia, onde se menciona o dia como sendo uma
descrição genérica de um tempo indeterminado. Um deles é o chamado “DIA
DO SENHOR”. Alguns interpretam como sendo um dia específico determinado
do calendário, e geralmente dizem ser o Domingo, pelo simples fato de
guardarmos o Domingo, porém já sabemos conforme estudo nas profecias, que
O DIA DO SENHOR é considerado aquele período da tribulação quando o
Senhor irá derramar a sua ira e o seu juízo sobre a terra, e sabemos que não
se trata de um dia de 24 horas.

O seguintes textos também mostram que “um dia” na mensagem bíblica nem
sempre se refere a um período de 24 horas:

Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como
a vigília da noite. (Salmo 90:4)

Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil
anos, e mil anos, como um dia. (2 Pedro 3:8)
Como Deus é Eterno, não existe para Ele uma limitação, ou definição de
tempo. Em outras palavras, para Deus não existe o passado, nem o futuro,
tudo é presente em sua onisciência. Para nós, homens, que somos limitados,
existe uma diferença enorme entre um ano e bilhões de anos. Para Deus, um
segundo ou bilhões de anos são a mesma coisa. Deus menciona o tempo por
causa do nosso entendimento e não por sua necessidade.

Portanto, sem sombra de dúvida, os dias da criação não eram períodos de 24


horas, mas longos períodos totalmente desconhecidos por nós.

Considerando que os dias da criação eram longos períodos, o sétimo dia


também seria um longo período, portanto, Deus está descansando até hoje.
Certa vez Jesus afirmou que o Pai trabalha até agora e ele também trabalha.
Existe contradição? Não! Deus estava trabalhando na criação do universo, e no
sétimo dia Ele descansou da obra da criação. Isto confirma mais uma vez que
Deus NÃO CRIOU MAIS NADA depois do sexto dia, mas evidentemente Deus
trabalha, como Jesus afirmou, em outras obras, mas não da criação.

Assim concluímos que os dias da criação citados como “E FOI A TARDE E A


MANHÃ O DIA PRIMEIRO“ são longos períodos cuja extensão
desconhecemos, mas com toda certeza não são períodos definidos de 24
horas na concepção humana.
 

Capítulo 6
A TERRA ERA SEM FORMA E VAZIA

O texto de Gn. 1:2 é sem dúvida um dos pontos mais importantes deste estudo,
e o que realmente gera muitas dúvidas no entendimento do processo da
criação.

O primeiro versículo declara que no principio Deus criou tudo, e sabe-se que
tudo que Deus faz é perfeito. Note a expressão “E VIU DEUS QUE ERA BOM”
que se repetem nos versículos seguintes.

Isaias também afirmou que Deus não criou a terra vazia

Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a
terra e a fez; ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse
habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro. (Isa. 45:18)

Aparentemente parece haver uma contradição, contudo, analisando o texto


original hebraico, verificamos que a palavra original HAITÁ no versículo 2, que
foi traduzida como “ERA” , na verdade tem o sentido de TRANSFORMOU-SE,
TORNOU-SE. Este mesmo verbo, HAITÁ é encontrado no texto de Gn. 19:26
onde foi traduzido por “TRANSFORMOU-SE”

E a mulher de Ló olhou para trás e transformou-se numa estátua de sal.

Não se sabe porque os tradutores da Bíblia traduziram o mesmo verbo HAITA


como ERA em Gn. 1:2 e como se TRANSFORMOU em Gn. 19:26

Portanto, realmente alguma coisa aconteceu durante a criação que tornou a


terra caótica, e o que se aceita como verdadeira causa desta destruição é a
rebelião de Lúcifer contra Deus. Ver texto em Ezeq. 28:11-19.

Antes de formar o homem, Deus já havia criado o Éden, porque na verdade o


Éden é o nome de um lugar. Observe que o Éden existia antes do homem, e o
jardim foi plantado no Edem após a formação do homem. (ver Gn. 2:8)

Agora compare com o texto de Ezequiel 28:13-:16, onde fala sobre a queda de
Lúcifer:

Estavas no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a
sardônia, o topázio, o diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safira, o
carbúnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros
estava em ti; no dia em que foste criado, foram preparados. Tu eras querubim
ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no
meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde
o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação
do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te
lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim
protetor, entre pedras afogueadas.

