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INTRODUÇÃO

Solução é uma dispersão homogênea de duas ou mais substancias


moleculares ou iônicas. No entanto, solução, de forma mais restrita, são dispersões
que apresentam a partícula do disperso inferior a 10 A. Quando o diâmetro do está
acima de 10 A, temos dispersões coloidais e dispersões grosseiras. No geral, em
uma solução as partículas do soluto não se separam do solvente sob a ação
gravitacional ou podem ser vistas através de microscópios potentes.
As soluções apresentam uma classificação quanto à quantidade de soluto
dissolvido. Dizemos que a solução está insaturada quando se tem uma quantidade
menor de soluto dissolvido que a solubilidade dele nessa temperatura. A solução
está saturada quando a quantidade de soluto dissolvido é igual a sua solubilidade e
que ela está supersaturada quando há uma quantidade maior de soluto dissolvido
que a sua solubilidade.
Alguns erros no preparo de soluções podem ocorrer devido a diversos fatores,
como vidraria, erros na medida de massa. Devido a isso existe o processo de
padronização onde é possível verificar quando uma concentração preparada
aproxima-se da concentração desejada. A padronização utiliza de substancias com
características bem definidas conhecidas como padrões primários, e o procedimento
é denominado: padronização ou fatoração que é feito através de titulação.

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OBJETIVO

A prática tem como objetivo preparar soluções e determinar o fator de


correção dessa solução.

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MATERIAIS E MÉTODOS:

Equipamentos:

 Balança;
 Béquer;
 Funil;
 Balão volumétrico;
 Pipeta;
 Bureta;
 Erlenmeyer.

Reagentes:

 Hidróxido de sódio 0,1 mol/L;


 Ácido clorídrico 0,1 mol/L;
 Água destilada;
 Biftalato 0,1 mol/L;
 Fenolftaleína.

Procedimento:

PARTE EXPERIMENTAL 1
A- Preparação de 100,0 mL de solução de hidróxido de sódio 0,100 mol/L:
Calculou-se a massa de NaOH necessária para preparar 100,0 mL de solução
0,100 mol/L.
Massa Molar NaOH: 40g.mol-1
m
n=
M
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m=M . n
m=40 g . mol−1 × 0,100 mo l
m=4 g

A massa utilizada para um litro de solução é de 4 gramas, para 0,1 litros:


massa=4 × 0,1=0,4
Utilizou-se a massa de 0,4 gramas.
Colocou-se a quantidade calculada e já pesada da base em um béquer mL
dissolveu-a em água destilada. Com o auxilio de um funil, transferiu-se
quantitativamente a mistura para um balão volumétrico de 100 mL. Completou-se o
volume da solução com água destilada até a marca da aferição do balão, em
seguida tampou-se e agitou-se para completa homogeneização.
B- Preparação 100 mL de solução de ácido clorídrico 0,100 mol/L:
Observou-se, no rótulo do frasco que continha a solução concentrada de HCl,
a densidade e a porcentagem do ácido na mistura. A partir desses dados calculou-
se a massa de HCl necessária para preparar 100 mL de solução 0,100 mol/L.
Massa Molar HCl: 36,5 g.mol-1
Densidade HCl: 1,19 g.cm-1
T= 37%
Calculo da massa
m
n=
M
m=M . n
m=36,5 g . mol−1 ×0,1 mol
m=3.65 g
Calculo do volume
m
d=
v
m
v=
d
3,65
v= =3,06
1,19
O ácido é 37 % em massa, calculou-se a massa de 100%

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3,06 × 100
v=
37
V= 8,3 mL
O volume para 1 litro de solução é de 8,3 mL, para 0,1 litros:
V=8,3 x 0,1= 0,83 mL
Com o auxílio de uma pipeta, mediu-se o volume calculado e o transferiu para
um béquer que já continha uma pequena quantidade de água destilada. Transferiu-
se quantitativamente o conteúdo para um balão volumétrico de 100 mL, utilizando
um funil e bastão. Completou-se o volume da solução com água destilada até a
marca da aferição do balão, em seguida, tampou-se e agitou-se para completa
homogeneização.

