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Darwin propôs que as espécies podem mudar ao longo do tempo, que novas espécies
surgem de espécies pré-existentes, e que todas compartilham um ancestral comum.
Nesse modelo, cada espécie tem um conjunto único de diferenças herdáveis (genéticas)
comparadas ao ancestral comum, que se acumularam gradualmente ao longo do tempo.
Eventos repetidos de diferenciação, nos quais espécies novas divergem a partir de seu
ancestral comum, produzem uma "árvore" multinível que conecta todos os seres vivos.
Darwin se refere a esse processo no qual os organismos mudam suas características
herdáveis através das gerações como "descendência com modificação". Atualmente, nós
chamamos de evolução. Os rascunhos de Darwin vistos acima ilustram suas ideias,
mostrando como uma espécie pode se diferenciar em duas com o passar do tempo, e
como esse processo pode se repetir muitas e muitas vezes na "árvore genealógica" de
um grupo de espécies relacionadas.
A seleção natural age sobre a variação genética
A seleção natural precisa de uma matéria prima, e tal matéria prima é a variação genética. Para
que a seleção natural aja sobre uma característica, já deve existir variação (diferenças entre os
indivíduos) para aquela característica. Ademais, as características têm que ser herdáveis,
determinadas pelos genes do organismo. Por exemplo, no caso dos ratos, havia variação
genética na cor do pelo: determinadas variantes de gene faziam um rato ser preto, enquanto
outras faziam-no amarelo. Se todos os ratos tivessem sido amarelos, a população não teria tido
como se adaptar ao seu novo ambiente por seleção natural e talvez, ao invés, tivesse sido
extinta.
E se tivesse ocorrido uma variação não-herdável (por exemplo, porque tingimos alguns ratos
amarelos de preto)? Isso poderia ter afetado a sobrevivência dos indivíduos, mas não teria
mudado a composição da população ao longo de gerações (porque os filhotes dos ratos
amarelos tingidos teriam herdado as variantes de gene amarelo presente nos pais, não as de
ratos pretos).
EVOLUCIONISMO
Para os fixistas as
espécies são fixas e
imutáveis, enquanto
que para os
evolucionistas as
espécies modificam-se
ao longo do tempo.
FIXISMO
Era uma doutrina ou teoria filosófica bem aceita no século XVIII. O fixismo propunha que todas
as espécies, por poder divino, haviam sido criadas tal como são, e permaneceriam assim, imutáveis, por
toda sua existência, sem que jamais ocorressem mudanças significativas na sua descendência (1).
Lamarck defendia que os seres vivos provinham de outros seres vivos e cada espécie ocupava um
lugar na “escala natural”. A teoria da evolução elaborada por Lamarck em 1809 evidencia dois
princípios:
As partes do corpo
extensivamente usadas por um
organismo desenvolvem-se, e
as que não são, atrofiam. Com o
uso excessivo dos pés para
nadar, o pato desenvolveu
membranas entre os dedos.
LEI DA TRANSMISSÃO DOS CARACTES ADQUIRIDOS
As características que um
organismo adquire ao longo da
sua vida, pelo uso e desuso, são
transmitidas à sua descendência.
As características que um
organismo adquire ao longo da
sua vida, pelo uso e desuso, são
transmitidas à sua descendência.
Continuação
Segundo o Lamarckismo, a
girafa, pelo hábito de se
alimentar de folhas altas, teve o
pescoço gradualmente
alongado. Essa mudança teria
sido transmitida às gerações
seguintes.
Críticas ao Lamarckismo
1.A missão da viagem, que partiu da Inglaterra em 1831, era mapear a costa da América do Sul para atualizar as cartas náuticas britânicas e de quebra deixar na
Patagônia três indígenas argentinos que haviam sido catequizados. Darwin, então com 22 anos, foi convidado para o “passeio” apenas para fazer companhia ao capitão,
Robert Fitzroy
2. O navio Beagle aportou na Bahia e depois seguiu para o Rio, onde o criacionismo, crença religiosa de que Deus criou todos os seres vivos, teve seu primeiro baque.