É importante notar que Lúcifer estava com seus pés sobre a terra quando se
rebelou contra Deus, por isso a terra sofreu as conseqüências dessa rebelião e
se transformou num caos. Portanto, quando Lúcifer se rebelou, estava no
Éden, e foi quando aconteceu o caos relatado em Gn. 1:2, e isto ocorreu antes
da formação do homem. Notar que logo após a formação do homem e da
mulher, Lúcifer já tinha se rebelado, tanto é que ele se apresentou em forma de
serpente para tentar Eva no jardim, onde ele já estava desde o princípio.

Portanto, para que haja entendimento lógico, cronologicamente falando,


teríamos que deslocar o versículo de Gn. 1:2 imediatamente após Gn. 1:25
(antes do 26). Salientamos que isto não significa que estamos alterando a
Palavra de Deus, mas procurando um entendimento dos fatos na ordem
cronológica dos acontecimentos.
 

Capítulo 7
 

O SEXTO DIA E O SÍMBOLO DO NÚMERO 6

No capítulo 13 do livro do apocalipse encontramos o numero 6 como símbolo


do homem, e o 666 como símbolo da trindade satânica, ou seja, a besta, o
falso profeta (que são dois homens) e o dragão (Satanás). Isto também faz
sentido considerando o fato do homem ter sido formado no sexto dia da
criação, bem como uma manifestação satânica no sexto dia.

Observar também que Gn. 1:2 declara que havia trevas sobre a face do
abismo.
A terra estava deformada (sem forma) porque inicialmente Deus havia criado
um só continente e um só oceano, e agora, a terra seca se dividiu formando
vários continentes no meio de vários oceanos e estava vazia porque ainda não
havia o homem nela. As trevas estavam no abismo e não na terra. Trevas e
abismo sempre se relacionam com uma ação demoníaca. Isto não deixa dúvida
que realmente foi a queda de Lúcifer que causou o caos na terra a qual tinha
sido criada perfeita.

E a terra era (tornou-se) sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do
abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.

Dentro desta linha de interpretação, conseguimos resposta para duas questões


relativas a criação que vamos analisar em seguida:

 
 

Capítulo 8
UM SÓ CONTINENTE E UM SÓ OCEANO

Se observarmos atentamente o texto em Gn. 1:9-10, notamos que Deus criou


originalmente, um só continente e um só oceano.

“E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a
porção seca. E assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao
ajuntamento das águas chamou Mares. E viu Deus que era bom.”

No entanto, o mapa mundi nos mostra algo diferente, ou seja, cinco blocos de
grandes continentes separados por vários mares e oceanos, portanto em
algum tempo houve uma alteração na geografia da terra.

Se observarmos ainda atentamente o mapa mundi, notamos que a costa oeste


da Groenlândia se encaixa na costa leste do Canadá a costa leste da América
do sul se encaixa na costa oeste da África; notamos ainda que o norte do
Canadá, a Europa e a Indonésia se parecem como que um prato que caiu ao
chão e se quebrou em vários pedaços.

Esta silhueta dos continentes deixa claro que em alguma época no passado, a
terra seca separou-se alterando sua forma original. Os próprios cientistas de
hoje fazem esta afirmação que é comprovada pela bíblia.

Agora medite nisto, se o caos provocado pela queda de Lúcifer, descrito em


Gn. 1:2 for colocado após Gn. 1:25, a ordem das coisas passa a ter sentido,
caso contrario até nos dias de hoje teríamos um só continente no mundo, e não
há qualquer registro de uma catástrofe desta proporção na história da
humanidade e que pudesse justificar a separação dos continentes.

Não sabemos o que pode ter acontecido fisicamente no momento da rebelião


de Lúcifer, para que o planeta sofresse uma catástrofe de tamanha
envergadura. Quem sabe talvez, um violento terremoto mundial, ou quem sabe,
o choque de algum astro celeste. Não podemos saber exatamente o que
houve, mas temos certeza que algo de grande proporção realmente aconteceu.

 
 

Capítulo 9
OS DINOSSAUROS

Outro fato intrigante é a existência de dinossauros no passado. Em que época


existiram? Quando e como foram extintos? Fato inegável é a existência dos
dinossauros no passado, pois as descobertas arqueológicas de esqueletos
desses animais comprovam a sua existência. Portanto os dinossauros
realmente existiram.

