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MAXWELL HENRY BARBOSA ANDRADE, PAULA DE

ALMEIDA SILVA E RAQUEL DE CÁSSIA SANTANA

AULA PRÁTICA 1
APRESENTAÇÃO DO LABORATÓRIO E PREPARO
DE SOLUÇÕES

Governador Valadares
2020

1
1. INTRODUÇÃO

Primordialmente, foram apresentadas as regras de conduta do laboratório,


envolvendo tanto o comportamento nas aulas práticas quanto o manuseio das vidrarias e
dos equipamentos. As instruções incluem informações sobre biossegurança, como a
importância do uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual), -como jalecos,
vestimenta adequada, luvas e máscaras-, dependendo da toxicidade das substâncias que
serão manipuladas, e da higienização dos materiais utilizados nos procedimentos.
Além disso, durante a primeira aula prática foi realizado o procedimento de diluição
de soluções, em duas etapas, com ambas formando uma solução a partir de cloreto de sódio
(NaCl) e água destilada, mas com concentrações diferentes. O preparo das soluções e
reagentes consiste de uma etapa importante para um experimento bem sucedido. Para isso,
verificam-se as normas técnicas relacionadas ao preparo de soluções, exibidas durante a
apresentação do laboratório, observam-se os rótulos dos produtos a serem utilizados,
averiguam-se possíveis incompatibilidades e condições físico-químicas para manipulação,
sempre prestando atenção nos valores da concentração estipulados pelo procedimento.
A validade dos produtos é variável dependendo do local de armazenamento
(temperatura, umidade, incidência de luz, entre outros). Entretanto qualquer modificação no
aspecto da solução se faz prudente descartá-la, atentando para as normas de segurança
quanto à eliminação de resíduos.

2. OBJETIVOS

 Conhecer as principais vidrarias e seu manuseio em um laboratório de Bioquímica;


 Conhecer as normas de conduta e vestimenta em um laboratório de Bioquímica;
 Entender os princípios do preparo de soluções, como a expressão e cáculo da
concentração, medições e os reagentes utilizados.
 Entender a interação química presente entre o soluto e o solvente, a fim de explicar
como ocorre o processo de diluição e solubilidade da solução.
 Conhecer a classificação das soluções, como homogênea ou heterogênea, e saber
identificar qual é mais concentrada e qual é mais diluída a partir de uma análise de
concentração.
3. MATERIAIS

Vidrarias e equipamentos:
 Vidro de relógio;
 Balança analítica;
 Béquer;
 Piseta (com água destilada);
 Bastão de vidro;
 Balão volumétrico;
 Pipetas volumétricas (uma de 10 mL e uma de 1 mL).

Reagentes:
 Cloreto de sódio (NaCl)
 Água destilada

4. PROCEDIMENTOS

4.1. Preparo de 100 mL de uma solução de cloreto de sódio a uma concentração de 0,9%:
a) Realizou-se o cáculo de concentração {concentração=massa do soluto (g) / volume da
solução (L)} para determinar a massa de NaCl a ser utilizada no procedimento, ou se
chegou ao resultado através do conceito de concentração percentual (sólido em
líquido), em que % equivale a massa de 1 g do soluto em 100 mL de solução.
b) Foi utilizado o vidro de relógio para medir a massa de 0,9 g de cloreto de sódio na
balança analítica;
c) A massa de NaCl foi transferida para um béquer;
d) Foram adicionados 50 mL de água destilada no béquer que continha a massa de NaCl,
formando uma solução que foi misturada com o bastão de vidro;
e) A solução formada anteriormente no béquer foi transferida para o balão volumétrico;

f) Já no balão volumétrico, foi adicionada mais água destilada da piseta, até que a
solução atingisse o menisco, chegando à determinação de 100 mL.

4.2. Preparo de 100mL de solução NaCl a uma concentração de 0,3%, por diluição da
solução de NaCl a 0,9%, preparada anteriormente:
a) Realizou-se o cáculo de concentração para determinar o volume a ser utilizado da
solução 1 no preparo da solução 2, por meio da fórmula {C1 x V1 = C2 x V2}, em que
0,9 x V1 = 0,3 x 100, sendo V1 igual a 33,3 mL.
b) Foi pipetado na solução 1, que estava no balão volumétrico e foi transferida para o
béquer, 30 mL, através da utilização da pipeta de 10 mL três vezes seguidas.
c) O mesmo processo, anteriormente citado, foi repetido para pipetar 3 mL, porém agora
com uma pipetagem de três vezes seguidas de 1 mL.
d) Além das duas pipetagens anteriores, a pipeta de 1 mL foi utilizada para captar o
volume necessário restante de 0,3 mL para completar a solução determinada de 33,3
mL.
e) Toda a solução da pipeta foi depositada para o balão volumétrico.
f) Logo após esse processo, foi adicionada água destilada da piseta no balão volumétrico
até o menisco, diluindo a solução que lá se encontrava e chegando ao volume de 100
mL prosposto pelo experimento.

4.3. Finalizando a aula:


Após o término de todas as atividades, foram descartadas as soluções de água
destilada e NaCl , vertendo-as na pia do laboratório. Posteriormente, as vidrarias foram
lavadas com a sequência de 10 vezes de água de torneira e 03 vezes de água destilada,
deixando-a secar sobre o centro da bancada.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Em relação ao experimento de diluição de soluções realizado, observa-se que


ambas as soluções são homogêneas, pois se encontram em apenas uma fase, mesmo a
solução 1 sendo mais concentrada e a 2 mais diluída, quando comparadas as concentrações.
Além disso, não foi notada a formação de precipitado ou corpo de fundo nas vidrarias,
sendo o soluto (NaCl) dissolvido completamente pelo solvente (água destilada), portanto
ambas são soluções insaturadas.
Em se considerando o ponto de vista físico-químico da interação interatômica
entre os reagentes, percebe-se a ocorrência da dissociação iônica do cloreto de sódio em
água destilada. Os átomos do ion NaCl são separados em Na+ e Cl-, sendo o Cl- atraído
pela parte positiva da molécula da água (H+), e o Na+ sendo atraído pela parte negativa
(O-). Dessa maneira, ocorre, então, a separação da ligação iônica existente entre os átomos
de sódio e cloro, como pode ser observado na figura 1. Percebe-se assim que, como no
experimento relatado acima, os íons ficam dispersos na solução.

Figura 1 – Dissociação iônica ou eletrlítica (Russel, 1994).

6. CONLUSÃO

Conclui-se que é de fundamental importância conhecer todas as normas de


segurança que regem o bom andamento das aulas práticas no interior do laboratório de
bioquímica. Além disso, atestou-se a necessidade de apresentar boa conduta, vestimenta
adequada e conhecimeto das principais vidrarias e equipamentos.
Os experimentos realizados foram úteis no entendimento dos princípios que regem o
preparo de soluções, desvendando as interações químicas presentes entre o soluto e o
solvente. Também foi possível, com base nos resultados, classificar as soluções como
homogêneas e insaturadas e identificar a primeira solução como sendo a mais concentrada.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ATKINS, Peter William; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida


moderna e o meio ambiente. 5. ed.  Porto Alegre: Bookman, 2012.
RUSSEL, J. B. Química geral. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1994. Volume 1.

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