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Instituto de Química
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, abril, 2023
1 Introdução:
Um dos métodos analíticos clássicos mais conhecidos é a volumetria, método
que utiliza o volume de uma solução com concentração já
conhecida(titulante/padrão) para determinar a concentração de uma amostra de
interesse desconhecida (titulante/analito). Dentre os diferentes tipos de volumetria, o
que foi realizado e por isso abordado neste relatório é a volumetria de neutralização,
que, como o nome já diz, precisa necessariamente ocorrer com reagentes
ácido-base. Ácidos e Bases fortes são melhores de serem usados como Titulante
pois reagem de forma mais completa com o analito e com isso produzem pontos
finais mais nítidos[1](momento onde a quantidade de padrão e analito são
equivalentes), através de um indicador que age para sabermos quando esse ponto é
atingido.
Dentre as possíveis causas de utilização deste método se dá pelo fato da
necessidade de utilizar soluções que não são padrão primário, ou seja, ao se pesar
e preparar a solução pode haver perda ou ganho de massa que acarretará em
desconhecimento da concentração obtido, visto isso, a volumetria é uma ótima fuga
para esse problema, dentre os exemplos de padrão secundário estão, o HCl e o
NaOH, um ácido e uma base que preparamos e por isso iremos padronizar com a
volumetria.
2 Objetivo:
Preparar soluções 0,1 mol L-1 de HCl (250 mL) e NaOH (500 mL) cada e,
após isso, padronizar a solução de NaOH através da volumetria de neutralização
utilizando hidrogenoftalato de potássio como titulante.
3 Metodologia:
4. Dados:
Solução precursora:
Concentração 37%
Densidade 1,19
Solução Final:
Concentração molar 0,1 mol L-1
Massa precursora:
Massa 2,0162 g
Solução Final:
Concentração molar 0,1 mol L-1
Erro relativo 2%
5. Cálculos:
[HCl]: Preparo
37% = 37 mL/100mL
C1.V1 = C2.V2
12,076.V1 = 0,1.250,0
V1 = 2,07 mL
[NaOH]: Preparo
A solução de NaOH foi preparada tentando garantir a concentração molar de 0,1 mol
L-1 e, com isso, há como saber o volume que deveria ser gasto pela mesma, usando
a equação de diluição da para se calcular o ponto final esperado quando há
equivalência das concentrações.
Reação balanceada:
Reação de Interesse
-
OH + H+ → H2O(l)
C1.V1 = C2.V2
0,1968.5,00 = 0,1.V2
V2 = 9,84 mL
C1.V1 = C2.V2
0,1968.5,00 = C2.9,60
6. Resultados e Discussões:
Como foi preparados soluções de padrão secundário o resultado não nós dá
uma certeza analítica favorável, além, é claro, da imprecisão das vidrarias utilizados
como exemplo a proveta, entretanto, todo preparo não deve deixar de ser
cuidadoso, pois mesmo com a imprecisão precisamos saber que concentração
estamos querendo medir para utilizar na volumetria de neutralização devido a isso a
balança analitica em sala tratada com temperatura, é indispensável, mesmo
havendo nela 4 casas decimais, não inferimos isso nos cálculos devido a baixa
precisão da vidraria, por ser um padrão secundária, a utilização de pesagem por
diferença também é indispensável com uso de papel para não interferir na massa. A
diluição do HCl também tem que ser feita de maneira rápida para guardar no frasco,
por ser um ácido volátil. E por fim usar em ambos o bastão de vidros para não
projetar a solução. Tomando todos esses cuidados não tem porque a concentração
ficar muito longe do esperado.
Esperando uma solução do analito bem próxima do esperado devido aos
cuidados realizados para o preparo, na volumetria deve ser realizar o dobro do
cuidado, não à toa nesta parte estamos utilizando vidrarias de alta precisão, como
exemplo a bureta e a pipeta volumétrica e por isso podemos de fato em nossa
solução usar 3 casas decimais. Até lá cuidados principais são no rinsagem das
vidrarias pois após a lavagem resquícios de água influenciam muito nos resultados
matemáticos, a precisão do volume no menisco também é um grande diferencial, a
agitação do frasco também tem que realizar corretamente, embora o uso de agitador
magnético seja mais ideal, sabendo utilizar bem a mão o uso pode ser desprezível,
perto do ponto de equivalência, a atenção tem que ser triplicada, pois 1 gota é o
suficiente para ultrapassar o ponto final, em resumo, a gota que que antecede a 1
mudança de cor da solução ao mesmo tempo tem que ser a última, após terminada
ambas minhas duplicadas obtiverem o mesmo valor de NaOH utilizado, 9,60 mL,
que resultam na concentração de 0,102 mol.L-1, um resultado muito satisfatório, com
erro relativo de 2%, que indica o quão cuidadoso foi realizado a síntese.
7. Conclusão:
8. Referências Bibliográficas: