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Química

Diluição e misturas de soluções de mesmo soluto

Objetivos
Nessa aula, iremos aprender o que é uma diluição e como nós vamos trabalhar com a mistura de soluções.
Veremos as mudanças nas concentrações à medida que alteramos o volume da solução. Essa alteração pode
ser feita adicionando mais solvente, por exemplo

Se liga
Essa aula vai utilizar todo o conhecimento visto em unidades de concentração. Caso não estejam muito claros
conceitos como concentração comum e concentração molar, clique aqui para assistir a uma aulinha e tirar
suas dúvidas (caso não seja direcionado, pesquise por "Unidades de concentração: concentração comum,
molaridade, percentuais (m/m, m/v , m/v, ppm), densidade, relação entre as unidades" na biblioteca).

Curiosidade
A diluição é muito usada nas indústrias, mas não ache que é algo supercomplexo. Pelo contrário! Você, em
casa, faz diluição e nem percebe: o suco concentrado, no qual você adiciona água até ficar ao seu gosto, é
uma espécie de diluição.

Teoria

Diluição
Comumente, em nosso dia a dia, realizamos a diluição de soluções, isto é, acrescentamos um pouco de
solvente – geralmente água – a solutos, que podem ser sucos concentrados, inseticidas, tintas etc.

Definição: diluir uma solução significa adicionar a ela uma porção do próprio solvente puro.

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Numa diluição, a massa do soluto não se altera, apenas o volume do solvente se altera. Ou seja, a massa
inicial (mi) é igual a massa final (mf).
mi = m f

Partindo disso, temos a concentração da solução inicial expressa por:


Ci = mi / Vi → mi = Ci . Vi

E a concentração da solução após a diluição como:


Cf = mf / Vf → mf = Cf . Vf

Como mi = mf, temos:


Ci . Vi = Cf . Vf

Essa fórmula nos mostra que, quando o volume aumenta (de Vi para Vf), a concentração diminui (de Ci para
Cf) na mesma proporção, ou seja, o volume e a concentração de uma solução são inversamente
proporcionais.

IMPORTANTE!
Essa fórmula pode ser usada em outras unidades como, por exemplo, concentração molar e título, mas
lembre-se de trabalhar com unidades iguais no início e no final da diluição.

Exemplo:
Para uma solução de 200 ml de NaCl, na concentração 0,4 mol/L, qual o volume de água final para que a
concentração caia à metade?

Resolução:
Para a concentração cair à metade, precisamos dobrar o volume (lembre-se de que elas são inversamente
proporcionais) ou podemos aplicar na fórmula Ci . Vi = Cf . Vf
Ci = 0,4 mol/L
Vi = 200 mL
Cf = 0,4/2 = 0,2 mol/L
Vf = ?

Ci . Vi = Cf . Vf
0,4 . 200 = 0,2 . Vf
Vf = 400 mL de água

ATENÇÃO!
O volume inicial e final precisa sempre estar na mesma unidade. Sendo assim, como nós usamos o volume
em mL, a resposta saiu em mL também.

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Misturas de soluções de um mesmo soluto


Vamos imaginar duas soluções (A e B) de cloreto de sódio (NaCl), como ilustrado abaixo. Na solução final (A
+ B), a massa do soluto é igual à soma das massas dos solutos em A e B.

O que nós podemos concluir a partir do esquema:

Massa final
mfinal = ma + mb = 7 + 8 ⇒ mfinal = 15 g de NaCl

Volume final
O volume da solução também é igual à soma dos volumes das soluções A e B.
Vfinal = Va + Vb = 100 + 200 ⇒ Vfinal = 300 mL de solução

Com esses valores e lembrando da definição de concentração, obtemos, para a solução final (A + B):
300 mL de solução -------- 15 g de NaCl
m 15 g
1000 mL de solução -------- C OU C= = = 50 g/L
V 0,3 L
Cfinal = 50 g/L

