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PREPARO DE SOLUÇÕES
TURMA: FA
PROFa. Dra. LUCIANA VIEIRA MATTOS
Sinop, MT
2022
INTRODUÇÃO
Uma solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias,
na qual uma substância dispersa-se em toda extensão de outra. Dessa forma,
apenas uma fase é visível. O processo de preparo de soluções é muito
frequente cotidiano, como no preparo de uma xícara de café: a adição de
açúcar à água ou adoçante ao café resulta em uma solução.
Os componentes de uma solução denominam-se soluto e solvente.
Soluto é a substância que, usualmente, está em menor quantidade, dispersa no
solvente, a substância em maior quantidade.
As soluções podem ser classificadas de acordo com a quantidade do
soluto em soluções insaturadas, saturadas e soluções supersaturadas.
Soluções saturadas são aquelas em que a quantidade máxima de soluto está
dissolvida em dado volume de solvente. Adicionando-se mais soluto a uma
solução saturada, verifica-se que não ocorre dissolução e a solução passa a
ser classificada como supersaturada. Retirando-se soluto de uma solução
saturada – ou adicionando-se solvente – obtém-se uma solução insaturada, na
qual a solubilidade máxima do soluto no solvente ainda não foi atingida.
Quanto à natureza do soluto, podemos classificar as soluções em
moleculares, como uma solução aquosa de álcool, ou iônicas, como uma
solução salina. É possível também classificar soluções quanto ao seu estado
físico: soluções sólidas, como ligas metálicas, líquidas, o tipo mais frequente de
solução, e gasosas, como o ar atmosférico.¹
Uma das propriedades mais importantes das soluções é sua
concentração. A concentração refere-se à quantidade de soluto que está
dispersa em determinado volume de solvente. A concentração de soluções
pode ser expressa de várias maneiras, tais como: concentração molar, comum,
e percentual.2 É conveniente utilizar concentração molar, pois ela facilita os
cálculos. Obtém-se a concentração molar dividindo o número de mols de soluto
pelo volume total da solução.
Em muitos procedimentos analíticos, é comum preparar soluções a partir
de uma solução mãe, de concentração superior à concentração desejada. Para
tal, retira-se uma alíquota da solução mãe e adiciona-se a essa alíquota um
determinado volume de solvente. Esse processo é chamado de diluição. Para
calcular a concentração da nova solução obtida, utiliza-se a seguinte equação
(1):
C1 ⋅ V 1 = C 2 ⋅V 2 (1)
OBJETIVOS
Preparar corretamente 100 mL das seguintes soluções: hidróxido de
sódio 0,50 M (solução 1), hidróxido de sódio 0,10 M (solução 2), ácido
clorídrico 1,0 M (solução 3) e ácido clorídrico 0,1 M (solução 4).
METODOLOGIA
Materiais e equipamentos
Espátula
Reagentes
Água destilada
Procedimento experimental
Para o preparo da solução 1 foram pesados aproximadamente 2 gramas
de NaOH em béquer de 50 mL, ao qual adicionou se, em seguida,
aproximadamente 10 mL de água destilada. A mistura foi agitada com bastão
de vidro até que obtivesse aspecto límpido. Logo depois, transferiu-se
quantitativamente a mistura do béquer para um balão volumétrico de 100 mL,
lavando-se béquer três vezes durante o processo. Por fim, completou-se o
balão volumétrico até a marcação e homogeneizou-se a solução.
A solução 2 foi preparada diluindo-se a solução 1 em 5 vezes. Para isso,
retirou-se uma alíquota de 20 mL da solução 1 e transferiu-se a mesma para
um balão de 100 mL, devidamente identificado. Em seguida, o balão
volumétrico foi preenchido até a marcação e a solução foi homogeneizada.
O preparo da solução 3 foi realizado em capela de exaustão. Pipetou-se
uma alíquota de 8,4 mL de HCl 37% para um balão volumétrico de 100 mL,
preenchido até a metade com água destilada. Em seguida, adicionou-se água
destilada até a marcação do balão volumétrico e homogeneizou-se a solução.
Para o preparo da solução 4, foi realizada a diluição da solução 3.
Transferiu-se 10 mL da solução de HCl 1,0 M para um balão de 100 mL, que foi
completado com água destilada e devidamente identificado. Por fim,
homogeneizou-se a solução.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A massa necessária para a preparação da solução 1 foi previamente
calculada empregando-se a equação 2, que relaciona a concentração molar
(M), a massa molar (MM), a massa em gramas (m) e o volume em litros (V).
m
M= (2)
MM ⋅V
d ⋅ Τ ⋅1000
M= (3)
MM
CONCLUSÕES
Os resultados obtidos foram satisfatórios. Foi possível aprofundar os
conhecimentos acerca dos cálculos empregados no preparo de soluções a
partir de reagentes sólidos e líquidos, e de procedimentos comuns em
laboratório, como pipetagem e o uso da capela de exaustão. Tornou-se
evidente, além disso, a necessidade de padronizar as soluções preparadas
para uso em procedimentos analíticos, visto que o preparo de soluções é um
processo que depende de inúmeras variáveis, muitas das quais estão fora do
controle do analista.
REFERÊNCIAS
[1] Preparo de soluções. Disponível em:
<https://www2.ufjf.br/quimica/files/2020/03/QUI147-AULA02.pdf>. Acesso em
24 de setembro de 2022.
[2} Vasconcelos, N. M. S. Fundamentos de Química Analítica Quantitativa.
Editora da Universidade Estadual do Ceará: Fortaleza, 2019.p.17-18.