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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO

GROSSO DO SUL
CAMPUS NOVA ANDRADINA
Laboratório de Química Geral

AULA 11: PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES

Alunos: Gabriel Sobral Mateus, Gabriel de Matos Santana, Guilherme Pelaquim Fraga Moreira,
Luiz Gustavo Marcheza Forti, Luiz Felipe Soares Vieira, João Vitor Sousa Cabral Luz e Matheus
Florentino.

RESUMO - Na aula, foram abordados os conceitos de erros aleatórios e sistemáticos em


experimentos químicos. Foram discutidas as formas de detectar e medir os erros aleatórios por
meio da realização de réplicas do experimento. O processo de padronização de soluções foi
apresentado como uma técnica importante na química. Ele envolve a determinação dos erros
sistemáticos devido à incerteza na pureza dos reagentes. A titulação com um padrão primário
permite determinar a concentração real de uma solução preparada. Um exemplo prático dado foi
a determinação da concentração de uma solução de hidróxido de sódio usando o biftalato de
potássio como padrão primário. A quantidade de biftalato gasto na titulação permite calcular a
quantidade de hidróxido de sódio presente e, assim, determinar sua concentração real. Essa aula
proporcionou aos estudantes uma compreensão dos erros em experimentos químicos, a
importância da padronização de soluções e o uso de padrões primários para obter medidas mais
precisas.

PALAVRAS-CHAVE: Titulação, ponto de viragem e padronização.

Objetivos - O objetivo desta aula é proporcionar aos alunos uma compreensão dos conceitos de
erros aleatórios e sistemáticos em experimentos químicos, juntamente com os métodos de
detecção e minimização desses erros. A aula visa também familiarizá-los com o processo de
padronização de soluções, utilizando um padrão primário, e demonstrar como determinar a
concentração real de uma solução de hidróxido de sódio por meio da titulação com um sal de
caráter ácido, como o biftalato de potássio.

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Nova Andradina, 24 de Maio de 2023 Nota: data de correção:....../........

1. Introdução

O presente relatório tem como foco principal demonstrar os resultados obtidos através de
um experimento pratico realizado, visando demonstrar a importância desse tipo de atividade no
amadurecimento dos sistemas e habilidades necessárias ao educando. A aula prática é uma
oportunidade única de aprender com os erros, ajustar o curso e alcançar um maior entendimento.
Assim, as aulas práticas se apresentam como um facilitador do processo de ensino aprendizado
(CARDOSO,2013).
Este trabalho prático consistiu na aprendizagem das técnicas de medição de volumes,
preparação, diluição e padronização de soluções. Uma solução é definida como uma mistura
homogênea de uma ou mais substâncias, em que o solvente é a substância presente em maior
quantidade e os solutos são as outras substâncias dissolvidas no solvente. O comportamento da
solução é influenciado pela natureza e concentração do soluto.
Durante o trabalho prático, os alunos puderam desenvolver habilidades práticas, como o
manuseio preciso de equipamentos de medição, a preparação adequada de soluções e a diluição
correta para obtenção de concentrações desejadas. Além disso, eles tiveram a oportunidade de
padronizar as soluções, determinando sua concentração por meio de reações químicas, utilizando
soluções padrão de concentração conhecida. Essas atividades contribuíram para a compreensão
dos princípios fundamentais da química, especialmente no que diz respeito à manipulação e
preparação de soluções.

2. Materiais e Métodos

Na parte experimental foi adicionado 1g de biftalato em um béquer, feito a hidratação em


um balão com 250ml de água deionizada e complementado com o indicador (3g de fenolftaleína).
Na bureta é adicionado 25ml de NaOH. Na mesma foi realizado o processo de gotejamento para
chegar até o exato ponto de viragem. E para finalizar foi feito a leitura do volume do titulante na
bureta.

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Parte experimental
Para este experimento, foram utilizados os seguintes materiais:

• Balão Volumétrico;
• Bureta;
• Béquer (50mL);
• Erlenmeyer;

Reagentes específicos
• Biftalato (Cristal);
• Hidróxido de Sódio (Micro pérolas);
• NaOH;
• Ácido Clorídrico;
• Fenolftaleína.

Determinação do ponto de viragem


Os procedimentos experimentais estão descritos a seguir:

1. Adicionar 1g de biftalato em um béquer;


2. Fazer a hidratação em um balão volumétrico com 250mL de água deionizada;
3. Adicionar 3g de fenolftaleína no recipiente de biftalato;
4. Adicionar 25mL de NaOH na bureta;
5. Realizar o gotejamento do NaOH dentro do recipiente de biftalato até o ponto de
viragem;
6. Analisar quantos ml de NaOH foram necessários para realizar o experimento;
7. Realizar os cálculos referente a padronização para saber a porcentagem de erro.

3. Resultados e Discussão
No processo realizado ocorreu um erro, ao utilizar a água deionizada, pois a mesma foi
substituída por água potável da torneira por distração do grupo. Por estes motivos os resultados
podem estar diferentes dos resultados esperados. Para fazer os cálculos devemos utilizar as
seguintes fórmulas: concentração mássica(cm) Cm: m/v, Concentração molar (cn) Cn: n/v.
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Primeiro iremos calcular os mols de biftalato que utilizamos no teste, sabendo a concentração de
biftalato que é 0,01 (1g) e o volume utilizado em cada um 20ml, transformando em litros 0,02 ou
seja 0,02mols de NaOH, para calcular a concentração de NaOH, precisamos conhecer o volume
que no caso seria o volume que gastamos da bureta e fazer a média dos volumes, foi pré-
estabelecido a média de 03 testes. No primeiro teste obtivemos 23,5ml no segundo 24mL e no
terceiro 22,5mL, a média seria 23,5 + 24 + 22,5 = 70/3 = 23,33ml de média. Para calcular a
concentração devemos utilizar a média em litros, Cn: 0,002/0,023= 0,09 ou seja (0,01-0,09)
/0,09= 0,11 uma porcentagem de erro de 11% no teste, considerando os erros cometidos e sendo
experimental obtivemos um bom resultado.
“A Tabela 1 a seguir apresenta os volumes obtidos na realização dos três experimentos.

Tabela 1- resultados do experimento


Experimento Volume(V)
1 23,5
2 24
3 22,5
Media 23,33
Fonte: dados do experimento.

As figuras a seguir demonstram os processos realizados do experimento do laboratório.

Figura 1 – Adicionado 25mL de NaOH na bureta.

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Figura 2 – Gotejamento até achar o ponto de viragem.

Figura 3 – Ponto de viragem encontrado.

Figura 4 – Os três experimentos realizados.


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4. Conclusão
Em todo procedimento experimental é comum a ocorrência de erros, devido a diversos
fatores que influenciam no resultado final do experimento. Muitos erros não podem ser evitados,
porém, a maioria dos erros são ocasionados por falhas do operador, os quais podem ser
minimizados. Com base nos dados experimentais obtidos o ponto de viragem foi determinado
quando o titulado apresentou uma cor levemente rosa.
Em resumo, o experimento teve como objetivo alcançar a menor porcentagem de erro
possível, levando em consideração os erros sistemáticos e aleatórios.

REFERÊNCIAS

1. CARDOSO, Fabiola de Souza. O uso de atividades práticas no ensino de ciências: Na


busca de melhores resultados no processo de ensino aprendizagem. 56 f. Monografia (Curso
de graduação de Ciências Biológicas). Centro Universitário UNIVATES, Lajeado, 2013.
Disponível em: <https://www.anais.ueg.br/index.php/cepe/article/view/6657/5789> Acesso em
22 de maio de 2023.

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