OBS.: é interessante notar que a concentração final (50 g/L) terá sempre um valor compreendido entre as
concentrações iniciais (70 g/L > 50 g/L > 40 g/L). Podemos generalizar esse tipo de problema da seguinte
maneira:
• Massa do soluto na solução A: ma = Ca . Va
• Massa do soluto na solução B: mb = Cb . Vb
• Massa do soluto na solução final: mf = Cf . Vf

Como as massas dos solutos se somam (m = ma + mb), temos:


𝐂𝐀 𝐕𝐀 + 𝐂𝟖 𝐕𝟖
𝐂=
𝐕𝐀 + 𝐕𝟖

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Exemplo:
200 mL de uma solução a 0,2 mol.L–1 de KBr é misturada a 100 mL de uma solução de mesmo soluto com
concentração igual a 0,4 mol.L–1. Qual a concentração da mistura obtida?

Solução 1
V = 200 mL
M = 0,2 mol.L–1

Solução 2
V = 100 mL
M = 0,4 mol.L–1

Solução final
Vf = V1 + V2
Vf = 200 + 100
Vf = 300 mL
M1 . V1 + M2 . V2 = Mf . Vf
0,2 . 200 + 0,4 . 100 = Mf . 300
Mf = 0,27 mol.L–1 de KBr

Mistura de duas soluções de solutos diferentes que não reagem entre si


Supondo que tenhamos soluções A e B. A primeira, uma solução de NaCl; e a segunda, de KCl.

O volume da solução final (A + B) será: V = VA + VB. Nela, reaparecerão inalterados os solutos NaCl e KCl, pois
eles não reagem entre si. E como os solutos não reagem, cada soluto vai ser tratado de forma independente,
logo podemos aplicar as fórmulas da diluição nesse tipo de mistura.

Para o NaCl:
ViA . CiA = VfA . CfA ⇒ 100 . 70 = 300 . CfA ⇒ CfA ≈ 23,3 g/L

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Para o KCl:
ViB . CiB = VBf . CfB ⇒ 200 . 40 = 300 . CfB ⇒ CfB ≈ 26,6 g/L

Exemplo:

Frasco 1
n = 0,1 mol de NaCl
V = 200 mL

Frasco 2
M = 0,2 mol de CaCl2
V = 300 mL

Qual a concentração final dos íons Na+, Ca+2 e Cl– após misturarmos os conteúdos dos frascos 1 e 2?

Frasco 1: NaCl
NaCl → Na+ + Cl–
1 mol 1 mol 1 mol
0,1 mol 0,1 mol 0,1 mol

Temos, então, no frasco 1:


0,1 mol de Na+ e 0,1 mol de Cl–

Frasco 2: CaCl2
CaCl2 → Ca+2 + 2 Cl–
1 mol 1 mol 2 mol
0,2 mol 0,2 mol 0,4 mol

Temos, então, no frasco 2:


0,2 mol de Ca+2 e 0,4 mol de Cl–

No frasco final, após a mistura de 1 e 2:


Vfinal = 200 mL + 300 mL = 500 mL = 0,5 L

Concentração final:

Para Na+
n = 0,1 mol
V = 0,5 L
n 0,1
M= (L) → M = → M = 0,2 mol.L–1 de Na+
V 0,5

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Para Ca+2
n = 0,2 mol
V = 0,5 L
n 0,2
M= (L) → M = → M = 0,4 mol.L–1 de Ca+2
V 0,5

Para Cl– (íon comum às duas soluções misturadas)


n1 + n2 = nf → 0,1 + 0,4 = 0,5 mol
V = 0,5 L
n 0,5
M= (L) → M = → M = 1 mol.L–1 de Cl–
V 0,5

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Exercícios de fixação

1. Determine o volume adicionado para que 200 mL de uma solução NaOH 10 M vire uma solução de
concentração 4 M.
a) 500 mL.
b) 400 mL.
c) 300 mL.
d) 200 mL.