Ao observar uma mosca injetar seus ovos em uma lagarta viva para que as larvas se alimentassem das entranhas, Darwin se perguntou como poderia um Deus “bom” ter
feito uma criatura tão cruel.Outro choque para Darwin no Brasil foi presenciar o comércio de escravos, prática que já havia sido abolida na Inglaterra em 1808
3. Depois de uma passagem por Uruguai, o Beagle ancorou na Argentina, onde libertou os indígenas que haviam sido capturados anos antes. No país, Darwin coletou
fósseis de preguiças e tatus ancestrais e constatou que se tratava de animais gigantes, que mudaram muito até virarem os descendentes de hoje
4. O navio continuou em direção ao sul, chegando à Patagônia, onde Darwin encontrou ainda outra pista da evolução das espécies: existiam dois tipos de emas na
região, mas um exemplar era gigante (ao norte) e outro era pequeno (ao sul). A semelhança entre os bichos sugeria que uma espécie originou a outra ou que ambas
tinham um ancestral comum
5. Nas Ilhas Galápagos, Darwin achou pássaros com bicos diferentes: alguns para comer sementes, outros para cactos. Anos depois, ele entenderia que os pássaros
tinham um ancestral comum, mas evoluíram em ambientes distintos: os que sofreram mutações vantajosas para seu meio sobreviveram e passaram os traços aos seus
descendentes
6. Apesar de abalada pelas descobertas, a fé criacionista de Darwin perdurava. Na Austrália, em 1836, ele observou a armadilha usada pela formiga-leão para capturar
suas presas e concluiu que apenas um Criador poderia ter dado ao bicho esse mecanismo complexo. Também estranhou o ornitorrinco e o considerou fruto de um
“projeto especial” de Deus
7. O navio ainda viajou por oito meses depois de deixar a Oceania. Durante o trajeto, Darwin coletou e despachou ossos, carcaças, pedras e plantas para especialistas
ingleses. Quando voltou à Inglaterra, em outubro de 1836, escutou a opinião dos especialistas que tinham recebido suas amostras e começou a traçar sua teoria
_Créditos da imagem: "Darwin's finches," por John Gould (domínio público)._
Continuação da viagem a Beagle
Charles Darwin era um naturalista britânico que propôs a teoria da evolução biológica por
seleção natural.
Darwin definiu evolução como "descender com modificações", a ideia de que as espécies
mudam ao longo do tempo, dão origem a novas espécies e compartilham um ancestral comum.
O mecanismo que Darwin propôs para evolução é a seleção natural. Em razão dos recursos
limitados, organismos com características hereditárias que favoreçam a sobrevivência e a
reprodução tendem a deixar mais descendentes do que os demais, o que faz com que essas
características aumentem em frequência ao longo das gerações.
A seleção natural faz com que as populações se tornem adaptadas, ou cada vez mais bem
integradas a seus ambientes ao longo do tempo. A seleção natural depende do ambiente e
requer a existência de variações genéticas em um grupo.
Seleção natural e a evolução das espécies
Vamos dar uma passo para trás e considerar como a seleção natural se encaixa na visão mais ampla de Darwin
sobre a evolução, na qual todos os seres vivos compartilham um ancestral comum e descendem desse
ancestral em uma enorme árvore ramificada. O que está acontecendo em cada um dos pontos de ramificação?
No exemplo dos tentilhões de Darwin, nós vimos que grupos em uma única população podem ficar isolados
uns dos outros por barreiras geográficas, como um oceano circundando ilhas, ou por outros mecanismos. Uma
vez isolados, os grupos não conseguem mais se reproduzir uns com o outros e são expostos a diferentes
ambientes. Em cada ambiente, é provável que a seleção natural favoreça características diferentes (e outras
forças evolutivas, como a deriva genética, podem atuar separadamente nos grupos). Ao longo de muitas
gerações, diferenças nas características herdáveis podem se acumular entre os grupos até o ponto em que eles
sejam considerados espécies distintas.
Baseados nas linhas de evidência, cientistas pensam que esse tipo de processo se repetiu muitas e muitas
vezes durante a história da vida na terra. A evolução por seleção natural e outros mecanismos ressalta a
incrível diversidade das formas de vida atuais, e a ação da seleção natural pode explicar a combinação entre os
organismos atuais e seus ambientes.
Seleção natural
Darwin, é importante notar, não propôs apenas que os organismos evoluíam. Se esse
tivesse sido o começo e o fim de sua teoria, ele não estaria em tantos livros didáticos
como está hoje! Ao invés, Darwin também propôs um mecanismo para a
evolução: seleção natural. Esse mecanismo era elegante e lógico, e explicava como
populações podiam evoluir (passar por descendência com modificação) de tal maneira
que se tornassem melhor adaptadas aos seus ambientes ao longo do tempo.
O conceito de seleção natural de Darwin foi baseado em algumas observações
importantes:
Características são geralmente herdáveis. Em seres vivos, muitas características são
herdadas, ou passadas dos pais para os filhos. (Darwin sabia que era esse o caso,
apesar de não saber que as características eram herdadas através de genes.)
Continuação (seleção natural)
Organismos com variações favoráveis às condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de
sobreviver e deixar descendentes.
Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos melhora ou mantém o
grau de adaptação destes ao meio .
Darwin era altamente experimentalista e iniciou uma grande
discussão sobre as leis que regem a evolução.
Segundo o Darwinismo,
existiam girafas de pescoço
longo e pescoço curto. As de
pescoço longo, por terem mais
chance de alcançar o alimento
alto, sobreviviam, deixando
semelhantes.
Comparação das teorias de Lamarck e Darwin em relação ao pescoço das girafas:
Darwinismo – As girafas de
pescoço mais comprido
conseguiram alimentar-se melhor
do que as outras e, como tal,
deixaram mais descendentes.
Reconhecimento