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UMC – UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

GUILHERME ANDRADE
MARIA JÚLIA BISTRICAN
TATIANE CRISTINA

RELATÓRIO I – PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES

Mogi das Cruzes

2016
UMC – Universidade de Mogi das Cruzes

Guilherme Andrade
Maria Júlia Bistrican
Tatiane Cristina

RELATÓRIO I – PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES

Relatório de Química Analítica


apresentado ao curso de
Fármacia da Universidade De
Mogi das Cruzes como parte dos
requisitos para conclusão da
disciplina, ministrada por Marina.

Mogi das Cruzes

2016
Sumário

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
2. OBJETIVO..........................................................................................................................5
3. MATERIAIS........................................................................................................................5
4. MÉTODOS.........................................................................................................................6
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................................7
6. CONCLUSÃO..................................................................................................................10
7. REFERENCIAS...............................................................................................................11
RELATÓRIO I – PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES.

1. INTRODUÇÃO

No preparo de soluções, assim como em qualquer outro experimento


alguns erros podem ser cometidos, onde tal erro pode-se dizer que ocorre
pelo uso inadequado de vidrarias, pelas falhas ao determinar a massa e o
volume de determinados compostos, entre outras.

Existem substâncias com características estabelecidas, conhecidas como


padrões primários, onde as mesmas são empregadas como referencia na
correção da concentração de soluções, através do procedimento
denominado padronização (Baccan, 2001).

Além das substancias com padrões primários, existe as substancias com


padrão secundário, que é estabelecida através de comparações com as
substâncias primárias e ainda há as soluções padrões, são aquelas cuja sua
concentração é exatamente conhecida.

O processo de padronização consiste na titulação que é utilizada para


determinar a concentração de uma substância desconhecida.

Para detectar o ponto final de uma titulação a maneira mais utilizada é


através da variação de cores de algumas substancias chamadas como
indicadores, sendo eles ácidos ou bases, os mesmo apresentam cores
diferenciadas dependendo da forma como se encontram na solução.
(Baccan, 2001).
2. OBJETIVO

Preparar soluções de KOH e HCl e padroniza-las

3. MATERIAIS
:

Acessórios de Laboratório:

- balança semi - analítica

- 2 balões de 100ml

- 2 béqueres de 150ml

- 2 erlys de 100ml

- garra para suporte universal

- pipeta volumétrica

- suporte universal de bancada

Reagentes:

- Ácido Clorídrico (HCl) P.A.

- Biftalato de Potássio

- Fenolftaleína

- Hidróxido de Potássio (KOH) 85%


4. MÉTODOS

4.1 Preparo de soluções

a) Para o preparo da solução de HCl a 0,12M (100ml) foram


adicionados aproximadamente 30ml de água destilada num bequer de
100ml e então acrescentou-se 1ml de HCl P.A. (12mol/L). A solução foi
transferida para um balão de 100ml e então foi avolumada até o
menisco.

b) Para o preparo da solução de KOH a 0,14M (100ml) foi adicionado


0,92g da base sólida num béquer com aproximadamente 30ml de água
destilada. Após total solubilização a solução foi transferida para um
balão de 100ml e então foi avolumada até o menisco.

4.2 Padronização das aoluções

a) Para a padronização da solução de KOH 0,14M foi utilizado 0,571g


de biftalato de potássio num erlenmeyer com aproximadamente 100ml
de água destilada e após total solubilização, acrescentou-se 3 gotas de
fenolftaleína a 1% (corante marcador ácido-base). A esta solução foi se
adicionando pouco a pouco, através da técnica de gotejamento, a
solução de KOH a 0,14M até ocorrer a titulação.

b) Para a padronização de HCl 0,12 mol/l foi adicionado 50 ml de KOH


na bureta e 10 ml de ácido clorídrico 0,12 mol/l no Erlenmayer. Ainda no
Erlenmeyer foram adicionados 3 gotas de fenolftaleína 1%. Foi feita a
técnica de gotejamento até ocorrer o ponto de viragem..
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

1. Para preparação das soluções, foram feitos os seguintes cálculos:

Para KOH:

m
C=
mm .V

Onde: C é a concentração;

M é a massa a ser pesada

mm é a massa molar

V é o volume da solução

 Foram pesados 0,7893 g de KOH para preparo da solução

Para HCl

C1.V1=C2.V2

Onde: C1 é a concentração inicial

V1 é o volume inicial

C2 é a concentração final

V2 é o volume final

 Foram pipetados 1 ml de ácido em um balão e avolumado para 100 ml.


2. Após a titulação, obteu-se os seguintes resultados:

a) Padronização do KOH: gastos 22 ml de solução de concentração


prática desconhecida de KOH na primeira tentativa; E gastos 20 ml
de solução de concentração prática desconhecida de KOH na
segunda tentativa.

m padrão primario
C=
mm. V KOH

Sendo: m padrão primário, a massa de biftalato

mm, a massa molar do biftalato (204)

V KOH, o volume de KOH gasto na bureta.

Os resultados foram:

1° tentativa: 0,127 mol/l

2° tentativa: 0,907 mol/l

 Então, foi feita a prova real

concentração pratica
F C=
concentração teorica

1° tentativa, concentração real foi: 0,907

2° tentativa, concentração real foi: 1,006


b) Padronização do HCl: gastos 11 ml de solução de concentração
prática conhecida de KOH na primeira tentativa; E gastos 7,3 ml de
solução de concentração prática conhecida de KOH na segunda
tentativa.

C KOH . VKOH
C HCl=
V HCl

Sendo: C HCl, concentração do ácido clorídrico

C KOH, concentração conhecida real de hidróxido de potássio

V KOH, o volume de KOH gasto na bureta.

V HCl, o volume utilizado de ácido clorídrico.

1° tentativa: houve erros grosseiros.

2° tentativa: 0,697 mol/l

 Então, foi feita a prova real

concentração pratica
FC =
concentração teorica

1° tentativa: houve erros grosseiros

2° tentativa: 5,80
6. CONCLUSÃO

O experimento proporciou práticas de preparação e padronização de


soluções, além do conhecimento de novas vidrarias, como a bureta.

Os resultados obtidos na prática se diferenciam da teoria, isso pode ser


explicado por erros grosseiros por conta dos manipuladores, tantp na hora da
pesagem como na titulaçãoo. Erros aleatórios e também sistemáticos são
fatores que influenciam muito no procedimento e não podem deixar de ser
citados.

A titulação para descobrir a concentração de ácido clorídrico, na primeira


tentativa houve falta de atenção porparte dos manipuladores e por
consequência, não foi possível visualizar o ponto de viragem.

O experiento foi tranquilo e proporcionou novos conhecimentos.


7. REFERENCIAS

 Teoria dos erros de medições. Slide. UFBA

http://www.geodesia.ufba.br/site/sites/cascabgrad.edu.br/files/topografia_aulas
%2005%20e%2006%20-%20teoria%20dos%20Erros.pdf

 FELTRE, R. Química. 6 ed. São Paulo: Moderna, 2004.

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