2. Uma solução de NaOH 40 g/L foi diluída até um volume de 250 mL. Sabendo que a concentração final
foi de 0,15 mol/L, qual o volume inicial?
MM: Na = 23; O = 16; H = 1.
a) 47,5 mL.
b) 37,5 mL.
c) 27,5 mL.
d) 17,5 mL.

3. Para preparar 80 mL de uma solução aquosa 12 M de KOH, foram adicionados X litros de uma solução
aquosa 24 M de KOH. Sabendo que a concentração final foi de 18 M, qual a quantidade de X em mL?
MM KOH = 56 g/mol.
a) 80 mL.
b) 160 mL.
c) 40 mL.
d) 320 mL.

4. Uma alíquota de 15,0 mL de uma solução 0,80 g/L (solução 1) de uma substância foi transferida para
um balão volumétrico de 100,0 mL (solução 2). Após completar o volume total do balão com água
destilada, transferiu-se uma alíquota de 5,0 mL para um outro balão volumétrico de 100,0 mL (solução
3). Ao completar-se o balão com água destilada, obteve-se uma solução com concentração diferente
das demais. Com base nas diluições sequenciais, os valores das concentrações das soluções 2 e 3
são, respectivamente,
a) 0,08 g/L e 0,0080 g/L.
b) 0,12 g/L e 0,0120 g/L.
c) 0,12 g/L e 0,0060 g/L.
d) 0,12 g/L e 0,0012 g/L.
e) 0,60 g/L e 0,0060 g/L.

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5. Uma suspensão de células animais em um meio isotônico adequado apresenta volume igual a 1 L e
concentração total de íons sódio igual a 3,68 g/L.
A esse sistema foram acrescentados 3 L de água destilada.
MM Na = 23.
Após o processo de diluição, a concentração total de íons sódio, em milimol/L, é de:
a) 13,0.
b) 16,0.
c) 23,0.
d) 40,0.

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Exercícios de vestibulares

1. Durante uma festa, um convidado ingeriu cinco copos de cerveja e três doses de uísque. A cerveja
contém 5% v/v de etanol e cada copo tem um volume de 0,3 L; o uísque contém 40% v/v de etanol e
cada dose corresponde a 30 mL. O volume total de etanol ingerido pelo convidado durante a festa foi
de:
a) 111 mL;
b) 1,11 L;
c) 15,9 mL;
d) 1,59 L;
e) 159 mL.

2. O álcool comercial (solução de etanol) é vendido na concentração de 96% em volume. Entretanto, para
que possa ser utilizado como desinfetante, deve-se usar uma solução alcoólica na concentração de
70% em volume. Suponha que um hospital recebeu como doação um lote de 1000 litros de álcool
comercial a 96% em volume e pretende trocá-lo por um lote de álcool desinfetante.
Para que a quantidade total de etanol seja a mesma nos dois lotes, o volume de álcool a 70% fornecido
na troca deve ser mais próximo de
a) 1042 L.
b) 1371 L.
c) 1428 L.
d) 1632 L.
e) 1700 L.

3. 150 mL de ácido clorídrico de molaridade desconhecida são misturados a 350 mL de ácido clorídrico
2 M, dando uma solução 2,9 M. Qual é a molaridade do ácido inicial?
a) 5 mol/L.
b) 0,5 mol/L.
c) 2,5 mol/L.
d) 25 mol/L.
e) 35 mol/L.

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4. Se adicionarmos 80 mL de água a 20 mL de uma solução 0,20 mol/L de hidróxido de potássio,


obteremos uma solução de concentração molar igual a:
a) 0,010;
b) 0,020;
c) 0,025;
d) 0,040;
e) 0,050.

5. Um químico necessita usar 50 mL de uma solução aquosa de NaOH 0,20 mol/L. No estoque, está
disponível apenas um frasco contendo 2,0 L de NaOH(aq) 2,0 mol/L. Qual o volume da solução de soda
cáustica 2,0 M que deve ser retirado do frasco para que, após sua diluição, se obtenha 50 mL de solução
aquosa de NaOH 0,20 mol/L? Que volume aproximado foi adicionado de água?
a) 15 mL.
b) 30 mL.
c) 45 mL.
d) 50 mL.
e) 65 mL.

