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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ

IFCE CAMPUS MORADA NOVA

BACHARELADO EM ENGENHARIA DE AQUICULTURA

MARCUS VINÍCIUS ARAÚJO DE LIMA - 20191185010139

RELATÓRIO AULA PRÁTICA 02: PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES

MORADA NOVA - CE

2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 13

2. OBJETIVOS ............................................................................................................................................... 13

3. PARTE EXPERIMENTAL ....................................................................................................................... 13

4. RESULTADOS/CÁLCULOS OBTIDOS ................................................................................................. 15

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................... 16

BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................................. 17
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1. INTRODUÇÃO

Em análises químicas, usamos soluções padrões com a sua concentração exatamente


conhecida (SOUZA, 2022). Todavia, nesse preparo, assim como em todo experimento, erros
podem ser cometidos, sendo necessária uma padronização para se determinar a quantidade
exata de soluto presenta na solução.

As soluções-padrão podem ser classificadas como padrão primário ou secundário. O


padrão primário é altamente puro, sendo material de referência para titulação volumétrica. Já
O padrão secundário é uma solução de concentração exatamente conhecida, previamente
padronizada a partir de um padrão primário. Ela pode ser usada como material de referência
para titulações (GOMES et al, 2018).

A titulação é o processo de determinação da concentração de uma solução, o titulado, pela


reação de uma outra solução de concentração conhecida, o titulante. Nessa metodologia, a
solução padrão é colocada em uma bureta e misturada gota a gota na solução de concentração
desconhecida. Essa solução desconhecida possui um indicador, que mudará de cor quando
chegar no ponto de equivalência. O volume do titulante necessário para a viragem do
indicador será usado para cálculo da molaridade real da solução. (SOUZA, 2022)

2. OBJETIVOS

• Definir o que é padronizar uma solução;


• Saber classificar os reagentes utilizados nessa prática em padrão primário e
secundário;
• Conhecer a padronização direta e indireta, sabendo diferenciá-las;
• Conhecer as características de uma solução considerada padrão primário.

3. PARTE EXPERIMENTAL

Materiais:

• Bureta 25 ml;
• Balão Volumétrico 250 ml;
• Béquer 100 ml;
• Bastão de vidro;
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• Erlenmeyer 200 ml;


• Pêra;
• Pipeta Volumétrica 10 ml;
• Pisseta;
• Suporte Universal;
• Garras para bureta.

Reagentes:

• Ácido Clorídrico 0,1 mol/l;


• Biftalato de potássio 0,1 mol/l;
• Hidróxido de sódio;
• Fenolftaleína;
• Água Destilada.

Procedimentos Realizados para preparar a solução de 250 ml de NaOH a 0,1 mol/l:

• Separação das vidrarias e lavagem das mesmas com água destilada;


• Cálculo da quantidade de NaOH necessária para preparar ml de solução de 0,1 mol/l;
• Na balança analítica, colocou-se o béquer e taramos a pesagem;
• Em seguida, pesamos 1g de NaOH no béquer;
• Adicionamos cerca de 10 ml de água destilada no béquer para dissolver o NaOH e
transferimos a solução para o balão volumétrico de 250 ml;
• Lavamos mais 2 vezes o Béquer com porções de 20 mL de água destilada e transferir
para o balão volumétrico
• Na bancada, completou-se o volume do balão com água destilada até o menisco que
indicava a quantidade de 250 ml, tampar e agitar a mistura para homogeneização;

Procedimentos Realizados para padronização da solução de NaOH 0,1 mol/l:

• Lavamos uma bureta com três pequenas porções da solução titulante (NaOH);
• Preenchemos a bureta com a solução titulante até que a solução fique acima da
marcação do zero da bureta;
• Abrimos a torneira para que a solução preencha a ponta afunilada da bureta;
• Após o preenchimento da ponta, aferir a bureta na marcação do zero;
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• Retiramos uma alíquota de 10 mL de uma solução de biftalato de potássio – 0,1 moℓ/l


(preparada previamente pelo professor), com pipeta volumétrica e transferimos para
um Erlenmeyer;
• Adicionamos 3 gotas do indicador fenolftaleína à solução de biftalato de potássio;
• Titulamos o biftalato com a solução de NaOH da bureta até o aparecimento de uma
leve coloração rosa persistente;
• A Coloração obtida na primeira amostra foi um rosa claro. Já na segunda, foi um rosa
mais escuro;
• Calculamos a real concentração molar do NaOH a partir do volume gasto;
• O procedimento foi realizado em duas repetições.

Procedimentos Realizados para padronização da solução de HCl 0,1 mol/l

• Completamos a bureta com a solução titulante de NaOH até que a solução fique acima
da marcação do zero da bureta;
• Retiramos uma alíquota de 10 mL de uma solução de HCℓ – 0,1 moℓ/l preparada na
prática 01, com pipeta volumétrica e transferir para um Erlenmeyer;
• Adicionamos 3 gotas do indicador fenolftaleína à solução de HCℓ – 0,1 moℓ/l contida
no erlenmeyer;
• Titulamos o Ácido clorídrico com a solução de NaOH – 0,1 moℓ.L-1 contida na bureta
até o aparecimento de uma leve coloração rosada persistente;
• Calcular a concentração molar real do HCℓ – 0,1 moℓ/l a partir do volume gasto da
solução titulante.
• O procedimento foi realizado em duas repetições.

4. RESULTADOS/CÁLCULOS OBTIDOS

Cálculo da Massa molar do NaOH:

• Massa do H: 1g/mol
• Massa do O: 16 g/mol
• Massa do Na: 22,98

22,98 g/mol + 16 g/mol + 1 g/mol = 38,98 g/mol

Cálculo da quantidade de NaOH necessária para preparar a solução de 0,1 mol/l:


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Quantidade g = 39,98 x 0,1 = 3,99 g/l ou, arredondando, 4 g/l

Como necessitamos preparar uma solução de 250 ml, basta dividir 4g por 4, já que 250
ml equivale a ¼ de 1 litro. Sendo assim:

4g/4 = 1g.

Para preparar 25 ml da solução de NaOH 0,1 mol/l, precisamos de 1g de NaOH

Já para saber a molaridade real das soluções tituladas, basta fazer a média aritmética do
volume gasto de titulante, multiplicar pela molaridade teórica e dividir pelo volume da
solução padrão:

11,45 𝑥 0,1
• 𝑀𝑜𝑙𝑎𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑁𝑎𝑂𝐻 = = 0,1145 𝑚𝑜𝑙/l
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4,8∗0,1
• 𝑀𝑜𝑙𝑎𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝐻𝐶𝑙 = = 0,048 𝑚𝑜𝑙/𝑙
10

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pratica de padronização de soluções foi importante para fixar nosso conhecimento e


aplicação teórica das equações de padronização, para aprendermos a classificar os reagentes
usados em padrões primários e secundários, como também conhecer e saber como funciona a
padronização direta e indireta.
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BIBLIOGRAFIA

GOMES, Sandra Inês Adams Angnes; MATIAS, Tatiana Brescovites; GIUSTI, Edneia Durli;
SANTOS, Vanessa Machado da Silva. VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO:
Abordagens Teórico-Experimentais. São Carlos - SP: Pedro & João Editores, 2018. 163 p.
Disponível em: https://palmas.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2018/09/Volumetria-de-
Neutraliza%C3%A7%C3%A3o_EBOOK.pdf. Acesso em: 14 mar. 2022.

SOUZA, J. B. Roteiro Prática 02: Padronização de soluçõees. IFCE, Morada Nova. 2022.

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