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ao Liç~
oes de Matemática
ao 14
Liç~
SUPLEMENTO
DE
C Á L C U L O IV
Christian Q. Pinedo
2023
Tı́tulo do original
Suplemento de Cálculo IV
i
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Tı́tulo do original
Suplemento de Cálculo IV
Janeiro de 2021
ii 18/11/2022
SUMÁRIO
Identidades Diversas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v
Identidades Diversas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vi
PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . xiii
1 Série de potências 1
1.1 Séries de números reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Exercı́cios 1-1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Séries de potências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Exercı́cios 1-2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.3 Série de Taylor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Exercı́cios 1-3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
iii
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
APÊNDICE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 674
A1. Fórmulas elementares de integração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 674
A2. Tabela de Transformadas de Laplace . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 676
A2.1. Transformada de Laplace elementares . . . . . . . . . . . . . . . . . 676
A2.2. Transformada inversa de Laplace elementares . . . . . . . . . . 677
iv 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 681
Epigrafe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 681
v 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Identidades algébricas
a3 − b3 = (a − b)(a2 + ab + b2 ) a3 + b3 = (a + b)(a2 − ab + b2 )
• an − bn = (a − b)(an−1 + an−2 b + an−3 b2 + · · · + abn−2 + bn−1 )
• an + bn = (a + b)(an−1 − an−2 b + an−3 b2 − · · · − abn−2 + bn−1 ) quando n-ı́mpar
Identidades trigonométricas
Considerar α, β ∈ R.
cos(−α) = cos α
sen(−α) = −senα
senα · csc α = 1
sen2 α + cos2 α = 1
cos α · sec α = 1
tan2 α + 1 = sec2 α
tan α · cot α = 1
cot2 α + 1 = csc2 α
1 + cos 2α
1 − cos 2α cos2 α =
2
sen α = 2
2
cos 2α = cos2 α − sen2 α
sen2α = 2senα · cos α
cos(α + β) = cos α cos β − senαsenβ
sen(α + β) = senα cos β + senβ cos α
2 tan α
tan α + tan β tan(2α) =
tan(α + β) = 1 − tan2 α
1 − tan α · tan β
1 − cos2α sen2α
2senαsenβ = cos(α − β) − cos(α + β) tan α = =
sen2α 1 + cos 2α
2senα cos β = sen(α+β)+sen(α−β) 2 cos α cos β = cos(α+β)+cos(α−β)
vi 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Identidades geométricas
l a
l b
A = l2 A=b×a A = πr2
P = 4l P = 2(a + b) P = 2πr
....................................................................................
c c
A a
h A
a
A
A
b b
1 1
c 2 = a2 + b 2 A= b×h A = r2 α
2 2
P =a+b+c P = αr
b
h @
@
@
h B
b 1
A = (B + b)h A = π(R2 − r2 )h
2
A=b×h P = 2π(R + r)
....................................................................................
vii 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
@
l @
h@l
c ppppppp· · · · · · · · · b
@
l
√ a
3 2
A= l
4
√ V =a×b×c V = πr2 h
3
h= l S = 2(a + b)c + 2ab S = 2πrh + 2πr2
2
c
A
Aa
A
A
b
p 1
A = p(p − a)(p − b)(p − c) V = πr2 h
3
a+b+c √ 1
p= S = πr r2 + h2 V = π(R2 + rR + r2 )h
2 3
....................................................................................
Esfera Prisma
4
V = πr3 V =B×h
3
S = 4πr2 B = área da base
viii 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Dx (f + g) = Dx f + Dx g
Dx C = 0
f g · Dx f − f · Dx g
Dx (f · g) = f · Dx g + g · Dx f Dx ( ) =
g g2
Dx f (g(x)) = Dx f (g(x)) · Dx g Dx [f ]n = n · Dx [f ]n−1
Para números na base decimal: an an−1 · · · a1 a0 = 10n an +10n−1 an−1 +· · ·+10a1 +a0
ix 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
K K
Seja K ∈ R, não existem em R: , 00 , .
0 ∞
1 1
No limite: lim = ±∞, lim = 0, lim xx = 1
x→0 x x→±∞ x x→0
Funções Hiperbólicas
ex − e−x 2
1. senhx = 2. cschx =
2 − e−x
ex
e + e−x
x
2
3. cosh x = 4. sechx = x
2 e + e−x
senhx ex − e−x cosh x ex + e−x
5. tghx = = x 6. ctghx = = x
cosh x e + e−x senhx e − e−x
x 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Identidades Básicas
xi 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
xii 18/11/2022
PREFÁCIO
xiii
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
infinitas.
O quarto capı́tulo está reservado para o estudo da transformada de Laplace e suas
aplicações na solução de equações diferenciais lineares de coeficientes constantes, assim
como as propriedades que esta transformada apresenta para a solução de outros problemas.
Os dois últimos capı́tulos são reservados para o estudo das séries e transformada de
Fourier, assim como suas aplicações diversas na solução de equações diferenciais ordinárias.
O objetivo deste trabalho é orientar a metodologia para que o leitor possa identificar
e construir um modelo matemático e logo resolvê-lo.
Cada capı́tulo se inicia com os objetivos que se pretende alcançar; os exercı́cios apre-
sentados em quantidade suficiente, estão classificados de menor a maior dificuldade.
A variedade dos problemas e exercı́cios propostos pretende transmitir minha experi-
ência profissional que assimilei como Consultor em Matemáticas Puras e Aplicadas, assim
como professor de ensino superior, com atuação na graduação e pós-graduação da docência
universitária.
Fico profundamente grato pela acolhida deste trabalho e pelas contribuições e sugestões
dos leitores, em particular a meus alunos do Curso de Engenharia Civil da Universidade
Federal do Tocantins.
Leibniz
xiv 18/11/2022
Capı́tulo 1
Série de potências
Exercı́cios 1-1
Exercı́cio 1.1.1.
+∞
P 1
Mostre que a série p
converge sempre que p > 1 e diverge se 0 ≤ p ≤ 1.
n=1 n
Solução.
+∞ 1
Caso 1: Para o caso p = 1, como foi mostrado no Exemplo 1.31 , esta série
P
n=1 n
diverge.
1
Caso 2: Para o caso p < 0, tem-se p
= nq , onde q = −p > 0. Assim, a sucessão:
n
sn = 1q + 2q + 3q + · · · + nq
não é limitada e, então ela diverge. O mesmo acontece para 0 < p < 1.
Caso 3: Suponhamos o caso p > 1. Observe que:
1
1 11 1 1 1 1
2p < 3p ⇒ p
⇒< p + < p + p = p−1
3 2 2p 3p 2 2 2
2
1 1 1 1 1 1 1 1 2 1
1
+ + + < p + p + p + p = 2 p = p−1
4p 5p 6p 7p 4 4 4 4 4 2
3
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 1
1
+ + +· · ·+ p < p + p + p + p + p + p + p + p = 2 3p = p−1
8p 9p 10p 15 8 8 8 8 8 8 8 8 2 2
1
Livro “Séries e Equações Diferenciais” do mesmo autor
1
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
.. .. ..
. . .
1 1 1
k p
+ k p
+ · · · + k+1 <
(2 ) (2 + 1) (2 − 1)p
k
1 1 1 1 k 1 1
+ + + ··· + k p = 2 = p−1
(2k )p (2k )p (2k )p (2 ) (2k )p 2
| {z }
k-parcelas
2k+1
X 1 −1 k
X 1 n
De onde resulta que: p
< p−1
, quando k → +∞ segue que 2k+1 − 1 →
n=1
n n=1
2
+∞ assim:
+∞ +∞ n
X 1 X 1
≤ (1.1)
n=1
np n=1
2p−1
+∞
X 1
Observe que a série é crescente e limitada, pois a série da parte direita na
n=1
np
∞
2
X 1
desigualdade (1.1) é convergente (Exemplo 1.2) , logo converge.
n=1
np
∞
X 1
Portanto, tem-se dos casos 1, 2 e 3 que a série converge se p > 1 e diverge se
n=1
np
p ≤ 1.
Exercı́cio 1.1.2.
Demonstre a condição de Cauchy: Se {ak }k∈N+ é uma sequência de números reais, a
Xn
série sn = ak é convergente se, para qualquer ε > 0, existe n0 > 0 tal que |sm − sn | < ε
k=1
sempre que m, n > n0 .
Solução.
n
X
Sendo a série sn = ak convergente, então existe S ∈ R tal que lim sn = S logo,
n→+∞
k=1
ε
para todo ε > 0 existe n1 > 0 tal que |sn − S| < sempre que n > n1 .
m
2
X
Seja m ̸= n, sendo a série sm = ak convergente, então existe S ∈ R tal que
k=1
ε
lim sm = S logo, para todo ε > 0 existe n2 > 0 tal que |sm − S| < sempre que
m→+∞ 2
m > n2 .
Seja n0 = max{n1 , n2 } então
ε ε
|sm − sn | = |(sm − S) − (sn − S)| ≤ |sm − S| + |sn − S| < + =ε
2 2
2 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
n
X
Portanto, a série sn = ak é convergente se, para qualquer ε > 0, existe n0 > 0 tal
k=1
que |sm − sn | < ε sempre que m, n > n0 .
Exercı́cio 1.1.3.
√
+∞
P 9 n−1
Determine a convergência das séries: 1. 2
√
n=1 n + 3 n
+∞
P 1 1 n2 +∞
P 1
2. n
1 + 3.
n=1 2 n n=1 (n + 1)Ln(n + 1)
Solução.
+∞ +∞ √
X X 9 n−1
1. Seja an = √ .
n=1 n=1
n2 + 3 n
+∞ +∞ √ +∞
X X n X 1
Consideremos a série bn = = , esta série é p-convergente.
n=1 n=1
n2 n=1
n3/2
√ √
an 9 n − 1 n3/2 9n2 − n3
Como lim = lim 2 √ · = lim 2 √ = 9.
n→∞ bn n→∞ n + 3 n 1 n→∞ n + 3 n
Z+∞
1 +∞
dx = Ln(Ln(x + 1) = +∞
(1 + x)Ln(1 + x) 1
1
Exercı́cio 1.1.4.
Suponhamos temos uma série de termo geral an de modo que an ≥ an+1 para todo
+∞
X +∞
X
+
n ∈ N . Demonstre que a série an converge se, e somente se a série 2n · a2n
n=1 n=1
também converge.
Solução.
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X
Por hipótese a série an converge logo ela limitada.
n=1
2k+1
X−1
Consideremos a soma an = a2k + a2k +1 + a2k +2 + · · · a2k+1 −2 + a2k+1 −1 , ela tem
n=2k
2k somandos.
Como o termo geral da série e tal que an ≥ an+1 para todo n ∈ N+ então a2k+1 −1 ≤
a2i ≤ a2k , i = 1, 2, · · · , k, então
2k+1
X−1
k
2 · a2k+1 ≤ an ≤ 2k · a2k
n=2k
1 k+1
observe que 2k · a2k+1 = ·2 · a2k+1 . Somando em k = 0, ; 1, , · · · k0
2
k0 +1 2 X
0 −1 k +1 k0
1 X k+1
X
· 2 · a2k+1 ≤ an ≤ 2k · a2k (1.2)
2 n=1 n=1 n=0
n n
2j aj aj para todo j ∈ N+ segue em (1.2)
P P
Denotemos sn = e tn =
j=0 j=0
1
(sk +1 − s0 ) ≤ A2k0 +1 −1 − a0 ≤ sk0
2 0
Quando k0 → +∞ segue
+∞ +∞ +∞
1 X n X X
( [2 · a2n ] − s0 ) ≤ an − a0 ≤ 2n · a2n ⇒
2 n=1 n=1 n=0
+∞ +∞ +∞
1 X n X X
( 2 · a2n ≤ an ≤ 2n · a2n
2 n=0 n=0 n=0
+∞
X +∞
X
Portanto, a série an converge se, e somente se a série 2n · a2n também converge.
n=1 n=1
Exercı́cio 1.1.5.
+∞
Y +∞
X
Verificar que o produto infinito (1 + an ) com an > 0 converge sempre an con-
n=0 n=0
verge.
Solução.
x2 xn
Sabe-se que ex = 1 + x + + ... + + . . ., logo 1 + x ≤ ex , ∀ x > 0.
2! n!
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X +∞
X
Assim, como an converge, logo an = M para algum M ∈ R.
n=0 n=0
então, sendo Pn sequência monótona crescente, e limitada, segue que existe L ∈ R tal que
+∞ +∞
P
Y an
(1 + an ) ≤ en=0 =L∈R
n=0
+∞
Y
Portanto, (1 + an ) com an > 0 converge.
n=0
Exercı́cio 1.1.6.
Demonstre que se {an }∈N+ é uma sequência com an ≥ 0 para todo n ∈ N+ , então
+∞
X
a série an é convergente se, e somente se a sequência de somas parciais {sn }∈N+ é
n=1
limitada.
Solução.
n
X +∞
X
Seja a soma parcial sn = ak , como a série ak é convergente então existe S ∈ R
k=1 k=1
tal que lim sn = S então para todo ε > 0 existe n0 > 0 tal que
k→+∞
ε
|snk − L| < para todo nk ≥ n0
2
ε
Sendo nk ≥ n0 e |sn − sm | < para m, n ≥ n0 , obtém-se da desigualdade (1.3) que
2
5 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
ε ε
|sn − L| < + = ε para todo n ≥ n0 .
2 2
Logo, {sn } converge para o valor aderente L.
Assim, a sucessão {sn } de Cauchy é convergente.
+∞
X
Portanto, a série an é convergente.
n=1
Exercı́cio 1.1.7.
+∞
X +∞
X
Sejam an e bn duas séries numéricas e α ∈ R. Mostre o seguinte:
n=1 n=1
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
1. Se as séries an e bn são convergentes, então (an + bn ) e α · an também
n=1 n=1 n=1 n=1
convergem.
+∞
X +∞
X +∞
X
2. Se an e convergente e bn é divergente, a série (an + bn ) diverge.
n=1 n=1 n=1
+∞
X +∞
X
3. Se an é divergente e α ̸= 0, então a série α · an é também divergente.
n=1 n=1
Solução.
Denotamos como {sn }, {tn }, {un } e {vn } as sequências de somas parciais das séries:
+∞
X +∞ +∞ +∞
P P P
an , bn , (an + bn ) e α · an respectivamente, temos un = sn + tn e vn = α · sn .
n=1 n=1 n=1 n=1
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
Portanto, se as séries an e bn são convergentes, então (an +bn ) e α·an
n=1 n=1 n=1 n=1
também convergem.
2. Pelo absurdo.
+∞
P
Suponhamos que a série (an + bn ) seja convergente, então a sequência {un }
n=1
é convergente e, por conseguinte, a sequência {tn } também é convergente, pois
tn = un − sn .
+∞
P
Logo a série bn é convergente. Isto é contradição com a hipótese.
n=1
+∞
P
Portanto, a série (an + bn ) diverge.
n=1
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
3. Pelo absurdo.
+∞
P
Suponhamos que a série α · an seja convergente, então a sequência {vn } é
n=1
convergente e, por conseguinte, a sequência {sn } também é convergente, pois sn =
1
· vn .
α
+∞
P
Logo a série sn é convergente. Isto é contradição com a hipótese.
n=1
+∞
P
Portanto, a série α · an diverge.
n=1
Exercı́cio 1.1.8.
+∞
X +∞
X
Critério de comparação: Sejam an e bn duas séries de termos positivos.
n=1 n=1
Demonstre o seguinte:
+∞
X +∞
X
+
1. Se a série bn converge e an ≤ bn ∀ n ∈ N , então a série an também
n=1 n=1
converge.
+∞
X +∞
X
2. Se a série an diverge e an ≤ bn ∀ n ∈ N+ , então a série bn também diverge.
n=1 n=1
Solução.
+∞
X
1. Sendo bn série de termos positivos e convergente, então existe M ∈ R tal que
n=1
+∞
X
0≤ bn ≤ M para todo n ∈ N.
n=1
+∞
X
Sendo an também de termos positivos e an ≤ bn então
n=1
+∞
X +∞
X
0≤ an ≤ bn ≤ M, ∀n∈N
n=1 n=1
+∞
X +∞
X
assim, an é limitada e pelo Exercı́cio (1.1.6) segue que a série an também
n=1 n=1
converge.
+∞
X
2. Sendo a série an divergente e de termos positivos, ela e limitada inferiormente, isto
n=1
+∞
X
é 0 ≤ an = ∞ . Da hipótese an ≤ bn , ∀ n ∈ N segue
n=1
+∞
X +∞
X
0≤ an ≤ bn = ∞
n=1 n=1
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
P
Portanto a série bn é divergente.
n=1
Exercı́cio 1.1.9.
+∞
X
Demonstre que, se a série an é absolutamente convergente, então ela é convergente
n=1
X+∞ X +∞
e: an ≤ |an |.
n=1 n=1
Solução.
∞
an uma série absolutamente convergente, para cada n ∈ N+ , seja bn = |an |−an .
P
Seja
n=1
∞
P
Por hipótese, a série |an | é convergente, além disso como:
n=1
para todo n ∈ N+ .
∞
P ∞
P
Então a série bn é dominada pela série 2|an | que é convergente, logo a série
n=1 n=1
∞
P
bn é convergente.
n=1
∞
P
Porém, an = |an | − bn isto é, podemos obter a série an como diferença de séries
n=1
convergentes.
∞
P
Assim, a série an é convergente.
n=1
Por outro lado, da desigualdade triangular segue:
X+∞ +∞
X
an = |a1 + a2 + a3 + a4 + · · · | ≤ |a1 | + |a2 | + |a3 | + |a4 | + · · · | ≤ |an |
n=1 n=1
Exercı́cio 1.1.10.
+∞
X +∞
X
Sejam an e bn séries absolutamente convergentes, demonstre o seguinte:
n=1 n=1
+∞
X
1. A série an bn é absolutamente convergente.
n=1
+∞ +∞
X +∞
X
P
2. O produto cn das séries an e bn é absolutamente convergente, e:
n=1 n=1 n=1
+∞
X +∞
X +∞
X
cn = an an
n=1 n=1 n=1
Solução.
8 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 1.1.11.
+∞
X +∞
X
Sejam an tais que bn duas séries e |an | ≤ K|bn |, ∀ n ∈ N+ , K > 0:
n=1 n=1
+∞
X +∞
X
1. Se a série bn é absolutamente convergente, então a série an também é
n=1 n=1
absolutamente convergente.
+∞
X +∞
X
2. Se a série an não é absolutamente convergente, então a série bn não é
n=1 n=1
absolutamente convergente.
Solução.
+∞
X +∞
X
1. Como bn é série absolutamente convergente, então |bn | é série convergente,
n=1 n=1
+∞
X
assim existe M ∈ R tal que |bn | ≤ M . Por outro lado
n=1
+∞
X +∞
X
|an | ≤ K|bn | ⇒ |an | ≤ K|bn | ≤ KM, ∀ n ∈ N+ , K>0
n=1 n=1
+∞
X
Assim, |an | é série convergente.
n=1
+∞
X
Portanto, a série an também é absolutamente convergente.
n=1
+∞
X
2. Sejam as proposições p : a série bn é absolutamente convergente, e q : a série
n=1
+∞
X
an é absolutamente convergente.
n=1
Exercı́cio 1.1.12.
9 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X
Demonstre que uma série alternada (−1)n+1 an é absolutamente convergente, se
n=1
+∞
X
an for convergente.
n=1
Demonstração.
Por contradição.
+∞
X
Por hipótese, a série an é convergente.
n=1
+∞
X
Suponhamos que a série an seja divergente então
n=1
+∞
X +∞
X +∞
X
an ≤ |an | =≤ |(−1)n+1 an |
n=1 n=1 n=1
+∞
X
é divergente, isto é, série |(−1)n+1 an | é seja divergente.
n=1
+∞
X
Portanto, a série a série alternada (−1)n+1 an não é absolutamente convergente,
n=1
Exercı́cio 1.1.13.
∞
(−1)n+1 an
P
Seja {an } uma sucessão decrescente que converge para zero. Então a série
n=1
é convergente.
Demonstração.
encontra-se:
Uma sucessão de termos de ı́ndice ı́mpar.
s 1 = a1
s3 = a1 − (a2 − a3 )
s5 = a1 − (a2 − a3 ) − (a4 − a5 )
..
.
s2p+1 = a1 − (a2 − a3 ) − (a4 − a5 ) − · · · (a2p − a2p+1 )
Uma sucessão de termos de ı́ndice par. s2 = a1 − a2
s4 = (a1 − a2 ) + (a3 − a4 )
s6 = (a1 − a2 ) + (a3 − a4 ) + (a5 − a6 )
10 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
..
.
s2p = (a1 − a2 ) + (a3 − a4 ) + (a5 − a6 ) + · · · (a2p−1 − a2p )
Sendo {an } decrescente, tem-se an ≥ an+1 para todo n ∈ N+ , logo:
s1 ≥ s2 ≥ s3 ≥ · · · ≥ s2p+1 ≥ · · · e s2 ≤ s4 ≤ s6 ≤ · · · ≤ s2p ≤ · · ·
isto é, {s2p+1 } é decrescente e é {s2p } é crescente, além disso s2p+1 − s2p = a2p+1 .
Mas por hipótese {an } converge para zero, logo para cada ε > 0 existe p0 = p0 (ε) ∈ N+
tal que:
s2p+1 − s2p = a2p+1 < ε para todo p ≥ p0
Resulta que as classes de números reais s2p e s2p+1 são contı́guas3 . Assim, elas definem
um único número real S tal que:
" n
# ∞
X X
p+1
S = lim sn = lim (−1) ap = (−1)n+1 an
n→∞ n→∞
p=1 n=1
∞
(−1)n+1 an é convergente.
P
Portanto, a série
n=1
Exercı́cio 1.1.14.
+∞
X
Critério de Leibniz: Seja a série alternada S= (−1)n+1 an uma série de termos
n=1
alternados, com an ≥ 0 ∀n ∈ N. Demonstre que esta série converge se satisfaz as
condições:
1. {an }n∈N+ é decrescente. 2. lim an = 0.
n→+∞
Solução.
Sn = a1 − a2 + a3 − a4 + a5 − a6 + · · · + an
11 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Se continuarmos este processo, obteremos: S2 < S4 < S6 < S5 < S3 < S1 e logo após:
Garantindo que Si = Sp = S.
Portanto, a série estudada converge.
Exercı́cio 1.1.15.
+
an+1
̸ 0 para todo n ∈ N e suponhamos que lim
Critério D’Alembert’s: Seja an = =
n→+∞ an
r ∈ R. Demonstre o seguinte:
+∞
X
1. Se r < 1, a série an é absolutamente convergente.
n=1
+∞
X
2. Se r > 1, a série an diverge.
n=1
Solução.
= r ∈ R então podemos supor |an+1 | ≤ r < 1, para n ≥ n0 , assim
an+1
1. Como lim
n→+∞ an |an |
|an+1 |
≤r<1 ⇒ |an+1 | ≤ r|an | ≤ r(r|an−1 |) ≤ · · · ≤ rn |a1 |
|an |
+∞
X +∞
X +∞
X
n
|an | ≤ r · |a1 | = |a1 | · rn
n=1 n=1 n=1
+∞
X
Isto é, como r < 1 a série |an | é estritamente decrescente, limitada inferiormente
n=1
+∞
X
pelo zero, e superiormente pelo limite da série geométrica convergente |a1 | · rn .
n=1
12 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
P
Portanto, se r < 1, para n ≥ n0 a série an converge absolutamente.
n=1
an+1
2. Como lim = r ∈ R então podemos supor an+1 ≥ r > 1, para n ≥ n0 ,
n→+∞ an an
∞
P
então an+1 > ran , logo a an série é crescente. de modo análogo à primeira parte
n=1
obtém-se que:
+∞
X +∞
X +∞
X
n n
r · a1 = a1 · r ≤ an
n=1 n=1 n=1
+∞
P
isto é, a série an é crescente não limitada superiormente, logo ela diverge.
n=1
∞
X
Portanto, se r > 1, para n ≥ n0 a série an diverge.
n=1
Exercı́cio 1.1.16.
p
Critério de Cauchy: Suponhamos que lim n
|an | = r ∈ R. Demonstre o seguinte:
n→+∞
+∞
X
1. Se r < 1, a série an é absolutamente convergente.
n=1
+∞
X
2. Se r > 1, a série an diverge.
n=1
Solução.
p p
1. Como lim n
|an | = r ∈ R então sendo n |an | ≤ r < 1, para n ≥ n0 , então |an | ≤
n→+∞
∞ ∞
n
rn .
P P
r < 1, logo |an | ≤
n=1 n=1
Sendo uma série de termos positivos dominada por uma série geométrica de razão
r < 1.
∞
P
Consequentemente a série an converge absolutamente.
n=1
Exercı́cio 1.1.17.
Consideremos a função f : [1, +∞) −→ R contı́nua e suponhamos que f (x) seja não
Z+∞
negativa e monótona decrescente. Demonstre que, se a integral f (x)dx converge, então
1
+∞
X Z+∞ +∞
X Z+∞
a série f (n) converge, e: f (x)dx ≤ f (n) ≤ f (1) + f (x)dx.
n=1 1 n=1 1
Demonstração.
13 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zt
F (t) = f (x)dx para t ∈ [1, +∞)
1
como f (x) é contı́nua, pelo Teorema do Valor Médio para Integrais existe α ∈ R tal que
Zk+1
f (x)dx = [(k + 1) − k]f (α) = f (α) sendo que α ∈ (k, k + 1); isto é k < α < k + 1.
k
Zk+1
0 ≤ f (k + 1) ≤ f (x)dx ≤ f (k)
k
n+1
Z
+
para k ∈ N . Assim obtemos para a integral F (n + 1) = f (x)dx
1
Z2 Z3 Z4 n+1
Z
F (n + 1) = f (x)dx + f (x)dx + f (x)dx + · · · + f (x)dx ≤
1 2 3 n
De onde:
F (n + 1) ≤ sn ≤ f (1) + F (n) para n ∈ N+ (1.4)
Z+∞
Por hipótese a integral f (x)dx seja convergente. Como F (x) é decrescente, temos
1
em (1.4) que:
Z+∞
sn ≤ f (1) + F (n) ≤ f (1) + lim F (n) ≤ f (1) + f (x)dx
n→+∞
1
para todo n ∈ N+ . Assim a sequência de somas parciais {sn } é limitada e, sendo monótona,
+∞
P
segue que a série f (n) é convergente.
n=1
14 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞ +∞
X
Portanto, se a integral f (x)dx converge, então a série f (n) converge, e tem-se
1 n=1
Z+∞ +∞
X Z+∞
que : f (x)dx ≤ f (n) ≤ f (1) + f (x)dx.
1 n=1 1
Exercı́cio 1.1.18.
Consideremos a função f : [1, +∞) −→ R contı́nua e suponhamos que f seja não
negativa e monótona decrescente; isto é:
1. f (x) ≥ 0, ∀ x ≥ 1. 2. f (x) ≥ f (y), sempre que 1 ≤ x ≤ y.
+∞
X
Nessas condições, demonstre que a série f (n) é convergente se e somente se, a
n=1
Z+∞
integral f (n) for convergente.
n=1
Solução.
+∞
P
Por hipótese tem-se que a série f (n) é convergente então existe N ∈ R tal que
n=1
sn ≤ N para todo n ∈ N+ .
Da equação (1.4) segue F (n + 1) ≤ N para todo n ∈ N+ .
Como F (t) é decrescente, isto implica que F (t) ≤ N para todo t ∈ [1, +∞). Sendo
Z+∞
f (x) positivo, deduzimos de (1.4) que a integral imprópria f (x)dx converge. ■
1
Exercı́cio 1.1.19.
+∞
X +∞
X
Critério de comparação no limite: Sejam an e bn duas séries de termos
n=1 n=1
an
positivos e seja L = lim .
n→+∞ bn
+∞
X +∞
X
1. Se L > 0, então as séries an e bn são ambas convergentes ou ambas divergentes.
n=1 n=1
+∞
X +∞
X
2. Se L = 0 e bn converge, então an também converge.
n=1 n=1
+∞
X +∞
X
3. Se L = +∞ e bn diverge, então an também diverge.
n=1 n=1
Solução.
15 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
an
1. Sejam m, M ∈ R tais que m ≤ L ≤ M . como existe o limite L = lim então
n→+∞ bn
an
existe um N ∈ N tal que m ≤ ≤ M para todo n ≥ N . Logo
bn
+∞
X +∞
X
Se bn for divergente, então de (1.5) m · bn também é divergente, e pelo
n=1 n=1
+∞
X
critério de comparação (Propriedade 1.8) a série an também diverge.
n=1
+∞
X +∞
X
Se bn for convergente, então de (1.5) M · bn também é convergente, e pelo
n=1 n=1
+∞
X
critério de comparação (Propriedade 1.8) a série an também converge.
n=1
+∞
X +∞
X
2. Se L = 0 e bn converge, lógico bn cresce mais rapidamente que an , e a série M ·bn
n=1 n=1
também e convergente, logo de (1.5) pelo critério de comparação (Propriedade 1.8)
+∞
X
a série an também converge.
n=1
+∞
X +∞
X
3. Se L = +∞ e bn diverge, lógico an cresce mais rapidamente que bn e m · bn
n=1 n=1
também é divergente. De (1.5) pelo critério de comparação (Propriedade 1.8) a série
+∞
X
an também diverge.
n=1
Exercı́cio 1.1.20.
Determine os intervalos de convergência para as seguintes séries de potências:
8 32 128 7 x x2 x3 x4
1. 2x + x3 + x5 + x + ··· 2. + + 2 + 3 + ···
3 5 7 1·2 2·3 2 ·4 2 ·5
x2 x4 x6
3. 1− + − + ···
22 22 42 22 42 62
Solução.
∞
X 22n+1 2n+1
1. Temos o desenvolvimento da série f (x) = x . Para calcular seu raio
n=0
2n + 1
de convergência
2n+3
1 an+1 1 2 2n+3 2n + 1
= lim ⇒ = lim x · 2n+1 2n+1 = 4|x|2 < 1
r n→∞ an r n→∞ 2n + 3 2 x
16 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
assim, 4|x|2 < 1 ⇒ |x| < =r
2
1
Portanto, o intervalo de convergência é |x| < .
2
∞
X xn
2. Podemos escrever a série na forma f (x) = . Para calcular seu raio
n=1
2n−1 (n + 1)
de convergência
n+1 n
1 an+1 1 x 2 (n + 1) |x|
= lim ⇒ = lim n+1 · = <1
r n→∞ an r n→∞ 2 (n + 2) xn 2
(−1)n+1 x2n+2 2n 2 2
1 = |x| · 0 < 1
an+1 2 (n!)
= lim ⇒ lim 2n+2 ·
r n→∞ an n→∞ 2 ((n + 1)!)2 (−1)n x2n 22
Exercı́cio 1.1.21.
Calcule o raio de convergência das seguintes séries de potências:
+∞ +∞
X n 2n−1 n X 1 · 3 · 5 · · · (2n − 1) 2n
1. x 2. (−1)n x
n=1
2n + 1 n=1
2 · 4 · 6 · · · (2n)
+∞
X 1 n2
3. 1+ (x − 1)n 4.
n=1
n
Solução.
+∞
X n 2n−1 n
1. x
n=1
2n + 1
n 2n−1
Temos an = , logo aplicando o critério de Cauchy
2n + 1
√
r
n 2n−1 n 2 r 2n + 1
n n
n
an = =
2n + 1 2n + 1 n
17 18/11/2022
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1 √ n 2 r 2n + 1
n 1
Como = lim n an = lim = 4
⇒ r = 4.
r n→∞ n→∞ 2n + 1 n
Portanto, o raio de convergência é r = 4.
+∞
X 1 · 3 · 5 · · · (2n − 1) 2n
2. (−1)n x
n=1
2 · 4 · 6 · · · (2n)
(−1)n (2n − 1)!
Temos an = , logo
(2n)!
1 √
Como = lim n an = e ⇒ r = e−1 .
r n→∞
Portanto, o raio de convergência é r = e−1
Exercı́cio 1.1.22.
Encontre a região de convergência das seguintes séries de potências:
+∞ +∞ +∞
X (x − 3)n X (n + 1)5 2n
X n h x in
1. 2. x 3.
n=1
n · 5n n=0
2n + 1 n=1
n+1 2
+∞ +∞ +∞
X x2n−1 X 2n xn X (x + 2)n
4. (−1)n+1 5. 6.
n=1
(2n − 1)! n=1
n2 n=1
Ln(n + 1)
+∞ +∞ +∞
X Lnn X X 1
7. (x − 5)n 8. n! · xn 9.
n=1
n+1 n=1 n=1
1 + x2n
Solução.
+∞
X (x − 3)n
1. Dada a série , temos
n=1
n · 5n
(x − 3)n+1 n
1 an+1 n · 5 = 1 |x − 3| < 1
= lim ⇒ lim ·
r n→+∞ an n→+∞ (n + 1) · 5n+1 (x − 3)n 5
18 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∞ (x − 3)n
P P (−1)n
+∞
Quando x = −2, em n
temos a série alternada , ela converge
n=1 n · 5 n=1 n
pelo teste da série alternada.
(n + 2)5 x2n+2
1 an+1 (2n + 1)
= 1 · |x|2 < 1
= lim ⇒ lim · 5 2n
⇒
r n→+∞ an n→+∞ (2n + 3) (n + 1) x
n + 1 h x in+1 n + 1 2 n 1
1 an+1
= lim ⇒ lim · = · |x| < 1 ⇒
r n→+∞ an n→+∞ n + 2 2 n x 2
19 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1 1 1
r= , |x| < ⇔ − <x<
2 2 2 2
Quando:
∞ (−1)n ∞ 1
1 X 2n · 2n 1 X 2n · 2n
x=− ⇒ 2
< +∞; x= ⇒ < ∞;
2 n=1
n 2 n=1
n2
1 1 1
Portanto, r = e o intervalo de convergência é [− , ]
2 2 2
+∞
X (x + 2)n
6. Dada a série , temos
n=1
Ln(n + 1)
Resposta r = 1, e o intervalo de convergência é [−3, −1)
+∞
X Lnn
7. Dada a série (x − 5)n , temos
n=1
n + 1
(x − 5)n+1 Ln(n + 1)
1 an+1 n + 1 = |x − 5| 1 < 1
= lim ⇒ lim ·
r n→+∞ an n→∞ n+2 (x − 5)n Lnn 1
r = 1, |x − 5| < 1 ⇔ 4<x<6
(n + 1)! · xn+1
1 an+1
= lim ⇒ lim = |x| lim n + 1 = |x| · ∞ < 1
r n→∞ an n→∞ n! · xn n→∞
20 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 1.1.23.
+∞
P (n!)2 n
Determine o maior intervalo aberto em que a série x é convergente.
n=1 (2n)!
Solução.
+∞
X (n!)2 n
Temos a série x , logo ,
n=1
(2n)!
Quando:
+∞ +∞ n
(−1)n (n!)2 n 4 (n!)2
X X
x = −4 ⇒ (2n)! 4 = +∞ e x = 4
⇒ = +∞
n=1 n=1
(2n)!
Exercı́cio 1.1.24.
+∞ n + 1 n
· (x − 2)n
P
Determine a convergência da série
n=1 2n + 1
Solução.
n + 1 n
Temos an = . Para achar o raio de convergência, consideremos
2n + 1
r
−1 n + 1 n n+1 1
r = lim n = lim =
n→∞ 2n + 1 n→∞ 2n + 1 2
+∞ +∞
X n + 1 n n 1 X 1 n
·2 = 1+
n=1
2n + 1 2 n=1 2n + 1
1 n √
como lim 1 + = e ̸= 0. Portanto, para x = 4 a série dada diverge.
n→∞ 2n + 1
O mesmo acontece quando x = 0.
Portanto, a série dada converge em (0, 4)
Exercı́cio 1.1.25.
+∞
P x2
Mostre que a série 2 n
é convergente em R.
n=1 (1 + x )
Solução.
21 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X x2
Temos a série , logo ,
n=1
(1 + x2 )n
x2 (1 + x2 )n
1 an+1 1
= lim ⇒ lim
2 n+1
· 2
= <1 ⇒
r n→+∞ an n→+∞ (1 + x ) x 1 + x2
22 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cios 1-2
Exercı́cio 1.2.1.
∞ an+1
xn+1 ; com a ∈ R+ :
P
Considere a série de potências
n=0 n + 1
2. Considere a série numérica que se obtém fazendo x = −3. Justifique que existe um
único valor de a para o qual a série numérica correspondente é simplesmente con-
vergente e determine-o.
Solução.
Exercı́cio 1.2.2.
∞
X
Demonstre que o raio de convergência r de uma série de potências ak (x − c)kn
k=0
é dado por:
s
ak+1
r −1
= n
lim desde que o limite exista ou seja zero.
k→∞ ak
1
r−1 = lim sup.|ak | kn desde que o limite exista ou seja zero.
k→∞
Além disso,
3. Se r ∈ (0, +∞) então a série converge pelo menos para todos os valores de x ∈ (c −
r, c + r).
Solução.
s
−1 n
ak+1
Observe, de r = lim ⇒
k→∞ ak
s s
(k+1)n
n
a k+1 (x − c) n
= |x − c| lim
ak+1
= |x − c| · r−1
lim kn
k→∞ ak (x − c) k→∞ ak
23 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 1.2.3.
∞
X xk+3
Considere a série de potências
k=1
k+3
Solução.
k+4
1 ak+1 x k + 3
1. Tem-se = lim ⇒ lim · k+3 = |x| · 1 < 1 ⇒
r k→∞ ak k→∞ k + 4 x
∞
X
f ′ (x) = x3 + x4 + x5 + . . . + xk + . . . = xk+2
k=1
∞ x3
Sendo a série geométrica, sabemos que f ′ (x) = x3 · xk−1 =
P
sempre que
k=1 1−x
|x| < 1.
24 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
x3 x3
Z Z
′ 1
3. Sendo f (x) = ⇒ f (x) = dx = − [x2 + x + 1 + ]dx
1−x 1−x x−1
x3 x2
Portanto, f (x) = − − − x − Ln|x − 1| sempre que |x| < 1.
3 2
Exercı́cio 1.2.4.
Determine o intervalo de convergência das seguintes séries de potências e estude a sua
natureza nos extremos daquele intervalo:
+∞ +∞ +∞
X xn X 2n xn X
1. √ 2. 3. [2 + (−1)n ]2n (x + 1)n
n=1
2n + n n=1
1 + 2n n=1
+∞ +∞ +∞
X (x − 3)n X (x − 1)n X (−1)n (n + 1)!
4. √ 5. 6. xn+1
n=1
n n=1
1 + n2 n=1
2 × 4 × 6 × · · · × (2n)
+∞ +∞ +∞
X (x + 5)n X (x + 3) 2n X (−1)n
7. 8. 9. (x − 1)n
n=1
5n+1 n=1
(n + 1)4n n=1
(2n + 1)!
+∞ +∞ +∞
X (3x − 1)n X nx X cos nx
10. 11. 12.
n=1
32n n=1
enx n=1
enx
Solução.
+∞
P xn
1. √
n=1 2n + n
k+1
√
1 ak+1
x 2k + k
Tem-se = lim = lim √ · = |x| · 1 < 1 ⇒
r k→∞ ak k→∞ 2(k + 1) + k+1 xk
r = 1, |x| < 1 ⇔ −1 < x < 1
√
1 1 2k + k
Se x = 1 ⇒ = lim √ · = 1 diverge.
r k→∞ 2(k + 1) + k + 1 1
Portanto, a série é convergente no intervalo (−1, 1), simplesmente convergente em
−1 e divergente em 1.
+∞
P 2n xn
2. n
n=1 1 + 2
k+1 k+1
1 + 2k
1 ak+1 2 x
Tem-se = lim
= lim
· k k = |x| · 1 < 1 ⇒ r =
r k→∞ ak k→∞ 1 + 2k+1 2 x
1, |x| < 1 ⇔ −1 < x < 1
k+1
1 + 2k
1 2
Se x = ±1 ⇒ = lim · = 1 diverge.
r k→∞ 1 + 2k+1 2k
Portanto, a série é convergente no intervalo (−1, 1), diverge nos extremos ±1.
+∞ +∞
[2 + (−1)n ]2n (x + 1)n = [5 + 4(−1)n ]n (x + 1)n
P P
3.
n=1 n=1
25 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 p p
Tem-se = lim n |an | = |x + 1| lim n |5 + 4(−1)n+1 |n ≤ 9|x + 1| < 1
r n→∞ n→∞
1 1 10 8
Logo r = e |x + 1| < ⇒ − <x<−
9 9 9 9
10 8
Portanto, a série é convergente no intervalo (− , − ), e diverge nos extremos.
9 9
+∞
P (x − 3)n
4. √
n=1 n
Resposta:4. (2, 4) simplesmente convergente em 2, divergente em 4,
+∞
P (x − 1)n
5. 2
n=1 1 + n
Resposta:5. (0, 2), absolutamente convergente nos extremos ,
(−1)n (n + 1)!
+∞ 1 a
k+1
xn+1 . Tem-se
P
6. = lim ⇒
n=1 2 × 4 × 6 × · · · × (2n) r k→∞ ak
n+1
1 (−1) (n + 2)! n+2 2 × 4 × 6 × · · · × (2n) 1
= lim x · = |x| ·
2
<
r k→∞ 2 × 4 × 6 × · · · × (2n)(2n + 2) (−1)n (n + 1)!xn+1
1 ⇒ r = 2, |x| < 2 ⇔ −2 < x < 2
1 ak+1
Se x = ±2 ⇒ = lim = 1 diverge.
r k→∞ ak
Portanto, a série é convergente no intervalo (−2, 2), diverge nos extremos ±2.
+∞
P (x + 5)n
7.
n=1 5n+1
Resposta:7. (−10, 0), divergente nos extremos ,
+∞
P (x + 3)2n
8. n
n=1 (n + 1)4
r
1 p 1 2 1 1
Tem-se = lim n
|an | = |x + 3| lim n ≤ |x + 3|2 < 1
r n→∞ 4 n→∞ n+1 4
√
Logo r = 4 e |x + 3| < 2 ⇒ −5 < x < −1
Portanto, a série é convergente no intervalo (−5, −1), e diverge nos extremos.
+∞ (−1)n
(x − 1)n
P
9.
n=1 (2n + 1)!
Resposta:9.(−∞, +∞) ,
+∞
P (3x − 1)n
10.
n=1 32n
8 10
Resposta: 10. (− , ) divergente nos extremos
3 3
+∞
P nx
11. nx
n=1 e
Resposta: x ≥ 0
26 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
P cos nx
12. nx
n=1 e
Resposta: x > 0
Exercı́cio 1.2.5.
Determine uma série de potências de x + 1 para a função f (x) = e2x , e uma série de
potências de x − 1 para a função g(x) = Lnx.
Solução.
• Suponhamos que f (x) tenha uma representação em série de potências de x + 1.
P∞
n f (n) (c)
Logo, de f (x) = an (x − c) , onde an = onde c = −1, e temos
n=0 n!
f ′ (x) = 2e2x , f ′′ (x) = 22 e2x , f ′′′ (x) = 23 e2x , f ′ v(x) = 24 e2x , · · · f (n) (x) = 2n e2x
1 1 2 3! (−1)n (n − 1)!
g ′ (x) = , g ′′ (x) = − , g ′′′ (x) = , g ′ v(x) = − ,··· , g (n) (x) =
x x2 x3 x4 xn
27 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
"∞ # " +∞ #
2
5 X x k 1 X
f (x) = · (−1)k − · (x2 )k ; |x2 | < 1 ⇒
6 k=0 2 3 k=0
+∞
1 X 5(−1)k
f (x) = k+1
− 1· x2k ; |x2 | < 1; r=1
3 k=0 2
Exercı́cio 1.2.7.
x+2
Desenvolver em séries de potências de x a fração f (x) =
x2 +x+1
Solução.
x+2 x2 + x − 2 x2 x 1
f (x) = 2
= 3
= 3
+ 3 −2 3
x +x+1 x −1 x −1 x −1 x −1
1 2 1 1
f (x) = 2 −x −x (1.7)
1 − x3 1 − x3 1 − x3
+∞ +∞
X 1 n 1 X
Lembre se |z| < 1, da soma z = segue 3
= x3n , logo em (1.7)
n=0
1 − z 1 − x n=0
+∞
1X
Portanto, f (x) = an xn onde an = 2 se n = 3k, an = 1 se n = 3k ± 1 onde
3 n=0
k ∈ Z+ , r = 1.
Exercı́cio 1.2.8.
Desenvolva em série de potências de x as seguintes funções:
1 1
1. f (x) = 2. f (x) = 3. f (x) = arctan x
(1 + x)2 (x − 1)(x − 2)
r
1−x 1 2x
4. f (x) = Ln 5. f (x) = 6. f (x) =
1+x (1 − x)2 (1 − 2x)2
Solução.
1
1. f (x) =
(1 + x)2
28 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X 1
Sabemos que xk = |x| < 1 então
k=0
1−x
+∞ +∞
X
k
X 1
g(x) = (−x) = (−1)k xk =
k=0 k=0
1+x
+∞ +∞
′
X
k k−1 1 1 X
assim g (x) = (−1) kx =− ⇒ =− (−1)k kxk−1 .
k=0
(1 + x)2 (1 + x)2 k=0
+∞
X
Portanto, f (x) = k(−1)k+1 xk−1 sempre que |x| < 1.
k=0
1 1 1 1 1 1
2. f (x) = = − = − · x ⇒
(x − 1)(x − 2) 1−x 2−x 1−x 2 1− 2
+∞ +∞
X 1 X x n
n |x|
f (x) = x − . |x| < 1 ∧ <1
n=0
2 n=0 2 2
+∞
X 1
Portanto, f (x) = 1− xn sempre que |x| < 1.
n=0
2n+1
3. f (x) = arctan x
+∞ +∞
X
n 1 X 1
Sabemos que x = |x| < 1 ⇒ (−x2 )n = , assim
n=0
1−x n=0
1 − (−x2 )
+∞ Z +∞
Z X
X
n 2n 1 1
(−1) x = ⇒ dx = (−1)n x2n dx ⇒
n=0
1 + x2 1 + x2 n=0
+∞
X 1
Portanto, f (x) = arctan x = (−1)n x2n+1 sempre que |x| < 1.
n=0
2n + 1
r
1−x
4. f (x) = Ln
1+x
+∞ +∞
X
n
X 1 1
Sabemos que x + (−x)n = + , |x| < 1
n=0 n=0
1−x 1+x
Z h Z X∞ +∞
Z X
1 1 i n n
+ dx = [1 + (−1) ]x dx = 2 x2n dx
1−x 1+x n=0 n=0
+∞
X 1
⇒ −Ln(1 − x) + Ln(1 + x) = 2 x2n+1 ⇒
n=0
2n + 1
29 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
1 1−x X 1
Ln =− x2n+1
2 1+x n=0
2n + 1
r +∞
1−x X 1
Portanto, f (x) = Ln =− x2n+1 sempre que |x| < 1.
1+x n=0
2n + 1
1
5. f (x) =
(1 − x)2
+∞
X 1
Sabemos que g(x) = xn = |x| < 1 ⇒
n=0
1−x
+∞ +∞
X 1 1 X
g ′ (x) = nxn−1 = ⇒ = nxn−1
n=0
(1 − x)2 (1 − x)2 n=0
+∞
X
Portanto, f (x) = nxn−1 sempre que |x| < 1.
n=0
2x
6. f (x) =
(1 − 2x)2
Podemos escrever
1 1 − 2x 1 d 1 1
f (x) = 2
− 2
= − ⇒
(1 − 2x) (1 − 2x) 2 dx (1 − 2x) (1 − 2x)
" +∞ # +∞
1 d X X
f (x) = (2x)n − (2x)n , se |2x| < 1 ⇒
2 dx n=0 n=0
+∞
X +∞
X
f (x) = n(2x)n−1 − (2x)n , se |2x| < 1 ⇒
n=1 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
n n
f (x) = (n + 1)(2x) − (2x) = n(2x)n , se |2x| < 1
n=0 n=0 n=0
+∞ 1
n(2x)n se |x| < .
P
Portanto, f (x) =
n=0 2
Exercı́cio 1.2.9.
1
Seja f (x) = .
1−x
1. Desenvolva em série de potências de x a função x · f ′ (x), indicando o respectivo
intervalo de convergência.
+∞
X k
2. Utilize o desenvolvimento obtido em 1. para mostrar que k
= 2.
k=1
2
30 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução. 1.
+∞
" +∞ # ∞ +∞
X
n d X n X
n
X
F (x) = − x + x =− x + nxn−1 ; |x| < 1
n=0
dx n=0 n=0 n=1
∞
X +∞
X +∞
X
n n
F (x) = − x + (n + 1)x = nxn ; |x| < 1
n=0 n=0 n=0
Solução. 2.
+∞ +∞
1 X
n 1 X k
Pela parte (1.) temos x· 2
= nx quando x = segue = 2 onde
(1 − x) n=0
2 k=1
2k
|x| < 1.
Exercı́cio 1.2.10.
Diga, justificando, se são verdadeiras ou falsas as seguintes proposições:
+∞ +∞
ak xk tem raio de convergência 1/2 ; então
P P
1. Se ak é convergente.
k=1 k=1
+∞
ak xk tem raio de convergência 2; então lim ak = 0.
P
2. Se
k=1 k→+∞
Solução.
1. Falso
ak+1 xk+1
1 1 = |x| · lim ak+1 < 1
Como = = 2 = lim
k
r 1/2 k→∞ ak x k→∞ ak
ak+1 +∞
P
Logo lim = 2, então pelo critério d’Alembert, ak é divergente.
k→∞ ak k=1
2. Verdadeira
ak+1 xk+1
1 1 = |x| · lim ak+1 < 1
Como = = lim
r 2 k→∞ ak x k k→∞ ak
ak+1 +∞
P
Logo lim = 2, então pelo critério d’Alembert, ak é convergente.
k→∞ ak k=1
Portanto, lim ak = 0.
k→+∞
Exercı́cio 1.2.11.
Estude, para os diferentes valores de x, a natureza das séries:
+∞ +∞ +∞
X (x − 4)k X xk X cos(nx)
1. 2. 3.
k=1
(k + 1)3k+1 k=1
k(k + 2)2k k=1
enx
Solução.
31 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1 ak+1
1. Temos ak = , logo como = lim
⇒
(k + 1)3k+1 r n→∞ ak
(x − 4)k+1 (k + 1)3k+1 |x − 4|
k+1
lim · = lim <1
k→∞ (k + 2)3k+2 (x − 4)k 3 k→∞ k + 2
3. A série é absolutamente convergente quando x > 1. Para valores 0 < x < 1 é simples-
mente converge (não absolutamente). Quando x ≤ 0 a série é divergente.
Exercı́cio 1.2.12.
+∞
X (−1)k
Determine o domı́nio de convergência da série de potências k (k + 2)
(x + 2)k
k=1
5
Solução.
(−1)k
1 ak+1
⇒
Temos ak = k , logo como = lim
5 (k + 2) r n→∞ ak
(−1)k+1 k
k+1 5 (k + 2) |x + 2| k+2
lim k+1 (x + 2) · k k
= lim <1
k→∞ 5 (k + 3) (−1) (x + 2) 5 k→∞ k+3
Exercı́cio 1.2.13.
+∞ k k
(1 − x)k
P
Considere a série de potências .
k=1 k+1
32 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
k
k
1. Temos ak (x) = (1 − x) , logo
k+1
s
1 ak+1 (x) k + 1 1 k
k ⇒ k+1
= lim lim (1 − x) · =
r k→∞ ak (x) k→+∞ k+2 (1 − x)k k + 1
k
= |x − 1| lim = |x − 1| < 1
k→+∞ k + 2
Exercı́cio 1.2.14.
+∞
X (x + 3)k
Considere a série de potências .
k=1
2k + 1
Solução.
(x + 3)k
1. Temos ak (x) = , logo
2k + 1
(x + 3)k+1 2k + 1 k
1 ak+1 (x)
⇒ = |x+3| lim 2 + 1 < 1
= lim lim ·
r k→∞ ak (x) k→+∞ 2k+1 + 1 (x + 3)k k→+∞ 2k+1 + 1
33 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞ +∞
X (x + 3)k+1 X (−3 + 3)k+1
g(x) = ⇒ g(3) = =0
k=1
(k + 1)2k + 1 k=1
(k + 1)2k + 1
+∞
X (x + 3)k+1
Portanto, g(x) = + 2.
k=1
(k + 1)(2k + 1)
Exercı́cio 1.2.15.
+∞ 1
xn +
P
Determine o intervalo de convergência da série .
n=1 2n xn
Solução.
1 1
Converge em −1 < x < − ∪ < x < 1. Indicação. Para estes valores de x converge,
2 2
+∞ +∞
X X 1 1
tanto a série xn quanto a série n xn
. Quando |x| ≤ e |x| ≥ 1 o termo geral da
n=1 n=1
2 2
série não converge para zero consequentemente é divergente.
Exercı́cio 1.2.16.
1
Expresse a função como soma de uma série de potências. Em seguida, en-
(1 − x)2
P∞ n
contre a soma da série numérica n
n=1 2
Solução.
1
= 1 + x + x2 + x3 + · · · + xn + · · · , se |x| < 1 ⇒
1−x
1
= 1 + 2x + 3x2 + 4x3 + · · · + nxn−1 + · · · , se |x| < 1
(1 − x)2
+∞
1 X
Portanto, = nxn−1 .
(x − 1)2 n=1
1
Em particular, quando x =
2
+∞ +∞ ∞
1 X 1 X 1 X n
= nxn−1 ⇒ 1 = n · ⇒ 4=
(x − 1)2 n=1
( 2 − 1)2 n=1
2n−1 n=1
2n−1
34 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
P∞ n
Portanto n
= 2.
n=1 2
Exercı́cio 1.2.17.
Obtenha o desenvolvimento em série de potências da função f (x) abaixo em torno do
ponto a indicado.
1
1. f (x) = , a=0 2. f (x) = senhx, a=0
(x − 2)(x − 3)
3. f (x) = sen2 x, a=0 4. f (x) = senx cos x, a=0
5. f (x) = Lnx, a=1 6. f (x) = cos x, a = π/3
Solução.
1
1. f (x) = em torno de a = 0. Podemos escrever
(x − 2)(x − 3)
1 1 1 1 1 1 1
f (x) = = − = −
(x − 2)(x − 3) 2−x 3−x 2 1 − x2 2 1 − x3
+∞
X 1 x n 1 x n x x
f (x) = ( ) − ( ) onde | |<1 e | |<1 ⇒
n=0
2 2 3 3 2 3
+∞ +∞
X (3n+1 − 2n+1 ) h x in X (3n+1 − 2n+1 )
f (x) = = (x − 0)n , onde |x| < 2
n=0
6 6 n=1
6n+1
1
2. f (x) = senhx = [ex − e−x ] em torno de a = 0.
2
+∞ +∞
1 X xn n
x2n−1
X
nx
f (x) = − (−1) = onde |x| < 1 ⇒
2 n=0 n! n! n=1
(2n − 1)!
+∞
X 1
f (x) = (x − 0)2n−1 onde |x| < 1
n=1
(2n − 1)!
1
3. f (x) = sen2 x = [1 − cos(2x)] em torno de a = 0.
2
" +∞
# +∞
1 X (−1)n 2n 1 X (−1)n
f (x) = 1− (2x) = (2x)2n , onde |2x| < 1
2 n=0
(2n)! 2 n=1 (2n)!
+∞
1 X (−1)n 22n 1
f (x) = (x − 0)2n , onde |x| <
2 n=1 (2n)! 2
35 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
4. f (x) = senx cos x = sen(2x) em torno de a = 0.
2
+∞ +∞
1 X (−1)n 1 X (−1)n · 22n+1 2n+1
f (x) = (2x)2n+1 = x , onde |2x| < 1
2 n=0 (2n + 1)! 2 n=1 (2n + 1)!
+∞
X (−1)n · 22n 1
f (x) = (x − 0)2n+1 , onde |x| <
n=1
(2n + 1)! 2
Z ∞ Z ∞
1 X
n
X 1
Lnx = dx = (1 − x) dx = (1 − x)n+1 , 0<x<2
x n=0 n=0
n+1
∞
X (−1)n+1
Em torno de a = 1 temos f (x) = (x − 1)n+1 , 0 < x < 2.
n=0
n+1
π
6. f (x) = cos x em torno de a = . Lembre que
3
+∞ +∞
X (−1)n 2n
X (−1)n 2n+1
cos x = x , e senx = x
n=0
(2n)! n=0
(2n + 1)!
π π π π π π
f (x) = senx = sen[(x − ) + ] = sen(x − ) cos( ) + sen( ) cos(x − )
3 3 3 3 3 3
+∞ √ +∞
1 X (−1)n π 2n+1 3 X (−1)n π
f (x) = (x − ) + (x − )2n
2 n=0 (2n + 1)! 3 2 n=0 (2n)! 3
+∞
" √ #
1X 1 π 3 π
f (x) = (x − ) + (−1)n (x − )2n
2 n=0 (2n + 1)! 3 (2n)! 3
Exercı́cio 1.2.18.
+∞
X (x − 1)k
Considere a série de potências √
k=1
k · 3k
36 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2 Sendo f (x) a função definida por aquela série nos pontos onde é convergente, calcule
f ′ (1); f ′′ (1) e escreva a série de Taylor de f no ponto x = 1 da função x + f ′ (x)
Solução.
(x − 1)k
1. Temos ak (x) = √ , logo
k · 3k
(x − 1)k+1 √
k
1 ak+1 (x) k · 3
= lim ⇒ lim √ · =
r k→∞ ak (x) k→+∞ k + 1 · 3k+1 (x − 1)k
r
|x − 1| k |x − 1|
= lim = <1
3 k→+∞ k+2 3
+∞
′′
X k(k − 1)(x − 1)k−2 2
⇒ f (x) = √ ⇒ f ′′ (1) = √
k=2
k · 3k 9 2
(x − 1)k
+∞
P ′ k(x − 1)k−1
′
+∞
P
Seja g(x) = x+f (x) = x+ √ ⇒ g (x) = 1+f (x) = 1+ √
k=1 k · 3k k=1 k · 3k
+∞ (k)
P g (1)
sua série de Taylor em x = 1 é: g(x) = (x − 1)k , assim g (k) (x) =
k=0 k!
f (k) (x), k ≥ 2
+∞ (k)
g (0) (1) 0 g ′ (1) g ′′ (1) 2
X g (1)
g(x) = (x − 1) + (x − 1) + (x − 1) + (x − 1)k
0! 1! 2! k=3
k!
+∞
′ 1 ′′ 2
X 1 (k)
g(x) = [1 + f (1)] + [1 + f (1)](x − 1) + [f (1)](x − 1) + [g (1)](x − 1)k +
2! k=3
k!
√ +∞
1 1 2 X 1 (k)
g(x) = 1 + [1 + ](x − 1) + (x − 1)2 + [g (1)](x − 1)k
3 2! 9 k=3
k!
37 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
√ +∞
4 2 2
X 1 (k)
Assim, g(x) = 1 + (x − 1) + (x − 1) + [f (1)](x − 1)k
3 18 k=3
k!
Exercı́cio 1.2.19.
+∞
X 1
Considere a série de potências (−1)k (1 − )k xk .
k=1
k
2. Seja f (x) a função definida pela série anterior. Determine o domı́nio da função g(t) =
f (1 − 2t)
Solução.
Exercı́cio 1.2.20.
2
Desenvolver em série de potências de x a função f (x) = .
3 + 4x3
Solução.
+∞
1 X 4x3
Sabe-se que = yn, |y| < 1, logo quando y = −
1−y n=0
3
+∞
X 4x3 +∞ 3
3
1 3 X
n 4x n
4x
4x3
= (− )n , ⇒ = (−1) ( ) 3 <1
⇒
1+ 3 n=0
3 3 + 4x3 n=0
3
+∞ n 3n +∞ 2n+1 3n
2 2X n4 x
X
n2 x 3
= (−1) , = (−1) |x3 | <
3 + 4x3 3 n=0 3n n=0
3n+1 4
2n+1
r r
+∞
n2 3n 3 3
(− 3 , 3 ).
P
Portanto, f (x) = (−1) n+1 x ,
n=0 3 4 4
38 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 1.2.21.
x3
Considere a função f (x) = . Desenvolva f (x) em série de potências de x,
1 + x2
determine o respectivo intervalo de convergência e calcule o valor de f (9) (0).
Solução.
+∞
x3 3 1 X
Temos f (x) = 2
=x · 2
= (−1)n x2n+3 sempre que |x2 | < 1
1+x 1 − (−x ) n=0
+∞
Por outro lado, f ′ (x) = (−1)n (2n + 3)x2n+2
P
n=0
+∞
X +∞
X
′′ ′′′
f (x) = (−1)n (2n + 3)(2n + 2)x2n+1 , f (x) = (−1)n (2n + 3)(2n + 2)(2n + 1)x2n
n=0 n=0
+∞
X
(iv)
f (x) = (−1)n (2n + 3)(2n + 2)(2n + 1)(2n)x2n−1
n=1
+∞ +∞
(v)
X
n 2n−2
X (2n + 3)! 2n−2
f (x) = (−1) (2n + 3)(2n + 2)(2n + 1)(2n)(2n − 1)x = (−1)n x
n=2 n=2
(2n − 2)!
+∞
(k)
X (2n + 3)!
Em geral f (x) = (−1)n x2n+3−k .
n=k−3
(2n + 3 − k)!
+∞
X (2n + 3)! 2n−6
Logo, f (9) (0) = (−1)n 0 = 0.
n=6
(2n − 6)!
+∞
X
Portanto, f (x) = (−1)k x2k+3 , intervalo de convergência (−1, 1) f (9) (0) = 0.
k=0
Exercı́cio 1.2.22.
Sempre que |x| < 1, verificar a representação em séries de potências.
+∞ +∞
X x n
X x2 + x
2 n
1. nx = 2. nx =
n=1
(1 − x)2 n=1r
(1 − x)3
+∞ +∞
X
3 n x3 + 4x2 + x 1 + x X x2n+1
3. nx = 4. Ln =
n=1
(1 − x)4 1 − x n=1 2n + 1
Solução.
+∞
2 3 4 5
X 1
1. Sabe-se que 1 + x + x + x + x + x + · · · = xn = sempre que |x| < 1.
n=0
1−x
+∞
X 1
1 + 2x + 3x2 + 4x3 + 5x4 + 6x5 + · · · = nxn−1 =
n=0
(1 − x)2
39 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞ +∞
X
n−1
X x
x nx = nxn =
n=0 n=0
(1 − x)2
+∞
X x
Portanto, nxn = .
n=1
(1 − x)2
+∞ +∞
X
2 n−1 1+x X x2 + x
nx = ⇒ x n2 xn−1 =
n=1
(1 − x)3 n=1
(1 − x)3
+∞
X x2 + x
Portanto, n 2 xn = .
n=1
(1 − x)3
+∞ +∞
X 1 + 4x + x2 X x + 4x2 + x3
n3 xn−1 = ⇒ x n2 xn−1 =
n=1
(1 − x)4 n=1
(1 − x)4
+∞
X x3 + 4x2 + x
Portanto, n 3 xn = .
n=1
(1 − x)4
r
1+x 1
4. Podemos escrever Ln = [Ln(1 + x) − Ln(1 − x)].
1−x 2
+∞ +∞
X
n1 X 1
x = e (−1)n xn =
n=0
1−x n=0
1+x
" +∞ +∞
# +∞ +∞
1 1 1 1 X X 1X X
+ = (−1)n xn + xn = [(−1)n + 1]xn = x2n
2 1+x 1−x 2 n=0 n=0
2 n=0 n=0
+∞ Z r +∞
1 + x X x2n+1
Z
1 1 1 X
+ dx = x2n dx ⇒ Ln =
2 1+x 1−x n=0
1 − x n=0 2n + 1
r +∞
1 + x X x2n+1
Portanto, Ln = .
1 − x n=1 2n + 1
Exercı́cio 1.2.23.
Encontre uma expansão em série de potências de x para x2 e−x , logo derive este resul-
P (−1)n (n + 2)2n
+∞
tado para provar que = 4.
n=2 n!
Solução.
40 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞ +∞ +∞
2
X (−x)n X (−1)n x2+n ′
X (−1)n (n + 2)x1+n
f (x) = x = ⇒ f (x) =
n=0
n! n=0
n! n=0
n!
+∞ +∞
′ 2x 3x2 X (−1)n (n + 2)xn ′
X (−1)n (n + 2)2n
f (x) = − +x ⇒ f (2) = −8 + 2
0! 1! n=2
n! n=2
n!
Por outro lado, f (x) = x2 e−x ⇒ f ′ (x) = 2xe−x − x2 e−x então f ′ (2) = 0, assim
+∞ +∞
′
X (−1)n (n + 2)2n X (−1)n (n + 2)2n
f (2) = −8 + 2 =0 ⇒ 2 =8
n=2
n! n=2
n!
+∞
X (−1)n (n + 2)2n
Portanto, = 4.
n=2
n!
Exercı́cio 1.2.24.
Determine as constantes a0 , a1 , a2 , a3 e a4 de modo que
Solução.
3x4 − 17x3 + 35x2 − 32x + 17 = 3(x − 1)4 − 5(x − 1)3 + 2(x − 1)2 − (x − 1) + 6
Exercı́cio 1.2.25.
1
Desenvolver em série de MacLaurin a função f (x) = Ln e indique o maior
x+2
intervalo aberto em que esse desenvolvimento é válido.
Solução.
41 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
′ 1 1 1 1 X h x in x
Tem-se f (x) = = · = · − , < 1 , logo
2+x 2 1 − − x2 2 n=0 2 2
+∞ +∞
′
X xn n
X xn+1
f (x) = (−1) n+1 ⇒ f (x) = (−1)n , |x| < 2
n=0
2 n=−1
2n+1 (n + 1)
+∞
1 X xn+1
Portanto, f (x) = Ln = (−1)n n+1 converge em (−2, 2).
x + 2 n=−1 2 (n + 1)
Exercı́cio 1.2.26.
Se possı́vel, encontre o desenvolvimento em série de Mac-Laurin das seguintes funções:
1 1
1. 2. cosh x 3.
senhx (x + 1)(x − 1)
Zx
4. Ln(1 + x) 5. sen(x2 − 1) 6. sen(t2 − 1) cos(2t2 + 1)dt
0
Determine o conjunto dos números reais tais que a soma das respectivas séries de
Mac-Laurin que encontrou, coincidem com o valor das funções que representam.
Solução.
1
1. Dado que f (x) = não é continua, ou prolongável por continuidade ao ponto
senhx
1
x = 0, tem-se que f (x) = não tem desenvolvimento em série de Mac-Laurin.
senhx
1
2. Tem-se f (x) = cosh x. Podemos escrever f (x) = [ex + e−x ] ⇒
2
+∞ +∞ +∞
1 X xn X xn 1X xn
f (x) = [ + (−1)n ] = [(−1)n + 1] , x∈R
2 n=0 n! n=0 n! 2 n=0 n!
+∞
X x2n
Portanto, cosh x = coincidem com o valor quando x ∈ R. É óbvio que
n=0
(2n)!
a série anterior diverge para x = ±1.
1
3. Tem-se f (x) = . Podemos escrever
(x + 1)(x − 1)
1 1 1 1
f (x) = =− + ⇒
(x + 1)(x − 1) 2 1+x 1−x
+∞ +∞
1X X
f (x) = − [(−1)n + 1]xn = − x2n onde |x| < 1
2 n=0 n=0
42 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X
Portanto, f (x) = − x2n coincidem com o valor quando |x| < 1.
n=0
+∞ +∞
1 X X xn+1
f ′ (x) = = (−1)n xn ⇒ f (x) = Ln(1 + x) = (−1)n
1 + x n=0 n=0
n+1
+∞
X xn+1
Como a série alternada (−1)n converge, então do critério de Abel, sabemos
n=0
n+1
que a série é uniformemente convergente no intervalo [0, , 1]. Em particular define
uma função contı́nua. Observe que a série de Mac-Laurin de Ln(x + 1) não converge
no ponto x = −1, (a série harmônica diverge) e em conclusão a série representa a
função no intervalo ] − 1, 1]
+∞
X xn+1
Portanto, Ln(1 + x) = (−1)n coincidem com o valor quando x ∈ (−1, 1].
n=0
n + 1
+∞
P (−1)n 2n+1
5. Sabemos que seny = y para todo y, logo
n=0 (2n + 1)!
+∞
2
X (−1)n
sen(x − 1) = (x2 − 1)2n+1 , (x2 − 1) ∈ R
n=0
(2n + 1)!
+∞
2
X (−1)n
Portanto, sen(x − 1) = (x2 − 1)2n+1 coincidem com o valor quando
n=0
(2n + 1)!
x ∈ R.
Zx
6. Seja f (x) = sen(t2 − 1) cos(2t2 + 1)dt, então
0
1
f ′ (x) = sen(x2 − 1) cos(2x2 + 1) = [sen(3x2 ) − sen(x2 + 2)]
2
1
f ′ (x) = [sen(3x2 ) − sen(x2 ) cos(2) − sen(2) cos(x2 )]
2
" +∞ +∞
#
1 X 32n+1 − cos(2) X (−1) n 2 2n
(x )
f ′ (x) = (−1)n x4n+2 − sen(2)
2 n=0 (2n + 1)! n=0
(2n)!
43 18/11/2022
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f (0) = 0, então
Zx "X
+∞ +∞
#
32n+1 − cos(2) n 4n
1 X (−1) t
f (x) = (−1)n t4n+2 − sen(2) dt
2 n=0
(2n + 1)! n=0
(2n)!
0
+∞
1 X (32n+1 − cos 2)x2
sen2
Portanto, f (x) = − (−1)n x4n+1 .
2 n=0 (2n + 1)!(4n + 3) (2n)!(4n + 1)
44 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cios 1-3
Exercı́cio 1.3.1.
Integrando termo a termo de 0 até x uma representação em série de potências de
+∞
X x2n+1 1
t · arctan t, mostre que (−1)n · 2
= [x − (x2 + 1) arctan x].
n=1
(4n − 1) 2
Solução.
Sabe-se que:
Zx +∞ Z x +∞
X t2m+1 X (−1)m 1
t · arctan tdt = t · (−1)m · dt = · [x2m+3 − 0] ⇒
m=0 0
2m + 1 m=0
(2m + 1) (2m + 3)
0
fazendo m = n − 1 então se m = 0, n = 1, m = 1, n = 2, · · ·
Zx +∞ +∞
X (−1)m 1 X x2n+1
t · arctan tdt = · x2m+3 = − (−1)n ·
m=0
(2m + 1) (2m + 3) n=1
(4n2 − 1)
0
Zx x 1 Zx t2
1 2
t · arctan tdt = t arctan t − dt ⇒
2 0 2 1 + t2
0 0
Zx Zx
1 1 1 1
t · arctan tdt = x2 arctan x − [1 − 2
]dt = [(x2 + 1) arctan x − x]
2 2 1+t 2
0 0
+∞
X x2n+1 1
Comparando as igualdades segue (−1)n · 2
= [x − (x2 + 1) arctan x.
n=1
(4n − 1) 2
Exercı́cio 1.3.2.
Desenvolva as seguintes funções em série de Taylor, na vizinhança do ponto a indicado,
45 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
1. x2 ex , c=0 2. − , c = −1 3. sen2 x, c=0
x
√ 2
4. Lnx, c=1 5. x, c = 1 6. , c=0
(x + 1)(x + 2)
ex − 1 1
7. , c=0 8. , c=2 9. senx, c=0
x x
Solução.
+∞ n +∞
X x X (x − 0)n
1. Sabe-se que ex = =
n=0
n! n=0
n!
+∞
2 x 2 x
X (x − 0)n+2
Logo a série de Taylor de x e na vizinhança de c = 0 é: x e =
n=0
n!
X f (n) (−1) +∞
1 1
2. Tem-se: f (x) = − = (x + 1)n , observe que f ′ (x) = 2 , f ′′ (x) =
x n=0
n! x
2 4! (−1)n+1 n!
− 3 , f iv (x) = − 5 em geral f (n) (x) = ⇒ f (n) (−1) = n!
x x xn+1
+∞
1 X
Portanto, f (x) = − = (x + 1)n .
x n=0
3. sen2 x
4. Lnx
√
5. x
2
6.
(x + 1)(x + 2)
ex − 1
7.
x
1
8.
x
9. senx
Exercı́cio 1.3.3.
Uma função f (x) tem as seguintes propriedades: f (x) > 0, ∀ x ∈ R, f ′ (x) =
2xf (x), ∀ x ∈ R e f (0) = 1. Achar uma série de potências que represente a função
f (x).
Solução.
46 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Temos
f ′ (x) 2
f ′ (x) = 2xf (x) ⇒ = 2x ⇒ Ln[f (x)] = x2 + C1 ⇒ f (x) = Cex
f (x)
2
Observe que f (x) > 0 ∀ x ∈ R e como f (0) = 1 então C = 1, logo f (x) = ex . Por
outro lado
+∞
X 1 2 n
f (x) = (x )
n=0
n!
+∞
X 1 2n
Portanto, f (x) = x é a série procurada.
n=0
n!
Exercı́cio 1.3.4.
Idem ao exercı́cio 1.3.3 para uma função g(x) com as propriedades: g(0) = 0, g ′ (0) = 1
e g ′′ (x) = −g(x), ∀ x ∈ R.
Solução.
47 18/11/2022
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+∞
X
Portanto, f (x) = (−1)n+1 n(x − 1)n−1 é a série procurada e (0, 2) é o maior
n=1
intervalo aberto em que a série converge.
√ 1 1 1
2. Seja h(x) = Ln x = Lnx ⇒ f ′ (x) = x−1 ⇒ f ′′ (x) = (−1)1!x−2 em geral
2 2 2
n−1 n−1
1 (−1) (n − 1)! (−1) n! f (n) (1)
f (n) (x) = · ⇒ f (n)
(1) = de onde an = =
2 xn 2n n!
(−1)n+1
.
2n
+∞
X (−1)n+1
Assim, h(x) = (x − 1)n onde |x − 1| < 1 ou 0 < x < 2.
n=0
2n
√ +∞ +∞
Ln x 1 X (−1)n−1 n
X (−1)n−1
Logo f (x) = = · (x − 1) = (x − 1)n−2
(x − 1)2 (x − 1)2 n=0 2n n=2
2n
+∞
X (−1)m
Portanto, f (x) = (x − 1)m−1 é a série procurada e (0, 2) é o maior
m=1
2(m + 1)
intervalo aberto em que a série converge.
Exercı́cio 1.3.6.
1
Represente numa série de MacLaurin para |x| < 1.
(1 − x)2
Solução.
Podemos escrever
" +∞ # +∞
1 d 1 d X n X
= = x = nxn−1 , se |x| < 1
(1 − x)2 dx 1 − x dx n=0 n=1
1 +∞
(n + 1)xn se |x| < 1.
P
Portanto, 2
=
(1 − x) n=0
Exercı́cio 1.3.7.
1
Sendo g(x) = , desenvolva em série de potências de (x − 0) a função g ′ (x) e
4 + x2
indique o maior intervalo aberto em que o desenvolvimento é válido.
Solução.
1 1 1
Podemos escrever g(x) = 2
= · x2 , logo
4+x 4 1− − 4
+∞ 2 n X+∞
x2n
2
1 X n x n
x
g(x) = · (−1) · = (−1) · n+1 , <1
4 n=0 4 n=0
4 4
+∞
X 2n · x2n−1
A derivada g ′ (x) = (−1)n · , |x| < 2.
n=0
4n+1
48 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X 2n · x2n−1
Portanto, ′
g (x) = (−1)n n+1
converge em (−2, 2).
n=1
4
Exercı́cio 1.3.8.
Zx +∞
2
X (−1)n
Verificar que e−t dt = x2n+1 .
n=0
(2n + 1) · n!
0
Solução.
+∞
−t2
X t2n
Sabemos que e = (−1)n , |t| < 1. Integrando
n=0
n!
Zx Zx X
+∞ 2n +∞
−t2 nt
X t2n+1 x
e dt = (−1) = (−1)n
n! n!(2n + 1) 0
0 0 n=0 n=0
+∞
X x2n+1
Portanto, f (x) = (−1)n converge em (−1, 1).
n=0
n!(2n + 1)
Exercı́cio 1.3.9.
Zπ X
+∞ +∞
sen(nx) X 2
Verificar a representação em séries de potências dx = .
n=1
n2 n=1
(2n − 1)3
0
Solução.
+∞
X sen(nx)
A série dx é convergente, pois
n=1
n2
+∞ +∞
X sen(nx) X 1
dx ≤ dx < ∞, ∀x∈R
n=1
n2 n=1
n 2
Zπ 0 se n − par
sen(nx) cos(nx) π
1
Tem-se dx = − = [1 − cos(nπ)] = 2
n2 n3 n3
0 se n − ı́mpar
0 n3
Logo
Zπ X
+∞ +∞ Zπ +∞ +∞
sen(nx) X sen(nx) X 2 X 2
dx = dx = =
n=1
n2 n=1
n2 n3
n=1
(2n − 1)3
0 0 n=ı́mpar
Zπ X
+∞ +∞
sen(nx) X 2
Portanto, dx = .
n=1
n2 n=1
(2n − 1) 3
0
Exercı́cio 1.3.10.
+∞ Zπ +∞
X sennx X 1
Dado f (x) = , verificar que f (x)dx = 2 .
n=1
n3 n=1
(2n − 1)4
0
Solução.
49 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X sen(nx)
A série dx é convergente, pois
n=1
n3
+∞ +∞
X sen(nx) X 1
dx ≤ dx < ∞, ∀x∈R
n=1
n3 n=1
n 3
Zπ 0 se n − par
sen(nx) cos(nx)
π 1
Tem-se dx = − = [1 − cos(nπ)] = 2
n3 n4 n4
0 se n − ı́mpar
0 n4
Logo
Zπ X
+∞ +∞ Zπ +∞ +∞
sen(nx) X sen(nx) X 2 X 2
dx = dx = =
n=1
n3 n=1
n3 n4
n=1
(2n − 1)4
0 0 n=ı́mpar
Zπ X
+∞ +∞
sen(nx) X 2
Portanto, 3
dx = .
n=1
n n=1
(2n − 1)4
0
Exercı́cio 1.3.11.
Considere a função f (x) = arctan(x2 ). 1. Escreva o desenvolvimento em série de
MacLaurin de f ′ (x), indicando o maior intervalo aberto onde esse desenvolvimento é
válido. 2. Usando a item anterior, calcule f ′ ( 12 ) + f ′′ (0).
Solução.
+∞ 16
Rpta. (1.)f ′ (x) = 2(−1)k x4k+1 ,
P
(−1, 1) (2.) +2
k 17
Exercı́cio 1.3.12.
Dado um k ∈ Z+ considere a k-ésima derivada da Função de Bessel de primeira
+∞
X (−1)n x 2n+k
espécie Jk (x), definida por Jk (x) =
n=0
n!(n + k)! 2
x2
2. Mostre que o erro cometido ao aproximar Jk (x), 0 ≤ x ≤ 1, pelo polinômio 1 − +
4
x4 x6
− é inferior a 10−5 .
64 2304
Z
3. Verificar que J0′ (x) = −J1 (x) e x3 J2 (x)dx = x3 J3 (x)
Solução.
Exercı́cio 1.3.13.
50 18/11/2022
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1 − cos x
se x ̸= 0
Ache a série de MacLaurin para f (x) = x e indique o raio
0 se x = 0
de convergência.
Solução.
