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Sobre CO2:

O gado e outros ruminantes são produtores significativos de metano , que é um gás


de efeito estufa.Uma única vaca, em média, produz entre 70 e 120 kg de metano
por ano e, em todo o mundo, há cerca de 1,5 bilhão de cabeças de gado.
A molécula de dióxido de carbono tem valor definido como 1 neste índice. Isto
equivale a dizer que o metano (CH4) tem um potencial 23 vezes maior que o CO2
de causar dano ao ambiente, ou seja, emitir 1Kg de metano tem o mesmo efeito que
emitir 23 kg de CO2.
Em comparação, o CO2 liberado anualmente pelos vulcões gira em torno de 0,3 e
0,4 gigatoneladas - aproximadamente 100 vezes menos que as emissões
provocadas pelo homem.

Argumentos negacionista:
Houve, em épocas anteriores a essa, elevações de temperatura ainda maiores. Um
exemplo foi o período de 800 a 1200 d.C., quando as temperaturas estavam mais
elevadas do que agora, o homem não emitia CO2 para a atmosfera naquela época.
O primeiro período de aumento de temperatura foi em 1910 e 1940, houve um
aumento de 0,4 C. Nessa época, a emissão de CO2 pelo homem não era elevada,
assim torna-se difícil argumentar que o aquecimento global que ocorreu naquele
período tenha sido causado pelo homem. De 1947 a 1976 houve um resfriamento
de cerca de 0,2 C, e outro aumento de temperatura em 1977, cerca de 0,3 C.
Porém, alguns cientistas relatam que o problema desse segundo aumento de
temperatura é não ter sido verificado em todas as regiões, pois existem fatores que
mudam de região para região. Assim o homem interferiria na temperatura e
microrregiões e não no clima do mundo todo.

O que é a camada de ozônio

A camada de ozônio é uma cobertura de gás ozônio presente na estratosfera, entre


25 km de altitude, que protege o planeta das radiações ultravioletas prejudiciais aos
seres vivos.

Único argumento negacionista que achei foi

o CO2 e o CFC são pesados demais para subirem até a camada de ozônio, então o
Aquecimento Global é uma farsa

Pesquisa : Carlos

Em primeiro lugar, devemos saber bem alguns conceitos relacionados com a


química. A água pode ser de três tipos: ácida (se o pH for inferior a sete); neutra (se
o pH for equivalente a sete); ou alcalina (se o pH for superior a sete). Ou seja,
quanto menor for o nível de pH na água, que se mede em uma escala de 0 a 14,
mais ácida será.
A acidificação dos oceanos ocorre quando, por meio de um conjunto de reações
químicas, a água do mar absorve CO2
Se nos detivermos nas explicações dadas anteriormente, poderemos afirmar que a
principal causa da acidificação dos oceanos é o CO2 liberado na atmosfera. Desde
o começo da Revolução Industrial, a concentração desse gás tem aumentado de
forma inexorável pela queima de combustíveis fósseis utilizados para os processos
industriais, a geração de energia ou o transporte, entre outras atividades humanas.
Mais precisamente, os níveis de CO2 na atmosfera passaram de 250 a 400 partes
por milhão (ppm) durante os últimos séculos e, como consequência, o pH da água
oceânica superficial diminuiu aproximadamente 0,1. O dado poderia parecer
insignificante, mas representa um aumento de 30 % na acidez dos oceanos em
comparação com a época pré-industrial. No caso de se manter o nível atual da
queima de combustíveis, a projeção é de o pH diminuir entre 0,3 e 0,4 unidades a
mais.
Consequências:
Na vida marinha

Ocorre uma diminuição da quantidade de íons de carbonato na água, um


elemento necessário para a formação dos esqueletos e das conchas de certos
animais marinhos. Portanto, esta situação poderia afetar seu desenvolvimento e sua
capacidade de reprodução, pondo em perigo suas populações. As espécies mais
ameaçadas por este fenômeno são: caranguejos, lagostas, vôngoles, ostras, etc. Os
corais, que são como refúgios para um quarto das espécies marinhas, são muito
sensíveis à acidificação.
Na vida humana:

Uma grande redução nas populações de peixes e crustáceos pela acidificação


impactaria de forma grave em uma das principais fontes de proteínas para milhões
de pessoas em todo o mundo. Como consequência, ficaria em perigo o meio de vida
de cerca de 47,5 milhões de pescadores e de um setor que emprega outros 120
milhões de pessoas.
Solução:

Em termos globais, a principal solução passa por reduzir as emissões de CO2


na atmosfera que são consequência direta das atividades humanas. Para tal,
processos como a transição energética e a descarbonização são fundamentais para
minimizar a emissão de gases de efeito estufa e alcançar a neutralidade de
carbono, um compromisso subscrito por centenas de países no Acordo de Paris.