6. Nos municípios onde foi detectada a resistência do Aedes aegypti, o larvicida tradicional será
substituído por outro com concentração de 10% (v/v) de um novo princípio ativo. A vantagem desse
segundo larvicida é que uma pequena quantidade da emulsão apresenta alta capacidade de atuação,
o que permitirá a condução de baixo volume de larvicida pelo agente de combate às endemias. Para
evitar erros de manipulação, esse novo larvicida será fornecido em frascos plásticos e, para uso em
campo, todo o seu conteúdo deve ser diluído em água até o volume final de um litro. O objetivo é obter
uma concentração final de 2% em volume do princípio ativo. Que volume de larvicida deve conter o
frasco plástico?
a) 10 ml.
b) 50 ml.
c) 100 ml.
d) 200 ml.
e) 500 ml.

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7. Qual deve ser o volume de água adicionado a 50 cm3 de solução de hidróxido de sódio (NaOH), cuja
concentração é igual a 60 g/L, para que seja obtida uma solução a 5,0 g/L?
a) 0,4 L.
b) 600 cm3.
c) 0,55 L.
d) 500 cm3.
e) 600 L.

8. No preparo de 2 L de uma solução de ácido sulfúrico, foram gastos 19,6 g do referido ácido. Calcule a
concentração molar obtida pela evaporação dessa solução até que o volume final seja de 800 mL.
MM H2SO4 = 98 g/mol.
a) 2,5 mol/L.
b) 0,25 mol/L.
c) 25 mol/L.
d) 225 mol/L.
e) 0,35 mol/L.

9. Um recipiente contém 150 mL de solução de cloreto de potássio 4,0 mol/L, e outro recipiente contém
350 mL de solução de sulfato de potássio 3,0 mol/L. Depois de misturarmos as soluções dos dois
recipientes, as concentrações em quantidade de matéria em relação aos íons K+ e SO42– serão,
respectivamente:
a) 4,2 mol/L e 2,1 mol/L;
b) 4,2 mol/L e 3,6 mol/L;
c) 5,4 mol/L e 2,1 mol/L;
d) 5,4 mol/L e 3,6 mol/L;
e) 5,7 mol/L e 2,6 mol/L.

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10. Responda à questão com base no esquema a seguir, que representa um conjunto de soluções de
sulfato de cobre. As soluções foram obtidas, sempre diluindo-se com água, sucessivamente, 5 mL da
solução anterior para se obter 10 mL da nova solução.

Diminuindo-se a concentração da solução I em dez vezes, por diluição, a solução resultante terá
concentração intermediária às soluções da(s) alternativa(s):
a) I e II;
b) II e III;
c) III e IV;
d) IV e V;
e) V e VI.

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Gabaritos

Exercícios de fixação

1. C
Determine o volume adicionado para que 200 mL de uma solução NaOH 10 M vire uma solução de
concentração 4 M.
Ci = 10 M
Vi = 200 mL
Cf = 4 M
Vf = ?
Ci .Vi = Cf.Vf
10 . 200 = 4 . Vf
Vf = 500 mL
Volume adicionado = 500 mL – 200 mL = 300 mL

2. B
Uma solução de NaOH 40 g/L foi diluída até um volume de 250 mL. Sabendo que a concentração final
foi de 0,15 mol/L, qual o volume inicial?
MM: Na = 23; O = 16; H = 1.
Ci = 40 g/L = 1 mol/L
Vi = ?
Cf = 0,15 M
Vf = 250 mL
Ci .Vi = Cf . Vf
1 . Vi = 0,15 . 250
Vi = 37,5 mL

3. A
C1 . V1 + C2 . V2 = Cf . Vf
12 . 80 + 24 . X = 18 . (80 + X)
960 + 24X = 1440 + 18X
24X – 18X = 1440 – 960
X = 480/6 = 80 mL