+∞ +∞
X (−1)n 2n
X (−1)n
Observe, se x ̸= 0 segue: 1 − cos x = 1 − x = x2n .
n=0
(2n)! n=1
(2n)!
+∞ n
(−1)
x2n−1
P
se x ̸= 0
Portanto, em série de MacLaurin f (x) = n=1 (2n)!
0 se x = 0
Exercı́cio 1.3.14.
Com propriedades das séries de potências, sem aplicar critério de L’Hospital, calcular
os seguintes limites:
x − arctan x arctan x − x
1. lim 2. lim
x→0 x2 x→0
2
x3
1 − cos x Ln (x + 1) − sen2 x
3. lim x 4. lim
x→0 e − 1 − x
√ x→0 1 − e−x2
Ln 3 1 + x − sen(2x)
5. lim
x→0 x
Solução.
x − arctan x
1. lim .
x→0 x2
∞
d 1 X
Sabemos que arctan x = = (−1)n x2n sempre que |x2 | < 1. Logo temos
dx 1 + x2 n=0
+∞ n +∞
X (−1) 2n+1 X (−1)n 2n+1
a igualdade arctan x = x =x+ x o limite
n=0
2n + 1 n=1
2n + 1
+∞ +∞
x − arctan x 1 X (−1)n 2n+1 X (−1)n 2n−1
lim = − lim x = − lim x =0
x→0 x2 x→0 x2
n=1
2n + 1 x→0
n=1
2n + 1
arctan x − x
2. lim .
x→0 x3
Zx +∞ Zx +∞
dt X
n 2n
X (−1)n x2n+1
Tem-se, arctan x = = (−1) t dt = , |x| < 1 ⇒
1 + t2 n=0 n=0
2n + 1
0
" 0#
+∞ n 2n+1
arctan x − x 1 X (−1) x 1 x2 x4
= = − + − ··· , |x| < 1, |x| =
̸ 0
x3 x3 n=1 2n + 1 3 5 7
+∞
arctan x − x X (−1)n x2n−2 1
Portanto, lim = lim = − .
x→0 x3 x→0
n=1
2n + 1 3
51 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 − cos x
3. lim .
x→0 ex − 1 − x
+∞ +∞
X (−1)n 2n 1 2 1 4 1 6 X (−1)n 2n
Sabe-se que cos x = x =1− x + x − x + x
n=0
(2n)! 2! 4! 6! n=4
(2n)!
+∞ +∞
X
x 1 n 1 2 1 3 X 1 n
Por outro lado, e = x =1+x+ x + x + x
n=0
n! 2! 3! n=4
n!
1 2 1 4 1 6 +∞ P (−1)n 2n
x − x + x − x
1 − cos x 2! 4! 6! n=4 (2n)!
lim = lim
x→0 ex − 1 − x x→0 1 2 1 3 +∞ P 1 n
x + x + x
2! 3! n=4 n!
1 1 1 P (−1)n 2n−2
+∞
− x2 + x4 − x
1 − cos x 2! 4! 6! n=4 (2n)!
lim = lim +∞
=1
x→0 ex − 1 − x x→0 1 1 P 1 n−2
+ x+ x
2! 3! n=4 n!
1 − cos x
Portanto, lim = 1.
x→0 ex − 1 − x
Ln2 (x + 1) − sen2 x
4. lim .
x→0 1 − e−x2
Tem-se:
2
Ln2 (x + 1) − sen2 x = −x3 , 1 − e−x = x2
Ln2 (x + 1) − sen2 x −x3
lim 2 = =0
x→0 1 − e−x x2
√ √
Ln 3 1 + x − sen(2x) Ln 3 1 + x − sen(2x)
5. lim lim .
x→0 x x→0 x
+∞ 2n+1
n x
X
Sabe-se que senx = (−1) , x ∈ R.
n=0
(2n + 1)!
+∞
X 22n+1 x2n+1
Logo sen(2x) = (−1)n , x ∈ R.
n=0
(2n + 1)!
+∞
√ 1 1X xn+1
3
Por outro lado, Ln 1 + x = Ln(1 + x) = (−1)n , x ∈ R.
3 3 n=0 n+1
√ +∞
xn 22n+1 x2n
Ln 3 1 + x − sen(2x) X n
Assim, = (−1) − com x ∈ (−1, 0)∪
x n=0
3(n + 1) (2n + 1)!
(0, 1]. No limite
√ +∞
xn 22n+1 x2n
Ln 3 1 + x − sen(2x) X
n 1 5
lim = lim (−1) − = −2=−
x→0 x x→0
n=0
3(n + 1) (2n + 1)! 3 3
52 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
√
Ln 3 1 + x − sen(2x) 5
Portanto, lim =− .
x→0 x 3
Exercı́cio 1.3.15.
Com as propriedades das séries de potências, encontre os números α, β ∈ R para os
sen(3x) α
quais lim + 2 + β = 0.
x→0 x3 x
Solução.
+∞
X x2n+1
Sabe-se que senx = (−1)n , x ∈ R.
n=0
(2n + 1)!
+∞
X 32n+1 x2n+1
Logo sen(3x) = (−1)n , x ∈ R.
n=0
(2n + 1)!
+∞
sen(3x) α 3 33 X n3
2n+1 2n−2
x α
Por outro lado, 3
+ 2
+ β = 2
− + (−1) + 2 + β. No limite
x x x 6 n=2 (2n + 1)! x
" +∞
#
33 X 2n+1 2n−2
sen(3x) α 3 3 x α
lim + 2 + β = lim 2 − + (−1)n + 2 +β =0 ⇒
x→0 x3 x x→0 x 6 n=2
(2n + 1)! x
33 3 + α 6β − 33
3 α 9
lim − + 2 + β = lim + =0 ⇒ α = −3, β=
x→0 x2 6 x x→0 x2 6 2
9
Portanto, α = −3, β= .
2
Exercı́cio 1.3.16.
Z0,2
senx
Calcular dx com precisão até 0, 0001.
x
0
Solução.
+∞
P (−1)n 2n+1
Desde que senx = x para todo x ∈ R, então
n=0 (2n + 1)!
+∞
senx X (−1)n 2n
= x , 0 ≤ x ≤ 0, 2
x n=0
(2n + 1)!
Z0,2 +∞ Z0,2 +∞
senx X (−1)n 2n
X (−1)n 0,2
2n+1
logo I= = x = x ⇒
x (2n + 1)! (2n + 1)!(2n + 1)
0
0 n=0 0 n=0
+∞ +∞
X (−1)n X (−1)n
I= [(0, 2)2n+1 ] =
n=0
(2n + 1)!(2n + 1) n=0
(2n + 1)!(2n + 1)52n+1
53 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z0,2 +∞
senx X (−1)n 1 1 1
Assim, I = dx = 2n+1
= − + −
x n=0
(2n + 1)!(2n + 1)5 5 2250 1875000
0
1
− + · · · = 0, 5 − 0, 00044444... + 0, 000000533... − 0, 0000018285...
2756250000
Z0,2
senx
Portanto, dx = 0, 49955.
x
0
Exercı́cio 1.3.17.
Dada a função f (x) = ex , expanda-a em série de Taylor, com aproximação até terceira
ordem, em torno de x0 = 0
Solução.
+∞ (n)
X f (0) f ′ (0) f ′′ (0) 2 f ′′′ (0) 3
f (x) = (x − 0)n ⇒ f (x) = f (0) + x+ x + x + ...
n=0
n! 1! 2! 3!
x2 x3
Portanto a função f (x) = ex expandida até a terceira ordem é f (x) = 1+x+ + .
2 6
Exercı́cio 1.3.18.
1
Idem ao exercı́cio anterior (1.3.17), para a função g(x) =
(x + 2)2
Solução.
(−1)n n! (−1)n n!
Temos g (n) (x) = , ∀ n ∈ N, logo g (n) (0) = , assim
(x + 2)n+2 2n+2
∞
X g (n) (0) n g ′ (0) g ′′ (0) 2 g ′′′ (0) 3
g(x) = (x − 0) ⇒ g(x) = g(0) + x+ x + x + ...
n=0
n! 1! 2! 3!
isto é
1 2 3! 4!
− 3 x + 4 x2 − 5 x3 + . . .
g(x) =
2
2 2 2 2
−2
Portanto a função f (x) = (x + 2) expandida até a terceira ordem é
1 1 3 3
g(x) = − 2 x + 3 x2 − x3
4 2 2 4
Exercı́cio 1.3.19.
Determine o grau do polinômio de Taylor Pn (x), expandido em torno de x = 1, de
modo que o resto da aproximação de Ln(1, 2) seja menor do que 0, 001
Solução.
Exercı́cio 1.3.20.
54 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z0,1
ex − 1
Calcular dx com precisão até 0, 001.
x
0
Solução.
+∞
e x − 1 X xn
Mostra-se no Exercı́cio (1.3.2)-7 que = , logo
x n=0
(n + 1)!
Z0,1 Z0,1X
+∞ +∞ +∞
ex − 1 xn X xn+1 0,1 X (0, 1)n+1
dx = dx = = =
x n=0
(n + 1)! n=0
(n + 1)!(n + 1) 0 n=0
(n + 1)!(n + 1)
0 0
Exercı́cio 1.3.21.
Por diferenciação termo a termo da série de potências do exercı́cio (1.3.2)-7 , mostre
+∞
P n
que = 1.
n=1 (n + 1)!
Solução.
+∞
ex − 1 X xn
Pelo exercı́cio (1.3.2)-7 sabemos que = então
x n=0
(n + 1)!
+∞ +∞
xex − (ex − 1) X nxn−1 x
X nxn+1
= ⇒ 1 + e (x − 1) =
x2 n=1
(n + 1)! n=1
(n + 1)!
+∞
X n
Portanto, quando x = 1 segue = 1.
n=1
(n + 1)!
Exercı́cio 1.3.22.
Calcule as seguintes integrais com erro inferior a 10−4 :
Z1/2 Z1 Z1/3
senx dx
1. senx2 dx 2. dx 3.
x 1 + x4
0 1/2 0
Z1 Z2 Z1
√ 2
4. cos xdx 5. Lnx2 dx 6. ex dx
0 1 0
Solução.
55 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞ (−1)n 2(2n+1)
1. Sabemos que senx2 =
P
x para todo x ∈ R, então
n=0 (2n + 1)!
senx +∞ P (−1)n 2n 1
2. Desde que = x para todo x ∈ R em particular se ≤ x ≤ 1, en-
x n=0 (2n + 1)! 2
Z1 +∞
X (−1)n
1 +∞
(−1)n
Z
senx X 1
tão I= dx = x2n dx = x2n+1 1 ⇒
x n=0
(2n + 1)! n=0
(2n + 1)!(2n + 1) 2
1 1
2 2
+∞
X (−1)n 1
I= [1 − ( )2n+1 ]
n=0
(2n + 1)!(2n + 1) 2
Z1 +∞
(−1)n
2n+1
senx X 2 −1 1 7 31
Assim, I = dx = 2n+1
= − + −
x n=0
(2n + 1)!(2n + 1) 2 2 144 19200
1
2
127
− + · · · = 0, 5 − 0, 04861111 + 0, 00161458 − 0, 000028123
4515840
Z1
senx
Portanto, dx = 0, 45297.
x
1/2
3.
⇕
⇕
+∞ +∞
X (−1)n 2n
√ X (−1)n √
4. Sabe-se que cos α = ·α ⇒ cos x= · ( x)2n , assim
n=0
(2n)! n=0
(2n)!
Z1 +∞ Z1 +∞ +∞
√ X (−1)n √ 2n X (−1)n xn+1 1 X (−1)n 1
cos xdx = ( x) dx = · = ·
n=0
(2n)! n=0
(2n)! n + 1 0 n=0 (2n)! n + 1
0 0
Z1 +∞
√ X (−1)n 1 1 1 1 1
Logo, cos xdx = · = 1− + − + =
n=0
(2n)! n+1 6 72 2880 201600
0
0, 36111607920626.
56 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z1 +∞
√ X (−1)n 1
Portanto, cos xdx = · ≈ 0, 36112.
n=0
(2n)! n+1
0
6.
Exercı́cio 1.3.23.
1
Use séries de potências para calcular Ln(1, 2) e arctan , com erro inferior a 10−4 .
1000
Solução.
2 1 22 1 23 1 24 1 25 1 26
Ln(1 + 0, 2) = − · 2 + · 3 − · 4 + · 5 − · 6 = 0, 18232155679
10 2 10 3 10 4 10 5 10 6 10
1 1 1 1 1 1 1 1
arctan = − × 3 + × 5 − × 7 = 0, 244978259858631
4 4 3 4 5 4 7 4
Exercı́cio 1.3.24.
Derivando termo a termo duas vezes uma série de potências que representa a função
2 P (−1)k+1
+∞
e−x , mostre que (k + 1) = 1.
n=1 k!
Solução.
+∞ +∞
2
X (−1)n X (−1)n
Sabemos que e−x = x2n = 1 + x2n então derivando uma vez
n=0
n! n=1
n!
57 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞ +∞
2
X 2n(−1)n 2
X n(−1)n
−2xe−x = x2n−1 ⇒ −e−x = x2n−2
n=1
n! n=1
n!
derivando
+∞ +∞
−x2
X n(2n − 2)(−1)n 2n−3 −x2
X (n − 1)(−1)n
2xe = x ⇒ e = x2n−4
n=2
n! n=2
(n − 1)!
+∞ +∞
−x2
X k(−1)k+1 2k−2 −1
X k(−1)k+1
e = x ⇒ e =
k=1
k! k=1
k!
+∞ +∞
−1
X (−1)n X (−1)n
Por outro lado, e = =1+ assim
n=0
n! n=1
n!
+∞ +∞ +∞
(−1)n k(−1)k+1 k(−1)k+1 (−1)k+1
X X X
1+ = ⇒ 1= +
n=1
n! k=1
k! n=1
k! k!
+∞
X (−1)k+1
Portanto, 1= (k + 1).
n=1
k!
Exercı́cio 1.3.25.
Z1
1
Calcular √ dx com quatro casas decimais.
1 + x2
0
Solução.
1
Para a função f (x) = √ = (1+x2 )−1/2 , tem-se a fórmula do binômio = (1−z)α =
1 + x 2
!
+∞ α
z n , |z| < 1, n ∈ N:
P
n=0 n
Quando z = x2 e α = −1/2
Assim
Z1 Z1
(−1)n 1(3) · · · (2n − 1) 2n
1 1 2 1(3) 4
√ dx = 1− x + 2 x − ··· + x + dx ⇒
1 + x2 2 2 · 2! 2n · n!
0 0
Z1
1 1 3 1(3) 5 (−1)n 1(3) · · · (2n − 1) 2n 1
√ dx = x − x + x − ··· + x + ⇒
1 + x2 6 5 · 22 · 2! (2n + 1)2n+1 · n! 0
0
58 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z1
1 1 3 15 (−1)n 1(3) · · · (2n − 1) 2n
√ dx = 1 − + − − ··· + x + ⇒
1 + x2 6 40 336 (2n + 1)2n+1 · n!
0
Z1
1
√ dx = 1 − 0, 166667 + 0, 075 − 0, 04464 = 0, 863693
1 + x2
0
Z1
1
Portanto, √ dx = 0, 8637
1 + x2
0
Exercı́cio 1.3.26.
Z1
Calcular senx2 dx com cinco casas decimais.
0
Solução.
y y3 y5 y7
Sabemos que seny = − + − + ··· se |y| < 1, logo
1! 3! 5! 7!
Z1 Z1
x2 x6 x10 x14
2 1 1 1 1
senx dx = − + − + · · · dx = − + − +· · · = 0, 31028
1! 3! 5! 7! 3 42 1320 75.600
0 0
Z1
Portanto, senx2 dx = 0, 31028.
0
Exercı́cio 1.3.27.
Dada a função f (x) = senx expanda-a em série de Taylor, com aproximação até
terceira ordem, em torno de x0 = 0 (ou c = 0).
Solução.
Temos que: f (x0 ) = f (0) = sen0 = 0. Por outro lado, f ′ (x) = cos x ⇒ f ′ (0) =
cos 0 = 1.
Também f ′′ (x) = −senx ⇒ f ′ (0) = −sen0 = −. Por último, f ′′′ (x) = − cos x ⇒
f ′′′ (0) = − cos 0 = −1.
Na fórmula de Taylor temos
1 (−1) 1
f (x) = 0 + (x − 0) + 0 + (x − 0)3 = x − x3
1! 3! 3!
1 3
Portanto, senx = x − x.
3!
59 18/11/2022
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1 3 1 5
senx = x − x − x
3! 5!
Exercı́cio 1.3.28.
1
Dada a função f (x) = √ expanda-a em série de Taylor, com aproximação até
1+x
terceira ordem, em torno de x0 = 0 (ou c = 0).
Solução.
1 1
Temos que f (x0 ) = f (0) = √ = 1. Por outro lado, f ′ (x) = − p ⇒
1+0 2 (1 + x)3
1 1
f ′ (0) = − p =− .
2 (1 + 0)3 2
3 3 3
Também f ′′ (x) = p ⇒ f ′′ (0) = p = . Por último, f ′′′ (x) =
4 (1 + x)5 4 (1 + 0)5 4
15 15 15
− p ⇒ f ′′′ (0) = − p =− .
8 (1 + x) 7 8 (1 + 0) 7 8
Na fórmula de Taylor temos
1 3 15
− −
f (x) = 1 + 2 (x − x0 ) + 4 (x − x0 )2 + 8 (x − x0 )3
1! 2! 3!
1 3 15
f (x) = 1 − x + x2 − x3
2 8 48
1 1 3 15
Portanto, f (x) = √ = 1 − x + x2 − x3 .
1+x 2 8 48
Exercı́cio 1.3.29.
Demonstre a seguinte desigualdade:
x3 π
x− ≤ senx ≤ x, 0≤x≤
6 2
1 (−1) 1
f (x) = 0 + (x − 0) + 0 + (x − 0)3 = x − x3 + · · ·
1! 3! 3!
Todas as derivadas de f (x) tem senx, logo f (n) (0) = 0 sempre que n for par, assim,
1
senx = x − x3 − · · · .
3!
Se a expansão for com aproximação até quinta ordem, teremos
1 3 1 5
senx = x − x − x − ···
3! 5!
1 3
com x em radianos. Logo, x−x ≤ senx;
3!
π
Sendo f (x) − senx função crescente em x ∈ [0, ], segue senx ≤ x;
2
x3 π
Portanto, x − ≤ senx ≤ x, x ∈ [0, ].
6 2
Exercı́cio 1.3.30.
Determine o desenvolvimento em série de Taylor no ponto x = C, das seguintes
funções:
1
1. sen2 (x), C=0 2. , C=0 3. Ln(x + 1), C=1
(1 − x)(1 + x2 )
π 1
4. x cos(2x), C= 5. (x + 1)2 arctan x, C=0 6. 3x + , C=1
2 x3
Determine o conjunto dos números reais tais que a soma das respectivas séries de
Taylor que encontrou, coincidem com o valor das funções que representam.
Solução.
1
1. Da fórmula sen2 (x) = (1 − cos(2x)) , obtém-se
2
+∞ 2n +∞
2 1 X
n n x 1X x2n
sen (x) = 1− (−1) 4 = (−1)n+1 4n , x∈R
2 n=0
(2n)! 2 n=1 (2n)!
Outra solução
+∞ 2n+1 +∞
′
X 2 (−1)n 2n+1
X 22n+1 (−1)n
f (x) = x ⇒ f (x) = x2n+2
n=0
(2n + 1)! n=0
2(2n + 1)!(n + 1)
+∞ +∞
1 X 22(n+1) (−1)n 2(n+1) 1 X 4n (−1)n 2n
f (x) = x = x
2 n=0 [2(n + 1)]! 2 n=1 (2n)!
61 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1 1 1 x
= + +
(1 − x)(1 + x2 ) 2 1 − x 1 + x2 1 + x2
+∞
1X n
= [x + (−1)n x2n + (−1)n x2n+1 ]
2 n=0
+∞ +∞
1X 1X
= [1 + (−1)n ]x2n + [1 + (−1)n ]x2n+1 , |x| < 1
2 n=0 2 n=0
+∞ π 2n
π π X n+1 n (x − 2 )
cos(2x) = cos 2(x − + π) = − cos 2(x − ) = (−1) 4 , x∈R
2 2 n=1
(2n)!
Logo
+∞ +∞
X
n+1 n x − π2 )2n+1 π X (x − π2 )2n
x · cos(2x) = (−1) 4 + (−1)n+1 4n , x∈R
n=1
(2n)! 2 n=1 (2n)!
+∞
X x2n+1
arctan x = (−1)n , |x| < 1.
n=0
2n + 1
Usando o critério de Leibnitz para séries alternadas, obtém-se que a série de Mac-
Laurin anterior converge em ambos os extremos do intervalo de convergência. Do
+∞ x2n+1
(−1)n
P
critério de Abel conclui-se que a série converge uniformemente no
n=0 2n + 1
intervalo [−1, 1] . Consequentemente define uma função contı́nua, e
+∞ +∞
X
n1 X x2n+1 π
± (−1) = lim ∓ (−1)n = lim ∓ arctan x = ±
n=0
2n + 1 x→±1 n=0 2n + 1 x→±1 4
62 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
2 2
X x2n+1
(x + 1) arctan x = (x + 2x + 1) (−1)n
n=0
2n + 1
+∞ 2n+1 +∞ 2n
n+1 x n+1 x
X X
=x+2 (−1) + 2 (−1)
n=1
4n2 − 1 n=1
2n − 1
+∞
x x−1 (x−1)Ln3
X (Ln3)n
3 =3·3 = 3e =3 (x − 1)n , x∈R
n=0
n!
+∞ +∞
1 1 d2 1 1 d2 X n n 1X
= = (−1) (x−1) = (−1)n (n+2)(n+1)(x−1)n , |x−1| < 1
x3 2 dx2 x 2 dx2 n=0 2 n=0
+∞
(−1)n (Ln3)n
1 X
3+ 3 = (n + 2)(n + 1) + 3 (x − 1)n , |x − 1| < 1
x n=0
2 n!
Lembre que soma de uma série convergente com uma outra divergente é uma série
divergente.
Exercı́cio 1.3.31.
2x(x − 2)
Considere a função f : R − {−2} −→ R, f (x) =
.
(x + 2)(x2 + 4)
1. Determine o desenvolvimento de Mac-Laurin de f .
2. Determine f (n) (0), n ∈ N.
Solução.
2x(x − 2) 2 4
1. f (x) = 2
= − 2
(x + 2)(x + 4) x+2 x +4
+∞ +∞ 2 k
1 1 X
k x
h ik X
k x
f (x) = − 2 = (−1) − (−1)
1 − − x2 1 − − x4 k=0
2 k=0
4
+∞ +∞ +∞
X xk X xk X x2k
f (x) = (−1)k k + (−1)k k − (−1)k k
2 2 4
k=par k=ı́mpar k=0
63 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞ 2k +∞ 2k+1
X x k
X x
f (x) = [1 − (−1) ] −
k=0
4k k=0
22k+1
+∞ +∞
′
X (2k)x2k−1 k
X (2k + 1)x2k
f (x) = [1 − (−1) ] −
k=1
4k k=1
22k+1
em geral
+∞ +∞
(n)
X (2k)!x2k−n k
X (2k + 1)!x2k+1−n
f (x) = [1 − (−1) ] −
k=n
4k k=n
22k+1
assim temos:
(2n)!
Se n par, isto é se n = 2k segue f (2n) (0) = (1 − (−1)n ), n ∈ N
4n
(2n + 1)!
Se n ı́mpar, isto é se n = 2k + 1 segue f (2n+1) (0) = − 2n+1 , n ∈ N
2
Exercı́cio 1.3.32.
Usando os desenvolvimentos obtidas nos exercı́cios (1.3.28) e (1.3.29)-(4), indique
justificadamente a existência de extremos das funções consideradas, respectivamente, nos
pontos aos quais são relativos os desenvolvimentos de Taylor.
Solução.
1. Seja f (x) = sen2 (x). Então f ′ 0) = 0 e f ′′ (0) = 2 > 0. Logo f tem um ponto de
mı́nimo local em x = 0. Com efeito, mostramos em (1.3.28) que f (x) = sen2 (x) =
1 +∞ x2n
(−1)n+1 4n
P
, x ∈ R, logo.
2 n=1 (2n)!
+∞
1X x2n−1
f ′ (x) = (−1)n+1 4n ⇒ f ′ (x) = 0 ⇒ x=0
2 n=1 (2n − 1)!
+∞
′′ 1X 02n−2
f (0) = 2 + (−1)n+1 4n =2>0
2 n=2 (2n − 2)!
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
inferir
+∞
1 x 1X n
h(x) = = 1 + + [x + (−1)n x2n + (−1)n x2n+1 ]
(1 − x)(1 + x2 ) 2 2 n=1
+∞
′ 1 1 X n−1
h (x) = + [nx + 2n(−1)n x2n−1 + (2n + 1)(−1)n x2n ]
2 2 n=1
Exercı́cio 1.3.33.
Desenvolver pela fórmula de MacLaurin até os termos de terceira ordem, inclusive, a
função f (x, y) = senhy cos x.
Solução.
∂f ∂f ∂ 2f ∂ 2f
= −senhysenx, = cosh y cos x, = −senhy cos x, = senhy cos x
∂x ∂y ∂x2 ∂y 2
∂ 2f ∂ 3f
= −senhysenx, = senhysenx
∂x∂y ∂x3
∂ 3f ∂ 3f ∂ 3f
= − cosh y cos x, = − cosh y cos x, = cosh y cos x
∂x2 ∂y ∂x∂y 2 ∂y 3
Sendo série de MacLaurin, x = 0, y = 0 logo:
∂f ∂f ∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f
(0, 0) = 0, (0, 0) = 1, (0, 0) = 0, (0, 0) = 0, (0, 0) = 0
∂x ∂y ∂x2 ∂y 2 ∂x∂y
∂ 3f ∂ 3f ∂ 3f ∂ 3f
(0, 0) = 0, (0, 0) = −1, (0, 0) = −1, (0, 0) = 1
∂x3 ∂x2 ∂y ∂x∂y 2 ∂y 3
65 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 ∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f
∂f ∂f 2 2
f (x, y) = f (0, 0)+ (0, 0)x+ (0, 0)y+ (0, 0)x + 2 (0, 0)xy + 2 (0, 0)y +
∂x ∂y 2! ∂x2 ∂x∂y ∂y
1 ∂ 3f ∂ 3f ∂ 3f ∂ 3f
3 2 2 3
+ (0, 0)x + 3 2 (0, 0)x y + 3 (0, 0)xy + 3 (0, 0)y
3! ∂x3 ∂x ∂y ∂x∂y 2 ∂y
1 2
3x y + 3xy 2 − y 3 .
Portanto, f (x, y) = y −
3!
Exercı́cio 1.3.34.
Desenvolver pela fórmula de MacLaurin até os termos de quarta ordem, inclusive, a
função g(x, y) = e−y senx.
Solução.
∂g ∂g ∂ 2g ∂ 2g
= e−y cos x, = −e−y senx, = −e−y senx, = −e−y cos x
∂x ∂y ∂x2 ∂x∂y
∂ 2g ∂ 3g ∂ 3g ∂ 3g
= e−y senx, = −e−y cos x, = e−y senx, = e−y cos x
∂y 2 ∂x3 ∂x2 ∂y ∂x∂y 2
∂ 3g ∂ 4g ∂ 4g ∂ 4g
= −e−y senx, = e−y senx, = e−y cos x, = −e−y senx
∂y 3 ∂x4 ∂x3 ∂y ∂x2 ∂y 2
∂ 4g ∂ 4g
3
= −e−y cos x, 4
= e−y cos x
∂x∂y ∂y
Por outro lado,
∂g ∂g ∂ 2g ∂ 2g ∂ 2g
(0, 0) = 1, (0, 0) = 0, (0, 0) = 0, (0, 0) = −1, (0, 0) = 0
∂x ∂y ∂x2 ∂x∂y ∂y 2
∂ 3g ∂ 3g ∂ 3g ∂ 3g ∂ 4g
(0, 0) = −1, (0, 0) = 0, (0, 0) = 1, (0, 0) = 0, (0, 0) = 0
∂x3 ∂x2 ∂y ∂x∂y 2 ∂y 3 ∂x4
∂ 4g ∂ 4g ∂ 4g ∂ 4g
(0, 0) = 1, (0, 0) = 0, (0, 0) = −1, (0, 0) = 1
∂x3 ∂y ∂x2 ∂y 2 ∂x∂y 3 ∂y 4
A representação até quarta ordem é:
1 ∂ 2g ∂ 2g ∂ 2g
∂g ∂g 2 2
g(x, y) = g(0, 0)+ (0, 0)x+ (0, 0)y+ (0, 0)x + 2 (0, 0)xy + 2 (0, 0)y +
∂x ∂y 2! ∂x2 ∂x∂y ∂y
1 ∂ 3g ∂ 3g ∂ 3g ∂ 3g
3 2 2 3
+ (0, 0)x + 3 2 (0, 0)x y + 3 (0, 0)xy + 3 (0, 0)y +
3! ∂x3 ∂x ∂y ∂x∂y 2 ∂y
1 ∂ 4g ∂ 4g ∂ 4g ∂ 4g ∂ 4g
4 3 2 2 3 4
+ (0, 0)x + 4 3 (0, 0)x y + 6 2 2 (0, 0)x y + 4 (0, 0)xy + 4 (0, 0)y
4! ∂x4 ∂x ∂y ∂x ∂y ∂x∂y 3 ∂y
66 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1 1
g(x, y) = x + [−2xy] + [−x3 + 3xy 2 ] + [4x3 y − 4xy 3 + y 4 ]
2! 3! 4!
1 1 1 1 1
Portanto, g(x, y) = x − xy − x3 + xy 2 + x3 y − xy 3 + y 4 .
6 2 6 6 24
Exercı́cio 1.3.35.
Determine o polinômio de Taylor de ordem m das funções seguintes nos pontos indi-
cados.
1
1. f (x, y) = , m = 2, (x0 , y0 ) = (2, 1)
2 + x − 2y
2. f (x, y) = cos(x + seny), m = 2, (x0 , y0 ) = (0, 0)
∂ 2f 2 ∂ 2f 4 ∂ 2f 8
= , =− , =
∂x2 (2 + x − 2y)3 ∂x∂y (2 + x − 2y)3 ∂y 2 (2 + x − 2y)3
1 ∂f 1 ∂f 2
Logo, tem-se f (2, 1) = , (2, 1) = − , (2, 1) = ,
4 ∂x 4 ∂y 4
∂ 2f 2 ∂ 2f 4 ∂ 2f 8
(2, 1) = , (2, 1) = − , (2, 1) =
∂x2 8 ∂x∂y 8 ∂y 2 8
∂f ∂f
f (x, y) = f (2, 1) + (2, 1)(x − 2) + (2, 1)(y − 1)+
∂x ∂y
1 ∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f
2 2
+ (2, 1)(x − 2) + 2 (2, 1)(x − 2)(y − 1) + 2 (2, 1)(y − 1) +
2! ∂x2 ∂x∂y ∂y
Isto é:
A representação até segunda ordem é:
1 1 2 1 2 2 2
f (x, y) = − (x − 2) + (y − 1) + (x − 2) − (x − 2)(y − 1) + (y − 1)
4 4 4 2! 8
67 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂f ∂f ∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f
= ex+2y , = 2ex+2y , = ex+2y , = 2ex+2y , = 4ex+2y
∂x ∂y ∂x2 ∂x∂y ∂y 2
∂ 3f ∂ 3f ∂ 3f ∂ 3f
= ex+2y , = 2ex+2y , = 4ex+2y , = 8ex+2y
∂x3 ∂x2 ∂y ∂x∂y 2 ∂y 3
∂f ∂f ∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f
(0, 0) = 1, (0, 0) = 2, (0, 0) = 1, (0, 0) = 2, (0, 0) = 4
∂x ∂y ∂x2 ∂x∂y ∂y 2
∂ 3f ∂ 3f ∂ 3f ∂ 3f
(0, 0) = 1, (0, 0) = 2, (0, 0) = 4, (0, 0) = 8
∂x3 ∂x2 ∂y ∂x∂y 2 ∂y 3
∂f ∂f 1 h ∂ 2f 2 ∂ 2f
f (x, y) = f (0, 0) + (0, 0)x + (0, 0)y + (0, 0)x + 2 (0, 0)xy+
∂x ∂y 2! ∂x2 ∂x∂y
∂ 2f i 1 ∂ 3f ∂ 3f ∂ 3f ∂ 3f
2 3 2 2 3
+ 2 (0, 0)y + (0, 0)x + 3 2 (0, 0)x y + 3 (0, 0)xy + 3 (0, 0)y
∂y 3! ∂x3 ∂x ∂y ∂x∂y 2 ∂y
Isto é
1 2 1 3
x + 4xy + 4y 2 + x + 6x2 y + 12xy 2 + 8y 3
f (x, y) = 1 + x + 2y +
2! 3!
68 18/11/2022
Capı́tulo 2
Exercı́cios 2-1
Exercı́cio 2.1.1.
Para os exercı́cios seguintes classificar cada equação diferencial segundo a ordem, o
grau (quando possı́vel) e a linearidade. Determine a função incógnita e a variável inde-
pendente
√
1. y ′′′ − 9xy ′ = senx + 2 2. xy ′′ − x2 y ′ + Lnx y = x2
2
n 32
2d s ds d y
3. t 2 − st =t 4. n
= y4 − 1
dt dt dx
dt 5 d2 y dy 4
5. ( ) = 8p 6. x2 · 2 − xy =0
dp dx dx
dn x √
7. n
= y2 + 1 8. xy − x2 y ′ + Lnx y = x2 − x − 1
dy
d6 s
9. − 9p = 0 10. y (5) + xy ′′ + x2 y ′ + cos y = 0
dp6
11. x4 y (4) + 2xy ′′′ = ex 12. (y ′′ )2 − 8xy ′ + 2xy = 0
Solução.
69
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
√
2. xy ′′ − x2 y ′ + Ln x y = x2 .
Equação diferencial ordinária, não linear com coeficientes variáveis e não homogênea
de segunda ordem de primeiro grau.
d2 s ds
3. t2 − st =t
dt2 dt
Equação diferencial ordinária, não linear com coeficientes variáveis de segunda or-
dem não homogênea de primeiro grau.
n 32
d y
4. = y4 − 1
dxn
Equação diferencial ordinária, não linear com coeficientes variáveis de n-ésima ordem
não homogênea, não tem grau.
dt 5
5. ( ) = 8p
dp
Equação diferencial ordinária de primeira ordem não linear homogênea de quinto
grau com coeficientes constantes.
d2 y
2 dy 4
6. x · 2 − xy =0
dx dx
Equação diferencial ordinária, não linear com coeficientes variáveis de segunda or-
dem (não de quarta ordem !) homogênea de primeiro grau.
dn x
7. = y2 + 1
dy n
Aqui x = x(y), é uma equação diferencial ordinária, linear com coeficientes cons-
tantes e não homogênea de n-ésima ordem de primeiro grau.
√
8. xy − x2 y ′ + Lnx y = x2 − x − 1
Equação diferencial ordinária, não linear com coeficientes variáveis de primeira or-
dem não homogênea de primeiro grau.
d6 s
9. − 9p = 0
dp6
Equação diferencial linear ordinária de sexta ordem homogênea de primeiro grau
com coeficientes constantes.
70 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 2.1.2.
Para cada exercı́cio, elimine as constantes arbitrárias e construa a equação diferencial
respectiva.
Solução.
−4(y ′ + y) = y ′′ − y ⇒ y ′′ + 4y ′ + 3y = 0
A equação pedida é y ′′ + 4y ′ + 3y = 0.
3. y = C1 e2x + xC2 e2x ⇒ y ′ = 2C1 e2x + 2xC2 e2x + C2 e2x = 2y + C2 e2x derivando
novamente y ′′ = 2y ′ +2C2 e2x como y ′ −2y = C2 e2x , substituindo y ′′ = 2y ′ +2(y ′ −2y).
A equação pedida é y ′′ − 4y ′ + 4y = 0.
71 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
9. y = x + C1 e−x + C2 e−3x
y ′′ + y ′ − 1 + 3y ′ + 3y − 3 − 3x = 0
Portanto, y ′′ + 4y ′ + 3y = 3x + 4.
10. Cy 2 = x2 + y
72 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 2.1.3.
Para cada exercı́cio, aplicando o teorema de existência e unicidade, determine uma
região onde admite solução a equação diferencial.
x √
1. y ′ = x2 + y 2 2. y ′ = 3. y ′ = y + 3 3 y
y
√ p p
4. y ′ = x − y 5. y ′ = x2 − y − x 6. y ′ = 1 − y 2
y+1
7. y ′ = 8. y ′ = seny − cos y 9. y ′ = 1 − cot y
x−y
′
√ p
10. y = 3 3x − y − 1 11. 2y ′ = 3 3 y 2
Solução.
O teorema diz:
“Seja dada uma equação diferencial y ′ = f (x, y), onde a função f (x, y)
está definida no recinto R = { (x, y) ∈ R2 /. |x − x0 | ≤ a, |y − y0 | ≤ b } do
plano-xy que contêm o ponto (x0 , y0 ).”
“Se a função f (x, y) satisfaz as condições:”
i) Ser função contı́nua nas duas variáveis x e y, no região R.
∂f
ii) Admitir derivada parcial contı́nua com respeito a x e y, no região R.
∂y
Então existe uma, e somente uma solução y = y(x) da equação dada que
satisfaz o problema de valor inicial y ′ = f (x, y), y(x0 ) = y0 .
1. y ′ = x2 + y 2
Segundo o teorema temos que f (x, y) = x2 + y 2 , esta função é contı́nua em R2 .
∂f
Sua derivada parcial = 2y é contı́nua com respeito a x e y, no região R2 .
∂y
Portanto, existe solução em qualquer ponto (x0 , y0 ) ∈ R2 .
x
2. Equação y ′ =
y
x
Segundo o teorema temos que f (x, y) = , esta função é contı́nua em R2 exceto
y
nos pontos (x, 0).
∂f x
Sua derivada parcial = − 2 é contı́nua com respeito a x e y, no região R2
∂y y
exceto nos pontos (x, 0).
Portanto, existe solução em qualquer ponto (x0 , y0 ) ∈ R2 exceto nos pontos (x, 0).
√
3. Equação y′ = y + 3 3 y
√
Segundo o teorema temos que f (x, y) = y + 3 3 y, esta função é contı́nua em R2 .
73 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂f 1
Sua derivada parcial = 1+ p é contı́nua com respeito a x e y, no região R2
∂y 3
y2
exceto nos pontos onde y = 0.
Portanto, existe solução em qualquer ponto (x0 , y0 ) ∈ R2 exceto nos pontos onde
y = 0.
√
4. Equação y′ = x−y
√
Temos que f (x, y) = x − y é contı́nua em R = { (x, y) ∈ R2 . x ≥ y }, isto é,
contı́nua nos pontos embaixo e na fronteira da reta y = x.
∂f 1
Sua derivada parcial = − √ é contı́nua com respeito a x e y, no região
∂y 2 x−y
totalmente embaixo da reta y = x (não considerar a fronteira)
Portanto, existe solução em qualquer ponto (x0 , y0 ) ∈ R = { (x, y) ∈ R2 . x > y }.
p
5. y′ = x2 − y − x
p
Temos que f (x, y) = x2 − y − x é contı́nua em R = { (x, y) ∈2 . x2 − y ≥ 0 },
isto é, contı́nua nos pontos embaixo e na fronteira da parábola y = x2 .
∂f 1
Sua derivada parcial = − p é contı́nua com respeito a x e y, no região
∂y 2 x2 − y
totalmente embaixo da parábola y = x2 (não considerar a fronteira)
Portanto, existe solução em qualquer ponto (x0 , y0 ) ∈ R2 , sen considerar sua fron-
teira.
p
6. y′ = 1 − y2
p
Temos que f (x, y) = 1 − y 2 é contı́nua em R = { (x, y) ∈ R2 . 1 − y 2 ≥ 0 }, isto
é, contı́nua nos pontos da faixa horizontal limitada pelas retas y = ±1, ∀ x ∈ R.
∂f yy ′
Sua derivada parcial = −p é contı́nua com respeito a x e y, no região
∂y 1 − y2
da faixa −1 < y < 1, ∀ x ∈ R, ∀ x ∈ R.
Portanto, existe solução em qualquer ponto (x0 , y0 ) ∈ R2 − { y = ±1 }.
y+1
7. Equação y′ =
x−y
y+1
Temos que f (x, y) = é contı́nua em R = { (x, y) ∈ R2 . x − y ̸= 0 }, isto é,
x−y
contı́nua nos pontos do plano exceto na reta y = x, ∀ x ∈ R.
∂f x+1
Sua derivada parcial = é contı́nua nos pontos do plano exceto na reta
∂y (x − y)2
y = x, ∀ x ∈ R
Portanto, existe solução em qualquer ponto (x0 , y0 ) ∈ R2 − { y = x }.
74 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
9. Equação y ′ = 1 − cot y
Temos que f (x, y) = 1 − cot y é contı́nua em R = { (x, y) ∈ R2 . y ̸= 0 }, isto é,
contı́nua nos pontos do plano exceto nas retas y = 2kπ, ∀ k ∈ Z.
∂f
Sua derivada parcial = csc2 y é contı́nua nos pontos do plano exceto nas retas
∂y
y = 2kπ, ∀ k ∈ Z
Portanto, existe solução em qualquer ponto (x0 , y0 ) ∈ R2 − { y = 2kπ, ∀ k ∈ Z }.
√
10. Equação y ′ = 3x − y − 1
3
√
Temos que f (x, y) = 3 3x − y − 1 é contı́nua em (x, y) ∈ R2 , isto é, contı́nua em
todos os pontos do plano.
∂f 1
Sua derivada parcial =− p é contı́nua nos pontos do plano exceto
∂y 3 (3x − y)2
3
na reta 3x = y
Portanto, existe solução em qualquer ponto (x0 , y0 ) ∈ R2 − { 3x = y }.
p
11. Equação 2y ′ = 3 3 y 2
3p
Temos que f (x, y) = 3 y 2 é contı́nua em (x, y) ∈ R2 , isto é, contı́nua em todos
2
os pontos do plano.
∂f 1
Sua derivada parcial = −p é contı́nua nos pontos do plano exceto na reta
∂y 3
y2
y = 0.
Portanto, existe solução em qualquer ponto (x0 , y0 ) ∈ R2 − { y = 0 }.
Exercı́cio 2.1.4.
Determine se, a função indicada é solução da equação.
Zx
sent
9. função: y = x dt, equação: xy ′ = y + xsenx.
t
0
ex
Z
10. função: y = x dx , equação: xy ′ − y = xex .
x
)
x = cos t
11. função: , equação: x + yy ′ = 0.
y = sent
)
x = tet
12. função: equação: (1 + xy)y ′ + y 2 = 0.
y = e−t
)
x = earctan t
13. função: , equação: y − xy ′ = 0.
y = e− arctan t
x = tLnt o y′
14. função: , equação: y ′ Ln( ) = 4x.
y = t2 (2Ln(t) + 1) 4
(
−x2 se, x<0
15. função: y = , equação: xy ′ − 2y = 0.
x2 se, x≥0
(
0 se, x<0
16. função: y = , equação: (y ′ )2 − 9xy = 0.
x3 se, x≥0
1
18. função: y = , equação: y ′ + 2xy 2 = 0 em (−1, 1) porém não em
x2
−1
qualquer outro intervalo mais amplo contendo (−1, 1).
Solução.
76 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Sim, é solução ∀ x ∈ R.
√
5. Função: y = x 1 − x2 , equação: yy ′ = x − 2x3 .
√
Supondo x ∈ [−1, 1], temos que existe y = x 1 − x2 ⇒ y 2 = x2 (1 − x2 )
derivando implicitamente 2yy ′ = 2x − 4x3 = 2(x − x3 ).
Sim, é solução ∀ x ∈ [−1, 1].
√
6. Função: y = 2 + C 1 + x2 , equação: (1 − x2 )y ′ + xy = 2x.
Para todo x ∈ R derivando e multiplicando por (1 − x2 ) temos (1 − x2 )y ′ =
2 2 √
x(1 − x )C x(1 − x )C
⇒ (1 − x2 )y ′ + xy =
√ √ + 2x + xC 1 + x2 ⇒
1 + x2 1 + x2
2xC
(1 − x2 )y ′ + xy = 2x + √
1 + x2
√
Não, é solução da equação y = 2 + C 1 + x2 .
77 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zx Zx
x t2 ′ x 2 2 2
y=e e dt ⇒ y =e et dt + ex (ex ) = y + ex+x
0 0
2
logo, y ′ − y = ex+x .
2
Observe, se x = 0 temos y = e0 (0) = 0 de onde 0 = y ′ − y ̸= 1 = e0+0 .
Portanto, sim, é solução em R − {0}.
Zx
sent
9. Função: y = x dt, equação: xy ′ = y + xsenx.
t
0
Aplicando o teorema fundamental do cálculo integral segue que
Zx Zx
sent sent
y=x dt ⇒ y′ = dt + senx
t t
0 0
logo, xy ′ = y + xsenx.
Portanto, sim, é solução em R.
Z x
e
10. Função: y = x dx , equação: xy ′ − y = xex .
x
Z x Z x
e x ′ e
′
Derivando y = dx + e ⇒ xy = x dx + xex , isto é xy ′ = y + xex
x x
Portanto, sim, é solução em R.
)
x = cos t
11. Função: , equação: x + yy ′ = 0.
y = sent
Temos
)
dy
dx = −sent dy cos t x
⇒ = dt
dx
=− =− ⇒ x + yy ′ = 0
dy = cos t dx dt
sent y
78 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Sim é solução!
)
x = tet
12. Função: equação: (1 + xy)y ′ + y 2 = 0.
y = e−t
Temos
)
dx = (t + 1)et dt dy e−t e−2t
⇒ =− = − ⇒
dy = −e−t dt dx (t + 1)et (t + 1)
Sim, é solução em R.
)
x = earctan t
13. Função: , equação: y − xy ′ = 0.
y = e− arctan t
Temos
dt xdt
arctan t
dx = e · 2
=
dy y
1+t 1 + t2 ⇒ =− ⇒ xy ′ + y = 0
(−dt) −ydt dx x
dy = e− arctan t · 2
=
1+t 1 + t2
Não é solução!
x = tLnt o y′
14. Função: , equação: y ′ Ln( ) = 4x.
y = t2 (2Ln(t) + 1) 4
Temos
)
dx = (Lnt + 1)dt 4tLnt + 4t y′
⇒ y′ = = 4t e Ln( ) = Ln(t)
dy = (4tLnt + 3t)dt Lnt + 1 4
y′
y ′ Ln( ) = 4tLn(t) = 4x
4
Sim é solução!
(
−x2 se, x<0
15. Função: y = , equação: xy ′ − 2y = 0.
x2 se, x≥0
A função y = y(x) é contı́nua em x = 0, mediante a definição da derivada, mostra-se
que
f (h) − f (0) −h2 − 0
f ′ (0− ) = lim− = lim− =0
h→0 h h→0 h
79 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
f (h) − f (0) h2 − 0
f ′ (0+ ) = lim+ = lim+ =0
h→0 h h→0 h
( (
dy −2x se, x < 0 dy −2x2 se, x<0
Temos = ⇒ x =
dx 2x se, x ≥ 0 dx 2x2 se, x≥0
(
2x2 se, x < 0
Também −2y = 2
⇒ xy ′ − 2y = 0
−2x se, x ≥ 0
Sim, é solução em R.
(
0 se, x<0
16. Função: y = , equação: (y ′ )2 − 9xy = 0.
x3 se, x≥0
Como (
0 se, x<0
−9xy = 4
⇒ (y ′ )2 − 9xy = 0
−9x se, x≥0
Sim, é solução em R.
Exercı́cio 2.1.5.
80 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
√ √ dy x
Mostre que y = 9 − x2 e y = − 9 − x2 são soluções para = − no intervalo
( √ dx y
9−x 2 se, −3 < x < 0
(−3, 3). Explicar por que y = √ não é uma solução para
− 9 − x2 se, 0 ≤ x < 3
a equação diferencial no intervalo (−3, 3).
Solução.
√
Temos que y = 9 − x2 existe em R sempre que x ∈ [−3, 3]. Se x = ±3 segue que
dy x
y = 0, assim, = − não tem sentido. Logo, caso exista solução será no intervalo
dx y
(−3, 3).
√ x
Como y = 9 − x2 ⇒ y 2 = 9 − x2 ⇒ 2yy ′ = −2x de onde y ′ = − em
√ y
2
(−3, 3). O caso y = − 9 − x é análogo.
√ √ dy x
Portanto y = 9 − x2 e y = − 9 − x2 são soluções para = − no intervalo
dx y
(−3, 3).
Para o caso da função dada temos
( √
9 − x2 se, −3 < x < 0
y= √
− 9 − x2 se, 0 ≤ x < 3
Exercı́cio 2.1.6.
Determine valores de m para que y = xm seja uma solução para cada equação diferen-
cial.
1. x2 y ′′ − y = 0 2. x2 y ′′ + 6xy ′ + 4y = 0
Solução.
81 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 2.1.7.
Determine valores de m para que y = emx seja uma solução para cada equação dife-
rencial.
1. y ′′ − 5y ′ + 6y = 0 2. y ′′ + 10y ′ + 25y = 0
Solução.
y ′′ − 5y ′ + 6y = 0 ⇒ emx (m2 − 5m + 6) = 0
Exercı́cio 2.1.8.
Determine uma solução do problema de valor inicial (pvi) indicado para a solução
geral dada, onde C1 e C2 são constantes arbitrárias.
82 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 2.1.9.
Determine uma solução do problema de valores de contorno indicado para a solução
geral dada, onde C1 e C2 são constantes arbitrárias.
π π
1. y ′′ + 4y = 0; y( ) = 0, y( ) = 1. Solução geral: y = C1 sen2x + C2 cos 2x.
8 6
π
2. y ′′ + 4y = 0; y(0) = 1, y( ) = 2. Solução geral: y = C1 senx + C2 cos x.
2
Solução.
π π
1. y ′′ + 4y = 0; y( ) = 0, y( ) = 1..
8 6
Como a solução geral é: y = C1 sen2x + C2 cos 2x então
π π √
0 = C1 sen + C2 cos ⇒ 0= 2(C1 + C2 ) ⇒ 0 = C1 + C2
4 4
π π 1 √ √
1 = C1 sen + C2 cos ⇒
1 = ( 3C1 + C2 ) ⇒ 2= 3C1 + C2
3 3 2
√ √
Resolvendo o sistema C1 = 3 + 1, C2 = −( 3 + 1)
π
2. y ′′ + 4y = 0; y(0) = 1, y( ) = 2.
2
Como a solução geral é: y = C1 sen2x + C2 cos 2x então
1 = C1 sen0 + C2 cos 0 ⇒ 1 = C2
π π
2 = C1 sen + C2 cos ⇒ 2 = C1 + 0 ⇒ 2 = C1
2 2
Portanto, C1 = 2, C2 = 1.
Exercı́cio 2.1.10.
Determine C1 e C2 de modo que a função dada, satisfaça as condições indicadas.
83 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
π π √
1. Função: y = C1 sen2x + C2 cos 2x + 1. Condições: y( ) = 0, y ′ ( ) = 2
8 8
2. Função: y = C1 e2x + C2 ex + 2senx. Condições: y(0) = 1, y ′ (0) = 1
Solução.
√
1. Função: y = C1 sen2x + C2 cos 2x + 1. Condições: y( π8 ) = 0, y ′ ( π8 ) = 2
√ √
2 2
Observe que y( π8 ) = C1 sen 2π
8
+ C2 cos 2π
8
+1=0 ⇒ C1 + C2 = −1.
2 2
√
A derivada y ′ = 2C1 cos 2x−2C2 sen2x ⇒ y ′ (0) = 2C1 cos 2π
8
−2C 2 sen 2π
8
= 2
√ ) √ √
C1 + C2 = − 2 1− 2 1+ 2
Resolvendo o sistema ⇒ C1 = C2 = − .
C1 − C2 = 1 2 2
√ √
1− 2 1+ 2
Portanto, y(x) = sen2x − cos 2x + 1.
2 2
2. Função: y = C1 e2x + C2 ex + 2senx. Condições: y(0) = 1, y ′ (0) = 1
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Exercı́cio 2.1.11.
Para os seguintes exercı́cios, determine C1 e C2 de modo que y(x) = C1 senx+C2 cos x
satisfaça s condições dadas. Determine se tais condições são iniciais ou de contorno.
π π
1. y(0) = 1, y ′ (0) = 2 2. y(0) = 2, y ′ (0) = 1 3. y( ) = 1, y ′ ( ) = 2
2 2
π π
4. y(0) = 1, y( ) = 1 5. y ′ (0) = 1, y( ) = 1 6. y(0) = 1, y ′ (π) = 1
2 2
3π π π
7. y(0) = 1, y( ) = 2 8. y(0) = 0, y ′ (0) = 0 9. y( ) = 0, y( ) = 1
2 4 6
′ π
10. y(0) = 0, y ( ) = 1
2
85 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
π π
3. Dado y(x) = C1 senx + C2 cos x, como y( ) = 1, y ′ ( ) = 2 então
2 2
π π π
y( ) = 1 ⇒ 1 = C1 sen + C2 cos ⇒ C1 = 1
2 2 2
π π
y ′ (x) = C1 cos x − C2 senx ⇒ 2 = C1 cos − C2 sen ⇒ C2 = −2
2 2
π
4. Dado y(x) = C1 senx + C2 cos x, como y(0) = 1, y( ) = 1 então
2
π π π
y( ) = 1 ⇒ 1 = C1 sen + C2 cos ⇒ C1 = 1
2 2 2
π
5. Dado y(x) = C1 senx + C2 cos x, como y ′ (0) = 1, y( ) = 1 então
2
π π π
y( ) = 1 ⇒ 1 = C1 sen + C2 cos ⇒ C1 = 1
2 2 2
86 18/11/2022
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3π 3π 3π
y( )=2 ⇒ 2 = C1 sen + C2 cos ⇒ C1 = −2
2 2 2
As condições são de contorno, e C1 = 1, C2 = −2.
π π π
y ′ (x) = C1 cos x − C2 senx ⇒ y ′ ( ) = C1 cos − C2 sen = 1 ⇒ C2 = −1
2 2 2
As condições são de contorno, o problema não tem solução.
Exercı́cio 2.1.12.
Demonstrar que a curva cujo coeficiente angular da tangente em cada ponto é propor-
cional à abscissa do ponto de tangencia é uma parábola.
Solução.
87 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Seja y = y(x) a curva. No ponto (x0 , y0 ) da curva, temos que o coeficiente angular da
dy
reta tangente é dado por (x0 ).
dx
dy
Pela hipótese do problema temos que (x0 ) = Kx0 , onde K ∈ R é uma constante.
dx
Em geral em qualquer ponto da curva y = y(x) temos a equação diferencial que satisfaz
dy dy
as condições do problema é (x) = Kx, isto é = Kx ⇒ y = K1 x2 + K2 onde
dx dx
1
K1 = K.
2
Portanto, a parábola y = K1 x2 + K2 satisfaz as condições do problema.
Exercı́cio 2.1.13.
Achar uma curva que passe pelo ponto (1, 1) de tal maneira que o coeficiente angular
da tangente em cada ponto seja diretamente proporcional ao quadrado da ordenada nesse
ponto.
Solução.
Exercı́cio 2.1.14.
√ 1
Verificar que y1 (t) = t e y2 (t) = são soluções da equação diferencial 2t2 y ′′ +
t
3ty ′ − y = 0.
Solução.
√ 1
Como y1 (t) = t e y2 (t) = são linearmente independentes e pelas propriedades da
t
√ 1
linearidade da derivada, então y(t) = t + também será solução. Temos
t
1 1 1 2
y ′ (t) = √ − 2 ⇒ y ′′ (t) = − √ + 3
2 t t 4t t t
3t 3 t 4
3ty ′ = √ − ⇒ 2t2 y ′′ = − √ +
2 t t 2 t t
somando
t 4 3t 3 √ 1
2t2 y ′′ + 3ty ′ = − √ + + √ − = t + = y ⇒ 2t2 y ′′ + 3ty ′ − y = 0
2 t t 2 t t t
√ 1
Portanto, y1 (t) = t e y2 (t) = são soluções da equação diferencial 2t2 y ′′ +3ty ′ −
t
y = 0.
88 18/11/2022
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Exercı́cio 2.1.15.
r
2 t2
Verificar que y(t) = 1 + Ln(1 + t3 ) é solução do pvi y′ = , y(0) = 1.
3 y(1 + t3 )
Para qual intervalo esta solução é válida?
Solução.
r
2
Dado y(t) = 1 + Ln(1 + t3 ) então
3
2 2 3t2 t2
y 2 = 1 + Ln(1 + t3 ) ⇒ 2yy ′ = · ⇒ y′ =
3 3 1 + t3 y(1 + t3 )
r r
2 2
Em y(t) = 1 + Ln(1 + t3 ) ⇒ y(0) = 1 + Ln(1 + 03 ) = 1. A solução é
3 3
válida para todo x ≥ 0,
r x ∈ R.
2
Portanto, y(t) = 1 + Ln(1 + t3 ) é solução do pvi dado.
3
Exercı́cio 2.1.16.
p
O problema de valor inicial y ′ = 2 |x|; y(0) = 0 admite duas soluções y = x|x| e
y = 0. Este resultado contradiz o Teorema 2.1?
Solução.
Não contradiz o Teorema 2.1, em verdade não satisfaz as condições do teorema, pois
não é lipschitziana na origem. Este problema admite, no entanto, soluções, embora não
exista unicidade.
p ∂f
Duas possı́veis soluções são: y ′ = f (x, y) = 2 |x| ⇒ = ...
∂y
Exercı́cio 2.1.17.
A população de uma cidade é de 1.000.000 de habitantes. Houve uma epidemia e 10%
da população contraiu um vı́rus. Em sete dias esta porcentagem cresceu para 20%. O
vı́rus se propaga por contato direto entre indivı́duos enfermos e sãos (logo, é proporcional
ao número de contatos). A partir destes dados e supondo que o modelo seja fechado,
isto é, a população se mantém constante, sem nascimentos, mortes ou migração, e os
indivı́duos tendo toda a liberdade de interagir, calcule:
Solução. 1.
nε nδ
x= , y= , x + y = 1, nε + nδ = n
n n
89 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
x
⇒ = Aekt onde A = eC
1−x
0, 1 1
Quando t = 0 temos que x = 10% = 0, 1, assim = Aek·0 ⇒ A= de
1 − 0, 1 9
x 1
onde = ekt .
1−x 9
0, 2 1 1
Quando t = 7 temos que x = 20% = 0, 2, assim = e7k ⇒ k = Ln 94 de
1 − 0, 2 9 7
x 1
onde = ekt .
1−x 9
exp( 7t Ln 94 ) 9
Portanto, x(t) = t 9 e y(t) = .
9 + exp( 7 Ln 4 ) 9 + exp( 7t Ln 94 )
Solução. 2.
O tempo necessário para que a porcentagem de indivı́duos enfermos seja de 50% é
1
x(t∗ ) = = 0, 5.
2
x 1 t∗ 9 0, 5 1 t∗ 9 Ln9
= exp( Ln ) ⇒ = exp( Ln ) ⇒ t∗ = 7 ≈ 19 dias
1−x 9 7 4 1 − 0, 5 9 7 4 Ln 94
Exercı́cio 2.1.18.
Numa colmeia, a razão de crescimento da população p é uma função da população
dp
f (p). Assim = f (p).
dt
1. Calcular p(t) para f (p) = β · p, onde β e uma constante positiva, e determinar a
população limite do sistema.
2. Encontrar p(t) para f (p) = β · p − Ap2 , onde β e A sao constantes positivas. Calcular
novamente a população limite do sistema.
Solução.
Z Z
dp 1 1
1. = β·p ⇒ dp = βdt ⇒ dp = βdt logo Lnp = βt + C. Isto é
dt p p
p(t) = Aeβt onde A = eC . Quando t = 0 temos p(0) = p0 ⇒ p0 = Aeβ·0 = A.
90 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dp 1
2. Temos = βp − Ap2 ⇒ dp = dt
dt βp − Ap2
Z Z " Z # Z
1 1 A 1 1
dp = dt ⇒ ( + β
)dp = dt
βp − Ap2 A β p A
−p
s
1 β pA βDeβt
[Lnp − Ln( − p)] = t + C ⇒ β
= et+C ⇒ p(t) =
β A β − Ap p0 + p0 Deβt
onde D = eβC .
βDeβt
Portanto, p(t) = , supondo p0 fixo quando t → +∞ segue que p(t) →
p0 + p0 Deβt
β
.
p0
91 18/11/2022
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Exercı́cios 2-2
Exercı́cio 2.2.1.
Determine quais das seguintes equações diferenciais são lineares:
1. y ′ = (senx)y + ex 2. y ′ = xseny + ex 3. y′ = y2 + x
4. y′ = 5 5. y ′ = xy + 1 6. xy ′ + 2y = 0
Solução.
4. y ′ = 5 podemos escrever
92 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 2.2.2.
Para cada exercı́cio, encontre uma solução para cada equação diferencial dada que
passe pelos pontos indicados:
dy 1
1. − y 2 = −9 (a) (0, 0) (b) (0, 3) (c) ( , 1)
dx 3
dy 1 1
2. x = y2 − y (a) (0, 1) (b) (0, 0) (c) ( , )
dx 2 2
Solução.
Z Z
dy 2 dy dy
1. − y = −9 ⇒ 2
− dx = 0 ⇒ − dx = 0 logo a solução
dx y −9 y2 − 9
1 y − 3
geral é Ln −x=C
6 y + 3
1 0 − 3
(a) Quando passa por (0, 0) ⇒ Ln − 0 = C ⇒ C = 0. A equação
6 0 + 3
y − 3
pedida é Ln = 6x
y + 3
1 3 − 3
(b) Quando passa por (0, 3) ⇒ Ln − 0 = C ⇒ C = −∞, pois
6 3 + 3
lim Lnε = −∞. Não existe solução da equação que passe por (0, 3).
ε→0
1 1 1 − 3 1 1 1 1
(c) Quando passa por ( , 1) ⇒ Ln − = C ⇒ C = Ln − .
3 6 1+3 3 6 2 3
y − 3
A equação pedida é Ln − 6x = 1
y + 3
Z Z
dy 2 dy 1 dy 1
2. x = y −y ⇒ 2
− dx = 0 ⇒ 2
− dx = C1 logo a
dx y −y x y −y x
y − 1
solução geral é Ln − Lnx = LnC ⇔ y − 1 = Cxy
y
(a) Quando passa por (0, 1) ⇒ y − 1 = Cxy ⇒ C = 0. A equação pedida
é y = 1
(b) Quando passa por (0, 0) ⇒ y − 1 = Cxy ⇒ −1 = 0. A equação pedida
não existe.
1 1 1 1
(c) Quando passa por ( , ) ⇒ −1 = C ⇒ C = −2. A equação
2 2 2 4
pedida é y − 1 = −2xy.
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Exercı́cio 2.2.3.
Determine a solução geral para as seguintes equações diferenciais:
dy
1. − y · tan x = senx 2. (x + seny − 1)dy − cos y · dx = 0
dx
dy
3. (1 + x2 ) + y = arctan x 4. dx + 2xdy = e−2y · sec2 y · dy
dx
dy dy
5. = y · tan x + cos x 6. x · − y = x2
dx dx
7. y 2 dx − (2xy + 3)dy = 0 8. x · Lnx · dy + (y − 2Lnx)dx = 0
dy y cot x dx 6xy 2
9. + − =0 10. + 2 = (y2y+1)4
dx x x dy y + 1
dy 1 dy senx − (1 − y) cos x
11. + 4y = 4x
12. =
dx 3 + 2e dx senx
dr
13. + 3r · cot θ = −5sen(2θ) 14. x cos xdy + [y(xsenx + cos x) − 1]dx = 0
dθ
2 dy x2 dy
15. x(x − 1) + y = √ 16. + y sec2 = tan x · sec2 x
dx 2
x −1 dx
dy dr
17. xLnx + y = Ln(Lnx) 18. + 2r cos(2θ) = sen(4θ)
dx dθ
Solução.
dy R
1. − y · tan x = senx ⇒ u(x) = e− tan xdx
= eLn cos x = cos x ⇒
dx
Z
d
[y · u(x)] = u(x) · senx ⇒ y cos x = cos xsenxdx + C ⇒
dx
sen2 x
1
y cos x = sen2 x + C ⇒ y = sec x · +C
2 2
sen2 x
Portanto, y = sec x · +C .
2
dx 1 seny − 1
2. (x + seny − 1)dy − cos y · dx = 0 ⇒ − x=
dy cos y cos y
R 1
µ(y) = e− sec ydy
= e−Ln(sec y+tan y) =
sec y + tan y
seny − 1 seny − 1
Z
d x
[x · µ(y)] = µ(y) · ( ) ⇒ = dy + C
dy cos y sec y + tan y cos x(sec y + tan y)
(sen2 y − 2seny + 1)
Z
x
=− +C
sec y + tan y cos2 y
Z
x
= − [tan2 y − 2 tan y sec y + sec2 y] + C
sec y + tan y
x
= −2[tan y − sec y] − C + y
sec y + tan y
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
x = (y − C)(sec y + tan y) + 2
dy R 1
dx
3. (1 + x2 ) + y = arctan x ⇒ µ(x) = e 1+x2 = earctan x ⇒
dx
Z
d 1 arctan x arctan x
[y · µ(x)] = µ(x) · arctan x ⇒ ye = earctan x dx + C
dx 1 + x2 1 + x2
x = e−2y [tan x + C]
dy R
5. = y · tan x + cos x ⇒ µ(x) = e− tan xdx
= eLn cos x = cos x ⇒
dx
Z
d
[y · µ(x)] = µ(x) · cos x ⇒ y cos x = cos x cos xdx + C ⇒
dx
1 1 1
y cos x = [x + sen(2x)] + C ⇒ y = sec x · [2x + sen(2x) + C
2 2 4
1
Portanto, y= sec x[2x + sen(2x) + 4C].
4
dy dy 1 R 1 1
6. x· − y = x2 ⇒ − y=x ⇒ µ(x) = e− x
dx
=
dx dx x x
Z
d 1
[y · µ(x)] = µ(x) · x ⇒ y = dx + C
dx x
Portanto, y = x2 + xC].
dx 1 3 R 2 1
µ(y) = e− dx 2
7. y 2 dx − (2xy + 3)dy = 0 ⇒ − 2x = 2 ⇒ y = e−Lny =
dy y y y2
Z
d 3 1 3 1
[x · µ(y)] = µ(y) · 2 ⇒ x 2 = 4
dy + C = − 3 + C
dy y y y y
95 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Portanto, x = Cy 2 − .
y
dy 1 2
8. x · Lnx · dy + (y − 2Lnx)dx = 0 ⇒ + y=
dx x · Lnx x
1
R
dx
µ(x) = e x·Lnx = eLn(Lnx) = Lnx ⇒
Z
d 2 2
[y · µ(x)] = µ(x) · ⇒ y · Lnx = Lnxdy + C = [Lnx]2 + C
dx x x
C
Portanto, y = Lnx + .
Lnx
dy y cot x R 1
dx
9. + − =0 ⇒ µ(x) = e x = eLnx = x ⇒
dx x x
Z
d cot x cot x
[y · µ(x)] = µ(x) · ⇒ yx = x dx + C ⇒
dx x x
1
yx = Ln(senx) + C ⇒ y= · [Ln(senx) + C]
x
1
Portanto, y= · [Ln(senx) + C].
x
6y R
dx 6xy y2 2
dy
µ(x) = e y + 1 = eLn(y +1) = (y 2 + 1)3
2 3
10. + 2 = 2 ⇒
dy y + 1 (y + 1)4
y2 y 2 (y 2 + 1)3
Z
d 2 3
[x · µ(x)] = µ(x) · 2 ⇒ x(y + 1) = dy + C ⇒
dy (y + 1)4 (y 2 + 1)4
y2
Z
2 3
x(y + 1) dy + C ⇒ x(y 2 + 1)3 = y − arctan y + C ⇒
y2 + 1
1
Portanto, x= [y − arctan y + C].
(y 2 + 1)3
dy 1 R
4dx
11. + 4y = ⇒ µ(x) = e = e4x ⇒
dx 3 + 2e4x
e4x
Z
d 1 4x
[y · µ(x)] = µ(x) · ⇒ ye = dx + C ⇒
dx 3 + 2e4x 3 + 2e4x
4x 1 −4x 1
ye = Ln(3 + 2e4x ) + C ⇒ y=e · Ln(3 + 2e4x ) + C
8 8
h 1
i
Portanto, y = e−4x Ln(3 + 2e4x ) 8 + C .
96 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dy senx − (1 − y) cos x dy
12. = ⇒ − y cot x = 1 − cot x
dx senx dx
R
µ(x) = e− cot xdx
= e−Ln(senx) = csc x ⇒
Z
d
[y · µ(x)] = µ(x)[1 − cot x[ ⇒ y csc x = csc x(1 − cot x)dx + C ⇒
dx
y csc x = Ln(csc x − cot x) − csc x + C
dr R 3θ
13. + 3r · cot θ = −5sen(2θ) ⇒ µ(θ) = e3 cot θdx
= eLnsen = sen3 θ ⇒
dθ
Z
d
[r · µ(θ)] = −µ(θ) · 5sen(2θ) ⇒ rsen θ = −5 sen3 θsen(2θ)dθ + C
3
⇒
dθ
Z
rsen θ = −10 sen4 θ cos θdθ + C = −2sen5 θ + C
3
xsenx cos x 1
14. x cos xdy+[y(xsenx+cos x)−1]dx = 0 ⇒ y ′ +y( + )= ⇒
x cos x x cos x x cos x
1 1 R
(tan x+ x1 )dx x
y ′ + y(tan x + ) = ⇒ µ(x) = e = e−Ln cos x+Lnx =
x x cos x cos x
Z
d 1 x x 1
[y · µ(x)] = µ(x) · ⇒ y· = · dx + C ⇒
dx x cos x cos x cos x x cos x
cos x
y= tan x + C
x
1
Portanto, y= [senx + C · cos x].
x
√
2 dy x2 R 1
dx x2 − 1
15. x(x − 1) + y = √ ⇒ µ(x) = e x(x2 −1) = ⇒
dx x2 − 1 x
√
x2 − 1
Z
d x 1
[y · µ(x)] = µ(x) · p ⇒ y = dx + C ⇒
dx (x − 1)3
2 x x2 −1
√
x2 − 1 1 1
y = Ln(x − 1) − Ln(x + 1) + C
x 2 2
r
x x−1
Portanto, y=√ Ln +C .
x2 − 1 x+1
97 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dy R
sec2 xdx
16. + y sec2 x = tan x · sec2 x ⇒ µ(x) = e = etan x ⇒
dx
Z
d
[y · µ(x)] = µ(x) · tan x · sec2 x ⇒ ye tan x
= etan x tan x · sec2 xdx + C ⇒
dx
Seja u = tan x
Z Z
tan x 2
e tan x · sec xdx = eu · udu = eu (u − 1) = etan x (tan x − 1)
yLnx = Lnx(Ln(Lnx) − 1) + C
C
Portanto, y = Ln(Lnx) + − 1.
Lnx
dr R
2 cos(2θ)dθ
18. + 2r cos(2θ) = sen(4θ) ⇒ µ(θ) = e = esen(2θ) ⇒
dθ
Z
d sen(2θ)
[r · µ(θ)] = µ(θ) · sen(4θ) ⇒ re = esen(2θ) · sen(4θ)dθ + C ⇒
dθ
Seja u = sen(2θ)
Z Z
sen(2θ)
e · sen(4θ)dθ = eu · udu = eu (u − 1) = esen(2θ) (sen(2θ) − 1)
Exercı́cio 2.2.4.
Resolver ex dx − ydy = 0, y(0) = 1.
Solução.
Integrando, Z Z
x 1
e dx − ydy = C ⇒ ex − y 2 = C
2
98 18/11/2022
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1 1
e0 − (1)2 = C ⇒ C=
2 2
Portanto, y 2 = 2ex − 1.
Exercı́cio 2.2.5.
Determine quais das seguintes equações diferenciais são de variáveis separáveis.
2
dy 2y + 3
1. (1 + xy)dx + ydy = 0 2. = 3. xy 2 dx − x2 y 2 dy = 0
dx 4x + 5
1 + 2y 2
dx dy dy
4. senxdx + y 2 dy = 0 5. = 6. x + 2y = xy
dy ysenx dx dx
dy dS p
7. (y − yx2 ) = (y + 1)2 8. = kS 9. x 1 − y 2 dx = dy
dx dr
10. (1 + x2 + y 2 + x2 y 2 )dy = y 2 dx
Solução.
1. (1 + xy)dx + ydy = 0
4. senxdx + y 2 dy = 0
dx 1 + 2y 2 1 + 2y 2
5. = ⇒ senxdx − dy = 0
dy y · senx y
Sim, é de variáveis separáveis.
dy dy
6. x + 2y = xy
dx dx
Portanto, sim, é de variáveis separáveis.
dy dy dx ydy
7. (y − yx2 ) = (y + 1)2 ⇒ y(1 − x2 ) = (y + 1)2 ⇒ 2
− =0
dx dx 1−x (y + 1)2
Portanto, sim, é de variáveis separáveis.
99 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dS dS
8. = kS ⇒ − kdr = 0
dr S
Portanto, sim, é de variáveis separáveis.
p dy
9. x 1 − y 2 dx = dy ⇒
xdx − p = 0.
1 − y2
Portanto, sim, é de variáveis separáveis.
Exercı́cio 2.2.6.
Determine a solução geral para as seguintes equações de variáveis separáveis.
Solução.
1 1
1. (1 + y 2 )dx + (1 + x2 )dy = 0 ⇒ 2
dx + dy = 0
1+x 1 + y2
Z Z
1 1
dx + dy = C ⇒ arctan x + arctan y = C
1 + x2 1 + y2
100 18/11/2022
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p
Portanto, x 1 + y 2 = C é a solução geral na forma implı́cita da equação diferen-
cial.
y2 x2
3. (y 2 + xy 2 )y ′ + x2 − yx2 = 0 ⇒ dy + dy = 0
1−y 1+x
x2 y2
Z Z
1 2 1
dx + dy = C ⇒ x − x + Ln(x + 1) − y 2 − y − Ln(y − 1) = C
1+x 1−y 2 2
1 2 x+1
Portanto, (x − y 2 ) − (x + y) + ln = C é a solução geral na forma implı́cita
2 y−1
da equação diferencial.
1 1
4. (1 + y 2 )dx = xdy ⇒ dx − dy = 0
x 1 + y2
Z Z
1 1
dx − dy = C ⇒ Lnx − arctan y = C
x 1 + y2
√ p
Portanto, 1 + x2 + 1 + y 2 = C é a solução geral na forma implı́cita da equação
diferencial.
p √ x y
6. x 1 − y 2 dx + y 1 − x2 dy = 0, y(0) = 1 ⇒ √ dx + p dy = 0
1−x 2 1 − y2
Z
x
Z
y √ p
√ dx + p dy = C ⇒ 1 − x2 + 1 − y 2 = −C
1 − x2 1 − y2
√ √
Quando y(0) = 1 ⇒ x = 0, y = 1, logo 1 − 02 + 1 − 12 = −C ⇒ C =
−1
√ p
Portanto, 1 − x2 + 1 − y 2 = 1 é a solução geral na forma implı́cita da equação
diferencial.
dy 1
7. e−y (1 + y ′ ) = 1 ⇒ ) = ey ⇒
(1 + y
dy = dx ⇒
dx e −1
e−y
Z Z
−y
dy − dx = 0 ⇒ Ln(1 − e−y ) − x = LnC
1−e
101 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1
8. yLnydx + xdy = 0, y(1) = e2 ⇒ dx + dy = 0 ⇒
x yLny
Z Z
1 1
dx + dy = C1 ⇒ Lnx + Ln(Lny) = LnC ⇒ xLny = C
x yLny
ax a−y
Z Z
x
a dx − a−y dy = C ⇒ + =C
Lna Lna
2x ey
10. ey (1 + x2 )dy − 2x(1 + ey )dx = 0 ⇒ dx − dy = 0 ⇒
1 + x2 1 + ey
ey
Z Z
2x
dx − dy = LnC ⇒ Ln(1 + x2 ) − Ln(1 + ey ) = LnC
1 + x2 1 + ey
dx
11. (1 + ex )yy ′ = ey , y(0) = 0 ⇒ ye−y dy − = 0, logo
1 + ex
Z Z Z
−y dx
ye dy − =C ⇒ −ye − (−e−y )dy + Ln(e−x + 1) = C
−y
1 + ex
1 2x 1
Portanto, e − [ey + arctan y + Ln(1 + y 2 )] = C é a solução geral na forma
2 2
implı́cita da equação diferencial.
102 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dy dz dy dz
13. = (x + y + 1)2 . Seja z = x + y + 1 ⇒ = 1 + , logo − 1 = z2 ⇒
dx dx dx dx
1
dz − dx = 0 ⇒ x = C + arctan z
z2 +1
dy 1−x−y dz 1−z dz 1
= ⇒ −1= ⇒ = ⇒
dx x+y dx z dx z
Z Z
1 2
zdz − dx = C ⇒ z −x=C
2
dy dz dz
= tan2 (x + y) ⇒ − 1 = tan2 z ⇒ = sec2 z ⇒
dx dx dx
Z Z
1
cos2 zdz − dx = C ⇒ z + sen(2z) − 2x = C1
2
dy dz 1 − senz
= sen(x + y) ⇒ − 1 = senz ⇒ dz − dx = 0 ⇒
dx dx cos2 z
Z Z Z
2
sec zdz − (sec z tan z)dz − dx = C ⇒ tan z − sec z − x = C
dz √ dz √
+2=2+ z ⇒ √ − dx = 0 ⇒ 2 z−x=C
dx z
√
Portanto, 2 y − 2x + 3 − x = C é solução geral da equação diferencial.
103 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dy dz dy
18. = 1 + ey−x+5 . Seja z = y − x + 5 ⇒ = − 1, logo
dx dx dx
dz dz
+ 1 = 1 + ez ⇒ − dx = 0 ⇒ −e−z − x = C1
dx ez
Exercı́cio 2.2.7.
Mediante substituição apropriada, reduza cada equação a uma de variáveis separáveis
e encontre a solução geral.
dy 2x − y + 1
1. (2x − y + 4)dy + (4x − 2y + 5)dx = 0 2. =
dx 6x − 3y − 1
3. (x + y + 1)dx + (2x + 2y − 1)dy = 0 4. y ′ = (8x + 2y + 1)2
Solução.
dt dt t+4
(t + 4)(2 − ) + (2t + 5) = 0 ⇒ 4t + 13 = (t + 4) ⇒ dx = dt
dx dx 4t + 13
Z Z
t+4 1 3
dx = dt + C ⇒ 4x = t + Ln(4t + 13) + C
4t + 13 4 4
3
Portanto, a solução geral da equação é y + 2x = Ln(8x − 4y + 13) + C.