Observe o seguinte detalhe:


No texto em Gn.1:24-25 está escrito que Deus criou três espécies de animais:
gado, répteis e bestas feras (Almeida RC).

E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e
répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi. E fez Deus
as bestas-feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua
espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie. E viu Deus que era
bom.

Quando nos transportamos para Gn. 1:26, após a formação do homem,


observamos que Deus determinou que o homem tivesse domínio sobre o gado
e sobre o réptil, omitindo as bestas feras.
Isto sugere que as bestas feras poderiam ser os dinossauros extintos antes da
criação do homem durante o caos produzido por Lúcifer. Isto é uma hipótese.

Cumpre destacar que tanto os animais quanto o homem, foram criados no


mesmo dia sexto, porém os animais foram criados antes do homem.
Considerando que o dia da criação é um período extenso, pode haver um
intervalo de milhares ou milhões de anos (da nossa medida de tempo) entre a
criação dos animais de do homem.

Sabemos que os dinossauros eram animais enormes e por isso, facilmente


destruídos no meio de um grande cataclisma. O mesmo não aconteceria com
animais pequenos, que por serem pequenos poderiam sobreviver com mais
facilidade, além disso, Deus pela sua providência, e por alguma razão, poderia
ter planejado a extinção desses animais mantendo as outras espécies.

Outro fato que nos chama a atenção é a tradução da edição Almeida RA onde
menciona animais domésticos em vez de gado, e animais selváticos em vez de
bestas feras, mantendo os répteis.

Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie:
animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E
assim se fez.
E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais
domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a
sua espécie. E viu Deus que isso era bom.

Agora, considerando que os animais selváticos são os mesmos chamados


bestas-feras, e que eles sejam os dinossauros extintos, sobram os répteis e os
animais domésticos (ou gado), mencionados em Gn.1:26.

Faz sentido chamar os dinossauros de bestas feras ou de animais selváticos,


pois sabemos que os dinossauros eram considerados animais ferozes. Em
contrapartida, todos os demais animais, sejam boi, cachorro, leão, urso, tigre,
elefante, etc... estavam designados como sendo gado, ou animais domésticos,
isto porque até o tempo do dilúvio, todos os animais eram dóceis, não eram
selvagens nem ferozes..

Na verdade, os animais somente se tornaram ferozes e ariscos depois do


dilúvio por uma ordem de Deus. Veja o texto abaixo que se lê em Gn. 9:2 logo
após o dilúvio:

Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as
aves dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar nas
vossas mãos serão entregues.

Até o momento do dilúvio, todos os animais eram dóceis como animais


domésticos, por isso também concluímos que Noé não teve qualquer
dificuldade de colocá-los na arca. Note também que Eva conversava com a
serpente e não fugia dela com pavor.

No nosso estudo sobre o livro do apocalipse, no capítulo referente ao milênio,


mostramos com farta coleção de textos bíblicos, o fato de que no milênio todos
os animais da terra voltarão a ser dóceis e domésticos, a ponto do leão comer
palha com o boi e as crianças brincarem com serpentes sem que esses
animais lhe façam dano. Aprendemos que a ferocidade dos animais foi
instituída como maldição diante do pecado do homem, e durante o milênio, o
reinando de Jesus na terra, toda maldição será retirada. Naquele tempo, os
animais voltarão a ser domésticos como no passado anterior ao dilúvio.

Portanto, quando Deus formou o homem (Adão e Eva), os dinossauros,


considerados animais ferozes, já não existiam, pois foram destruídos antes da
formação do homem e logo após a rebelião de Lúcifer.

Há uma afirmação da ciência de que homem e dinossauro nunca se


encontraram, ou seja, não viveram na mesma era. Isto pode ser comprovado
pelo fato de que Noé não poderia ter colocado dinossauros dentro da arca
tendo em vista as dimensões de ambos.

De acordo com a Bíblia, a arca de Noé tinha aproximadamente 135 metros de


comprimento, por 22 metros de largura e 13 metros de altura, possuindo ainda
3 andares internos. Existiram dinossauros desde 2 metros até 21 metros de
comprimento. Uma das espécies, o Brontossauro, tinha 12,5 metros de altura
(com a cabeça erguida), e esse sem dúvida já não caberia na arca que tinha 13
metros de altura. Além disso, a arca foi construída com três andares, além das
várias divisões internas (compartimentos) ver Gn. 6:14-16. Portanto, mesmo as
espécies menores do que o Brontossauro jamais caberiam na arca. O fato se
complica ainda mais, considerando que Noé deveria colocar pelo menos um
casal de cada espécie dentro da arca. Não há dúvida de que os dinossauros
não caberiam na arca.