Pesquisa : Vinicius Goldoy


https://umsoplaneta.globo.com/clima/noticia/2021/05/03/harvard-aumento-do-nivel-
do-mar-devido-ao-degelo-da-antartica-pode-ser-30percent-maior-do-que-se-
pensava.ghtml

https://umsoplaneta.globo.com/clima/noticia/2021/04/07/derretimento-de-gelo-da-
era-glacial-elevou-nivel-do-mar-em-18-metros.ghtml

Gráfico mostrando a mudança da temperatura em outros séculos, comprovando que


nem vivemos a época mais quente no mundo e a mudança acontece em ciclos
A terra tem 4 bilhões de anos, os humanos só existem há 30 mil anos e a revolução
industrial aconteceu há menos de 200 anos, tudo é questão de percepção e você
pode usar isso como argumento. Os gráficos que usam para mostrar o aquecimento
global geralmente mostram antes da revolução industrial e depois, então há um
aumento abrupto da temperatura da terra. Mas se vc olhar a história geológica da
Terra (que tem bilhões de anos) isso aconteceu várias vezes e 200 anos é como se
fossem milésimos de segundos diante da idade da terra

O clima sempre mudou, não é algo natural


Um dos argumentos utilizados por aqueles que negam a ciência do clima afirma que
o sistema climático está sempre mudando. No passado, o planeta passou por
muitos períodos quentes e frios, flutuações originadas de causas naturais.
Os negacionistas utilizam a informação produzida pela ciência a respeito do
passado terrestre e a aplicam ao presente. Dessa forma, o aquecimento global
também seria devido a fatores naturais, sem qualquer relação com a atividade
humana.
A ciência investiga as explicações por trás do fenômeno das alterações do sistema
climático no passado geológico da Terra.
A conclusão da ciência é de que existem dois tipos de mudanças no sistema
climático. O primeiro está associado à variabilidade interna, dos quais o período
quente medieval ou a pequena ‘era do gelo’ são exemplos. Pode-se dizer que os
fatores internos são as flutuações naturais no sistema em um estado de relativo
equilíbrio energético.
O segundo tipo de mudança tem origem em fatores externos ao sistema climático.
Eles interferem no equilíbrio energético do planeta – no balanço entre a radiação
solar absorvida e a radiação infravermelha emitida de volta ao espaço. A ciência dá
a isso o nome de forçante radiativa.
Os fatores externos são portanto os responsáveis pelas grandes alterações de
longo prazo observadas no passado geológico do planeta. Eles causam mudanças
no sistema climático e seus componentes em função da variação da forçante
radiativa, alterando a quantidade total de energia. É o caso dos ciclos glaciais.
No passado geológico se observam episódios em que material proveniente do
manto terrestre, lançado para a atmosfera na forma de gases, provocou o aumento
das concentrações e a intensificação do efeito estufa – forçante radiativa positiva.
Com isso, o sistema climático se aqueceu.
Atualmente, o sistema climático se encontram em outro momento de forçante
radiativa positiva. A atividade humana tem emitido em taxas sem precedentes
grandes volumes de gases de efeito estufa, em especial dióxido de carbono – CO2.
As maiores concentrações dos gases levaram ao aquecimento observado no
sistema climático desde 1750. A forçante radiativa do CO2 é muito bem conhecida,
compreendida e confirmada por observações empíricas.
Uma das questões mais debatidas na ciência é: como a temperatura média global
responderá à forçante radiativa positiva? Quanto mais sensível for o sistema
climático, maior será a mudança de temperatura.
Uma das maneiras mais comuns de se investigar a sensibilidade climática é por
meio da estimativa de quantos graus a temperatura média global subiria em um
cenário no qual as concentração de CO2 dobrassem.
Contudo, o sistema climático possui feedbacks, tanto positivos quanto negativos.
O desafio é estimar a sensibilidade climática levando em consideração os
feedbacks. O desafio foi enfrentado por um grande número de estudos
independentes, empregando vários métodos de análise e cobrindo uma gama de
períodos e diversos aspectos do clima. Eles convergem de maneira muito
consistente para uma sensibilidade climática mais provável de 3ºC – isto é, dobrar a
quantidade de CO2 na atmosfera provocaria 3ºC de aquecimento.
O conjunto de evidências indica que a soma dos feedbacks do sistema climático
terá um efeito positivo. Eles reforçariam o aquecimento inicial causado apenas pela
elavação das concentrações dos gases de efeito estufa. Não há nenhuma linha de
evidência que indique valores muito altos nem muito baixos como melhor estimativa.
Fonte: https://cienciaeclima.com.br/serie-negacionismo-o-clima-sempre-mudou/

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