4
dy 2x − y + 1
2. Na equação = consideremos t = 2x − y então y = 2x − t de onde
dx 6x − 3y − 1
dy dt
= 2 − . Substituindo na equação original
dx dx
dt t+1 3t − 1
(2 − ) = ⇒ dx = dt
dx 3t − 1 5t − 3
Z
3t − 1
Z
1 3 4 1
dx = dt + C ⇒ x = t + Ln(5t − 3) + C
5t − 3 25 5 25 25
104 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dy dt
de onde = − 1. Substituindo
dx dx
dt
(t + 1) + (2t − 1)( − 1) = 0 ⇒ (2t − 1)dt + (2 − t)dx = 0
dx
(2t − 1) 3
dx − dt = 0 ⇒ dx − 2 + dt = 0
(t − 2) t−2
Z Z
3
dx − 2+ dt = C ⇒ x − 2t − 3Ln(t − 2) = C
t−2
dy 1 du
4. Seja u = 8x + 2y + 1 logo du = 8dx + 2dy ⇒ = − 8 , assim,
dx 2 dx
′ 2 1 du du
y = (8x + 2y + 1) ⇒ − 8 = u2 ⇒ = dx
2 dx 2u2 + 8
Z Z
1 1 u
⇒ du = dx + C1 ⇒ arctan = x + C1
2u2 + 8 2 2
u
arctan = 2x + 2C1 ⇒ u = 2 tan(4x + C)
2
Portanto, 8x + 2y + 1 = 2 tan(4x + C)
Exercı́cio 2.2.8.
dy
Determine a solução da equação = y · |Lny|α com α > 0 que satisfaz a condição
dx
inicial y(0) = 0, para que valores de α tem solução única?
Solução.
dy 1
De = y · |Lny|α segue dy = dx ⇒
dx y · |Lny|α
Z Z
1 1
α
dy = dx + C ⇒ |Lny|1−α = x + C
y · |Lny| 1−α
Dos dados iniciais, quando x = 0 segue y → 0+ , logo |Lny| → +∞, assim 1 − α > 0,
logo α < 1.
1
A solução geral da equação é |Lny|1−α = x + C quando 0 < α < 1.
1−α
A solução será única quando C = 0.
Exercı́cio 2.2.9.
105 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
′ x+y ′ y2 ′ 2xye y
1. y = 2. y = 3. y = 2
x x x + y 5 sen( xy )
x2 + y xy 2
4. y′ = 5. y′ = 6. y 2 y ′ = x2
x3 x2 y + y 3
Solução.
x+y αx + αy
1. y′ = = f (x, y) ⇒ f (αx, αy) = = f (x, y) para α ∈ R, α ̸= 0
x αx
Portanto, sim é homogênea.
y2 (αy)2
2. y′ = = f (x, y) ⇒ f (αx, αy) = = αf (x, y) para α ∈ R, α ̸= 0
x αx
Portanto, não é homogênea.
x αx
2xye y (2αx)(αy)e αy
3. y′ = 2 = f (x, y) ⇒ f (αx, αy) =
x + y 5 sen( xy ) (αx)2 + (αy)5 sen( αx
αy
)
x x
α2 (2xy)e y 2xye y
f (αx, αy) = 2 2 = ̸= f (x, y)
α (x + α3 y 5 sen( xy )) x2 + α3 y 5 sen( xy )
Exercı́cio 2.2.10.
Suponha que M (x, y)dx + N (x, y)dy = 0 seja uma equação homogênea. Mostre que a
substituição x = uy transforma a equação em uma com variáveis separáveis.
Solução.
106 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
y α [M (u, 1)(udy + ydu) + N (u, 1)dy = 0 ⇒ [uM (u, 1) + N (u, 1)]dy + yM (u, 1)du = 0
Solução.
1. 4x − 3y + y ′ (2y − 3x) = 0.
dy du
Seja y = ux ⇒ =u+x .
dx dx
y du y
4x − 3y + y ′ (2y − 3x) = 0 4 − 3 + (u + x )(2 − 3) = 0 ⇒
⇒
x dx x
2u − 3
Z Z
2 dx
(2u − 6u + 4)dx + x(2u − 3)du = 0 ⇒ + du = C1
x 2u2 − 6u + 4
1 1
Lnx + Ln(2u2 − 6u + 4) = LnC1 ⇒ Ln(2y 2 − 6xy + 4x2 ) = LnC1
2 2
Portanto, 2y 2 − 6xy + 4x2 = C é a solução geral.
p
2. xy ′ = y + y 2 − x2 .
dy du
Seja y = ux ⇒ =u+x .
dx dx
p du √
xy ′ = y + y 2 − x2 ⇒ x(u + x ) = ux + u2 x2 − x2 ⇒
dx
107 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
du √ Z
dx
Z
1
u+x 2
=u+ u −1 ⇒ − √ du = C1
dx x 2
u −1
√ x
Lnx − Ln(u + u2 − 1) = LnC ⇒ √ =C
u + u2 − 1
p
Portanto, x2 = C(y + y 2 − x2 ) é a solução geral.
du 2
2xy ′ (x2 + y 2 ) = y(y 2 + 2x2 ) ⇒ 2x(u + x )(x + u2 x2 ) = ux(u2 x2 + 2x2 ) ⇒
dx
Z Z 2
1 dx u +1 1
u3 dx + 2x(u2 + 1)du = 0 ⇒ + 3
du = C
2 x u 2
1 1 1 1
Lnx + Lnu − 2 = C ⇒ Ln(xu2 ) = C +
2 2u 2 u2
y2
Portanto, y 2 Ln( ) = y 2 C + x2 é a solução geral.
x
4. 4x2 + xy − 3y 2 + y ′ (y 2 − 5x2 + 2xy) = 0
dy du
Seja y = ux ⇒ =u+x .
dx dx
du 2
4x2 +xy−3y 2 +y ′ (y 2 −5x2 +2xy) = 0 ⇒ 4+u−3u2 +(u+x )(u −5+2u) = 0 ⇒
dx
u2 + 2u − 5
Z Z
3 2 2 dx
(u −u −4u+4)dx+x(u +2u−5)du = 0 ⇒ + du = C1
x u3 − u2 − 4u + 4
u2 + 2u − 5 2 3 5
Do fato = + − ⇒
u3 − u2 − 4u + 4 3(u − 1) 4(u − 2) 12(u + 2)
Z Z Z Z
dx 2 3 5
+ du + du − du = LnC1 ⇒
x 3(u − 1) 4(u − 2) 12(u + 2)
2xy dy du
5. y′ = . Seja y = ux ⇒ =u+x .
3x2 − y 2 dx dx
du 2u du u3 − u
u+x = ⇒ x = ⇒
dx 3 − u2 dx 3 − u2
108 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
u2 − 3
Z Z
2 3 dx
x(u − 3)du + (u − u)dx = 0 ⇒ + du = C1 ⇒
x u3 − u
Z Z Z Z
dx 3 1 1
⇒ + du − du − du = C1
x u (u − 1) (u + 1)
xu3
Lnx + 3Lnu − Ln(u − 1) − Ln(u + 1) = LnC1 ⇒ =C
(u − 1)(u + 1)
6. 4x2 − xy + y 2 + y ′ (x2 − xy + 4y 2 ) = 0
dy du
Seja y = ux ⇒ =u+x .
dx dx
du
4x2 −xy+y 2 +y ′ (x2 −xy+4y 2 ) = 0 ⇒ 4−u+u2 +(u+x )(1−u+4u2 ) = 0 ⇒
dx
4u2 − u + 1
Z Z
dx 1
(4u3 + 4)dx + x(4u2 − u + 1)du = 0 ⇒ + du = C1
x 4 u3 + 1
3u2
Z Z Z
dx 1 1 1
⇒ + 3
du+ du = C1 ⇒ Ln[x4 (u3 +1)(u+1)] = 4C1
x 4 u +1 4 u+1
du √ 1 1
x = − 1 + u2 ⇒ dx + √ du
dx x 1 + u2
Z
dx
Z
1 √
+ √ du = C1 ⇒ Lnx + Ln(u + 1 + u2 ) = LnC
x 1 + u2
√ p
Ln(xu + x 1 + u2 ) = LnC ⇒ y+ x2 + y 2 = C
p
Portanto, y+ x2 + y 2 = C é a solução geral.
du 1 (u2 − 3)
(u3 − 2u) + x(u2 − 3) =0 ⇒ dx + du = 0 ⇒
dx x u(u2 − 2)
109 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z Z
1 3 1 1
dx + − √ − √ du = LnC1 ⇒
x 2u 4(u − 2) 4(u + 2)
√ √
3 1 1
Lnx + Lnu − Ln(u − 2) − Ln(u + 2) = LnC1 ⇒
2 4 4
" √ # √4
x u3 x4 u6
Ln p = LnC ⇒ p = C1 ⇒
4
(u2 − 2) 4
(u2 − 2)
x4 u6 x6 u 6
2
= C14 = C ⇒ 2 2 2
= C14 = C
(u − 2) (x u − 2x )
9. y 3 dx + 2(x3 − xy 2 )dy = 0
dx du
Seja x = uy ⇒ =u+y
dy dy
dx du
u3 y 3 + 2(u3 x3 − xu3 y 2 ) = 0 ⇒ x3 (u + y ) + 2(u3 x3 − ux3 ) = 0
dy dy
du du
u+y+ 2(u3 − u) = 0 ⇒ y + 2u3 − u = 0 ⇒
dy dy
Z Z Z
1 1 1 1 1
dy − du + √ √ +√ du = LnC1 ⇒
y u 2 2u − 1 2u + 1
2 2
2 2 2 2 y (2u − 1)
Lny − Lnu + Ln(2u − 1) = LnC1 ⇒ Ln = LnC12 = Ln
u2
y 2 (2u2 − 1) y 2 (2u2 y 2 − y 2 )
⇒ =C ⇒ =C
u2 u2 y 2
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z
(u − 1) (2u − 2)
Z
ds ds 1
+ 2 du = 0 ⇒ + du = C1 ⇒
s u − 2u − 1 s 2 u2 − 2u − 1
2Lns + Ln(u2 − 2u − 1) = LnC ⇒ s2 (u2 − 2u − 1) = C
11. 3x + y − 2 + y ′ (x − 1) = 0
12. 2x + 2y − 1 + y ′ (3x − 7y − 3) = 0
du
2s + 2us + (u + s )(3s − 7us) = 0 ⇒ (7u2 − 5u − 2)ds + (7u − 3)du = 0
ds
Z
(7u − 3)
Z
ds ds 1 35 4
+ 2 du = 0 ⇒ + + du = C1 ⇒
s 7u − 5u − 2 s 9 7u + 2 u − 1
9Lns + 5Ln(7u + 2) + 4Ln(u − 1) = LnC ⇒ s9 (7u + 2)5 (u − 1)4 = C
111 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 4
Portanto, (7y + 2x − )5 (y − x + )4 = C é a solução geral.
4 5
13. (y − xy ′ )2 = x2 + y 2
p
Tem-se (y − xy ′ )2 = x2 + y 2 ⇒ xy ′ = y − x2 + y 2
dy du
Seja y = ux ⇒ =u+x .
dx dx
p du √
xy ′ = y − x2 + y 2 ⇒ x(u + x ) = ux − x2 + u2 x2
dx
du √ 1 1
x = − 1 + u2 ⇒ dx + √ du
dx x 1 + u2
Z
dx
Z
1 √
+ √ du = C1 ⇒ Lnx + Ln(u + 1 + u2 ) = LnC
x 1 + u2
√ p
Ln(xu + x 1 + u2 ) = LnC ⇒ y+ x2 + y 2 = C
p
Portanto, y+ x2 + y 2 = C é a solução geral.
du
s + 2us − (u + s)(2s + us) = 0 ⇒ (u2 − 1)ds + s(2 + u)du = 0
ds
Z Z
ds u 2 ds u 2
+ 2 + du = 0 ⇒ + + du = 0
s u − 1 u2 − 1 s u2 − 1 u2 − 1
1 u−1 p (u − 1)
Lns + Ln(u2 − 1) + Ln = C1 2
⇒ Ln s (u − 1) = LnC
2 u+1 (u + 1)
s2 (u − 1)3 = C 2 (u + 1) ⇒ (y − 1 − x + 2)3 = C 2 (y − 1 + x − 2)
Exercı́cio 2.2.12.
Suponha que M (x, y)dx + N (x, y)dy = 0 seja uma equação homogênea. Mostre
que a substituição x = r cos θ, y = rsenθ transforma a equação em uma com variáveis
112 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
separáveis.
Solução.
Exercı́cio 2.2.13.
Suponha que M (x, y)dx + N (x, y)dy = 0 seja uma equação homogênea. Mostre que a
dy x
equação pode ser escrita na forma = G( ).
dx y
Solução.
M (x, y) dy
Dado M (x, y)dx + N (x, y)dy = 0 então + = 0 de onde pelo fato ser
N (x, y) dx
homogênea
dy M (x, y) y β · M ( xy , 1) M ( xy , 1) x
=− =− β x =− x = G( ), β∈R
dx N (x, y) y · N ( y , 1) N ( y , 1) y
Exercı́cio 2.2.14.
Prove que uma equação diferencial de variáveis separáveis é sempre exata.
Solução.
Exercı́cio 2.2.15.
113 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
∂M ∂N
= x, =0
∂y ∂x
2x x2 2x x2
5. Na equação dx − 2 dy = 0 consideremos M (x, y) = e N (x, y) = − 2 , temos
y y y y
∂M 2x ∂N 2x
= − 2, =− 2
∂y y ∂x y
114 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2y 1 1 1
6. Na equação y′ = − ⇒ dx + dy = 0 considere-se M (x, y) = e
x x 2y x
1
N (x, y) = , temos
2y
∂M ∂N
= 0, =0
∂y ∂x
∂M ∂N
= −2, = −12x2 − 4y
∂y ∂x
Exercı́cio 2.2.16.
Para cada uma das equações, determine o valor da constante k para que a equação
seja exata.
Solução.
∂M ∂N
= 3y 2 + 4kxy 3 , = 3y 2 + 40xy 3 ⇒ 3y 2 + 4kxy 3 = 3y 2 + 40xy 3
∂y ∂x
∂M ∂N
= 4xy + ex , = 4xy + kex ⇒ 4xy + ex = 4xy + kex
∂y ∂x
115 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂M ∂N
= −senxy − yx cos xy + 4ky 3 , = −20y 3 − senxy − xy cos xy
∂y ∂x
∂M ∂N
= 18xy 2 − seny, = 2kxy 2 − seny
∂y ∂x
Exercı́cio 2.2.17.
Verifique se as seguintes equações diferenciais são exatas, e resolva as que forem.
Solução.
116 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂F
Por outro lado, (x, y) = N (x, y) então
∂y
∂F 1
(x, y) = x2 + u′ (y) = x2 + y ⇒ u(y) = y 2
∂y 2
1 1
Portanto, a solução geral da equação é x2 y + x2 + y 2 = C.
2 2
2. (y + 2xy 3 )dx + (1 + 3x2 y 2 + x)dy = 0. Temos M (x, y) = y + 2xy 3 , N (x, y) =
∂M ∂N
1 + 3x2 y 2 + x, então = 1 + 6xy 2 , = 6xy 2 + 1.
∂y ∂x
∂F
Sim, é exata. Seja (x, y) = M (x, y) então
∂x
Z
F (x, y) = (y + 2xy 3 )dx = xy + x2 y 3 + u(y)
∂F
Por outro lado, (x, y) = N (x, y) então
∂y
∂F
(x, y) = x + 3x2 y 2 + u′ (y) = 1 + 3x2 y 2 + x ⇒ u(y) = y
∂y
∂M
3. yexy dx + xexy dy = 0. Temos M (x, y) = yexy , N (x, y) = xexy , então =
∂y
∂N
exy (1 + xy), = exy (1 + yx).
∂x
∂F
Sim, é exata. Seja (x, y) = M (x, y) então
∂x
Z
F (x, y) = yexy dx = exy + u(y)
∂F
Por outro lado, (x, y) = N (x, y) então
∂y
∂F
(x, y) = xexy + u′ (y) = xexy ⇒ u(y) = C1
∂y
∂M
4. xexy dx + yexy dy = 0. Temos M (x, y) = xexy , N (x, y) = yexy , então =
∂y
117 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂N
x2 exy , = y 2 exy .
∂x
Não, é exata.
∂F
Por outro lado, (x, y) = N (x, y) então
∂y
∂F
(x, y) = 2x3 y + u′ (y) = 2x3 y + 4y 3 ⇒ u′ (y) = 4y 3
∂y
∂F
Por outro lado, (x, y) = N (x, y) então
∂y
∂F 1
(x, y) = x2 y + u′ (y) = yx2 + 2y 3 ⇒ u(y) = y 4
∂y 2
118 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂F
Sim, é exata. seja (x, y) = M (x, y) então
∂x
Z
F (x, y) = (ysenx + xy cos x)dx = yxsenx + u(y)
∂F
Por outro lado, (x, y) = N (x, y) então
∂y
∂F
(x, y) = xsenx + u′ (y) = xsenx + 1 ⇒ u(y) = y
∂y
10. (3x2 + 6xy 2 )dx + (6x2 y + 4y 3 )dy = 0. Temos M (x, y) = 3x2 + 6xy 2 , N (x, y) =
∂M ∂N
6x2 y + 4y 3 , então = 12xy, = 12xy.
∂y ∂x
∂F
Sim, é exata. Seja (x, y) = M (x, y) então
∂x
Z
F (x, y) = (3x2 + 6xy 2 )dx = x3 + 3x2 y 2 + u(y)
∂F
Por outro lado, (x, y) = N (x, y) então
∂y
∂F
(x, y) = 6x2 y + u′ (y) = 6x2 y + 4y 3 ⇒ u(y) = y 4
∂y
Exercı́cio 2.2.18.
Suponha a, m, n, d constantes. Quais são as condições para que a equação (ax +
by)dx + (mx + ny)dy = 0 seja exata?. Resolver a equação.
Solução.
∂M ∂N
Sejam M (x, y) = ax + by e N (x, y) = mx + ny, para ser exata = então
∂y ∂x
b = m. Para ser exata tem que ser b = m.
119 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z
a 2 ∂F
Tem-se F (x, y) = (ax + by)dx + v(y) = x + bxy + v(y), logo = bx + v ′ (y) =
2 ∂y
n
bx + ny assim, v ′ (y) = ny ⇒ v(y) = y 2 .
2
a 2 n 2
Portanto, a solução geral é x + bxy + y = C.
2 2
Exercı́cio 2.2.19.
Quais são as condições para que a equação [f (x) + g(y)]dx + [h(x) + p(y)]dy = 0 seja
exata?
Solução.
∂M ∂N
Sejam M (x, y) = f (x) + g(y) e N (x, y) = h(x) + p(y), para ser exata =
∂y ∂x
então
Z Z
′ ′ ′
g (y) = h (x) ⇒ g (y)dy = h′ (x)dx + C ⇒ g(y) = h(x) + C
Exercı́cio 2.2.20.
Quais são as condições para que a equação f (x, y)dx + g(x) · h(x)dy = 0 seja exata?
Solução.
∂M ∂N
Sejam M (x, y) = f (x, y) e N (x, y) = g(x) · h(x), para ser exata = então
∂y ∂x
∂f
= g ′ (x) · h(x) + g(x) · h′ (x)
∂y
∂f
Para ser exata tem que ser (x, y) = g ′ (x) · h(x) + g(x) · h′ (x).
∂y
Exercı́cio 2.2.21.
Para os seguintes exercı́cios, determine a solução das equações que satisfazem as con-
dições dadas.
1 1 1
7. y ′ − ex y = 2
sen − ex cos , onde y → 2 quando x → −∞.
x x x
8. y ′ − yLnx = −(1 + 2Lnx)x−x , onde y → 0 quando x → +∞.
Solução.
Z Z
−x2 −x2 −x2 2
e y= e cos xdx + e senx − e−x cos xdx + C
Z Z
x2 −x2 x2 2
y=e e cos xdx + senx − e e−x cos xdx + C
1 1 √ √ −
R 1
√ dx
√
y ′ − √ y = − √ [sen x + cos x] ⇒ u(x) = e 2 x = e− x
2 x 2 x
√
e− x √ √ √
√
Z √
− x
logo ye =− √ [sen x + cos x]dx + C = e− x sen x + C
2 x
√ √
y = sen x + Ce− x
√
Para y função limitada quando x → +∞ então C = 0, logo y = sen x.
logo y = 2senx + C · 2x .
Para y função limitada quando x → +∞ então C = 0, logo y = y = 2senx .
1 1 3 R 1 1
y′ − y = cos x − 2 senx ⇒ µ(x) = e − 2x dx
=√
2x x 2x x
121 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z
1 1 3
y√ =[ √ cos x − √ senx]dx + C ⇒
x x3 2 x5
Z Z
1 1 3 1 3
y √ = √ senx + √ senxdx − √ senxdx + C ⇒
x x3 2 x5 2 x5
√
1
logo, y = x √ senx + C , para y → 0 quando x → +∞ então C = 0.
x3
senx
Portanto a solução que satisfaz é y= .
x
sen2 x
5. y ′ senx − y cos x = − , onde y → 0 quando x → ∞.
x2
senx R
y ′ − y cot x = − ⇒ µ(x) = e − cot xdx
= csc x
x2
Z
senx 1
y csc x = − csc x · 2 dx + C = + C
x x
senx
logo, y= + Csenx, para y → 0 quando x → +∞ então C = 0.
x
senx
Portanto a solução que satisfaz é y = .
x
π
6. (1+x2 )Ln(1+x2 )y ′ −2xy = Ln(1+x2 )−2x arctan x, onde y → − quando x → −∞.
2
−
R 2x
dx 2 )) 1
O fator de integrante é e (1+x2 )Ln(1+x2 ) = e−Ln(Ln(1+x = , logo
Ln(1 + x2 )
d 1 1 2x arctan x
[y · ]= − ⇒
dx 2
Ln(1 + x ) (1 + x )Ln(1 + x ) (1 + x2 )Ln2 (1 + x2 )
2 2
Z Z
1 1 2x arctan x
y· = dx − dx + C (2.1)
Ln(1 + x2 ) (1 + x )Ln(1 + x2 )
2
(1 + x2 )Ln2 (1 + x2 )
2x
Na integração por partes consideremos u = arctan x e dv = dx
(1 + x2 )Ln2 (1 + x2 )
1 1
então segue v = − 2
e du = dx.
Ln(1 + x ) 1 + x2
Z Z
2x arctan x arctan x dx
2 dx = − +
(1 + x2 )Ln (1 + x2 ) Ln(1 + x2 ) (1 + x2 )Ln(1 + x2 )
assim
Z Z
arctan x dx 2x arctan x
= − dx
Ln(1 + x2 ) (1 + x )Ln(1 + x2 )
2
(1 + x2 )Ln2 (1 + x2 )
122 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Substituindo em (2.1)
1 arctan x
y· 2
= ⇒
Ln(1 + x ) Ln(x2 + 1)
1 arctan x
y· 2
= +C ⇒ y = CLn(x2 + 1) + arctan x
Ln(1 + x ) Ln(x2 + 1)
π
Para y → − quando x → −∞ então C = 0.
2
Portanto, y = arctan x é solução particular da equação.
1 1 1
7. y ′ − ex y =2
sen − ex cos , onde y → 2 quando x → −∞.
x x x
1 1 1 d 1 1
Temos y ′ − 2 sen = ex y − ex cos ⇒ [y − cos ] = ex [y − cos ] ⇒
x x x dx x x
Z Z
1 1 1
d[y − cos ] = ex dx + C1 ⇒ Ln[y − cos ] = ex + C1 ⇒
1 x x
[y − cos ]
x
1 x 1 x
y − cos = Cee ⇒ y(x) = − cos + Cee
x x
x 1
Quando x → −∞ temos que ee → e0 = 1 e cos →0 ⇒ C = 2.
x
1 x
Portanto a solução da equação é y(x) = − cos + 2ee .
x
8. y ′ − yLnx = −(1 + 2Lnx)x−x , onde y → 0 quando x → +∞.
R
O fator de integrante é e− Lnxdx
= e−x(Lnx−1) = ex x−x , logo
Z
d x −x
[e x y] = −ex x−x · (1 + 2Lnx)x−x ⇒ x −x
e x y= ex x−2x (1 + 2Lnx)dx + C
dx
123 18/11/2022
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Exercı́cios 2-3
Exercı́cio 2.3.1.
Determine a função M (x, y) para que a equação
1
M (x, y)dx + xex y + 2xy + dy = 0
x
seja exata.
Solução.
1 ∂N 1
Seja N (x, y) = xex y + 2xy + , então = ex y + xex y + 2y − 2 , logo
x ∂x x
∂M 1 1 y
= ex y + xex y + 2y − 2 ⇒ M (x, y) = [(1 + x)ex + 2]y 2 − 2
∂y x 2 x
1 y
Portanto, M (x, y) = [(1 + x)ex + 2]y 2 − 2 + u(x) onde u(x) é função só de x.
2 x
Exercı́cio 2.3.2.
Determine a função N (x, y) para que a equação
√ √ x
y · x−1 + dx + N (x, y)dy = 0
x2 + y
seja exata.
Solução.
√ √ x ∂M 1 x
Seja M (x, y) = y· x−1 + , então = √ − 2 , logo
x2 +y ∂y 2 xy (x + y)2
√
∂N 1 x x 1
= √ − 2 ⇒ N (x, y) = √ + + h(y)
∂x 2 xy (x + y)2 2
y 2(x + y)
x 1 2
r
Portanto, N (x, y) = + (x + y)−1 + h(y) onde h(y) é função só de y.
y 2
Exercı́cio 2.3.3.
My − Nx Rt
Mostre, se = R(xy) então e R(s)ds é um fator integrante, onde t = xy.
yN − xM
Solução.
124 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Seja a equação linear de primeira ordem M (x, y)dx + N (x, y)dy = 0 e µ(x, y) um
fator integrante, pela Propriedade 2.4, temos
∂ ∂
[µ(x, y)M (x, y)] = [µ(x, y)N (x, y)]
∂y ∂x
de onde
∂µ ∂µ ∂M ∂N
M (x, y) (x, y) − N (x, y) (x, y) = − (x, y) − (x, y) µ(x, y)
∂y ∂x ∂y ∂x
My − Nx
Da hipótese = R(xy) então My − Nx = (yN − xM ) · R(xy) logo
yN − xM
∂µ ∂µ
M (x, y) (x, y) − N (x, y) (x, y) = −[(yN − xM ) · R(xy)]µ(x, y)
∂y ∂x
N (x, y) ∂µ M (x, y) ∂µ
µ(x, y) · R(xy) = · − ·
yN − xM ∂x yN − xM ∂y
∂µ ∂µ dµ(x, y)
µ(x, y) · R(s)d(s) = dx + dy ⇒ = R(s)d(s)
∂x ∂y µ(x, y)
125 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z Z
dµ(x, y)
Logo, Ln[µ(x, y)] = = R(s)d(s).
µ(x, y)
Rt
R(s)ds
Portanto, µ(x, y) = e é um fator integrante, onde t = xy.
Exercı́cio 2.3.4.
Quais são as condições para que M dx + N dy = 0 tenha um fator integrante da forma
µ(x + y)?
Solução.
Seja a equação linear de primeira ordem M (x, y)dx + N (x, y)dy = 0 e µ(x, y) um
fator integrante, pela Propriedade 2.4, temos
∂ ∂
[µ(x, y)M (x, y)] = [µ(x, y)N (x, y)]
∂y ∂y
de onde
∂µ ∂µ ∂M ∂N
M (x, y) (x, y) − N (x, y) (x, y) = − (x, y) − (x, y) µ(x, y) (2.2)
∂y ∂x ∂y ∂x
∂µ ∂µ
Se tiver um fator integrante da forma µ = µ(x + y) então (x, y) = (x, y)
∂x ∂y
∂µ ∂µ ∂µ
⇒ dµ = dx + dy = (dx + dy)
∂x ∂y ∂x
Exercı́cio 2.3.5.
126 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Verificar que, se M dx + N dy = 0 é homogênea então µ(x, y) = é um
xM + yN
fator integrante.
Solução.
Sabemos que M (x, y)dx + N (x, y)dy = 0 e é homogenea, logo M (x, y) e N (x, y)
são homogêneas do mesmo grau. Suponhamos λ ∈ R seja o grau de homogenidade.
O Teorema de Euler para funções homogêneas diz que se f = f (x, y, z) é homogênea
de grau n então cumpre a igualdade
∂f ∂f ∂f
x· (x, y, z) + y · (x, y, z) + z · (x, y, z) = n · f (x, y, z)
∂x ∂y ∂z
∂M ∂M ∂N ∂N
x· (x, y)+y · (x, y) = λ·M (x, y) x· (x, y)+y · (x, y) = λ·N (x, y) (2.3)
∂x ∂y ∂x ∂y
1
Suponhamsos µ(x, y) = seja um fator integrante para equação homogênea
xM + yN
M (x, y)dx + N (x, y)dy = 0.
M (x, y) N (x, y)
A verificar que a equação dx + dy = 0 é
xM (x, y) + yN (x, y) xM (x, y) + yN (x, y)
exata. Com efeito,
h i ∂M h ∂M ∂N i
xM (x, y) + yN (x, y)
−M x +N +y
∂ M (x, y) ∂y ∂y ∂y
= 2
∂y xM (x, y) + yN (x, y) [xM (x, y) + yN (x, y)]
∂M ∂N
yN (x, y) − M N − yM
∂ M (x, y) ∂y ∂y
= 2
(2.4)
∂y xM (x, y) + yN (x, y) [xM (x, y) + yN (x, y)]
Por outro lado
h i ∂N h ∂M ∂N i
∂
N (x, y) xM (x,
y) + yN (x, y) − N x + M + y
= ∂x ∂x ∂x
∂x xM (x, y) + yN (x, y) [xM (x, y) + yN (x, y)]2
∂N ∂M
∂
N (x, y)
xM (x, y) − M N − xN
= ∂x ∂x (2.5)
∂x xM (x, y) + yN (x, y) [xM (x, y) + yN (x, y)]2
127 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂M ∂N ∂N ∂M
yN (x, y) − M N − yM xM (x, y) − M N − xN
∂y ∂y ∂x ∂x
= −
[xM (x, y) + yN (x, y)]2 [xM (x, y) + yN (x, y)]2
h ∂M ∂M i h ∂N ∂N i
N x +y −M x +y
∂x ∂y ∂x ∂y
=
[xM (x, y) + yN (x, y)]2
da igualdade (2.3)
∂ M (x, y) ∂ N (x, y) (N λM ) − (M λN )
− = =0
∂y xM (x, y) + yN (x, y) ∂x xM (x, y) + yN (x, y) [xM (x, y) + yN (x, y)]2
1
Portanto, verifica-se que µ(x, y) = é um fator integrante.
xM + yN
Exercı́cio 2.3.6.
Para cada um dos seguintes exercı́cios, determine um fator integrante apropriado para
cada equação, e resolva-a.
1. (y + 1)dx − xdy = 0 2. ydx + (1 − x)dy = 0
3. (x2 + y + y 2 )dx − xdy = 0 4. (y + x2 y 3 )dx + xdy = 0
5. (y + x4 y 2 )dx + xdy = 0 6. (3x2 y − x2 )dx + dy = 0
7. dx − 2xydy = 0 8. 2xydx + y 2 dy = 0
x
9. ydx − 3ydy = 0 10. 2xy + 2 dx + 4x2 ydy = 0
2
y
11. xy 2 dx + (x2 y 2 + x2 y)dy = 0 12. xy dx + x2 ydy = 0
2
1. (y + 1)dx − xdy = 0.
Primeira solução : Podemos escrever
dy 1 1 R 1 1
(y + 1) − x =0 ⇒ y′ − y = ⇒ e− x
dx
=
dx x x x
1
Portanto o fator integrante é µ(x) = .
x
A solução da equação é:
Z
1 ′ 1 1 d 1 1 1 1
y − y= ⇒ y· = 2 ⇒ y· = dx
x x x dx x x x x2
1 1
⇒ y· =− +C ⇒ y = Cx − 1
x x
128 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
A solução geral é y = Cx − 1.
Segunda solução : Sejam M (x, y) = y + 1, N (x, y) = −x.
∂M ∂N 1 ∂M ∂N 2
Como = 1 ̸= = −1. Pela Observação 2.11 temos ( − )= =
∂y ∂x N ∂y ∂x −x
R 1
g(x) um fator integrante é µ(x, y) = e g(x)dx = 2 .
x
1
Multiplicando a equação (y + 1)dx − xdy = 0 pelo fator integrante resulta
x2
1 f = 1 (y + 1) e N e = −1 ⇒
[(y + 1)dx − xdy = 0] ⇒ M
x2 x2 x
Z
dF 1 1
= M ⇒ F (x, y) =
f
2
(y + 1)dx + g(y) = − (y + 1) + g(y) ⇒
dx x x
dF 1 e = −1
= − + g ′ (y) = N ⇒ g(y) = C2
dy x x
1
Como F (x, y) = − (y + 1) + C2 = C1 ⇒ y = Cx − 1
x
A solução geral é y = Cx − 1.
Terceira solução : A equação (y + 1)dx − xdy = 0 podemos escrever na forma
1
ydx − xdy + dx = 0 um fator integrante é − 2
x
ydx − xdy 1 y 1
⇒ − − dx = 0 ⇒ d( ) − dx = 0
x2 x2 x x2
Z Z
y 1 y 1
d( ) − dx = C ⇒ + =C
x x2 x x
2. ydx + (1 − x)dy = 0
Podemos escrever na forma ydx − xdy + (x2 + y 2 )dx = 0, multiplicando pelo fator
129 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
integrante µ(x, y) = − temos
x2 + y2
4. (y + x2 y 3 )dx + xdy = 0
ydx + xdy 1 1 1 1
+ dx = 0 ⇒ − d( ) + dx = 0 ⇒
x3 y 3 x 2 (xy)2 x
Z Z
1 1 1 1
− d( )+ dx = C ⇒ − + Lnx = C
2 (xy)2 x 2(xy)2
5. (y + x4 y 2 )dx + xdy = 0
Logo será exata quando multiplicando pelo fator integrante a equação original
1 1
( 2
+ x2 )dx + 2 dy = 0 (2.6)
xy xy
f(x, y) = 1 + x2 ,
Sejam M e (x, y) = 1 .
N
x2 y xy 2
Resolvendo pelo método da exatas (2.6).
Z
∂F 1 1
=N
e (x, y) ⇒ F (x, y) = 2
dy + u(x) = − + u(x)
∂y xy xy
130 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂F 1
Logo, = 2 + u′ (x) de onde
∂x xy
∂F 1 1 1
= 2 + u′ (x) = 2 + x2 = M
f ⇒ u′ (x) = x2 ⇒ u(x) = x3
∂x xy xy 3
1 1
Assim F (x, y) = − + x3 = C.
xy 3
1 1
Portanto, a solução geral da equação é − + x3 = C.
xy 3
6. (3x2 y − x2 )dx + dy = 0
∂M ∂N
Sejam M (x, y) = 3x2 y − x2 , N (x, y) = 1. Como = 3x2 , = 0, então
∂y ∂x
∂M ∂N
− = 3x2
∂y ∂x
Seja I = µ(x, y) um fator integrante, pela Propriedade 2.4 − (1) temos
1 ∂M ∂N R
3x2 dx 3
− ≡ g(x) = 3x2 ⇒ I=e = ex
N ∂y ∂x
Logo será exata quando multiplicando pelo fator integrante a equação original
3 3
ex (3x2 y − x2 )dx + ex dy = 0 (2.7)
∂F 3
Logo, = 3x2 ex y + u′ (x) de onde
∂x
∂F 3 3
f ⇒ u′ (x) = −x2 ex3
= 3x2 ex y + u′ (x) = ex (3x2 y − x2 ) = M
∂x
Z
3 1 3 3 1 3
Assim, u(x) = − x2 ex dx = − ex , logo F (x, y) = ex y − ex = C.
3 3
3 1 3
Portanto, a solução geral da equação é ex y − ex = C.
3
7. dx − 2xydy = 0
Sejam M (x, y) = 1, N (x, y) = −2xy.
∂M ∂N ∂M ∂N
Como = 0, = −2y, então − = 2y
∂y ∂x ∂y ∂x
131 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 ∂M ∂N 1 R 1 1
− ≡ g(x) = − ⇒ I = e− x
dx
=
N ∂y ∂x x x
1
logo dx − 2ydy = 0 é exata
x
A solução geral é y 2 = Lnx + C.
1 2
1
2xydx + y dy = 0 ⇒ 2xdx + ydy = 0 ⇒ x2 + y 2 = C
y 2
1
ydx − 3ydy = 0 ⇒ dx − 3dy = 0 ⇒ x − 3y = C
y
132 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
f(x, y) = 2xy 4 + x,
Sejam M e (x, y) = 4x2 y 3 .
N
Resolvendo pelo método da exatas (2.8).
Z
∂F
=N
e (x, y) ⇒ F (x, y) = 4x2 y 3 dy + u(x) = x2 y 4 + u(x)
∂y
∂F
Logo, = 2xy 4 + u′ (x) de onde
∂x
∂F 1
= 2xy 4 + u′ (x) = 2xy 4 + x = M
f ⇒ u(x) = x
∂x 2
1
Logo F (x, y) = x2 y 4 + x2 = C.
2
1
Portanto, a solução geral da equação é x2 y 4 + x2 = C.
2
11. xy 2 dx + (x2 y 2 + x2 y)dy = 0
Sejam M (x, y) = xy 2 , N (x, y) = x2 y 2 + x2 y.
∂M ∂N ∂M ∂N
Como = 2xy, = 2xy 2 + 2xy, então ̸= .
∂y ∂x ∂y ∂x
−2xy 2
∂M ∂N 2 1 ∂M ∂N
Segue − = −2xy , por outro lado, − = = −2.
∂y ∂x M ∂y ∂x xy 2
R
Pela Observação 2.11 − 2, temos que o fator integrante é µ(x, y) = e− −2dy
= e2y .
Multiplicando pelo fator integrante a equação original temos
f(x, y) = e2y xy 2 ,
Sejam M e (x, y) = e2y (x2 y 2 + x2 y).
N
Resolvendo pelo método da exatas (2.9).
Z
∂F 1
=M
f(x, y) ⇒ F (x, y) = e2y xy 2 dx + u(y) = e2y x2 y 2 + u(y)
∂x 2
∂F
Logo, = e2y (x2 y 2 + x2 y) + u′ (y) de onde
∂y
∂F
= e2y (x2 y 2 + x2 y) + u′ (y) = e2y (x2 y 2 + x2 y) = N
e ⇒ u′ (y) = 0
∂y
133 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Assim, u(y) = C1 , logo F (x, y) = e2y x2 y 2 + C1 = C2
2
Portanto, a solução geral da equação é e2y x2 y 2 = C.
12. xy 2 dx + x2 ydy = 0.
1 − x2 y
Z
dF f ⇒ F (x, y) = 1
=M dx + g(y) = − − xy + g(y) ⇒
dx x2 x
dF 1
= −x + g ′ (y) = N
e =y−x ⇒ g(y) = y 2
dy 2
1 1
Como F (x, y) = − − xy + y 2 ⇒
x 2
Portanto, a solução geral é xy 2 − 2x2 y − 2 = Cx.
134 18/11/2022
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1
resulta
y2
1 2 3 2
e = 7 −3x
(2xy − 3y )dx + (7 − 3xy )dy = 0 ⇒ M
f = 2x−3y e N ⇒
y2 y2
Z
dF
=M
f ⇒ F (x, y) = (2x − 3y)dx + g(y) = x2 − 3xy + g(y) ⇒
dx
dF e = 7 − 3x 7
= −3x + g ′ (y) = N ⇒ g(y) = −
dy y2 y
7
Como F (x, y) = x2 − 3xy − ⇒ então
y
7
A solução geral é x2 − 3xy − = C.
y
ds
15. − s cot t = 1 − (t + 2) cot t.
dt
Seja a(t) = − cot t e b(t) = 1 − (t + 2) cot t e consideremos s(t) = u(t)z(t), logo
obtém-se Z
R R
s(t) = e a(t)dt
b(t)e− a(t) ds + C
isto é Z
R R
s(t) = e cot tdt
[1 − (t + 2) cot t]e− cot t
ds + C ⇒
Z
s(t) = sent [1 − (t + 2) cot t] csc tdt + C ⇒
1 t 1 t
resolvendo a integral s(t) = sent t cot + 2 csc t + t tan + C . simplificando
2 2 2 2
s(t) = (2 + t) csc tsent + Csent.
Portanto a solução da equação diferencial é s(t) = t + 2 + Csent.
Exercı́cio 2.3.7.
Para cada um dos seguintes exercı́cios, achar o fator integrante e resolver pelo método
da exatas.
2y 3 3y 2
5. (3x2 tan y − )dx + (x 3
sec2
y + 4y 3
+ )dy = 0
x3 x2
135 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
x2 + y 2 x2 + y 2
6. 2x + dx = dy
x2 y xy 2
sen2 x
sen2x
7. + x dx + (y − )dy = 0
y y2
Solução.
2 tan2 x · sen(2y)
1 ∂M ∂N
− = = − tan x
N ∂y ∂x −2 tan x · sen(2y)
R
Pela Observação 2.11, temos que o fator integrante é µ(x, y) = e − tan xdx =
eLn cos x = cos x. Multiplicando pelo fator integrante a equação original temos
∂F
Logo, = cos(2y) cos x + u′ (x) de onde
∂x
∂F
= cos(2y) cos x + u′ (x) = cos x(cos 2y − senx) = M
f ⇒
∂x
1 1
u′ (x) = − cos xsenx = cos2 x ⇒ F (x, y) = cos(2y)senx + cos2 x = C
2 2
136 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Portanto, a solução da equação é senx cos(2y) + cos2 x = C.
2
2. (3xy 3 + 4y)dx + (3x2 y 2 + 2x)dy = 0
3xy 2 + 2
1 ∂M ∂N 1
− = 2 2 =
N ∂y ∂x 3x y + 2x x
1
R
dx
então um fator integrante é µ(x, y) = e x =x
∂F
Logo, = 3x2 y 3 + 4xy + u′ (x) de onde
∂x
∂F
= 3x2 y 3 + 4xy + u′ (x) = 3x2 y 3 + 4xy = M
f ⇒ u′ (x) = 0
∂x
u(x) = C1 ⇒ F (x, y) = x3 y 3 + 2x2 y = C
∂M ∂N ∂M ∂N
= 2x(Lny + 1), = 2x ⇒ − = 2xLny
∂y ∂x ∂y ∂x
137 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂M ∂N
∂y
− ∂x 2xLny 1 R 1 1
= =− ⇒ µ(x, y) = e− y =
−M −2xyLny y y
1
R
Multiplicando a equação original pelo fator integrante µ(x, y) = e− y = y1 , temos
que resolver a equação
x2
p
2xLnydx + 2
+ y y + 1 dy = 0
y
x2
Z
∂F
F (x, y) = 2xLnydx + v(y) = x2 Lny + v(y) ⇒ = + v ′ (y)
∂y y
assim
∂F x2 ′ x2 p 1p 2
= + v (y) = + y y2 + 1 ⇒ v(y) = (y + 1)3
∂y y y 3
1p 2
Portanto, a solução da equação é: x2 Lny + (y + 1)3 = C.
3
" # !
x 1 1 y 1 x
4. p + + dx + p + − dy = 0
x2 + y 2 x y x2 + y 2 y y 2
x 1 1 x 1 x
Sejam M (x, y) = p + + , N (x, y) = p + − 2 . Então
2
x +y 2 x y 2
x +y 2 y y
∂M xy 1 ∂N xy 1
= −p − 2, = −p − 2 ⇒
∂y (x2 + y 2 )3 y ∂x (x2 + y 2 )3 y
∂M ∂N
− =0
∂y ∂x
∂F y x
Logo, =p − 2 + u′ (y) de onde
∂y x2 + y 2 y
∂F y x y 1 x
=p − 2 + u′ (y) = p + − 2 =N ⇒
∂y 2
x +y 2 y 2
x +y 2 y y
138 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
u′ (y) = ⇒ u(y) = Lny
y
p x
assim F (x, y) = x2 + y 2 + Lnx + + Lny = C.
y
p x
Portanto, a solução geral da equação é x2 + y 2 + Ln(xy) + = C.
y
2y 3 3y 2
5. (3x2 tan y − )dx + (x 3
sec 2
y + 4y 3
+ )dy = 0
x3 x2
2y 3 3y 2
Sejam M (x, y) = 3x2 tan y − 3 , N (x, y) = x3 sec2 y + 4y 3 + 2 . Então
x x
∂M 6y 2 ∂N 6y 2 ∂M ∂N
= 3x2 sec2 y − 3 , = 3x2 sec2 y − 3 ⇒ − =0
∂y x ∂x x ∂y ∂x
2y 3
Z
∂F 2
= M (x, y) ⇒ F (x, y) = 3x tan y − 3 dx + u(y) ⇒
∂x x
y3 ∂F 3y 2
F (x, y) = x3 tan y + + u(y) ⇒ = x3 sec2 y + 2 + u′ (y)
x2 ∂y x
de onde
∂F 3y 2 3y 2
= x3 sec2 y + 2 + u′ (y) = x3 sec2 y + 4y 3 + 2 = N ⇒
∂y x x
u′ (y) = 4y 3 ⇒ u(y) = y 4
y3
assim F (x, y) = x tan y + 2 + y 4 = C,
3
x
y3
Portanto, a solução geral da equação é x3 tan y + + y 4 = C.
x2
x2 + y 2 x2 + y 2
6. 2x + dx = dy
x2 y xy 2
x2 + y 2 x2 + y 2
Sejam M (x, y) = 2x + , N (x, y) = − . Então
x2 y xy 2
∂M 1 1 ∂N 1 1 ∂M ∂N
= − 2 + 2, =− 2 + 2 ⇒ − =0
∂y y x ∂x y x ∂y ∂x
x2 + y 2
Z
∂F
= M (x, y) ⇒ F (x, y) = 2x + dx + u(y) ⇒
∂x x2 y
139 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
x y ∂F x 1
F (x, y) = x2 + − + u(y) ⇒ = − 2 − + u′ (y)
y x ∂y y x
de onde
∂F x 1 x2 + y 2
= − 2 − + u′ (y) = − =N ⇒ u′ (y) = 0 ⇒ u(y) = C1
∂y y x xy 2
x y
assim F (x, y) = x2 + − + C1 = C2 ,
y x
x y
Portanto, a solução geral da equação é x2 + − = C.
y x
sen2 x
sen2x
7. + x dx + (y − )dy = 0
y y2
sen2x sen2 x
Sejam M (x, y) = + x, N (x, y) = y − . Então
y y2
cos 2x x2 ∂F cos 2x
F (x, y) = − + + u(y) ⇒ = + u′ (y)
2y 2 ∂y 2y 2
de onde
x2 cos 2x 1 2 cos2 x
assim F (x, y) = − + y + = C.
2 2y 2 2y
x2 cos 2x 1 2 cos2 x
Portanto, a solução geral da equação é − + y + = C.
2 2y 2 2y
8. (3x2 − 2x − y)dx + (2y − x + 3y 2 )dy = 0
Sejam M (x, y) = 3x2 − 2x − y, N (x, y) = 2y − x + 3y 2 . Então
∂M ∂N ∂M ∂N
= −1, = −1 ⇒ − =0
∂y ∂x ∂y ∂x
140 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂F
F (x, y) = x3 − x2 − xy + u(y) ⇒ = −x + u′ (y)
∂y
∂F
de onde = −x + u′ (y) = 2y − x + 3y 2 = N ⇒ u′ (y) = 2y + 3y 2
∂y
Então u(y) = y 2 + y 3 assim F (x, y) = x3 − x2 − xy + y 2 + y 3 = C.
√
xy y
9. √ + 2xy − dx + ( 1 + x2 + x2 − Lnx)dy = 0
1 + x2 x
xy y √
Sejam M (x, y) = √ + 2xy − , N (x, y) = 1 + x2 + x2 − Lnx. Então
1 + x2 x
∂M x 1 ∂N x 1 ∂M ∂N
=√ + 2x − , =√ + 2x − ⇒ − =0
∂y 1 + x2 x ∂x 1 + x2 x ∂y ∂x
∂F √
Logo, = 1 + x2 + 2xy − Lnx + u′ (y) de onde
∂y
∂F √ √
= 1 + x2 + 2xy − Lnx + u′ (y) = 1 + x2 + x2 − Lnx = N ⇒
∂y
assim
√
F (x, y) = y 1 + x2 + xy 2 − yLnx + x2 y − xy 2 = C
√
Portanto, a solução geral da equação é y 1 + x2 − yLnx + x2 y = C.
141 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
resulta
x2 +1
1 2 f = 2y+ 5
(2x y + 2y + 5)dx + (2x3 + 2x)dy = 0
⇒ M e N e = 2x ⇒
x2 +1 x2 + 1
Z
dF e ⇒ F (x, y) = 2xdy + g(x) = 2xy + g(x) ⇒
=N
dy
Z
dF ′ 5 5
= 2y + g (x) = N
e = 2y + ⇒ g(x) = dx = 5 arctan x
dx x2 + 1 x2 + 1
Exercı́cio 2.3.8.
dy 3x2 y + y 2
Achar a solução particular da equação =− 3 que passa pelo ponto y(1) =
dx 2x + 3xy
−2.
Solução.
Este é um PVI
Sejam M (x, y) = 3x2 y + y 2 , N (x, y) = 2x3 + 3xy então
∂M ∂N ∂M ∂N
= 3x2 + 2y, = 6x2 + 3y ⇒ − = −(3x2 + y)
∂y ∂x ∂y ∂x
142 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
−(3x2 + y)
1 ∂M ∂N 1
− = 2
=−
M ∂y ∂x y(3x + y) y
− y1 dy
R
Pela observação 3.11 um fator integrante µ(x, y) = e− = y, logo temos que
resolver a equação
dy 3x2 y + y 2
=− 3 ⇔ y(3x2 y + y 2 )dx + y(2x3 + 3xy)dy = 0
dx 2x + 3xy
∂F
= 2x3 y + 3y 2 x + u′ (y) ⇒
∂y
Na igualdade (2.12) x3 y 2 + y 3 x + C2 = C1 ou x3 y 2 + y 3 x = C
Pelo dado y(1) = −2, quando x = 1 segue y = −2, assim 13 (−2)2 + (−2)3 · 1 = C ⇒
C = −4.
Portanto, x3 y 2 + y 3 x = −4 é a solução do pvi.
Exercı́cio 2.3.9.
Sejam a, b ∈ Z com a ̸= b. Mostre que a solução geral da equação
é da forma (
xn y n = nLn(Cx−a y −b ), se n ̸= 0
xy = C1 x−a y −b , se n = 0
Solução.
Suponhamos n ̸= 0
Sejam M (x, y) = xn y n+1 + ay, N (x, y) = xn+1 y n + bx então
∂M ∂N ∂M ∂N
= (n + 1)xn y n + a, = (n + 1)xn y n + b ⇒ − =a−b
∂y ∂x ∂y ∂x
143 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Por outro lado, xM − yN = x(xn y n+1 + ay) − y(xn+1 y n + bx) = xy(a − b) então como
My − Nx (a − b) 1
= = = R(xy)
yN − xM −xy(a − b) −xy
Rt
pelo Exercı́cio (2.3.3) temos que µ(x, y) = e R(s)
ds = (xy)−1 é um fator integrante
A equação exata a resolver é
∂F
Seja = (xy)−1 (xn y n+1 + ay) então
∂x
Z Z
−1 n n+1
F (x, y) = (xy) (x y + ay)dx + u(y) = (xn−1 y n + ax−1 )dx + u(y) ⇒
1 n n
F (x, y) = x y + aLnx + u(y) (2.13)
n
Derivando respeito de y temos
∂F
= xn y n−1 + u′ (y) = (xy)−1 (xn+1 y n + bx) ⇒
∂y
Na igualdade (2.13)
1 n n
F (x, y) = x y + aLnx + bLny = C1
n
1 n n
x y = C − aLnx − bLny ⇒ xn y n = n · Ln[Cx−a y −b ]
n
Portanto, se n ̸= 0 então xn y n = n · Ln[Cx−a y −b ] é a solução geral.
Se n = 0 temos (y + ay)dx + (x + bx)dy = 0, neste caso temos que o fator integrante
podemos calcular de
My − Nx (a − b) 1
= = = R(xy)
yN − xM −xy(a − b) −xy
Rt
pelo Exercı́cio (2.3.3) temos que µ(x, y) = e R(s)
ds = (xy)−1 é um fator integrante
A equação exata a resolver é
144 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂F
Seja = (xy)−1 (y + ay) então
∂x
Z Z
F (x, y) = (xy) (y + ay)dx + u(y) = (1 + a)x−1 dx + u(y)
−1
⇒
∂F
= u′ (y) = (xy)−1 (x + bx) ⇒ u′ (y) = (1 + b)y −1 ⇒ u(y) = (1 + b)Lny
∂y
Na igualdade (2.14)
Exercı́cio 2.3.10.
Mostre que a solução geral da equação
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é da forma (
(n − 1)(xy)n−1 (x2 + y 2 − C) = 2a, se n ̸= 1
x2 + y 2 − C = −2aLn(xy), se n = 1
Solução.
Suponhamos n ̸= 1
Sejam M (x, y) = xn+1 y n + ay, N (x, y) = xn y n+1 + ax então
∂M ∂N ∂M ∂N
= ny n−1 xn+1 + a, = nxn−1 y n+1 + a ⇒ − = nxn−1 y n−1 (x2 − y 2 )
∂y ∂x ∂y ∂x
Por outro lado, xM − yN = x(xn+1 y n + ay) − y(xn y n+1 + ax) = xn y n (x2 − y 2 ) então
como
My − Nx nxn−1 y n−1 (x2 − y 2 ) n
= n n 2 2
= = R(xy)
yN − xM −x y (x − y ) −xy
Rt
pelo Exercı́cio (2.3.3) temos que µ(x, y) = e R(s)
ds = (xy)−n é um fator integrante
A equação exata a resolver é
∂F
Seja = (xy)−n (xn+1 y n + ay) então
∂x
Z Z
F (x, y) = (xy) (x y + ay)dx + u(y) = (x + ax−n y −n+1 )dx + u(y)
−n n+1 n
⇒
1 a
F (x, y) = x2 + x1−n y −n+1 + u(y) (2.15)
2 1−n
Derivando respeito de y temos
∂F
= ax−n+1 y −n + u′ (y) = (xy)−n (xn y n+1 + ax) ⇒
∂y
1
ax−n+1 y −n + u′ (y) = y + ax−n+1 y −n ⇒ u(y) = y 2
2
Na igualdade (2.15)
1 a 1
F (x, y) = x2 + x−n+1 y −n+1 + y 2 = C
2 1−n 2
1 2 a
(x + y 2 ) − C1 = x−n+1 y −n+1 ⇒ (n − 1)[(x2 + y 2 ) − C] = 2ax−n+1 y −n+1
2 n−1
Portanto, se n ̸= 1 então (n − 1)(xy)n−1 (x2 + y 2 − C) = 2a é a solução geral.
Se n = 1 temos (x2 y+ay)dx+(xy 2 +ax)dy = 0, neste caso temos que o fator integrante
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é calculado de
My − Nx (x2 − y 2 ) 1
= = = R(xy)
yN − xM −xy(x2 − y 2 ) −xy
Rt
pelo Exercı́cio (2.3.3) temos que µ(x, y) = e R(s)
ds = (xy)−1 é um fator integrante.
A equação exata a resolver é
∂F
Seja = (xy)−1 (x2 y + ay) então
∂x
Z Z
F (x, y) = (xy) (x y + ay)dx + u(y) = (x + ax−1 )dx + u(y)
−1 2
⇒
1
F (x, y) = x2 + aLnx + u(y) (2.16)
2
Derivando respeito de y temos
∂F 1
= u′ (y) = (xy)−1 (xy 2 + ax) ⇒ u′ (y) = y + ay −1 ⇒ u(y) = y 2 + aLny
∂y 2
Na igualdade (2.16)
1 1
F (x, y) = x2 + aLnx + y 2 + aLny = C
2 2
Exercı́cio 2.3.11.
Determine se possı́vel a solução geral das equações diferenciais.
dy 1 + y2
1. (x − 1)dy − ydx = 0 2. =
dx (1 + x2 )xy
3. (x2 − y 2 )dx − 2xydy = 0 4. (x + y 2 )dx − xydy = 0
2
√
y 1
9. y cos(xy) + √ dx + x cos(xy) + 2 x + dy = 0
x y
Solução.
1. (x − 1)dy − ydx = 0
147 18/11/2022
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1 1
Temos (x − 1)dy − ydx = 0 ⇒ dy − dx = 0 ⇒
y (x − 1)
Z Z
1 1
dy − dx = LnC ⇒ Ln(y) − Ln(x − 1) = LnC ⇒
y (x − 1)
y y
Ln = LnC ⇒ =C
x−1 x−1
dy 1 + y2
2. =
dx (1 + x2 )xy
dy 1 + y2 y 1
Temos = ⇒ dy = dx ⇒
dx (1 + x2 )xy 1+y 2 (1 + x2 )x
Z Z Z
y 1 1 1 x
dy − dx = C1 ⇒ Ln(1 + y 2 ) − − dx = C1
1 + y2 (1 + x2 )x 2 x 1 + x2
(1 + y 2 )(1 + x2 )
1 1
⇒ Ln(1 + y 2 ) − Lnx + Ln(1 + x2 ) = C1 ⇒ Ln = 2C1
2 2 x2
x2 C x2 C
⇒ 1 + y2 = ⇒ y2 = −1
1 + x2 1 + x2
x2 C
Portanto, a solução geral é y2 = − 1.
1 + x2
3. (x2 − y 2 )dx − 2xydy = 0
Substituindo x por λx e y por λy temos uma equação homogênea de ordem dois.
Para resolver fazemos a mudança y = ux de onde dy = udx + xdu; substituindo na
equação original.
148 18/11/2022
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1
(1 + u2 )dx − u[udx + xdu] = 0 ⇔ dx − xdu = 0 ⇔ dx − udu = 0
x
Z Z
1 1 2 /2
dx − udu = C ⇔ Lnx = C + u2 ⇔ x = eC+u ⇔
x 2
2 /2 x2 x2
x = eC eu ⇔ xe−C = e 2y2 ⇔ xC1 = e 2y2 onde C1 = e−C
x2
Portanto, a solução geral é xC1 = e 2y2 .
5. (x − y)dx − (x + y)dy = 0
Resolvendo o sistema
( (
2x − y + 1 = 0 6x − 3y = −3 1 5
⇒ ⇒ x=− ; y=
x + 3y − 2 = 0 x + 3y = 2 7 7
1 5
suponhamos x = s − e y = t + , logo dx = ds; dy = dt e substituindo na
7 7
149 18/11/2022
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1 5 1 5
⇔ [2(s − ) − (t + ) + 1]ds − [(s − ) + 3(t + ) − 2]dt = 0 ⇔
7 7 7 7
1 5
assim 3t2 + 2st − 2s2 = C1 , como x = s − ; y =t+ 7
segue
7
5 1 5 1
3t2 + 2st − 2s2 = C1 ⇔ 3(y − )2 + 2(x + )(y − ) − 2(x + )2 = C1
7 7 7 7
5 1 5 1
3(y − )2 + 2(x + )[(y − ) − (x + )] = C1 ⇔
7 7 7 7
30 75 12 2 12 30 2
y− − 2xy + 2x2 + x − y − 3y 2 + + y + x = −C1 ⇔
7 49 7 7 49 7 7
9
2x2 − 3y 2 + 4y + 2x − 2xy = C onde C = − C1
7
2x y 2 − 3x2
7. dx + dy = 0
y3 y4
2x y 2 − 3x2 ∂M 6x ∂N 6x
Temos M (x, y) = 3
e N (x, y) = 4
logo =− 4 e =− 4
y y ∂y y ∂x y
logo a equação dado no problema é exata.
150 18/11/2022
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x2
Z
2x
F (x, y) = dx + g(y) ⇒ F (x, y) = + g(y)
y3 y3
∂F 3x2 y 2 − 3x2
derivando em relação a y resulta = − 4 + g ′ (y) = ⇒
∂y y y4
Z
′ 1 1 1
g (y) = 2 ⇒ g(y) = dy ⇒ g(y) = −
y y2 y
x2 x2 1
de onde F (x, y) = + g(y) = C ⇒ − = C.
y3 y3 y
x2 1
Portanto, a solução geral é − = C.
y3 y
dy 2x + y − 4
8. = , y(2) = 2
dx x−y+1
(
2x + y − 4 = 0
Da solução do sistema resulta x = 1, y = 2.
x−y+1 = 0
Consideremos x = s + 1 e y = t + 2, substituindo na equação original, resulta
numa equqação homogênea
dt 2s + t
= (2.17)
ds s−t
du 2+u
s· +u=
ds 1−u
1−u ds √ u
· du = ⇒ 2 arctan √ = Ln[Cs2 (2 + u2 )]
2 + u2 s 2
√ 1
2 arctan 0 = Ln[2C] ⇒ 0 = Ln(2C) ⇒ C=
2
151 18/11/2022
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√
y 1
9. y cos(xy) + √ dx + x cos(xy) + 2 x + dy = 0
x y
y √ 1
Temos M (x, y) = y cos(xy) + √ e N (x, y) = x cos(xy) + 2 x + logo
x y
∂M 1 ∂N 1
= cos(xy) − xysen(xy) + √ e = cos(xy) − xysen(xy) + √
∂y x ∂x x
√
Z
y
F (x, y) = (y cos(xy) + √ )dx + g(y) ⇒ F (x, y) = sen(xy) + 2y x + g(y)
x
∂F √ √ 1
= x cos(xy) + 2 x + g ′ (y) = x cos(xy) + 2 x + ⇒
∂y y
Z
′ 1 1
g (y) = ⇒ g(y) = dy ⇒ g(y) = Lnx
y y
√
de onde F (x, y) = sen(xy) + 2y x + Lnx = C.
√
Portanto, a solução geral é sen(xy) + 2y x + Lnx = C.
Exercı́cio 2.3.12.
Mostre que as equações abaixo não são exatas mas tornam-se exatas quando multipli-
cadas pelo fator integrante dado ao lado. Portanto resolva as equações.
1
1. x2 y 3 dx + x(1 + y 2 )dy = 0, µ(x, y) =
xy 3
cos y + 2e−x cos x
seny
−x
2. − 2e senx dx + dy = 0, µ(x, y) = yex
y y
Solução. 1.
1
Tem-se x2 y 3 dx + x(1 + y 2 )dy = 0, µ(x, y) =
xy 3
∂M ∂N
Temos M (x, y) = x2 y 3 e N (x, y) = x(1 + y 2 ) logo = 3x2 y 2 e = 1 + y2,
∂y ∂x
∂M ∂N
como ̸= logo a equação x2 y 3 dx + x(1 + y 2 )dy = 0 não é exata.
∂y ∂x
152 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Multiplicando a equação pelo fator integrante µ(x, y) = resulta
xy 3
1 2 3 1 1 1
· x y dx + · x(1 + y 2 )dy = 0 ⇔ xdx + ( + )dy = 0
xy 3 xy 3 y3 y
1 1 ∂M
Nesta última igualdade temos M (x, y) = x e N (x, y) = 3
+ logo =0 e
y y ∂y
∂N ∂M ∂N 1 1
= 0, como = logo a equação xdx + ( 3 + )dy = 0 é exata.
∂x ∂y ∂x y y
Cálculo da solução da equação.
Z
1
F (x, y) = xdx + g(y) ⇒ F (x, y) = x2 + g(y)
2
∂F 1 1
derivando em relação a y resulta = 0 + g ′ (y) = 3 + ⇒
∂y y y
Z
1 1 1
g(y) = ( 3
+ )dy ⇒ g(y) = − + Lny
y y 2y 2
1 1 1 1
de onde F (x, y) = x2 − 2 + Lny = C ⇒ x2 − 2 + 2Lny = C.
2 2y 2 y
1
Portanto, a solução geral é x2 − 2 + Lny 2 = C.
y
Solução. 2.
cos y + 2e−x cos x
seny
−x
Tem-se − 2e senx dx + dy = 0, µ(x, y) = yex
y y
seny cos y + 2e−x cos x
Temos M (x, y) = − 2e−x senx e N (x, y) = logo
y y
∂M ∂N
como ̸= logo a equação dado no problema não é exata.
∂y ∂x
Multiplicando a equação pelo fator integrante µ(x, y) = yex resulta
153 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂M ∂N
logo = ex cos y − 2senx e = ex cos y − 2
∂y ∂x
∂M ∂N
senx, como = logo a equação (2.18) é exata.
∂y ∂x
Cálculo da solução da equação.
Z
F (x, y) = (ex seny − 2ysenx)dx + g(y) ⇒ F (x, y) = (ex seny + 2y cos x) + g(y)
∂F
= ex cos y + 2 cos x + g ′ (y) = ex cos y + 2 cos x ⇒ g ′ (y) = 0 ⇒ g(y) = C1
∂y
Exercı́cio 2.3.13.
Sabe-se que a lei de variação de temperatura de Newton afirma que:
A taxa de variação de temperatura T (t) de um corpo é proporcional diferença de
temperatura T (t) entre o corpo e o meio ambiente Tm (t).
dT
Isto é = −K(T − Tm ), onde a constante de proporcionalidade K > 0.
dt
1. Coloca-se uma barra de metal, à temperatura de 100o F em um quarto com temperatura
constante 0o F . se após 20 minutos a temperatura da barra chega à temperatura de
50o F , determine: (a) O tempo necessária para a barra chegar à temperatura de 25o F
(b) A temperatura da barra após 10 minutos.
Solução. 1.
dT
Pelos dados do problema temos que (t) = −K(T (t) − Tm (t))
dt
Para um instante donde t = 0 temos T (0) = 100o F , depois de 20 minutos T (20) =
50o F .
154 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
⇒ T (t) = Ae−Kt
∗ 1
25 = 100e−0,0347t ⇒ t∗ = Ln4 ≈ 39, 9 min
0, 0347
Logo T (t) = Xe−Kt ; para um instante donde t = 20 temos T (20) = 40o F = Xe−20K ,
depois de 40 minutos T (40) = 20o F = Xe−40K , logo
1
2Xe−40K = Xe−20K ⇒ K= Ln2 ⇒ K ≈ 0, 0347
20
155 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∗ 1
50 = 100 − 100e−0,029t ⇒ t∗ = Ln2 ≈ 23, 9 min
0, 029
Exercı́cio 2.3.14.
Seja N (t) a quantidade de uma substância. Sabe-se que a lei de crescimento ou de-
crescimento de uma substância afirma que:
“A taxa de variação da substância N (t) é proporcional à quantidade de substância
presente”.
dN (t)
Isto é = KN (t), onde a constante de proporcionalidade K ∈ R.
dt
1. Sabe-se que a população de Patópolis cresce a uma taxa proporcional ao número da
habitantes existentes, se após dois anos a população é o dobro da população inicial,
e após três anos é de 20.000 habitantes, determine a população inicial.
Solução. 1.
dN (t) dN
Sabemos que = KN (t), então = kdt, logo LnN (t) = kt + C1 , assim
dt N
N (t) = Cekt .
Quando do inı́cio da observação t = 0 suponhamos x0 habitantes, então para t = 2 a
população é o dobro da original, isto é 2x0 habitantes.
156 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
√
Assim, N (0) = C = x0 , N (2) = x0 e2k = 2x0 , logo k = Ln 2. Quando t = 3 segue
√ √ 20000
N (3) = 20000 = x0 e3Ln 2 , isto é 20000 = x0 ( 2)3 assim x0 = √ ≈ 7071, 06.
8
Estima-se que a população no inı́cio da observação era de aproximadamente 7072
habitantes.
Solução. 2.
Pela parte (1.) sabemos que a função N (t) = Cekt descreve o fenômeno.
Para uma quantidade inicial de substância de 100 miligramas, então t = 0 e N (0) =
100, logo 100 = Ce0·k ⇒ C = 100 assim, N (t) = 100ekt
Quando temos um decrescimento de 5% após dois anos, segue que quando t = 2 então
N (2) = 95, assim :95 = 100e2k ⇒ k = −0, 026.
a) Uma expressão para a quantidade restante no tempo t é N (t) = 100e−0,026t .
Solução. b)
O tempo necessário para uma redução de 10% da quantidade inicial, então estamos
pensando em 90 miligramas. Seja t∗ o tempo necessário para atingir 90 miligramas, então
∗ 1 10
90 = 100e−0,026t ⇒ t∗ = Ln ≈ 4, 014
0, 026 9
150.000
N (20) = 150.000 = Xe2,196 ⇒ X= = 16687
e2,196
Exercı́cio 2.3.15.
Um corpo de 1, 2 quilogramas cai à terra com velocidade inicial v0 desde uma deter-
minada altura. Na medida em que o corpo cai, a resistência do ar atua sobre o corpo.
Suponha que esta resistência em quilogramas equivale numéricamente ao dobro da velo-
cidade em metros por segundo. 1.) Determine a velocidade e a distância da queda com
1
respeito ao tempo. 2.) Qual deve ser o valor de v0 ao término de Ln2 segundos para que
8
a velocidade se duplique? Considere g = 4.8m/s2 .
Solução.
157 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dv
Pela segunda Lei de Newton temos m = F1 + F2 , onde:
dt
W peso 1, 2
m= = = = 0, 25
g g 4, 8
F1 = força da queda = m · g = 1, 2
Zt Zt
∗ 1 1
dx = [1, 2 − (1, 2 − v0 )e−8t ]dt∗ = 1, 2t + (1, 2 − v0 )e−8t − (1, 2 − v0 )
8 8
0 0
1
Portanto, x(t) = 1, 2t + (1, 2 − v0 )(e−8t − 1)
8
1
2. Para calcular v0 tal que v( Ln2) = 2v0 , temos que resolver
8
1 1 1
v( Ln2) = 1, 2 − (1, 2 − v0 )e−8 8 Ln2 = 2v0 ⇒ 1, 2 − (1, 2 − v0 ) = 2v0
8 2
Exercı́cio 2.3.16.
Um tubo em forma de U está cheio (Figura (2.1)) com um lı́quido homogêneo, que
é levemente comprimido em um dos lados do pistão. O pistão é removido e o nı́vel do
lı́quido em cada ramo oscila. Determine a altura do nı́vel do lı́quido em um dos ramos
em função do tempo.
Solução.
158 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
50mm
Figura 2.1:
△p = 2ρgy
F = −A△p = 2ρAgy
d2 y d2 y 2ρAg
m 2 = −2ρAgy ⇒ + y=0
dt dt2 m
mas,
2ρAg 2ρAg 2ρAg 2g
= = =
m ρV ρAℓ ℓ
dai
d2 y 2g
+ y=0
dt2 ℓ
onde ℓ e o comprimento total da coluna lı́quida e m = ρV er a massa total de lı́quido.
2g 2g
A equação caracterı́stica é r2 + = 0 de onde r = ± i, logo
ℓ ℓ
r
2g
y(t) = C1 eiωt + C2 e−iωt onde ω =
ℓ
159 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
onde
C1 + C2 + A cos ϕ e C1 − C2 = −Asenϕ
r
2g
Portanto, y(t) = A cos( t + ϕ).
ℓ
160 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cios 2-4
Exercı́cio 2.4.1.
Com transformações adequadas, reduzir à forma linear e resolver as mesma.
1. y ′ + y = y 2 2. y ′ cos x + seny = 2
x
3. y ′ + y = 4. y ′ − 1 = e−y senx
y
5. (e + x)y ′ = 1
y
6. y ′ (senh(3y) − 2xy) = y 2
7. 3y ′ + y = (1 − 2x)y 4 8. ydx + (1 − yex )dy = 0
9. 2xy ′ = 10x3 y 5 + y 10. y ′ senx + 2seny = 2
Solução.
du dy
1. y′ + y = y2 ⇒ y −2 y ′ + y −1 = 1, seja u = y −1 então = y −2 , assim:
dx dx
du 1
+u=1 ⇒ du + dx = 0 ⇒ Ln(u − 1) + x = C
dx u−1
du d 1
+ 2u = 2x ⇒ (ue2x ) = e2x x ⇒ ue2x = (2x − 1)e2x + C
dx dx 4
161 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Portanto, a solução geral é: y 2 = (2x − 1) + Ce−2x .
4
4. y ′ − 1 = e−y senx⇒ ey y ′ − ey = senx
du dy du
Seja u = ey ⇒ = ey , substituindo − u = senx, o fator integrante é
R dx dx dx
µ = e− 1dx = e−x assim temos:
e−x
Z
−x
ue = e−x senxdx + C = − [senx + cos x] + C ⇒
2
1
u = − [senx + cos x] + Cex
2
1
Portanto, a solução geral é: ey = − [senx + cos x] + Cex .
2
du
5. (ey + x)y ′ = 1 ⇒ (ey + x)ey y ′ = ey seja u = ey + x então = ey y ′ + 1
dx
du u 1 1
u( − 1) = u − x ⇒ du − dx = 0 ⇒ [u − Ln(2u − 1)] − x = C
dx 2u − 1 2 2
2(ey + x) − Ln(2(ey + x) − 1) = 4C + 4x
√
Portanto, a solução geral é: ey − Ln( 2ey + 2x − 1) = 2C + x.
dx 2 senh(3y)
6. y ′ (senh(3y) − 2xy) = y 2 ⇒ + x= . O fator integrante obtém-se
dy y y2
2
R
dy
na forma e y = y2.
Z
d senh(3y) senh(3y) 1
(x · y 2 ) = y 2 · ⇒ x·y =2
y2 · dy + C = cosh(3y) + C
dy y2 y 2 3
1
Portanto, a solução geral é: x · y2 = cosh(3y) + C.
3
du dy
7. 3y ′ +y = (1−2x)y 4 ⇒ 3y −4 y ′ +y −3 = 1−2x, seja u = y −3 então − = 3y −4 ,
dx dx
assim:
du d
− + u = 1 − 2x ⇒ [ue−x ] = e−x (2x − 1) ⇒ u = (3 − 2x) + Cex
dx dx
u−1
8. ydx + (1 − yex )dy = 0 seja u = 1 + yex ⇒ y= x
, logo du = yex dx + ex dy =
e
du − (u − 1)dx
ex (ydx + xdy), assim: du = (u − 1)dx + ex dy ⇒ dy = .
ex
162 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
u−1 du − (u − 1)dx
x
dx + u x
ex = 0 ⇒
e e
1
Portanto, a solução geral é: x = Ln(yex ) − + C.
yex
1 −4 du dy
9. 2xy ′ = 10x3 y 5 + y ⇒ y −5 y ′ − y = 5x2 , seja u = y −4 então − = 4y −5 ,
2x dx dx
1 du 1 du 2 d R 2 R 2
− − u = 5x2 ⇒ + u = −20x2 ⇒ [ue x dx ] = −20e x
dx
x2
4 dx 2x dx x dx
Z
ux = −20 x4 dx + C ⇒ u = 4x3 + Cx−2
2
Exercı́cio 2.4.2.
Resolver as seguintes equações diferenciais. Indique quais são equações de Bernoulli.
163 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1. y ′ + 2y = x2 + 2x
R
2dx
Não é equação de Bernoulli. O fator integrante é e = e2x , logo
Z Z
2x ′ 2x 2 d 2x
e (y + 2y) = e (x + 2x) ⇔ (e · y) = e2x (x2 + 2x)dx + C ⇔
dx
1 2 1 1
⇔ e2y · y = x + x − e2x + C
2 2 4
1 1 1
Portanto, a solução geral é y = x2 + x − + Ce−2x .
2 2 4
1 1
y·√ = −√ +C
x2 + 2x − 1 x2 + 2x − 1
√
Portanto, a solução geral é y = C x2 + 2x − 1 − 1.
1 x3
3. xLnx · y ′ + y = x3 (3Lnx − 1) ⇒ y′ + y= (3Lnx − 1)
xLnx xLnx
164 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
R
dx
Não é equação de Bernoulli. O fator integrante é e xLnx = Lnx, logo
2
′ 1 x
Lnx y − y = Lnx (3Lnx − 1)
xLnx Lnx
x2 Lnx
Z Z Z
d
(y ·Lnx) = (3Lnx−1)dx+C ⇔ y ·Lnx = (3x2 Lnx−x2 )dx+C
dx Lnx
Z
1 3 1 1 1 1 1
y · Lnx = 3[ x Lnx − x2 dx] + x3 + C = 3[ x3 Lnx − x3 ] + x3 + C
3 3 3 3 9 3
1 ′ x 1 a2
√ (y + 2 )= √ ( ) ⇔
a2 − x 2 a − x2 a2 − x2 a2 − x2
a2
Z Z
d 1 1 x
(√ ·y)dx = √ dx+C ⇔ √ ·y = √ +C
dx a − x2
2 ( a2 − x2 )3 2
a −x 2 a − x2
2
√
Portanto, a solução geral é y = x + C a2 − x2 .
2
5. (x + 1)dy − [2y + (x + 1)4 ]dx = 0 ⇒ y′ − y = (x + 1)3 .
x+1
R 2 1
Não é equação de Bernoulli. O fator integrante é e− x+1
dx
= , logo
(x + 1)2
1 ′ 2 1
2
y − y = 2
· (x + 1)3 ⇔
(x + 1) x+1 (x + 1)
(x + 1)3
Z Z
d 1 1 1
· y = dx + C ⇔ · y = (x + 1)2 + C
dx (x + 1)2 (x + 1)2 (x + 1) 2 2
1
Portanto, a solução geral é y = (x + 1)4 + C(x + 1)2 .
2
1 3
6. 2xy ′ − y = 3x2 ⇒ y′ − y = x
2x 2
R 1 1
Não é equação de Bernoulli. O fator integrante é e− 2x
dx
= √ , logo
x
1
Z
1 3 √
y√ = √ · xdx + C = x3 + C
x x 2
√
Portanto, a solução geral é y = x2 + xC.
165 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
7. xy ′ = y + x2 senx ⇒ y ′ − y = xsenx
x
R 1 1
Não é equação de Bernoulli. O fator integrante é e− x
dx
= , logo
x
Z
1 1
y = · xsenxdx + C = − cos x + C
x x
2 2 2
e−x [y ′ − 2xy] = e−x · 2xex ⇔
Z Z
d −x2 2 2 2
[e · y] = 2e−x · xex dx + C ⇔ ye−x = x2 + C
dx
2
Portanto, a solução geral é y = ex (x2 + C).
2 1
9. 3xy ′ − 2y = x3 y 2 y −2 y ′ − x−1 y −1 = x2 .
⇒
3 3
Sim é de Bernoulli. Seja z = y então dz = −y −2 dy, logo
−1
dz 2 −1 1 d R 2 −1
1 R 2 −1
+ x z = − x2 ⇒ e 3
x dx
· z = − x2 e 3
x dx
dx 3 3 dz 3
C − x11/3
Z
2/3 1 1 11/3
x ·z =− x8/3 dx + C1 = − x + C1 ⇒ z=
3 11 x2/3
x2/3
Portanto, y= .
C − x11/3
1 1
10. 8xy ′ + y = − √ ⇒ 8xy 3 y ′ + y 4 = − √ .
y3 x + 1 x+1
Sim é de Bernoulli. Seja z = y 4 então dz = 4y 3 dy então:
dz 1 dz 1 −1 1 1
2x + z = −√ ⇒ + x z=− · √
dx x+1 dx 2 2 x x+1
R 1 −1
x dx
√ √
O fator integrante é e 2 = eLn x
= x logo:
d R 1 −1
x dx
1 1 R 1 −1
x dx d √ 1 1 √
e 2 ·z = − · √ ·e 2 ⇒ x·z = − · √ · x
dx 2 x x+1 dx 2 x x+1
√
Z Z
1 1 dx
x·z =− √ √ dx + C seja I = √ √ +C
2 x· x+1 x· x+1
166 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z √ √ Z "r r #
x+1 x x+1 x
I= √ −√ dx ⇒ I= − dx
x x+1 x x+1
x+1 1 1 2udu
Seja u2 = =1+ ⇒ x= ⇒ dx = − ⇒
x x u2 − 1 (u2 − 1)2
Z Z √ √
du 1 1 u+1 x+1+ x
I = −2 2
= − du = Ln( ) = Ln √ √
(u − 1) u+1 u−1 u−1 x+1− x
√ √
1 √ x+1+ x
Assim temos x · z = − Ln √ √ + C.