Cremos que os dinossauros eram animais extremamente ferozes, e que Deus


realmente não planejou a sua conservação, permitindo que fossem extintos
durante o caos de Gn. 1:2. Mesmo assim, temos razões para crer que algumas
espécies de dinossauros, de pequenos porte, não tenham sido destruídos
nesse período, mas que com o decorrer do tempo foram automaticamente
extintos antes mesmo do dilúvio. Lembremos que até nos dias de hoje existem
muitas espécies de animais que já foram extintos ou que estão em extinção.

 
 

Capítulo 10
RESUMO CRONOLÓGICO

No princípio criou Deus os céus e a terra da seguinte forma:

No princípio, quando não havia nada físico, Deus criou a luz, e fez separação
entre a luz e as trevas. Esta luz, não é o Sol como muitos imaginam, pois o Sol
foi criado no dia quarto. Aqui existem dois aspectos: Deus criou a ação física
que produz luz. Essa luz também representa a santidade que nele existe cuja
glória produz luz. A separação entre luz e trevas indica a separação entre o
que é santo e o que é profano.

E chamou a luz de DIA e as trevas de NOITE. Como ainda não havia o Sol que
produz em nossa terra o dia e a noite, conclui-se que é uma questão de
nomenclatura. O ambiente onde existe luz pode ser chamado de DIA, mesmo
que fora esteja escuro. Da mesma forma, o ambiente onde não existe luz pode
ser chamado de NOITE, mesmo que fora esteja iluminado.

E disse Deus: Haja luz. E houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus
separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas
chamou Noite. E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro. (Gen. 1:3-5)

A presença de Deus é luz. A ausência de Deus é trevas. O sentido é tanto


físico como espiritual.

É interessante notar onde diz: “E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro “ A tarde
é colocada antes da manhã indicando que o dia começa à tarde indo até a
tarde seguinte, ao contrário do que usamos, quando consideramos o inicio do
dia após a meia noite. Nisto está correto o uso adotado pelos judeus que
consideram o início de um dia às seis horas da tarde.

Embora não esteja escrito, o planeta Terra já estava criado quando no


versículo 6 Deus faz uma expansão no meio das águas. De acordo com o que
está escrito, o planeta Terra no momento da criação era como uma esfera
sólida totalmente recoberta de água por todos os lados.

Nesse momento da criação, Deus separa as águas que estão sobre a terra
colocando uma parte acima da terra de forma que apareça um vazio entre as
águas. Este vazio foi chamado de céus. Assim, podemos imaginar uma esfera
sólida recoberta de água liquida, tendo um espaço vazio logo acima (céu), e
uma outra camada de água acima nos céus na forma de densas nuvens como
acontece nos dias de hoje.
Esta formação é coerente com a história do dilúvio, onde está escrito que
nunca havia chovido sobre a terra, concluindo-se desta forma que era
realmente imensa a quantidade de água nos céus em forma de nuvem.
E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre
águas e águas. E fez Deus a expansão e fez separação entre as águas que
estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão. E
assim foi. E chamou Deus à expansão Céus; e foi a tarde e a manhã: o dia
segundo. (Gen. 1:6-8)

Numa terceira etapa da criação, Deus separa as águas que estão sobre a
esfera sólida, de tal forma que apareça uma porção seca rodeada por água por
todos os lados. Isto significa que naquele instante havia um só imenso
continente rodeado por um único oceano.

E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a
porção seca. E assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao
ajuntamento das águas chamou Mares. E viu Deus que era bom. (Apoc. 1: 9-
10)

Agora que a Terra estava formada, Deus coloca nela a vegetação. A


Vegetação, porém ainda estava na forma de semente na terra, pois ainda não
havia condições favoráveis para a vida vegetal e nem animal.

E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera
que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. E
assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie
e árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie. E viu Deus
que era bom. E foi a tarde e a manhã: o dia terceiro. (Apoc. 1:11-13)

Toda planta do campo ainda não estava na terra, e toda erva do campo ainda
não brotava; porque ainda o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a
terra, e não havia homem para lavrar a terra. Um vapor, porém, subia da terra e
regava toda a face da terra.
(Gen. 2:5-6)

No quarto dia Deus estabelece os astros celestes, criando a Lua, o Sol e as


Estrelas. E começa a marcação do tempo, dias, meses, anos, horas.

