TEORIA SINTÉTICA

DA EVOLUÇÃO
Teoria da seleção
natural Não havia, na época, explicação
científica:

• Diversidade de características
existente entre os seres vivos
Comunidade da mesma espécie
• Como as características eram
científica transmitidas de geração em
geração
1920...
Redescoberta dos trabalhos do monge e botânico
austríaco Gregor Mendel (1822-1884)

GENÉTICA
Mecanismos que estavam por trás da seleção natural puderam ser
compreendidos e explicados de forma satisfatória

Teoria moderna da evolução, neodarwinismo ou teoria

sintética da evolução.
 ESPECIAÇÃO E
ANCESTRALIDADE
 FORMAÇÃO DE NOVAS ESPÉCIES

ESPECIAÇÃO

• Variabilidade: indivíduos de uma mesma espécie apresentem

diferenças entre si;

• Atuação do processo de seleção natural;

• Isolamento reprodutivo: duas populações de uma mesma espécie

original se tornam diferentes entre si, onde a reprodução entre elas
não é mais possível, formando assim, duas espécies distintas.
Barreira geográfica

As populações evoluem separadamente

 TIPOS DE
ISOLAMENTO
REPRODUTIVO
Isolamento reprodutivo pré-
zigótico

O acasalamento é impedido por diferenças comportamentais,

incompatibilidade morfológica entre os órgãos sexuais ou épocas de
acasalamento diferentes.
Isolamento reprodutivo pós-
zigótico

Há a formação de um indivíduo, mas ele pode ser inviável e morrer

antes de nascer, ou ser estéril.
Árvores filogenéticas
Árvores filogenéticas ou filogenia

A história evolutiva dos seres vivos que indicam as

relações de parentesco entre grupos de seres vivos
e já extintos. Esses grupos podem ser, por exemplo,
diferentes espécies.
ÁRVORE FILOGENÉTICA DE
ALGUNS FELÍDEOS

Ancestral em comum
A EXTINÇÃO DE
ESPÉCIES
A extinção das espécies

Extinção é o desaparecimento de todos os

indivíduos classificados como pertencentes a uma
espécie, acarretando a perda de informação
biológica da mesma.
Extinção de espécie
O mutum-do-nordeste (Pauxi mitu) extinto na natureza desde
é considerado
a década de 1970. Atualmente, pode apenas ser observado em
cativeiro

Envolve apenas os indivíduos de uma espécie. Uma espécie também

pode ser considerada extinta quando os indivíduos que a representam
são tão poucos que não podem garantir a continuidade da espécie.
Extinção em massa
O maçarico-esquimó (Numeniusfoi observado pela última vez na
natureza em 1992 e não há registro borealis)
dessa espécie em cativeiro. É considerado
extinto.

Envolvem o desaparecimento de um grande número de espécies em

um período relativamente curto de tempo. O desaparecimento dos
dinossauros é um exemplo de extinção em massa.
ÁRVORE FILOGENÉTICA E GRUPOS EXTINTOS

Desmatamento
Caça
Uso irresponsável de
agrotóxicos

Mineração sem controles

adequados

Poluição do ar, da água e do

solo
 EVIDÊNCIAS DA
EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
 A evolução acontece!
Evidências permitiram concluir que;

• Os primeiros seres vivos surgiram há cerca de 3,5 bilhões de anos;

• Os répteis surgiram por volta de 300 milhões de anos atrás;
• Os grandes dinossauros desapareceram há aproximadamente 65 milhões
de anos;
• A espécie humana surgiu há cerca de 300 mil anos.

Mas como??
 Ao embarcar em sua expedição a bordo do navio Beagle,
Darwin acreditava que as espécies eram imutáveis.

O registro fóssil é o mais forte indício de que a

Fósseis biodiversidade do planeta no passado era
distinta da atual e é uma das principais
evidências da ocorrência de evolução.
Fóssil de planta (Ephedra sp.), encontrado na Chapada do
Araripe, no Ceará. Estima-se que esse fóssil tenha
aproximadamente 110 milhões de anos. Seu tamanho aproximado
é 22 cm. Está exposto no Museu de Paleontologia de Santana do
Cariri (Santana do Cariri, CE, 2012).
O paleontólogo Sebastian Apesteguia mede um vestígio fossilizado: uma
pegada deixada por um dinossauro carnívoro há cerca de 80 milhões de
anos. É uma das maiores já encontradas. Cratera de Maraguá, Bolívia, 2016.
Evidências anatômicas da
evolução
 Órgãos homólogos
Várias espécies apresentam estruturas que, embora diferentes à
primeira vista e responsáveis por funções diversas, são
anatomicamente semelhantes e têm origem e desenvolvimento
similar.

Apesar das diferentes funções desempenhadas pelos membros anteriores dos

mamíferos, como correr, nadar e segurar objetos, eles possuem a mesma estrutura
óssea básica, indicando que as distintas espécies desse grupo de animais, embora
muito variadas, compartilham um ancestral comum.
 Órgãos homólogos de alguns mamíiferos

Há mamíferos cujos membros anteriores com características para manipular objetos (como os
humanos), correr (como os felinos), nadar (como as baleias) ou voar (como os morcegos)
 Órgãos análogos
Estruturas semelhantes à primeira vista e adaptadas para as mesmas
funções, mas que são anatomicamente diferentes e apresentam
origens evolutivas distintas.

Um exemplo de analogia é a presença de asas em insetos e em aves. O

desenvolvimento de estruturas com a mesma função em animais tão diferentes
também é uma evidência do processo de seleção natural.
Variação geográfica e
evolução
 O estudo sobre a distribuição geográfica das espécies ao
longo do tempo pode fornecer indícios importantes sobre a
evolução

Um exemplo é a distribuição de um grupo de aves bastante

aparentado, as ratitas (aves que não voam): o avestruz é
encontrado na África; a ema vive na América do Sul; o emu
e o casuar vivem na Austrália.
Acredita-se que essas aves tenham um ancestral comum e que, durante o processo de separação dos
continentes, a população dessa espécie ancestral tenha sido separada em diferentes grupos. Ao longo de
milhares de anos, sofrendo diferentes pressões seletivas, as aves divergiram e se tornaram espécies
distintas.
Obrigada!