2 x+1− x
√ √
√ 4 1 x+1+ x
Portanto, x · y = − Ln √ √ + C.
2 x+1− x
dx dx
11. (xy + x2 y 3 )y ′ = 1 ⇒ − xy = x2 y 3 logo, x−2 − x−1 y = y 3 .
dy dy
du
Sim é equação de Bernoulli. Seja u = x−1 ⇒ −du = x−2 dx ⇒ − −uy =
dy
du
y 3 , isto é + uy = −y 3
dy
R 1 2 d 1 2 1 2
O fator integrante é e ydy
= e 2 y , logo [ue 2 y ] = −e 2 y y 3 ⇒
dy
Z
1 2 1 2 1 2 1 2
y
ue 2 =− e 2 y y 3 dy + C ⇔ ue 2 y = −e 2 y (y 2 − 2) + C
1 2
u = Ce− 2 y − (y 2 − 2)
1 2
Portanto, a solução geral é 1 = Cxe− 2 y − x(y 2 − 2).
2
12. y ′ − y = 2xex+x .
R
Não é equação de Bernoulli. O fator integrante é e− dx
= e−x , logo
Z Z
d −x 2 2
[e · y] = 2 xex dx + C ⇔ ye−x = ex + C
dx
2 +x
Portanto, a solução geral é y = ex + Cex .
1 dy 1 dx
13. y′ = ⇒ = ⇒ = xseny + 2sen2y
xseny + 2sen2y dx xseny + 2sen2y dy
logo, x′ − xseny = 2sen(2y)
R
Não é equação de Bernoulli. O fator integrante é e− senydy
= ecos y , logo
Z
d
[xecos y ] = 2ecos y sen(2y) ⇔ xe cos y
= 2ecos y sen(2y)dy + C ⇔
dy
167 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 du 1 y 2 + a2 du 1 y 2 + a2
− ·u=− ⇒ − ·u=−
2 dy 2y 2y dy y y
− y1 dy
R
o fator integrante é e = y −1 assim temos
y 2 + a2 y 2 + a2
Z
d
(u · y −1 ) = − ⇒ u·y −1
=− dy + C
dy y2 y2
isto é x · y = y 2 Lny + C .
Portanto, a solução geral é x = yLny + C · y −1 .
3x2 dx x3 + y + 1 1 1
16. y′ = ⇒ = , logo x ′
− x = (y + 1)x−2 , isto
x3 + y + 1 dy 3x2 3 3
dx 1 3 1
é x2 − x = (y + 1).
dy 3 3
dz dx
Sim é equação de Bernuolli, seja z = x3 ⇒ = 3x2 , de onde substituindo
dy dy
na última igualdade
dz d −y
− z = (y + 1) ⇒ [e z] = e−y (y + 1) ⇒ z = −(2 + y) + Cey
dy dy
168 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
17. y ′ + y cos x = senx cos x. Não é equação de Bernoulli. O fator integrante é esenx ,
logo
d
[yesenx ] = esenx cos xsenx ⇒ yesenx = esenx (senx − 1) + C
dx
Portanto, a solução geral é y = (senx − 1) + Ce−senx ; não é de Bernoulli.
√ √ 1 3 1√ 9
Z
y x= x · x dx + C = x +C
2 9
1 C
Portanto, a solução geral é y = x4 + √ .
9 x
Z1
20. φ(αx)dα = nφ(x). Não é equação de Bernoulli.
0
du
Seja u = αx ⇒ = dα, se α = 0, u = 0 e; se α = 1 x = 1 assim:
x
Z1 Z1
1
φ(αx)dα = nφ(x) ⇒ φ(u)du = nφ(x)
x
0 0
Z1
1 φ(x) dφ 1 dφ
Derivando − 2 φ(u)du + = n (x) ⇒ φ(αx) = n (x).
x x dx x dx
0
Z1
1 φ(x) dφ
Como φ(u)du = nxφ(x) ⇒ − [nxφ(x)] + = n (x).
x2 x dx
0
1 − n dφ φ′ (x) 1−n
· φ(x) = n (x) ⇒ =
x dx φ(x) nx
169 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 − n 1−n
Integrando Ln(φ(x)) = · Lnx + LnC = Ln(Cx n )
n
1−n
Portanto, a solução geral é φ(x) = Cx n .
Exercı́cio 2.4.3.
Resolva as seguintes equações diferenciais de Bernoulli.
1. 2x3 y ′ = y(y 2 + 3x2 ) 2. 2x2 + 2xyy ′ = x2 + y 2
dy y x2 p
3. = + 4. xy ′ + 6y = 3x 3 y 4
dx 2x 2y
5. y 2 y ′ + 2xy 3 = 6x 6. y 2 dx + (2xy − 5x3 )dy = 0
7. (1 − x2 )y ′ − xy = 7xy 2 8. y 3 y ′ + 4xy 4 = 8x
1
9. (yLnx − 2)ydx = xdy 10. y ′ (x2 y 3 + xy) =
2
1 1
11. y ′ + y = − (x + 1)3 y 2 2 ′
12. x y + 2x y = y (1 + 2x2 )
3 2
x+1 2
1 x3
13. 8xy ′ − y = − 3 √ 14. 3xy ′ − 2y =
y x+1 y2
√ y
15. y ′ − 2xy = 4x y 16. xy ′ − = y2
2Lnx
4y √
17. y ′ = +x y
x
Solução.
1 C 1 C
u= 2
+ 3 ⇒ y −2 = 2
+ 3
3x x 3x x
Portanto a solução geral da equação diferencial é 3x3 = y 2 [x + C].
1
2. 2x2 + 2xyy ′ = x2 + y 2 2yy ′ − y 2 = −x
⇒
x
du dy du 1
Seja u = y 2 então = 2y , logo − u = −x de onde o fator integrante é
dx dx dx x
− x1 dx
R 1
e = assim temos:
x
Z
d 1 1 1
(u · ) = −x · ⇒ u · = − 1dx + C = −x + C ⇒
dx x x x
170 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Outra solução.
Tem-se 2x2 + 2xyy ′ = x2 + y 2 ⇒ x(2xdx + 2ydy) = (x2 + y 2 )dx então
d(x2 + y 2 )
Z Z
2xdx + 2ydy dx dx
2 2
= ⇒ = + LnC ⇒
x +y x x2 + y 2 x
dy y x2 dy 1 x2
3. = + ⇒ y − y2 =
dx 2x 2y dx 2x 2
du dy du 1 x2
Seja u = y 2 então = 2y , logo − u= de onde o fator integrante é
dx dx dx 2x 2
R 1
− 2x dx 1
e = √ assim temos:
x
Z √ 3 √
d 1 x2 1 1 x x5
(u · √ ) = ·√ ⇒ u· √ = dx + C = +C ⇒
dx x 2 x x 2 5
x3 √
Portanto a solução geral da equação diferencial é y2 = + xC.
5
p
4. xy ′ + 6y = 3x 3 y 4
p 4 6 1
Podemos escrever na forma xy ′ + 6y = 3x 3 y 4 , logo y − 3 y ′ + y − 3 = 3.
x
1 du 4 dy du 2
Seja u = y − 3 então −3 = y − 3 , logo − u = −1 de onde o fator integrante
dx dx dx x
R 2 1
é e− x dx = 2 assim temos
x
Z
d 1 1 1 1
(u · 2 ) = − 2 ⇒ u · 2 = − dx + C ⇒
dx x x x x2
1 1 1
u= + x2 C ⇒ y− 3 = + x2 C
x x
√ 1 2
Portanto a solução geral da equação diferencial é 1= 3
y +x C .
x
5. y 2 y ′ + 2xy 3 = 6x
1 du dy 1 du
Seja u = y 3 então = y 2 , logo + 2xu = 6x de onde o fator integrante é
R 2
3 dx dx 3 dx
e6 xdx
= e3x assim temos
Z
d 3x2 3x2 3x2 2
(u · e ) = 18xe ⇒ u · e = 18 xe3x dx + C ⇒
dx
171 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2 2 2
u · e3x = 3e3x + C ⇒ u = 3 + Ce−3x
2
Portanto a solução geral da equação diferencial é y 3 = 3 + Ce−3x .
dx 1 10
6. y 2 dx + (2xy − 5x3 )dy = 0 ⇒ −2x−3 − 4 x−2 = − 2
dy y y
dz dx R 1 1
Seja z = x−2 ⇒ = −2x−3 , de onde o fator integrante é e−4 y
dx
=
dy dy y4
assim temos substituindo na última igualdade
dz 1 10 d 1 10 1 2
−4 z =− 2 ⇒ [z · 4 ] = − 6 + C ⇒ z· 4
= 5 +C
dy y y dy y y y y
7. (1 − x2 )y ′ − xy = 7xy 2
x x x x
Tem-se y ′ − 2
y=7 2
y 2 , logo y −2 y ′ − 2
y −1 = 7 .
(1 − x ) (1 − x ) (1 − x ) (1 − x2 )
du dy du x x
Seja u = y −1 então − = y −2 , logo − 2 u = −7 2 de onde o fator
dx dx dx x − 1 x −1
−
R x
dx 1
integrante é e x2 −1 = √ assim temos
2
x −1
Z
d 1 1 7x 1 7x
(u· √ ) = −√ · 2 ⇒ u· √ =− p dx+C ⇒
dx x2 − 1 x2 − 1 x − 1 x2 − 1 (x2 − 1)3
1 7 √
u· √ =√ dx + C ⇒ u = 7 + C x2 − 1
x2 − 1 x2 − 1
√
Portanto a solução geral da equação diferencial é 1 = y 7 + C x2 − 1 .
8. y 3 y ′ + 4xy 4 = 8x
dy dy
Podemos escrever na forma + 4xy = 8xy −3 , logo y 3 + 4xy 4 = 8x
dx dx
1 du dy 1 du
Seja u = y 4 então = y 3 , logo + 4xu = 8x de onde o fator integrante é
R 2
4 dx dx 4 dx
e16 xdx = e8x assim temos
Z
d 8x2 8x2 8x2 2
(u · e ) = 32xe ⇒ u · e = 32 xe8x dx + C ⇒
dx
2 2 2
u · e8x = 2e8x + C ⇒ u = 2 + Ce−8x
2
Portanto a solução geral da equação diferencial é y 4 = 2 + Ce−8x .
172 18/11/2022
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dy 2 1 dy 2 −1 1
Podemos escrever na forma + y = y 2 Lnx, logo y −2 + y = Lnx
dx x x dx x x
du dy du 2 1
Seja u = y −1 então − = y −2 , logo − u = − Lnx de onde o fator
dx dx dx x x
− x2 dx
R 1
integrante é e = 2 assim temos
x
Z
d 1 1 1 1
(u · 2 ) = − 3 Lnx ⇒ u · 2 = − Lnxdx + C ⇒
dx x x x x3
1 1
u = (Lnx + ) + x2 C
2 2
1 1
Portanto a solução geral da equação diferencial é 1 = y[ (Lnx + ) + x2 C].
2 2
1
10. y ′ (x2 y 3 + xy) =
2
1 dx
Podemos escrever a equação y ′ (x2 y 3 + xy) = na forma − 2xy = 2x2 y 3 , logo
2 dy
x−2 x′ − 2x−1 y = 2y 3 ,
dz dx
Seja z = x−1 ⇒ = −x−2 , de onde substituindo na última igualdade
dy dy
dz d y2 2 2
+ 2zy = −2y 3 ⇒ [e z] = −2ey y 3 ⇒ z = (1 − y 2 ) + Ce−y
dy dy
2
Portanto, a solução geral é x(y 2 − 1) = Cxe−y .
1 1
11. y′ + y = − (x + 1)3 y 2
x+1 2
1 −1 1 du
Podemos escrever y −2 y ′ + y = − (x + 1)3 , fazendo u = y −1 segue − +
x+1 2 dx
1 1 R 1
u = − (x + 1)3 então o fator integrante é µ(x) = e− x+1 dx = (x + 1)−1
x+1 2
Z
−1 1 1
u · (x + 1) = (x + 1)2 dx + C ⇒ u = (x + 1)4 + C(x + 1)
2 6
1 1
Portanto, a solução geral da equação proposta é = (x + 1)4 + C(x + 1).
y 6
Tem-se
2x3 1 + 2x2 2
x2 y ′ + 2x3 y = y 2 (1 + 2x2 ) ⇒ y′ + y = y
x2 x2
173 18/11/2022
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1 + 2x2
y −2 y ′ + 2xy −1 = , seja u = y −1 ⇒ −u′ = y −2 y ′ , logo
x2
1 + 2x2 R 2
u′ − 2xu = − 2
⇒ µ(x) = e − 2xdx
= e−x
x
1 + 2x2
Z
−x2 2
ue = − e−x · dx + C ⇒
x2
x2 1 −x2 1 2
u=e ·e + C = + Cex
x x
1 1 2
Portanto, = + Cex .
y x
1
13. 8xy ′ − y = − √
y3 x+1
Tem-se
1 1 1
8xy ′ − y = − √ ⇒ y′ − y=− √
y3 x + 1 8x 8xy 3 x + 1
1 4 1 1 ′
y3y′ − y =− √ , seja u = y 4 ⇒ u = y 3 y ′ , logo
8x 8x x + 1 4
1 1 R 1 1
u′ − u=− √ ⇒ µ(x) = e− 2x
dx
=√
2x 2x x + 1 x
Z
1 1 1
u√ = − √ · √ dx + C
x x 2x x + 1
1 1
Seja z 2 = 1 + ⇒ 2zdz = − dx, logo
x x2
Z √ Z
1 x 1 1
u√ = − √ · 2 dx + C = · 2zdz + C = z + C
x 2 x+1 x 2z
√
√ √ √
x+1
⇒ u= x √ +C = x+1+C x
x
√ √
Portanto, y4 = x + 1 + C x.
x3
14. 3xy ′ − 2y =
y2
Tem-se
′ x3 ′ 2 x2
3xy − 2y = 2 ⇒ y − y= 2
y 3x 3y
174 18/11/2022
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2 3 x2 1 ′
y2y′ − y = , seja u = y3 ⇒ u = y 2 y ′ , logo
3x 3 3
2 R 2 1
u′ − u = x2 ⇒ µ(x) = e− x dx = 2
x x
Z
1 1
u 2 = · x2 dx + C ⇒ u = x3 + Cx2
x x2
Portanto, y 3 = x3 + Cx2 .
√
15. y ′ − 2xy = 4x y.
1 √ √ du dy
Podemos escrever √ y ′ − 2x y = 4x, fazendo u = y segue 2 = √1
y
então
y dx dx
Z
x2 −x2 x2
′
u − xu = 2x ⇒ u(x) = e 2 −2e 2 dx + C = Ce 2 − 2
x2 2
Portanto, a solução geral da equação de Bernoulli proposta é y(x) = Ce 2 − 2
y
16. xy ′ − = y2.
2Lnx
1 1 du dy
Podemos escrever y −2 y ′ − y −1 = , fazendo u = y −1 segue − = y −2
2xLnx x dx dx
então
√
C − 2 Ln3 x
Z
′ 1 1 dx
− xLnx dx
− xLnx 1
u + u=− ⇒ u(x) = −e e · +C = √
2xLnx x x 3 Lnx
√
3 Lnx
Portanto, a solução geral da equação de Bernoulli proposta é y(x) = √ .
C − 2 Ln3 x
4y √
17. y′ = + x y.
x
1 4√ √ du dy
Podemos escrever √ y ′ − y = x, fazendo u = y segue 2 = √1
y
então
y x dx dx
Z
′ 2 x 2 1 1
u − u= ⇒ u(x) = x dx + C = x2 ( Lnx + C)
x 2 2x 2
2
1
Portanto, a solução geral da equação de Bernoulli proposta é y(x) = x4 2
Lnx+C
Exercı́cio 2.4.4.
Resolva as seguintes equações diferenciais de Lagrange.
175 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1. y = xy ′ − (y ′ )3 2. y = xy ′ − tan y ′
dy 2
3. y − xy ′ = Lny ′ 4. + (x + α)y ′ − y = 0, α constante
dx
5. y = 2xy ′ − 2y ′ + 1 6. y(y ′ )2 + (2x − 1)y ′ = y
7. y = −x(y ′ )2 + (y ′ )2 + 1 8. y = (y ′ − 1)x + ay ′ + b
9. y = mxy ′ + ay ′ + b 10. y + xy ′ = (y ′ )2
11. (y ′ )3 − xy ′ + 2y = 0 12. 2(y ′ )2 + xy ′ − 2y = 0
13. 2(y ′ )3 + xy ′ − 2y = 0 14. y = xy ′ + (y ′ )2
1
15. y = xy ′ − 3(y ′ )3 16. y = xy ′ + ′
y
′ ay ′ ′
p
17. y = xy + p 18. y = xy + a 1 + (y ′ )2
1 + (y ′ )2
a
19. y = xy ′ + ′ 2 20. y = xy ′ + seny ′
(y )
p
21. y ′ = Ln(xy ′ − y) 22. y = xy ′ + 1 − (y ′ )2
Solução.
1. y = xy ′ − (y ′ )3 .
Suponhamos y ′ = t, então y = xt − t3 , derivando em relação a x:
dy dt dt dt dt
= x + t − 3t2 ⇒ 0=x − 3t2
dx dx dx dx dx
dt
de onde (x − 3t2 ) = 0, isto é t = C.
dx
Portanto, a solução geral é y = xC − C 3 .
dy dx dy dx dx
= t + x − 3t2 ⇒ = t + x − 3t2 ⇒ x = 3t2
dt dt dx dt dt
x 3
de onde y = (3t2 )t − t3 , isto é y = 2t3 ⇒ y 2 = 4t6 = 4 .
3
Portanto, a solução geral é 27y 2 = 4x3 .
2. y = xy ′ − tan y ′
Suponhamos y ′ = z, então y = xz − tan z, derivando em relação a x:
dy dz dz dz
= x + z − sec2 z · ⇒ (x − sec2 z) =0
dx dx dx dx
dz
de onde = 0, isto é z = C.
dx
176 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
3. y − xy ′ = Lny ′
dy dt 1 dt 1 dt dt
−x −t= ⇒ 0= +x
dx dx t dx t dx dx
1 dt
de onde ( + x) = 0, isto é t = C.
t dx
dt dt dy dt dt
2t + (x + α) + t − =0 ⇒ 2t + (x + α) =0
dx dx dx dx dx
dt
de onde (2t + x + α) = 0, isto é t = C.
dx
Portanto, a solução geral é y = C[C + (x + α)].
5. y = 2xy ′ − 2y ′ + 1
dx dx dx 2 2
de onde t = 2t + 2x − 2, isto é + x= ⇒ t2 (x − 1) = C1 .
dt dt dt t t
C1
y = 2xt − 2t + 1 ⇒ (y − 1)2 = (2x − 2)2 t2 = (2x − 2)2 = 4C1 (x − 1)
x−1
dy dt dt dt dt
t = t2 + 2ty + (2x − 1) + 2t ⇒ t = t3 + 2ty + (2x − 1) + 2t
dx dx dx dx dx
177 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
t(2x − 1)
De y(y ′ )2 + (2x − 1)y ′ = y então y=
1 − t2
2t2
3 t(2x − 1) dt 3 dt
t − 2t − t = [2t 2
+ (2x − 1)] ⇒ −t − t = (2x − 1) 2
+1
1−t dx 1−t dx
t2 + 1 dt
2 1 dt
⇒ −t(t + 1) = (2x − 1) ⇒ −t = (2x − 1)
1 − t2 dx 2
1 − t dx
1 1 t 1
dx = 2 )dt = 2 − dt
2x − 1 t(t − 1) t −1 t
integrando
1 1 1 t2 − 1
Ln(2x − 1) + LnC = Ln(t2 − 1) − Lnt ⇒ C(2x − 1) =
2 2 2 t2
1
1 = t2 [1 − C(2x − 1)] ⇒ t2 =
1 − C(2x − 1)
" #
1 1
Na equação original y + (2x − 1) p =y ⇒
1 − C(2x − 1) 1 − C(2x − 1)
" #
(2x − 1) 1 C(2x − 1)
p =y 1− = −y ⇒
1 − C(2x − 1) 1 − C(2x − 1) 1 − C(2x − 1)
p
1 − C(2x − 1) = −yC ⇒ y 2 C 2 = [1 − C(2x − 1)]
7. y = −x(y ′ )2 + (y ′ )2 + 1
dy dt dt dt dt
= −t2 − 2xt + 2t ⇒ t = −t2 − 2xt + 2t
dx dx dx dx dx
1 1
dx = 2 dt ⇒ LnC 2 − Ln(1 − x) = Ln(1 + t)2
(1 − x) (1 + t)
p p
logo, (1 + t)2 (1 − x) = C 2 ⇒ t (1 − x) = C − (1 − x). Por outro lado,
p
como y = −x(y ′ )2 + (y ′ )2 + 1 segue y = (1 − x)t2 + 1 = (C − (1 − x))2 + 1.
√
Portanto a solução geral é y = 1 + (C − 1 − x)2 .
8. y = (y ′ − 1)x + ay ′ + b
178 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dy dt dt dt
=t−1+x +a ⇒ 1 = (x + a) ⇒ Ln(x + a) + C = t
dx dx dx dx
9. y = mxy ′ + ay ′ + b
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ y = mxt + at + b, derivando em relação a x:
dy dt dt dt
= mx + mt + a ⇒ t − mt = (mx + a)
dx dx dx dx
1 1 1−m
(1 − m) dx = dt ⇒ Ln(mx + a) + LnC = Lnt
(mx + a) t m
1−m
logo, t = C(mx + a) m . Por outro lado, como y = mxy ′ + ay ′ + b segue y−b =
1−m 1
(mx + a)C(mx + a) m = C(mx + a) m .
1
Portanto a solução geral é y − b = C(mx + a) m .
10. y + xy ′ = (y ′ )2
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ y + xt = t2 , aplicando diferenciais:
dy dt dt dt dt dx
+t+x = 2t ⇒ 2t + x
= 2t ⇒ 2t + x = 2t
dx dx dx dx dx dt
dx
R 1 √
logo, dt
+ 2t1 x = 1, o fator integrante é e 2t dt = t.
√ √ √ 2√ 3
Z √
d
(x · t) = t ⇒ x· t= tdt + C = t +C ⇒
dt 3
2 C
Assim, x= t+ √
3 t
2t C
Portanto a solução paramétrica geral é x= +√ , y = −xt + t2 .
3 t
11. (y ′ )3 − xy ′ + 2y = 0.
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ t3 − xt + 2y = 0, aplicando diferenciais:
dx dx 1
3t2 dt − tdx − xdt + 2tdx = 0 ⇒ 3t2 − x + t =0 ⇒ − x = −3t
dt dt t
Z
−
R 1
dt Lnt−1 1 1 1
e t =e = ⇒ x· =− 3t · dt + C = −3t + C
t t t
179 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dx
logo, x = t(C − 3t). Por outro lado, como = C − 6t segue
dt
dy dy dt dy 1 dy
t= = · ⇒ t= · ⇒ = tC − 6t2
dx dt dx dt C − 6t dt
1
logo, y = t2 [C − 4t].
2
1
Portanto a solução paramétrica geral é x = t(C − 3t), y = t2 [C − 4t].
2
12. 2(y ′ )2 + xy ′ − 2y = 0.
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ 2t2 + xt − 2y = 0, derivando em relação a x:
dt dt dy
4t +t+x −2 =0 ⇒ tdx − (4t + x)dt = 0
dx dx dx
x x 1
tdx − xdt − 4tdt = 0 ⇒ t2 · d( ) − 4tdt = 0 ⇒ d( ) − 4 dt = 0
t t t
Z Z
x 1 x
d( ) − 4 dt = C ⇒ − 4Lnt = C1 ⇒ x = tC + 4tLnt ⇒
t t t
consideremos C1 = 4LnC então x = 4tLn(Ct)
13. 2(y ′ )3 + xy ′ − 2y = 0
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ 2t3 + xt − 2y = 0, aplicando diferenciais:
dx dx dx 1
6t2 dt + tdx + xdt − 2tdx = 0 ⇒ 6t2 + t + x − 2t =0 ⇒ − x = 6t
dt dt dt t
Z
R 1 −1 1 1 1
e− t
dt
= eLnt = ⇒ x · = 6t · dt + C = 6t + C
t t t
dx
logo, x = 2t(3t + C). Por outro lado, como = 12t + 2C segue
dt
dy dy dt dy 1 dy
t= = · ⇒ t= · ⇒ = 12t2 + 2tC
dx dt dx dt (12t + 2C) dt
logo, y = 4t3 + t2 C.
Portanto a solução paramétrica geral é x = 2t(3t + C), y = t2 (4t + C).
14. y = xy ′ + (y ′ )2 .
180 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dt dt dt dt dt
t=t+x + 2t ⇒ x + 2t =0 ⇒ [x + 2t] = 0
dx dx dx dx dx
dt
logo, = 0 ⇒ t = C = y′.
dx
Portanto a solução geral é y = Cx + C 2 .
15. y = xy ′ − 3(y ′ )3
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ y = xt − 3t3 , derivando em relação a x:
dt dt dt dt dt
t=t+x − 9t2 ⇒ 0=x − 9t2 ⇒ [x − 9t2 ] = 0
dx dx dx dx dx
dt
logo, = 0 ⇒ t = C = y′.
dx
Portanto a solução geral é y = Cx − 3C 3 .
1
16. y = xy ′ +
y′
1
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ y = xt + , derivando em relação a x:
t
dt 1 dt dt 1 dt dt 1
y′ = t + x − 2 ⇒ 0=x − 2 ⇒ [x − 2 ] = 0
dx t dx dx t dx dx t
dt
logo, =0 ⇒ t = C = y′.
dx
1
Portanto a solução geral é y = Cx + .
C
ay ′
17. y = xy ′ + p
1 + (y ′ )2
a tan t
Seja y ′ = tan t ⇒ dy = tan tdx ⇒ y = x tan t + = x tan t + asent,
sec t
derivando em relação a x:
dy dt dt dt
= tan t + x sec2 t + a cos t ⇒ 0 = (x sec2 t + a cos t)
dx dx dx dx
dt
logo, =0 ⇒ t = C1 ⇒ y ′ = tan C1 = C.
dx
ay ′ aC
Por outro lado, como y = xy ′ + p segue y = xC + √ .
′
1 + (y ) 2 1 + C2
aC
Portanto a solução geral é y = xC + √ .
1 + C2
√
3
p √3
Ainda mais, mostrar que x2 + 3 y 2 = a2 é exercı́cio para o leitor.
181 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
p
18. y = xy ′ + a 1 + (y ′ )2 .
dy p
Seja y ′ = tan t ⇒ = tan t ⇒ y = x tan t + a 1 + (tan t)2 = x tan t +
dx
a sec t, derivando em relação a x
dy dt dt dt
= tan t + x sec2 t · + a sec t tan t · ⇒ 0 = sec2 t(x + asent)
dx dx dx dx
dt
logo, = 0 ⇒ t = C1 ⇒ y ′ = tan C1 = C.
dx
√
Portanto a solução geral é y = xC + a 1 + C 2 .
Ainda mais, mostrar que x2 + y 2 = a2 é exercı́cio para o leitor.
a
19. y = xy ′ +
(y ′ )2
a
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ y = xt + , derivando em relação a x:
t2
dy dt 2a dt 2a dt
=t+x − 3 ⇒ 0 = (x − )
dx dx t dx t3 dx
dt
logo, =0 ⇒ t = C = y′.
dx
a
Portanto a solução geral é y = xC + .
C2
20. y = xy ′ + seny ′
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ y = xt + sent, derivando em relação a x:
dy dt dt dt
= t + x + cos t · ⇒ 0 = (x + cos t)
dx dx dx dx
dt
logo, = 0 ⇒ t = C = y′.
dx
Portanto a solução geral é y = Cx + senC.
21. y ′ = Ln(xy ′ − y)
dy
Seja y ′ = et ⇒ =t ⇒ et = xt − y, derivando em relação a x:
dx
dt dt dy dt dt dt dt
et =t−x − ⇒ et =t−x −t ⇒ et = −x
dx dx dx dx dx dx dx
dt
logo, = 0 ⇒ t = C = y′.
dx
Portanto a solução geral é y = xC − eC .
p
22. y = xy ′ + 1 − (y ′ )2 .
182 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dy √
Seja y ′ = sent ⇒ = sent ⇒ y = xsent + 1 − sen2 t = xsent + cos t,
dx
derivando em relação a x:
dy dt dt dt
= sent + x cos t · − sent · ⇒ 0 = (x cos t − sent)
dx dx dx dx
dt
logo, =0 ⇒ t = C1 ⇒ y ′ = senC1 = C.
dx
√
Portanto a solução geral é y = xC + 1 − C 2 .
Exercı́cio 2.4.5.
Integrar as seguintes equações diferenciais.
1
São soluções gerais da equação y = − x2 + C ou y = 1 − x + C · e−x .
2
2. x(y ′ )2 + 2xy ′ − y = 0
p √
′ (2x)2 + 4xy
−2x ± ′ x+y
Resolvendo obtemos y = de onde y = −1 + √ ou
√ 2 x
x+y dt
y ′ = −1 − √ dz
. Seja z 2 = x + y então 2z dx =1+ de onde:
x dx
dz z dz z dx
2z − 1 = −1 ± √ ⇒ 2z = ±√ ⇒ 2dz = ± √
dx x dx x x
√ √ √ √
z =± x+C ⇒ x+y =± x+C ⇒ x + y = x + C 2 + 2C x
√
Portanto, a solução geral é y = C 2 + 2C x.
183 18/11/2022
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3. 4(y ′ )2 − 9x = 0
√ √ √
3 x ′ ′ 3 x ′ 3 x 3
Resolvendo obtemos y = ± de onde y = ou y = − logo y = x 2 + C
3
2 2 2
ou y = −x 2 + C.
3 3
São soluções gerais da equação y = x 2 + C e y = −x 2 + C.
4. (y ′ )2 − 2yy ′ = y 2 (ex − 1)
p
2y ± (−2y)2 − 4y 2 (ex − 1) √
Resolvendo obtemos y ′ = de onde y ′ = y(1+ 2 − ex )
√ 2
ou y ′ = y(1 − 2 − ex ) logo
√ √
Z Z
Lny = (1 − 2− ex )dx +C ou Lny = − (1 − 2 − ex )dx + C
tem-se
2u
u2 = 2 − e x ⇒ 2udu = −ex dx ⇒ − du = dx
u2 − 2
√ 2u2 − 4 + 4
Z Z Z
4
( 2 − ex )dx = −2
du = −[ (2 + 2 )du]
u −2 u −2
√ " √ √ #
√ u− 2 √ √ 2 − e x− 2
= −[2u + 2Ln √ ] = − 2 2 − ex + 2Ln √ √
u+ 2 2 − ex + 2
logo
" √ √ #
Z
√ √ √ 2 − ex− 2
Lny = x − ( 2 − ex )dx + C = x + 2 2 − ex + 2Ln √ √ +C
2 − ex + 2
5. x2 (y ′ )2 + 3xyy ′ + 2y 2 = 0
p
(−3xy)2 − 8x2 y 2
−3xy ± y −2y
Resolvendo obtemos y ′ = 2
de onde y ′ = − ou y ′ =
2x x x
logo Lny = −Lnx + LnC ou Lny = −2Lnx + LnC.
6. x(y ′ )2 − 2yy ′ + x = 0
184 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dt dt dy dt dt
t2 + 2xt + 1 = 2y + 2t ⇒ 2xt2 + t = 2yt + t3
dx dx dx dx dx
substituindo 2yt
dt dt dt
2xt2 + t = (xt2 + x) + t3 ⇒ (2xt2 − xt2 − x) = t3 − t
dx dx dx
Cx2 1
Assim, y = + , observe, quando y = ±x também satisfaz a equação.
2 2C
Cx2 1
Portanto a solução geral é y = + , y = ±x.
2 2C
7. (y ′ )2 − 2xy ′ − 8x2 = 0
p
2x ± (−2x)2 + 32x2
Resolvendo obtemos y ′ = de onde y ′ = 4x ou y ′ = −2x logo
2
y = 2x2 + C ou y = −x2 + C.
8. (y ′ )3 + (x + 2)ey = 0
dt dy dt t3
3t2 + ey + (x + 2)ey =0 ⇒ 3t2 − + t(−t3 ) = 0
dx dx dx (x + 2)
dt 1 1 dt 1 1
− t = t2 ⇒ t−2 − t−1 =
dx 3(x + 2) 3 dx 3(x + 2) 3
du dt du 1 1
Seja u = t−1 ⇒ − = t−2 ⇒ + u = − , o fator integrante
p dx dx dx 3(x + 2) 3
é µ = 3 (x + 2), logo
Z p
p
3 13 p 1p
u (x + 2) = − (x + 2)dx+C ⇒ u 3 (x + 2) = − 3 (x + 2)4 +C ⇒
3 4
supondo C = 0
p 1p 4
t−1 3
(x + 2) = − 3 (x + 2)4 ⇒ − =t
4 (x + 2)
185 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
4 p 4
−( )3 + (x + 2)ey = 0 ⇒ 3
(x + 2)ey/3 =
(x + 2) (x + 2)
p
Portanto uma solução é 4e−y/3 = 3 (x + 2)4 .
Exercı́cio 2.4.6.
Escolha um valor adequando para n ∈ Z, com a mudança y = zxn verificar que as
equações diferenciais seguintes podem ser transformadas em equações de variáveis sepa-
ráveis e resolver-las:
dy y + xy 2 dy 2y y
1. = 2. −x= + x · sec 2
dx x + x2 y dx x x
Solução.
dy y + xy 2
1. = 2
. Seja y = zxn ⇒ y ′ = z ′ xn + nzxn−1 , logo
dx x+x y
z(1 − n) (1 − n)
Z Z
dz dz
= ⇒ = dx ⇒
dx x z x
y
Lnz = (1 − n)Lnx + LnC ⇒ z = x1−n + C ⇒ n
= x1−n + C
x
Portanto, y = x + xn C.
dy 2y y
2. −x= + x · sec 2 . Seja y = zx2 ⇒ y ′ = z ′ x2 + 2zx, logo
dx x x
dz 2 2zx2 zx2 dz
x + 2zx = + x + x · sec 2 ⇒ x = 1 + sec z
dx x x dx
1 1 1 + sec z 1
dz = dx ⇒ 2
dz = dx ⇒
1 + sec z x 1 − sec z x
Z
Lnx = − (csc2 z − 1 + cot z csc z)dz + C ⇒ Lnx = cot z + z + csc z + C
y y y
Portanto, Lnx = 2
+ cot 2 + csc 2 + C.
x x x
Exercı́cio 2.4.7.
Resolver as seguintes equações diferenciais com mudança de variável apropriada.
dy dy
1. = sen(x + y) 2. + x + y + 1 = (x + y)2 e3x
dx dx
dy dy
3. = 1 + ey−x+5 4. + 1 = e−(x+y) senx
dx dx
dy dy
5. = (x + y)2 6. = sen2 (x − y + 1)
dx dx
186 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
dy
1. = sen(x + y). Seja u = x + y ⇒ u′ = y ′ + 1, logo
dx
Z Z
du 1
− 1 = senu ⇒ du = 1dx + C ⇒
dx 1 + senu
1 − senu
Z
du = x + C ⇒ tan u − sec u = x + C
cos2 u
dy
2. + x + y + 1 = (x + y)2 e3x . Seja u = x + y ⇒ u′ = y ′ + 1, logo
dx
du du
− 1 + u + 1 = u2 e3x ⇒ u−2 + u−1 = e3x
dx dx
dz du dz
Seja z = u−1 ⇒ − = u−2 ⇒ − z = −e3x
dx dx dx
Z
−x 1 1
ze =− e2x dx + C = − e2x + C ⇒ u−1 = − e3x + Cex
2 2
1
Portanto, 1 = (x + y)(Cex − e3x ).
2
dy
3. = 1 + ey−x+5 . Seja u = y − x + 5 ⇒ u′ = y ′ − 1, logo
dx
Z Z
du
+1=1+e u
⇒ e du = dx + C ⇒ e−u = −x + C
−u
dx
dy
4. + 1 = e−(x+y) senx. Seja u = x + y ⇒ u′ = y ′ + 1, logo
dx
Z Z
du −u
= e senx ⇒ e du = senxdx + C ⇒ eu = − cos x + C
u
dx
dy
5. = (x + y)2 . Seja u = x + y ⇒ u′ = y ′ + 1, logo
dx
Z Z
du 2 1
−1=u ⇒ du = 1dx + C ⇒ arctan u = x + C
dx 1 + u2
187 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Portanto, tan(x − y + 1) = x + C.
Exercı́cio 2.4.8.
Resolver as seguintes equações diferenciais. São do caso 1.
Solução.
dy
⇒ − senx = 0 ⇒ dy = senxdx ⇒ y = − cos x + C
dx
ϕ1 (x, y, C) = 0 = y + cos x − C
Para o fator y ′ + 2x = 0 ⇒
dy
− 2x = 0 ⇒ dy = −2xdx ⇒ y = −x2 + C ⇒
dx
ϕ2 (x, y, C) = 0 = y + x2 + C
188 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
ϕ3 (x, y, C) = 0 = y − xLnx + x − C
dy 2 dy
2. 6x2 ( ) − 13xy − 5y 2 = 0 ⇒ (2xy ′ − 5y)(3xy ′ + y) = 0.
dx dx
dy 5 dx 5
Para o fator 2xy ′ − 5y = 0 ⇒ − · =0 ⇒ Lny = Lnx + LnC
y 2 x 2
ϕ1 (x, y, C) = 0 = y − Cx5/2
dy 1 1
Para o fator 3xy ′ + y = 0 ⇒ + =0 ⇒ Lny = Lnx + LnC de onde
dx 3x 3
ϕ2 (x, y, C) = 0 = y − Cx1/3
3. (y ′ )3 − y(y ′ )2 − x2 y ′ + x2 y = 0
189 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
xn+1 xn+1
Portanto, (y + − C)(y − − C) = 0.
n(n + 1) n(n + 1)
5. x2 (y ′ )2 + 2xyy ′ + y 2 = xy
√ √ √ √
Tem-se (xy ′ + y)2 = xy ⇒ (xy ′ + y − x y)(xy ′ + y + x y) = 0.
√ √ 1 √ √
Se xy ′ + y − x y = 0 ⇒ x √ y ′ + y = x.
y
√ du 1 dy du 1 1
Seja u = y ⇒ = √ · + u= √ .
substituindo
dx 2 y dx dx 2x 2 x
√
R 1 √ d √ x √
O fator integrante é e 2x dx = x ⇒ (u x) = √ ⇒ u x =
dx 2 x
1 1√ C √ 1√ C
x + C, logo u = x+ √ ⇒ y= x+ √ .
2 2 x 2 x
√ √ 1 √ √
Por outro lado, se xy ′ + y + x y = 0 ⇒ x √ y ′ + y = − x.
y
√ dv 1 dy dv 1 1
Seja v = y ⇒ = √ · + v=− √ .
substituindo
dx 2 y dx dx 2x 2 x
√
R 1 √ d √ x √
O fator integrante é e 2x dx = x ⇒ (v x) = − √ ⇒ v x =
dx 2 x
1 1 √ C √ 1√ C
− x + C, logo v = − x+ √ ⇒ y=− x+ √ .
2 2 x 2 x
√ 1√ C √ 1√ C
Portanto, ( y − x − √ )( y + x − √ ) = 0.
2 x 2 x
Exercı́cio 2.4.9.
Denotando por P qualquer ponto na curva C e T o ponto da interseção de uma tangente
a ela com o eixo-y. Determine a equação da curva C, se P T = k.
Solução.
p
k= (x0 − 0)2 + (y0 − (y0 − f ′ (x0 )x0 ))2 ⇒ k 2 = x20 + [f ′ (x0 )x0 ]2
df p
isto é x0 · (x0 ) = k 2 − x20 . Como (x0 , y0 ) é qualquer ponto da curva, então obtemos
dx √
dy k 2 − x2
a equação diferencial =± de onde
dx x
Z √ 2 Z √ 2
k − x2 k − cos2 α
Z Z
dy = ± dx = ±k cos αdα = ±k (sec α − cos α)dα − C
x k cos α
190 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
√ √ 2
x+ k 2 − x2 k − x2
⇔ y = ±k[Ln [sec α + tan α] − senα] − C = ±k[Ln − ]−C
x k
√ √k 2 − x2 − k 2
2
Portanto, (y + C) = k2 − x2 + kLn com |x| ≤ k, k>0
x
Exercı́cio 2.4.10.
dy
Resolver as seguintes equações diferenciais, considere ρ = . São do caso 2.
dx
x2
1. y = (ρx + x2 )Lnx + (ρx + x2 )2 − 2. xρ2 − 2yρ + 3x = 0
2
3. y = ρxLnx + ρ2 x2 4. ρ4 x4 = y + ρx
2 x2 2 2
1. y = (ρx + x )Lnx + (ρx + x ) −
2
x2 dy ∂f ∂f dρ
Seja f (x, ρ) = (ρx+x2 )Lnx+(ρx+x2 )2 − , sabe-se que =ρ= + · ,
2 dx ∂x ∂ρ dx
assim
1 dρ
ρ = (ρ + 2x)Lnx + (ρx + x2 ) + 2(ρx + x2 )(ρ + 2x) − x + [xLnx + 2(ρx + x2 )x]
x dx
dρ
ρ = (ρ + 2x)Lnx + (ρ + x) + 2(ρx + x2 )(ρ + 2x) − x + [xLnx + 2(ρx + x2 )x]
dx
dρ
0 = (ρ + 2x)Lnx + 2(ρx + x2 )(ρ + 2x) + [xLnx + 2x2 (ρ + x)]
dx
dρ
0 = (ρ + 2x)[Lnx + 2x(ρ + x)] + x[Lnx + 2x(ρ + x)]
dx
dρ
0 = [Lnx + 2x(ρ + x)][(ρ + 2x) + x ] ⇒ 0 = h(x, ρ) · Φ(x, ρ, ρ′ )
dx
dρ dρ
Parte 1. Se Φ(x, ρ, ρ′ ) = (ρ + 2x) + x = 0 ⇒ x + ρ = −2x supondo
dx dx
dρ ρ
x ̸= 0 segue + = −2 é uma equação linear
dx x
dρ ρ R −1 R −1
( + ) · e x dx = −2e x dx
dx x
de onde ρ = −x + Cx−1 .
Logo, substituindo na equação original temos
x2
y = (ρx + x2 )Lnx + (ρx + x2 )2 − ⇒
2
191 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
x2
y = [(−x + Cx−1 )x + x2 ]Lnx + [(−x + Cx−1 )x + x2 ] − ⇒
2
x2
Portanto, a solução geral é y = CLnx + C 2 − .
2
Parte 2. Suponhamos h(x, ρ) = Lnx + 2x(ρ + x) = 0 ⇒ 0 = Lnx + 2xρ + 2x2 ,
Lnx − 2x2
logo 2xρ = −Lnx − 2x2 , assim ρx = −
2
Logo, substituindo na equação original temos
x2
y = (ρx + x2 )Lnx + (ρx + x2 )2 − ⇒
2
2
Lnx − 2x2 Lnx − 2x2 x2
2 2
y= − x + x Lnx + − x+x − ⇒
2 2 2
Ln2 x Ln2 x x2
y=− + −
2 4 2
Ln2 x x2
Portanto, a solução singular é y = − −
2 2
xρ 3x
2. xρ2 − 2yρ + 3x = 0 ⇒ y= + . Derivando em relação a x
2 2ρ
!
dρ
ρ − x dx
dy 1 dρ 3 dρ 3 x dρ
= ρ+x + ⇒ ρ=x + −3 2 ⇒
dx 2 dx 2 ρ2 dx ρ ρ dx
dρ dρ dρ
ρ3 = xρ2 + 3ρ − 3x ⇒ ρ(ρ2 − 3) = x(ρ2 − 3) ⇒
dx dx dx
Se (ρ2 − 3) ̸= 0
dρ 1 1
ρ=x ⇒ dx = dρ ⇒ ρ = xC
dx x ρ
ρ 3 xC 3
Assim, y = x + x ⇒ y= x+ x ⇒ 2Cy = x2 C 2 + 3
2 2ρ 2 2xC
√ √ √
Se (ρ2 − 3) = 0 ⇒ ρ=± 3 ⇒ dy = ± 3dx ⇒ y = ± 3x. Assim
y 2 = 3x2 .
dy dρ dρ
= xLnx + ρLnx + ρ + 2ρ x2 + 2ρ2 x ⇒
dx dx dx
192 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dρ dρ dρ
ρ= xLnx + ρLnx + ρ + 2ρ x2 + 2ρ2 x ⇒ 0= x + ρ [Lnx + 2ρx]
dx dx dx
dρ 1 1 C
Se [Lnx + 2ρx] ̸= 0 ⇒
x+ρ=0 ⇒ dρ = − dx ⇒ ρ=
dx ρ x x
2
C C
Assim, y = · xLnx + x2 ⇒ y = CLnx + C 2
x x
1 1
Se [Lnx + 2ρx] = 0 ⇒ ρ = − Lnx ⇒ dy = − Lnxdx ⇒ y =
2x 2x
1 2 1 2
− Ln x. Assim y = − Ln x.
4 4
1
Portanto, y = CLnx + C 2 , y = − Ln2 x são soluções gerais.
4
4. ρ2 x4 = y + ρx
dy
Tem-se y = ρ2 x4 − ρx seja ρ = então y = ρ2 x4 − ρx ⇒
dx
dy dρ dρ dρ
= 4x3 ρ2 + 2ρx4 −ρ−x = (4x3 ρ2 − ρ) + (2ρx4 − x) ⇒
dx dx dx dx
dρ dρ
ρ = (4x3 ρ2 − ρ) + (2ρx4 − x) ⇒ 0 = 2ρ(2x3 ρ − 1) + x(2ρx3 − 1)
dx dx
dρ 1 1 1
0 = (2x3 ρ − 1)(2ρ + x ) ⇒ ρ= e 2 dx + dρ = 0
dx 2x3 x ρ
dy 1 1 C
=ρ= 3 ⇒ y=− e Ln(x2 ρ) = LnC ⇒ ρ=
dx 2x 4x2 x2
1
Portanto, y = C 2 − Cx−1 , y=−
4x2
5. 2y = 8xρ + 4x2 + 3ρ2 . Derivando em relação a x
dy dρ dρ dρ
2 = 8ρ + 8x + 8x + 6ρ ⇒ 0 = (6ρ + 8x) + (8x + 6ρ) ⇒
dx dx dx dx
dρ
Se [6ρ + 8x] ̸= 0 ⇒ x+1 = 0 ⇒ dρ = −dx ⇒ ρ = C − x. Assim
dx
2y = 8x(C − x) + 4x2 + 3(C − x)2 .
4 2
Se [6ρ + 8x] = 0 ⇒ ρ=− x ⇒ y = − x2
3 3
2x2
Portanto, 2y = 3(C − x)2 + 8(C − x)x + 4x2 , y=− são soluções gerais.
3
Exercı́cio 2.4.11.
193 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dy
Resolver as seguintes equações diferenciais, considere ρ = . São do caso 3.
dx
dβ dβ
1. cos2 β( )3 − 2α + 2 tan β = 0
dα α
3. 2ρx = 2 tan y + ρ3 cos2 y 2. x = yLnρ
5. 4ρx − 2y = ρ3 y 2 4. 4ρ2 = 25
Solução.
dβ 3 dβ
1. cos2 β( ) − 2α + 2 tan β = 0
dα α
dβ
Seja ρ = , então
dα
dα 1 ∂g ∂g ∂ρ
Sabe-se que = = + · então
dβ ρ ∂β ∂ρ ∂β
1 sec2 β dρ
= − cos βsenβ · ρ2 + + ρ · cos2
ρ ρ dβ
como sec2 β = 1 + tan2 β então
1 tan2 β
1 2 2 tan β dρ
= − cos βsenβ · ρ + + + ρ · cos − 2
ρ ρ ρ ρ dβ
tan2 β
2 2 tan β dρ
0 = − cos βsenβ · ρ + + ρ · cos − 2
ρ ρ dβ
2 2 tan β 1 2 2 tan β dρ
0 = − tan β ρ cos β − + ρ cos β −
ρ ρ ρ dβ
tan β 1 dρ
0 = ρ2 cos2 β − − tan β + ·
ρ ρ dβ
dβ dρ
0 = h(β, ρ) · Φ(β, ρ, ρ′ ), onde ρ = , ρ′ =
dα dβ
1 dρ dρ
Caso 1. Suponhamos Φ(β, ρ, ρ′ ) = − tan β + · = 0 ⇒ = tan βdβ
ρ dβ ρ
resolvendo
C
Lnρ = − ln | cos β| + ln C ⇒ ρ=
cos β
Substituindo na equação diferencial original
3
3 C3 αC
cos β ·ρ −2αρ+2 tan β = 0 ⇒ cos β · 3
−2 +2 tan β = 0 ⇒
cos β cos β
194 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
C 3 + 2senβ
α=
2C
C 2 senβ
Portanto, a solução geral é α= + ; c ̸= 0
2 C
tan β tan β
caso 2. Suponhamos h(β, ρ) = ρ2 cos2 β − =0 ⇒ ρ2 · cos2 β −
ρ ρ
resolvendo s s √
3
3 tan β 3 senβ senβ
ρ= = ⇒ ρ=
cos2 β cos3 β cos β
dy 1 dρ dρ
2. x = yLnρ ⇒ Lnρ + y
1= ⇒ ρ[1 − ρLnρ] = y
dx ρ dx dx
C
Resposta x = y + Ln 1 + y
e
seny C 2
Resposta x = + , 8x3 + 27sen2 y
C 2
5√ 5√ 5 2√
2
4. 4ρ2 = 25x ⇒ ρ = ± x ⇒ dy = ± xdx ⇒ y+C = ± x3
2 2
2 3 23
Portanto, uma solução singular é 9(y + C) = 25x .
5. 4ρx − 2y = ρ3 y 2
x C3 p
Resposta 4C − 2y = , 4x = 3 3 y 4
y y
Exercı́cio 2.4.12.
195 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
′
√
y
1. y = (y ′ )2 ey 2. x = (y ′ )2 − 2y ′ + 2 3. y ′ = ey′
4. y = y ′ Lny ′ 5. y = y ′ (1 + y ′ cos y ′ ) 6. x = Lny ′ + seny ′
√′
7. (y ′ )2 x = y e 8. y 4 − (y ′ )4 − y(y ′ )2 = 0 9. x(1 + (y ′ )2 ) = 1
′
p p √5
10. y = (y ′ − 1)ey 11. 5 y 2 + 5 (y ′ )2 = a2
p
12. x [1 + (y ′ )2 ]3 = a 13. y = arcseny ′ + Ln[1 + (y ′ )2 ]
Solução.
′
1. y = (y ′ )2 ey . Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ y = t2 et , aplicando diferenciais.
dy
= 2tet + t2 et ⇒ tdx = (2tet + t2 et )dt
dt
Z
t t
dx = (2e + te )dt ⇒ x= (2et + tet )dt + C = et (1 + t) + C
(
x = et (1 + t) + C
Portanto, a solução paramétrica é: .
y = t2 et
2. x = (y ′ )2 − 2y ′ + 2.
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ x = (t − 1)2 + 1, aplicando diferenciais. Por
1
outro lado y ′ = t y = t2 + C
⇒
2
x = (t − 1)2 + C
Portanto, a solução paramétrica é: 1 2 .
y = t +C
2
√y
√ t
3. y ′ = ey′ . Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ t = y et ⇒ y = , aplicando
Lnt
diferenciais.
dy Lnt − 1 Lnt − 1
= 2 ⇒ tdx = dt
dt Ln t Ln2 t
Z
1 1 1 1
dx = − dt ⇒ x = − dt + C
tLnt Lnt tLnt tLn2 t
x = Ln(Lnt) + 1 + C
Portanto, a solução paramétrica é: Lnt .
1
y =
Lnt
4. y = y ′ Lny ′ . Seja y ′ = et ⇒ dy = et dx ⇒ y = tet , aplicando diferenciais.
dy dt dt 1
= (et + tet ) ⇒ et = (et + tet ) ⇒ x = (1 + t)2
dx dx dx 2
196 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
(
x = 21 (1 + t)2 + C
Portanto, a solução paramétrica é: .
y = tet + C
1
dx = ( + 2 cos t + tsent)dt ⇒ x = Lnt + sent + t cos t + C
t
(
x = Lnt + sent + t cos t + C
Portanto, a solução paramétrica é: .
y = t(1 + t cos t)
′ ′ ′
6. + seny. Seja y = t ⇒ dy = tdx ⇒ x = Lnt + sent. Derivando
x = Lny
1
dx = + cos t dt
t
t
Assim, dy = + t cos t dt = [1 + t cos t] dt. Logo y = t + tsent + cos t.
t
(
x = Lnt + sent + C
Portanto, a solução paramétrica é: .
y = t + tsent + cos t + C
√ y′
1√ 1 1
7. (y ′ )2 x =
e. Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ x = 2 t e = 2 e t .
t t
2 1 1 1 2 1 1 1
Assim, dx = − 3 e t − 4 e t dt ⇒ dy = − 2 e t − 3 e t dt. Logo
t t t t
1 1 1 1 1 1 1
y = 2e t + e t − e t = e t + e t
t t
x = 1 e 1t + C
Portanto, a solução paramétrica é: t2 .
y = e 1t + 1 e 1t + C
t
t2 2t5 + 2t
y − yt4 − t2 = 0 ⇒ y= ⇒ dy = dt (2.19)
1 − t4 (1 − t4 )2
P
Seja P = yt ⇒ y=
t
P P3 t3
( )4 − P 4 − =0 ⇒ P = (2.20)
t t 1 − t4
197 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
t3 2t5 + 2t
dx = dt ⇒
1 − t4 (1 − t4 )2
Z
A B C D Et + F
x = −2 + 2+ + + 2 + dt
t t t+1 t−1 t +1
2 t+1
x = − + Ln[
] − 2 arctan t + C
Portanto, a solução paramétrica é: t t−1 .
2
y = t
+ C
1 − t4
dy
9. x(1 + (y ′ )2 ) = 1. Seja =t ⇒ dy = tdx ⇒ x(1 + t2 ) = 1, derivando em
dx
relação a x.
dt 2t
x(1 + t2 ) + 2tx =0 ⇒ dx + dt = 0 ⇒ x + Ln(1 + t2 ) = C
dx (1 + t2 )
dy 2t
Por outro lado, como =t ⇒ dy = tdx = −t dt assim,
dx (1 + t2 )
2t2 dt
2
dy = − = − 2 dt ⇒ y = 2 arctan t − 2t + C
(1 + t2 ) (1 + t2 )
(
x = C − Ln(1 + t2 )
Portanto, a solução paramétrica é: .
y = 2 arctan t − 2t + C
′ dy
10. y = (y ′ − 1)ey . Seja =t ⇒ dy = tdx ⇒ y = (t − 1)et , derivando em
dx
relação a x.
dt dt dt
t = et + (t − 1)et ⇒ t = tet ⇒ x = et + C
dx dx dx
(
x = et + C
Portanto, a solução paramétrica é: .
y = (t − 1)et + C
p p √ p
y 2 + 5 (y ′ )2 = a2 . Seja y ′ = a cos5 t ⇒ dy = a cos5 tdx
5
11. 5
⇒ 5
y2 =
√
5
√
5
a2 − a2 cos2 t, isto é y = asen5 t, aplicando diferenciais.
sen4 t 5
dx = dt ⇒ x= tan3 t − 5 tan t + 5t + C
cos4 t 3
198 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
x = 5 tan3 t − 5 tan t + 5t + C
Portanto, a solução paramétrica é: 3 .
y = asen5 t
p
12. x [1 + (y ′ )2 ]3 = a.
dx a
Seja = tan t ⇒ dx = tdy ⇒ x= p = a cos3 t, derivando
dy 2
[tan t + 1] 3
em relação a y.
dx dt dt
= −3a cos2 tsent · ⇒ tan t = −3a cos2 tsent ·
dy dy dy
Z
1
y − C = −3a cos t(1 − sen2 t)dt = −3a[sent − sen3 t]
3
(
x = a · cos3 t
Portanto, a solução paramétrica é:
y = a · sent(sen2 t − 3) + C
dy
13. y = arcseny ′ + Ln[1 + (y ′ )2 ]. Seja =t ⇒ dy = tdx ⇒ y = arcsent +
2
dx
Ln[1 + t ], derivando em relação a x.
dy 1 2t dt 1 2
= [√ dt + ] ⇒ dx = [ √ dt + ]dt
dx 1 − t2 1 + t2 dx t 1 − t2 1 + t2
√
1 − 1 − t2
Z
1 2
x= [ √ dt + ]dt = Ln + 2 arctan t + C
t 1 − t2 1 + t2 t
√
2
x = Ln 1 − 1 − t + 2 arctan t + C
Portanto, a solução paramétrica é: t
y = arcsent + Ln[1 + t2 ]
Exercı́cio 2.4.13.
Resolver as seguintes equações diferenciais.
Solução.
199 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2dy = tdx + xdt + (Lnt + 1)dt ⇒ 2tdx = tdx + xdt + (Lnt + 1)dt
Z
dx 1 1 1 1 1
− x = (Lnt + 1) ⇒ x= (Lnt + 1)dt + C = Ln2 t + Lnt + C
dt t t t t 2
1
x =
tLn2 t + tLnt + tC
Portanto, 2 é solução paramétrica da equação.
y = 1 (xt + tLnt)
2
2. y = 2xy ′ + Lny ′
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ y = 2xt + Lnt, aplicando diferenciais.
1 1
dy = 2tdx + 2xdt + dt ⇒ tdx = 2tdx + 2xdt + dt
t t
Z
dx 2 1 −2
+ x=− 2 ⇒ x = −t dt + Ct−2 = −t−1 + Ct−2
dt t t
(
x = −t−1 + Ct−2
Portanto, é solução paramétrica da equação.
y = 2xt + Lnt
3. y = xy ′ + (y ′ )2
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ y = xt + t2 , aplicando diferenciais.
dx dx
dy = tdx + xdt + 2tdt ⇒ t = t + x + 2t
dt dt
dy x x2
x + 2t = 0 ⇒ t= =− ⇒ y=− +C
dx 2 4
x2
Portanto, y = − + C é solução da equação.
4
4. y = x(1 + y ′ ) + (y ′ )2 .
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ y = x(1 + t) + t2 , aplicando diferenciais.
200 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
5. y = xy ′ + seny ′
dt
dy = tdx + xdt + cos t · dt ⇒ 0 = (x + cos t)
dx
a
6. y = xy ′ +
(y ′ )2
a
Seja y ′ = t ⇒ dy = tdx ⇒ y = xt + , aplicando diferenciais.
t2
2a 2a dt
dy = tdx + xdt − · dt ⇒ 0 = (x − )
t3 t3 dx
2a 2a a
logo x = 3
⇒ y = t · 3 + 2.
t t t
2a
x = 3
Portanto, t é solução paramétrica da equação.
y =
3a
t2
ay ′
7. y = xy ′ + p
1 + (y ′ )2
dy a tan t
Seja = tan t ⇒ dy = tan t · dx ⇒ y = x tan t + √ , podemos
dx 1 + tan t2
escrever na forma y = x tan t + a · sent, derivando em relação a x.
dy dt dt dt
= tan t + x sec2 t + a cos t · ⇒ 0 = [x sec2 t + a cos t] ⇒
dx dx dx dx
cos t
x sec2 t + a cos t = 0 ⇒ x = −a 2 = −a cos3 t.
sec t
(
x = −a · cos3 t
Portanto, é solução paramétrica da equação.
y = a · sen3 t
3 ′
8. y = xy ′ + ey
2
dy 3
Seja =t ⇒ dy = t · dx ⇒ y = xt + et , derivando em relação a x.
dx 2
dy 3 3 dt dt dt dt dt
= t + x + et + 2et −t = 3x + 2et
⇒ 0 = t + 3x ⇒
dx 2 2 dx dx dx dx dx
201 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dx 3 2
tdx = −(3x + 2et )dt ⇒ + x = − et
dt t t
R 3
dt d 2
o fator integrante é: e t = t3 ⇒ [x · t3 ] = − t3 et ⇒
dt t
Z
3 C t 2 1 2
x · t = −2 t2 et dt = −2t2 et − 4tet + 4et + C ⇒ x= + 2e [ − − ]
t3 t3 t t2
3 C 2 1 2
Por outro lado, y = t[ 3 + 2et [ 3 − − 2 ]] + et .
2 t t t t
C 1 2 2
x =
− 2et − +
t3 t t2 t3
Portanto, é solução paramétrica da equação.
3C t 3 3
− 2e 1 − + 2
y =
2t2 t t
1
9. y = x(y ′ )2 −
y′
dy 1
Seja =t ⇒ dy = t · dx ⇒ y = xt2 − , derivando em relação a x.
dx t
dt 1 dt 1 dt
y ′ = t2 + 2xt + 2 ⇒ t = t2 + [2xt + ] ⇒
dx t dx t2 dx
1 dt dx 1
t − t2 = [2xt + ] ⇒ (t − t2 ) − 2xt = 2 ⇒
t2 dx dt t
dx 2 1 d (t − 1)2
x · (t − 1)2 = 3
+ x= 3 ⇒
dt (t − 1) t (1 − t) dt t (1 − t)
t−1 2t − 1 + 2t2 C
Z
1 1
x · (t − 1)2 = − 3
dt + C = − 2 + C ⇒ x=
t t 2t 2t2 (t − 1)2
1 2t − 1 + 2t2 C 1
Por outro lado, y = xt2 − ⇒ y= −
t 2(t − 1)2 t
2t − 1 + 2t2 C
x =
2t2 (t − 1)2
Portanto, é solução paramétrica da equação.
2t − 1 + 2t2 C 1
−
y =
2(t − 1)2 t
x(y ′ )2 − yy ′ − y ′ + 1 = 0 ⇒ xt2 − ty − t − 1 = 0 ⇒
dt dt dt dt
t2 + 2xt −y − t2 − =0 ⇒ [2xt − y − 1] =0
dx dx dx dx
dt dt
Se, 2xt − y − 1 = 0 ⇒ 2t + 2x − y ′ = 0 ⇒ 2x = −t ⇒ LntC = −Lnx.
dx dx
202 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Assim, x =
tC
1
Do fato x(y ′ )2 − yy ′ − y ′ + 1 = 0 ⇒ xt2 − yt − t + 1 = 0 ⇒ xt − 1 + = y
t
1
x =
Portanto, tC é solução paramétrica da equação.
y = 1 −1+ 1
C t
y 1 xt − 1 1 (xt − 1) 1
11. yx = ′
+ ′ 2 ⇒ y[ ]= 2 ⇒ y= ⇒ y =x−
y (y ) t t t t
Derivando em relação a x.
Z
′ 1 dt 1 dx 1
y =1+ 2 ⇒ 2
= ⇒ x= dt + C
t dx t (t − 1) dt t2 (t − 1)
Z
1 1 1
x= [ − 2 ]dt + C = Ln(t − 1) + + C
(t − 1) t t
(
x = Ln(t − 1) + 1t + C
Portanto, é solução paramétrica da equação.
y = Ln(t − 1) + C
p
12. y = xy ′ + a 1 + (y ′ )2 .
dy √
Seja = tan t ⇒ dy = tan t · dx ⇒ y = x tan t + a 1 + tan2 t, podemos
dx
escrever na forma y = x tan t + a sec t, derivando em relação a x.
dy dt dt dt
= tan t + x sec2 t + a sec t tan t ⇒ 0 = sec t[x sec t + a tan t] ⇒
dx dx dx dx
π
sec t = 0 ⇒ t= , x sec t + a tan t = 0 ⇒ x = −asent
2
(
x = −asent
Portanto, é solução paramétrica da equação.
y = a cos t
Exercı́cio 2.4.14.
Sendo f (x) ̸= g(x) considere a equação diferencial yf (xy)dx + xg(xy)dy = 0.
1
1. Mostre que µ(x, y) = é um fator integrante para a equação.
xy[f (xy) − g(xy)]
2. Utilizar a parte (1.) para achar a solução geral implı́cita da equação diferencial
(xy 2 + 2y)dx + (3x2 y − 4x)dy = 0.
Solução.
203 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
1. Multiplicando a equação por µ(x, y) = resulta
xy[f (xy) − g(xy)]
f (xy) g(xy)
dx + dy = 0
x[f (xy) − g(xy)] y[f (xy) − g(xy)]
f (xy) g(xy)
Considerando M (x, y) = e N (x, y) = resulta
x[f (xy) − g(xy)] y[f (xy) − g(xy)]
∂M ∂N
Assim, obtivemos que (x, y) = (x, y) o que mostra que µ(x, y) =
∂y ∂x
1
é um fator integrante.
xy[f (xy) − g(xy)]
2. A equação é da forma (1.) com f (xy) = xy + 2 e g(xy) = 3xy − 4. Pela parte (1.)
1
sabemos que o fator integrante é µ(x, y) = sendo a equação exata
xy(6 − 2xy)
(xy + 2) (3xy − 4)
dx + dy = 0
x(6 − 2xy) y(6 − 2xy)
(3xy − 4) 5 y 2
− · = v ′ (y) ⇒ v ′ (y) = −
y(6 − 2xy) 6 3 − xy 3y
204 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 x2
v(y) = − 23 Lny assim,
Assim, F (x, y) = Ln (3−xy) 5 y4
6
2
x
Portanto a solução implı́cita é = C.
(3 − xy)5 y 4
Exercı́cio 2.4.15.
Resolver o seguinte:
2
2 1
2. Usando a parte (1.) achar a solução geral implı́cita de ey 2yy ′ + = 2.
x x
√
3. Determine a solução particular da parte (2.) que passa pelo ponto (2, Ln2) e o in-
tervalo máximo onde está definido.
Solução.
dz dy
1. Considerando z = g(y) segue que = g ′ (y) e substituindo na equação obtem-se
dx dx
dz
g ′ (y)y ′ + p(x)g(y) = f (x) ⇔ + p(x)z) = f (x)
dx
dz 2
+ p(x)z) = f (x) onde g(y) = ey
dx
2 dz 2 1
. considerando a mudança z = ey obtemos a equação linear + z = 2.
dx x x
1 C
A solução desta equação é z = + 2.
x x
2 1 C
Portanto, a solução geral implı́cita da equação é ey = + 2.
x x
2 1 C √
3. Substituindo na solução geral implı́cita ey = + 2 os valores x = 2 e y = Ln2
x x
segue:
√ 2 1 C 1 C
e( Ln2) = + 2 ⇔ 2 = + ⇒ C=6
2 2 2 4
p√
r
x+6
Portanto, a solução particular é y = ± Ln 2 . Como y = − Ln2 é nega-
r x
x+6
tivo, ficamos com y = − Ln 2 .
x
205 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Para determinar o maior intervalo onde esta solução está definida, observamos que a
x+6 x+6
expressão Ln 2 tem que ser positiva, o que implica > 1 de onde x ∈ (−2, 0)
x x2
ou x ∈ (0, 3), este último intervalo contêm x = 2.
Portanto o intervalo procurado é (0, 3).
207 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
208 18/11/2022
Capı́tulo 3
Exercı́cios 3-1
Exercı́cio 3.1.1.
Resolver as seguintes equações diferenciais.
d2 x d2 y
1. 2
= t2 2. = xe−x , y(0) = 1, y ′ (0) = 0
dt dx2 ′
3. y ′′ = 2senx cos2 x − sen3 x 4. y = y tan x − (y ′ )2 sec2 x
5. xyy ′′ − x(y ′ )2 − yy ′′ = 0 6. x2 yy ′′ = (y − xy ′ )2
d3 y
7. xyy ′′ + x(y ′ )2 = 2yy ′ 8. = x + senx
dx3
d2 y a + bx d2 y
9. 2
= 10. x 2 = 1 + x2
dx x dx
(y ′ )2
11. 2y 2 y ′′ + 2y(y ′ )2 = 1 12. x−1 y ′ + = y ′′
p x
13. y ′ y 2 + yy ′′ − (y ′ )2 = 0 14. 3x (1 + x)3 − y ′ + y ′′ = x2 y ′
y y3
15. y 2 y ′′′ − 3yy ′ y ′′ + 2(y ′ )3 + (yy ′′ − (y ′ )2 ) = 2
x x
1 1
16. y (iv) = cos2 x, y(0) = , y ′ (0) = y ′′ (0) = , y ′′′ (0) = 0
32 8
17. 4x2 yy ′ = 9xy 2 + 6x + 54y 6 + 108y 4 + 72y 2 + 16
Solução.
d2 x
Z Z
dx 1 1
1. = t2 ⇒ = t dt + C = t3 + C1
2
⇒ x(t) = ( t3 + C1 )dt + C2
dt2 dt 3 3
209
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 4
Portanto, a solução geral é x(t) = t + C1 t + C2 .
12
d2 y
2. = xe−x , y(0) = 1, y ′ (0) = 0
dx2
d2 y dy
Temos 2 = xe−x ⇒ = −xe−x −e−x +C ⇒ y = xe−x +2e−x +xC +C1
dx dx
1 = y(0) = 2 + C1 ⇒ C1 = −1
dy ⇒ y = xe−x + 2e−x + x − 1
0= (0) = −1 + C ⇒ C=1
dx
Z
′
y = senx[2 cos2 x − (1 − cos2 x)]dx + C1 = cos x(1 − cos2 x) + C1
Z
1
y= [cos x(1 − cos2 x) + C1 ]dx + C2 = sen3 x + C1 x + C2
3
1
Portanto, a solução geral da equação é y = sen3 x + C1 x + C2 .
3
4. y = y ′ tan x − (y ′ )2 sec2 x
dz dz dx
Suponhamos que z = senx seja uma função de variável y, então z ′ = = · =
dy dx dy
dx
cos x · , isto é z ′ = (cos x) · x′ . Substituindo na equação original
dy
1 z ′ 1 2 x′ 2 z 1
y= [ x ] − [ ][ ] ⇒ y= − ′ 2 ⇒
x′ z ′ x′ z ′ z ′ (z )
y(z ′ )2 − zz ′ + 1 = 0
dz
Seja u = z ′ = , então
dy
y(u)2 − zu + 1 = 0 (3.1)
derivando em relação a y
du du dz du du
u2 + 2yu −z −u =0 ⇒ u2 + 2yu −z − u2 = 0
dy dy dy dy dy
du du
(2yu − z) = 0 ⇒ =0 ⇒ u = C1 ⇒
dy dy
z = C1 y + C2 ⇒ senx = C1 y + C2
210 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Portanto sen2 x = C3 y.
5. xyy ′′ − x(y ′ )2 − yy ′′ = 0
xy 2 (z 2 + z ′ ) − xy 2 z 3 − y 2 z = 0 = 0 ⇒ xz 3 + xz ′ − xz 2 − z = 0 ⇒
dz dx
xz ′ − x = 0 ⇒ − =0 ⇒ Lnz − Lnx = C ⇒ z = xC
z x
y′ y′ 1
Como z = ⇒ = xC integrando Lny = x2 C + C1
y y 2
2
Portanto y = CeCx .
6. x2 yy ′′ = (y − xy ′ )2
2 1
x2 z 2 + x2 z ′ = 1 − 2xz + x2 z 2 ⇒ z ′ + z = 2 ⇒
x x
Z
1
zx2 = x2 · 2 dx + C = x + C ⇒ y ′ = zy = yx−1 + Cx−2 ⇒
x
Z ′ Z
y C
= [x−1 + Cx−2 ]dx ⇒ Lny = Lnx − + C1
y x
C
Portanto, a solução geral é y(x) = xC1 e− x .
2
xyy ′′ + x(y ′ )2 = 2yy ′ ⇒ xy(yz 2 + yz ′ ) + x(yz)2 = 2y 2 z ⇒ z −2 z ′ − z −1 = 2
x
211 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
du dz
Seja u = z −1 então = −z −2 , logo
dx dx
Z
du 2 2 3
+ u = 2 ⇒ ux = 2x2 dx
2
⇒ ux2 = x3 ⇒ z=
dx x 3 2x
logo
y′
Z Z
3 3 1
= dx ⇒ Lny = Lnx + LnC
y 2x 2 2
√
Portanto, a solução geral é y(x) = Cx3 .
d3 y d2 y d2 y
Z
1
8. = x + senx ⇒ = (x + senx)dx + C1 = x2 − cos x + C1 ,
⇒
dx3 dx2 dx 2 2
1 1 4 1
logo y ′ (x) = x3 − senx + C1 x + C2 ⇒ y(x) = x − cos x + C1 x2 + C2 x + C3
6 24 2
1 4 1
Portanto, a solução geral é y(x) = x − cos x + C1 x2 + C2 x + C3 .
24 2
d2 y d2 y
Z
a + bx a ′ a
9. = ⇒ = + b ⇒ y (x) = ( + b)dx + C1 , isto é
dx2 x dx2 x x
1
y ′ (x) = aLnx + bx + C1 ⇒ y(x) = ax(Lnx − 1) + bx2 + C1 x + C2
2
1
Portanto, a solução geral é: y(x) = ax(Lnx − 1) + bx2 + C1 x + C2 .
2
d2 y d2 y
Z
2 1 ′ 1
10. x 2 = 1+x ⇒ 2
= + x ⇒ y (x) = ( + x)dx + C1 , isto é
dx dx x Z x
1 1
y ′ (x) = Lnx + x2 + C1 ⇒ y(x) = (Lnx + x2 + C1 )dx + C2
2 2
1
Portanto, a solução geral é: y(x) = x(Lnx − 1) + x3 + C1 x + C2 .
6
11. 2y 2 y ′′ + 2y(y ′ )2 = 1
dy d dy dt dt dy dt
Seja = t ⇒ y ′′ = ( )= = · = t · , substituindo na equação
dx dx dx dx dy dx dy
dt dt 1 t−1 dt 1 2 1
2y 2 t · + 2yt2 = 1 ⇒ + t= 2 ⇒ t + t = 2
dy dy y 2y dy y 2y
du dt du 2 1
Seja u = t2 ⇒ 2
= t , substituindo na equação 2 + u = 2 o fator
dy
R 2
dy dy y y
dx 2
integrante é µ(x) = e y = y logo
Z
d 1
u · y2 = 2 · y2 2
uy 2 = y + C
⇒ u·y = 1dy + C ⇒ ⇒
dy y
√ Z
dy y+C y y
t= = ⇒ dx = √ dy ⇒ x= √ dy + C1
dx y y+C y+C
212 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2p p
Portanto, a solução geral é: x = (y + C)3 − 2C (y + C) + C1 .
3
(y ′ )2
12. x−1 y ′ + = y ′′
x
dy d dy dt
Seja =t ⇒ y ′′ = ( )= , substituindo na equação
dx dx dx dx
t2 dt dt 1 t2 dt 1 1
x−1 t + = ⇒ − t= ⇒ t−2 − t−1 =
x dx dx x x dx x x
du dt du 1 1
Seja u = t−1 ⇒ = t−2 , substituindo na equação
− + u = − o fator
R dx
1
dx dx x x
integrante é µ(x) = e x dx = x logo
Z
d −1 1 1
t ·x =− ·x ⇒ t·x=− xdx + C ⇒ t−1 x = −x + C
dx x x
Z
dy C C
=− ⇒ y=− ( )dx + C1 = −x − Ln(x − C) + C1
dx C −x C −x
13. y ′ y 2 + yy ′′ − (y ′ )2 = 0
dy d dy dt dt dy dt
Seja =t ⇒ y ′′ = ( )= = · = t · , substituindo na equação
dx dx dx dx dy dx dy
dt dt 1
ty 2 + yt − (t)2 = 0 ⇒ − t = −y
dy dy y
R 1 1
o fator integrante é µ(y) = e− y
dy
= logo
y
Z
d 1 1 1
t· =− ·y ⇒ t· =− dy + C ⇒ t = Cy − y 2
dy y y y
Z Z Z
1 1 1 1 1 y
x= dy = dy + dy = Ln
Cy − y 2 C Cy C −y C C −y
1 y
Portanto, a solução geral é: x = Ln + C1 .
C C −y
p
14. 3x (1 + x) − y + y ′′ = x2 y ′
3 ′
dy dz d2 y
Seja z = = y′ ⇒ = 2 = y ′′ substituindo:
dx dx dx
p p
3x (1 + x)3 − z + z ′ = x2 z ⇒ 3x (1 + x)3 − z + z ′ (1 − x2 ) = 0 ⇒
213 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
p
3
√
1 3x (1 + x) −
R 1
x−1
z′ − 2
z=− 2
o fator integrante é µ(x) = e 1−x2 = √
1−x 1−x x+1
√ " p √ # Z
x−1 3x (1 + x)3 x−1
Z
3x
z√ =− ·√ dx + C3 = √ dx + C3
x+1 1 − x2 x+1 x−1
√
x−1 √ p
z√ = 6 x − 1 + 2 (x − 1)3 + C3 ⇒
x+1
√
√ √ x+1
z = 6 x + 1 + 2 x + 1(x − 1) + C3 √ ⇒
x−1
√
√ √
Z
x+1
y= 6 x + 1 + 2 x + 1(x − 1) + C3 √ dx + C4 ⇒
x−1
p 8p 4p √ √
y = 4 (x + 1)3 + (x + 1)3 − (x + 1)5 + CLn|x + x2 − 1| − C x2 − 1
3 5
20 p 4p √ √
y= (x + 1)3 − (x + 1)5 + CLn|x + x2 − 1| − C x2 − 1 + C1
3 5
y y3
15. y 2 y ′′′ − 3yy ′ y ′′ + 2(y ′ )3 + (yy ′′ − (y ′ )2 ) = 2
x x
R R R R
Seja y = e z(x)dx ⇒ y ′ = z(x)e z(x)dx ⇒ y ′′ = z ′ e zdx + z 2 e zdx , logo
R R R R
y ′′′ = z ′′ e zdx + zz ′ e zdx + 2ze zdx z ′ + z 3 e zdx . Substituindo na equação original
R R R R R
[e z(x)dx 2
] [z ′′ e zdx + zz ′ e zdx + 2ze zdx z ′ + z 3 e zdx ]−
R R R R R
−3[e zdx ][z(x)e zdx ][z ′ e zdx + z 2 e zdx ] + 2[z(x)e zdx ]3 +
y R R R R y3
+ ([e zdx ][z ′ e zdx + z 2 e zdx ] − [ze zdx ]2 ) = 2
x x
R R )
e3 zdx
[z ′′ + 3zz ′ + z 3 ] − e3 zdx
[3zz ′ + 3z 3 + 2z 3 ]+
R R
+e3 zdx [x−1 (z ′ + z 2 ) − z 2 ] = x−2 e3 zdx
R R
e3 zdx
[z ′′ + 3zz ′ + z 3 − 3zz ′ + 2z 3 + x−1 z ′ + x−1 z 2 + x−1 z 2 = x−2 e3 zdx
⇒
1
z ′′ + z ′ = x−2
x
1
Seja u = z ′ ⇒ u′ = z ′′ , a equação diferencial é da forma u′ + u = x−2 e o
R 1
x
dx
fator integrante é e x = x, assim
Z
′ −1 d 1
xu + u = x ⇒ (xu) = x−1 ⇒ xu = dx + C1 = Lnx + C1
dx x
214 18/11/2022
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Z
1 1 ′ 1 1 1 1
u = Lnx + C1 ⇒ z = Lnx + C1 ⇒ z= [ Lnx + C1 ]dx
x x x x x x
1
z = Ln2 x + C1 Lnx + C2
2
√
Z
Portanto a solução é y = exp{ [2Ln2 x + C1 Lnx + C2 ]dx}.