PARTE EXPERIMENTAL 2
A- Padronização do hidróxido de sódio 0,1 mol.L -1
Lavou-se a bureta com água destilada e enxaguou-se com 3 porções de
aproximadamente 5,0 mL da solução de hidróxido de sódio preparada. Encheu-se a
bureta com essa solução e foi acertado o nível do liquido na marca zero da bureta.
No erlenmeyer colocou-se 20 mL de biftalato 0,1 mol/L, em seguida, adicionou-se 3
gotas de fenolftaleína . Então, adicionou-se gradualmente a solução de NaOH da
bureta á solução de biftalato, contido no erlenmeyer, em seguida, agitou-se
continuamente com movimentos circulares, continuou-se as adições de NaOH gota
a gota até que a solução se tornasse rosa. Anotou-se o volume gasto de NAOH.
Repetiu-se essa titulação duas vezes e calculou-se a média dos dois valores.

Tabela 1: Valores obtidos na primeira titulação com NaOH.

Volume do titulado mL Volume


de
Volume Volume titulado
inicial final mL
Titulação
1 0 17,5 20
Titulação
2 0 17,5 20

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Volume real: 17,5 mL
Fator de correção:
V esperado
fc=
V real
2 OmL
fc=
17,5 mL
fc=1,14
B- correção da concentração do ácido clorídrico 0,1 mol.L -1
Lavou-se a bureta com água destilada e enxaguou-se com 3 porções de
aproximadamente 5,0 mL da solução de hidróxido de sódio preparada. Encheu-se a
bureta com essa solução e foi acertado o nível do liquido na marca zero da bureta.
No erlenmeyer colocou-se 20 mL de ácido clorídrico 0,1 mol/L preparada, em
seguida, adicionou-se 3 gotas de fenolftaleína . Então, adicionou-se gradualmente a
solução de NaOH da bureta á solução de ácido clorídrico, contido no erlenmeyer, em
seguida, agitou-se continuamente com movimentos circulares, continuou-se as
adições de NaOH gota a gota até que a solução se tornasse rosa. Anotou-se o
volume gasto de NaOH. Repetiu-se essa titulação duas vezes e calculou-se a média
dos dois valores.

Tabela 2: Valores obtidos na segunda titulação com NaOH.

Volume do titulado Volume


de
Volume Volume titulado
inicial final mL
Titulação
1 0 1 gota 20
Titulação
2 0 1 gota 20

Volume real não encontrado.


Fator de correção não encontrado

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RESULTADO E DISCUSSÃO

Os valores do volume necessário de NaOH para titular o Biftalato encontram-


se na Tabela 1. Os valores obtidos foram próximos sendo preciso apenas duas
titulações. Os valores do volume necessário de NaOH para titular o HCl encontram-
se na Tabela 2, os valores obtidos foram iguais nas duas vezes não sendo
necessário repetir o procedimento. Na titulação do Biftalato a prática ocorreu
normalmente sendo possível obter valores do volume de NaOH para o fator de
correção. Porém no procedimento experimental com HCl, houve um erro no
reagente que não encontrava-se a 37% de massa, e sim diluído a uma concentração
desconhecida, não sendo possível concluir a prática nessas condições.

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CONCLUSÃO

Nos procedimentos laboratoriais para preparo de soluções a concentrações


determinadas é necessário extremo cuidado. Existem diversos descuidos que
podem levar ao erro experimental. Toda a vidraria e reagentes utilizados devem ser
preparados corretamente e utilizados com extremo cuidado. Além disso, o fator
humano pode interferir na hora da leitura de dados dos aparelhos. Devida a isso
existem formas de verificar esses erros, como a padronização de soluções, que
verifica o quanto a concentração da solução preparada aproxima-se da
concentração desejada. Ajuda como referência na correção de concentrações.
O preparo de soluções requer uma atenção especial, uma vez que solvente e
soluto são misturados não existe como separa-los. Se a solução ultrapassa o
menisco não há como retirar essa parcela pois parte do soluto estará sendo
desperdiçado. O fator de correção auxilia para que mesmo com esses pequenos
erros a prática possa ser seguida, assim você trabalha com o erro e depois corrige.

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