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APICULTURA

PRODUÇÃO DE CERA
GRUPO
• MATEUS
• WANDERSON
• JOÃO VICTOR
• FABRICIO
• JOSÉ MIGUEL
CERA
• As ceras são uma classe diversa de compostos
orgânicos sólidos hidrófobos e maleáveis
quando em temperatura ambiente. Eles incluem
alcanos elevados e lípidos, tipicamente com
pontos de fusão superiores a cerca de 40°C,
que funde ao dar origem a líquidos de baixa
viscosidade. As ceras são insolúveis em água,
mas solúveis em solventes não polares,
orgânicos. As ceras naturais de diferentes tipos
são produzidos por plantas e animais e ocorrem
em petróleo.
CERA
• No reino animal, a cera é produzida pelas
abelhas na transformação do mel por elas
ingerido com o auxílio de oito glândulas
cerígenas localizadas no lado ventral do
abdômen das operárias.Também existem ceras
químicas que são produtos usados para lustrar
pisos, móveis, automóveis e sapatos. Ceras
industriais e domésticas, líquidas, em pasta ou
em pedra. Além é claro de algumas mucosas e
fluidos corporais que são popularmente
chamados dessa maneira (ver: cerúmen).
HISTÓRIA
• Inicialmente Wilhelm Michler em 1768 propôs a
Sociedade de Apicultura Alemã que a cera era
produzida pelos anéis do corpo, porém foi
contestado por Reamur, que afirmava que a
cera era proveniente do pólen reelaborado pelo
estômago das abelhas e expelido pela boca.
Huber fechou abelhas numa caixa com mel e
água. Mesmo assim as abelhas construíram
favos de cera, porém em menor quantidade.
Concluiu que a cera é resultado da
reelaboração do mel, bastando 6 a 7 gramas
para produzir um grama de cera.
AMERÍNDIOS
• Grande parte dos nativos das Américas consumiam os insetos
abelhas e vespas, bem como seus sub-produtos, o mel e a cera. A
cera servia também para outras utilidades[1].Os Paresi, do Mato
Grosso, eram uns dos poucos índios da América do Sul que
domesticavam abelhas. Mantinham-nas em cuias com duas
aberturas, uma para a entrada dos insetos e outra, bloqueada com
cera, por onde eram retirados os favos[2]. A cera da abelha era
utilizada ainda no século XVI pelos nativos na confecção de
instrumentos musicais como maracá, flauta e apito, como cola,
vedação de utensílios, polimento e lubrificação de artesanatos e em
algumas tribos em iluminação. A cera era armazenada em forma de
rolos pretos e também utilizada para proteger grossos canudos de
bambu empregados para a guarda de plumas[3] [4].
• Os Bakairi de Mato Grosso consumiam o mel e
usavam a cera para tapar buracos ou fissuras
na canoa, confeccionar flechas e, quando
queimada no interior das habitações,
desempenhar o papel de inseticida[5]. Os
Parakanã do Pará untavam fios de algodão com
cera para fazer tochas[6]Algumas tribos faziam
a zarabatana com dois canudos de madeira
unidos um ao outro com fibras de jacitara ou
palmeira-cipó e vedados externamente com
cera de abelha[7].
EXTRAÇÃO
• O método de extrair a cera dos favos é
colocá-los dentro de um saco de pano,
mergulhá-los em água com um peso em
cima e aquecê-los para que a cera derreta
e escoe pelas malhas do saco, no qual
fica retido o "bagaço" composto por uma
finíssima malha de seda tecida pelas
larvas que nasceram do favo em
sucessivas gerações.
COMPOSIÇÃO
• A cera é composta por ácido cerótico e
palmítico, é isolante elétrico, funde entre 63 °C e
64 °C, amolecendo a partir dos 35 graus
Celsius, e tem densidade próxima da água. É
solúvel em gorduras, azeites, benzina, sulfeto
de carbono, terebentina, éter e clorofórmio.É
muito maleável e utilizada para laminação de
cera alveolada e utilizada para determinar a
posição em que as abelhas deverão fundar os
favos no interior da colmeia. É utilizada na
fabricação de medicamentos, cosméticos,
depilatórios etc...
USO MEDICINAL
• Mascada pura destrói o tártaro dentário e
depósitos de nicotina. Mascada com mel
purifica as vias nasofaringeas e é muito
eficiente nos casos de sinusite e febre dos
fenos.
UTILIDADES
• Além de ser utilizada como insumo na
apicultura, serve para as indústrias de
cosméticos, farmacêuticas e
odontológicas (cera branqueada), além de
ser aproveitada também em mobiliários,
tintas e artigos de couro. O relatório indica
que as abelhas precisam produzir seis
quilos de mel para chegar a um quilo de
cera.
BENEFICIO
• Gene, refere que a cera de Abelha é rica
em vitamina A e tem propriedades
emolientes, que suavizam e reidratam a
pele, além de ajudar no desenvolvimento
saudável da reconstrução celular. O seu
maior maior poder é o de hidratação.
CERA DA APIS
• A cera de abelha do gênero Apis mellifera L. é um
material amplamente importante na
• apicultura, possuindo papel crucial para a colmeia e
para a economia apícola. Na colmeia ela
• serve de estrutura para favos nos quais serão
depositados pólen; néctar; mel; e desenvolverão
• novas crias. Para o apicultor a cera é uma fonte de
renda complementar, a qual pode ser usada
• para artesanato; cosméticos e diversos produtos
industriais, o que leva a um grande apreço e
• procura por esses produtos ao longo do ano
MAIOR EXPORTADOR
• Oitavo setor mais significativo da pauta exportadora
cearense, o segmento de ceras de carnaúba manteve,
em 2018, a força nas vendas ao exterior. O estado
permaneceu como líder nacional em exportação de
cera de carnaúba, com US$ 55,1 milhões. O valor é
pouco (1,6%) menor do que os US$ 56 milhões
enviados ao exterior em 2017. Não foram registradas
importações no período, o que demonstra certa
autossuficiência local. A cera extraída da carnaúba é
beneficiada e foi exportada para 38 países no ano de
2018. Os dados são do estudo Ceará em Comex,
elaborado pelo Centro Internacional de Negócios da
FIEC, sobre o segmento de ceras de carnaúba, relativo
ao ano de 2018.
• OBRIGADO PELA ATENÇÃO

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