1 1
16. y (iv) = cos2 x, y(0) = , y ′ (0) = y ′′ (0) = , y ′′′ (0) = 0
32 8
Z
1 ′′′ 1
y (iv) = cos2 x ⇒ y (iv) = (1 + cos(2x)) ⇒ y = (1 + cos(2x))dx + C1
2 2
′′′ 1 ′′ 1
y = (2x + sen(2x)) + C1 ⇒ y = (2x2 − cos(2x)) + C1 x + C2
4 8
1 1
y ′ = (4x3 − 3sen(2x)) + C1 x2 + C2 x + C3
48 2
1 3 1 1
y = (x4 + cos(2x)) + C1 x3 + C2 x2 + C3 x + C4
48 2 6 2
1 1 1 3
y(0) = ⇒ = ( ) + C4 ⇒ C4 = 0
32 32 48 2
1 1 1 1
y ′ (0) = = C3 , y ′′ (0) = = − + C2 ⇒ C2 =
8 8 8 4
′′′
y (0) = 0 = C1
1 4 1
Portanto, a solução da equação diferencial é y= (x + 6x2 + 6x) + cos(2x).
48 32
17. 4x2 yy ′ = 9xy 2 + 6x + 54y 6 + 108y 4 + 72y 2 + 16
Tem-se
9 −2 3 1 d −2 9 3
z −3 z ′ − z = 2 ⇒ (z ) + (z −2 ) = − 2 ⇒
2x 2x 2 dx 2x 2x
8x9
Z
3 1
z −2 x9 = −3 x7 dx + C = − x8 + C ⇒ z 2 =
8 8 C − 3x8
215 18/11/2022
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Exercı́cio 3.1.2.
Obter o Wronskiano para as seguintes funções indicadas, onde m, n ∈ Z, m ̸= n.
Solução.
x x
x xe
1. x, xe ⇒ ω= = ex [x(1 + x) − x2 ] = xex .
x
x e (1 + x)
senhx cosh x
2. senhx, cosh x ⇒ ω = = senh2 x − cosh2 x = 1.
cosh x senhx
emx enx
3. emx , enx ; ⇒ ω = = e(m+n)x (n − m).
me mx nx
ne
e−x xe −x
4. e−x , xe−x ⇒ ω= = e−2x .
−e−x −x −x
e − xe
ex senx ex cos x
5. ex senx, ex cos x ⇒ ω= x = −e2x .
e (senx + cos x) ex (cos x − senx)
6. 1, x, x2 , · · · , xn n>1
2 n
1 x x ··· x
0 1 2x ··· nxn−1
ω=
0 0 2 ··· n(n − 1)xn−2 = (2!)(3!)(4!) · · · (n!) ̸= 0
.... .. ..
. . . ··· .
···
0 0 0 n!
7. ex , 2ex , e−x
ex 2ex e−x 1 2 1
x
ω = ex 2ex −e−x = e 1 2 −1 = 0
ex 2ex e−x 1 2 1
8. cos2 x, 1 + cos 2x
cos2 x 1 + cos 2x cos2 x 2 cos2 4x
ω= = = 2sen2x(cos2 4x − cos2 2x)
−sen2x −2sen2x −sen2x −2sen2x
216 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 3.1.3.
Mediante o Wronskiano, determine se cada um dos seguintes conjuntos são linear-
mente independentes.
√ √
1. 1, ex , 2e2x 2. Lnx, xLnx 3. x, 3
x
x−1
4. 4, x 5. Ln ,1 6. 1, sen2 x, 1 − cos x
√ x+1
x
7. 1 − x2 , x 8. sen , cos2 x 9. x, aloga x ; (x < 0)
2
10. ex , xax , x2 ex 11. x2 , x4 , x8 12. eax senbx, eax cos bx; b ̸= 0
Solução.
1 ex 2e2x
ex 2e2x
1. 1, ex , 2e2x ⇒ ω = 0 ex 4e2x = 2 x = 4e3x ̸= 0.
e 4e2x
0 ex 8e2x
Logo, pela Propriedade 3.2 o conjunto é linearmente independente ∀ x ∈ R.
Lnx xLnx
2. Lnx, xLnx ⇒ ω = 1 = Ln2 x.
1 + Lnx
x
São linearmente independentes ∀ x ∈ (0, +∞).
√ √ √ √
√ √
x 3
x
6
x 3 6
x2 1
3. x, x ⇒ ω = 1
3 1 = √
− √ =− √ .
2√x √ 6 6
3 3 x 4 2 x 3 66x
3 x2
São linearmente independentes ∀ x ∈ R − {0}.
217 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
4 x
4. 4, x ⇒ ω= = 4.
0 1
São linearmente independentes ∀ x ∈ R.
x−1
x−1 Ln 1 2
5. Ln , 1 ⇒ ω=
x+1 =− 2
.
x+1 2 x − 1
2 0
x −1
São linearmente independentes ∀ x ∈ R − {1, −1}.
6. 1, sen2 x, 1 − cos x
1 sen2 x 1 − cos x
sen2x senx
ω = 0 sen2x senx = = 2sen3 x
2 cos 2x cos x
0 2 cos 2x cos x
1
xax x2
ω = e2x 0 xax [a(1 + Lnx) − 1] 2x ⇒
0 xax a[x−1 + a(1 + Lnx)2 ] − 1 4x + 2
a(1 + Lnx) − 1 x
ω = 2e2x xax ⇒
a[x−1 + a(1 + Lnx)2 ] − 1 2x + 1
218 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
( )
(1 + Lnx) x
ω = 2e2x xax a −1 − (x + 1) ⇒
x + a(1 + Lnx)2 2x + 1
h i
2x ax 2
ω = 2e x (x + 1)[a(2 + Lnx) − 1] + ax(1 + Lnx) ̸= 0
11. x2 , x4 , x8 .
x2 x4 x8 1 x2 x2
8
ω = 2x 4x3 8x7 = 4x 1 2x 4x = 8x9 (x2 − 11x + 16) ̸= 0
2 12x2 56x6 1 6 28
ω = e2ax [(asenbx cos bx − bsen2 bx) − (a cos bxsenbx + b cos2 bx)] = −be2ax ̸= 0
Exercı́cio 3.1.4.
Verificar que o sistema de funções {eαx senβx, eαx cos βx} onde β ̸= 0 é linearmente
independente em R. Determine os valores de C1 e C2 de modo que se cumpra a identidade
C1 eαx senβx + C2 eαx cos βx = 0.
Solução.
Exercı́cio 3.1.5.
Suponha que y1 = ex e y2 = e−x sejam duas soluções de uma equação diferencial
linear homogênea. Explicar porque y3 = cosh x e y4 = senhx são também soluções da
219 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
equação.
Solução.
ex e−x
Observamos que ω = x = −2 ̸= 0, logo y1 = ex e y2 = e−x são linearmente
e −e−x
independentes e são soluções de uma equação diferencial linear homogênea.
Sabemos que
ex + e−x 1 ex − e−x 1
cosh x = = (y1 + y2 ) também senhx = = (y1 − y2 )
2 2 2 2
Exercı́cio 3.1.6.
Determine se as funções dadas são linearmente independentes em seu campo de defi-
nição.
Solução.
2. senx, cos x, cos(2x). Estas funções estão definidas em todo R, por outro lado
senx cos x cos(2x)
ω = cos x −senx −2sen(2x) = 3 cos(2x) ⇒ ω=0
−senx − cos x −4 cos(2x)
(2k + 1)π
quando x = , k ∈ Z.
4
220 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
(2k + 1)π
quando x = , k ∈ Z.
2
Assim, o conjunto não é linearmente independente em seu conjunto de definição.
(2k + 1)π
Portanto o conjunto é linearmente em R−{ }, k ∈ Z.
2
4. x, 2x, x2 . Estas funções estão definidas em todo R, por outro lado
x 2x x2
ω = 1 2 2x = 0 ⇒ ω=0
0 0 2
5. 5, cos2 x, sen2 x. Estas funções estão definidas em todo R, por outro lado
5
cos2 x sen2 x
ω = 0 −sen(2x) sen(2x) =0 ⇒ ω=0
0 −2 cos(2x) 2 cos(2x)
6. 1, arcsenx, arccos x. Estas funções estão definidas em todo R, por outro lado
1 arcsenx arccos x
1 1
ω = 0
√ −√
=0 ⇒ ω = 0, ∀ x ∈ R − {±1}
1−x 2 1 − x2
x x
−p
0 p
2
(1 − x ) 3 (1 − x2 )3
221 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
8. 5, arctan x, arccotx. Estas funções estão definidas em todo R, por outro lado
5 arctan x arccotx
1 1
ω = 0 −
1 + x2 1 + x2
=0
⇒ ω = 0, ∀x∈R
0 − 2x 2x
(1 + x2 )2 (1 + x2 )2
Z x
ax2 at2
ax2
e 2 e e dt
2
2
3ax2
ω= Z x 20 = e ⇒ ω ̸= 0, ∀x∈R
2
axe ax22 ax2 at
ax2
axe 2 e dt + e
2
0
Z1
et
10. x, x dt (x0 > 0). Estas funções estão definidas em todo R, por outro lado
t2
x0
Z1 t
e
x x dt
t2
x0
ω=
1
=0
⇒ ω = 0, ∀x∈R
Z t
1 e
2
dt
t
x0
222 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
11. cos x, cos(x + 1), cos(x − 2). Estas funções estão definidas em todo R, por outro
lado
cos x
cos(x + 1) cos(x − 2)
ω = −senx −sen(x + 1) − cos(x − 2) = 0 ⇒ ω = 0
− cos x − cos(x + 1) − cos(x − 2)
12. 1, sen(2x), (senx − cos x)2 . Estas funções estão definidas em todo R, por outro lado
1 sen(2x) (senx − cos x)2
ω = 0 2 cos(2x) −2 cos(2x) =0 ⇒ ω = 0, ∀x∈R
0 −4sen(2x) 4sen(2x)
Exercı́cio 3.1.7.
Determine o Wronskiano para os seguintes sistemas de funções.
1 π
1. 1, x 2. x, 3. senx, sen(x + )
x 4
4. e−x , xe−x 5. e , 2ex , e−x
x
6. 2, cos x, cos(2x)
x x
7. 1, 2, x2 8. arccos , arcsen 9. π, arcsenx, arccos x
π π
10. 4, sen2 x, cos(2x) 11. x, Lnx 12. e−3x sen(2x), e−3x cos(2x)
1 1 π π
13. ex senx, ex cos x 14. , ex 15. sen( − x), cos( − x)
x 4 4
Solução.
1 x
1. 1, x. Então ω = = 1.
0 1
1
1 x
x = − 2 .
2. x, . Então ω =
x 1 x
1 − 2
x
senx sen(x + π )
π 4 = cos(2x + π ).
3. senx, sen(x + ). Então ω = π
4 cos x cos(x + )
4
4
223 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
e−x xe−x
4. e−x , xe−x . Então ω = = e−2x .
−e−x (1 − x)e−x
ex
2ex e−x
x x −x
5. e , 2e , e . Então ω = ex 2ex −e−x = 0.
ex 2ex e−x
2 cos x cos(2x)
ω = 0 −senx −2sen(2x) = 2[4senx cos(2x) − 2sen(2x) cos x] = −8sen3 x
0 − cos x −4 cos(2x)
1 2 x2
7. 1, 2, x2 . Então ω = 0 0 2x = 0.
0 0 2
x x
arccos arcsen
x x
π π
8. arccos , arcsen . Então ω = =.
π π
π π −√ √
π 2 − x2 π 2 − x2
π x x π2
=√ [arccos + arcsen ] = √
π 2 − x2 π π 2 π 2 − x2
π arcsenx arccos x
1 1
0 √ −√
9. π, arcsenx, arccos x. Então ω =
1−x 2 1 − x2
= 0.
0 p x x
−p
2
(1 − x ) 3 (1 − x2 )3
4
sen2 x cos(2x)
10. 4, sen2 x, cos(2x). Então ω = 0 sen(2x) −2sen(2x) = 0.
0 2 cos(2x) −4 cos(2x)
x Lnx
11. x, Lnx. Então ω = 1 = 1 − Lnx.
1
x
12. e−3x sen(2x), e−3x cos(2x). Então
e−3x sen(2x) e−3x cos(2x)
ω= = −2e−6x
e−3x [2 cos(2x) − 3sen(2x)] −e−3x [2sen(2x) + 3 cos(2x)]
224 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
1
1 1 ex 1 1 1 1 1
ω= x
1
14. , e x . Então = − 3 e x + 2 e x = 3 (x − 1)e x .
x 1 1 1 x x x
− 2 − 2 ex
x x
sen( π − x) cos( π − x)
π π 4 4
15. sen( − x), cos( − x). Então ω = π π
= 1.
4 4 − cos( − x) sen( − x)
4 4
Exercı́cio 3.1.8.
O conjunto {x2 , x, 1} é linearmente independente em (−∞, +∞) ?
Solução.
x2 x 1
Tem-se para todo x ∈ R com x ̸= 0, x ̸= 1: ω = 2x 1 0 = 2 ̸= 0.
2 0 0
Portanto, o conjunto {x2 , x, 1} é linearmente independente em (−∞, +∞) − {0, 1}
Exercı́cio 3.1.9.
Determine se o conjunto {1 − x, 1 + x, 1 − 3x} é linearmente independente em
(−∞, +∞).
Solução.
1 − x 1 + x 1 − 3x
Tem-se para todo x ∈ R com x ̸= 0: ω = −1 1 −3 = 0.
0 0 0
Assim, o conjunto {1 − x, 1 + x, 1 − 3x} é linearmente dependente em (−∞, +∞).
Exercı́cio 3.1.10.
Determine se o conjunto {x3 , |x3 |} é linearmente dependente em [−1, 1].
Solução.
dy 3|x|2 x
A derivada de y = |x|3 é = = 3x|x|. Sejam α, β ∈ R tal que αx3 +β|x|3 = 0,
dx |x|
logo temos o sistema (
αx3 + β|x|3 = 0
3αx2 + 3βx|x| = 0
x3 |x3 |
O determinante do sistema é: ω = 2 = 3x4 |x| − 3x2 |x|3 = 0.
3x 3x|x|
Assim, o conjunto {x3 , |x3 |} é linearmente dependente em [−1, 1].
225 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 3.1.11.
Calcular W (x3 , |x3 |) em [−1, 1].
Solução.
Exercı́cio 3.1.12.
Os resultados dos exercı́cios (3.1.10) e (3.1.11) contradizem a Propriedade 3.4?
Solução.
Não. Como o Wronskiano das duas funções é nula, decorre da Propriedade 3.4 que
não são ambas soluções da mesma equação diferencial homogênea.
Exercı́cio 3.1.13.
Mediante o método do determinante de Gram, determine se as funções do exercı́cio
(3.1.7) se são linearmente dependentes.
Solução.
1 1
2. x, consideremos y1 = x e y2 =
x x
Z1 Z1
1 1 1 1
Temos que < y1 , y1 >= x2 dx = , < y2 , y2 >= dx = − não existe
3 x2 x 0
0 0
Z1
por último < y1 , y2 >=< y2 , y1 >= 1 · dx = 1, logo Γ(y1 , y2 ) não existe.
0
π π
3. Para o conjunto { senx, sen(x + ) } consideremos y1 = senx e y2 = sen(x + )
4 4
226 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z1
1 1
Temos que < y1 , y1 >= sen2 xdx = − sen2, por outro lado tem-se o produto
2 4
0
Z1
π 1 1 π 3 1
interno < y2 , y2 >= sen2 (x + )dx = − sen(2 + ) = − cos 2. Por
4 2 4 2 4 4
0
último o produto interno
Z1 √ Z1
π 2
2sen2 x + sen2x dx =
< y1 , y2 >=< y2 , y1 >= senx · sen(x + )dx =
4 4
0 0
√ √
2 1 1 2
= [(1 − sen2) − (cos 2 − 1)] = [3 − sen2 − cos 2]
4 2 2 8
√
1 2
(1 − sen2) [3 − sen2 − cos 2]
logo Γ(y1 , y2 ) = √ 4 8 ̸= 0, consequen-
2 1
[3 − sen2 − cos 2] (3 − cos 2)
8 4
temente, as funções y1 (x) e y2 (x) são linearmente independentes.
Z1
1 1
Temos que < y1 , y1 >= e−x e−x dx = − e−2 + , por outro lado tem-se o produto
2 2
0
Z1
5 1
interno < y2 , y2 >= xe−x xe−x dx = − e−2 + .
4 4
0
Z1
3 1
Por último o produto interno < y1 , y2 >= xe−2x = − e−2 + , por outro lado
4 4
0
tem-se o produto interno < y2 , y1 >=< y1 , y2 >.
1 −2 1 3 −2 1 1 −2 3
− e + − e + − e + 2 − e−2
Logo Γ(y1 , y2 ) = 2 2 4 4 = 2 4 ̸= 0,
3 −2 1 5 −2 1 3 −2 5 −2
− e + − e + − e − e
4 4 4 4 4 4
Z1 Z1
1
Assim, < y1 , y1 >= e dx = (e2 −1)
2x
< y2 , y2 >= 4e2x dx = 2(e2 −1), <
2
0 0
227 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z1 Z1
1
y3 , y3 >= e−2x dx = − (e−2 − 1), < y2 , y3 >= 2dx = 2. Também
2
0 0
Z1 Z1
< y1 , y2 >= 2e2x dx = e2 − 1, < y1 , y3 >= dx = 1
0 0
Logo
1 2
(e − 1) e2 − 1
2 1
Γ(⃗u, ⃗v , ⃗z) = e2 − 1 2(e2 − 1) 2 =0
1
1 2 − (e−2 − 1)
2
6. 2, cos x, cos(2x)
⇕
Z1
Por outro lado < y1 , y2 >=< y2 , y1 >= (1)(2)dx = 2, < y1 , y3 >=< y3 , y1 >=
0
Z1 Z1
1 2
x2 dx = , < y2 , y3 >=< y3 , y2 >= 2x2 =
3 3
0 0
1 1
1 2 1 0
3 3
2 2
Γ(⃗u, ⃗v , ⃗z) = 2 4 = 2 0 =0
1 3 3
2 1 1 1
0
3 3 5 3 5
228 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
x x
8. arccos , arcsen
π π
⇕
9. π, arcsenx, arccos x
⇕
Z1
1 1
Por último o produto interno < y1 , y2 >= xLnx = x2 Lnx − , por outro lado
2 4
0
tem-se o produto interno < y2 , y1 >=< y1 , y2 >.
1 1
− 29
Logo Γ(y1 , y2 ) = 3 4 = ̸= 0,
1 48
− 2
4
Portanto, as funções y1 (x) = e−x e y2 (x) = xe−x são linearmente independentes.
1 1
14. , ex
x
⇕
229 18/11/2022
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π π
15. sen( − x), cos( − x)
4 4
π π π
Para o conjunto { sen( − x), cos( − x) } consideremos y1 = sen( − x) e
4 4 4
π
y2 = cos( − x)
4
Z1 Z1
2 π 1 π
Temos que < y1 , y1 >= sen ( − x)dx = (1 − cos( − 2x))dx
4 2 2
0 0
Z1
1 1
= (1 − sen2x))dx = (1 + cos 2)
2 4
0
Z1
π
Por outro lado tem-se o produto interno < y2 , y2 >= cos2 ( − x)dx =.
4
0
Z1 Z1
1 π 1 3 1
= (1 + cos( − 2x))dx = (1 + sen2x))dx = − cos 2
2 2 2 4 4
0 0
Z1 Z1
π π 1 π
< y1 , y2 >=< y2 , y1 >= sen( − x) · cos( − x)dx = sen( − 2x)dx =
4 4 2 2
0 0
Z1
1 1
= cos(2x)dx = sen2
2 4
0
1 1
(1 + cos 2) sen2
4 4
logo Γ(y1 , y2 ) = ̸= 0, consequentemente, as funções
1 1
sen2 (3 − cos 2)
4 4
y1 (x) e y2 (x) são linearmente independentes.
Exercı́cio 3.1.14.
Verificar que as os seguintes pares de funções são linearmente independentes e seu
Wronskiano é zero, construir o gráfico das funções num mesmo sistema de coordenadas.
( (
0 se 0 < x < 2 (x − 2)2 se 0 < x < 2
1. y1 (x) = 2
; y2 (x) =
(x − 2) se 2 < x < 4 0 se 2 < x < 4
( (
x3 se − 2 < x < 0 0 se − 2 < x < 0
2. y1 (x) = ; y2 (x) =
0 se 0 < x < 2 x2 se 0 < x < 2
230 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
Exercı́cio 3.1.15.
Numericamente, o determinante de Gram coincide com o quadrado do volume do para-
lelepı́pedo formado por três vetores. Verificar esta propriedade para três vetores qualquer
do espaço R3 .
Solução.
231 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
u21 + u22 + u23 u1 v1 + u2 v2 + u3 v3 u1 z1 + u2 z2 + u3 z3
V 2 = v1 u1 + v2 u2 + v3 u3 v12 + v22 + v32 v1 z1 + v2 z2 + v3 z3 ⇒
z1 u1 + z2 u2 + z3 u3 z1 v1 + z2 v2 + z3 v3 z12 + z22 + z32
⃗u · ⃗u
⃗u · ⃗v ⃗u · ⃗z |⃗u|2 ⃗u · ⃗v ⃗u · ⃗z
2
V = ⃗v · ⃗u ⃗v · ⃗v ⃗v · ⃗z = ⃗u · ⃗v |⃗v |2 ⃗v · ⃗z
⃗z · ⃗u ⃗z · ⃗v ⃗z · ⃗z ⃗u · ⃗z ⃗v · ⃗z |⃗z|2
Comparando com a igualdade (3.2) segue Γ(⃗u, ⃗v , ⃗z) = V 2 .
Portanto, o determinante de Gram coincide com o quadrado do volume do paralelepı́-
pedo formado por três vetores.
232 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cios 3-2
Exercı́cio 3.2.1.
Determine se as funções dadas são linearmente dependentes ou linearmente indepen-
dentes no intervalo (−∞, +∞): f1 (x) = 2 + x, f2 (x) = 2 + |x|
Solução.
Exercı́cio 3.2.2.
Determine se as funções dadas são linearmente dependentes ou linearmente indepen-
dentes no intervalo (−∞, +∞): f1 (x) = 1 + x, f2 (x) = x, f3 (x) = x2
Solução.
233 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 3.2.3.
Formar as equações diferenciais lineares homogêneas dadas que se conhecem sua equa-
ções caracterı́sticas.
Solução.
1. λ2 + 3λ + 2 = 0 ⇒ Resp. y ′′ + 3y ′ + 2y = 0
2. 2λ2 − 3λ − 5 = 0 ⇒ Resp. 2y ′′ − 3y ′ − 5y = 0
5. λ3 = 0 ⇒ Resp. y ′′′ = 0
6. λ2 + 5λ + 6 = 0 ⇒ Resp. y ′′ + 5y ′ + 6y = 0
Exercı́cio 3.2.4.
Determine as equações diferenciais lineares homogêneas dado que se conhecem as raı́zes
da equação caracterı́stica. Escrever suas soluções gerais.
1. λ1 = 1, λ2 = 2 2. λ1 = 1, λ1 = 1 3. λ1 = 3 − 2i, λ2 = 3 + 2i
Solução.
1. Primeira solução
Dadas as raı́zes da equação caracterı́sticas associado à equação λ1 = 1, λ2 = 2,
sua solução geral é da forma y(x) = C1 ex + C2 e2x .
A equação é de segunda ordem. Por outro lado derivando segue
Segunda solução
Dadas as raı́zes da equação caracterı́sticas associado à equação λ1 = 1, λ2 = 2,
escrevendo a equação que ela representa (λ − 1)(λ − 2) = 0 ⇒ λ2 − 3λ + 2 = 0.
234 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 3.2.5.
Forme as equações diferenciais lineares homogêneas, se se conhece o conjunto funda-
mental de soluções.
Solução.
2. 1, ex ⇒ Resp. y(x) = C1 + C2 ex
5. 1, x ⇒ Resp. y(x) = C1 + C2 x
Exercı́cio 3.2.6.
Determine a forma da solução particular da equação linear não homogênea, se se
conhecem as raı́zes da equação caracterı́stica e o segundo membro b(x).
Solução.
235 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 3.2.7.
Resolver as seguintes equações diferenciais homogêneas:
Solução.
1. y ′′ − y = 0
A equação caracterı́stica é λ2 − 1 = 0 de onde as raı́zes são λ1 = 1 e λ2 = −1.
Portanto, a solução geral da equação homogênea é yh = C1 ex + C2 e−x .
2. 3y ′′ − 2y ′ − 8y = 0
4
A equação caracterı́stica é 3λ2 − 2λ − 8 = 0 de onde as raı́zes são λ1 = 2 e λ2 = − .
3
2x − 34 x
Portanto, a solução geral da equação homogênea é yh = C1 e + C2 e .
3. y ′′′ − 3y ′′ + 3y ′ − y = 0
A equação caracterı́stica é (λ − 1)3 = 0, as raı́zes são λ1 = 1, λ2 = 1 e λ3 = 1.
Portanto, a solução geral da equação homogênea é yh = C1 ex + C2 xex + C3 x2 ex .
236 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
4. y ′′ − 2y ′ − 2y = 0
√
A equação caracterı́stica é λ2 − 2λ − 2 = 0 de onde as raı́zes são λ1 = 1 + 3 e
√
λ2 = 1 − 3.
√ √
Portanto, a solução geral da equação homogênea é yh = C1 e(1+ 3)x
+ C2 e(1− 3)x
.
6. y ′′′ + 6y ′′ + 11y ′ + 6y = 0
7. 2y ′′′ − 3y ′′ + y ′ = 0
1
A equação caracterı́stica é 2λ3 − 3λ2 + λ = 0, as raı́zes são λ1 = 0, λ2 = e λ3 = 1.
2
1
Portanto, a solução geral da equação homogênea é yh = C1 + C2 e 2 x + C3 ex .
8. y ′′′ − 3y ′ − 2y = 0
9. y (v) = 0
10. y ′′′ − 2y ′′ + 2y ′ = 0
237 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
11. y ′′′ + 2y ′′ − y ′ − 2y = 0
A equação caracterı́stica é λ3 + 2λ2 − λ − 2 = 0, as raı́zes são λ1 = 1, λ2 = −1 e
λ3 = −2.
Portanto, a solução geral da equação homogênea é yh = C1 ex + C2 e−x + C3 e−2x .
12. y ′′ − 2y ′ + 3y = 0
√
A equação caracterı́stica é λ2 − 2λ + 3 = 0 de onde as raı́zes são λ1 = 1 + 2i e
√
λ2 = 1 − 2i.
√ √
Portanto, a solução geral da equação homogênea é yh = ex (C1 cos( 2x)+C2 sen( 2x)).
Exercı́cio 3.2.8.
Resolver as seguintes equações diferenciais lineares não homogêneas pelo método dos
coeficientes indeterminados.
Solução.
1. y ′′ + 3y ′ = 3.
A equação caracterı́stica é λ2 + 3λ = 0 ⇒ λ = 0 e λ = −3 são raı́zes.
A solução geral da homogênea é yh = C1 + C2 e−3x
Como λ = 0 é raiz de multiplicidade s = 1, a solução particular é da forma yp = Ax,
de onde yp′ = A e yp′′ = 0. Assim 0 + 3A = 3 ⇒ A = 1 ⇒ yp = x.
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 + C2 e−3x + x.
2. y ′′ − 7y ′ = (x − i)2
A solução geral da homogênea é yh = C1 + C2 e7x
Como λ = 0 é raiz de multiplicidade s = 1, a solução particular é da forma yp =
x[Ax2 + Bx + D], de onde yp′ = 3Ax2 + 2Bx + D e yp′′ = 6Ax + 2B.
1
Assim −21A = 1. 6A − 14B = −2i, 2B − 7D = −1 ⇒ A = − , B=
21
1 1 1 47
− + i, D = + 2i . Portanto, a solução geral da equação é
49 7 49 7
1 3 1 1 1 47
y = C1 + C2 e7x − − i x2 −
x − + 2i x
21 49 7 49 7
3. y ′′ + 3y ′ = e3
A solução geral da homogênea é yh = C1 + C2 e−3x
Como λ = 0 é raiz de multiplicidade s = 1, a solução particular é da forma yp = Ax,
e3
de onde yp′ = A e yp′′ = 0. Assim 3A = e3 ⇒ A = .
3
238 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
e3
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 + C2 e−3x + x.
3
4. y ′′ + 7y ′ = e−7x
A solução geral da homogênea é yh = C1 + C2 e−7x
Como λ = −7 é raiz de multiplicidade s = 1, a solução particular é da forma
yp = Axe−7x , de onde yp′ = Ae−7x − 7Axe−7x e yp′′ = −14Ae−7x + 49Axe−7x .
1
Assim −7A = 1 ⇒ A = − .
7
1
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 + C2 e−7x − xe−7x .
7
5. y ′′ − 8y ′ + 16y = (x − 1)e4x
A equação caracterı́stica é λ2 − 8λ + 16 = 0 ⇒ λ1 = 4 e λ2 = 4 são raı́zes.
Desde que λ = 4 é raiz de multiplicidade s = 2 a solução geral da homogênea é da
forma yh = C1 e4x + C2 xe4x
Como λ = 4 é potência do exponencial e como raiz é de multiplicidade s = 2, a
solução particular é da forma yp = x2 (Ax + B)e4x , de onde yp′ = (4Ax3 + 4Bx2 +
3Ax2 + 2Bx)e4x e yp′′ = (16Ax3 + x2 (24A + 16B) + x(6A + 16B) + 2B)e4x . Assim
1 1
A= e B=− .
6 2
1 1
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 e4x + C2 xe4x + x2 ( x − 1)e4x .
2 3
6. y ′′ − 10y ′ + 25y = e5x .
A equação caracterı́stica é λ2 − 10λ + 25 = 0 ⇒ λ1 = 5 e λ2 = 5 são raı́zes.
A solução geral da homogênea é yh = C1 e5x + C2 xe5x
Como λ = 5 é raiz de multiplicidade s = 2, a solução particular é da forma yp =
x2 e5x A, de onde yp′ = Ae5x (5x2 + 2x) e yp′′ = Ae5x (25x2 + 20x + 2). Assim
1
Ae5x (25x2 + 20x + 2) − 10Ae5x (5x2 + 2x) + 25x2 e5x A = e5x ⇒ A = .
2
2
x
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 e5x + C2 xe5x + e5x .
2
√
4y ′′ − 3y ′ = x e3x
4
7.
3
A equação caracterı́stica é 4λ2 − 3λ = 0 ⇒ λ1 = 0 e λ2 = são raı́zes.
4
3
x
A solução geral da homogênea é yh = C1 + C2 e 4 .
3
Como λ = é raiz de multiplicidade s = 1, a solução particular é da forma yp =
3
4
xe 4 x (Ax + B), de onde
3 3 3 3 9 9 3
yp′ = e 4 x [ x2 A+x( B +2A)+B] e yp′′ = e 4 x [ x2 A+x( B +3A)+( B +2A)]
4 4 16 16 2
239 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
3 9 2 9
√ 4 1
B + 3A) + ( 32 B + 2A)] = x e3x
4
Assim e 4 x [ 16 x A + x( 16 ⇒ B=− e A= .
9 6
3 3 1 4
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 + C2 e 4 x + xe 4 x ( x − ).
6 9
8. y ′′ − y ′ − 2y = ex + e−2x
A equação caracterı́stica é λ2 − λ − 2 = 0 ⇒ λ1 = 2 e λ2 = −1 são raı́zes.
A solução geral da homogênea é yh = C1 e2x + C2 e−x .
Como nenhuma das raı́zes é potência dos exponenciais, a solução particular é da
forma yp = Aex + Be−2x , de onde
yp′ = e4x [4Ax2 + x(4B + 2A) + B] e yp′′ = e4x [16Ax2 + x(16B + 16A) + (8B + 2A)]
Assim e4x [16Ax2 + x(16B + 16A) + (8B + 2A)] − 4e4x [4Ax2 + x(4B + 2A) + B] =
1 1
xe4x ⇒ A = e B=− .
8 16
1 1
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 + C2 e4x + x( x − )e4x .
8 16
10. y ′′ + 25y = cos(5x)
A equação caracterı́stica é λ2 + 25 = 0 ⇒ λ1 = 5i e λ2 = −5i são raı́zes.
A solução geral da homogênea é yh = C1 cos(5x) + C2 sen(5x).
Como λ = ±5i é raiz de multiplicidade s = 1, a solução particular é da forma
yp = x(A cos(5x) + Bsen(5x)), de onde yp′ = (A + 5Bx) cos(5x) + (B − 5Ax)sen(5x)
e yp′′ = (10B − 25Ax) cos(5x) + (−25Bx − 10A)sen(5x). Assim
(10B − 25Ax) cos(5x) + (−25Bx − 10A)sen(5x)) + 25x(A cos(5x) + Bsen(5x)) =
= cos(5x)
240 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1
De onde A = 0 e B = , logo a solução particular é yh = xsen(5x).
10 10
1
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 cos(5x) + C2 sen(5x) + xsen(5x).
10
11. y ′′ + y = senx − cos x
A equação caracterı́stica é λ2 + 1 = 0 ⇒ λ1 = i e λ2 = −i são raı́zes, a
solução geral é da forma yh = C1 cos x + C2 senx.
Como λ = ±i é raiz de multiplicidade s = 1, a solução particular é da forma
yp = x(A cos x + Bsenx).
De onde yp′ = (A + Bx) cos x + (B − Ax)senx e yp′′ = (2B − Ax) cos x + (−Bx −
2A)senx. Assim
[(2B − Ax) cos x + (−Bx − 2A)senx] + x(A cos x + Bsenx) = − cos x + senx
1 1 1
De onde A = − e B = − , logo a solução particular é y = − x(senx + cos x).
2 2 2
1
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 cos x + C2 senx − x(senx + cos x).
2
12. y ′′ + 4y ′ + 8y = e2x (sen(2x) + cos(2x))
A equação caracterı́stica é λ2 + 4λ + 8 = 0 ⇒ λ1 = −2 + 2i e λ2 = −2 − 2i
são raı́zes.
A solução geral da homogênea é yh = C1 e−2x cos(2x) + C2 e−2x sen(2x).
A solução particular é da forma yp = e2x (A cos(2x) + Bsen(2x)), de onde
= e2x [16B + 16A] cos(2x) + e2x [−16A + 16B]sen(2x) = e2x (sen(2x) + cos(2x))
)
16B + 16A = 1 1
⇒ B= A=0
−16A + 16B = 1 16
241 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 cos(4x)+C2 sen(4x)− x cos(4x+α).
8
14. y ′′ − 4y ′ + 8y = e2x (sen(2x) − cos(2x))
yp′′ − 4yp′ + 8yp = e2x [2A + 2B] cos(2x) + e2x [−2A − 2B + 8Bx − 8Ax]sen(2x)
1
Assim A = B = − .
4
242 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Portanto, a solução geral é y = e2x [C1 cos(2x) + C2 sen(2x)] − xe2x [cos(2x) +
4
sen(2x)].
A equação caracterı́stica é λ2 + 6λ + 13 = 0 ⇒ λ1 = −3 + 2i e λ2 = −3 − 2i
são raı́zes.
1
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 cos(kx)+C2 sen(kx)− x cos(kx+α).
2
243 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
17. y ′′ + k 2 y = k
A equação caracterı́stica é λ2 + k 2 = 0 ⇒ λ1 = ki e λ2 = −ki são raı́zes.
A solução geral da homogênea é yh = C1 cos(kx) + C2 sen(kx).
A solução particular é da forma yp = A, de onde yp′ = 0 e yp′′ = 0. Assim
1
k2A = k ⇒ A =
k
1
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 cos(kx) + C2 sen(kx) + .
k
18. y ′′ + 4y = senxsen(2x)
1 1
Podemos escrever a equação na forma y ′′ + 4y = cos(2x − x) − cos(2x + x)
2 2
A equação caracterı́stica é λ2 + 4 = 0 ⇒ λ1 = 2i e λ2 = −2i são raı́zes.
A solução geral da homogênea é yh = C1 cos(2x) + C2 sen(2x).
Como λ = ±2i é raiz de multiplicidade s = 1, a solução particular é da forma
yp = x(A cos(2x) + Bsen(2x)) + (C cos(x) + Dsen(x)), de onde
1. y ′′ − 4y ′ + 4y = x2 .
Pelo método de variação de parâmetros.
A equação caracterı́stica é λ2 − 4λ + 4 = 0 de onde as raı́zes são λ1 = 2 e λ2 = 2.
A solução geral da homogênea é yh = C1 e2x + C2 xe2x .
Supondo y1 (x) = e2x e y2 (x) = xe2x , da solução particular yp = u1 (x)e2x +
u2 (x)xe2x , temos que resolver o sistema
(
u′1 (x)e2x + u′2 (x)xe2x = 0
⇒ ω(x) = W (y1 , y2 ) = e4x ̸= 0
2u′1 (x)e2x + u′2 (x)e2x (2x + 1) = x2
244 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
x3 · e2x
Z
1 3 3 3
u1 (x) = − 4x
dx = e−2x [x3 + x2 + x + ]
e 2 2 2 4
x2 · e2x
Z
1 1
u2 (x) = 4x
dx = − e−2x [x2 + x + ]
e 2 2
1 3 3 3 1 1
yp = ( e−2x [x3 + x2 + x + ])e2x − ( e−2x [x2 + x + ])xe2x ⇒
2 2 2 4 2 2
1 3 3 3 1 1 1 1 3
yp = [x3 + x2 + x + ] − x[x2 + x + ] = x2 + x +
2 2 2 4 2 2 4 4 8
1 1 3
Portanto, a solução geral da equação é: y = C1 e2x + C2 xe2x + x2 + x + .
4 4 8
2. y ′′ + 8y ′ = 8x
−8xe−8x
Z Z
1 8x 1 1
u1 (x) = −8x
dx = x2 e u2 (x) = −8x
dx = − e8x [x − ]
−8e 2 −8e 8 8
1 1 1 1 1 1
A solução particular é: yp = x2 − e8x [x − ]e−8x = x2 − x + .
2 8 8 2 8 64
1 1 1
Portanto, a solução geral da equação é: y = C1 + C2 e−8x + x2 − x + .
2 8 64
3. y ′′ + 4y ′ + 4y = 8e−2x
245 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
8x · e−4x 8 · e−4x
Z Z
u1 (x) = − −4x
dx = −4x2 e u2 (x) = dx = 8x
e e−4x
4. y ′′ − 2ky ′ + k 2 y = ex , (k ̸= 1)
Pelo método de variação de parâmetros.
A equação caracterı́stica é λ2 − 2λk + k 2 = 0 de onde as raı́zes são λ1 = λ2 = k. A
solução geral da homogênea é yh = C1 ekx + C2 xekx .
Supondo y1 (x) = ekx e y2 (x) = xekx , da solução particular yp = u1 (x)ekx +
u2 (x)xekx , temos que resolver o sistema
(
u′1 (x)ekx + u′2 (x)xekx = 0
⇒ ω(x) = W (y1 , y2 ) = e2kx ̸= 0
ku′1 (x)ekx + u′2 (x)ekx (1 + kx) = ex
x · ekx ex
Z
1
u1 (x) = − dx = − ex(1−k) [(1 − k)x − 1]
e2kx (1 − k)2
ex · ekx
Z
1 x(1−k)
u2 (x) = 2kx
dx = e
e 1−k
1 x(1−k)
kx 1 x(1−k) kx 1
yp = − e [(1−k)x−1] e + e xe ⇒ yp = ex
(1 − k)2 1−k (1 − k)2
1
Portanto, a solução geral da equação é: y = C1 ekx + C2 xekx + ex .
(1 − k)2
246 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
5. y ′′ + 4y ′ + 3y = 9e−3x
Pelo método de variação de parâmetros.
A equação caracterı́stica é λ2 + 4λ + 3 = 0 de onde as raı́zes são λ1 = −3 e λ2 = −1.
A solução geral da homogênea é yh = C1 e−x + C2 e−3x .
Supondo y1 (x) = e−x e y2 (x) = e−3x , da solução particular yp = u1 (x)e−x +
u2 (x)e−3x , temos que resolver o sistema
(
u′1 (x)e−x + u′2 (x)e−3x = 0
⇒ ω(x) = W (y1 , y2 ) = −2e−4x ̸= 0
−u′1 (x)e−x − 3u′2 (x)e−3x = 9e−3x
9 9 9
yp = (− e−2x )e−x + (− x)e−3x ⇒ yp = − e−3x (1 + 2x)
4 2 4
9
Portanto, a solução geral da equação é: y = C1 e−x + C2 e−3x − e−3x (1 + 2x).
4
6. 7y ′′ − y ′ = 14x
Pelo método de variação de parâmetros.
1
A equação caracterı́stica é 7λ2 − λ = 0 de onde as raı́zes são λ1 = 0 e λ2 = .
7
1 1
A solução geral da homogênea é yh = C1 +C2 e 7 . Supondo y1 (x) = 1 e y2 (x) = e 7 x ,
x
1
da solução particular yp = u1 (x) + u2 (x)e 7 x temos que resolver o sistema
1
u′1 (x) + u′2 (x)e 7 x = 0 1 1
1 ⇒ ω(x) = W (y1 , y2 ) = e 7 x ̸= 0
u′1 (x) · 0 + u′2 (x)e 17 x = 14x 7
7
1 1
yp = (−7x2 ) + (−686e− 7 x (x + 7))e 7 x ⇒ yp = −7x2 − 686(x + 7)
247 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Portanto, a solução geral da equação é: y = C1 + C2 e 7 x − 7x2 − 686(x + 7).
7. y ′′ + 3y ′ = 3xe−3x
Pelo método dos coeficientes indeterminados.
A equação caracterı́stica é λ2 + 3λ = 0 ⇒ λ1 = 0 e λ2 = −3 são raı́zes.
A solução geral da homogênea é yh = C1 + C2 e−3x .
Como λ = −3 é raiz de multiplicidade s = 1, a solução particular é da forma
yp = xe−3x (Ax + B), de onde
Assim e−3x [(9x2 A + x(9B − 12A) + (2A − 6B)) + 3(−3x2 A + x(2A − 3B) + B)] =
1 1
3xe−3x ⇒ A = − e B = − .
2 3
1 1
Logo a solução particular é yp == −e−3x ( x2 + x).
2 3
1 1
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 + C2 e−3x − e−3x ( x2 + x).
2 3
8. y ′′ + 5y ′ + 6y = 10(1 − x)e−2x
Pelo método dos coeficientes indeterminados.
A equação caracterı́stica é λ2 + 5λ − 6 = 0 ⇒ λ1 = −2 e λ2 = −3 são raı́zes.
A solução geral da homogênea é yh = C1 e−2x + C2 e−3x .
Como λ = −2 é raiz de multiplicidade s = 1, a solução particular é da forma
yp = xe−2x (Ax + B), de onde
yp′ = e−2x [−2x2 A + x(2A − 2B) + B] e yp′′ = e−2x [4x2 A + x(4B − 8A) + (2A − 4B)]
1 52
Assim e−2x [2Ax + (2A + B)] = 10(1 − x)e−2x ⇒ A=− e B= .
5 5
1
Logo a solução particular é yp = − e−2x (x2 − 52x).
5
1
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 e−2x + C2 e−3x − e−2x (x2 − 52x).
5
9. y ′′ + 2y ′ + 2y = 1 + x
Pelo método de variação de parâmetros.
A equação caracterı́stica é λ2 + 2λ + 2 = 0 de onde as raı́zes são λ1 = −1 + i e
λ2 = −1 − i. A solução geral da homogênea é yh = C1 e−x cos x + C2 e−x senx.
248 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Supondo y1 (x) = e−x cos x e y2 (x) = e−x senx, da solução particular yp = u1 (x)e−x cos x+
u2 (x)e−x senx temos que resolver o sistema
(
u′1 (x)e−x cos x + u′2 (x)e−x senx = 0
⇒ ω(x) = e−2x ̸= 0
u′1 (x)e−x (cos x − senx) + u′2 (x)e−x (cos x + senx) = 1 + x
e−x (1 + x)senx
Z Z
u1 (x) = − −2x
dx = − ex (1 + x)senxdx = (3.6)
e
Z −x Z
e (1 + x) cos x
u2 (x) = −2x
dx = ex (1 + x) cos xdx = (3.7)
e
√
Lembrando que eix = cos x + isenx onde i = −1, podemos resolver as integrais
assim:
Z Z
1
e (x+1)(cos x+isenx)dx = e(i+1)x (x+1)dx =
x (i+1)x
e (i+1)(x+1)−1 =
(i + 1)2
1
= ex (cos x + isenx)((x + 1) − i) = 21 e−x [(x + 1) cos x + xsenx]
2
1
+i ex [(x + 1)senx − x cos x]
2
de onde nas equações (3.6) e (3.7) considerando parte real e imaginária respectiva-
mente segue que
1
u1 (x) = − ex [(x + 1)senx − x cos x]
2
1
u2 (x) = e−x [(x + 1) cos x + xsenx]
2
A solução particular é:
1 1
yp = − ex [(x + 1)senx − x cos x] e−x cos x + e−x [(x + 1) cos x + xsenx] e−x senx
2 2
1 1
yp = − [(x + 1)senx − x cos x] cos x − (x + 1) cos x + xsenx] senx = x
2 2
1
Portanto, a solução geral da equação é: y = C1 e−x cos x + C2 e−x senx + x.
2
10. y ′′ + y ′ + y = (x + x2 )ex
Pelo método dos coeficientes indeterminados.
√ √
2 1 3 1 3
A equação caracterı́stica é λ +λ+1 = 0 ⇒ λ1 = − + i e λ2 = − − i
2 2 2 2
são raı́zes.
249 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
√ √
3 − 12 x 3
A solução geral da homogênea é yh = e [C1 cos( x) + C2 sen( x)].
2 2
Como nenhuma das raı́zes é potência dos exponenciais, a solução particular é da
forma yp = ex (Ax2 + Bx + C), de onde
1 1
Assim ex [(3Ax2 +x(3B+6A)+3C +3B+2A)] = (x+x2 )ex ⇒ A = ,B = −
3 3
1
e C= .
9
1 1 1
Logo a solução particular é yp = ex ( x2 − x + ).
3 3 9
Portanto, a solução geral da equação é
√ √
− 12 x 3 3 1 1 1
y=e [C1 cos( x) + C2 sen( x)] + ex ( x2 − x + )
2 2 3 3 9
11. y ′′ + 4y ′ − 2y = 8sen(2x)
Pelo método dos coeficientes indeterminados.
√ √
A equação caracterı́stica é λ2 + 4λ − 2 = 0 ⇒ λ1 = −2 + 6 e λ2 = −2 − 6
são raı́zes.
√ √
A solução geral da homogênea é yh = e−2x (C1 e 6x
+ C2 e − 6x
).
A solução particular é da forma yp = A cos(2x)+Bsen(2x), de onde yp′ = 2B cos(2x)−
2Asen(2x) e yp′′ = −4A cos(2x) − 4Bsen(2x). Assim
[−4A cos(2x) − 4Bsen(2x)] + 4(2B cos(2x) − 2Asen(2x))−
−2(A cos(2x) + Bsen(2x)) = 8sen(2x)
16 12
De onde A = − e B = − , logo a solução particular é
25 25
16 12
yp = − cos(2x) − sen(2x)
25 25
12. y ′′ + y = 4x cos x
Pelo método de variação de parâmetros.
A equação caracterı́stica λ2 + 1 = 0 tem como raı́zes λ = i e λ = −i. A solução
da equação homogênea correspondente é yh = C1 cos x + C2 senx.
250 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
4x cos2 x
Z Z
1
u2 (x) = dx = xe−2x cos xdx = x2 + xsen(2x) + cos(2x)
1 2
1 1
yp = x cos(2x) − sen(2x)] cos x + x2 + xsen(2x) + cos(2x) senx
2 2
1
yp = x2 senx + x cos x − senx
2
Portanto, a solução geral da equação é:
1
y = C1 cos x + C2 senx + x2 senx + x cos x − senx
2
x · emx sen(mx)
Z Z
u1 (x) = − dx = − x · e−mx sen(mx)dx
e2mx
251 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
emx sen(mx)
Z Z
u2 (x) = dx = e−mx sen(mx)dx =
emx
1 (i−1)mx 1 (i−1)mx
I= e [mx(i − 1) − 1] = − e [mx + i(mx + 1)] =
(i − 1)2 m2 2m2
de onde Z
u1 (x) = −Im(I) = − (x · e−mx sen(mx))dx =
1 −mx
u1 (x) = e [(mx + 1) cos(mx) + mxsen(mx)]
2m2
e−2x sen(2x)
Z
1
u1 (x) = − dx = cos(2x)
2e−2x 4
1
y = e−x [C1 cos(2x) + C2 sen(2x)] + e−x cos2 (2x)[2 + sen(2x)]
8
15. y ′′ − y ′ = ex senx
Método da variação do parâmetros
A equação caracterı́stica λ2 − λ = 0 tem como raı́zes λ = 0 e λ = 1. A solução
da equação homogênea correspondente é yh = C1 + C2 ex . Supondo y1 (x) = 1 e
y2 (x) = ex , e a solução particular yp = u1 (x) + u2 (x)ex
Pelo método da variação dos parâmetros segue
(
u′1 (x) + u′2 (x)ex = 0
⇒ ω(x) = W (y1 , y2 ) = ex ̸= 0
0 + u′2 (x)ex = ex senx
ex · ex senx
Z
1
u1 (x) = − x
dx = ex (senx − cos x)
e 2
253 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
ex · senx
Z
u2 (x) = dx = − cos x
ex
1
Logo, yp = − ex (senx − cos x) − ex cos x.
2
1
A solução da equação diferencial é y = C1 + C2 ex − ex (senx − cos x) − ex cos x.
2
16. y ′′ + a2 y = 2 cos(mx) + 3sen(mx) m ̸= a
Pelo método da variação das constantes
A equação caracterı́stica é λ 2 + a2 = 0 ⇒ λ1 = ai e λ2 = −ai são raı́zes.
A solução geral da homogênea é yh = C1 cos(ax) + C2 sen(ax).
Como a ̸= m então a raiz λ = ±ai não tem multiplicidade, a solução particular é
da forma yp = A cos(mx) + Bsen(mx), de onde yp′ = mB cos(mx) − mAsen(mx) e
yp′′ = −m2 A cos(mx) − m2 Bsen(mx). Assim
[−m2 A cos(mx) − m2 Bsen(mx)] + a2 (A cos(mx) + Bsen(mx)) =
= 2 cos(mx) + 3sen(mx)
2 3
De onde A = 2 2
e B= 2 , logo a solução particular é
a −m a − m2
2 3
yp = cos(mx) + 2 sen(mx)
a2 −m 2 a − m2
2 3
y = C1 cos(ax) + C2 sen(ax) + cos(mx) + 2 sen(mx)
a2 −m2 a − m2
Exercı́cio 3.2.10.
Determine os valores de α ∈ R para os quais o Problema de Valor Fronteira
Sejam C1 e C2 constantes.
254 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
√
Assim, C2 (1 + α)sen απ = 0 de onde, para existir solução não trivial necessária-
√
mente sen απ = 0 e então como α < 0 segue que α = −k 2 para k ∈ Z, neste caso
as soluções têm a forma
√
Caso α > 0: Neste caso, o polinômio caracterı́stico tem como raı́zes r = ± α, e sua
solução é da forma
√ √
y(x) = C1 e αx + C2 e− αx
√
de onde α = 1 então C2 = 0.
Portanto, para o caso α > 0 as únicas soluções não triviais correspondem a α = 1 e
têm a forma y(x) = Cex com C ∈ R − {0}.
255 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cios 3-3
Exercı́cio 3.3.1.
Determine a solução particular da equação linear não homogênea, se se conhecem as
raı́zes da equação caracterı́stica e o segundo membro b(x).
Solução.
1. λ1 = λ2 = λ3 = 1; b(x) = Ax2 + Bx + C
A solução particular é: yp = A1 x2 + A2 x + A3 .
2. λ1 = 0, λ2 = 1, λ= 2; b(x) = Ax2 + Bx + C.
A solução particular é: yp = x(A1 x2 + A2 x + A3 ).
256 18/11/2022
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Exercı́cio 3.3.2.
As raı́zes de uma equação caracterı́stica que correspondem a uma dada equação dife-
rencial homogênea de ordem 10, com coeficientes constantes são: 4, 4, 4, 4, 2 + 3i, 2 −
3i, 2 + 3i, 2 − 3i, 2 + 3i, 2 − 3i. Escrever a solução geral.
Solução.
A solução é da forma:
Exercı́cio 3.3.3.
Resolver as seguintes equações pelo método dos coeficientes indeterminados.
Solução.
1. y ′′ + 2y ′ + y = x2 e−x .
A equação caracterı́stica é λ2 +2λ+1 = 0 ⇒ (λ+1)(λ+1) = 0 e as raı́zes são
λ1 = λ2 = −1. A solução geral da equação homogênea é yh = C1 e−x + C2 xe−x .
Como b(x) = x2 e−x , e a multiplicidade de = −1 é s = 2 temos a considerar a solução
particular da forma yp = x2 (Ax2 + Bx + C)e−x , logo yp′ = ((4A − B)x3 + (3B −
C)x2 + 2Cx − Ax4 )e−x
yp = x2 [Ax2 + Bx + C]e−x
1
yp′′ + 2yp′ + yp = [12Ax2 + 6Bx + 2C]e−x = x2 e−x ⇒ A= , B=C=0
12
1 4 −x
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 e−x + C2 xe−x + xe .
12
257 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
2. y ′′ + y ′ + y = ex (sen3x − cos 3x) ⇒ 4y ′′ + 4y ′ + y = 4ex (sen3x − cos 3x)
4
1 1
A equação caracterı́stica é 4r2 + 4r + 1 = 0 ⇒ (r + )(r + ) = 0 e as
2 2
1 1
raı́zes são r = − e r = − . A solução geral da equação homogênea é yh =
1 1
2 2
C1 e− 2 x + C2 xe− 2 x .
Como b(x) = 4ex (sen3x − cos 3x) considerar a solução particular da forma yp =
Aex cos(3x) + Bex sen(3x), logo yp′ = (A + 3B)ex cos(3x) + (B − 3A)ex sen(3x)
1 1
y ′′ + 4y = cos2 x = + cos(2x) ⇒
2 2
1 1
[4(B−xA) cos(2x)−4(A−xB)sen(2x)]+4D+4x[A cos(2x)+Bsen(2x)] = + cos(2x)
2 2
1 1 1
4D + 4B cos(2x) − 4Bsen(2x) = + cos(2x) ⇒ A = 0, B = D =
2 2 8
1 x
Portanto a solução geral da equação é y = C1 cos(2x) + C2 sen(2x) + + sen(2x).
8 8
5. y ′′ + y ′ + y = xsenx
√ √
2 1 3 1 3
A equação caracterı́stica é r + r + 1 = 0 ⇒ (r + − i)(r + + i) = 0 e
√ √ 2 2 2 2
1 3 1 3
as raı́zes são r = − − ier=− + i. A solução geral da equação homogênea
1
2√ 2 √2 2
é yh = e 2 x [C1 cos( 23 x) + C2 sen( 23 x)].
1
√ √
3 3
A solução geral da equação é y = e 2 x [C1 cos( 2
x) + C 2 sen( 2
x)] + (2 − x) cos(x) +
sen(x).
6. y ′′ − y = 3xex cos 2x
259 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
⇒ 2A + 2C + 2D − B = 0, 2C − 2B − 2A − D = 0, (2C − A) = 3, C=0
6 18
logo A = −3 então D = , B = −
5 5
A solução geral da equação é
18 x 6
y = C1 cos(x) + C2 sen(x) + (−3x − )e cos(x) + ex sen(x)
5 5
7. y ′′ + 25y = 6senx.
A equação caracterı́stica é r2 + 25 = 0 ⇒ (r + 5i)(r − 5i) = 0 e as raı́zes são
r = −5i e r = 5i. A solução geral da equação homogênea é yh = [C1 cos(5x) +
C2 sen(5x)].
Como b(x) = 6senx considerar a solução particular da forma yp = A cos(x) +
Bsen(x), logo yp′ = B cos(x) − Asen(x), yp′′ = −A cos(x) − Bsen(x), então,
yp′′ + 25yp = [−A cos(x) − Bsen(x)] + 25[A cos(x) + Bsen(x)] ⇒
1 1
logo, A = 0, B= ⇒ yp = sen(x).
4 4
1
Portanto a solução geral da equação é y = C1 cos(5x) + C2 sen(5x) + sen(x).
4
8. y ′′ − 2y ′ + 5y = ex senx.
A equação caracterı́stica é r2 − 2r + 5 = 0 ⇒ (r − 1 + 2i)(r − 1 − 2i) = 0
e as raı́zes são r = 1 − 2i e r = 1 + 2i. A solução geral da equação homogênea é
yh = ex [C1 cos(2x) + C2 sen(2x)].
Como b(x) = ex senx considerar a solução particular da forma yp = Aex cos(x) +
Bex sen(x), logo yp′ = (A + B)ex cos(x) + (B − A)ex sen(x)
1
yp′′ − 2yp′ + 5yp = ex [3A cos(x) + 3Bsen(x)] = ex senx ⇒ A = 0, B=
3
1
A solução geral da equação é y = C1 ex cos(2x) + C2 ex sen(2x) + ex sen(x).
3
9. y ′′ + 3y ′ + 2y = 6
A equação caracterı́stica é r2 + 3r + 2 = 0 ⇒ (r + 2)(r + 1) = 0 e as raı́zes são
r = −2 e r = −1. A solução geral da equação homogênea é yh = C1 e−x + C2 e−2x .
260 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
21 26 6
y = C1 e10x + C2 e−2x − 5x2 + 4x − + (x − )ex
10 27 27
11. y ′′ + 3y = −48x2 ex
√ √
A equação caracterı́stica é λ2 + 3 = 0 ⇒ (λ − 3i)(λ + 3i) = 0 e as
√ √
raı́zes são λ1 = 3i e λ2 = − 3i. A solução geral da equação homogênea é
√ √
yh = C1 cos( 3x) + C2 sen( 3x).
12. 4y ′′ + 4y ′ − 3y = cos 2x
1 3
A equação caracterı́stica é 4r2 +4r−3 = 0 ⇒ (r− )(r+ ) = 0 e as raı́zes são
2 2
3 1 1 3
r = − e r = . A solução geral da equação homogênea é yh = C1 e 2 x + C2 e− 2 x .
2 2
261 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 3 19 8
A solução geral da equação é y = C1 e 2 x + C2 e− 2 x − cos(2x) + sen(2x).
425 425
yp′′ − 5yp′ = (12Ax2 + 6Bx + 2C) − 5(4Ax3 + 3Bx2 + 2Cx + D) = 2x3 − 4x2 − x + 6
1 4 28 3 53 2 149
A solução geral da equação é: y = C1 + C2 e5x − (x − x − x ) − x.
10 15 25 125
1
yp′′ − 16yp = (16Ax + 8A)e4x − 16Axe4x = (16x + 32)e4x ⇒ A=
4
1
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 e4x + C2 e−4x + xe4x .
4
262 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
4 18
yp′′ + 2yp′ − 24yp = [20Ax + (8B + 4A)]e4x = (16x + 32)e4x ⇒ A= , B=
5 5
1
Portanto, a solução geral da equação é y = C1 e4x + C2 e−6x + (4x2 + 18x)e4x .
4
16. y ′′′ − 2y ′′ − 4y ′ + 8y = 6xe2x
x2
y = C1 e2x + C2 xe2x + C3 e−2x + (4x − 3)e2x
16
Exercı́cio 3.3.4.
Resolver as seguintes equações:
Solução.
1. y ′′ + 2y ′ = −2
263 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2. y ′′ + 2y ′ + y = −2
3. 5y ′′′ − 7y ′′ − 3 = 0
7
A equação caracterı́stica é 5λ3 − 7λ2 = 0 ⇒ λ1 = 0, λ2 = 0 e λ3 = são
5
raı́zes.
7
A solução geral da homogênea é yh = C1 + C2 x + C3 e 5 x .
1
y ′′ = 1 + Ce−x ⇒ y ′ = x − Ce−x + C1 ⇒ y = x2 + Ce−x + C1 x + C2
2
1
Portanto, a solução da equação é y = x2 + Ce−x + C1 x + C2 .
2
5. y ′′ + 9y − 9 = 0
6. y (iv) − 6y ′′′ + 6 = 0
d3 y du d R R
Suponhamos u = y ′′′ = , então − 6u = −6, logo (ue − 6dx
) = −6e− 6dx
dx3 dx dx
264 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z
−6x
então (ue ) = −6 e−6x dx + C = e−6x + C. Assim, u = 1 + Ce6x então
1 1 1
y ′′′ = 1 + Ce6x ⇒ y ′′ = x + Ce6x + C1 ⇒ y ′ = x2 + Ce6x + C1 x + C2
6 2 36
1 1 1
⇒ y = x3 + Ce6x + C1 x2 + C2 x + C3
6 216 2
1 1
Portanto, a solução da equação é y = x3 + Ce6x + 12 C1 x2 + C2 x + C3 .
6 216
7. 3y (iv) + y ′′′ = 2
d3 y du 1 d R 1 R 1
Suponhamos u = y ′′′ = 3 , então + u = 2, logo (ue 3 dx ) = 2e 3
dx
então
dx dx 3 dx
Z
1 1 1 1
(ue 3 x ) = 2 e 3 x dx + C = 6e 3 x + C. Assim, u = 6 + Ce 3 x então
1 1 1
y ′′′ = 6 + Ce 3 x ⇒ y ′′ = 6x + 3Ce 3 x + C1 ⇒ y ′ = 3x2 + 9Ce 3 x + C1 x + C2
1 1
⇒ y = x3 + 27Ce 3 x + C1 x2 + C2 x + C3
2
1 1
Portanto, a solução da equação é y = x3 + 27Ce 3 x + C1 x2 + C2 x + C3 .
2
8. y ′′ = y ′ [(y ′ )2 + 1].
dy d2 y du dy du du
Suponhamos u = y ′ = , então 2
= = · = u , logo y ′′ =
dx dx dx dx dy dy
du du
y ′ [(y ′ )2 + 1] ⇒ u = u[u2 + 1] ⇒ u = 0 ou = u2 + 1
dy dy
dy du du
u= =0 ⇒ y = C1 ou = u2 + 1 ⇒ = dy ⇒
dx dy u2 +1
dy
arctan u = y + C2 ⇒ u = tan(y + C2 ) ⇒ = tan(y + C2 ) ⇒
dx
dy
= tan(y + C2 ) ⇒ cot(y + C2 )dy = dx ⇒ Ln[sen(y + C2 )] = x + C3
dx
logo sen(y + C2 ) = C4 ex
Portanto, a solução da equação é y = C1 ou y = arcsen(C4 ex ) − C2 .
9. y (iv) − 2y ′′′ + 2y ′′ − 2y ′ + y = 1
A equação caracterı́stica é λ4 − 2λ3 + 2λ2 − 2λ + 1 = 0 ⇒ λ1 = λ2 = 1, λ3 = i
e λ4 = −i, são raı́zes.
A solução geral da homogênea é yh = C1 ex + C2 xex + C3 senx + C4 cos x.
265 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 3.3.5.
Para cada uma das seguintes equações determine as soluções particulares para os dados
iniciais.
Solução.
266 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1
Das condições iniciais y(0) = C2 + = 0 e y ′ (0) = 3C1 + 1 = 0 então C1 = −
3 3
1
e C2 = −
3
Portanto, a solução particular da equação que satisfaz as condições iniciais é
1 3x
y= e − sen(3x) − cos(3x)
3
yp′ = ex [Ax2 + x(B + 2A) + (B + C)]; yp′′ = ex [Ax2 + x(B + 4A) + (2A + 2B + C)]
3 4
Das condições iniciais y(0) = C1 − = 0 e y ′ (0) = −3C1 + C2 + = 0 então
5 5
3
C1 = e C2 = 1.
5
Portanto, a solução particular da equação que satisfaz as condições iniciais é y =
1 −3x
e (3 + 5x) + 4senx − 3 cos x .
5
5. y ′′ + y = 2 cos x; y(0) = 1, y ′ (0) = 0
A equação caracterı́stica é λ2 + 1 = 0 ⇒ λ1 = i e λ2 = −i são raı́zes.
A equação homogênea tem como solução yh = C1 cos x + C2 senx.
A raiz ±i é de multiplicidade um, logo solução particular é da forma yp =
x(A cos x + Bsenx) de onde yp′ = (A + Bx) cos x + (B − Ax)senx e yp′′ = (2B −
Ax) cos x + (−2A − Bx)senx;
Substituindo na equação inicial
1
Das condições iniciais y(0) = C1 = 1 e y ′ (0) = 2C2 + = 1 então C1 = 1 e
3
1
C2 = .
3
268 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
[4Ax2 + 8Ax + 2A]e2x − 8[Ax2 + Ax]e2x + 4Ax2 e2x = e2x ⇒ A=
2
1
Logo a solução geral da equação é y = C1 e2x + C2 xe2x + x2 e2x .
2
′
Das condições iniciais y(0) = C1 = 2 e y (0) = 2C1 + C2 = 8 então C2 = 4.
1
Portanto, a solução que satisfaz as condições iniciais é y = 2e2x + 4xe2x + x2 e2x .
2
9. y ′′ + 4y = 4(sen(2x) + cos(2x)); y(π) = y ′ (π) = 2π
269 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
observe Z Z
−2x 1 −2x 1
e cos xdx = − e cos x − e−2x senxdx
2 2
Z Z
−2x 1 −2x 1
e senxdx = − e senx + e−2x cos xdx
2 2
de onde Z
−5 e−2x [cos x + senx]dx = 3e−2x cos x + e−2x senx
assim em (3.8)
Z
Logo. y = 4 e−x cos xdx − e−x senx + xC1 + C2 ⇒
270 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
y(0) = C1 + C2 + C3 = 1, y ′ (0) = C1 − C2 + C4 + 2 = 0
1 √
Segue, y(0) = C0 + C1 = 0, y ′ (0) = C0 + [C1 + 3C2 ] − 2 = 0, por último
√ 2 √
1 3 3
y ′′ (0) = C0 − C1 + C2 = 2 ⇒ C0 = −1, C1 = 1, C3 =
2 2 3
" √ √ √ #
1 3 3 3
Portanto, a solução particular é y = −ex + e 2 x cos( x) + sen( x) − 2x.
2 3 2
y(0) = C1 + C2 + C3 = 0, y ′ (0) = C1 − C2 + C4 + 2 = 2
de onde C1 = C2 = C3 = C4 = 0.
Portanto, a solução particular é y = 2xex .
Exercı́cio 3.3.6.
Resolver as equações mediante variação de parâmetros.
Solução.
1. y ′′ + y = cot x
A equação caracterı́stica λ2 +1 = 0 tem como raı́zes λ = i e λ = −i. A solução da
equação homogênea correspondente é yh = C1 cos x+C2 senx. Supondo y1 (x) = cos x
e y2 (x) = senx, e a solução particular yp = u1 (x) cos x + u2 (x)senx .
Pelo método da variação dos parâmetros segue
(
u′1 (x) cos x + u′2 (x)senx = 0
⇒ ω(x) = W (y1 , y2 ) = 1 ̸= 0
−u′1 (x)senx + u′2 (x) cos x = cot x
273 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
cot x · senx
Z
u1 (x) = − dx = −senx
1
cot x · cos x
Z
u2 (x) = dx = Ln(csc x − cot x) + cos x
1
Logo, yp = −senx cos x + [Ln(csc x − cot x) + cos x]senx = senx · Ln(csc x − cot x).
A solução da equação diferencial é y = C1 cos x + C2 senx + senx · Ln(csc x − cot x).
2. y ′′ + y = x cos x
A equação caracterı́stica λ2 +1 = 0 tem como raı́zes λ = i e λ = −i. A solução da
equação homogênea correspondente é yh = C1 cos x+C2 senx. Supondo y1 (x) = cos x
e y2 (x) = senx, e a solução particular yp = u1 (x) cos x + u2 (x)senx .
Pelo método da variação dos parâmetros segue
(
u′1 (x) cos x + u′2 (x)senx = 0
⇒ ω(x) = W (y1 , y2 ) = 1 ̸= 0
−u′1 (x)senx + u′2 (x) cos x = x cos x
x cos x · senx
Z
1
u1 (x) = − dx = [2x cos(2x) − sen(2x)]
1 8
x cos x · cos x
Z
1 1
u2 (x) = dx = [x2 + xsen(2x) + cos(2x)]
1 4 2
1 1 1
Logo, yp = [2x cos(2x) − sen(2x)] cos x + [x2 + xsen(2x) + cos(2x)]senx, isto é
8 4 2
1 1 1 2
yp = x cos x − sen(x) + x senx.
4 8 4
1 1 2 h xi
A solução da equação diferencial é yh = C2 − + x senx + C1 + cos x.
8 4 4
3. y ′′ + y = sec x
A equação caracterı́stica λ2 + 1 = 0 tem como raı́zes λ1 = i e λ2 = −i. A
solução da equação homogênea correspondente é yh = C1 cos x + C2 senx. Supondo
y1 (x) = cos x e y2 (x) = senx, e a solução particular yp = u1 (x) cos x + u2 (x)senx .
Pelo método da variação dos parâmetros segue
(
u′1 (x) cos x + u′2 (x)senx = 0
⇒ ω(x) = W (y1 , y2 ) = 1 ̸= 0
−u′1 (x)senx + u′2 (x) cos x = sec x
274 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
sec x · senx
Z
u1 (x) = − dx = Ln(cos x)
1
sec x · cos x
Z
u2 (x) = dx = x
1
4. y ′′′ − y ′ = x
1 1 1
Logo, yp = x2 + x2 ex + x2 e−x .
2 4 4
1 1 1
A solução da equação diferencial é y = C1 + C2 ex + C3 e−x + x2 + x2 ex + x2 e−x .
2 4 4
Mediante coeficientes indeterminados chegamos a esta solução: y = C1 + C2 ex +
x2
C3 e−x − . Determine o Porqué? desta divergencia de respostas.
2
5. y ′′ + 4y = 4 cot(2x)
275 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
cot(2x) · sen(2x)
Z
1
u1 (x) = − dx = − sen(2x)
2 4
1 1
Logo, yp = − sen(2x) cos(2x) + [Ln(csc(2x) − cot(2x)) + cos(2x)]sen(2x), isto é
4 4
1
yp = sen(2x)Ln(csc(2x) − cot(2x)).
4
1
A solução da equação diferencial é y = C1 sen(2x)+C2 cos(2x)+ sen(2x)Ln(csc(2x)−
4
cot(2x)).
6. y ′′′ − 2y ′′ − 3y ′ = 9(x + 1)
A equação caracterı́stica λ3 − 2λ2 − 3λ = 0 tem como raı́zes λ = 0, λ = 3 e
λ = −1. A solução da equação homogênea correspondente é yh = C1 + C2 e3x +
C3 e−x . Supondo y1 (x) = 1, y2 (x) = e3x e y3 (x) = e−x , e a solução particular
yp = u1 (x) + u2 (x)e3x + u3 (x)e−x .
Pelo método da variação dos parâmetros segue:
′ ′ 3x ′ −x
u1 (x) + u2 (x)e + u3 (x)e
= 0
′ 3x ′
3u2 (x)e − u3 (x)e −x
= 0 ⇒ ω(x) = 12e2x ̸= 0
9u′2 (x)e3x + u′3 (x)e−x = 9(x + 1)
−36(x + 1)e2x
Z
3
u1 (x) = 2x
dx = − (x + 1)2
12e 2
9(x + 1)e−x
Z Z
3 −3x 1 4 −3x
u2 (x) = dx = (x + 1)e dx = −x − e
12e2x 4 4 3
27(x + 1)e3x
Z Z
9 9
u3 (x) = 2x
dx = (x + 1)ex dx = xex
12e 4 4
x 11
Logo, yp = − (3x + 2) − .
2 6
276 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
x
A solução da equação diferencial é y = C1 + C2 e3x + C3 e−x − (3x + 2).
2
7. y ′′′ + y ′′ − y ′ − y = senhx
2x · senhx − senhx
Z Z
1
u1 (x) = −x
dx = [2xe2x − 2x − e2x + 1]dx
4e 8
Z
1 1
= [2xe2x − 2x − e2x + 1]dx = [x − e2x − x2 + xe2x ]
8 8
Z Z
1 senhx 1 1 1
u2 (x) = − −x
dx = − [e2x − 1]dx = [x − e2x ]
2 e 4 4 2
Z −2x Z
e senhx 1 −x x −x 1 1 −2x
u3 (x) = dx = e [e − e ]dx = [x + e ]
4e−x 8 8 2
1 1 1
Logo, yp = e−x [x − e2x − x2 + xe2x ] + xe−x [x − e2x ] + 18 ex [x + 21 e−2x ].
8 4 2
A solução da equação diferencial é
1 1
y = C1 e−x + C2 xe−x + C3 ex + [xe−x − ex + x2 e−x + xex + e−x ]
8 2
x
isto é y = C1 e−x + C2 ex + C3 xe−x + (ex + xe−x ).
8
8. y ′′′ + 3y ′′ − y ′ − 3y = cosh x
277 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
−2e−4x cosh x
Z Z Z
1 −x 1 1
u1 (x) = −3x
dx = [e cosh x]dx = [1+e−2x ]dx = [2x−e−2x ]
−16e 8 16 32
4e−2x cosh x
Z Z
1 1
u2 (x) = −3x
dx = − [e2x + 1]dx = − [e2x + 2x]
−16e 8 16
−2 cosh x
Z Z Z
1 1 1
u3 (x) = −3x
dx = e3x cosh xdx = [e4x + e2x ]dx = [e4x + 2e2x ]
−16e 8 8 32
1 1 1
Logo, yp = [2x − e−2x ]ex − [e2x + 2x]e−x + [e4x + 2e2x ]e−3x .
32 16 32
1 1 1
yp = [2xex − e−x ] − [2ex + 4xe−x ] + [ex + 2e−x ]
32 32 32
1 x
2xe − e−x − 2ex − 4xe−x + ex + 2e−x
yp =
32
2 x 4 −x 1 x 1 −x
yp = xe − xe − e + e
32 32 32 32
278 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1 1 1 1
Assim, yp = − [e2x − e−2x ]e−x + [x − e−4x ]ex + [ e4x + x]e−3x .
8 8 4 8 4
1 3 3
Logo, yp = − ex + e−3x + x(ex + e−3x ) .
8 4 4
Podemos escrever a solução geral na forma:
−x x −3x 1 3 x 3 −3x x −3x
y(x) = C1 e + C2 e + C3 e + − e + e + x(e + e )
8 4 4
1
y = D1 e−x + D2 ex + D3 e−3x + x(ex + e−3x )
8
e3x (x + 1)2
Z Z
1 1
u1 (x) = 2x
dx = ex (x + 1)2 dx = (x2 + 1)ex
6e 6 6
3ex (x + 1)2
Z Z
1 1
u2 (x) = 2x
dx = e−x (x + 1)2 dx = − e−x [x2 + 4x + 5]
6e 2 2
279 18/11/2022
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2(x + 1)2
Z Z
1 1 −2x 2
u3 (x) = 2x
dx = e−2x (x + 1)2 dx = − e [2x + 6x + 5]
6e 3 12
1 1 1
Assim, yp = (x2 + 1)ex ]e−x − e−x [x2 + 4x + 5]ex − e−2x [2x2 + 6x + 5]e2x .
6 2 12
1 11
Logo, yp = − [x2 + 5x + ].
2 2
Podemos escrever a solução geral na forma:
1 11
y(x) = C1 e−x + C2 ex + C3 e2x − [x2 + 5x + ]
2 2
e−3x (3ex − 4x − 6)
Z Z
1
u1 (x) = −x
dx = e−2x (3ex − 4x − 6)dx ⇒
12e 12
1 1 1
u1 (x) = [−e−x − e−2x + 2e−2x x + e−2x ] = e−2x [1 + 4x − 2ex ]
12 2 24
−3ex (3ex − 4x − 6)
Z Z
1
u2 (x) = −x
dx = − e2x (3ex − 4x − 6)dx ⇒
12e 4
1 1
u2 (x) = − [e3x − 3e2x − 2e2x x + 2e2x ] = e2x [6 − 6ex + 12x]
4 24
x
−4(3e − 4x − 6)
Z Z
1
u3 (x) = −x
dx = − ex (3ex − 4x − 6)dx ⇒
12e 3
1 3 1
u3 (x) = − [ e2x − 6ex − 4ex x + 4ex ] = ex [16 + 32x − 12ex ]
3 2 24
1 −2x
Assim, yp = 24
e [1 + 4x − 2ex ]e2x + 1 2x
24
e [6 − 6ex + 12x]e−2x + 1 x
24
e [16 + 32x −
12ex ]e−x .
1
Logo, yp = [23 + 48x − 20ex ].
24
280 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
y(x) = C1 e2x + C2 e−2x + C3 e−x + [23 + 48x − 20ex ]
24
12. y ′′′ + 3y ′′ − y ′ − 3y = ex + 1
−4(ex + 1)e−2x
Z Z
1 1
u1 (x) = −3x
dx = − [ex + 1]ex dx = − [e2x + 2ex ]
16e 4 8
4(ex + 1)e−4x
Z Z
1 1
u2 (x) = −3x
dx = [ex + 1]e−x dx = [x − e−x ]
16e 4 4
2(ex + 1)
Z Z
1 1
u3 (x) = −3x
dx = [ex + 1]e3x dx = [3e4x + 4e3x ]
16e 8 96
1 1 1
Assim, yp = − [e2x + 2ex ]e−x + [x − e−x ]ex + [3e4x + 4e3x ]e−3x .
8 4 96
17 1 4 1
=− + ex − ex + xex
24 32 32 4
17 3 1
Logo, yp = − − ex + xex .
24 32 2
Podemos escrever a solução geral na forma:
17 3 1
y(x) = C1 e−x + C2 ex + C3 e−3x − − ex + xex
24 32 2
−4e2x (x + 1)
Z Z
u1 (x) = dx = −2 (x + 1)dx = −(x2 + 2x)
2e2x
Z Z
4(x + 1) 3
u2 (x) = dx = 2 e−2x (x + 1)dx = −xe−2x − e−2x
2e2x 2
3
Logo, vp = −(x2 + 2x) − xe−2x − e−2x , assim tem-se que:
2
3
y ′ = v = C1 + C2 e2x − (x2 + 2x) + [−xe−2x − e−2x ]e2x
2
. Z
3
y= [C1 + C2 e2x − x2 − 3x − ]dx
2
.
3 2
e2 e2x − x + 3x + 3x .
A solução da equação diferencial é: y = C1 x + C
3 2 2
14. y ′′ − y = e−2x sen(e−x )
A equação caracterı́stica λ2 − 1 = 0 tem como raı́zes λ = 1 e λ = −1. A solução
da equação homogênea correspondente é yh = C1 ex + C2 e−x . Supondo y1 (x) = ex e
y2 (x) = e−x , e a solução particular yp = u1 (x)ex + u2 (x)e−x .