4. C
1ª diluição:
C1 ∙ V1 = C2 ∙ V2
0,8 ∙ 15 = C2 ∙ 100
C2 = 0,12 g ∙ L−1

2ª diluição:
C2 ⋅ V2 = C3 ⋅ V3
0,12 ⋅ 5 = C3 ⋅ 100
C3 = 0,006 g ⋅ L−1

5. D
V2 = 1 L + 3 L = 4 L
C1 ⋅ V1 = C2 ⋅ V2
3,68 ⋅ 1 = C2 ⋅ 4
C2 = 0,92 g/L = 0,04 mol/L dividindo por 1000 = 40,0 milimol/L

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Exercícios de vestibulares

1. A
5 x 300 mL = 1500 mL x 5/100 = 75 mL
3 x 30 mL = 90 mL x 40/100 = 36 mL
Total: 111 mL

2. B
Na diluição, teremos:
τ × V = τ′ × V′
0,96 × 1000 L = 0,70 × V′
V′ = 1371,4285L ≈ 1371 L

3. A
M1 . V1 + M2 . V2 = M3 . V3
150 M1 + 350 x 2 = 500 x 2,9
M1 = 5 mol/L

4. D
Volume da solução final = solução inicial + volume de água = 20 mL + 80 mL = 100 mL
Ci . Vi = Cf . Vf
0,2 . 20 = Cf . 100
Cf = 0,2 . 20/100
Cf = 0,04 mol/L

5. C
Vf = 50 mL
Cf = 0,2 mol/L
Ci = 2 mol/L
Vi = ?
Ci . Vi = Cf . Vf
2 . Vi = 0,2 . 50
Vi = 5 mL
Logo precisamos pegar 5 ml do fraco de 2 L e adicionar o restante de água até completar 50 mL. Ou seja,
50 – 5 = 45 mL de água adicionada.

6. D
10
τinicial = 10% =
100
2
τfinal = 2% =
100
Vfinal = 1 L
τinicial × Vinicial = τfinal × Vfinal
10 2
× Vinicial = ×1L
100 100
2
(100×1 L)
Vinicial = 10 = 0,2 L = 200 mL
(100)

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7. C
C1 . V1 = C2 . V2
60 x 50 = 5 x V2
V2 = 600 cm3
Volume adicionado = Volume final – Volume inicial
Vadd = 600 – 50
Vadd = 550 mL = 0,55 L

8. B
1 mol H2SO4 ------ 98 g
X ------ 19,6 g
X = 0,2 mol de H2SO4

0,2 mol de H2SO4 ------ 800 mL


Y ------ 1000 mL
Y = 0,25 mol/L

9. C
Calcule a nova molaridade para cada composto utilizando a fórmula M1 . V1 = M2 . V2
Lembre-se de que os volumes das soluções serão adicionados, resultando um V2 = 0,5 L
Após isso, faça a dissociação de cada sal e, usando a estequiometria, ache a concentração dos íons.
Lembre-se também de que o íon K+ aparece na dissociação dos dois compostos, logo sua concentração
final deve ser a soma de cada dissociação.

10. D
A solução I possui volume de 10 mL e concentração C. Ao diluir a solução I dez vezes, a concentração
da solução final ficará 10 vezes menor (C/10 ou 0,1 C)

Fazendo diluições sucessivas da solução I que possui volume de 10 mL e concentração C, teremos:


Solução II: 5 mL da solução I + 5 mL de água = 10 mL solução II  com isso, o volume dobrou e a
concentração ficará reduzida à metade, ou seja, C/2

Sucessivamente, teremos nas soluções subsequentes:


Solução III: C/4, solução IV: C/8, solução V: C/16, solução VI: C/32
Desta forma, ao diluirmos a solução I dez vezes, teremos uma concentração resultante (C/10) entre as
concentrações das soluções IV (C/8) e V (C/16)

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