E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação
entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e
para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para alumiar
a terra. E assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior
para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
E Deus os pôs na expansão dos céus para alumiar a terra, e para governar o
dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que
era bom. E foi a tarde e a manhã: o dia quarto. (Apoc. 1:14-19)

Agora a terra já está em condições de receber os seres vivos, e no quinto dia


Deus cria os animais aquáticos, e as aves que voam.

E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e


voem as aves sobre a face da expansão dos céus. E Deus criou as grandes
baleias, e todo réptil de alma vivente que as águas abundantemente
produziram conforme as suas espécies, e toda ave de asas conforme a sua
espécie. E viu Deus que era bom. E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai, e
multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na
terra. E foi a tarde e a manhã: o dia quinto. (Apoc. 1:20-23)

No sexto dia da criação acontecem três fatos distintos:

PRIMEIRO: Deus cria os animais terrestres.

E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e
répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi. E fez Deus
as bestas-feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua
espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie. E viu Deus que era
bom. (Apoc. 1:24-25)

SEGUNDO: Um anjo (obs. Os anjos já existiam e não encontramos relato na


Bíblia em que momento eles foram criados), um dos mais belos e poderosos,
se rebelou contra Deus querendo ser como Ele e estar acima de toda criação.
Esta rebelião provoca o caos na terra, conforme relatado no versículo dois do
primeiro capítulo.

E a terra era (tornou-se) sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do
abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. (Gen. 1:2)

O relato da rebelião de Lúcifer com mais detalhes pode ser lido nos seguintes
textos da Bíblia: Ezequiel 28:11-19 e Isaías 14:12-20

TERCEIRO: Deus forma o homem e a mulher com o pó da terra, e o mundo


começa a ser povoado por seres humanos. Começa a história da humanidade.

E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa


semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e
sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a
terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho
e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e
multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar,
e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. E
disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está
sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá
semente; ser-vos-ão para mantimento. E a todo animal da terra, e a toda ave
dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde
lhes será para mantimento. E assim foi. E viu Deus tudo quanto tinha feito, e
eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto. (Apoc. 1:26-31)

É interessante notar que a vegetação que Deus colocou sobre a terra tinha
também a finalidade de alimentar tanto o homem como os animais. Nas
profecias de Isaías e outros, lemos que no reinado milenar de Jesus os animais
serão dóceis a ponto do leão comer palha junto com o boi. Neste texto de
Gênesis, vemos que os animais eram todos vegetarianos.
Os detalhes sobre a formação do homem e da mulher (Adão e Eva), podem ser
lido nos textos de Gênesis 2:4-25.

Finalmente, depois de tudo criado, Deus encerra o seu trabalho e descansa da


obra criativa, ou seja, encerra a criação.

Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados. E, havendo


Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo
dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o
santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera.
Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que
o SENHOR Deus fez a terra e os céus. (Gen. 2:1-4)

 
 

Capítulo 11
CONCLUSÃO

Deus criou todas as coisas perfeitas e boas, inclusive formou o homem para
uma vida perfeita e eterna, mas o homem também desobedeceu e se tornou
um ser imperfeito diante de Deus. Uma rebelião, contra a vontade de Deus, e
uma desobediência, praticamente destruíram a perfeição construída por Deus.
E agora? Todo esse caos vai permanecer? Deus foi frustrado no seu plano e
na sua obra?

De forma nenhuma! Deus não foi frustrado e nem vai manter o caos!

O plano inicial de Deus vai ser mantido, para isso Deus providenciou um novo
plano para a restauração de todo esse caos.

E realmente Deus jamais iria manter a terra e sua criação debaixo de maldição.
É por essa razão que Deus enviou seu Filho Jesus Cristo ao mundo. Jesus
veio para salvar o homem da morte eterna causada pelo pecado e também
para restaurar todo caos e eliminar toda maldição que pesa sobre o homem e
sobre a terra. No final, toda criação de Deus irá voltar a ser o que era desde o
principio, com toda a perfeição. E este é o trabalho que Jesus irá completar até
o final dos tempos.

E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra
passaram, e o mar já não existe. (Apoc. 21:1)

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