Pelo método da variação dos parâmetros segue
(
u′1 (x)ex + u′2 (x)e−x = 0
⇒ ω(x) = W (y1 , y2 ) = −2 ̸= 0
u′1 (x)ex − u′2 (x)e−x = e−2x sen(e−x )
282 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Logo, yp = [−e−2x cos(e−x ) + 2e−x sen(e−x ) + 2 cos(e−x )] ex − e−x cos(e−x ), isto é
2
3 −x
yp = yp = − e cos(e−x ) + 2sen(e−x ) + 2ex cos(e−x ).
2
A solução da equação diferencial é
3
y = C1 ex + C2 e−x − e−x cos(e−x ) + 2sen(e−x ) + 2ex cos(e−x )
2
Exercı́cio 3.3.7.
Resolver as seguintes equações pelo método de variação de parâmetros.
Solução.
1. y ′′ + y ′ = sec x
A equação caracterı́stica é r2 + r = 0 ⇒ r(r + 1) = 0 e as raı́zes são r = −1 e
r = 0. A solução geral da equação homogênea é y = C1 + C2 e−x . Para a solução
particular yp = u1 (x) · 1 + u2 (x)e−x , temos que resolver o sistema:
(
u′1 (x) + u′2 (x)e−x = 0
(3.9)
−u′1 (x)0 − u′2 (x)e−x = sec x
Z
u′1 (x) = sec x ⇒ u1 (x) = sec xdx = Ln(tan x + sec x)
Z
−x
A solução geral é: y = C1 + C2 e −x
+ Ln(tan x + sec x) − e · ex sec xdx
ex
2. y ′′ − 2y ′ + y =
x
A equação caracterı́stica é r2 − 2r + 1 = 0 ⇒ (r − 1)2 = 0 e as raı́zes são
r = 1 e r = 1. A solução geral da equação homogênea é y = C1 ex + C2 xex . Para
a solução particular yp = u1 (x) · ex + u2 (x)xex , temos que resolver o sistema
u′1 (x)ex + u′2 (x)xex = 0
ex (3.10)
u′1 (x)ex + u′2 (x)[x + 1]ex =
x
283 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
ex
Z
u′1 (x) =− x ⇒ u1 (x) = − 1dx = −x
e
1
ex
Z
ex
u′2 (x) =− x ⇒ u2 (x) = dx = Lnx
xe ex
3. y ′′ − y ′ − y = e3x
1 3
A equação caracterı́stica é r2 − r − 1 = 0 ⇒ (r − )2 = e as raı́zes são r =
√ √ 2 4
√
1 3 1 3 1 3
+ er= − . A solução geral da equação homogênea é y = C1 e( 2 + 2 )x +
2 2√ 2 2 √ √
1 3 1 3 1 3
C2 e( 2 − 2 )x . Para a solução particular yp = u1 (x) · e( 2 + 2 )x + u2 (x)e( 2 − 2 )x , temos
que resolver o sistema
( √ √
1 3 1 3
u′1 (x)e( 2 + 2
)x
+ u′2 (x)e( 2 − 2
)x
= 0
1
√
3
√ 1
√
3
√ (3.11)
u′1 (x)e( 2 + 2
)x
( 12 + 2
3
) + u′2 (x)e( 2 − 2
)x
( 12 − 2
3
) = e3x
1
√
3 √
−e3x [e( 2 − 2 )x √ √
Z
1 ( 5−2 3 )x 2 3 5− 3
u′1 (x) = √ ⇒ u1 (x) = √ e dx = √ e( 2 )x
−ex 3 3 3(5 − 3)
1
√
3 √
e( 2 + 2 )x e3x √ √
Z
1 5+ 3 2 3 ( 5+2 3 )x
u′2 (x) = √ ⇒ u2 (x) = − √ e( 2 )x
dx = − √ e
−ex 3 3 3(5 + 3)
√ √ √
√ √ √
2 3 ( 5−2 3 )x ( 12 + 23 )x 2 3 5+ 3 1 3
Assim, yp = √ e ·e − √ e( 2 )x e( 2 − 2 )x , isto é: yp =
3(5 − 3) 3(5 + 3)
12 3x
e .
63
√ √
1 3 1 3 12
Portanto, a solução geral é: y = C1 e( 2 + 2 )x + C2 e( 2 − 2 )x + e3x .
63
4. xy ′ + 4y = x4
4
Podemos escrever na forma y ′ + y = x3 .
x
4 y′ 4
A equação homogênea é y ′ + y = x3 ⇒ =− ⇒ yh = C1 x−4 .
x y x
Uma solução particular é da forma yp = u′1 (x)x−4 , onde u′1 (x)x−4 = x3 .
1 1
Logo u1 = x8 , assim yp = u′1 (x)x−4 = x4
8 8
1
Portanto, a solução geral é: y = C1 x−4 + x4 .
8
5. x2 y ′′ − 2x2 y ′ + x2 y = ex
ex
Podemos escrever na forma y ′′ − 2y ′ + y = .
x2
284 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Para a solução particular yp = u1 (x) · ex + u2 (x) · xex , temos que resolver o sistema:
u′1 (x)ex + u′2 (x)xex = 0
ex (3.12)
u′1 (x)ex + u′2 (x)ex (1 + x) =
x2
1 xe2x
Z
u′1 (x) = − 2x · 2 ⇒ u1 (x) = − x−1 dx = −Lnx
e x
1 e2x
Z
1
u′2 (x) = 2x · 2 ⇒ u2 (x) = x−2 dx = −
e x x
1
logo, yp = −ex · Lnx − xex ·
x
Portanto, y = C1 e + C2 xex − ex · Lnx − ex .
x
6. y ′′ + 4y = sen2 2x
Para a solução particular yp = u1 (x) · cos(2x) + u2 (x) · sen(2x), temos que resolver
o sistema: (
u′1 (x) cos(2x) + u′2 (x)sen(2x) = 0
(3.13)
−2u′1 (x)sen(2x) + 2u′2 (x) cos(2x) = sen2 (2x)
O determinante do sistema é 2.
Z
1 1
u′1 (x) = − · sen3 (2x) ⇒ u1 (x) = − [sen(2x) − sen(2x) cos2 (2x)]dx ⇒
2 2
1 1
u1 (x) = cos(2x) − cos3 (2x)
4 12
1 1
u′2 (x) =
· sen2 (2x) cos(2x) ⇒ u2 (x) = sen3 (2x)
2 12
1 1 1
logo, yp = [ cos(2x) − cos3 (2x)] cos(2x) + sen3 (2x) · sen(2x), isto é
4 12 12
1 1 1 1 1
yp = cos2 (2x) − cos4 (2x) + sen4 (2x) = cos2 (2x) + sen2 (2x)
4 12 12 6 12
285 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1 1 1
yp = cos2 (2x) + = + cos(4x)
12 12 8 24
1 1
Portanto, y = C1 cos(2x) + C2 sen(2x) + + cos(4x).
8 24
Para a solução particular yp = u1 (t)·cos x+u2 (t)·senx, temos que resolver o sistema:
(
u′1 (x) cos x + u′2 (x)senx = 0
(3.14)
−u′1 (x)senx − u′2 (x) cos x = −x−2 senx + 2x−1 cos x
Z Z
−1 −1
u1 (x) = −x sen x + 22
x senx cos xdx − 2 x−1 senx cos xdx = −x−1 sen2 x
Z Z Z
−1 −1 1
u2 (x) = x dx − x cos(2x)dx − x−2 sen(2x)dx = Lnx + x−1 senx cos x
2
logo, yp = −x−1 sen2 x · cos x + (Lnx + x−1 senx cos x)senx
9. y ′′ + 2y ′ + y = e−x Lnx
1 2 1 2
y = y = C1 e−x + C2 xe−x + e−x x − x Lnx + x2 e−x (Lnx − 1)
4 2
10. y ′′ − 3y ′ + 2y = cos(e−x )
287 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
e2x cos(e−x )
u′1 (x) = − = −e−x cos(e−x ) ⇒ u1 (x) = sen(e−x )
e3x
ex cos(e−x )
u′2 (x) = = e−2x cos(e−x ) ⇒ u2 (x) = −[e−x sen(e−x ) + cos(e−x )]
e3x
logo, yp = ex · sen(e−x ) − e2x [e−x sen(e−x ) + cos(e−x )] = −e2x cos(e−x )
11. y ′′ + 4y = 4 sec2 x
4 sec2 xsen(2x)
u′1 (x) = = 4 tan(x) ⇒ u1 (x) = −4Ln(cos x)
2
4 sec2 x cos(2x)
u′2 (x) = = 2(2 − sec2 x) ⇒ u2 (x) = 2(2x − tan x)
2
288 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
e2x
13. y ′′ − 3y ′ + 2y =
1 + e2x
1
y = C1 ex + C2 e2x − ex · arctan(ex ) − e2x Ln(e−2x + 1)
2
289 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 0 xex
xex
′
u1 (x) = 2x e2x
x
= − x + 1)2
⇒
e e (1 + x) (e
(ex + 1)2
xex
Z
x
u1 (x) = − x 2
dx = x + Ln(1 + e−x )
(e + 1) e +1
ex 0 ex
′ 1 1
u2 (x) = 2x x e 2x = x ⇒ u2 (x) =
e e (e + 1)
2 1 + e−x
(ex + 1)2
x x · ex
x x −x x · ex
y = C1 e + C2 xe + x + ·e Ln(1 + e ) +
e +1 1 + e−x
Exercı́cio 3.3.8.
Resolva os problemas de valores iniciais:
Solução.
1. y ′′ + y ′ − 2y = t2 + 3, y(0) = 0, y ′ (0) = 0
A resolver y ′′ + y ′ − 2y = 0 ⇒ λ2 + λ − 2 = 0 ⇒ λ = −2, λ = 1. A
solução geral da homogênea é yh = C1 e−2t + C2 et .
Uma solução particular é da forma yp = A1 t2 + A2 t + A3 então y ′ = 2A1 t + A2 e
y ′′ = 2A1 , assim (2A1 ) + (2A1 t) − 2(A1 t2 + A2 t + A3 ) = t2 + 3 ⇒
1
t2 (−2A1 ) + t(2A1 − 2A2 ) + (2A1 − 2A3 ) = t2 + 3 ⇒ A1 = A2 = − , A3 = −1
2
1 1
y = C1 e−2t + C2 et − t2 − t − 1, sendo sua
Logo a solução geral da equação é
2 2
′ −2t t 1
derivada y = −2C2 e + C2 e − t −
2
1
Das condições iniciais y(0) = C1 + C2 − 1 = 0 e y ′ (0) = −2C1 + C2 − =
2
1 5
0 ⇒ C1 = , C2 = .
6 6
1 −2t 5 t 1 2 1
Portanto, y = e + e − t − t − 1 é a solução particular do pvi.
6 6 2 2
2. y ′′ + 2y ′ + y = 3sen(2t), y(0) = 0, y ′ (0) = 0
A equação caracterı́stica é λ2 + 2λ + 1 = 0 ⇒ λ1 = −1, λ2 = −1. A solução
geral da homogênea é yh = C1 e−t + C2 te−t .
Uma solução particular é da forma yp = A1 cos(2t) + A2 sen(2t) então
yp′ = −2A1 sen(2t) + 2A2 cos(2t) ⇒ yp′′ = −4A1 cos(2t) − 4A2 sen(2t)
290 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
yp′′ + 2yp′ + yp = (4A2 − 3A1 ) cos(2t) − (3A2 + 4A1 )sen(2t) = 0 · cos(2t) + 3sen(2t)
12 9
⇒ 4A2 − 3A1 = 0, 3A2 + 4A1 = −3 ⇒ A1 = − , A2 = −
25 25
12 9
Assim, a solução particular é da forma yp = − cos(2t) − sen(2t)
25 25
12 9
Logo, a solução geral da equação é y = C1 e−t + C2 te−t − cos(2t) − sen(2t).
25 25
12 18
Das condições iniciais y(0) = C1 − =0 e y ′ (0) = −C1 + C2 − =0 ⇒
25 25
12 6
C1 = , C2 = .
25 25
12 −t 6 12 9
Portanto, y = e + te−t − cos(2t) − sen(2t) é a solução particular do
25 25 25 25
pvi.
291 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
3.4 Aplicações
Exercı́cios 3-4
Exercı́cio 3.4.1.
Resolver as seguintes equações homogêneas de Euler.
Solução.
1. x2 y ′′ + xy ′ − y = 0
dy dy
Consideremos x = et , então y ′ = = e−t e a derivada segunda é
dx dt
2 2
′′ d dy d −t dy −t dt dy −t d y dt −2t d y dy
y = ( )= (e ) = −e +e =e −
dx dx dx dt dx dt dt2 dx dt2 dt
2. xy ′′ + y ′ = 0
dy dy
Seja x = et , então y ′ = = e−t e a derivada segunda é
dx dt
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
292 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Observe que x = 0 é um ponto singular para está equação. Qualquer solução para
a equação está definida para x ∈ R desde que x > 0.
3. x2 y ′′ + 2xy ′ − 6y = 0
dy dy
Seja x = et , então y ′ = = e−t e a derivada segunda é
dx dt
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
d2 y dy dy d2 y dy
2
− + 2 − 6y = 0 ⇒ + − 6y = 0
dt dt dt dt2 dt
As raı́zes da equação caracterı́stica são λ1 = 2 e λ2 = −3, e a equação geral da
última equação é y = C1 e2t + C2 e−3t . Substituindo x = et resulta y = C1 x2 + C2 x−3 .
Portanto, y = C1 x2 + C2 x−3 é a solução procurada.
Observe que x = 0 é um ponto singular para está equação. Qualquer solução para
a equação está definida para x ∈ R desde que x > 0.
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
d3 y
2 3
d2 y
3
d2 y
′′′ −3t d y dy −3t d y −3t d y dy
y = 3 = −2e − +e − 2 =e −3 2 +2
dx dt2 dt dt3 dt dt3 dt dt
substituindo na equação
d3 y d2 y 2
3t −3t dy 2t −2t d y dy dy
e e 3
−3 2 +2 + 2e e 2
− − 10et e−t − 8y = 0
dt dt dt dt dt dt
d3 y d2 y dy
3
− 2 − 10 − 8y = 0 ⇒ λ1 = −1, λ2 = 4, λ3 = −2
dt dt dt
y = C1 e−t = C2 e4t + C3 e−2t
5. xy ′′′ = 2y ′ ⇒ x2 z ′′ = 2z
293 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dz dz
Seja x = et , então z ′ = = e−t e a derivada segunda é
dx dt
d dz d −t dz dt dz d2 z dt d2 z dz
z ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
x4
Z
y= [C1 + C2 x3 ]dx + C3 ⇒ y = C1 x + C2 + C3
4
x4
Portanto, y = C1 x + C2
+ C3 é a solução procurada.
4
Observe que x = 0 é um ponto singular para está equação. Qualquer solução para
a equação está definida para x ∈ R − {0}.
d dy d dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (2e−t ) = −2e−t + 2e−t 2 = 4e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
d2 y dy dy d2 y dy
4( 2 − ) − 4 + 4y = 0 ⇒ − 2 +y =0
dt dt dt dt2 dt
As raı́zes da equação caracterı́stica são λ1 = 1 e λ2 = 1, e a equação geral da última
equação é y = C1 et + C2 tet . Substituindo 2x + 1 = et resulta y = C1 (2x + 1) +
C2 (2x + 1)Ln(2x + 1).
Portanto, y = C1 (2x + 1) + C2 (2x + 1)Ln(2x + 1) é a solução procurada.
1
Observe que x = é um ponto singular para está equação. Qualquer solução para
2
1
a equação está definida para x ∈ R − { }.
2
7. x2 y ′′′ − 3xy ′′ + 3y ′ = 0 ⇒ x2 z ′′ − 3xz ′ + 3z = 0
294 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dz dz
Seja x = et , então z ′ = = e−t e a derivada segunda é
dx dt
d dz d −t dz dt dz d2 z dt d2 z dz
z ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
d2 z dz dz d2 z dz
2
− − 3 + 3z = 0 ⇒ 2
− 4 + 3z = 0
dt dt dt dt dt
As raı́zes da equação caracterı́stica são λ1 = 3 e λ2 = 1, e a equação geral da última
equação é z = C1 e3t + C2 et . Substituindo x = et resulta y ′ = C1 x3 + C2 x ⇒ .
x4 x2
Z
y= [C1 x3 + C2 x]dx + C3 = C1 + C2 + C3
4 2
x4 x2
Portanto, y= C1 + C2 + C3 é a solução procurada.
4 2
Observe que x = 0 é um ponto singular para está equação. Qualquer solução para
a equação está definida para x ∈ R.
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
d2 y dy dy d2 y dy
2
− + 3 − 3y = 0 ⇒ 2
+ 2 − 3y = 0
dt dt dt dt dt
As raı́zes da equação caracterı́stica são λ1 = −3 e λ2 = 1, e a equação geral
da última equação é y = C1 e−3t + C2 et . Substituindo x + 2 = et resulta y =
C1 (x + 2)−3 + C2 (x + 2)1 .
C1
Portanto, y = + C2 (x + 2) é a solução procurada.
(x + 2)3
Observe que x = −2 é um ponto singular para está equação. Qualquer solução para
a equação está definida para x ∈ R − {−2}.
295 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
d dz d dz dt dz d2 z dt d2 z dz
z ′′ = ( )= (2e−t ) = −2e−t + 2e−t 2 = 4e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
√ √
2 3+ 13 2 3− 13
y= √ (x + 1)( 2
)
C1 + √ (x + 1)( 2 ) C2 + C3
3+ 13 3 − 13
√ √ √ √
3+ 13 3− 13
Portanto, y = − (3−2 13) (x + 1)( 2
)
C1 − (3+2 13) (x + 1)( 2
)
C2 + C3 é a solução
procurada.
Observe que x = −1 é um ponto singular para está equação. Qualquer solução para
a equação está definida para x ∈ R − {−1}.
10. (2x + 1)2 y ′′′ + 2(2x + 1)y ′′ + y ′ = 0 ⇒ (2x + 1)2 z ′′ + 2(2x + 1)z ′ + z = 0
dz dz
Seja 2x + 1 = et , então z ′ = = 2e−t e a derivada segunda é
dx dt
2 2
′′ d dz d −t dz −t dt dz −t d z dt −2t d z dz
z = ( )= (2e ) = −2e + 2e = 4e −
dx dx dx dt dx dt dt2 dx dt2 dt
d2 z dz dz d2 y dy
4( − ) + 2 +z =0 − 2 ⇒ +y =0 4
dt2 dt dt dt2 dt
√ √
As raı́zes da equação caracterı́stica são λ1 = 1 − i 3 e λ2 = 1 + i 3, e a equação
√ √
geral da última equação é z = C1 et ei 3t + C2 et e−i 3t . Substituindo 2x + 1 = et
296 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
resulta:
√ √
z = C1 (2x + 1)ei 3Ln(2x+1)
+ C2 (2x + 1)e−i 3Ln(2x+1)
⇒
√ √
Z
y= [C1 (2x + 1)1−i 3
+ C2 (2x + 1)1+i 3 ]dx + C3
√ √
C1 (2 + i 3) √ C2 (2 − i 3) √
2−i 3
y= (2x + 1) + (2x + 1)2+i 3 + C3
7 7
(2x + 1)2 h √ √
−i 3
√ √ i
i 3
Portanto, y = C1 (2 + i 3)(2x + 1) + C2 (2 − i 3)(2x + 1) +
7
C3 é a solução procurada.
1
Observe que x = é um ponto singular para está equação. Qualquer solução para
2
1
a equação está definida para x ∈ R − { }.
2
11. x2 y ′′ + 3xy ′ + y = 0
dy dy
Seja x = et , então y ′ = = e−t e a derivada segunda é
dx dt
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
d2 y dy dy d2 y dy
2
− +3 +y =0 ⇒ 2
+2 +y =0
dt dt dt dt dt
d dy d dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( ) = 2 (e−t ) = −2e−t + 2e−t 2 = 4e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
297 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
a derivada terceira é
d3 y
2 3
d2 y
3
d2 y
′′′ −3t d y dy −3t d y −3t d y dy
y = 3 = −8e − + 8e − 2 = 8e −3 2 +2
dx dt2 dt dt3 dt dt3 dt dt
d3 y d2 y 2
2t −3t dy t −2t d y dy −t dy
e 8e − 3 + 2 − 2e 4e − + 8e =0 ⇒
dt3 dt2 dt dt2 dt dt
d3 y d2 y 2
−t dy −t d y dy dy
8e 3
−3 2 +2 − 8e 2
− + 8e−t =0 ⇒
dt dt dt dt dt dt
d3 y d2 y dy
3
− 4 2
+4 =0 ⇒ λ3 − 4λ2 + 4λ = 0
dt dt dt
d dy d dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( ) = 2 (e−t ) = −2e−t + 2e−t 2 = 4e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
a derivada terceira é
d3 y
2 3
d2 y
3
d2 y
′′′ −3t d y dy −3t d y −3t d y dy
y = 3 = −8e − + 8e − 2 = 8e −3 2 +2
dx dt2 dt dt3 dt dt3 dt dt
d3 y d2 y d3 y d2 y dy
dy dy
8 3
−3 2 +2 − 24 = 0 ⇒ −3 2 − =0
dt dt dt dt dt3 dt dt
√ √
2 3+ 13 3− 13
λ(λ − 3λ − 1) = 0 ⇒ λ = 0, λ= , λ= ⇒
2 2
298 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
√ √
3 13 13
y = C1 + e 2 t [C2 e 2
t
+ C3 e − 2
t
]
dt dy dy
Seja 2x + 1 = et , então = 2e−t por outro lado y ′ = = 2e−t e a derivada
dx dx dt
segunda é
d dy d dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( ) = 2 (e−t ) = −2e−t + 2e−t 2 = 4e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
a derivada terceira é
d3 y
2 3
d2 y
3
d2 y
′′′ −3t d y dy −3t d y −3t d y dy
y = 3 = −8e − + 8e − 2 = 8e −3 2 +2
dx dt2 dt dt3 dt dt3 dt dt
d3 y d2 y 2
−3t dy t −2t d y dy dy
2t
e 8e 3
− 3 2
+ 2 + 2e 4e 2
− + 2e−t =0 ⇒
dt dt dt dt dt dt
d3 y d2 y 2
−t dy −t d y dy dy
8e 3
− 3 2
+ 2 + 8e 2
− + 2e−t =0 ⇒
dt dt dt dt dt dt
d3 y d2 y dy
4 3 −8 2 +5 =0 ⇒ 4λ3 − 8λ2 + 5λ = 0
dt dt dt
2+i 2−i
As raı́zes da equação caracterı́stica são λ1 = 0, λ2 = e λ3 = , e a equação
2 2
geral da última equação homogênea é y = C1 + C2 e2t cos( 21 t) + C3 e2t sen( 12 t).
1
Observe que x = − é um ponto singular para esta equação. Qualquer solução para
2
1
a equação esta definida para x ∈ R desde que x > − .
2
Portanto, a solução geral da equação dada é:
2 1 1
y = C1 + C2 (2x + 1) cos[ Ln(2x + 1)] + C3 sen[ Ln(2x + 1)]
2 2
299 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dy dy
Seja x = et , então y ′ = = e−t e a derivada segunda é
dx dt
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
a derivada terceira é
d3 y
2 3
d2 y
3
d2 y
′′′ −3t d y dy −3t d y −3t d y dy
y = 3 = −2e − +e − 2 =e −3 2 +2
dx dt2 dt dt3 dt dt3 dt dt
d3 y d2 y 2
3t −3t dy 2t −2t d y dy dy
e e 3
− 3 2
+ 2 − e e 2
− − 6et e−t + 18y = 0 ⇒
dt dt dt dt dt dt
d3 y d2 y dy
3
− 4 2
− 3 + 18y = 0
dt dt dt
As raı́zes da equação caracterı́stica são λ1 = 3, λ2 = 3 e λ3 = −2, e a solução geral
da última equação homogênea é yh = C1 e3t + C2 te3t + C2 e−2t .
Observe que x = 0 é um ponto singular para esta equação. Qualquer solução para
a equação esta definida para x ∈ R desde que x > 0.
Portanto, a solução geral da equação dada é:y = C1 x3 + C2 x3 Lnx + C2 x−2 .
Exercı́cio 3.4.2.
Resolver as seguintes equações pelo método de Frobenius.
Solução.
1. x2 y ′′ + xy ′ − y = 0
Seja y = xλ , então y ′ = λxλ−1 , y ′′ = λ(λ − 1)xλ−2 substituindo na equação homo-
gênea associada ao problema.
2. x2 y ′′ − 5xy ′ + 6y = 0
Seja y = xλ , então y ′ = λxλ−1 , y ′′ = λ(λ − 1)xλ−2 substituindo na equação homo-
gênea associada ao problema.
300 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
√
Logo, a equação caracterı́stica é λ(λ − 1) − 5λ + 6 = 0 de onde λ1 = 3 + 3, λ2 =
√
3 − 3 são as raı́zes.
√ √√
Portanto, a solução y é y = x3 [C1 x− 3
+ C2 x 3
.
3. xy ′′ + y ′ = 0
4. xy ′′′ = 2y ′
6. x2 y ′′′ − 3xy ′′ + 3y ′ = 0
dv d2 v
Seja v(x) = y ′ (x) então = y ′′ , = y ′′′ .
dx dx2
Suponhamos v(t) = xλ , então v ′ = λxλ−1 , v ′′ = λ(λ − 1)xλ−2 substituindo na
equação homogênea associada ao problema.
301 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1
Logo, a equação caracterı́stica é 4λ(λ−1)+4λ+1 = 0 de onde λ1 = i, λ2 = − i
2 2
são as raı́zes.
302 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1
Assim, v(t) = C1 cos( Lnt) + C2 cos( Lnt).
2 2
1 1
Logo y ′ (x) = v(x) = C1 cos( Ln(2x + 1)) + C2 cos( Ln(2x + 1))
2 2
Z Z
1 1
Portanto, a solução y é y(x) = C1 cos( Ln(2x + 1))dx + C2 sen( Ln(2x +
2 2
1))dx + C3 .
10. x2 y ′′ + 3xy ′ + y = 0
Exercı́cio 3.4.3.
Resolver as seguintes equações não homogêneas de Euler.
Solução.
1. x2 y ′′ + xy ′ + y = x(6 − Lnx)
Procuremos a solução da homogênea.
dy dy
Seja x = et , então y ′ = = e−t e a derivada segunda é
dx dt
2 2
′′ d dy d −t dy −t dt dy −t d y dt −2t d y dy
y = ( )= (e ) = −e +e =e −
dx dx dx dt dx dt dt2 dx dt2 dt
d2 y dy dy d2 y
− + +y =0 ⇒ +y =0
dt2 dt dt dt2
As raı́zes da equação caracterı́stica são λ1 = i e λ2 = −i, e a solução geral da
última equação homogênea é yh = C1 cos(t) + C2 sen(t).
Procuremos uma solução particular.
Tem-se que b(x) = x(6 − Lnx) ⇒ b(et ) = et (6 − t)
Uma solução particular é da forma yp = et (At + B). Esta solução particular na
equação original modificada fornece
1 7
et (At + 2A + B) + et (At + B) = et (6 − t) ⇒ A=− e B=
2 2
1 7
logo a solução geral da equação modificada é y = C1 cos(t) + C2 sen(t) − t + .
2 2
Observe que x = 0 é um ponto singular para esta equação. Qualquer solução para
a equação está definida para x ∈ R desde que x > 0.
303 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 7
y = C1 cos(Lnx) + C2 sen(Lnx) − Lnx +
2 2
2. x2 y ′′ − xy ′ + y = 2x
Procuremos a solução da homogênea.
dy dy
Seja x = et , então y ′ = = e−t e a derivada segunda é
dx dt
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
d2 y dy dy d2 y dy
− − +y =0 ⇒ − 2 +y =0
dt2 dt dt dt2 dt
As raı́zes da equação caracterı́stica são λ1 = 1 e λ2 = 1, e a solução geral da última
equação homogênea é yh = C1 et + C2 tet .
Procuremos uma solução particular.
Tem-se que b(x) = 2x ⇒ b(et ) = 2et
Uma solução particular é da forma yp = t2 et A, isto pelo fato ser λ = 1 raiz de
multiplicidade s = 2. Observe que yp′ = Aet (t2 + 2t) e yp′′ = Aet (t2 + 4t + 2). Esta
solução particular na equação original modificada fornece
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
304 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
d2 y dy dy d2 y dy
− − − 3y = 0 ⇒ − 2 − 3y = 0
dt2 dt dt dt 2 dt
As raı́zes da equação caracterı́stica são λ1 = 3 e λ2 = −1, e a solução geral da
última equação homogênea é yh = C1 e3t + C2 e−t .
Procuremos uma solução particular.
16 d2 y
Tem-se que b(x) = − Lnx ⇒ b(et ) = −16e−t t, a equação modificada é 2 −
x dt
dy −t
2 − 3y = −16e t
dt
Uma solução particular é da forma yp = t(At + B)e−t , logo yp′ = (2At − Bt −
At2 )e−t , yp′′ = (At2 + Bt − 4At − B + 2A)e−t . Esta solução particular na equação
modificada fornece
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
d2 y dy dy d2 y dy
− − 2 + 2y = 0 ⇒ − 3 + 2y = 0
dt2 dt dt dt2 dt
As raı́zes da equação caracterı́stica são λ1 = 2 e λ2 = 1, e a solução geral da última
equação homogênea é yh = C1 e2t + C2 et .
305 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
5. x2 y ′′ + xy ′ − y = xm
Procuremos a solução da homogênea.
dy dy
Seja x = et , então y ′ = = e−t e a derivada segunda é
dx dt
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
d2 y dy dy d2 y
− + −y =0 ⇒ −y =0
dt2 dt dt dt2
As raı́zes da equação caracterı́stica são λ1 = 1 e λ2 = −1, e a solução geral da
última equação homogênea é yh = C1 et + C2 e−t .
Procuremos uma solução particular.
d2 y
Tem-se que b(x) = xm ⇒ b(et ) = emt , a equação modificada é
+ y = emt
dt2
Uma solução particular é da forma yp = Aemt . Esta solução particular na equação
1
modificada fornece emt [Am2 − A] = emt ⇒ A = 2 , |m| ̸= 1. Logo a
m −1
1
solução geral da equação modificada é y = C1 et + C2 e−t + 2 emt .
m −1
Observe que x = 0 é um ponto singular para esta equação. Qualquer solução para
a equação está definida para x ∈ R desde que x > 0.
306 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 xm
Portanto, a solução geral da equação dada é: y = xC1 + C2 + 2 .
x m −1
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
d2 y dy dy d2 y dy
( 2
− ) + 4 + 2y = 0 ⇒ 2
+ 3 + 2y = 0
dt dt dt dt dt
1 1
y = C1 x−2 + C2 x−1 + Ln2 x − Lnx + 2x
2 2
307 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dy dy
Seja x = et , então y ′ = = e−t e a derivada segunda é
dx dt
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
a derivada terceira é
d3 y
2 3
d2 y
3
d2 y
′′′ −3t d y dy −3t d y −3t d y dy
y = 3 = −2e − +e − 2 =e −3 2 +2
dx dt2 dt dt3 dt dt3 dt dt
d3 y d2 y 2
3t −3t dy t 2 −2t d y dy t −t dy
e e − 3 + 2 − 3(e ) e − + 6(e )e − 6y = 0 ⇒
dt3 dt2 dt dt2 dt dt
d3 y d2 y dy d2 y dy dy
3
− 3 2 + 2 − 3 2 + 3 − 6 − 6y = 0 ⇒
dt dt dt dt dt dt
d3 y d2 y dy
3
− 6 2
+ 11 − 6y = 0 ⇒ λ3 − 6λ2 + 11λ − 6 = 0
dt dt dt
1
(At + 3A)et − 6(At + 2A)et + 11(At + A)et − 6Atet = et ⇒ A=
2
1
logo a solução geral da equação modificada é y = C1 et + C2 e2t + C3 e3t + tet .
2
Observe que x = 0 é um ponto singular para esta equação. Qualquer solução para
a equação está definida para x ∈ R desde que x > 0.
1
Portanto, a solução geral da equação dada é:y = C1 x + C2 x2 + C3 x3 + xLnx.
2
9. x3 y ′′′ − x2 y ′′ + 2xy ′ − 2y = x3
308 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
dy dy
Seja x = et , então y ′ = = e−t e a derivada segunda é
dx dt
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
a derivada terceira é
d3 y
2 3
d2 y
3
d2 y
′′′ −3t d y dy −3t d y −3t d y dy
y = 3 = −2e − +e − 2 =e −3 2 +2
dx dt2 dt dt3 dt dt3 dt dt
d3 y d2 y 2
3t −3t dy 2t −2t d y dy dy
e e 3
− 3 2
+ 2 − e e 2
− + 2et e−t − 2y = e3t
dt dt dt dt dt dt
d3 y d2 y dy d2 y dy dy
3
− 3 2
+ 2 − 2 + + 2 − 2y = e3t
dt dt dt dt dt dt
d3 y d2 y dy
3
− 4 2
+ 5 − 2y = e3t ⇒ λ3 − 4λ2 + 5λ − 2 = 0
dt dt dt
A solução particular é da forma yp = Ae3t , logo yp′ = 3Ae3t , yp′′ = 9Ae3t , yp′′′ =
27Ae3t então
d3 y d2 y dy
3
− 4 2
+ 5 − 2y = e3t ⇒ 27Ae3t − 4(9Ae3t ) + 5(3Ae3t ) − 2Ae3t = e3t
dt dt dt
1
⇒ 42Ae3t − 38Ae3t = e3t ⇒ A=
4
1 1
logo yp = e3t . A solução geral da equação dada é: y = C1 et + C2 tet + C3 e2t + e3t .
4 4
1
Isto é y = C1 x + C2 xLnx + C3 x2 − x3 .
4
d dy d −t dy dt dy d2 y dt d2 y dy
y ′′ = ( )= (e ) = −e−t + e−t 2 = e−2t −
dx dx dx dt dx dt dt dx dt2 dt
a derivada terceira é
d3 y
2 3
d2 y
3
d2 y
′′′ −3t d y dy −3t d y −3t d y dy
y = 3 = −2e − +e − 2 =e −3 2 +2
dx dt2 dt dt3 dt dt3 dt dt
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d3 y d2 y 2
3t −3t dy 2t −2t d y dy dy
e e 3
−3 2 +2 − 4e e 2
− + 8et e−t − 8y = 4t
dt dt dt dt dt dt
d3 y d2 y d2 y dy
dy dy
3
− 3 2
+ 2 − 4 2
− + 8 − 8y = 4t
dt dt dt dt dt dt
d3 y d2 y dy
− 7 + 14 − 8y = 4t ⇒ λ3 − 7λ2 + 14λ − 8 = 0
dt3 dt2 dt
d3 y d2 y dy
3
− 7 2
+ 14 − 8y = 4t ⇒ 0 − 7(0) + 14A − 8(At + B) = 4t
dt dt dt
1 7
(14A − 8B) − 8At = 4t ⇒ A=− , B=−
2 8
1 7
logo yp = − t − .
2 8
1 7
A solução geral da equação dada é: y = C1 et + C2 e2t + C3 e4t − t − .
2 8
1 7
Isto é y = C1 x + C2 x2 + C3 x4 − Lnx − .
2 8
Exercı́cio 3.4.4.
Resolver as seguintes equações pelo método de redução de ordem dado que y1 é uma
solução da equação.
Solução.
1. y ′′ − 9y = 0; y1 = e3x
Verifiquemos que y1 = e3x é a solução da equação. Com efeito, y1′ = 3e3x ; y1′′ =
9e3x , substituindo resulta: 9e3x − 9(e3x ) = 0. Seja y2 (x) = y1 (x)v(x) outra solução,
então
y2′′ (x) = y1′′ (x)v(x) + 2y1′ (x)v ′ (x) + y1 (x)v ′′ (x), y2 (x) = y1 (x)v(x)
310 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
isto é: 6e3x v ′ (x) + e3x v ′′ (x) = 0 ⇒ v ′′ (x) + 6v ′ (x) = 0 ⇒ Lnv ′ = −6x ⇒
1 1
v(x) = − e−6x logo y2 (x) = − e−3x .
6 6
1
Portanto, a solução geral da equação em R é y = C1 e3x − C2 e−3x .
6
2. x2 y ′′ + xy ′ + y = 0; y1 = cos(Lnx)
1
Verifiquemos que cos(Lnx) é a solução da equação. Com efeito, y1′ = − · sen(Lnx);
x
′′ 1 1 2 ′′ ′
y1 = 2 · sen(Lnx) − 2 · cos(Lnx), substituindo em x y + xy + y = 0 resulta:
x x
1 1 1
x2 [ 2 · sen(Lnx) − 2 · cos(Lnx)] + x[− · sen(Lnx)] + [cos(Lnx)] = 0.
x x x
Seja y2 (x) = y1 (x)v(x) outra solução, então
y2′′ (x) = y1′′ (x)v(x) + 2y1′ (x)v ′ (x) + y1 (x)v ′′ (x), y2′ (x) = y1′ (x)v(x) + y1 (x)v ′ (x)
3. y ′′ + y = 0; y1 = cos x
Verifiquemos que y1 = cos x é a solução da equação. Com efeito, y1′ = −senx; y1′′ =
− cos x, substituindo resulta: − cos x + cos x = 0. Seja y2 (x) = y1 (x)v(x) outra
solução, então
y2′′ (x) = y1′′ (x)v(x) + 2y1′ (x)v ′ (x) + y1 (x)v ′′ (x), y2 (x) = y1 (x)v(x)
311 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
4. (1 − x2 )y ′′ − 2xy ′ + 2y = 0; y1 = x
x2 [y1 v ′′ + 2y1′ v ′ + y1′′ v] + 2x[y1 v ′ + y1′ v] − 6y1 v = 0 ⇒ v[x2 y1′′ + 2xy1′ − 6y1 ] = 0
312 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
v ′′ x + 6v ′ = 0 ⇒ Lnv ′ = −6Lnx ⇒ v ′ = x−6 ⇒ v(x) = − x−5
5
1
logo y2 (x) = − x−5 x2
5
1
Portanto, a solução geral da equação em (0, +∞) é y = C1 x2 − C2 x−3 .
5
6. x3 y ′′ + x2 y ′ + xy = 0; y1 = sen(Lnx)
1
Verifiquemos que sen(Lnx) é a solução da equação. Com efeito, y1′ = · cos(Lnx);
x
′′ 1 1 3 ′′ 2 ′
y1 = − 2 · cos(Lnx) − 2 · sen(Lnx), substituindo em x y + x y + xy = 0 resulta:
x x
1 1 1
x3 [− 2 · cos(Lnx) − 2 · sen(Lnx)] + x2 [ · cos(Lnx)] + x[sen(Lnx)] = 0.
x x x
Seja y2 (x) = y1 (x)v(x) outra solução, então
y2′′ (x) = y1′′ (x)v(x) + 2y1′ (x)v ′ (x) + y1 (x)v ′′ (x), y2′ (x) = y1′ (x)v(x) + y1 (x)v ′ (x)
7. x2 y ′′ + xy ′ = 0; y1 = 1
Seja y2 (x) = y1 (x)v(x) = v(x) outra solução, então y2′′ (x) = y1 (x)v ′′ (x), y2′ (x) =
y1 (x)v ′ (x).
313 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
v ′′ (x) 1 1
′
=− ⇒ Ln[v ′ (x)] = −Lnx ⇒ v ′ (x) = ⇒ v(x) = Lnx
v (x) x x
logo y2 (x) = Lnx.
Portanto, a solução geral da equação em R é y = C1 + C2 Lnx.
8. x2 y ′′ − 4xy ′ + 6y = 0; y 1 = x2
É imediato que y1 = x2 seja solução da equação.
Seja y2 (x) = y1 (x)v(x) = x2 v(x) outra solução, então
y2′′ (x) = 2v(x) + 4xv ′ (x) + x2 v ′′ (x), y2′ (x) = 2xv(x) + x2 v ′ (x)
9. x2 y ′′ + 3xy ′ = 0; y1 = 1
É imediato que y1 = 1 seja solução da equação.
Seja y2 (x) = y1 (x)v(x) = v(x) outra solução, então y2′′ (x) = y1 (x)v ′′ (x), y2′ (x) =
y1 (x)v ′ (x).
Substituindo as expressões y ′ e y ′′ e simplificando resulta
v ′′ (x) 3 1 1
= − ⇒ Ln[v ′ (x)] = −3Lnx ⇒ v ′ (x) = ⇒ v(x) = −
v ′ (x) x x3 2x2
1
logo y2 (x) = − .
2x2
1
Portanto, a solução geral da equação em R, x > 0 é y = C1 − C2 .
2x2
10. x2 y ′′ − 2xy ′ + 2y = 0; y1 = x
314 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1 1
y2′ (x) = v(x) + v ′ (x) · Lnx, y2′′ (x) = v ′′ (x) · Lnx + 2v ′ (x) · − v(x) 2
x x x
1 1 1
x2 [v ′′ (x) · Lnx + 2v ′ (x) · − v(x) 2 ] + 2x[v(x) + v ′ (x) · Lnx] − 1 = 0 ⇒
x x x
1 1
v(x)[−x2 2
+ 2x · − 1] + [v ′′ (x) · x2 Lnx + 2v ′ (x) · x + 2xv ′ (x) · Lnx] = 0 ⇒
x x
1 1 dv ′ 1 1
v ′′ (x) + 2v ′ (x)[ + ]=0 ⇒ ′
+ 2[ + ]=0
xLnx x v xLnx x
1
⇒ Lnv ′ = −2Ln(Lnx) − 2Lnx ⇒ v ′ =
[Lnx · Ln(Lnx)]2
Z Z
1 1
v= dx ⇒ y2 (x) = Lnx · dx
[Lnx · Ln(Lnx)]2 [Lnx · Ln(Lnx)]2
Z
1
A solução geral da equação em R, é y = C1 Lnx + C2 [Lnx · dx].
[Lnx · Ln(Lnx)]2
12. 2(x + 1)2 y ′′ − 4(x + 1)y ′ + 4y = 0; y1 = (x + 1)2
Verifiquemos que y1 = (x + 1)2 é a solução da equação. Com efeito, y1′ = 2(x +
1); y1′′ = 2, substituindo em resulta: 4(x + 1)2 − 8(x + 1)2 + 4(x + 1)2 = 0. Seja
y2 (x) = y1 (x)v(x) outra solução, então
315 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
v[2(x + 1)2 y1′′ − 4(x + 1)y1′ + 4y1 ] + 2(x + 1)2 y1 v ′′ + 2y1′ v ′ 2(x + 1)2 − 4(x + 1)y1 v ′ = 0
dv ′ 2 1
(x + 1)v ′′ + 2v ′ = 0 ⇒ = − dx ⇒ v=−
v′ (x + 1) (x + 1)
1
logo y2 (x) = − (x + 1)2 = −(x + 1)
(x + 1)
Portanto, a solução geral da equação em (−1, +∞) é y = C1 (x + 1)2 − C2 (x + 1).
Exercı́cio 3.4.5.
√ √
Se y1 = x−1 cos x e y2 = x−1 senx formam un conjunto linearmente independente
1
e são soluções de x2 y ′′ + xy ′ + (x2 − )y = 0. Achar a solução geral para x2 y ′′ + xy ′ +
4
1 √
2 3
(x − )y = x .
4
Solução.
1 1
A equação na forma canônica é y ′′ + y ′ + (1 − 2 )y = 0.
√ x√ 4x
Verifiquemos se y1 = x−1 cos x e y2 = x−1 senx formam un conjunto linearmente
independente. Então:
√ √
x−1 cos x x−1 senx
= x−1 ̸= 0
ω = 1√
√ √ 1 √ −3
− x−3 cos x − x−1 senx x−1 cos x − x senx
2 2
y2 · b(x) y1 · b(x)
Sabemos que u′1 (x) = − e u′2 (x) = então
ω ω
√ √
y · b(x) x −1 senx · x3
2
u′1 (x) = − =− = −x2 senx
ω x−1
√ √
′ y1 · b(x) x−1 cos x · x3
u2 (x) = = −1
= x2 cos x
ω x
Z
u1 (x) = − x2 senxdx = x2 cos x − 2xsenx − 2 cos x
Z
u2 (x) = x2 cos xdx = x2 senx + 2x cos x − 2senx
√
A solução particular é: yp = [x2 cos x − 2xsenx − 2 cos x] x−1 cos x + [x2 senx +
√ √ √
2x cos x − 2senx] x−1 senx] isto é yp = x2 x−1 − 2 x−1
√ √
Portanto, a solução geral é y(x) = C1 x−1/2 cos x + C2 senx + x2 x−1 − 2 x−1 .
316 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 3.4.6.
Se y1 = x e y2 = ex formam un conjunto linearmente independente e são soluções da
homogênea associada à ED (x − 1)y ′′ + xy ′ − y = 2(x − 1)2 e−x ; 0 < x < 1. Achar a
solução geral.[12]
Solução.
x 1
A equação na forma canônica é y′ −
y ′′ + y = 2(x − 1)e−x .
(x − 1) (x − 1)
Verifiquemos se y1 = x e y2 = ex formam un conjunto linearmente independente.
Então:
x ex
ω= = (x − 1)ex ̸= 0
1 ex
y2 · b(x) y1 · b(x)
Sabemos que u′1 (x) = − e u′2 (x) = então
ω ω
(x − 1)2
(x4 − x3 )y ′′ + (2x3 − 2x2 − x)y ′ − y =
x
1. Achar a solução geral da homogênea sabendo que uma de suas soluções é y1 = e1/x
Solução.
1 1/x
1. Verifiquemos que y1 = e1/x é a solução da equação. Com efeito, y1′ = − e ; y1′′ =
x2
1/x 2x4 + x3
e ( ), substituindo em resulta:
x3 x4
2x4 + x3 1
(x4 − x3 )e1/x (
3 4
) − (2x3 − 2x2 − x) 2 e1/x − e1/x =
xx x
4 3 4 3
1/x (x − x )(2x + x ) 3 2 1
=e − (2x − 2x − x) 2 − 1 =
x3 x 4 x
317 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1
logo y2 (x) = −e1/x · e−1/x = − .
x x
1
Portanto, a solução geral da equação em R − {0} é y = e1/x C1 − C2 .
x
(x − 1)2 [2x2 − 4x + 1] ′ x − 1
(x4 − x3 )v ′′ + [2x3 − 4x2 + x]v ′ = ⇒ v ′′ + v =
x x2 (x − 1) x4
1
A solução da equação homogênea correspondente é yh = e1/x C1 − C2 . Sabemos
x
1/x 1 1/x 1
que y1 (x) = e e y2 (x) = − , e a solução particular yp = u1 (x)e − u2 (x) .
x x
Pelo método da variação dos parâmetros quando x ̸= 1 segue
1
u′1 (x)e1/x − u′2 (x) = 0 x2 (x − 1)
x ⇒ ω(x) = e1/x ̸= 0
−u′ (x) 1 e1/x + u′ (x) 1 = x − 1 x5
1 2
x2 x2 x4
318 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
x−1
e−1/x
Z Z
x4
u1 (x) = x2 (x−1)
dx = dx =
e 1/x x
x5
e1/x x−1
Z Z
x4 1
u2 (x) = 2 dx = dx = Ln(x)
e1/x x (x−1)
x5
x
e−1/x
Z
1/x 1
Logo, vp = e dx − Ln(x).
x x
e−1/x
Z
1/x 1
1/x
Assim, y2 (x) = y1 (x)v(x) = e dx − Ln(x)].
[e
x x
Portanto, a solução da equação diferencial é:
e−1/x
Z
1/x 1/x 1/x 1
y=e C1 + C2 e [e dx − Ln(x)]
x x
Exercı́cio 3.4.8.
Um peso de 24 libras preso à extremidade de uma mola que se estende 4 polegadas.
Encontre a equação do movimento se o peso em repouso, é liberado a partir de um ponto
que é de 3 polegadas. na posição de equilı́brio.
Solução.
⇕
1 √
Rpta y(t) = − cos 4 6t.
4
Exercı́cio 3.4.9.
Encontrou-se num experimento que um corpo de 4 lb estica uma mola 6 polegadas. O
meio oferece uma resistência ao movimento do corpo numericamente igual a 2, 5 vezes a
velocidade instantânea. Determine a equação do movimento sabendo que o peso está se
desplazando 4 polegadas por baixo da posição de equilı́brio e é solta.
Solução.
d2 y dy
m· 2
= −ky − β
dt dt
319 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
4 d2 y dy
A equação do movimento é: 2
= −8y − 2, 5 ou equivalente
32 dt dt
d2 y dy 1
2
+ 20 + 64y = 0, y(0) = , y ′ (0) = 0 (3.23)
dt dt 3
Exercı́cio 3.4.11.
Uma massa de uma libra, está sujeita a uma mola cuja constante é 9 lb/pie. O meio
oferece resistência ao movimento numericamente igual a 6 vezes a velocidade instantânea.
A massa é liberada desde um ponto que está a 8 polegadas sobre a posição de equilı́brio.
Determinar os valores de v0 a fim de que posteriormente a massa passe a posição de
equilı́brio.
Solução.
Exercı́cio 3.4.12.
8
Um peso 16 lb estica uma mola em f t. Inicialmente peso a partir do repouso de
3
um ponto que é de 2 f t abaixo da posição de equilı́brio e o movimento posterior é feito
1
em um ambiente que se opõe uma força de amortecimento numericamente igual a da
2
velocidade instantânea. Encontre a equação do movimento se o peso é impulsionado por
uma força externa igual a f (t) = 10 cos 3t
Solução.
320 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
⇕
√
4 √ 64 47 10
t/2 47
Rpta x(t) = e [− cos 2 t − √ sen t] + (cos 3t + sen3t).
3 3 47 2 3
Exercı́cio 3.4.13.
Uma massa pesa de 4 lb está pendurada no extremo de numa mola. Se a mola se
estica 2 polegadas por causa do peso da massa para em seguida, se mover 6 polegadas
da posição de equilı́brio e ser lançada com uma velocidade inicial de zero, encontrar a
equações diferencial do sistema, considerar que o meio ambiente oferece uma resistência
ao movimento de 6 lb quando a massa tem uma velocidade de 3 f t/s.
Solução.
4 lb 1
A massa m = 2
= slug
32 f t/s 8
F 4 lb
O coeficiente de recuperação k = = = 24(lb/f t)
δ (1/6) f t
6 lb
O coeficiente de fricção b = = 2( lb − s/f t)
3 f t/s
A equação diferencial é
1 ′′
y + 2y ′ + 24y = 0
8
√ √
y(t) = e−8t [C1 cos 128t + C2 sen 128t]
1
Pelas condições iniciais, y(0) = , y ′ (0) = 0 a solução procurada é
2
1 √
y(t) = e−8t cos( 128t + ϕ)
2
Exercı́cio 3.4.14.
Um bloco de 4, 0 Kg está suspenso de uma certa mola, estendendo-a a 16, 0 cm além
de sua posição de repouso. 1. Qual a constante da mola? 2. O bloco é removido e um
corpo de 0, 5 Kg é suspenso da mesma mola. Se está mola for então puxada e solta, qual
o perı́odo de oscilação?
Solução.
321 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cios 3-5
Exercı́cio 3.5.1.
+∞
X +∞
X
n−1
Na seguinte expressão de somatória nan x +2 an xn = 0 encontre uma lei de
n=1 n=0
recorrência que relacione o coeficiente an com o primeiro elemento a0 diferente de zero.
Solução.
Para obter uma lei de recorrência que inclua an , será escolhido na expressão da soma-
tória uma potência que a contenha. Pode-se observar que an encontra-se, por exemplo,
no coeficiente de xn−1 .
O coeficiente de xn−1 em toda a expressão é o seguinte:
O primeiro da somatória corresponde a potência xn−1 e o coeficiente é nan . O segundo
coeficiente da somatória da mesma potência xn−1 é 2an−1 .
Portanto, o coeficiente de xn−1 igualado a zero é:
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
n−1 n n−1
nan x +2 an x = 0 ⇔ nan x +2 am−1 xm−1 = 0 ⇔
n=1 n=0 n=1 m=1
+∞
X 2 2
[nan xn−1 + 2an−1 xn−1 ] = 0 ⇒ an = − an−1 ⇒ a1 = − a0 ⇒
n=1
n 1
2 22 23 2n
a2 = − a1 = − a0 ⇒ a3 = (−1)3 a0 ⇒ an = (−1)n a0
2 2! 3! n!
n
2
Portanto, an = (−1)n a0 , ∀n ∈ N.
n!
Exercı́cio 3.5.2.
Determine os pontos singulares das seguintes equações diferenciais.
Solução.
a) (x − 1)y ′′ − 2y ′ + x2 y = 0
2 x2
y ′′ − y′ + y=0
(x − 1) (x − 1)
322 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2 x 2
Os coeficientes p(x) = − (x−1) e q(x) = (x−1) são funções que estão definidas e são
analı́ticas em x ∈ R exceto nos pontos onde se anula o denominador.
Portanto todos os pontos são ordinários exceto x = 1 que é um ponto singular.
Sendo (x − 1)p(x) = −2 e (x − 1)q (x) = x2 (x − 1) funções analı́ticas em x = 1,
este ponto é singular regular.
b) xy ′′ + (senx)y = 0
A equação na forma normalizada é y ′′ + senx
x
y = 0, onde a expressão senx
x
é uma
função analı́tica mesmo que o denominador se anule em x = 0, já que se elimina ao
estabelecer a série de Taylor
+∞
senx X (−1)n x2n
=
x n=0
(2n + 1)!
Exercı́cio 3.5.3.
Resolver os seguintes exercı́cios no ponto ordinário x = 0.
Solução.
+∞
X
1. ′′
(x + 1)y − 6y = 0. Entorno de x = 0, supondo y = an xn uma solução, temos
n=0
+∞
X ∞
X
y′ = nan xn−1 , y ′′ = n(n − 1)an xn−2 , substituindo na equação
n=1 n=2
+∞
X +∞
X
(x + 1)y ′′ − 6y = 0 ⇔ (x + 1) n(n − 1)an xn−2 − 6 an x n = 0 ⇔
n=2 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
n−1 n−2
n(n − 1)an x + n(n − 1)an x −6 an x n = 0 ⇔
n=2 n=2 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
n(n − 1)an xn−1 + (m + 2)(m + 1)a(m+2) xm − 6 an x n = 0 ⇔
n=2 m=0 n=0
323 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X +∞
X
m
(n + 2)(n + 1)a(n+2) − 6an xn = 0
m(m + 1)am+1 x + ⇔
m=1 n=0
+∞
X
n(n + 1)an+1 + (n + 2)(n + 1)a(n+2) − 6an xn
2a2 − 6a0 +
n=1
n = 4 20a5 +30a6 −6a4 = 0 ⇒ 30a6 = 4a0 −a1 −20a5 ⇒ 10a6 = 17a0 −5a1
3 17 1 3 1
y = a0 [1 + 3x2 − x3 + 2x4 − x5 + x6 + · · · ] + a1 [x − x4 + x5 − x6 + · · · ]
2 10 2 5 2
+∞
X
2. ′′
y − xy = 0. Entorno de x = 0, supondo y = an xn uma solução, temos y ′ =
n=0
+∞
X +∞
X
nan xn−1 , y ′′ = n(n − 1)an xn−2 , substituindo na equação
n=1 n=2
+∞
X +∞
X
′′ n−2
y − xy = 0 ⇔ n(n − 1)an x −x an x n = 0 ⇔
n=2 n=0
+∞
X X+∞ +∞
X X+∞
n−2 n+1 m+1
n(n−1)an x − an x =0⇔ (m+3)(m+2)am+3 x − an xn+1 = 0
n=2 n=0 m=−1 n=0
+∞
X an
2a2 + [(n + 3)(n + 2)an+3 − an ]xn+1 = 0 ⇔ an+3 = , a2 = 0
n=0
(n + 3)(n + 2)
a0 a1 a3 1 a0 a4 1 a1
a3 = , a4 = , a5 = 0, a6 = = · , a7 = = ·
3·2 4·3 6·5 6·5 3·2 7·6 7·6 4·3
1 1 a0 1 1 a1
a8 = 0, a9 = · · , a10 = · ·
9·8 6·5 3·2 10 · 9 7 · 6 4 · 3
1 3 1 1 6 1 1 1 9
A solução da equação é y = a0 (1 + x + · x + · · x +
3·2 6·5 3·2 9·8 6·5 3·2
1 4 1 1 7 1 1 1 10
· · · ) + a1 (x + x + · x + · · x + · · · ).
4·3 7·6 4·3 10 · 9 7 · 6 4 · 3
3. (x2 + 1)y ′′ + 6xy ′ + 6y = 0
+∞
X ∞
X
Entorno de x = 0, supondo y = an xn uma solução, temos y ′ = nan xn−1 ,
n=0 n=1
324 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X
′′
y = n(n − 1)an xn−2 , substituindo na equação inicial
n=2
+∞
X +∞
X +∞
X
2 ′′ ′ 2 n−2 n−1
(x +1)y +6xy +6y = 0 ⇔ (x +1) n(n−1)an x +6x nan x +6 an x n = 0
n=2 n=1 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
n−2 n n
n(n − 1)an x + n(n − 1)an x + 6nan x + 6an xn = 0 ⇔
n=2 n=2 n=1 n=0
∞
X +∞
X +∞
X ∞
X
m n n
(m + 2)(m + 1)am+2 x + n(n − 1)an x + 6nan x + 6an xn = 0 ⇔
m=0 n=2 n=1 n=0
+∞
X
2(a2 + 3a0 ) + 6x(a3 + 2a1 ) + [(n + 2)(n + 1)an+2 + [n(n − 1) + 6n + 6]an ]xn = 0
n=2
n+3
a3 = −2a1 , a2 = −3a0 , an+2 = − an , n = 2, 3, 4, . . .
n+1
5 6 7 8
a4 = − a2 = 5a0 , a5 = − a3 = 3a1 , a6 = − a4 = −7a0 , a7 = − a5 = −4a1
3 4 5 6
10
a8 = 9a0 , a9 = − a7 = 5a1 , a10 = −11a0 , a11 = −6a1 , a12 = 13a0
8
+∞
X +∞
X
n 2n
y = a0 (−1) (2n + 1)x + a1 (−1)n (n + 1)x2n+1
n=0 n
4. y ′′ − xy ′ − y = 0
+∞
X +∞
X
Entorno de x = 0, supondo y = an xn uma solução, temos y ′ = nan xn−1 ,
n=0 n=1
+∞
X
y ′′ = n(n − 1)an xn−2 , substituindo na equação inicial
n=2
+∞
X ∞
X +∞
X
′′ ′ n−2 n−1
y − xy − y = 0 ⇔ n(n − 1)an x −x nan x − an x n = 0
n=2 n=1 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
n(n − 1)an xn−2 − nan xn − an x n = 0 ⇔
n=2 n=1 n=0
325 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X +∞
X +∞
X
m n
(m + 2)(m + 1)am+2 x − nan x − an x n = 0 ⇔
m=0 n=1 n=0
+∞
X
(n + 2)(n + 1)an+2 − nan − an xn = 0
2a2 − a0 + ⇒
n=1
1
a1 = a0 , (n + 2)an+2 = an , n = 1, 2, 3, 4, . . .
2
1 1 1 1 1
a3 = a1 , a4 = a2 = a0 , a5 = a3 = a1 ,
3 4 2×4 5 5×3
1 1 1
a6 = a4 = a0 , a7 = a1 ⇒
6 2×4×6 3×5×7
1 1 1 1 1
an = ··· an−2(j+1) , n ≥ 2(j + 1)
(n) (n − 2) (n − 4) (n − 6) (n − 2j)
+∞ 1 +∞ 1
x2n + a1 x2n+1
P P
Portanto, y = a0
n=0 2.4.6. · · · (2n) n=0 1.3.5. · · · (2n + 1)
+∞
X
5. (x − 1)y ′′ + y ′ = 0. Entorno de x = 0, supondo y = an xn uma solução, temos:
n=0
+∞
X ∞
X
y′ = nan xn−1 , y ′′ = n(n − 1)an xn−2
n=1 n=2
+∞
X +∞
X
′′ ′ n−2
(x − 1)y + y = 0 ⇔ (x − 1) n(n − 1)an x + nan xn−1 = 0
n=2 n=1
+∞
X +∞
X +∞
X
n−1 n−2
n(n − 1)an x − n(n − 1)an x + nan xn−1 = 0
n=2 n=2 n=1
+∞
X +∞
X +∞
X
m(m + 1)am+1 xm − (m + 2)(m + 1)am+2 xm + (m + 1)am+1 xm = 0
m=1 m=0 m=0
+∞
X
(m + 1)2 am+1 − (m + 2)(m + 1)am+2 xm = 0
a1 − 2a2 +
m=1
logo
(m + 1) 2 1
a1 = 2a2 e am+2 = am+1 , m = 1, 2, 3, · · · ⇒ a3 = a2 = a1
(m + 2) 3 3
3 1 4 1 1 1
a4 = a3 = a1 , a5 = a4 = a1 , a6 = a1 , · · · an = a1
4 4 5 5 6 n
326 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∞
X 1 1 1 1
Assim y = an x n = a0 + a1 x + x 2 + x 3 + x 4 + · · · + x n + · · · =
n=0
2 3 4 n
∞ ∞
Z X Z
X 1 1
y = a0 +a1 xn+1 = a0 +a1 n
x = a0 +a1 dx = a0 +a1 Ln|x−1|
n=0
n+1 n=0
1−x
+∞
X
6. 2 ′′ ′
(1 + x )y + 2xy − 2y = 0. Entorno de x = 0, supondo y = an xn uma solução,
n=0
temos:
+∞
X ∞
X
′ n−1 ′′
y = nan x , y = n(n − 1)an xn−2
n=1 n=2
+∞
X +∞
X +∞
X
2 ′′ ′ 2 n−2 n−1
(1+x )y +2xy −2y = 0 ⇔ (1+x ) n(n−1)an x +2x nan x −2 an xn = 0
n=2 n=1 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
n−2 n n
n(n − 1)an x + n(n − 1)an x + 2 nan x − 2 an x n = 0
n=2 n=2 n=1 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
m n n
(m + 2)(m + 1)an+2 x + n(n − 1)an x + 2 nan x − 2 an x n = 0
m=0 n=2 n=1 n=0
+∞
X
2a2 −2a0 +6a3 x+2a1 x−2a1 x+ [(n+2)(n+1)an+2 +n(n−1)an +2nan −2an ]xn = 0
m=2
+∞
X
2(a2 − a0 ) + 6a3 x + [(n + 2)(n + 1)an+2 + (n + 2)(n − 1)an ]xn = 0
n=2
(n − 1)
(n + 2)(n + 1)an+2 + (n + 2)(n − 1)an = 0 ⇒ an+2 = − an
(n + 1)
1 1 2 31 3 531
a4 = − a2 = − a0 , a5 = − a3 , a6 = a0 , a7 = − a5 , a8 = − a0
3 3 4 53 6 753
63 7531 1
a9 = a5 , a10 = a0 ⇒ a2n = a0 , a2n+1 = 0
86 9753 2n − 1
A solução da equação é
1 3 1 6 5 3 1 8 7 5 3 1 10 (−1)n 2n+2
y = a0 (1 + x2 − x4 + x − x + x + +··· + x + ···
3 53 753 9753 2n + 1
327 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∞ ∞
1 X X (−1)n 2n+1
= (−1)n x2n ⇒ arctan x = x
1 + x2 n=0 n=0
2n + 1
Portanto, a solução da equação diferencial é: y(x) = a0 (1+x arctan x)+a1 x entorno
de x = 0.
⇕
x2 x3 x4 x5 11x6 x3 x4 x5 x6
Rpta y = a0 (1 − 2
+ 6
− 12
− 40
+ 6!
· · · ) + a1 (x − 6
+ 12
− 60
− + 360 ···)
Exercı́cio 3.5.4.
Resolver y ′′ − xy ′ = e−x entorno de x = 0.
Solução.
+∞
X
Entorno de x = 0, supondo y = an xn uma solução, temos
n=0
+∞
X +∞
X
′ n−1 ′′
y = nan x , y = n(n − 1)an xn−2
n=1 n=2
+∞ +∞ +∞
′′ ′ −x
X
n−2
X
n−1
X (−1)n
y − xy = e ⇔ n(n − 1)an x −x nan x = xn
n=2 n=1 n=0
n!
+∞ +∞ +∞
X
m
X
n
X (−1)n
(m + 2)(m + 1)am+2 x − nan x = xn
m=0 n=1 n=0
n!
+∞ +∞
X
n
X (−1)n
2a2 + [an+2 (n + 2)(n + 1) − nan ]x = 1 + xn
n=1 n=1
n!
(−1)n
2a2 = 1 e an+2 (n + 2)(n + 1) − nan =
n!
logo
1 n (−1)n
a2 = e an+2 = an +
2 (n + 2)(n + 1) n!(n + 2)(n + 1)
1 1 2 1 1 3 1 1 1
a3 = a1 − , a4 =
a2 + = , a5 = a3 − = a1 −
6 6 12 24 8 20 120 40 30
4 1 4 1 13
a6 = a4 + = + = ,
30 30 × 4! 30 × 8 30 × 4! 30 × 4!
328 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X
Assim y = an x n = a0 + a1 x + a2 x 2 + a3 x 3 + a4 x 4 + · · · + an x n + · · · =
n=0
1 1 1 1 1 1
y = a0 + a1 x + x2 + a1 − x + x4 +
3
a1 − x5 + · · · +
2 6 6 8 40 30
Exercı́cio 3.5.5.
Dada a equação diferencial y ′′ + xy ′ + y = 0.
Solução.
Exercı́cio 3.5.6.
Resolver o pvi y ′′ + xy ′ + (2x − 1)y = 0; y(−1) = 2, y ′ (−1) = −2, mediante séries
de Taylor.
Solução.
+∞
X
Entorno de x = −1, supondo y = an (x + 1)n uma solução, consideremos t = x + 1,
n=0
2 2 +∞ +∞
dy dy dy dy X
n
X
logo = , = assim, temos y = a n (x + 1) = an tn
dx dt dx2 dt2 n=0 n=0
+∞
X +∞
X
′ n−1 ′′
y = nan t , y = n(n − 1)an tn−2
n=1 n=2
+∞
X +∞
X +∞
X
y ′′ +xy ′ +(2x−1)y = 0 ⇔ n(n−1)an tn−2 +(t−1) nan tn−1 +(2t−3) an tn = 0
n=2 n=1 n=0
329 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
n−2 n n−1 n+1
n(n − 1)an t + nan t − nan t + 2an t − 3an tn = 0
n=2 n=1 n=1 n=0 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
(k + 2)(k + 1)ak+2 tk + nan tn − (k + 1)ak+1 tk + 2ak−1 tk − 3an tn = 0
k=0 n=1 k=0 k=1 n=0
+∞
X
2a2 − a1 − 3a0 + [(n + 2)(n + 1)an+2 + nan − (n + 1)an+1 + 2an−1 − 3an ]tn = 0
n=1
1 3 3 1 1
y = a0 + a1 t + a1 + a0 t + a1 + a0 t + a0 t4 + a5 t5 + · · ·
2 3
2 2 6 6 8
3 1 1 61 5 1 3 9 5
y(t) = a0 [1 + t2 + t3 + t4 − t + · · · ] + a1 [t + t2 + t3 − t ] + ···
2 6 8 250 2 6 120
Quando x = −1 ⇒ t=0
y(0) = a0 [1 + 0] + a1 [0] = 2 ⇒ a0 = 2
1 1 61 3 2 9
y ′ (t) = a0 [3t + t2 + t3 − t4 + · · · ] + a1 [1 + t + t − t4 ] + · · ·
2 2 50 2 24
′
y (0) = a0 [0] + a1 [1 + 0] = −2 ⇒ a1 = −2
Exercı́cio 3.5.7.
Resolvendo mediante séries, mostre que a solução de (x−1)y ′′ −xy ′ +y = 0; y(0) =
−2, y ′ (0) = 6 é y = 8x − 2ex
Solução.
330 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 3.5.8.
Resolver (x2 − 1)y ′′ + 3xy ′ + xy = 0, y(0) = 4; y ′ (0) = 6.
Solução.
+∞
X
Entorno de x = 0, supondo y = an xn uma solução, temos
n=0
+∞
X +∞
X
′ n−1 ′′
y = nan x , y = n(n − 1)an xn−2
n=1 n=2
+∞
X +∞
X +∞
X
2 n−2 n−1
(x − 1) n(n − 1)an x + 3x nan x +x an x n = 0
n=2 n=1 n=0
]
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
n n−2 n
n(n − 1)an x − n(n − 1)an x +3 nan x + an xn+1 = 0
n=2 n=2 n=1 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
n k n
n(n − 1)an x − (k + 2)(k + 1)ak+2 x + 3 nan x + ak−1 xk = 0
n=2 k=0 n=1 k=1
+∞
X
−2a2 − 6a3 x + 3a1 x + a0 x + [n(n + 2)an − (n + 2)(n + 1)an+2 + an−1 ]xn ⇒
n=2
1 1 2 3 1 3 1
y(x) = a0 + a1 x + (0)x + a1 + a0 x + a1 x + a1 + a0 x 5 + · · ·
4
2 6 12 8 8
x3 x 5 x3 x4 3x5
y(x) = a0 1+ + + · · · + a1 x + + + + ···
6 8 2 12 8
Pelos dados iniciais:
331 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 3.5.9.
1
Resolver a equação (x2 − 1)y ′′ + 4xy ′ + 2y = em torno do ponto x = 0. Determine
x
as soluções homogêneas desta equação diferencial em termos de séries indicando a que
função converge cada uma delas.
Solução.
+∞
X +∞
X
′ n−1 ′′
y = nan x , y = n(n − 1)an xn−2
n=1 n=2
+∞
X +∞
X +∞
X
(x2 − 1) n(n − 1)an xn−2 + 4x nan xn−1 + 2 an x n = 0
n=2 n=1 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
n(n − 1)an xn − n(n − 1)an xn−2 + 4 nan xn + 2 an x n = 0
n=2 n=2 n=1 n=0
+∞
X
2[a0 − a2 ] + [6a1 − 6a3 ]x + [n(n − 1)an − (n + 2)(n + 1)an+2 + 4nan + 2an ]xn = 0
n=2
+∞
X
2[a0 − a2 ] + [6a1 − 6a3 ]x + [(n + 2)(n + 1)an − (n + 2)(n + 1)an+2 ]xn = 0
n=2
332 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
4x ′ 2 1
y ′′ + y + y =
x2 − 1 x2 − 1 x(x2 − 1)
1
u′1 · y1 + u′2 · y2 = 0, u′1 · y1′ + u′2 · y2′ =
x(x2 − 1)
1 x
1 − x2 1 − x2 1
W (y1 , y2 ) = =
2x 1 + x2 (1 − x2 )2
(x2 − 1)2 (x2 − 1)2
de onde x
0
′ 1 1 − x2
u1 = 1 + x2 = 1 ⇒ u1 = x
2 2
(1 − x )
1
x(x2 − 1) (x2 − 1)2
1
0
1
1−x 2 1
u′2 = = − ⇒ u2 = −Lnx
(1 − x2 )2
2x 1
x
(x2 − 1)2 x(x2 − 1)
11 x
assim a solução particular é yp = x ·
2
− Lnx · .
1−x 1 − x2
a0 a1 x 11 x
Portanto a solução geral é y = 2
+ 2
+x· 2
− Lnx · .
1−x 1−x 1−x 1 − x2
Exercı́cio 3.5.10.
Resolver o pvi (t2 − 2t − 3)y ′′ + 3(t − 1)y ′ + y = 0; y(1) = 4, y ′ (1) = 1.
Solução.
d2 y dy
(x2 − 4) 2
+ 3x + y = 0, ; y(0) = 4, y ′ (0) = 1
dx dt
+∞
X ∞
X ∞
X ∞
X
an (n − 1)xn + 3 an nxn + an x n − 4 an+2 (n + 1)(n + 2)xn = 0
n=0 n=0 n=0 n=0
Note-se que foram integrados os fatores dentro dos somatórios antes de mexer-se com
333 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
(n + 1)
an+2 = an , n≥0
4(n + 2)
Podemos observar que tanto a0 quanto a1 ficam livres para poder introduzir as condi-
ções iniciais. Podemos então obter as soluções linearmente independentes.
Para obter y1 , suponhamos a0 = 1 e a1 = 0, logo a2n+1 = 0 de onde
1 3 4 5 6
y 1 = 1 + x2 + x + x + ...
8 128 1024
1 1 1 7
y2 = x + x3 + x5 + x + ...
6 30 140
1 1 3
y = 4y1 + y2 = 4 + x + x2 + x3 + x4 + . . .
2 6 32
1 1 3
y(t) = 4 + (t − 1) + (t − 1)2 + (t − 1)3 + (t − 1)4 + . . .
2 6 32
Exercı́cio 3.5.11.
Resolver o pvi y ′′ − xy = 0; y(0) = 0, y ′ (0) = 1 mediante série de potências.
Solução.
+∞
X
Supondo y = an xn uma solução, temos
n=0
+∞
X +∞
X
′ n−1 ′′
y = nan x , y = n(n − 1)an xn−2
n=1 n=2
+∞
X +∞
X
n−2
n(n − 1)an x −x an x n = 0 ⇔
n=2 n=0
+∞
X +∞
X
(n + 2)(n + 1)an+2 xn − a0 x − an xn+1 = 0 ⇔
n=0 n=1
334 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X
2a2 + 6a3 x − a0 x + [(n + 2)(n + 1)an+2 − an−1 ]xn = 0
n=0
1 1
a2 = 0, a3 = a0 , an+2 = an−1 n≥2
6 (n + 2)(n + 1)
1 1 1
a4 = a1 , a5 = a2 = 0, a6 = a0
3·4 4·5 2·3·5·6
1 1
a7 = a1 , a8 = 0, a9 = a0
3·4·6·7 2·3·5·6·8·9
É dificil encontrar uma fórmula na série porém por observação podemos concluir que
: (a) Os coeficientes da forma a3k+2 = 0, (b) Os coeficientes a3k são múltiplos de a0 , (c)
Os coeficientes a3k+1 são múltiplos de a1
" ∞
#
X x3n
y(x) = a0 1 + ∗ ··· +
n=1
(3n)(3n − 1)(3n − 4)(3n − 5) · · · (3)2()
" ∞
#
X x3n+1
a1 x +
n=1
(3n + 1)(3n)(3n − 2)(3n − 3) · · · (4)(3)
Os termos dentro dos colchetes na solução são as funções de Airy Ai(x) e Bi(x).
Assim, a solução geral da equação diferencial é y(x) = a0 Ai(x) + a1 Bi(x).
Dos dados iniciais, y(0) = a0 = 0 e y ′ (0) = a1 = 1
Portanto, y(x) = Bi(x) é a solução do pvi.
Exercı́cio 3.5.12.
Usar o método de Frobenius para determinar a solução da equação de Bessel de ordem
s
x2 y ′′ + xy ′ + (x2 − s2 )y = 0
Solução.
1 (x2 − s2 )
Normalizando, podemos escrever na forma y ′′ + y ′ + y = 0.
x x2
1 s2
As funções , P2 (x) = 1 − 2 estão definidas e ambas são analı́ticas em
P1 (x) =
x x
todo ponto exeto em x = 0, que será portanto o único ponto singular da equação. É
singular regular ja que tanto xP1 (x) = 1 como x2 P2 (x) = x2 − s2
∞
X
r
Buscando a solução em série de Frobenius: y(x) = x an xn e derivando
n=0
∞
X ∞
X
y ′ (x) = (n + r)an xn+r−1 , y ′′ (x) = (n + r)(n + r − 1)an xn+r−2
n=0 n=0
335 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
substituindo na equação
∞
X ∞
X ∞
X
x2 (n + r)(n + r − 1)an xn+r−2 + x (n + r)an xn+r−1 + (x2 − s2 ) an xn+r = 0
n=0 n=0 n=0
∞
X ∞
X ∞
X
(n + r)(n + r − 1)an xn+r + (n + r)an xn+r + (x2 − s2 ) an xn+r = 0
n=0 n=0 n=0
1
o coeficiente de xn+r é: an = an−2 , n ≥ 2, observe que a1 = 0.
s2 − (n + r)2
A equação indicial.
de onde r1 = s ou r2 = −s
1
Para r = −s a lei de recorrência fica: an = − an−2 , n ≥ 2.
n(n − 2s)
Exercı́cio 3.5.13.
Determine a solução da equação de Bessel de ordem zero x2 y ′′ + xy ′ + x2 y = 0.
Solução.
Exercı́cio 3.5.14.
Z+∞
2
Exprima e−x dx como uma função gamma.
0
Solução.
+∞ +∞
2 2
e−x dx e I = e−y dy 4ntão:
R R
Sejam I=
0 0
Zπ Z+∞ Zπ +∞
2 −ρ2 −ρ2
I = e · ρdρdθ = − e dθ = π
0
0 0 0
Z+∞
2 √
Portanto e−x dx = π = Γ(x)
0
336 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 3.5.15.
A equação de Legendre de ordem α é: (1 − x2 )y ′′ − 2xy ′ + α(α + 1)y = 0; α > 1.
Mostrar que:
onde a2n e a2n+1 são as frações determinadas na parte primeira sem (−1)n .
3. Se α é um inteiro não negativo e par então a2n = 0 para 2n > k; mostrar que y1 é um
polinômio de grau k e y2 é uma série infinita. Se alpha é um inteiro não negativo
e ı́mpar então a2n+1 = 0 para 2n + 1 > k; mostrar que y2 é um polinômio de grau k
e y1 é uma série infinita.
4. É costume considerar a constante arbitrária (a0 ou a1 segundo seja o caso) de tal modo
(2n)!
que o coeficiente de xn no polinômioy1 ou y2 (segundo seja o caso) seja n e é
2 (n!)2
chamado de polinômios de Legendre Pn (x).Mostrar que
N
X (−1)k (2n − 2k)! n
Pn (x) = n
xn−2k onde N = [| |]
k=0
2 k!(n − k)!(n − 2k)! 2
Solução.
2x α(α + 1)
y ′′ − y ′
+ y=0
(1 − x2 ) (1 − x2 )
2x α(α + 1)
As funções P1 (x) = − , P2 (x) = estão definidas e ambas são
(1 − x2 ) (1 − x2 )
analı́ticas em todo ponto exeto em x = ±1, que serão portanto o pontos singular da
2x
equação. É singular regular ja que tanto (x − 1P1 (x) = como (x − 1)2 P2 (x) =
(x + 1)
α(α + 1)
337 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∞
X
Buscando a solução em série y(x) = an xn e derivando
n=0
∞
X ∞
X
y ′ (x) = nan xn−1 , y ′′ (x) = n(n − 1)an xn−2
n=1 n=2
substituindo na equação
∞
X ∞
X ∞
X
2 n−2 n−1
(1 − x ) n(n − 1)an x − 2x nan x + α(α + 1) an x n = 0
n=2 n=1 n=0
onde :
338 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
k
X
k;é imediato que a2n+1 ̸= 0 quando (α − k) ̸= 0, logo y2 = a1 (−1)n b2n+1 x2n+1 é um
n=0
polinômio de grau k e y1 é uma série infinita.
1 dn 2
· n (x − 1)n para poli-
4. A partir da fórmula de Rodrigues Pn (x) = n
2 · n! dx
nómios de Legrende obtém-se
N
X (−1)k (2n − 2k)!
Pn (x) = xn−2k
k=0
2n k!(n − k)!(n − 2k)!
n n
onde N = [| |] é o inteiro positivo maior que não ultrapassa a ,
2 2
5. Os seis primeiros polinômios de Legendre são:
1 1
P0 = 1, P1 = x, P1 = (3x2 − 1), P3 = (5x3 − 3x)
2 2
1 1
P4 = (x4 − x2 ), P5 = (x5 − x3 ),
8 8
Exercı́cio 3.5.16.
Resolver as seguintes equações pelo método de Frobenius.
1. x2 y ′′ + xy ′ − y = 0 2. x2 y ′′ − 5xy ′ + 6y = 0
3. xy ′′ + y ′ = 0 4. xy ′′′ = 2y ′
5. (2x + 1)2 y ′′ − 2(2x + 1)y ′ + 4y = 0 6. x2 y ′′′ − 3xy ′′ + 3y ′ = 0
7. (x + 2)2 y ′′ + 3(x + 2)y ′ − 3y = 0 8. (x + 1)2 y ′′′ − 12y ′ = 0
9. (2x + 1)2 y ′′′ + 2(2x + 1)y ′′ + y ′ = 0 10. x2 y ′′ + 3xy ′ + y = 0
Solução.
1. x2 y ′′ + xy ′ − y = 0
segue que x = 0 é um ponto singular regular de modo que, existe uma solução tipo
Frobenius.
+∞
X
s
O método de Frobenius afirma que existe um solução da forma: y(x) = x an x n ,
n=0
onde s é um número a determinar. Derivando em relação a x
+∞
X +∞
X
y ′ (x) = (n + s)an xn+s−1 e y ′′ (x) = (n + s − 1)(n + s)an xn+s−2
n=0 n=0
339 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X +∞
X +∞
X
2 n+s−2 n+s−1
x (n + s − 1)(n + s)an x +x (n + s)an x − an xn+s = 0
n=0 n=0 n=0
+∞
X
[(n + s − 1)(n + s) + (n + s) − 1] an xn+s = 0
n=0
+∞
X
2 s
(s − 1)a0 x + [n2 + 2ns + s2 − 1]an xn+s = 0
n=1
.
O polinômio indicial é (s2 − 1) = I(s), é quadrático em s, como a0 ̸= 0 segue que
s = 1 e s = −1 são raizes indiciais. Consideremos a raiz s = 1.
2. x2 y ′′ − 5xy ′ + 6y = 0
O ponto x = 0 é um ponto singular e, portanto, não pode ser usado o método das
séries. Para determinar se x = 0 é ponto singular regular, como p(x) = x2 , q(x) =
−5x, r(x) = 6, calculámos:
segue que x = 0 é um ponto singular regular de modo que, existe uma solução tipo
+∞
X
s
Frobenius da forma y = x an xn . Derivando em relação a x
n=0
+∞
X +∞
X
′ n+s−1 ′′
y (x) = (n + s)an x e y (x) = (n + s − 1)(n + s)an xn+s−2
n=0 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
2 n+s−2 n+s−1 s
x (n + s − 1)(n + s)an x − 5x (n + s)an x + 6x an x n = 0
n=0 n=0 n=0
+∞
X
[(n + s − 1)(n + s) − 5(n + s) + 6]an xn+s = 0
n=0
340 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X
2 s
(s − 5s + 6)a0 x + [(n + s − 1)(n + s) − 5(n + s) + 6]an xn+s = 0
n=1
.
O polinômio indicial é (s2 − 5s + 6) = I(s), é quadrático em s, como a0 ̸= 0 segue
que λ1 = 2 e λ2 = 3 são raizes da equação indicial.
+∞
X +∞
X
Com λ1 = 2 nossa primeira solução geral é y1 = x2 an x n = an xn+2 . Assim,
n=0 n=0
+∞
X +∞
X
y1′ = an (n + 2)xn+1 e y1′′ = an (n + 2)(n + 1)xn .
n=0 n=0
Assim, substituindo na equação:
+∞
X +∞
X +∞
X
2 n n+1
x an (n + 2)(n + 1)x − 5x an (n + 2)x +6 an xn+2 = 0
n=0 n=0 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
n+2 n+2
an (n + 2)(n + 1)x −5 an (n + 2)x +6 an xn+2 = 0
n=0 n=0 n=0
+∞
X
[(n + 2)(n + 1) − 5(n + 2) + 6]an xn+2 = 0
n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
2 n+1 n+2
x bn (n + 3)(n + 2)x − 5x bn (n + 3)x +6 bn xn+3 = 0
n=0 n=0 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
bn (n + 3)(n + 2)xn+3 − 5 bn (n + 3)xn+3 + 6 bn xn+3 = 0
n=0 n=0 n=0
341 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X
[(n + 3)(n + 2) − 5(n + 3) + 6]bn xn+3 = 0
n=0
1
m=4 ⇒ [3a0 − a2 − 3a4 ]x = 0
a4 = a0 − a2 ⇒
3
1
m = 5 ⇒ [a1 − 3a5 ]x2 = 0 ⇒ a5 = a1
3
1 1 1
m = 6 ⇒ [a4 − 3a6 ]x3 = 0 ⇒ a6 = a4 = a0 − a2
3 3 9
2 2
m = 7 ⇒ [2a5 − 3a7 ]x4 = 0 ⇒ a7 = a5 = a1
3 9
1 2 2
m = 8 ⇒ [a4 + 3a6 − 3a8 ]x5 = 0 ⇒ a8 = a6 + a4 = a0 − a2
3 3 9
4 14
m = 9 ⇒ [3a5 + 4a7 − 3a9 ]x6 = 0 ⇒ a9 = a5 + a7 = a1
3 27
m = 10 ⇒ [6a6 + 5a8 − 3a10 ]x7 = 0
aaaaaaaaaaa
zzzzzzzzzzzzzzzz
+∞
y = C 1 a0 x 2 + C 2 bn xn−3 + C2 a0 x2 · Lnx é a solução geral pelo método
P
Portanto,
n=0
de Frobenius.
3. xy ′′ + y ′ = 0
ffffffffffff
⇕
xq(x) x x2 r(x) x2 · 0
lim = lim = 1 e lim = lim =0
x→0 p(x) x→0 x x→0 p(x) x→0 x
segue que x = 0 é um ponto singular regular de modo que, existe uma solução tipo
342 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X
s
Frobenius da forma y = x an xn . Derivando em relação a x
n=0
+∞
X +∞
X
′ n+s−1 ′′
y (x) = (n + s)an x e y (x) = (n + s − 1)(n + s)an xn+s−2
n=0 n=0
+∞
X +∞
X
n+s−2
x (n + s − 1)(n + s)an x + (n + s)an xn+s−1 = 0
n=0 n=0
+∞
X
[(n + s − 1)(n + s) + (n + s)]an xn+s−1 = 0
n=0
+∞
X
s−1 s
[(s−1)s+s)]a0 x +[s(1+s)+(1+s)]a1 x + [(n+s−1)(n+s)+(n+s)]an xn+s−1 = 0
n=2
+∞
X
2 s
(s + s + 6)a0 x + [(n + s − 1)(n + s) + 2(n + s) + 6]an xn+s = 0
n=1
4. xy ′′′ = 2y ′
6. x2 y ′′′ − 3xy ′′ + 3y ′ = 0
10. x2 y ′′ + 3xy ′ + y = 0
segue que x = 0 é um ponto singular regular de modo que, existe uma solução tipo
343 18/11/2022
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+∞
X
s
Frobenius da forma y = x an xn . Derivando em relação a x
n=0
+∞
X +∞
X
′ n+s−1 ′′
y (x) = (n + s)an x e y (x) = (n + s − 1)(n + s)an xn+s−2
n=0 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
2 n+s−2 n+s−1 s
x (n + s − 1)(n + s)an x + 3x (n + s)an x +x an x n = 0
n=0 n=0 n=0
+∞
X
[(n + s − 1)(n + s) + 3(n + s) + 1]an xn+s = 0
n=0
+∞
X
2 s
(s + 2s + 1)a0 x + [(n + s − 1)(n + s) + 3(n + s) + 1]an xn+s = 0
n=1
.
O polinômio indicial é (s2 + 2s + 1) = I(s), é quadrático em s, como a0 ̸= 0 segue
que s = −1 é raiz indicial dupla.
Como, [(n + s − 1)(n + s) + 3(n + s) + 1]an = 0 ⇒ n 2 an = 0 ⇒ an = 0 se
+∞
X
−1
n ≥ 1, logo nossa primeira solução geral é y1 = x an xn = a0 x−1 .
n=0
+∞
Sendo as raizes iguais, segue y2 = y1 Lnx + x−1 an xn = a0 x−1 Lnx + x−1 a0
P
n=0
1
Portanto, y = [2a0 + a0 Lnx] é a solução geral pelo método de Frobenius.
x
Exercı́cio 3.5.17.
x2 + 2 ′ (x2 + 2)
Dada a equação y ′′ + y − y=0
x x2
a) Encontre uma solução analı́tica em x = 0.
344 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∞
X
r
Buscamos a solução em série de Frobenius: y(x) = x an xn e derivando
n=0
∞
X ∞
X
y ′ (x) = (n + r)an xn+r−1 , y ′′ (x) = (n + r)(n + r − 1)an xn+r−2
n=0 n=0
substituindo na equação
∞
X ∞
X ∞
X
2 n+r−2 2 n+r−1 2 r
x (n + r)(n + r − 1)an x + x(x + 2) (n + r)an x − (x + 2)x an x n = 0
n=0 n=0 n=0
∞
X ∞
X ∞
X ∞
X
n+r n+r+2 n+r+1
(n+r)(n+r−1)an x + (n+r−1)an x + 2(n+r)an x − 2an xn+r = 0
n=0 n=0 n=0 n=0
r r+1
com x temos a equação indicial; com x temos a1 = 0 tanto com r1 = 1 como com
r2 = 2. Para xn+r
é a lei de recorrência. ∞
X
Que seja analı́tica exige r1 = 1 (poiis r2 = −2, logo tentamos com y(x) = x an x n
n=0
isto porque o teorema de Frobenius assegura solução. Para este r1 = 1 a lei de recorrência
2−n
é an = an−2 .
n(n + 3)
Para n ı́mpar segue a2n+1 = 0
1 1
Lnw + x2 + 4Lnx = C ⇒ Ln(w′ · x4 ) + x2 = C ⇒
2 2
Z ∞ Z
−4 − x2
2 X 1 1
w=C x e dx ⇒ w= x2n−4 dx ⇒
n=0
n! 2
∞ ∞
X (−1)n x2n−3 X (−1)n x2n−2
w= ⇒ y = xw =
n=0
2n (n!)(2n − 3) n=0
2n (n!)(2n − 3)
345 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Em geral é facil achar a segunda solução pelo método de redução de ordem que
utilizando a expressao pelo teorema.
Exercı́cio 3.5.18.
Dada a equação diferencial xy ′ + y ′ − 4y = 0, determine o desenvolvimento em série
de potências de x de uma solução y1 (x) da mesma. Utilizando o método da redução da
ordem, achar os primeiros termos de uma segunda solução linearmente independente com
a primeira.
Solução.
1 4
Podemos escrever na forma y ′′ + y ′ + y = 0.
x x
1 4
As funções P1 (x) = , P2 (x) = − estão definidas e ambas são analı́ticas em todo
x x
ponto exeto em x = 0, que será portanto o único ponto singular da equação. É singular
regular ja que tanto xP1 (x) = 1 como x2 P2 (x) = 4
∞
X
r
Buscando a solução em série de Frobenius: y(x) = x an xn e derivando
n=0
∞
X ∞
X
y ′ (x) = (n + r)an xn+r−1 , y ′′ (x) = (n + r)(n + r − 1)an xn+r−2
n=0 n=0
substituindo na equação
∞
X ∞
X ∞
X
n+r−2 n+r−1
(n + r)(n + r − 1)an x + (n + r)an x −4 an xn+r = 0
n=0 n=0 n=0
4
de onde an = an−1 , n ≥ 1.
(n + r)2
A equação indicial.
4
Para r = 0 a lei de recorrência fica: an = an−1 , n ≥ 1. Em geral an =
n2
346 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
4
a0 , n ≥ 1.
(n!)2
Portanto uma solução geral da equação é:
∞
X 4 n 42 2
y1 (x) = a0 x = a 0 1 + 4x + x + · · ·
n=0
(n!)2 (2!)2
Lembrando como se opera para hachar o quadrado e o inverso de uma série de potencias
de x, podemos calcular seus primeiros termos, neste caso
16 3
(1 + 4x + 4x2 + x + · · · )2 = 1 + 8x + 24x2 + · · ·
9
1
= 1 − 8x + 40x2 + · · ·
1 + 8x + 24x2 + · · ·
assim
R
e− P1 (x)dx
Z
y2 (x) = y1 (x) (1 − 8x + 40x2 + · · · ) = y1 (x)[Lnx − 8x + 20x2 −]
x
Nesta segunda solução pode se verificar sem dificuldade que y2 (x) é linearmente inde-
pendente com y1 (x).
Portanto a solução geral é:
Exercı́cio 3.5.19.
Mediante o método de Bessel resolva as seguintes equações:
1
a) 4x2 y ′′ + 4xy ′ + (x2 − 3)y = 0 b) y ′′ + y ′ + y = 0
x
Solução.
347 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 3
x2 y ′′ + xy ′ + ( x2 − ) = 0
4 4
√
1 3
é a equação de Bessel, onde k = , p = .
2 2
1
A solução geral é y = C1 · J √3 + C2 · J− √3 ( x)
2 2 2
b) A equação podemos escrever na forma:
x2 y ′′ + xy ′ + x2 y = 0
Exercı́cio 3.5.20.
Dada a equação diferencial x2 y ′′ + xy ′ + (x4 − 1)y = 0 verifique que a mudança
de variável t = x2 transforma numa equação de Bessel, e expresse sua solução geral em
termos de funções de Bessel.
Solução.
dy dy dt dy √ dy
= · = 2x = 2 t
dx dt dx dt dt
dy √ d2 y
d2 y dx dt 1 dy d2 y dy
2
= · = 2 t 2
+ √ = 4t 2
+2
dx dt dx dt t dt dt dt
Substituindo na equação resulta a equação de Bessel
d2 y dy d2 y dy t2 1
4t2 2
+ 4t + (t2 − 1)y = 0 ⇒ t2 + t + ( − )y = 0
dt dt dt2 dt 4 4
1 1 1
de solução geral y = C1 J ) t + C2 J− 1 t , de onde na variável original
2 2 2 2
1 1 1
y = C1 J ) x 2 + C 2 J − 1 x2
2 2 2 2
1 1 1
Portanto a solução pedida é y = C1 J ) x 2 + C2 J− 1 x2 .
2 2 2 2
Exercı́cio 3.5.21.
348 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 dn 2
Pn (x) = n
· n (x − 1)n
n!2 dx
d2 u
Também = 2n(x2 − 1)n−1 + 4x2 n(n − 1)(x2 − 1)n−2 .
dx2
Derivando (3.24)
substituindo
2.
3.
4.
349 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 3.5.22.
A equação diferencial y ′′ − 2xy ′ + 2αy = 0 é chamada de equação de Hermite de
ordem α.
∞ n
n 2 (α − 1)(α − 3) . . . (α − 2n + 1) 2n+1
X
y2 = x + (−1) x
n=1
3. O polinômio desta segunda parte denota-se por Hn (x) e é chamado polinômio de Her-
mite quando o coeficiente de xn seja 2n
Solução.
Exercı́cio 3.5.23.
Para as seguintes equações diferenciais, determine a equação indicial e os expoentes
da singularidade (raı́zes indiciais), correspondentes aos pontos singulares regulares que
em cada caso existam.
a) x2 y ′′ + x(x + 1)y ′ − 4y = 0
b) x2 y ′′ + x(senx)y ′ − y = 0
c) (x + 2)x2 y ′′ − xy ′ + (1 + x)y = 0
Solução.
Exercı́cio 3.5.24.
Dada a equação diferencial 2x2 y ′′ − (3x − 2x2 )y ′ − (x + 1)y = 0
350 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
′′ (3x − 2x2 ) ′ (x + 1)
Podemos escrever na forma y − y − y = 0.
2x2 2x2
2
(3x − 2x ) (x + 1)
As funções P1 (x) = 2
, P2 (x) = − estão definidas e ambas são
2x 2x2
analı́ticas em todo ponto exeto em x = 0, que será portanto o único ponto singular da
3
equação. É singular regular ja que tanto xP1 (x) = x − como x2 P2 (x) = − (x+1) 2
2
Assim, o ponto x = 0 é singular regular. A equação indicial r(r − 1) + p0 r + q0 = 0
onde
3 1
p0 = lim xP1 (x) = − , q0 = lim x2 P2 (x) = −
x→0 2 x→0 2
3
logo a equação indicial r(r − 1) − r − 12 = 0 e suas raizes são:
2
Exercı́cio 3.5.25.
Determine a solução particular da EDO de Ayry, em torno do ponto ordinário x = 1:
y ′′ − xy = 0; y(1) = 1, y ′ (1) = 0.
Solução.
Exercı́cio 3.5.26.
1. Encontre a solução geral da equação y ′′ + 2y ′ + αy = 0 para α > 1, para α = 1
e para α < 1. 2. Determine a forma adequada para uma solução particular da equação
√
y ′′ +2y ′ +αy = te−t sen(t α − 1) para α > 1. 3. Para quais valores de α todas as soluções
tendem a zero quando t → ∞.
Solução.
√
Temos y ′′ + 2y ′ + αy = 0 ⇒ λ2 + 2λ + α = 0 ⇒ λ = −1 ± 1 − α.
Se α > 1, então a solução geral da homogênea é
√ √
yh = C1 e−t cos(t α − 1) + C2 e−t sen(t α − 1)
351 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução. 2.
A forma adequada para uma solução particular quando α > 1 é
√ √
yp = t[(A0 + A1 t)e−t cos(t α − 1) + (B0 + B1 t)e−t sen(t α − 1)]
Solução. 3.
Quando t −→ ∞.
√ √
Se α > 1, então y(t) → 0, observemos que cos(t α − 1) e sen(t α − 1) são limitadas,
e e−t → 0
Se α = 1, então y(t) → 0, observe que e−t → 0 e te−t → 0.
Se 0 < α < 1, então y(t) → 0, observe que as duas raı́zes são menores que zero.
Portanto, se α > 0 temos y(t) → 0 quando t → +∞. Para o caso α < 0 nunca
y(t) → 0.
Exercı́cio 3.5.27.
Uma massa de 100 gramas estica uma mola 10 centı́metros. A massa está presa a um
amortecedor viscoso. Suponha que a aceleração da gravidade seja de 103 centı́metros por
segundo ao quadrado. 1. Para quais valores da constante de amortecimento γ o sistema
é super-amortecido, tem um amortecimento crı́tico e é sub-amortecido. 2. Suponha que
o amortecedor exerce uma força de 104 dinas (=gramas × centı́metros por segundos2 )
quando a velocidade é de 10 centı́metros por segundo. Se a massa é puxada para baixo 2
centı́metros e depois é solta, determine a posição x(t) em função do tempo t e faça um
esboço do seu gráfico. Qual o valor do quase perı́odo?
Solução.
352 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Miscelânea 3-1
Miscelãnea 3.1.1.
Demonstre que, se um conjunto de funções { y1 (x), y2 (x), y3 (x), . . . , yn−1 (x), yn (x) }
é linearmente dependente num intervalo [a, b] ⊆ R, então seu Wronskiano é identicamente
nulo em [a, b].
Solução.
Sendo {y1 (x), y2 (x), y3 (x), . . . , yn−1 (x), yn (x)} é linearmente dependente num intervalo
[a, b] ⊆ R, podemos supor por exemplo que
353 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
y3 (x) y2 (x) y3 (x). . . yn−1 (x) yn (x)
y3′ (x) y2′ (x) y3′ (x) ′
(x) yn′ (x)
. . . yn−1
+α3
y3′′ (x) y2′′ (x) y3′′ (x) ′′
. . . yn−1 (x) yn′′ (x) + · · · +
.. .. .. .. .. ..
. . . . . .
(n) (n) (n) (n) (n)
y3 (x) y2 (x) y3 (x) . . . yn−1 (x) yn (x)
y (x) y (x) y (x) . . . y (x) y (x)
n 2 3 n−1 n
′ ′ ′ ′ ′
yn (x) y2 (x) y3 (x) . . . yn−1 (x) yn (x)
y ′′ (x) y ′′ (x) y ′′ (x) . . . y ′′ (x) y ′′ (x)
+αn n 2 3 n−1 n
.
.. .
.. .
.. .
.. .
.. .
..
(n) (n) (n) (n) (n)
yn (x) y2 (x) y3 (x) . . . yn−1 (x) yn (x)
estes determinates têm cada um deles duas colunas iguais, logo cada um deles é zero.
Assim
W = α2 · (0) + α3 · (0) + α4 · (0) + · · · + αn · (0) = 0
Miscelãnea 3.1.2.
Demonstre que, para que o conjunto de funções y1 (x), y2 (x), y3 (x), . . . , yn (x) defini-
das em [a, b] seja linearmente dependente é necessário e suficiente que seu determinante
de Gram seja zero.
Solução.
Condição necessária.
Suponhamos o conjunto de funções y1 (x), y2 (x), y3 (x), . . . , yn (x) definidas em [a, b]
seja linearmente dependente, então uma das funções yi (x) é combinação linear das outras.
Suponhamos y1 (x) = α2 y2 (x) + α3 y3 (x) + . . . + αn yn (x), assim
y1 · y1 y1 · y2 ··· y1 · yn−1 y1 · yn
y2 · y1 y2 · y2 ··· y2 · yn−1 y2 · yn
.. .. .. .. ..
Γ(y1 , y2 , · · · , yn ) = . . . . .
⇒
yn−1 · y1 yn−1 · y2 · · · yn−1 · yn−1 yn−1 · yn
yn · y1 yn · y2 ··· yn · yn−1 yn · yn
354 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
y1 · (α2 y2 + α3 y3 + . . . + αn yn ) y1 · y2 ··· y1 · yn−1 y1 · yn
y2 · (α2 y2 + α3 y3 + . . . + αn yn ) y2 · y2 ··· y2 · yn−1 y2 · yn
.. .. .. .. ..
Γ = . . . . .
⇒
yn−1 · (α2 y2 + α3 y3 + . . . + αn yn ) yn−1 · y2 · · · yn−1 · yn−1 yn−1 · yn
yn · (α2 y2 + α3 y3 + . . . + αn yn ) yn · y2 ··· yn · yn−1 yn · yn
α2 y 1 · y 2 y1 · y2 ··· y1 · yn−1 y1 · yn
α2 y 2 · y 2 y2 · y2 · · · y2 · yn−1 y2 · yn
.. .. .. .. ..
Γ = . . . . . +
α2 yn−1 · y2 yn−1 · y2 · · · yn−1 · yn−1 yn−1 · yn
α2 y n · y 2 yn · y2 · · · yn · yn−1 yn · yn
α3 y1 · y3 y1 · y2 · · · y1 · yn−1 y1 · yn
α3 y2 · y3 y2 · y2 · · · y2 · yn−1 y2 · yn
.
.. .. .. .. ..
+ ···+
+ . . . .
α3 yn−1 · y3 yn−1 · y2 · · · yn−1 · yn−1 yn−1 · yn
α3 yn · y3 yn · y2 · · · yn · yn−1 yn · yn
αn y1 · yn y1 · y2 · · · y1 · yn−1 y1 · yn
αn y2 · yn y2 · y2 · · · y2 · yn−1 y2 · yn
.. .. .. .. ..
+ . . . . .
αn yn−1 · yn yn−1 · y2 · · · yn−1 · yn−1 yn−1 · yn
αn yn · yn yn · y2 · · · yn · yn−1 yn · yn
então segue que y2 (x) = βy1 (x) e portanto o conjunto de funções y1 (x), y2 (x), y3 (x), . . . , yn (x)
definidas em [a, b] seja linearmente dependente
355 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Miscelãnea 3.1.3.
Sejam an ̸= 0, an−1 , an−2 , · · · , a2 , a1 , a0 constantes e y1 , y2 , · · · , yn soluções da
equação
an y (n) + an−1 y (n−1) + · · · + a2 y ′′ + a1 y ′ + a0 y = 0
Miscelãnea 3.1.4.
Seja {2x2 + 3x + 1, −x2 + ax + 2, 2x2 + 3x + a − 5} um conjunto de funções. Mediante
o determinante de Gram-Schmidt, determine valores a ∈ R para que o conjunto seja
linearmente independente.
Solução.
356 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
182 97 7 118
+ 2a a−
15 20 2 15
97 1 2 3a 52 1 2 2a 59
Γ(y1 , y2 , y3 ) = + 2a a − + a + − ̸= 0
20 3 2 15 2 3 10
7
a − 118 1 2 2a 59 17 227
a + − a2 − a +
2 15 2 3 10 3 15
Miscelãnea 3.1.5.
Seja {x3 − 4x2 + 2x + 3, x3 + 2x2 − 4x + 1, 2x3 − x2 + 3x − 5} um conjunto de funções.
Mediante o determinante de Gram-Schmidt, determine se o conjunto seja linearmente
independente em R.
Solução.
Miscelãnea 3.1.6.
357 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
9. y ′′′ − 4y ′′ + 5y = 0 λ3 − 4λ
⇒ 2
√ + 5 = 0, √resolvendo as raı́zes da equação
5+ 5 5− 5
caracterı́stica são λ = −1, λ = eλ= .
2 2
√ √
5+ 5 5− 5
A solução geral é y = C1 e−x + C2 e 2
x
+ C3 e 2
x
.
358 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Miscelãnea 3.1.7.
Dada a equação diferencial y ′′ + y = 0. Mediante identificação dos coeficientes,
e supondo sua convergência encontre duas soluções linearmente independente da forma
+∞
an xn e logo ache sua solução geral. Expressar a solução geral em termos de
P
y =
n=0
funções analı́ticas elementares.
Solução.
+∞
X
A solução a procurar é da forma y= an xn , derivando:
n=0
+∞
X +∞
X
y′ = nan xn−1 , y ′′ = n(n − 1)an xn−2
n=1 n=2
+∞
X +∞
X +∞
X +∞
X
n−2 n m
n(n − 1)an x + an x = 0 ⇔ (m + 2)(m + 1)am+2 x + an xn = 0
n=2 n=0 m=0 n=0
+∞
X 1
⇔ [(n + 2)(n + 1)an+2 + an ]xn = 0 ⇒ an+2 = − an , n≥0
n=0
(n + 2)(n + 1)
1
Se n-par, então n = 2m e a2m+2 = − a2m logo
(2m + 2)(2m + 1)
1 1 1 1
a2 = − a0 , a4 = − a2 = (−1)2 a0 = (−1)2 a0
(2)(1) (4)(3) (4)(3)(2)(1) 4!
(−1)n
em geral verifica-se que a2n = a0
(2n)!
1
Se n-ı́mpar, então n = 2m + 1 e a2m+3 = − a2m+1 logo
(2m + 3)(2m + 2)
1 1 1 1
a3 = − a1 , a5 = − a3 = (−1)2 a1 = (−1)2 a1
(3)(1) (5)(4) (5)(4)(3)(1) 5!
(−1)n
em geral verifica-se que a2n+1 = a1
(2n + 1)!
359 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞ +∞
X (−1)n 2n
X (−1)n 2n+1
y = a0 x + a1 x
n=0
(2n)! n=0
(2n + 1)!
Miscelãnea 3.1.8.
Resolva os problemas de valores iniciais:
Solução.
Uma solução particular é da forma yp = Ae−t então yp′ = −Ae−t , yp′′ = Ae−t
1
y ′′ − 4y ′ + 4y = 3e−t ⇒ Ae−t + 4Ae−t + 4Ae−t = 3e−t ⇒ A=
3
1 1
A equação geral é da forma y = C1 e2t + C2 te2t + e−t y(0) = C1 + =0 ⇒
3 3
1
C1 = − . Por outro lado,
3
1 1
y ′ = 2C1 e2t + 2C2 te2t + C2 e2t − e−t ⇒ y ′ (0) = 2C1 + C2 − =0 ⇒ C2 = 1
3 3
1 1
Portanto, y = − e2t + te2t + e−t é a solução do pvi.
3 3
2. 2y ′′ + 2y ′ + y = t2 , y(0) = 0, y ′ (0) = 0
1 1
A resolver 2y ′′ + 2y ′ + y = 0 ⇒ 2λ2 + 2λ + 1 = 0 ⇒ λ = − + i, λ=
2 2
1 1
− − i.
2 2
1 1 1 1
A solução geral da homogênea é yh = C1 e− 2 t cos( t) + C2 e− 2 t sen( t).
2 2
Uma solução particular é da forma yp = A1 t + A2 t + A3 então y ′ = 2A1 t + A2 e
2
360 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1 1 1
Logo a solução geral da equação é : y = C1 e− 2 t cos( t)+C2 e− 2 t sen( t)+t2 −4t+4.
2 2
sendo sua derivada
1 1 1 1 1 1
y ′ = − cos( t)e− 2 t (C1 − C2 ) − e− 2 t sen( t)(C1 + C2 ) + 2t − 4
2 2 2 2
1
Das condições iniciais y(0) = C1 +4 = 0 e y ′ (0) = − (C1 −C2 )−4 = 0, C1 =
2
−4, C2 = 4.
1 1 1 1
Portanto, y = −4e− 2 t cos( t) + 4e− 2 t sen( t) + t2 − 4t + 4 é a solução particular
2 2
do pvi.
Miscelãnea 3.1.9.
Resolver as seguintes equações diferenciais:
Solução.
Para determinar a solução particular zp = u1 (x)·e−2x +u2 (x)·e−x , temos que resolver
o sistema: (
u′1 (x)e−2x + u′2 (x)e−x = 0
(3.25)
−2u′1 (x)e−2x − u′2 (x)e−x = x2 + 4x + 8
1 e−2x 0
u′2 (x) = −3x = ex (x2 + 4x + 8)
e −2e −2x 2
x + 4x + 8
1
u1 = − [2x2 + 6x + 13]e2x e u2 = ex [x2 + 2x + 6]
4
1
A solução particular é zp = [2x2 + 2x + 11].
4
1
A solução geral da equação é: z(x) = C1 e−2x + C2 e−x + [2x2 + 2x + 11].
4
361 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Logo y(x) = (C1 e−2x + C2 e−x + [2x2 + 2x + 11])dx
R
4
1 1 2
y(x) = − C1 e−2x − C2 e−x + [ x3 + x2 + 11x]
2 4 3
e2 e−x + 1 x3 + 1 x2 + 11 x + C3 .
e1 e−2x + C
Portanto, y(x) = C
6 4 3
2. y ′′′ − y ′′ − 4y ′ + 4y = 2x3 − 4x − 1 + 2x2 e2x + 5xe2x + e2x
Para determinar a solução particular zp = u1 (x) · ex + u2 (x) · e2x + u3 (x) · e−2x , temos
que resolver o sistema:
′ x ′ 2x ′ −2x
u1 (x)e + u2 (x)e + u3 (x)e
= 0
′ x ′ 2x ′ −2x
u1 (x)e + 2u2 (x)e − 2u3 (x)e = 0
′ x ′ 2x ′ −2x
u1 (x)e + 4u2 (x)e + 4u3 (x)e = 2x3 − 4x − 1 + (2x2 + 5x + 1)e2x
(3.26)
0 e2x e−2x
1
u′1 (x) = 0 2e2x −2e−2x =
12ex
2x3 − 4x − 1 + (2x2 + 5x + 1)e2x 4e2x 4e−2x
1
u′1 (x) = [e−x (2x3 − 4x − 1) + (2x2 + 5x + 1)ex ]
3
Z
1
u′1 (x) = [e−x (2x3 − 4x − 1) + (2x2 + 5x + 1)ex ]dx
3
u′1 (x) = −e−x (2x3 −4x−1)+(2x2 +5x+1)ex −e−x (6x2 −4)−(4x+5)ex −e−x (12x)+(4)ex −12e−x
1 1
u1 (x) = − e−x [(2x3 −4x−1)−(6x2 −4)−(12x)−12]+ ex [(2x2 +5x+1)−(4x+5)+(4)]
3 3
1 x 2
e [2x + x] − e−x [2x3 + 6x2 + 8x + 7]
u1 (x) =
3
ex −2x
0 e
1
u′2 (x) = −2x =
x
e 0 −2e
12ex
ex 2x3 − 4x − 1 + (2x2 + 5x + 1)e2x 4e2x
362 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
u′2 (x) = [(2x3 − 4x − 1)e−2x + (2x2 + 5x + 1)] =
4
Z
1
u2 (x) = [(2x3 − 4x − 1)e−2x + (2x2 + 5x + 1)]dx =
4
Z
1 2 5
u2 (x) = [ (2x3 − 4x − 1)e−2x dx + ( x3 + x2 + x)] =
4 3 2
1 3 1 3 2 5
u2 (x) = [(−x3 − x2 + x + )e−2x + ( x3 + x2 + x)]
4 2 2 4 3 2
ex e2x 0
′ 1 x
2x
u3 (x) = e 2e 0 =
x
12e
ex 4e2x 2x3 − 4x − 1 + (2x2 + 5x + 1)e2x
Z Z
1
u3 (x) = [ (2x − 4x − 1)e dx + (2x2 + 5x + 1)e4x dx]
3 2x
12
1 1 1 1
u3 (x) = [ (2x3 − 3x2 − x − )e2x + ( x2 + x)e4x ]
12 2 2 2
1 1
u3 (x) = [(2x3 − 3x2 − x − )e2x + (x2 + 2x)e4x ]
24 2
1 1
yh = [32x2 + 16x + 4x3 ]e2x − [20x3 + 60x2 + 62x + 52]
24 24
1 1
y(x) = C1 ex + C2 e2x + c3 e−2x + [32x2 + 16x + 4x3 ]e2x − [20x3 + 60x2 + 62x + 52]
24 24
Para determinar a solução particular zp = u1 (x) · cos x + u2 (x) senx, temos que
resolver o sistema:
(
u′1 (x) cos x + u′2 (x)senx = 0
(3.27)
−u′1 (x)senx + u′2 (x) cos x = csc x
363 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 0 senx
u′1 (x) = = −1 ⇒ u1 (x) = −x
1 csc x cos x
1 cos x 0 cos x
u′2 (x) = = ⇒ u2 (x) = Ln(senx)
1 −senx csc x senx
1 4 13 4 1 1
Portanto, y= x Lnx − x + C 1 x2 + C 2 x + C 3 .
48 576 4 2
Miscelãnea 3.1.10.
Para os seguintes problemas necessita achar a solução particular das equações que
cumpram no infinito as condições dadas.
Solução.
1
⇒ 4A − 4B = 0, 4A + 4B = 1 ⇒ A=B=
8
1 1
Logo a solução geral da equação é y = C1 e2x cos x + C2 e2x senx + cos x + senx.
8 8
Da condição y é limitada para x → +∞, temos C1 = C2 = 0.
1 1
Portanto, a solução y = cos x + senx satisfaz as condições do problema.
8 8
2. y ′′ + 2y ′ + 5y = 4 cos(2x) + sen(2x); y é limitada para x → −∞
364 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
= 4 cos(2x) + sen(2x) ⇒
⇒ 4B + A = 4, B − 4A = 1 ⇒ B = 1, A = 0
3. y ′′ − y = 1; y é limitada para x → +∞
A equação homogênea tem como solução yh = C1 ex + C2 e−x .
A solução particular é da forma yp = A de onde yp′ = 0 e yp′′ = 0; Substituindo
na equação inicial segue que A = −1
Logo a solução geral da equação é y = C1 ex + C2 e−x − 1.
Da condição y é limitada para x → +∞, temos C1 = 0.
Portanto, a solução y = C2 e−x − 1 satisfaz as condições do problema.
4. y ′′ − 2y ′ + y = 4e−x ; y → 0 para x → +∞
A equação homogênea tem como solução yh = C1 ex + C2 xex .
A solução particular é da forma yp = Ae−x de onde yp′ = −Ae−x e yp′′ = Ae−x ;
substituindo na equação inicial:
A − 2(−A) + A = 4 ⇒ A=1
365 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
6. y ′′ + 4y ′ + 3y = 8ex + 9; y → 3 para x → −∞
A equação homogênea tem como solução yh = C1 e−x + C2 e−3x .
A solução particular é da forma yp = Aex + B de onde yp′ = Aex e yp′′ = Aex ;
Substituindo na equação inicial
366 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
3
(8A + 8B)ex cos(x) − [8A − 8B]ex sen(x) = 2ex (senx + 7 cos x) ⇒ B = 1, A =
4
3
Logo a solução geral da equação é y = C1 e−2x + C2 xe−2x + ex cos(x) + ex sen(x).
4
Da condição y é limitada para x → −∞, temos C1 = C2 = 0.
3
Portanto, a solução y = ex cos(x) + ex sen(x) satisfaz as condições do problema.
4
9. y ′′ − 5y ′ + 6y = 2e−2x (9sen(2x) + 4 cos(2x)); y → 0 para x → +∞
113 36
de onde B = e A= .
145 145
Logo a solução geral da equação é
36 113
y = C1 e2x + C2 xe3x + e−2x ( sen(2x) + cos(2x))
145 145
367 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
12 16
(B − 2A + Ax − 4A + 4B + 4Ax + 4Ax + 4B = (4x + 8) ⇒ A= ,B=
27 27
1
Logo a solução geral da equação é y = C1 e2x + C2 xe2x + (12x + 16)e−x .
27
Da condição y → 0 para x → +∞, temos C1 = C2 = 0.
1
Portanto, a solução y= (12x + 16)e−x satisfaz as condições do problema.
27
Miscelãnea 3.1.11.
Demonstre que a equação diferencial x2 y ′′ + αxy ′ + βy = 0, onde α, β ∈ R pode
ser transformada em uma equação diferencial de coeficientes constantes com a mudança
x = et . Logo resolver x2 y ′′ + 2xy ′ + 4y = 4sen(Lnx) + 5e2Lnx .
Solução.
dt 1 dy dy dt dy 1
Se x = et então t = Lnx, logo = , assim y ′ = = · = · . Por outro
dx x dx dt dx dt x
lado,
d2 y dt d2 y
′′ d dy d dy 1 1 dy 1
y = 2 = = · = · 2 − 2x ·
dx dx dx dx dt x dx dt x dt x
Substituı́ndo em x2 y ′′ + αxy ′ + βy = 0 segue
dt d2 y dt d2 y
2 1 dy 1 1 dy 1
x · 2 − 2x · + αx · 2 − 2x · + βy = 0
dx dt x dt x dx dt x dt x
1 d2 y
2 1 dy 1 dy
x · − 2· + αx · + βy = 0 ⇒
x2 dt2 x dt x dt
d2 y dy dy
2
− + α + βy = 0
dt dt dt
d2 y dy
Portanto, 2
+ (α − 1) + βy = 0.
dt dt
Para a solução da equação x2 y ′′ + 2xy ′ + 4y = 4sen(Lnx) + e2Lnx , com a mudança
d2 y dy
x = et obtemos 2 + (2 − 1) + 4y = 4sent + 5e2t . As raı́zes da equação caracterı́stica
dt
√ dt
1 15
são: λ = − ± i.
2 2 √ √
A solução da homogênea é yh = C1 e−t/2 cos( 215 t) + C2 e−t/2 sen( 215 t).
A solução particular é da forma yp = A cos t + Bsent + Ce2t
368 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
d2 y dy
substituindo em 2
+ (2 − 1) + 4y = 4sent + 5e2t segue
dt dt
[−A cos t − Bsent + 4Ce2t ] + [−Asent + B cos t + 2Ce2t ] + 4[A cos t + Bsent + Ce2t ] =
= 4sent + 5e2t
2 6 1
[3A + B] cos t + [3B − A]sent + 10Ce2t = 4sent + 5e2t ⇒ A=− , B= , C=
5 5 2
2 6 1
logo, yp = − cos t + sent + e2t .
5 5 √2 √
1 15 15 2 6 x2
Portanto, y = √ [C1 cos( Lnx)+C2 sen( Lnx)]− cos(Lnx)+ sen(Lnx)+
x 2 2 5 5 2
é a solução geral da equação.
Miscelãnea 3.1.12.
Resolver as equações com as mudanças de variável indicadas:
Solução.
dt 1 dy dy dt
Se x − 2 = et então t = Ln(x − 2), logo = , assim y ′ = = · =
dx x−2 dx dt dx
dy 1
· . Por outro lado,
dt x − 2
d2 y dt d2 y
′′ d dy d dy 1 1 dy 1
y = 2 = = · = · 2 − 2
(x − 2) ·
dx dx dx dx dt x − 2 dx dt (x − 2) dt (x − 2)
dt d2 y
2t 1 dy 1 dy 1
e [ · 2 − 2
(x − 2) ] · + 3et [ · ] + y = t2 − 5t + 6
dx dt (x − 2) dt (x − 2) dt x − 2
1 d2 y
1 t dy 1 dy 1
e [ t · 2 − 2t (e ) ] · t + 3et [ · t ] + y = t2 − 5t + 6
2t
e dt e dt e dt e
d2 y dy
2
+ 2 + y = t2 − 5t + 6
dt dt
As raı́zes da equação caracterı́stica são: λ = −1 e λ = −1, a solução da homogênea
é yh = C1 e−t + C2 te−t .
A solução particular é da forma yp = At2 + Bt + C
369 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
d2 y dy
substituindo em 2
+ 2 + y = t2 − 5t + 6 segue
dt dt
1
Portanto, y = [C1 + C2 Ln(x − 2)] + Ln2 (x − 2) − 9Ln(x − 2) + 22.
x−2
2. x2 y ′′ + xy ′ + 9y = 3 tan(3Lnx), considere x = et .
dt 1 dy dy dt dy 1
Se x = et então t = Lnx, logo = , assim y ′ = = · = · . Por outro
dx x dx dt dx dt x
lado,
d2 y dt d2 y
′′ d dy d dy 1 1 dy 1
y = 2 = = · = · 2 − 2x ·
dx dx dx dx dt x dx dt x dt x
Substituı́ndo em x2 y ′′ + xy ′ + 9y = 3 tan(3Lnx) segue
dt d2 y
2 1 dy 1 dy 1
x[ · 2 − 2x · ] + x[ · ] + 9y = 3 tan(3Lnx)
dx dt x dt x dt x
1 d2 y
2 1 dy 1 dy
x [ · 2 − 2x ] · + + 9y = 3 tan(3Lnx)
x dt x dt x dt
d2 y dy dy d2 y
− + + 9y = 3 tan(3t) ⇒ + 9y = 3 tan(3t)
dt2 dt dt dt2
As raı́zes da equação caracterı́stica são: λ = 3i e λ = −3i, a solução da homogênea
é yh = C1 cos(3t) + C2 sen(3t).
Para determinar a solução particular yp = u1 (t) · cos(3t) + u2 (t)sen(3t), temos que
resolver o sistema
(
u′1 (x) cos(3t) + u′2 (x)sen(3t) = 0
(3.28)
−3u′1 (x)sen(3t) + 3u′2 (x) cos(3t) = 3 tan(3t)
370 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1
A solução particular yp = [sen(3t) − Ln(sec(3t) + tan(3t))] · cos(3t) − sen(3t) ·
3 3
1
cos(3t). Isto é yp = − Ln(sec(3t) + tan(3t)) · cos(3t).
3
A solução geral da equação é:
1
y(t) = C1 cos(3t) + C2 sen(3t) − Ln(sec(3t) + tan(3t)) · cos(3t)
3
1
Portanto, y = C2 sen(3Lnx) + C1 − Ln(sec(3Lnx) + tan(3Lnx)) cos(3Lnx).
3
Miscelãnea 3.1.13.
Resolver os seguintes exercı́cios no ponto ordinário x = 0.
Solução.
Rpta y = 1 − 2x2
1
Rpta y =
1−x
1
5. y ′′ − 2xy ′ − 2y = x; y(0) = 1, y ′ (0) =
4
2 x
Rpta y = ex − 4
Rpta y = 2 + 3x + x2 − 21 x3 − 7 4
12
x − 11 5
120
x − ···
1
7. y ′′ − 2xy − 2y = x; y(0) = 1, y ′ (0) = −
4
x 2
Rpta y = − + ex
4
371 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Miscelãnea 3.1.14.
Verificar que o ponto x = 0 é um ponto ordinário da equação diferencial y ′′ −xy ′ +y =
0 e encontrar o desenvolvimento em série de potências de x. Determine duas soluções
linearmente independentes , assim como a solução geral em torno desse ponto ordinário.
Solução.
substituindo na equação
∞
X ∞
X ∞
X
n(n − 1)an xn−2 − x nan xn−1 + an x n = 0
n=2 n=1 n=0
1
n(n − 1)an + (n − 2)an−2 + an−2 n≥2 ⇒ an = − an−2
n
Esta expressão indica que para coeicientes de ı́ndice par existe uma relação recursiva
em função de a0 e para os ı́mpares em função a1 .
Fazendo n = 2k obtem-se
1 1
a2k = − a2k−2 = − a2k−4 = · · ·
2k 2k(2k − 2)
1
em função de a0 é a2k = (−1)k a0 , k ∈ N, k ≥ 1.
2k (k!)
1
Quando n = 2k + 1 tem-se a2k+1 = (−1)k a1 =
(2k + 1)(2k − 1)(2k − 3) · · · 5 · 3 · 1
2k · k!
(−1)k a1
(2k + 1)!
372 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1 1 1
y(x) = a0 + a1 x − a0 x2 − a1 x3 + a0 x 4 + a1 x 5 + · · ·
2 3 4·2 5·3
1 1 4 1 1
= a0 1 − x 2 + x + · · · + a1 x − a1 x 3 + a1 x 5 + · · ·
2 4·2 3 5·3
onde a0 e a1 representam constantes arbitrarias.
Duas soluções linearmente independentes são:
1 1
y1 (x) = x − a1 x3 + a1 x 5 + · · ·
3 5·3
1 1
y2 (x) = x − a1 x3 + a1 x 5 + · · ·
3 5·3
Miscelãnea 3.1.15.
Dada a equação diferencial x2 y ′′ + (x2 − 3x)y ′ + 3y = 0, mediante o método de
Frobenius resolva em série de potências de x de uma solução particular, e verificar que
esta solução é da forma xn e−x para um determinado número natural n a determinar.
Solução.
(x2 − 3x) ′ 3
A equação na forma normalizqda é y ′′ + 2
y + 2 y = 0, onde P1 (x) =
x x
3 3
1 − , P2 (x) = 2
x x
As funções P1 (x) e P2 (x) não estáo definidas em x = 0 porem se o estão e são analiticas
nese ponto xP1 (x) e x2 P2 (x)
r(r − 1) − 3r + 3 = 0 ⇒ r + 1, r=3
373 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
derivando
∞
X ∞
X
′ ′′
y = (n + r)an xn+r−1 , y = (n + r)(n + r − 1)an xn+r−2
n=0 n=0
substituindo na equação
∞
X ∞
X ∞
X
2 n+r−2 2 n+r−1
x (n + r)(n + r − 1)an x + (x − 3x) (n + r)an x +3 an xn+r = 0
n=0 n=0 n=0
o coeficiente de xn+r é
1
de onde an = an−1 n ≥ 1.
r+n−3
1
Para r = 3 fica assim an = − an−1 ., os distintos coeficientes são:
n
1 1 1 1
a1 = −a0 , a2 = − a1 = a0 , a3 = − a0 , · · · an = (−1)n a0
2 2 3·2 n!
Miscelãnea 3.1.16.
Resolver as seguintes equações pelo método de Frobenius
Solução.
374 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
10 1
p0 = lim x · p(x) = , q0 = lim x2 · q(x) = −
x→0 8 x→0 8
10 1 1 1
r(r − 1) + r − = 0, r1 = , r2 = −
8 8 4 2
+∞
X
r
A calcular uma solução da forma y=x an x n
n=0
+∞
X +∞
X
′ ′′
y = (n + r)an x(n+r−1) , y = (n + r)(n + r − 1)an x(n+r−2)
n=0 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
8 (n + r)(n + r − 1)an x(n+r) + 10 (n + r)an x(n+r) + (x − 1) an xn+r = 0
n=0 n=0 n=0
+∞
X +∞
X
[8(n + r)(n + r − 1) + 10(n + r) − 1]an x(n+r) + an xn+r+1 = 0
n=0 n=0
+∞
X +∞
X
[8r(r−1)+10r−1]a0 xr + [8(n+r)(n+r−1)+10(n+r)−1]an x(n+r) + am−1 xm+r = 0
n=1 m=1
1
an = · an−1 n≥1
1 − 8(n + r)(n + r − 1) − 10(n + r)
será a lei de recorrência dos coeficientes.
1
Para a raiz r1 = tem-se:
4
1
an = · an−1
2n(4n − 3)
1
Para a raiz r2 = − tem-se:
2
1
an = − · an−1
(2n + 1)(4n − 5)
375 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Resposta:
∞ 1
1
X xn+ 2
y1 = x +2
n=1
2n n! · 7 · 11 · 15 · · · · (4n + 3)
1
− 21
X xn− 2
y1 = x +
2n n! · 1 · 5 · 9 · · · (4n − 3)
r(r − 1) − 3r = 0, r1 = 4, r2 = 0
+∞
X
A calcular uma solução da forma y = xr an x n
n=0
+∞
X +∞
X
′ ′′
y = (n + r)an x(n+r−1) , y = (n + r)(n + r − 1)an x(n+r−2)
n=0 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
(n+r) (n+r)
(n + r)(n + r − 1)an x − (x + 3) (n + r)an x +2 an xn+r+2 = 0
n=0 n=0 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
(n + r)[(n + r − 1) − 3]an x(n+r) − (n + r)an xn+r+1 + 2 an xn+r+2 = 0
n=0 n=0 n=0
376 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X +∞
X +∞
X
n+r m+r
(n + r)(n + r − 4)an x − (m − 1 + r)am−1 x +2 am−2 xm+r = 0
n=0 m=1 m=2
+∞
X
r 1+r
r(r − 4)a0 x + (1 + r)(r − 3)a1 x + (n + r)(n + r − 4)an x(n+r) −
n=2
+∞
X +∞
X
r+1 n+r
−ra0 x − (n − 1 + r)an−1 x +2 am−2 xm+r = 0
n=2 m=2
+∞
X
+ [(n + r)(n + r − 4)an − (n − 1 + r)an−1 + 2an−2 ] x(n+r) = 0
n=2
Como r(r −4) = 0 para as raı́zes, do coeficiente de xr segue (1+r)(r −3)a1 −ra0 = 0
e para coeficientes de xn+r tem-se
r (n − 1 + r)an−1 2an−2
a1 = a0 , an = − = 0, n≥2
(1 + r)(r − 3) (n + r)(n − 4 + r) (n + r)(n − 4 + r)
4 n−3 2
a1 = a0 , an = an−1 − an−2
(5)(1) n(n + 4) n(n + 4)
−1 2 14
n=2 ⇒ a2 = a1 − a0 = − a0
(2)(6) (2)(6) (2)(6)(5)(1)
0 2 8
n=3 ⇒ a3 = a2 − a1 = − a0
(3)(7) (3)(7) (3)(7)(5)(1)
1 2 36
n=4 ⇒ a4 = a3 − a2 = a0 =
(4)(8) (4)(8 (3)(4)(8)(2)(6)(5)(1)
2 2 2
n=5 ⇒ a5 = a4 − a3 = [a4 − a3 ]
(5)(9) (5)(9) (5)(9)
−1 2
n=6 ⇒ a6 = a5 − a4 =
(2)(6) (2)(6)
377 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
3. x2 y ′′ + (x2 − 2x)y ′ + 2y = 0
4. 4xy ′′ − 2y ′ + y = 0
O ponto x = 0 é um ponto singular e, portanto, não pode ser usado o método das
séries. Para determinar se x = 0 é ponto singular regular, calculamos
2x 1 x2
A = lim = B = lim =0
x→0 4x 2 x→0 4x
+∞
X +∞
X +∞
X
y= an x n , y′ = nan xn−1 , y ′′ = n(n − 1)an xn−2
n=0 n=1 n=2
+∞
X +∞
X +∞
X
4x n(n − 1)an xn−2 − 2 nan xn−1 + an x n = 0
n=2 n=1 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
m m
4m(m + 1)am+1 x − 2 (m + 1)am+1 x + an x n = 0
m=1 m=0 n=0
+∞
X
[4n(n + 1)an+1 − 2(n + 1)an+1 + an ] xn − 2a1 + a0 = 0
n=1
1 (−1)n
Supondo a0 = 1 então a1 = − a0 e tem-se an = a0 , logo a série de potências
2 (2n)!
da primeira solução particular é
+∞
X (−1)n √
y1 (x) = = cos x
0
(2n)!
1
Usando a segunda raiz da equação indicial r = a série de potências da segunda
2
378 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
solução é:
+∞ +∞ +∞
X
n+1/2 ′
X 1 ′′
X 1
y= an x , y = (n + )an xn−1/2 , y = (n2 − )an xn−3/2
n=0 n=1
2 n=2
4
+∞
X +∞
X +∞
X
2 n−1/2 n−1/2
(4n − 1)an x − (2n + 1)an x + an xn+1/2 = 0
n=2 n=1 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
2 n+1/2 n+1/2
(4(n + 1) − 1)an+1 x − (2n + 3)an+1 x + an xn+1/2 = 0
n=1 n=0 n=0
+∞
X
(4(n + 1)2 − 1)an+1 − (2n + 3)an+1 + an xn+1/2 + 3a1 x1/2 + a0 x1/2 = 0
n=1
os soma dos termos quando n = 0 é igual a zero, e as três séries podem ser agrupadas
na forma
+∞
X
[(4n2 + 8n + 3)an+1 − (2n + 3)an+1 + an ]xn+1/2 = 0
n=1
a fórmula de recorrência é
(−1)n
Supondo a0 = 1 obtém-se an = a0 , logo a série de potências da primeira
(2n + 1)!
solução particular é
+∞
X (−1)n √
y2 (x) = = sen x
n=0
(2n + 1)!
√ √
A solução geral é y(x) = C1 cos x + C2 sen x.
5. 2xy ′′ + (1 + x)y ′ − 2y = 0
6. 2xy ′′ + (1 + 2x)y ′ + 4y = 0
Resposta:
∞
X (−1)n (2n + 3)xn+1
y1 =
n=0
3 · n!
∞
X (−1)n 2n (n + 1)xn
y2 = 1 +
n=1
1 · 3 · 5 · 7 · · · (2n − 1)
7. x2 y ′′ + 3xy ′ + (1 − 2x)y = 0
379 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
8. xy ′′ − (4 + y)y ′ + 2y = 0
Resposta:
X
y1 =
X
y1 =
Miscelãnea 3.1.17.
Dada a equação diferencial 4xy ′′ + 2y ′ + y = 0 com x ≥ 0, determine os pontos singu-
lares. Resolva em série de potências de x de duas soluções linearmente independentes, e
apresente a solução geral em termos de funções elementares.
Solução.
1 ′ 1
Podemos escrever na forma y ′′ +
y + y = 0.
2x x
1 1
As funções P1 (x) = , P2 (x) = estão definidas e ámbas são analı́ticas em todo
2x 4x
ponto exeto em x = 0 que será o único ponto singular da equação.
1 1
É singular pois tanto xP1 (x) = como x2 P2 (x) = x sim são analı́ticas nesse ponto.
2 4
Por outro kado, pelo método de Frobenius , tem-se que existe pelo menos uma solução
+∞
X
r
da equação da forma y = x an xn , derivando:
n=0
+∞
X +∞
X
y′ = (n + r)an xn+r−1 , y ′′ = (n + r)(n + r − 1)an xn+r−2
n=1 n=2
+∞
X +∞
X +∞
X
4x (n + r)(n + r − 1)an xn+r−2 + 2 (n + r)an xn+r−1 + xr an x n = 0
n=2 n=1 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
n+r−1 n+r−1
4 (n + r)(n + r − 1)an x +2 (n + r)an x + an xn+r = 0 ⇔
n=0 n=0 n=0
de onde
1
an = − , n≥1
2(n + r)(2n + 2r − 1)
380 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Da equação indicial:
1
r(r − 1) + p0 r + q0 = 0, com p0 = lim xP1 (x) = , q0 = lim x2 P2 (x) = 0
x→0 2 x→0
1 1
r(r − 1) + r = 0, ⇒ r = 0, r=
2 2
1
Se r = 0 pela lei da recorrência an = (−1)n a0 . portanto a solução corresondente
(2n)!
é
+∞
X (−1)n 1 1
y1 (x) = a0 x n = a0 1 − x + x 2 − · · ·
n=2
(2n)! 2! 4!
1 1
Se r =, a lei de recorrência an = − an−1 , n ≥ 1, se obtém o
2 (2n + 1)(2n)
1
termo geral an = (−1)n a0 , a solução correspondente é
(2n + 1)!
+∞
X (−1)n n+ 1 1 1 3 1 5
y2 (x) = a0 x 2 = a0 x 2 − x 2 + x 2 − · · ·
n=0
(2n + 1)! 3! 5!
+∞ +∞
X (−1)n n
X (−1)n n+ 1
y(x) = C1 x + C2 x 2
n=2
(2n)! n=0
(2n + 1)!
Miscelãnea 3.1.18.
Encontre duas soluções linearmente independentes na solução em séries de potências
de x da equação diferencial y ′′ − xy ′ + qy = 0; (q ∈ R). Verificar que se p ∈ Z+ , uma
das soluções é finita. Determine as soluções para q = 2 e q = 3.
Solução.
∞
X ∞
X ∞
X
n−2 n−2
n(n − 1)an x − (n − 2)an−2 x +q an−2 xn−2 = 0
n=2 n=3 n=2
∞
X
2a2 + qa0 + [n(n − 1)an − (n − 2)an−2 + qan−2 ]xn−2 = 0
n=3
381 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
q q−n+2
a2 = − a0 , an = − an−2 , n≥3
2 n(n − 1)
q−2 q(q − 2)
a4 = − = a0
4(3) 4!
q−1 q−3 (q − 3)(q − 1)
a3 = − a1 , a5 = − a3 = − a1
3(2) 5(4) 5!
Podemos apreciar, para os ı́ndices pares existe uma relação de recorrência em função
de a0 e para os ı́mpares em função de a1 .
∞
X
y(x) = an x n = a0 + a1 x + a2 x 2 + · · ·
n=2
q 2 q(q − 2) 4 q(q − 2)(q − 4) 6
y(x) = a0 1− x + x − x + ··· +
2! 4! 6!
q − 1 3 (q − 1)(q − 3) 5 (q − 1)(q − 3)(q − 5) 7
a1 x − x + x − x + ··· +
3! 5! 7!
As expreções de cada parentesis correspondem a duas soluções da equação elas são
linearmente independentes
a) Verificar mediante o método da redução de ordem, Rque uma segunda solução y2 (t),
Z − p(t)dt
e
linearmente independente é y2 (t) = y1 (t) · dt
[y1 (t)]2
Solução.
382 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Miscelãnea 3.1.20.
Da seguinte equação (x + 1)2 y ′′ + (x2 − 1)y ′ + 2y = 0
Solução.
∞
X ∞
X ∞
X ∞
X
n+r n+r n+r
= (n + r)(n + r − 1)an t + (n + r − 1)an−1 t −2 (n + r)an t +2 an tn+r
n=0 n=1 n=0 n=0
an−1
n(n + 1)an + (n + 1)an−1 = 0 ⇒ an = −
n
h t2 t3 t4 i
y1 = t2 1 − t + − + − · · · = t2 e−t
2! 3! 4!
finalmente y1 (x) = (x + 1)2 e−(x+1)
Como o resultado é simples, e sensato substituir na equação para verificar se esta
correto.
Em resposta à parte a) o único ponto não ordinário é t = 0 (x = −1) é o ponto singular
regular.
Miscelãnea 3.1.21.
Da seguinte equação xy ′′ + (2 + x)y ′ + 2y = 0
383 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
c) Quantas soluções linearmente independentes existem da forma xr u(x) com u(x) ana-
lı́tica em x = 0?
∞
X
[n(n + 1)an+1 + 2(n + 1)an+1 + nan + 2an ]xn = 0
n=1
∞
X 1
[(n + 2)(n + 1)an+1 + (n + 2)an ]xn = 0 ⇒ an+1 = − an
n=1
n+1
x2 x3 x4
y1 (x) = a0 1 − x + − + − · · · = a0 e−x
2! 3! 4!
Podemos considerar a0 = 1 (pedem uma solução), assim esta resolvido a parte b),
lembrando que o método da redução de ordem (podemos usar pois temos uma solução )
w′′ 2 − x
y(x) = e−x w(x) ⇒ xw′′ + (2 − x)w′ = 0 ⇒ + =0
w′ x
Lnw′ (x) + 2Lnx − x = C ⇒ w′ · x2 = Cex
Z x
e
w(x) = C1 + C dx ⇒
x2
Z ∞
1 X 1 n+2
w(x) = 1 + x + x dx ⇒
x2 n=0
(n + 2)!
∞
1 X xn+1
w(x) = − + Lnx +
x n=0
(n + 2)! · (n + 1)
" ∞
#
x n+1
e X x
Portamto, y(x) = e−x Lnx + −1 + .
x n=0
(n + 2)! · (n + 1)
Miscelãnea 3.1.22.
384 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Miscelãnea 3.1.23.
Duas soluções de y ′′ − 2y ′ + y = 0 são ex e 5ex . Pergunta-se: y = C1 ex + C2 5ex
é a solução geral?
Solução.
Miscelãnea 3.1.24.
Determine a solução geral de y ′′ + y = x2 , sabendo que uma solução particular é
y = x2 − 2, e que duas soluções da equação y ′′ + y = 0 são senx e cos x.
Solução.
Miscelãnea 3.1.25.
Determine a solução geral de y ′′ − 2y ′ + y = x2 , sabendo que uma solução particular
é y = x2 + 4x + 6, e que duas soluções da equação homogênea associada são ex e xex .
Solução.
Miscelãnea 3.1.26.
Determine a solução geral de y ′′ − y = x2 , sabendo que uma solução particular é
y = −x2 − 2, e que duas soluções da equação homogênea associada são ex e 3ex .
Solução.
385 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
As funções ex e 3ex são linearmente dependentes, logo não podem ser soluções da
equação homogênea associada.
Em verdade ex e e−x são duas soluções da equação homogênea y ′′ − y = 0 assim
yg = C1 ex + C2 e−x é a solução geral da homogênea.
Portanto a solução geral de y ′′ − y = x2 é y = C1 ex + C2 e−x − x2 − 2.
Miscelãnea 3.1.27.
Determine a solução geral de y ′′′ − y ′′ − y + 1 = 5, sabendo que uma solução particular
é y = −4, e que três soluções da equação homogênea associada são ex , e−x e xex .
Solução.
Miscelãnea 3.1.28.
Mostre que:
Solução.
d s+1
a) [x Js+1 (x)] = xs+1 Js (x)
dx
A função de Besel de primeira esoecie é:
x 2n+p
∞ (−1)n ∞
(−1)n x2n+p
2
X X
Jp (x) = = =
n=0
n! · Γ(n + p + 1) n=0
22n+p · n! · (n + p)!
∞
X (−1)n 2(n + p) · x2n+2p−1 X ∞
d p (−1)n x2n+2p−1
[x Jp (x)] = = ⇒
dx n=0
22n+p · n! · (n + p)! n=0
22n+p−1 · n! · (n + p − 1)!
x 2n+p−1
d p
∞ (−1)n
2
X
[x Jp (x)] = xp = xp Jp−1 (x)
dx n=0
n! · Γ(n + p)
d s+1
x Js+1 (x) = xs+1 Js (x).
Fazendo p = s + 1 segue
dx
d −(s+1)
b) [x Js+1 (x)] = −x−(s+1) Js+2 (x)
dx
386 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∞ ∞
d −p X (−1)n 2n · x2n−1 X (−1)n 2(n + 1)x2n+1
x Jp (x) = = −
dx n=0
22n+p · n! · (n + p)! n=0
22n+p+2 · (n + 1)! · (n + p + 1)!
Transformándo convenientemente
x 2n+p+1
∞ n 2n+1 ∞ (−1)n
d −p X (−1) 2(n + 1)x 2
X
= −x−p
x Jp (x) = − 2n+p+1
⇒
dx n=0
2 · 2(n + 1)! · (n + p + 1)! n=0
n! · (n + p + 1)!
x 2n+p+1
∞ (−1)n
d −p 2
X
x Jp (x) = −x−p = −x−p Jp+1 (x)
dx n=0
n! · Γ(n + p + 2)
Miscelãnea 3.1.29.
Resolver a equação de Hermite y ′′ − 2xy ′ + λy = 0 utilizando série de potências.
Solução.
+∞
X
Usando o método das séries de potências, supondo y = an xn uma solução, temos
n=0
+∞
X +∞
X
′ n−1 ′′
y = nan x , y = n(n − 1)an xn−2
n=1 n=2
+∞
X +∞
X +∞
X
n−2 n−1
n(n − 1)an x − 2x nan x +λ an x n = 0
n=2 n=1 n=0
+∞
X +∞
X +∞
X
k n
(k + 2)(k + 1)ak+2 x − 2 nan x + λ an x n = 0
k=0 n=1 n=0
+∞
X
2a2 + λa0 + [(n + 2)(n + 1)an+2 + an (−2n + λ)]xn = 0
k=1
λ
A relação de recorrência é? 2a2 + λa0 = 0 ⇒ a2 = − a0
2
(−2n + λ)
(n + 2)(n + 1)an+2 + an (−2n + λ) ⇒ an+2 = − an
(n + 2)(n + 1)
387 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Miscelãnea 3.1.31.
1 1
Se y1 = √ cos x, y2 = √ senx formam um conjunto linearmente independentes e
x x
1
são soluções de x2 y ′′ + xy ′ + (x2 − )y = 0. Achar uma solução particular para x2 y ′′ +
4
1 √
xy + (x − )y = x , se y( 2 ) = 0, y ′ (π) = 0.
′ 2 3 π
4
Solução.
1 1
Como y1 = √ cos x, y2 = √ senx formam um conjunto linearmente independentes
x x
1
e são soluções de x2 y ′′ + xy ′ + (x2 − )y = 0 então a solução da homogênea é yh =
4
1 1
C1 √ cos x + C2 √ senx.
x x
1 √
Para achar uma solução particular para x2 y ′′ + xy ′ + (x2 − )y = x3 aplicamos
4
variação de parâmetros.
1 √ 1 1 1
x2 y ′′ + xy ′ + (x2 − )y = x3 ⇔ y ′′ + y ′ + (1 − 2 )y = √
4 x 4x x
1 1
Para determinar a solução particular yp = u1 (t) · √ cos x + u2 (t) √ senx, temos que
x x
resolver o sistema
1 1
u′1 (x) √ cos x + u′2 (x) √ senx = 0
x x (3.29)
1 1 1 1 1
u′1 (x)[− √ senx − 21 √ cos x] + u′2 (x)[ √ cos x − 21 √ senx] = √
x x3 x x3 x
388 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
0 √ senx
1 x
u′1 (x) = 1 ⇒ u′1 (x) = −senx ⇒ u1 (x) = cos x
1 1 1 1
√ √ cos x − √ senx
x x x 2 x3
1
√ cos x 0
1
x
u′2 (x) = = cos x ⇒ u2 (x) = senx
1 1 1 1 1
− √ senx − √ 3 cos x √
x x 2 x x
1 1 1
A solução particular yp = cos x · √ cos x + senx · √ senx = √ .
x x x
1 1 1
A solução geral da equação é: y = C1 √ cos x + C2 √ senx + √ . Observe que
x x x
′ 1 1 1 1 1 1 1 1
y = C1 [− √ senx − √ cos x] + C2 [ √ cos x − √ senx] − √
x 2 x3 x 2 x3 2 x3
√ √
π 2 2
y( ) = C2 √ + √ = 0 ⇒ C2 = −1
2 π π
1 1 1 1 1
y ′ (π) = √ C1 − √ C2 − √ = 0 ⇒ C1 = 1 − 2π
2 π 3 π 2 π3
1 1 1
Portanto, y = (1 − 2π) √ cos x − √ senx + √ .
x x x
Miscelãnea 3.1.32.
Encontre a corrente I em função do tempo t (em segundos), dado que I satisfaz a
equação diferencial:
dI
L· + RI = sen2t ,
dt
onde R e L são constantes não nulas.
Solução.
dI R 1
+ I = sen2t
dt L L
R R R
Então P (t) = , de modo que e P (t)·dt = e L t , sabe-se que:
L
Z
R
t 1 R
I · eL = e L t sen2t · dt
L
R
R
t eLt
I ·e L = · (Rsen2t − 2L cos 2t) + C1
4L2 + R2
389 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Miscelãnea 3.1.33.
Um circuito possui um capacitor de 0, 125 × 10−1 F , um resistor de 60 Ω e um indutor
de 10 H, em série. A carga inicial no capacitor é zero. No instante t = 0 conecta-se
o circuito a uma bateria cuja tensão é de 12 V e o circuito é fechado. 1. Determine a
carga no capacitor em qualquer instante t > 0. 2. Determine a carga no capacitor quando
t → ∞. 3. Esboce o gráfico da solução obtida.
Solução.
Miscelãnea 3.1.34.
Um circuito possui um capacitor de 0, 5 × 10−1 F , um resistor de 25 Ω e um indutor de
5H, em série. O capacitor se encontra descarregado. No instante t = 0 conecta-se esse
circuito a uma bateria cuja tensão é de 10e−t/4 V , e o circuito é fechado.
Solução.
Miscelãnea 3.1.35.
Determinar a carga do capacitor num circuito em série LRC em t = 0, 01s, L = 0, 05h,
R = 2Ω, C = 0, 01 f , E(t) = 0 V , q(0) = 5 C e i(O) = 0 A. Encontre o primeiro momento
em que a carga no capacitor é zero.
Solução.
390 18/11/2022
Capı́tulo 4
Transformada de Laplace
Exercı́cios 4-1
Exercı́cio 4.1.1.
Calcular as seguintes integrais:
Z1 +∞ +∞
x · Lnx x · Lnx
Z Z
dx
1. I = · dx 2. J= · dx 3. J=
(x2 + 1)2 (x2 + 1)2 1 + x2
0 0 −∞
Solução.
Z1
Lnx 1 dx
1. Mediante integração por partes, I = − + ; estas duas expres-
2(x2 + 1) 0 2x(x2 + 1)
0
sões não têm sentido para x = 0; calculando a última integral temos:
x2
2
Lnx 1 1 x · Lnx 1 2 1
I= − 2
+ Ln( 2 ) = 2
− Ln(x + 1) ⇒
2(x + 1) 4 x +1 0 2(x + 1) 4 0
1
x 1 2
1 1
I = lim − Ln(x + 1) = − Ln2
2
x→0 2(0 − 3 )
x
4 0 4
1
Portanto, I = − Ln2
4
x2
Lnx 1 + ∞
2. Pelo descrito acima segue: J = − + Ln( ) aplicando L’Hospital
2(x2 + 1) 4 x2 + 1
0
obtemos que J = 0.
391
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
x · Lnx
Z
Portanto, J = · dx = 0.
(x2 + 1)2
0
Z0 +∞
Z
dx dx
3. Podemos escrever: J = +
1 + x2 1 + x2
−∞ 0
Zt Z0
dx dx
Logo, temos: J = lim + lim =
t→+∞ 1 + x2 s→−∞ 1 + x2
0 s
= lim arctan(t) − arctan 0 + arctan 0 − lim arctan(s) =
t→+∞ s→−∞
π π
=( − 0) + (0 − (− )) = π
2 2
+∞
Z
dx
Portanto, J = = π converge para π.
1 + x2
−∞
Exercı́cio 4.1.2.
+∞
Z
dx
Mostre que a integral imprópria J = converge se p > 1, e diverge se p ≤ 1.
xp
1
Solução.
Zt t
x1−p
dx 1 1
Para qualquer p ̸= 1, temos = = − 1 ; logo quando
xp 1 − p 1 1 − p tp−1
1
Zt
dx 1
p > 1 e t → + ∞ vem p
→ , logo a integral converge.
x p−1
1
Zt
dx
Por outro lado, se p < 1 e t → +∞ segue → +∞ (a integral diverge).
xp
1
Zt
dx
Se p = 1 e t → + ∞ vem = Lnt → + ∞.
x1
1
+∞ 1
, se p > 1 converge
Z
dx
Portanto, J = = p − 1
xp
+ ∞, se p ≤ 1 diverge
1
Exercı́cio 4.1.3.
Z+∞ r Z+∞
cos x · dx π senx · dx
Se √ = , determine se existe o valor de J = √ .
x 2 x3
0 0
Solução.
392 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
logo
Z+∞ r
2 1 π
cos u du = · (4.1)
2 2
0
Por outro lado, integrando por partes a integral J, seja U = senx e dV = x−3/2 , então
dU = cos xdx e V = −2x−1/2 .
Z+∞
senx · dx √
Portanto, J= √ = 2π.
x3
0
Exercı́cio 4.1.4.
Z+∞ Z+∞
senx · dx π sen2 x · dx
Sabendo que = , calcular o valor de J = .
x 2 x2
0 0
Solução.
Tem-se
Z+∞
sen2 x · dx π
Portanto, J= = .
x2 2
0
393 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 4.1.5.
Z+∞
dx
Se H(a) = , determine H(0), H(1) e H(2).
(1 + xa )(1 + x2 )
0
Solução.
Z+∞ Z+∞
dx 1 dx 1 +∞ π
1. Se x ̸= 0 ⇒ H(0) = = = arctan x = .
0 2
(1 + x )(1 + x ) 2 1+x 2 2 0 4
0 0
Z+∞ Z+∞
dx
Se x = 0 segue H(a) = = dx então
(1 + 0 )(1 + 02 )
a
0 0
Z+∞ +∞
H(0) = dx = x = +∞
0
0
Z+∞ Z+∞
dx 1 1 x 1
2. H(1) = = − + dx =
(1 + x)(1 + x2 ) 2 (x + 1) (x2 + 1) (x2 + 1)
0 0
1 2x 1 +∞ π
H(1) = Ln[1 + 2 ] + arctan x =
4 x +1 2 0 4
Z+∞
dx x
3. H(2) = . Seja x = tan t ⇒ sent = √
(1 + x2 )(1 + x2 ) 1 + x2
0
Z+∞
dx 1 2x +∞ π
logo H(2) = = [arctan x + ] = .
(1 + x2 )(1 + x2 ) 2 1 + x2 0 4
0
π
Portanto, quando x ̸= 0 tem-se, H(0) = H(1) = H(2) = .
4
Exercı́cio 4.1.6.
( Z+∞
mx2 , se | x |≤ 3
Seja f (x) = , determine m de modo que f (x) · dx = 1.
0, se | x |> 3
−∞
Solução.
394 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z−3 Z3 Z+∞
1 3
= 0 · dx + mx2 · dx + 0 · dx = mx3 = 18m = 1
3 −3
−∞ −3 3
1
Portanto, m = .
18
Exercı́cio 4.1.7.
Determine valores de a e s para que cada uma das integrais seja convergente:
Z+∞ Z +∞ Z+∞
4x · dx −sx ax · dx
1. J(a) = 2. K = e dx 3. H =
x4 − 1 0 x2 + 1
a −∞
Solução.
Z+∞ Z+∞
4x · dx 2x 2x
1. Temos J(a) = = [ 2 − 2 ]dx ⇒
x4 − 1 x −1 x +1
a a
+∞
2 2
J(a) = Ln(x − 1) − Ln(x + 1) ∈R
a
m2 − 1
2 2
a −1 a −1
J(a) = lim Ln − Ln 2 = Ln1 − Ln 2 ∈R
m→+∞ m2 + 1 a +1 a +1
se e somente se a2 > 1.
Portanto, a > 1.
+∞
e−sm 1
Z
1 +∞
2. Temos K = e−sx dx = − e−sx = − lim + .
0 s 0 m→+∞ s s
1
Quando s > 0 temos K = , converge. Quando s ≤ 0 temos K, diverge.
s
Z+∞ 2
ax · dx a 2
+∞ a m +1
3. Temos H = = · Ln(x + 1) = · m→+∞
lim Ln este limite não
x2 + 1 2 −∞ 2 n→−∞ n2 + 1
−∞
existe, porque não sabemos a relação de grandeza de m e n.
No cálculo em geral, integrais impróprias no intervalo (−∞, +∞) são definidas por
Z+∞ Zm
f (x)dx = lim f (x)dx
m→+∞
−∞ −m
2
a m +1
Assim, H = · lim Ln = 0 converge quando a ∈ R.
2 m→+∞ m2 + 1
Exercı́cio 4.1.8.
Mostre que se f (t) e g(t) são de ordem exponencial quando t → +∞, então f (t) · g(t)
e f (t) + g(t) também são de ordem exponencial quando t → +∞.
Solução.
395 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Como f (t) e g(t) são de ordem exponencial quando t → +∞, então existem números
reais α, β, C1 e C2 positivos, tais que |f (t)| ≤ C1 eαt e |g(t)| ≤ C2 eβt , ∀ t ≥ 0,
então
|f (t) · g(t)|
Disto temos que existe α + β > 0 tal que lim = 0.
t→+∞ e(α+β)t
Portanto, f (t) · g(t) também é de ordem exponencial.
Como f (t) e g(t) são de ordem exponencial quando t → +∞, então existem números
reais α, β, C1 e C2 positivos, tais que |f (t)| ≤ C1 eαt e |g(t)| ≤ C2 eβt , ∀ t ≥ 0,
então
e C = C1 + C2 .
|f (t) + g(t)|
Disto temos que existe γ > 0 tal que lim = 0.
t→+∞ eγt
Portanto, f (t) + g(t) também é de ordem exponencial.
Exercı́cio 4.1.9.
Mostre que se f (t) e g(t) são de classe A, então f (t) · g(t) e f (t) + g(t) também são
de classe A.
Solução.
Sendo f (t) e g(t) são de classe A, logo elas são de ordem exponencial, pelo exercı́cio
(4.1.2) temos que f (t) · g(t) e f (t) + g(t) também são de ordem exponencial.
Por outro lado, suponhamos que f (t) e g(t) sejam seccionalmente contı́nuas em A
tais que, para α, β ∈ A com α ̸= β, a função f seja somente descontı́nua em α e g seja
somente descontı́nua em β, logo existem f (β) , g(α) e os limites
também
396 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
C −(s−α)t +∞ C −(s−α)t +∞
e ≤ L[f (t)] ≤ − e ⇒
s−α s−α
0 0
C C
− ≤ L[f (t)] ≤ , s>α
s−α s−α
Portanto, se f (t) es de classe A em [0, +∞], então L[f (t)] existe.
Exercı́cio 4.1.11.
Determine uma função, F (t), que seja de ordem exponencial, e que f (t) = F ′ (t) não
seja de ordem exponencial. Construa uma função f que não seja de ordem exponencial,
porém cuja transformada de Laplace exista.
Solução.
√
Seja F (t) = 2 t esta função é contı́nua em [0, +∞), logo é seccionalmente contı́nua.
√
Por outro lado, existe M ∈ R tal que |2 t| ≤ M eαt , ∀ t ≥ 0 e algum α ∈ R logo
√
F (t) = 2 t é de ordem exponencial.
1
Seja f (t) = F ′ (t) = √ é imediato observar que esta função tem descontinuidade
t
infinita en t = 0, logo não é seccionalmente contı́nua no intervalo [0, +∞), não existe
f (0).
1
Calculemos a transformada de Laplace de f (t) = √ .
t
Z+∞
1 1
L[f (t)] = L[ √ ] = e−st √ dt
t t
0
397 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞ √ −u Z+∞ −u
se 1 1 e
L[f (t)] = √ du = √ √ du
u s s u
0 0
Z+∞
2
Suponhamos I = e−x dx ⇒
0
+∞ +∞
Z Z Z+∞ Z+∞ Z+∞ Z+∞
2 2 2 2 2 2
I 2 = I · I = e−x dx e−y dy = e−x e−y dxdy = e−(x +y ) dxdy
0 0 0 0 0 0
Exercı́cio 4.1.12.
Determine quais das seguintes funções são de classe A, n ∈ N, t ≥ 0, k ∈ R.
Sabemos que, dada uma função f : [0, +∞) −→ R seccionalmente continua, dizemos
que é de ordem exponencial em [0, +∞) se existem constantes M > 0 e a ∈ R tais
que |f (t)| ≤ M eat , ∀ t ≥ 0. Isto é, uma função f : [0, +∞) −→ R seccionalmente
398 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
continua, dizemos que é de ordem exponencial em [0, +∞) se existe constante a ∈ R tal
f (t)
que lim at = 0
t→+∞ e
f (t)
É imediato que se lim at = +∞, então f não é de ordem exponencial
t→+∞ e
6. Sabemos que a função f (t) = ekt é de classe A, pela parte 5. deste exercı́cio a funções
tn é de classe A, pelo Exercı́cio (4.1.4) temos que tn ekt também é de classe A.
399 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Pela parte 2. e 5. deste exercı́cio sabemos que as funções cos(kt) e tn são de classe
A, pelo Exercı́cio (4.1.4) temos que tn cos(kt) também é de classe A.
Pela parte 3. e 5. deste exercı́cio sabemos que as funções senh(kt) e tn são de classe
A, pelo Exercı́cio (4.1.4) temos que tn senh(kt) também é de classe A.
Pela parte 4. e 5. deste exercı́cio sabemos que as funções cosh(kt) e tn são de classe
A, pelo Exercı́cio (4.1.4) temos que tn cosh(kt) também é de classe A.
sen(kt)
11. Para a função f (t) =
t
A função não é seccionalmente contı́nua em [0, +∞), pois f (0) não existe. Portanto
não é de classe A
sen(kt)
Porém como lim+ = k podemos redefinir a função assim:
t→0 t
sen(kt)
˜ se t > 0
f (t) = t
k se t = 0
Tem-se assim, que a função f˜ é seccionalmente contı́nua em [0, +∞), pois f˜(0)
existe.
sen(kt)
Observe que ≤ 1 ≤ M eαt , ∀ t > 0 e algum α, M ∈ R. Quando t = 0
t t
segue |f˜(0) = k| ≤ M1 eβt para algum β, M1 ∈ R logo f˜ é de ordem exponencial.
Portanto, f˜ é de classe A.
1 − cos(kt)
12. Para a função g(t) =
t
A função não é seccionalmente contı́nua em [0, +∞), pois f (0) não existe. Portanto
não é de classe A
1 − cos(kt)
Porém como lim+ = 0 podemos redefinir a função assim:
t→0 t
1 − cos(kt)
se t > 0
g̃(t) = t
0 se t = 0
Tem-se assim, que a função g̃ é seccionalmente contı́nua em [0, +∞), pois g̃(0)
existe.
400 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 − cos(kt) 2
Observe que ≤ ≤ M eαt , ∀ t ≥ 0 e algum α, M ∈ R. Quando t = 0
t t
βt
segue |g̃(0) = 0| ≤ M1 e para algum β, M1 ∈ R logo g̃ é de ordem exponencial.
Portanto, g̃ é de classe A.
1 − e−t
13. Para a função h(t) =
t
A função não é seccionalmente contı́nua em [0, +∞), pois h(0) não existe. Portanto
não é de classe A
1 − e−t
Porém como lim+ = 1 podemos redefinir a função assim:
t→0 t
−t
1−e
se t > 0
h̃(t) = t
1 se t = 0
Tem-se assim, que a função h̃ é seccionalmente contı́nua em [0, +∞), pois h̃(0)
existe. Por outro lado, aplicando L’Hospital:
1 − e−t
h̃(t) t 1 − e−t 1
lim at = lim at
= lim at
= lim (1+a)t =0
t→+∞ e t→+∞ e t→+∞ te t→+∞ e (1 + at)
Portanto, h̃ é de classe A.
cos t − cosh t
14. Para a função f (t) =
t
Podemos escrever:
cos t − 1 1 − e−t
consideremos g(t) = e h(t) = , logo:
t t
(et + e−t ) − 2 1 1 et − 1
f (t) = g(t) − = g(t) + h(t) − · =
2t 2 2 t
1 − e−t
seja s(t) =
t
401 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
et − 1
s(t) t et − 1 1
lim at = lim at
= lim at
= lim (a−1)t =0
t→+∞ e t→+∞ e t→+∞ te t→+∞ e (1 + at)
Solução.
d
1. Sabemos a propriedade L[t · f (t)](s) = − [(L[f (t)])(s)] = −F ′ (s) sempre que F (s)
ds
seja a transformada de Laplace de f (t).
s
A transformada de f (t) = cos t é F (s) = 2 , logo a transformada de t cos t é
s +1
s2 + 1 − s(2s) s2 − 1
L[t · f (t)](s) = −F ′ (s) = − =
(s2 + 1)2 (s2 + 1)2
s2 − 1
Portanto, L[f (t)] = L[t cos t] = 2 .
(s + 1)2
Z+∞
s2 − 1
2. Observe que como te−st cos tdt = 2 então
(s + 1)2
0
Z+∞
22 − 1 3
te−2t cos tdt = 2 2
=
(2 + 1) 25
0
Z+∞
3
Portanto, te−2t cos tdt = .
25
0
Exercı́cio 4.1.14.
Determine a transformada de Laplace para as seguintes funções:
402 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
Z+∞
1. Dado f (t) = sen2t + cos 2t ⇒ L[f (t)] = e−st (sen2t + cos 2t)dt
0
Z+∞ Z+∞
−st
L[f (t)] = e sen2tdt + e−st cos 2tdt
0 0
Z+∞ Z+∞
2 −st 1 2
L[f (t)] = e cos 2tdt + − e−st sen2tdt
s s s
0 0
2+s 4 s+2
L[f (t)] = − L[f (t)] ⇒ L[f (t)] =
s2 s2 s2 + 2 2
s+2
Portanto, L[f (t)] = 2 .
s + 22
403 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2
X 2!
2. Dado f (t) = (1 + e ) 2t 2
⇒ f (t) = 1(2−k)t e2tk ⇒
k=0
k!(2 − k)!
2 Z+∞ 2 Z+∞
X 2! −st 2tk
X 2!
L[f (t)] = e (e )dt = e−(s−2k)t dt =
k=0
k!(2 − k)! k=0
k!(2 − k)!
0 0
2 −(s−2k)t
X 2! e +∞
L[f (t)] = − =
k!(2 − k)! (s − 2k) 0
k=0
1 2 1
Portanto, L[f (t)] = + + .
s s−2 s−4
5
t −t 5
X (−1)i 5! (5−i)t −it
3. Dado f (t) = (e − e ) ⇒ f (t) = e e ⇒
i=0
i!(5 − i)!
5 Z+∞ 5 Z+∞
X (−1)i 5! −st (5−i)t −it
X (−1)i 5!
L[f (t)] = e (e e )dt = e−(s−5+2i)t dt =
i=0
i!(5 − i)! i=0
i!(5 − i)!
0 0
5
(−1)i 5! e−(s−5+2i)t +∞
X
L[f (t)] = − =
i!(5 − i)! (s − 5 + 2i) 0
i=0
1 5 10 10 5 1
L[f (t)] = − + − + −
s−5 s−3 s−1 s+1 s+3 s+5
10 30 20
L[f (t)] = 2 2
− 2 2
+ 2
s −5 s −3 s − 12
10 30 20
Portanto, L[f (t)] = 2 − + .
s − 52 s2 − 32 s2 − 12
Z+∞
4. Dado f (t) = t2 − 2t + 2 ⇒ L[f (t)] = e−st (t2 − 2t + 2)dt
0
Z+∞ Z+∞
1 −st 2 +∞ 2 −st
L[f (t)] = − e t + −2 e tdt + 2 e−st dt
s 0 s
0 0
2 1 −st +∞ 1 −st +∞ 1 −st +∞
L[f (t)] = 0 + − 2 − e t − 2e −2 e
s s 0 s 0 s 0
2 1 1 2 2 2
L[f (t)] = 0 + −2 0+ 2 +2 ⇒ L[f (t)] = 3 − 2 +
s s s s s s
2 2 2
Portanto, L[f (t)] = 3
− 2+ .
s s s
404 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 −st 3 +∞ 1 Z+∞
2
L[f (t)] = − e (t + 4t + 4t) + e−st (3t2 + 8t + 4)dt
s 0 s
0
Z+∞
1 −st 2 +∞ 1
L[f (t)] = 0 − 2 e (3t + 8t + 4) + 2 e−st (6t + 8)dt
s 0 s
0
Z+∞
4 1 −st +∞ 1
L[f (t)] = 2 − 3 e (6t + 8) + 3 e−st (6)dt
s s 0 s
0
4 8 6 +∞
L[f (t)] = 2 + 3 − 4 e−st
s s s 0
6 8 4
Portanto, L[f (t)] = 4 + 3 + 2
s s s
6. f (t) = (t − 2)3 (t + 2) = t4 − 4t3 + 16t − 16. Aplicando tabela de fórmulas.
24 24 16 16
Portanto, L[f (t)] = − 4 + 2 − .
s5 s s s
1 −st 4 +∞ 1 Z+∞
3
L[f (t)] = − e (t − 4t + 16t − 16) + e−st (4t3 − 12t2 + 16)dt
s 0 s
0
Z+∞
16 1 −st 3 +∞ 1
2
L[f (t)] = − − 2 e (4t − 12t + 16) + 2 e−st (12t2 − 24t)dt
s s 0 s
0
405 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞
16 16 1 −st +∞ 1
L[f (t)] = − + 2 − 3 e (12t2 − 24t) + 3 e−st (24t − 24)dt
s s s 0 s
0
Z+∞
16 16 1 −st +∞ 1
L[f (t)] = − + 2 − 4 e (24t − 24) + 4 e−st (24)dt
s s s 0 s
0
16 16 24 1 +∞
L[f (t)] = − + 2 − 4 − 5 e−st (24)
s s s s 0
24 24 16 16
Portanto, L[f (t)] = − 4 + 2 − .
s5 s s s
Z+∞ Z+∞
−at −st −at
7. Dado f (t) = te ⇒ L[f (t)] = e (te )dt = e−(s+a)t tdt
0 0
1 +∞
−(s+a)t 1 +∞
−(s+a)t
L[f (t)] = − e t − e
(s + a) (s + a)2
0 0
1
Portanto, L[f (t)] = L[te−at ] = .
(s + a)2
Z+∞ Z+∞
−st
8. f (t) = (t + 2)te t
⇒ L[f (t)] = t
e ((t + 2)te )dt = e−(s−1)t (t2 + 2t)dt
0 0
Z+∞
1 +∞ 1
L[f (t)] = − e−(s+a)t (t2 + 2t) + e−(s−1)t (2t + 2)dt
(s − 1) 0 (s − 1)
0
Z+∞
1 +∞ 2
L[f (t)] = 0 − e−(s+a)t (2t + 2) + e−(s−1)t dt
(s − 1)2 0 (s − 1)2
0
2 2 +∞
−(s−1)t
L[f (t)] = 2
− 3
e
(s − 1) (s − 1)
0
2 2
Portanto, L[f (t)] = L[(t + 2)tet ] = 2
+ .
(s − 1) (s − 1)3
1 1
9. f (t) = cosh2 at ⇒ f (t) = + cosh(2t)
2 2
Z+∞ Z+∞
−st 1 1 1 1
h i
L[f (t)] = e + cosh(2t) dt = + e−st cosh(2t)dt
2 2 2s 2
0 0
406 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 s
Portanto, L[f (t)] = L[cosh2 at] = + .
2s 2(s − 22 )
2
Z+∞
10. f (t) = tsent ⇒ L[f (t)] = e−st tsentdt
0
1 −st +∞ 1 Z+∞
L[f (t)] = − e tsent + e−st (t cos t + sent)dt ⇒
s 0 s
0
Z+∞
1 1 +∞ 1 1
L[f (t)] = − e−st t cos t + e−st (cos t − tsent)dt + L[sent]
s s 0 s s
0
s2 + 1 1 1 1 s 1 1
( 2
)L[f (t)] = 2 L[cos t] + L[sent] = 2 · 2 + · 2
s s s s s +1 s s +1
s s 2s
L[f (t)] = 2 2
+ 2 2
= 2
(s + 1) (s + 1) (s + 1)2
sent 1 P (−1)n
1 +∞ 2n+1
P (−1)n
+∞
11. f (t) = = · sent = · ·t = · t2n
t t t n=0 (2n + 1)! n=0 (2n + 1)!
+∞ Z+∞ +∞
X (−1)n X (−1)n (2n)!
L[f (t)] = · e−st t2n dt = · 2n+1 =
n=0
(2n + 1)! n=0
(2n + 1)! s
0
+∞
X (−1)n 1
Portanto, L[f (t)] = 2n+1
= arctan .
n=0
(2n + 1)s s
1 1
12. f (t) = sen2 2t ⇒ f (t) = − cos(4t)
2 2
Z+∞ h1 1 Z+∞
i 1 1
L[f (t)] = e−st − cos(4t) dt = − e−st cos(4t)dt
2 2 2s 2
0 0
1 s
Portanto, L[f (t)] = L[sen2 2t] = − .
2s 2(s + 42 )
2
(
1 se, t ≥ 0
13. Dado f (t) = Heaviside
0 se, t < 0
Z+∞ Z+∞
−st −st 1 −st +∞ 1
L[f (t)] = f (t)e dt = 1 · e dt = − e =
s 0 s
0 0
407 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Portanto, L[f (t)] = .
s
Z+∞
14. Dado g(t) = e f (t)αt
⇒ L[g(t)] = L[e f (t)] = αt
f (t)e−(s−α)t dt = F (s − α).
0
Z +∞ Z1 Z+∞
−st −st
L[f (t)] = f (t)e dt = 4·e dt + 3 · e−st dt =
0
0 1
4 1 3 +∞ 4 3
L[f (t)] = − e−st − e−st = (1 − e−s ) + e−s
s 0 s 1 s s
4 3
Portanto, L[f (t)] = (1 − e−s ) + e−s .
s s
(
1 se, 0 < t < 2
16. Dado φ(t) =
t se, t > 2
Z+∞ Z 2 Z+∞
−st −st
L[φ(t)] = φ(t)e dt = 1·e dt + t · e−st dt =
0
0 2
1 −st 2 1 1 −st +∞ 1 1 −2s 1
L[φ(t)] = − e − t + 2 e ⇒ L[φ(t)] = + e + 2 e−2s
s 0 s s 2 s s s
1 1 1 −2s
Portanto, L[φ(t)] = + + e
s s s2
(
sen(2t) se, 0 < t < π
17. Dado ψ(t) =
0 se, t > π
Z+∞ Z π Z+∞ Zπ
−st −st
L[ψ(t)] = ψ(t)e dt = sen(2t) · e dt + 0 · e dt = sen(2t) · e−st dt
−st
0
0 π 0
Zπ π s Z π
−st 1 −st
L[ψ(t)] = sen(2t) · e dt = − cos(2t)e − e−st cos(2t)dt ⇒
2 0 2 0
0
1 s π s2 Z π
−sπ −st
L[ψ(t)] = (1 − e ) − sen(2t)e + sen(2t) · e−st dt ⇒
2 4 0 4 0
408 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2
L[ψ(t)] = (1 − e−sπ )
22 − s2
2
Portanto, L[f (t)] = 2 2
(1 − e−sπ ).
2 +s
0 se 0 < t < 1
18. Dado ϕ(t) = t se 1 < t < 2
0 se t > 2
Z+∞ Z1 Z2 Z+∞
L[ϕ(t)] = ϕ(t)e−st dt = 0 · e−st dt + t · e−st dt + 0 · e−st dt =
0 0 1 2
Z2
t −st 2 1 1 −s 1 −st 2 1 −s 1
=− e + e dt = (e −2e )− 2 e = (e −2e−2s )− 2 (e−2s −e−s )
−st −2s
s 1 s s s 1 s s
1
1
Portanto, L[ϕ(t)] = (se−s − 2se−2s − e−2s + e−s )
s2
Exercı́cio 4.1.15.
Aplicando a definição da transformada de Laplace calcular:
1. L[e−3t ](s) 2. L[senh(kt)](s) 3. L[eat sen(bt)](s)
Solução.
Z+∞ Z+∞
1 −(s+3)t +∞ 1
1. Tem-se L[e−3t ] = e−st e−3t dt = e−(s+3)t dt = e =
s+3 s+3
0
0 0
1
Portanto, L[e−3t ] = , s > −3.
s+3
Z+∞ Z+∞
1
2. Tem-se L[senh(kt)] = e−st senh(kt)dt = [e−(s−k)t − e−(s+k)t ]dt =
2
0 0
1 1 −(s−k)t 1 −(s+k)t +∞ k
= [− e + e ] = 2
2 s−k s+k 0 s − k2
k
Portanto, L[senh(kt)] = , s > k.
s2 − k2
Z+∞ Z+∞
3. Tem-se L[eat sen(bt)] = e−st eat sen(bt)dt = Im[e−(s−(a+ib))t ]dt =.
0 0
e−(s−(a+ib))t +∞
(s − a) + ib b
= −Im = Im =
s − (a + ib) 0 (s − a)2 + b2 (s − a)2 + b2
409 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
b
Portanto, L[eat sen(bt)] = .
(s − a)2 + b2
Exercı́cio 4.1.16.
s − a + ib
Da definição da transformada de Laplace verificar que: L[e(a+bi)t ](s) =
√ (s − a)2 + b2
onde a, b ∈ R e i = −1.
Solução.
Z+∞
e−(s−(a+bi))t +∞
L[f (t)] = e−st e(a+bi)t dt = − =
s − (a + bi) 0
0
1 1 (s − a) + bi
= = =
[s − (a + bi)] [(s − a) − bi] [(s − a)2 + b2 ]
s − a + ib √
Portanto, L[e(a+bi)t ] = onde a, b ∈ R e i = −1.
(s − a)2 + b2
Exercı́cio 4.1.17.
b−a
Mostre que, L[e−at − e−bt ] = onde s > max{ −a, −b }.
(s + a)(s + b)
Solução.
Z+∞ Z+∞
−at −bt −st −at −bt
L[e −e ]= e [e − e ]dt = [e−(s+a)t − e−(s+b)t ]dt =
0 0
b−a
Portanto, se s > max{ −a, −b }, temos L[e−at − e−bt ] = .
(s + a)(s + b)
Exercı́cio 4.1.18.
Aplicando propriedade da linearidade, achar a transformada de Laplace para as fun-
ções:
1. sen3 t 2. sen2 (kt) 3. sen(kt) cos(kt)
Solução.
410 18/11/2022
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2k 2
Portanto, L[f (t)] = L[sen2 (kt)] = .
s(s2 + 4k 2 )
3. f (t) = sen(kt) cos(kt), f ′ (t) = k cos2 (kt) − ksen2 (kt), f (0) = 0, f ′ (0) = k
s2 L[f (t)] − sf (0) − f ′ (0) = −4k 2 L[f (t)] ⇒ s2 L[f (t)] + 4k 2 L[f (t)] = k
k
Portanto, L[f (t)] = L[sen(kt) cos(kt)] = .
s2 + 4k 2
Exercı́cio 4.1.19.
Verifique as seguintes igualdades:
s+9 2 3 5
1. L[2e3t − e−3t ] = , s>3 2. L[t2 − 3t + 5] = 3 − 2 + , s > 0
s2 − 9 s s s
s 1 3 2 3 2 1
3. L[cosh(kt)] = 2 , s > |k| 4. L[ t + t − 1] = 4 + 3 − , s > 0
s − k2 2 s s s
k 2(2s + 7)
5. L[senh(kt)] = 2 , s > |k| 6. L[e−4t + 3e−2t ] = , s > −4
s − k2 (s + 2)(s + 4)
Solução.
411 18/11/2022
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s+9
1. L[2e3t − e−3t ] = , s>3
s2 − 9
Z+∞ Z+∞
−3t −st −3t e−st 3t −3t +∞ 3
3t
L[2e −e ]= 3t
e [2e −e ]dt = − [2e −e ] + e−st [2e3t +e−3t ]dt
s 0 s
0 0
−st Z+∞
1 3 e +∞ 3
L[2e3t − e−3t ] = + − [2e3t + e−3t ] + e−st [2e3t − e−3t ]dt
s s s 0 s
0
1 9 9 s+9
L[2e3t − e−3t ] = + 2 + 2 L[2e3t − e−3t ] ⇒ L[2e3t − e−3t ] =
s s s s2 − 9
2 3 5
2. L[t2 − 3t + 5] = 3
− 2+ , s>0
s s s
e−st 2 +∞ 1 Z+∞
2
L[t − 3t + 5] = − [t − 3t + 5] + e−st [2t − 3]dt
s 0 s
0
+∞
−st
Z
5 1 e +∞ 1
L[t2 − 3t + 5] = + − [2t − 3] + e−st [2]dt
s s s 0 s
0
5 1 3 2 5 3 2
L[t2 − 3t + 5] = + − + ⇒ L[t2 − 3t + 5] = − 2+ 3
s s s s s s s
s
3. L[cosh(kt)] = , s > |k|
s2 − k2
−st Z+∞
1 k e +∞ k
L[cosh(kt)] = + − senh(kt) − e−st cosh(kt)dt , s > |k|
s s s 0 s
0
k2 1 s
(1 − 2
)L[cosh(kt)] = ⇒ L[cosh(kt)] = , s > |k|
s s s2 − k2
1 3 2 1
4. L[ t3 + t2 − 1] = 4 + 3 − , s>0
2 s s s
1 3 e−st 1 3 +∞ 1 Z+∞ 3
2
L[ t + t − 1] = − 2
[ t + t − 1] + e−st [ t2 + 2t]dt
2 s 2 0 s 2
0
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Z+∞
−st
1 1 1 e 3 +∞ 1
L[ t3 + t2 − 1] = − + − [ t2 + 2t] + e−st [3t + 2]dt
2 s s s 2 0 s
0
+∞
−st
Z
1 1 1 e +∞ 3
L[ t3 + t2 − 1] = − + 2 − [3t + 2] + e−st dt
2 s s s 0 s
0
1 1 1 2 3 1 3 2 1
L[ t3 + t2 − 1] = − + 2 + 2 ⇒ L[ t3 + t2 − 1] = 4 + 3 −
2 s s s s 2 s s s
k
5. L[senh(kt)] = , s > |k|
s2 − k2
Z+∞ Z+∞
1 1
L[senh(kt)] = L[ (ekt − e−kt )] = [ e−st ekt dt − e−st e−kt dt]
2 2
0 0
−(s−k)t
+∞ e−(s+k)t +∞
1 e 1 1 1
L[senh(kt)] = − + = −
2 (s − k) 0 (s + k) 0 2 s−k s+k
k
Portanto, L[senh(kt)] = , s > |k| .
s2 − k2
2(2s + 7)
6. L[e−4t + 3e−2t ] = , s > −4
(s + 2)(s + 4)
+∞
Z Z+∞
4 2
L[e−4t + 3e−2t ] = − e−(s+4)t ]dt + e−st [e−4t + 3e−2t ]dt
s s
0 0
4 2 1 +∞ 2
L[e−4t + 3e−2t ] = + · e−(s+4)t − L[e−4t + 3e−2t ]
s s (s + 4) 0 s
4 2 4(s + 4) − 2
L[e−4t + 3e−2t ] = − =
(s + 2) (s + 2)(s + 4) (s + 2)(s + 4)
2(2s + 7)
Portanto, L[e−4t + 3e−2t ] = , s > −4.
(s + 2)(s + 4)
Exercı́cio 4.1.20.
Determine a transformada de Laplace para cada uma das funções periódicas dos grá-
ficos mostrados.
Solução.
413 18/11/2022
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6y
6y 1
π
@ @ @
t
@
@
@
@
@
@ t
- -
T 2T 3T 4T
π 2π 3π 4π 5π 6π
-1
6y
6y
1 .. .. .. 1 .. .. ..
.. .. .. ..@ ..@ ..@
.. .. .. -
t @
.. @ .. @ .. @-t
@ .. .. .
1 2 3 4 5 6 1@ 2.. @3 .. 4 @5 ... 6 @ @
@ .. @ .. @ ..
(
t se 0 < t < π
A função podemos escrever na forma f (t) = , além
2π − t, se π < t < 2π
disso f (t + 2π) = f (t), logo
Z 2π Z π Z 2π
−st −st
L[f (t)] = f (t)e dt = f (t)e dt + f (t)e−st dt ⇒
0 0 π
Z 2π Z π Z 2π
−st −st
L[f (t)] = f (t)e dt = e tdt + e−st (2π − t)dt ⇒
0 0 π
6y
π
@ @ @
@@ @@ @ t
@ -
π 2π 3π 4π 5π 6π
Figura 4.3
1 −st 1 −st π 1 −st 1 −st 2π
L[f (t)] = − e t + 2 e − e (2π − t) − 2 e ⇒
s s s s
0 π
1 1 1 1 1 1
L[f (t)] = − e−sπ π − 2 e−sπ + 2 + 2 e−2sπ + e−sπ π − 2 e−sπ ⇒
s s s s s s
1 2 1
L[f (t)] = 2 − 2 e−sπ + 2 e−2sπ ⇒
s s s
414 18/11/2022
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1 1
L[f (t)] = 2
(1 − 2e−sπ + e−2sπ ) = 2 (1 − e−sπ )2 ⇒
s s
Sabe-se que se uma função f (t) é de perı́odo K, então a transformada de Laplace; e:
RK
0
f (t)e−st dt
L[f (t)] =
1 − e−Ks
(1 − e−sπ )2
s2 (1 − e−sπ )2 1 − e−sπ 1 sπ
L[f (t)] = −2sπ
= 2 −2sπ
= 2 −sπ
= 2 tanh
1−e s (1 − e ) s (1 + e ) s 2
1 sπ
Portanto, L[f (t)] = 2
tanh .
s 2
f (t)
6
1
t-
T 2T 3T 4T
−1
Figura 4.4
Isto e:
2T
T 2T
e−st e−st
Z
−st = 1 [(e−sT − 1) − (e−2sT ) − e−sT ]
L[f (t)] = f (t)e dt = −
0 −s 0 −s
T −s
415 18/11/2022
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2T
(1 − e−sT )2
Z
−st 1 −2sT −sT
L[f (t)] = f (t)e dt = [e − 2e + 1] =
0 s s
Sabe-se que se uma função f (t) é de perı́odo K, então a transformada de Laplace; e:
RK
0
f (t)e−st dt
L[f (t)] =
1 − e−Ks
(1 − e−sT )2
s (1 − e−sT )2 1 − e−sT 1 Ts
L[f (t)] = −2T s
= −2T s
= −sT
= tanh
1−e s(1 − e ) s(1 + e ) s 2
1 Ts
Portanto, a transformada pedida é L[f (t)] = tanh .
s 2
Para o gráfico da função da Figura (4.5) segue:
(
t se 0 < t < 1
A função f (t) = , onde f (t + 2) = f (t), logo a transformada
1, se 1 < t < 2
de Laplace um perı́odo da função é
6y
1 .. .. ..
... ... ... t
. . . -
1 2 3 4 5 6
Figura 4.5
Z 2 Z 1 Z 2
−st −st
L[f (t)] = f (t)e dt = f (t)e dt + f (t)e−st dt ⇒
0 0 1
1 2
1 −st 1 1 1 −st
Z Z Z Z 2
−st −st
L[f (t)] = te dt + e dt = − te + e dt + e−st dt ⇒
0 1 s 0 s 0 1
1 1 1 1
2
1 1 1
L[f (t)] = − e−s − 2 e−st − e−st = − 2 e−s + 2 − e−2s
s s 0 s 1 s s s
Sabe-se que se uma função f (t) é de perı́odo K, então a transformada de Laplace; e:
RK
0
f (t)e−st dt
L[f (t)] =
1 − e−Ks
Logo,
1 −s 1 1
− 2
e + 2 − e−2s 1 − e−s − se−2s
L[f (t)] = s s s =
1 − e−2s s2 (1 − e−2s )
1 − e−s − se−2s
Portanto, a transformada pedida é L[f (t)] = .
s2 (1 − e−2s )
416 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
6y
1 .. .. ..
..@ ..@ ..@
@
.. @ .. @ .. @-t
@ .. .. .
1@ 2.. 3
@ .. 4 @5 ... 6 @ @
@ .. @ .. @ ..
Figura 4.6
Z 2 Z 2
−st
L[f (t)] = f (t)e dt = (1 − t)e−st dt ⇒
0 0
1 2 1 2 s + 1
L[f (t)] = − (1 − t)e−st + 2 e−st = 2 (e−2s − 1)
s 0 s 0 s
Sabe-se que se uma função f (t) é de perı́odo K, então a transformada de Laplace; e:
RK
0
f (t)e−st dt
L[f (t)] =
1 − e−Ks
Logo,
s + 1 −2s
2
(e − 1) 1 1
L[f (t)] = s −2s
=− − 2
1−e s s
1 1
Portanto, a transformada pedida é L[f (t)] = − − 2 .
s s
Exercı́cio 4.1.21.
Determine a transformada de Laplace para as funções f (t) e f ′ (t):
Solução.
Z+∞ Z+∞
−st (α+iβ)t te−(s−(α+iβ))t +∞ 1
e te dt = − + e−(s−(α+iβ))t dt =
s − (α + iβ) 0 s − (α + iβ)
0 0
417 18/11/2022
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1 +∞
−(s−(α+iβ))t 1 1
=− 2
e = 2
= ⇒
[s − (α + iβ)] [s − (α + iβ)] [(s − α) − iβ]2
0
Z+∞
[(s − α) + iβ]2 [(s − α)2 − β 2 + 2iβ(s − α)]
e−st te(α+iβ)t dt = =
[(s − α)2 + β 2 ]2 [(s − α)2 + β 2 ]2
0
(s − α)2 − β 2
Observe que: L[teαt cos(βt)] = L[Re[te(α+iβ)t ]] =
[(s − α)2 + β 2 ]2
2β(s − α)
L[teαt sen(βt)] = L[Im[te(α+iβ)t ]] =
[(s − α)2 + β 2 ]2
(s − α)2 − β 2
Portanto, L[f (t)] = L[teαt cos(βt)] = .
[(s − α)2 + β 2 ]2
Por outro lado, f ′ (t) = eαt cos(βt) + αteαt cos(βt) − βteαt sen(βt).
Z+∞ Z+∞
αt
L[e cos(βt)] = −st αt
e e cos(βt)dt = Re[e−(s−(α+iβ))t ]dt =.
0 0
e−(s−(α+iβ))t +∞
(s − α) + iβ s−α
= −Re = Re 2 2
=
s − (α + iβ) 0 (s − α) + β (s − α)2 + β 2
Z+∞
α[(s − α)2 − β 2 ]
αt
L[αte cos(βt)] = αe−st teαt cos(βt)dt = .
[(s − α)2 + β 2 ]2
0
Z+∞
2β 2 (s − α)
L[βteαt sen(βt)] = βe−st teαt sen(βt)dt = .
[(s − α)2 + β 2 ]2
0
s(s − α)2 − sβ 2
Portanto, L[f ′ (t)](s) = L[teαt cos(βt)] = .
[(s − α)2 + β 2 ]2
Outra solução
(s − α)2 − β 2
L[f ′ (t)](s) = L[teαt cos(βt)] = s · −0
[(s − α)2 + β 2 ]2
418 18/11/2022
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s(s − α)2 − sβ 2
Portanto, L[f ′ (t)](s) = L[teαt cos(βt)] = .
[(s − α)2 + β 2 ]2
Z+∞ Z+∞
αt
L[e sen(βt)] = −st αt
e e sen(βt)dt = Im[e−(s−(α+iβ))t ]dt =.
0 0
e−(s−(α+iβ))t +∞
(s − α) + iβ β
= −Im = Im 2 2
=
s − (α + iβ) 0 (s − α) + β (s − α)2 + β 2
Z+∞
2αβ(s − α)
αt
L[αte sen(βt)] = αe−st teαt sen(βt)dt = .
[(s − α)2 + β 2 ]2
0
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Z+∞
β[(s − α)2 − β 2 ]
L[βteαt cos(βt)] = βe−st teαt cos(βt)dt = .
[(s − α)2 + β 2 ]2
0
Z∞ Z+∞
−st 1 +∞ 1
L[f (t)] = e iat
· e dt = e−(s−ai)t dt = − e−(s−ai)t = ⇒
s − ai 0 s − ai
0 0
1 s + ai s a
L[f (t)] = L[cos t + isent] = = 2 2
= 2 2
+i 2
s − ai s +a s +a s + a2
A derivada de f (t) é f ′ (t) = i cos t − sent, pela primeira parte deste exercı́cio segue
a s
L[f ′ (t)] = L[−sent + i cos t] = − +i 2
s2 +a 2 s + a2
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1
6. f (t) = cosh tsent = (et + e−t )sent
2
Z∞ Z+∞ Z+∞
1 1 1
L[f (t)] = e−st (et + e−t )sentdt = e−st et sentdt + e−st e−t sentdt ⇒
2 2 2
0 0 0
1 1 1
L[f (t)] = +
2 (s − 1)2 + 12 (s + 1)2 + 12
1 1
f ′ (t) = (et − e−t )sent + (et + e−t ) cos t
2 2
′ 1 1 1 1 (s − 1) (s + 1)
L[f (t)] = − + +
2 (s − 1)2 + 12 (s + 1)2 + 12 2 (s − 1)2 + 12 (s + 1)2 + 12
′ 1 (s − 1) + 1 (s + 1) − 1
L[f (t)] = +
2 (s − 1)2 + 12 (s + 1)2 + 12
′ 1 s s
Portanto, L[f (t)] = + .
2 (s − 1)2 + 12 (s + 1)2 + 12
Z∞ Z+∞ Z+∞
L[f (t)] = e−st [sent − t cos t]dt = e−st sentdt − e−st t cos tdt ⇒
0 0 0
∞
Z+∞
1 1
L[f (t)] = L[sent] − − e−st t cos t + e−st [cos t − tsent]dt ⇒
s 0 s
0
Z+∞
1 1 +∞ 1
L[f (t)] = L[sent]− − e−st [cos t − tsent] + e−st [−2sent − t cos t]dt ⇒
s s 0 s
0
+∞
Z Z+∞
1
L[f (t)] = L[sent] − 2 e−st [−3sent]dt + e−st [(sent − t cos t)]dt ⇒
s
0 0
s2 + 3 s2 + 3 1
L[f (t)] = L[sent] ⇒ L[f (t)] = ·
s2 + 1 s2 + 1 s2 + 1
Por outro lado f ′ (t) = cos t − cos t + tsent ⇒ L[f ′ (t)] = L[tsent] ⇒
Z+∞ +∞ 1 Z+∞
′ −st 1 −st
L[f (t)] = e tsentdt = − e tsent + e−st [sent + t cos t]dt
s 0 s
0 0
421 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞
1 1 +∞ 1
L[f ′ (t)] = − e−st (sent + t cos t) + e−st [2 cos t − tsent]dt
s s 0 s
0
s2 + 1 ′ 2 s 2s
L[f (t)] = · ⇒ L[f ′ (t)] =
s2 s2 s2 + 1 (s2 + 1)2
s2 + 3 2s
Portanto, L[sent − t cos t] = , L[f ′ (t)] = .
(s2 + 1)2 (s2 + 1)2
1
8. f (t) = e−t sen2 t = e−t (1 − cos(2t))
2
1 −t −t
1 1 (s + 1)
L[f (t)] = L[e ] − L[e cos(2t)] = −
2 2 s + 1 (s + 1)2 + 22
1 1 s+1
Assim, L[f (t)] = − .
2 s + 1 (s + 1)2 + 22
′ 1 s+5 1
Portanto, L[f (t)] = − .
2 (s + 1)2 + 22 s + 1
1
9. f (t) = (cosh tsent + senht cos t)
2
1 1
Temos f (t) = (et + e−t )sent + (et − e−t ) cos t
4 2
1 1 1 1 (s − 1) (s + 1)
L[f (t)] = + + −
4 (s − 1)2 + 12 (s + 1)2 + 12 2 (s − 1)2 + 12 (s + 1)2 + 12
1 1 + (s − 1) 1 − (s + 1)
L[f (t)] = +
4 (s − 1)2 + 12 (s + 1)2 + 12
1 s s
Assim, L[f (t)] = − .
4 (s − 1)2 + 12 (s + 1)2 + 12
422 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
A derivada f ′ (t) = cosh t cos t = (et + e−t ) cos t
2
Z∞ Z+∞ Z+∞
1 1 1
L[f ′ (t)] = e−st (et +e−t ) cos tdt = e−st et cos tdt+ e−st e−t cos tdt ⇒
2 2 2
0 0 0
′ 1 (s − 1) (s + 1)
L[f (t)] = +
2 (s − 1)2 + 12 (s + 1)2 + 12
′ 1 s−1 s+1
Portanto, L[f (t)] = + .
2 (s − 1)2 + 12 (s + 1)2 + 12
Exercı́cio 4.1.22.
Seja a ∈ R constante, mediante o cálculo da transformada da função f (t) = eiat , i2 =
−1, determine a transformada de Laplace para as funções senat e cos at.
Solução.
Como i2 = −1, podemos supor i ∈ C como uma constante e pela definição da trans-
formada de Laplace, temos
Z+∞ Z+∞
−st 1 +∞ 1
L[f (t)] = iat
e · e dt = e−(s−ai)t dt = − e −(s−ai)t
=
s − ai s − ai
0
0 0
Z+∞ Z+∞
L[f (t)] = e−st · eiat dt = e−st (cos at + isenat)dt = F (s) + iH(s)
0 0
1 s + ia s a
F (s) + iH(s) = = 2 = + i
s + ai s + a2 s 2 + a2 s 2 + a2
s a
F (s) = L[cos(at)] = , H(s) = L[sen(at)] = , s>a
s2 + a2 s2 + a2
Exercı́cio 4.1.23.
Zt
senτ
Determine a transformada de Laplace para a função “seno integral” f (t) = dτ .
τ
0
Solução.
423 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞ Zt Z+∞ Zt +∞
−st senτ −st 1 X (−1)n
Sabemos que L[f (t)] = e dτ dt = e · · τ 2n+1 dτ dt
τ τ n=0 (2n + 1)!
0 0 0 0
+∞ Z+∞ Zt +∞ Z+∞
X (−1)n X (−1) n
1
L[f (t)] = · e−st τ 2n dτ dt = · e−st t2n+1 dt =
n=0
(2n + 1)! n=0
(2n + 1)! (2n + 1)
0 0 0
+∞ +∞
X (−1)n 1 (2n + 1)! 1 X (−1)n 1
L[f (t)] = · 2n+2
= · 2n+1
n=0
(2n + 1)! (2n + 1) s s n=0 (2n + 1) s
Zt
senτ 1 1
Portanto, L[f (t)] = L[ dτ ] = arctan .
τ s s
0
Exercı́cio 4.1.24.
Z+∞ Z+∞
f (t)
Mostre que, se L[f (t)]ds converge, então L = L[f (t)]ds.
t
p p
Solução.
Z+∞ Z+∞ Z+∞ Z+∞ Z+∞
Sabe-se que L[f (t)]ds = e−st f (t)dt ds = e−st ds · f (t) dt então
p p 0 0 p
Z+∞
Como L[f (t)]ds converge a igualdade é válida e esta bem definida, além disso a
p
variável p pode ser qualquer outra exceto t.
Z+∞
f (t)
Portanto, L = L[f (t)]ds.
t
p
Exercı́cio 4.1.25.
Z+∞
sent π
Utilizar a exercı́cio (4.1.24) para mostrar que dt =
t 2
0
Solução.
Z+∞ Z+∞ Z+∞ Z+∞
−st 1
Seja f (t) = sent, sabe-se que L[f (t)]ds = e sentdtds = ds, logo
s2 +1
p p 0 p
Z+∞
pelo exercı́cio (4.1.23) segue que L[f (t)]ds converge, logo pelo mesmo exercı́cio (4.1.24)
p
424 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
segue
Z+∞
sent π
Portanto, dt = .
t 2
0
Exercı́cio 4.1.26.
Mostre que a função f (t) = 1/t2 não tem transformada de Laplace. Sugestão: Aplique
Z1
a definição da integral imprópria para mostrar que e−st f (t)dt não existe.
0
Solução.
Pela definição
Z+∞ Z1 Z+∞
1 −st 1 −st 1 1
L 2 = e · 2 dt = e · 2 dt + e−st · 2 dt
t t t t
0 0 1
Z1
e−st
Para a primeira integral, dt temos:
t2
0
e−st Z1
t2 1
Pelo critério de comparação, como lim+ 1 = 1, s > 0 e dt diverge, então
t→0
t2
t2
0
Z1 −st
e
dt diverge.
t2
0
Z+∞
1 e−st 1
A segunda integral e−st · 2 dt existe, pois sendo s > 0 tem-se 2 < 2 .
t t t
1
Z+∞
1 1 +∞
Observe que dt = − =1
t2 t 1
1
1
Portanto, L 2 não existe.
t
Exercı́cio 4.1.27.
Mostre que se a ∈ R, então L[eat f (t)](s) = L[f (t)](s − a) = F (s − a).
Solução.
425 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞
Sabemos que F (s) = L[f (t)](s) = e−st f (t)dt, por outro lado
0
Z+∞ Z+∞
F (s − a) = e−(s−a)t f (t)dt = e−st [eat f (t)]dt = L[eat f (t)](s)
0 0
Exercı́cio 4.1.28.
Usando a propriedade do deslocamento, determine uma função f (t) sabendo que sua
transformada de Laplace é
s−2
F (s) = 2
2s + 2s + 2
Solução.
" #
s−2 1 s−2
Temos F (s) = 2 = √ ⇒
2s + 2s + 2 2 (s + 1 )2 + ( 3 )2
2 2
" #
1 s + 12 5
2
F (s) = √ − √ − =
2 (s + 1 )2 + ( 3 )2 (s + 1 )2 + ( 3 )2
2 2 2 2
" √ #
3
1 s + 12 10 2
F (s) = √ − √ · √ − =
2 (s + 1 )2 + ( 3 )2 2 3 (s + 1 )2 + ( 3 )2
2 2 2 2
426 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
(s + 2)
b) Tem-se L[e−2t cos(4t)](s) = L[cos(4t)](s + 2) =
(s + 2)2 + 42
s+2
Portanto, L[e−2t cos(4t)] =
(s + 2)2 + 16
(s + 6)
c) Tem-se L[e−6t cosh(4t)](s) = L[cosh(4t)](s + 6) =
(s + 6)2 − 42
s+6
Portanto, c) L[e−6t cosh(4t)] = .
(s + 6)2 − 42
427 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cios 4-2
Exercı́cio 4.2.1.
Mediante a transformada de Laplace determine o cálculo das seguintes integrais:
Z+∞ Z+∞ Z+∞ −t
sent e − e−3t
1. te−2t cos tdt 2. dt 3. dt
t t
0 0 0
Solução.
Z+∞
1. te−2t cos tdt = L[f (t)] com s = 2 e f (t) = t · cos t.
0
Z+∞ r2 − 1 3
te−2t cos tdt = L[f (t)] = =
2 2
(r + 1) s=2 25
s=2
0
Z+∞ Z+∞
sent −st sent sent π π
2. dt = e dt = L[ ] = − arctan s =
t t s=0 t s=0 2 s=0 2
0 0
Z+∞
1 1 r + 1 +∞ s+3
= dr − dr = Ln[ ] = Ln[ ] = Ln3
r+1 r+3 r+3 s s+1
s=0 s=0
s
Exercı́cio 4.2.2.
Sabendo que y(0) = 3 e y ′ (0) = −1, aplicando a propriedade da transformada da
derivada, simplificar L[y ′′ (t) + 3y ′ (t) − 4y(t)].
Solução.
428 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 4.2.3.
Mostre que se f (t), f ′ (t), f ′′ (t), · · · , f (n−1) (t) são contı́nuas de ordem exponencial, e
f (n) (t) seccionalmente contı́nua em [0, +∞), então
L[f n (t)] = sn L[f (t)] − sn−1 f (0) − sn−2 f ′ (0) − · · · − sf (n−2) (0) − f (n−1) (0), s>0
Solução.
ı́sto é
Z +∞
1 1
L[f (t)] = e−st f (t)dt = f (0) + L[f ′ (t)] ⇒ L[f ′ (t)] = sL[f (t)] − f (0)
0 s s
429 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
h
X
L[f (h+1)(t) ] = sh+1 L[f (t)] − sh−k f (k) (0)
k=0
Exercı́cio 4.2.4.
Calcular as transformadas de Laplace das funções f (t) = cos at e senat calculando a
transformada de Laplace da função h(t) = eiat , i2 = −1.
Solução.
Z+∞ Z+∞
−st 1 +∞ 1
L[g(t)] = iat
e · e dt = e−(s−ai)t dt = − e−(s−ai)t
= ⇒
s − ai s − ai
0
0 0
1 s + ai s a
L[g(t)] = L[cos(at) + isen(at)] = = 2 2
= 2 2
+i 2
s − ai s +a s +a s + a2
s a
Portanto, L[cos(at)] = , L[sen(at)] = 2 s > 0.
s2 + a2 s + a2
Exercı́cio 4.2.5.
Seja n um inteiro positivo. Calcular a transformada de Laplace da função fn :
[0, ∞) −→ R dada por fn (t) = tn , para n = 0, 1, 2, . . ..
Solução.
Quando: Z +∞
1
n = 0 temos f0 (t) = 1, logo L[f0 (t)] = e−st dt = ,
s>0
Z 0+∞ s
e−st t +∞ 1 +∞ −st
Z
−st
n = 1 temos f1 (t) = t, logo L[f1 (t)] = e tdt = − + e dt
s 0 s 0
0
e−st +∞ 1
L[f1 (t)] = − =
s2 0 s2
Z +∞
e−st t2 +∞ 2 +∞ −st
Z
2 −st 2
n = 2 temos f2 (t) = t , logo L[f2 (t)] = e t dt = − + e tdt
s 0 s 0
0
Z +∞
2 2 2
L[f2 (t)] = e−st tdt = L[f1 (t)] = 3
s 0 s s
+∞ +∞
e−st t3 +∞ 3
Z Z
−st 3
3
n = 3 temos f3 (t) = t , logo L[f3 (t)] = e t dt = − + e−st t2 dt
0 s 0 s 0
+∞
3×2
Z
3 3 3!
L[f3 (t)] = e−st t2 dt = L[f2 (t)] = =
s 0 s s4 s4
430 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞ Z
h!
Suponhamos que para n = h seja L[fh (t)] = e−st th dt = h+1 , s > 0
0 s
h + 1 ∞ −st h
Z +∞ Z
−st h+1 1 −st h+1 +∞
n = h + 1 temos L[fh+1 (t)] = e t dt = − e t + e t dt
0 s 0 s 0
Z +∞
h+1 h + 1 h!
L[fh+1 (t)] = e−st th+1 dt = L[fh (t)] = · h+1
0 s s s
n!
Portanto, L[fn (t)] = , s > 0, n = 0, 1, 2, . . .
sn+1
Exercı́cio 4.2.6.
Mediante a derivada da transformada determine L[t2 sen(2t)].
Solução.
d2 d2
2 2 2
L[t sen(2t)] = (−1) 2 L[sen(2t)] = 2 2
⇒
ds ds s +4
12s2 − 16
2 d (−4s)
L[t sen(2t)] = =
ds (s2 + 4)2 (s2 + 4)3
12s2 − 16
Portanto, L[t2 sen(2t)] = .
(s2 + 4)3
Exercı́cio 4.2.7.
−1 5s
Aplicando a propriedade do deslocamento em s determine L .
(s + 4)3
Solução.
Para aplicar esta propriedade temos que escrever a expressão em termos de s+4, assim
temos
−1 5s −1 5(s + 4) − 20 −4t −1 5s − 20
L =L =e L
(s + 4)3 (s + 4)3 s3
−1 5s −4t −1 1 −4t −1 1
L 3
= 5e L 2
− 20e L = 5e−4t (t − 2t2 )
(s + 4) s s3
−1 5s
Portanto, L = 5te−4t (1 − 2t).
(s + 4)3
Exercı́cio 4.2.8.
Aplicando a transformada de Laplace da derivada, verificar que, se f (t) = t cos(at)
s 2 − as
então L[f ](s) = 2
(s + a2 )2
Solução.
431 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Seja f (t) = t cos(at) então f ′ (t) = cos(at) − tasen(at) ⇒ f ′′ (t) = −ta2 cos(at) −
2asen(at)
L[f ′′ (t)] = −a2 L[t cos(at)] − 2aL[sen(at)]
Exercı́cio 4.2.9.
−1 1
Aplicando a propriedade da transformada da integral determine L .
s(s2 + 4)
Solução.
F (s) 1 1
Para aplicar a propriedade escrevemos = 2
, logo F (s) = 2 . Apli-
s s(s + 4) s +4
cando a propriedade da transformada da integral
Zt Zt
−1 1 −1 1 1 1 t 1
L [ 2 ]= L [ 2 ]dx = sen(2x)dx = − cos(2x) = (1 − cos(2t))
s(s + 4) s +4 2 4 0 4
0 0
−1 1 1
Portanto, L 2
= (1 − cos(2t)).
s(s + 4) 4
Exercı́cio 4.2.10.
Sem calcular a integral, determine as transformadas de laplace.
h Rt i h Rt i h Rt i
1. L ex dx 2. L cos xdx 3. L senx cos(t − x)dx
0 0 0
h Rt i h Rt i h Rt i
4. L xet−x dx 5. L e−x senxdx 6. L t · senxdx
0 0 0
h Rt i h Rt i h Rt i
−x −x
7. L e dx 8. L xsenxdx 9. L t · xe dx
0 0 0
Solução.
h Zt i 1 1 1 1 1 1
L ex dx = L[et ] = · = = − , s>1
s s s−1 s(s − 1) s−1 s
0
Outra solução
432 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
h Zt i Z+∞ Z t
No caso de calcular as integrais temos: L ex dx = [ ex dx]e−st ds =
0 0 0
Zt Z+∞
1 +∞ 1 1 1 1
= − [ ex dx]e−st ds + et e−st ds = = − , s>1
s 0 s s(s − 1) s−1 s
0 0
h Zt i 1 1 s 1
L cos xdx = L[cos t] = · 2 2
= 2 , s>0
s s s +1 s + 12
0
Outra solução
h Zt i Z+∞ Z t
No caso de calcular as integrais temos: L cos xdx = [ cos xdx]e−st ds =
0 0 0
Zt
1 +∞
−st 1 1 +∞
−st 1
=− [ cos xdx]e ds + [· (sent − s cos t)e ] = 2 , s>0
s 0 s 1−s 0 s + 12
0
h Zt i
3. L senx cos(t − x)dx
0
1
Sejam f (x) = senx, g(x) = cos x, então F (s) = L[senx](s) = 2 , e G(s) =
s + 12
s
L[cos t](s) = 2 .
s + 12
Zt
Lembrando que L[ f (t − x)g(x)dx](s) = F (s)G(s) então
0
Zt Zt
L[ g(t − x)f (x)dx](s) = L[ cos(t − x)senxdx](s) = G(s)F (s) ⇒
0 0
Zt
s 1 s
L[ cos(t − x)senxdx](s) = 2 = 2
s + 12 2
s +1 2 (s + 1)2
0
Zt
s
Portanto, L[ senx cos(t − x)dx](s) = .
(s2 + 1)2
0
433 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
h Zt i h Zt i h i
t−x t −x t
L xe dx = L e · xe dx = L e · f (t) = F (s − 1) (4.3)
0 0
Zt
onde f (t) = xe−x dx e F (s) = L[f (t)](s).
0
Zt
1
A calcular F (s) = L[ xe−x dx](s) ⇒ F (s) = L[xe−x ](s)
s
0
n! 1 1
Sabe-se que L[tn eat ](s) = , s > a, logo F (s) = L[xe−x ](s) = .
(s − a)n+1 s (s + 1)2
Assim, em (4.3)
h Zt i 1 1
L xet−x dx = 2
= 2
((s − 1) + 1) s
0
h Zt i 1
Portanto, L xet−x dx = 2 .
s
0
h Zt i 1 1
5. Pela Propriedade 4.9 temos L e−x senxdx = L[e−x senx] = L[sent](s + 1) ⇒
s s
0
h Zt i 1 1 A Bs + C
L e−x senxdx = · = +
s (s + 1)2 + 1 s s2 + 2s + 2
0
1 1
1 = A((s + 1)2 + 1) + (Bs + C)s ⇒ A= ⇒ B=− ⇒ C = −1
2 2
h Zt i 1 s+2
−x
Portanto, L e senxdx = − 2 .
2s s + 2s + 2
0
h Zt i d h
Zt i d 1 d 1 1
6. Tem-se L t · senxdx = − L · senxdx = − [ L[senx]] = − [ · 2 ]
ds ds s ds s s + 1
0 0
h Zt i 3s2 + 1
L t · senxdx =
s2 (s2 + 1)2
0
434 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
h Zt i 3s2 + 1
Portanto, L t · senxdx = .
s2 (s2 + 1)2
0
Z
1
7. Pela Propriedade 4.9 e lembrando que L[ f (t)dt](s) = F (s), tem-se:
s
h Zt i 1 1 1
L e−x dx = L[e−x ] = ·
s s s+1
0
h Zt i 1
Portanto, L e−x dx = .
s(s + 1)
0
h Zt i 1
8. Pela Propriedade 4.9 temos L xsenxdx = L[xsenx] ⇒
s
0
h Zt 1 i
d
1 d 1 2
L xsenxdx = − L[sent](s) = − [ ] =
s ds s ds s2 + 1 (s2 + 1)2
0
h Zt i 2
Portanto, L xsenxdx = .
(s2 + 1)2
0
h Zt i d h
Zt i d 1 d 1 1
−x
9. Tem-se L t · xe dx = − L xe−x dx = − [ L[xe−x ]] = − [ · ]
ds ds s ds s (s + 1)2
0 0
h Zt i 1−s
L t · xe−x dx =
s2 (s
+ 1)3
0
h Zt i 1−s
Portanto, L t · xe−x dx = .
s2 (s+ 1)3
0
Exercı́cio 4.2.11.
No Capı́tulo 3 usamos a função gama solução da equação de Bessel. Uma definição
Z+∞
dessa função é dada pela integral imprópria Γ(α) = tα−1 e−t dt, α > 0.
0
1 √
3. Use o fato que Γ( ) = π para determinar L[f (t)] se:
2
a) f (t) = t1/2 b) f (t) = t−1/2 c) f (t) = t3/2
Solução.
Z+∞ +∞ Z+∞
α −t α −t
1. Tem-se que Γ(α + 1) = t e dt = −t e +α tα−1 e−t dt = α · Γ(α)
0
0 0
α −m
No limite, lim m · e = 0.
m→+∞
Γ(α + 1)
Portanto, L[tα ] = , α > 0.
sα+1
3. Pelas hipóteses para esta questão, e dos items 1. e 2. temos:
Γ( 21 + 1) 1 1
1 1 1 1 √
a) L[f (t)] = L[t1/2 ] = 1 Γ( + 1) = 3 · Γ( ) = 3 · π
= 3
s 2
+1
s 2 s2 2 2
2 2s 2
1
Γ(− 2 + 1) 1 1 1 √
b) L[f (t)] = L[t−1/2 ] = − 12 +1
= 1 Γ( ) = 1 · π
s s2 2 s2
3
Γ( + 1) 1 3 3 1 3
c) L[f (t)] = L[t3/2 ] = 23 +1 = 3 +1 Γ( + 1) = · 5 Γ( ) ⇒
s2 s2 2 2 s2 2
3 1 1 1 3 1 1 3 √
L[f (t)] = · 5 Γ( + 1) = · · 5 Γ( ) = 5 π
2 s2 2 2 2 s2 2 4s 2
Exercı́cio 4.2.12.
Decomponha em frações parciais:
2s + 3 s2 + 1 1
1. 2
2. 3.
s + 3s − 10 s3 − 4s s2 − 3s + 2
s 2s − 1 s
4. 2
5. 6.
s +s−6 s2 − 4 2
(s + 1)(s + 5s + 6)
3s + 5 1 s3 + 2s2 − 3s + 1
7. 8. 9.
2s + 12s2 + 10s
3 4
s +1 s2 + 2s − 8
436 18/11/2022
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s2 + 1 s+1 s2 + 1
10. 11. 12.
(s − 3)(s2 + 4s + 3) 2
s (s + 1) (s + 1)2 (s − 1)
s−3 2s + 5 s+7
13. 2
14. 15.
s − 4s + 4 s + 3s2 − 4
3 (s + 1)(s2 − 4s + 3)
s−1 1 s2
16. 2
17. 18.
s(s + 2s + 4) (s + 1)(s2 + 1) (s2 − 3s + 2)2
Solução.
2s + 3 2s + 3 2s + 3 A B
1. ⇒ ⇒ = +
s2 + 3s − 10 (s − 2)(s + 5) (s − 2)(s + 5) s+5 s−2
2s + 3 1 1
Portanto, = + .
(s − 2)(s + 5) s+5 s−2
s2 + 1 s2 + 1 A B C
2. ⇒ = + +
s3 − 4s s(s + 2)(s − 2) s−2 s s+2
5 1
s2 + 1 = As(s + 2) + B(s + 2)(s − 2) + Cs(s − 2) ⇒ A=C= , B=−
8 4
1 1 1 1
3. ⇒ = −
s2 − 3s + 2 (s − 2)(s − 1) s−2 s−1
s s A B
4. ⇒ = +
s2 +s−6 (s + 3)(s − 2) s+3 s−2
3 2
s = A(s − 2) + B(s + 3) ⇒ A= , B=
5 5
2s − 1 2s − 1 A B
5. ⇒ = +
s2 − 4 (s + 2)(s − 2) s−2 s+2
3 5
2s − 1 = A(s + 2) + B(s − 2) ⇒ A= , B=
4 4
s s A B C
6. ⇒ = + +
(s + 1)(s2+ 5s + 6) (s + 1)(s + 2)(s + 3) s+1 s+2 s+3
1 3
s = A(s+2)(s+3)+B(s+1)(s+3)+C(s+1)(s+2) ⇒ A = − , B = 2, C = −
2 2
s 1 2 3
Portanto, = − + − .
(s + 1)(s2 + 5s + 6) 2(s + 1) s + 2 2(s + 3)
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3s + 5 3s + 5 A B C
7. ⇒ = + +
2s3 + 12s2 + 10s 2s(s + 5)(s + 1) 2s s + 5 s + 1
1
3s + 5 = A(s + 5)(s + 1) + 2Bs(s + 1) + 2Cs(s + 5) ⇒ A = 1, B = C = −
4
3s + 5 1 1 1
Portanto, = − − .
2s3 2
+ 12s + 10s 2s 4(s + 5) 4(s + 2)
1 1 1 1
8. ⇒ = 2 = √ √
s4 +1 s4 +1 2
(s + 1) − 2s 2
[s2 − 2s + 1][s2 + 2s + 1]
1 As + B Cs + D
= √ + √ ⇒
s4 +1 s2 − 2s + 1 s2 + 2s + 1
√ √
1 = (As + B)(s2 + 2s + 1) + (Cs + D)(s2 −
2s + 1) ⇒
√ √
s=0 ⇒ B + D = 1, s = 1 ⇒ 1 = (A + B)(2 + 2) + (C + D)(2 − 2)
√ √
s = −1 ⇒ 1 = (B − A)(2 − 2) + (D − C)(2 + 2)
s3 + 2s2 − 3s + 1
9.
s2 + 2s − 8
s3 + 2s2 − 3s + 1 (s3 + 2s2 − 8s) + (5s + 1)
Observe =
s2 + 2s − 8 s2 + 2s − 8
s3 + 2s2 − 3s + 1 5s + 1 A B
2
=s+ =s+ + ⇒
s + 2s − 8 (s + 4)(s − 2) s+4 s−2
5s + 1 = A(s − 2) + B(s + 4) ⇒
438 18/11/2022
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11 19
s=2 ⇒ B= , s = −4 ⇒ A=
6 6
s3 + 2s2 − 3s + 1 5s + 1 19 11
Portanto, 2
=s+ =s+ + .
s + 2s − 8 (s + 4)(s − 2) 6(s + 4) 6(s − 2)
s2 + 1 s2 + 1 A B C
10. ⇒ = + +
(s − 3)(s2 + 4s + 3) (s − 3)(s + 3)(s + 1) (s − 3) (s + 3) (s + 1)
5 5 1
s2 +1 = A(s+3)(s+1)+B(s−3)(s+1)+C(s−3)(s+3) ⇒ A= ,B = ,C = −
12 6 4
s2 + 1 5 5 1
Portanto, 2
= + − .
(s − 3)(s + 4s + 3) 12(s − 3) 6(s + 3) 4(s + 1)
s+1 1
11. ⇒
s2 (s + 1) s2
s2 + 1 (s2 − 1) + 2
12. = =
(s + 1)2 (s − 1) (s + 1)2 (s − 1)
(s2 − 1) 2 1 2
+ = + (4.4)
(s + 1)2 (s − 1) (s + 1)2 (s − 1) s + 1 (s + 1)2 (s − 1)
2 A B C
Por outro lado, 2
= + 2
+ ⇒
(s + 1) (s − 1) (s + 1) (s + 1) (s − 1)
1
Se s = 1 ⇒ 2 = 4C ⇒
C = , se s = −1 ⇒ 2 = −2B ⇒ B = −1
2
1
Se s = 0 ⇒ 2 = −A − B + C ⇒ A = −
2
2
(s + 1) 1 1 1 1
Em (4.5) 2
= − − 2
+
(s + 1) (s − 1) s + 1 2(s + 1) (s + 1) 2(s − 1)
(s2 + 1) 1 1 1
Portanto, 2
= − 2
+
(s + 1) (s − 1) 2(s + 1) (s + 1) 2(s − 1)
s−3 (s − 2) − 1
13. =
s2 − 4s + 4 (s − 2)2
s−3 1 1
Portanto, 2
= −
s − 4s + 4 (s − 2) (s − 2)2
2s + 5
14.
s3 + 3s2 − 4
2s + 5 2s + 5 A B C
= = + +
s3 + 3s2 − 4 (s − 1)(s2 + 4s + 4) s − 1 s + 2 (s + 2)2
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s+7 A B C
= + +
(s + 1)(s − 1)(s − 3) (s + 1) (s − 1) (s − 3)
s + 7 = A(s − 1)(s − 3) + B(s + 1)(s − 3) + C(s + 1)(s − 1) ⇒
3
Se s = 1 ⇒ 8 = −4B ⇒ B = −2, se s = −1 ⇒ 6 = 8A ⇒ A=
4
4
Se s = 3 ⇒ 10 = 8C ⇒ C=
5
s+7 3 2 4
Portanto, 2
= − + .
(s + 1)(s − 4s + 3) 4(s + 1) (s − 1) 5(s − 3)
s−1 s−1 A B C
16. ⇒ = + +
s(s2 + 2s + 4) s(s + 2) 2 s s + 2 (s + 2)2
1 1 3
s − 1 = A(s + 2)2 + Bs(s + 2) + Cs ⇒ A=− , B= , C=
4 4 2
s−1 1 1 3
Portanto, =− + + .
s(s2 + 2s + 4) 4s 4(s + 2) 2(s + 2)2
1 1 A Bs + C
17. ⇒ = + 2 ⇒
(s + 1)(s2 + 1) 2
(s + 1)(s + 1) s + 1 (s + 1)
1 1
1 = A(s2 + 1) + (Bs + C)(s + 1) ⇒ A= , C=
2 2
1 3 1
s=2 ⇒ 1 = (5) + 6B + , B=−
2 2 2
1 1 s−1
Portanto, 2
= − .
(s + 1)(s + 1) 2(s + 1) 2(s2 + 1)
s2 s2 A B C D
18. 2 2
= 2 2
= + 2
+ +
(s − 3s + 2) (s − 2) (s − 1) (s − 2) (s − 2) (s − 1) (s − 1)2
s=0 ⇒ 2A + 4C = 8, s = −1 ⇒ 2A + 3C = 4 ⇒ A = −4, C = 4
440 18/11/2022
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s2 4 4 4 1
Portanto, 2 2
=− + 2
+ + .
(s − 3s + 2) s − 2 (s − 2) s − 1 (s − 1)2
Exercı́cio 4.2.13.
s2 + 6s + 9
−1
Calcule L .
(s − 2)(s − 1)(s + 4)
Solução.
s2 + 6s + 9
−1 −1 A B C
L =L + + = ⇒
(s − 2)(s − 1)(s + 4) s−2 s−1 s+4
−1 25 16 1
=L − + = ⇒
6(s − 2) 5(s − 1) 30(s + 4)
−1 25 −1 16 −1 1
=L −L +L
6(s − 2) 5(s − 1) 30(s + 4)
s2 + 6s + 9
−1 25 16 1
L = e2t − et +
(s − 2)(s − 1)(s + 4) 6 5 30e− 4t
Exercı́cio 4.2.14.
−1 s−1
Determine L Ln .
s+1
Solução.
Exercı́cio 4.2.15.
h s2 + 2 i
Determine L−1 = f (t).
s(s2 + 2s + 2)
Solução.
Tem-se
−1
h s2 + 2 i
−1
h s2 + 2 i
−1 1
h i
−1
h 2 i
L =L =L −L =
s(s2 + 2s + 2) s[(s + 1)2 + 1] s [(s + 1)2 + 1]
h s2 + 2 i
Portanto, L−1 = 1 − 2e−t sent.
s(s2 + 2s + 2)
Exercı́cio 4.2.16.
1
Determine a transformada Inversa de Laplace de F (s) = 4 .
s −9
Solução.
441 18/11/2022
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Em frações parciais
1 1 1 1 1 1 1 1 1
= − = √ √ − √ − 2
s4 − 9 6 s2 − 3 s2 + 3 6 2 3 s− 3 s+ 3 s +3
1 h √3s √ i √
−1 1 i 1
h
− 3s 1
L = √ e −e − √ sen( 3t)
s4 − 9 6 2 3 3
√
h 1 i 3 √ √
Portanto, L−1 4 = [senh( 3t) − sen( 3t)].
s −9 18
Exercı́cio 4.2.17.
Determine a transformada inversa de Laplace para as funções:
2s − 5 s s e−s e−2s
1. 2
2. 4
3. − −
s(s + s + 12) s +4 s4 + 4 s2 s2 − 1
5s + 3 1 1
4. 5. 6.
(s + 1)(s + 2)(s + 3) s (1 − e−2s )
3 2
s(s + 4)
Solução.
2s − 5 A Bs + C
= + √
s(s2+ s + 12) s (s + 21 )2 + ( 247 )2
5 29
2s − 5 = A(s2 + s + 12) + Bs2 + Cs ⇒ A = −B = − ,C =
12 12
2s − 5 5 1 1 5s + 52 1 29 − 125
= − · + · √ + · √
s(s2 + s + 12) 12 s 12 (s + 1 )2 + ( 47 )2 12 (s + 1 )2 + ( 47 )2
2 2 2 2
√
47
2s − 5 5 1 5 s + 12 343 2
= − · + · √ + √ · √
s(s2 + s + 12) 12 s 12 (s + 1 )2 + ( 47 )2 72 47 (s + 1 )2 + ( 47 )2
2 2 2 2
−1 2s − 5
h i 5 −1 1
h i
L =− ·L +
s(s2 + s + 12) 12 s
√
47
5 −1
h s + 21 i 343 −1
h
2
i
·L √ + √ ·L √
12 (s + 12 )2 + ( 247 )2 72 47 (s + 21 )2 + ( 247 )2
i e− 12 t
" √ √ #
h 2s − 5 47 49 47 5
Portanto, L−1 = 5 cos( )t + √ sen( )t − .
s(s2 + s + 12) 12 2 47 2 12
s s s
2. Tem-se = 2 = 2 =
s4 +4 2
(s + 2) − 4s 2 (s − 2s + 2)(s2 + 2s + 2)
s 1 1
= = −
(s2 − 2s + 2)(s2 + 2s + 2) 4(s2 − 2s + 2) 4(s2 + 2s + 2)
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s 1 1 1 1
logo = · − ·
+4 s4
4 (s − 1) + 1 4 (s + 1)2 + 1
2
h s i 1
Portanto, L−1 4 = · (et + e−t )sen(t).
s +4 4
3. Usando o item 2. deste exercı́cio, segue
e−s e−2s
−s −2s
s 1 1 1 e e 1 1
− − = − − 2 − · −
s4 + 4 s2 s2 − 1 4 (s − 1)2 + 1 (s + 1)2 + 1 s 2 s−1 s+1
Observe que:
1 −1 1 1 1
L 2
− 2
= · (et − e−t )sen(t)
4 (s − 1) + 1 (s + 1) + 1 4
e−s
L−1 [ ] = u1 (t)(t − 1) = t − 1 se t > 1.
s2
1 −1 −2s 1 1 1 1
L [e · − ] = u2 (t)[et−2 − e−(t−2) ] = [et−2 − e−(t−2) ] se
2 s−1 s+1 2 2
t > 2.
−1
h s e−s e−2s i 1 t −t 1
Portanto, L 4
− 2 − 2 = ·(e −e )sen(t)−(t−1)− [et−2 −e−(t−2) ]
s +4 s s −1 4 2
sempre que t > 2.
5s + 3 A B C
= + +
(s + 1)(s + 2)(s + 3) s+1 s+2 s+3
⇒ A = −1 , B = 7 , C = −6
−1
h 5s + 3 i
Portanto, L = −e−t + 7e−2t − 6e−3t .
(s + 1)(s + 2)(s + 3)
1
5.
s3 (1 − e−2s )
+∞ +∞
1 X 1 X
Sabe-se que = xn se |x| < 1, assim, = (e−2s )n então
1−x n=0
1 − e−2s n=0
+∞ −2s n
1 X (e )
−2s
= logo
s (1 − e ) n=0 s3
3
+∞
h X e−2ns i X +∞
h −2ns i X +∞
−1
h 1 i
−1 −1 e
L = L = L = u2n (t)f (t − 2n)
s3 (1 − e−2s ) n=0
s3 n=0
s3 n=0
h1i t2 (t − 2n)2
onde f (t) = L−1 = então f (t − 2n) = .
s3 2 2
443 18/11/2022
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+∞
i X (t − 2n)2
−1
h 1
Portanto, quad L = se t > 2n.
s3 (1 − e−2s ) n=0
2
1 1 1 s
6. Pelo método das frações parciais, obtemos = − .
s(s2 + 4) 4 s s2 + 4
−1 1 1 −1 1 1 −1 s 1 1
Assim, L 2
= L − L 2
= − cos 2x.
s(s + 4) 4 s 4 s +4 4 4
Exercı́cio 4.2.18.
Considere L[f ](s) = F (s), determine f (t).
2 1 3
1. F (s) = + 2. F (s) = .
s2 (s + 2)(s − 1) (s + 2)(s − 1) (s − 1)(s2 + 4)
Solução. 1.
2 1
Temos a transformada F (s) = + , é imediato que
s2 (s + 2)(s − 1) (s + 2)(s − 1)
1 1 1
= − , por outro lado:
(s + 2)(s − 1) 3(s − 1) 3(s + 2)
2 A B C D
= + + + ⇒
s2 (s + 2)(s − 1) s s2 s + 2 s − 1
1 1 1 1 1 1
F (s) = − − 2− + ⇒ f (t) = − − t − e−2t + et
2s s 2(s + 2) s − 1 2 2
1 1
Portanto, f (t) = − − t − e−2t + et
2 2
Solução. 2.
3
Temos a transformada F (s) = , é imediato que:
(s − 1)(s2 + 4)
3 3 1 s−1
F (s) = = −
(s − 1)(s2 + 4) 5 s − 1 s2 + 2 2
3 −1 1 s s
logo f (t) = L − + ⇒
5 s − 1 s2 + 2 2 ) s2 + 2 2
3 −1 1 3 −1 s 3 −1 1
f (t) = L − L + L s>1
5 s−1 5 s2 + 2 2 5 s2 + 2 2
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3 3 3
Portanto, f (t) = et − cos(2t) + sen(2t).
5 5 10
Exercı́cio 4.2.19.
Determine:
h 3 1 2 i h 1 i h1i
1. L−1 − 3 2. L−1 2 3. L−1 4
h 1s s 1 s + s − 6i h s1
1 i h s−2 64 i
4. L−1 2 − + 5. L−1 2 2 6. L−1 −
s s−2 s s (s + 4) s2 s5
−1
h s i
−1
h 3 i h 12s i
7. L 8. L 9. L−1
(s − 1)(s − 2)(s − 3) (s − 1)(s2 + 4) s2 + 9
h s−5 i h 6s + 3 i h 1 i
10. L−1 √ √ 11. L−1 2 12. L−1
(s + 5)(s − 5) (s + 1)(s2 + 4) s4 − 16
s2 + 6s + 9 h 1 i
13. L−1 [ ] 14. L−1 2
(s − 2)(s − 1)(s + 4) (s + 9)(s2 + 4)
Solução.
h 3 1 2 i h9i h6i h1i
1. L−1 − 3 = L−1 2 − L−1 4 + L−1 6
s s s s s
h 3 1 2 i 1
Portanto, L−1 − = 9t − t3 + t5 .
s s3 120
−1
h 1 i
−1
h 1 i
−1
h 1 1 i
2. L =L =L − ⇒
s2 + s − 6 (s + 3)(s − 2) 5(s − 2) 5(s + 3)
h 1 i 1 1 −3t
L−1 = e2t
− e
s2 + s − 6 5 5
−1
h 1 i 1 1
Portanto, L 2
= e2t − e−3t .
s +s−6 5 5
h 1 i t3
3. É imediato, ver tabela L−1 4 =
s 3!
h1 1 1 i h 1 i h 1 i h1i
4. L−1 2 − + = L−1 2 − L−1 + L−1
s s−2 s s s−2 s
h1 1 1 i
Portanto, L−1 2 − + = t − e2t + 1.
s s−2 s
h s−2 i 1 hsi 1 h2i 1 h s i 1 h 2 i
5. L−1 2 2 = L−1 2 − L−1 2 − L−1 2 + L−1 2
s (s + 4) 4 s 4 s 4 s +4 4 s +4
1 1 1 1
= − (2t) − cos(2t) + sen(2t)
4 4 4 4
1
Portanto, f (t) = [1 − 2t − cos(2t) + sen(2t)].
4
h1 64 −1 1 −1 64 −1 1
h i 64
−1 4!
i h i h i h i
−1
6. L − 5 =L −L =L − L
s2 s s2 s5 s2 4! s5
h1 64 i 8
Portanto, L−1 2 − 5 = t − t4 .
s s 3
445 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
h s i h A i h B i h C i
7. L−1 = L−1 + L−1 + L−1
(s − 1)(s − 2)(s − 3) s−1 s−2 s−3
1 3
s = A(s−2)(s−3)+B(s−1)(s−3)+C(s−1)(s−2) ⇒ A = , B = −2, C =
2 2
−1
h s i
−1
h 1 i
−1
h 2 i
−1
h 3 i
L =L −L +L
(s − 1)(s − 2)(s − 3) 2(s − 1) s−2 2(s − 3)
h s i 1 3
Portanto, L−1 = et − 2e2t + e3t .
(s − 1)(s − 2)(s − 3) 2 2
h 3 i
8. L−1
(s − 1)(s2 + 4)
3
Temos a transformada F (s) = , é imediato que
(s − 1)(s2 + 4)
3 3 1 s
F (s) = = −
(s − 1)(s2 + 4) 5 s − 1 s2 + 2 2 )
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h3 1
s + 1 i 3 −1
1
3 −1
s
3 −1
1
−1
f (t) = L − = L − L − L
5 s − 1 s2 + 2 2 ) 5 s−1 5 s2 + 2 2 ) 5 s2 + 2 2 )
3 3 3
Portanto, f (t) = et − cos(2t) − sen(2t), s > 1.
5 5 5
h 12s i
9. É imediato, ver tabela L−1 2 = 12 cos(3t)
s +9
h s−5 i h 1 i √ h 1 i
10. L−1 √ √ = L−1 √ − (5 + 5) · L−1 √ √
(s + 5)(s − 5) s− 5 (s + 5)(s − 5)
√ h 1 i
−1
h 1 i (5 + 5) −1
h 1 i
−1
=L √ − √ · L √ −L √
s− 5 2 5 s− 5 s+ 5
s−5 h i √ √ √
Portanto, √ L−1 √ = e 5t − (1 + 5)senh( 5t).
(s + 5)(s − 5)
h s−5 i h 1 i √ h 1 i
7. L−1 √ √ = L−1 √ − (5 + 5) · L−1 √ √
(s + 5)(s − 5) s− 5 (s + 5)(s − 5)
√ h 1 i
−1
h 1 i (5 + 5) −1
h 1 i
−1
=L √ − √ · L √ −L √
s− 5 2 5 s− 5 s+ 5
h s−5 i √ √ √
Portanto, L−1 √ √ = e 5t − (1 + 5)senh( 5t).
(s + 5)(s − 5)
446 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
h 6s + 3 i
−1 As + B
h i
−1 Cs + D
h i
11. L−1 = L + L
(s2 + 1)(s2 + 4) s2 + 1 s2 + 4
s = −1 ⇒ −3 = 5(−A + B) + 2(−C + D) ⇒ 3 = 5B + 2D
1 2t 1 1
f (t) = [e − e−2t ] − · sen(2t)
32 8 2
1 2t
Portanto, f (t) = [e − e−2t − 2sen(2t)].
32
13. Usando frações parciais
s2 + 6s + 9 A B C
= + + ⇒
(s − 2)(s − 1)(s + 4) s−2 s−1 s+4
25 2t 16 t 1
Portanto, f (t) = e − e + e−4t .
6 5 30
−1
h 1 i 1 −1 h 1 i 1 −1 h 1 i
14. L = L − L .
(s2 + 9)(s2 + 4) 5 s2 + 4 5 s2 + 9
1 1
Portanto, f (t) = sen(2t) − sen(3t).
10 15
447 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 4.2.20.
a
Seja a constante, sabe-se que a transformada de Laplace de f (t) = senat é , s>
s 2 + a2
s 2 − a2
0 e a de g(t) = t cos at é , s > 0. Determine a transformada de Laplace de
(s2 + a2 )2
h(t) = senat − at cos at.
Solução.
a s 2 − a2 2a3
L[h(t)] = − a · =
s 2 + a2 (s2 + a2 )2 (s2 + a2 )2
2a3
Portanto, L[h(t)] = .
(s2 + a2 )2
Exercı́cio 4.2.21.
s+1
Determine a função cuja transformada de Laplace é , s >0
s2 (s
+ 2)3
Solução.
Temos que:
s+1 A B C D E
= + 2+ + +
s2 (s
+ 2) 3 s s (s + 2) (s + 2) 2 (s + 2)3
s+1 1 1 1 1 9 1 13 1 1 1
= · + · 2− · − · − ·
s2 (s + 2) 3 10 s 8 s 20 (s + 2) 40 (s + 2) 2 4 (s + 2)3
−1 s+1 1 −1 1 1 −1 1 9 −1 1
L = L + L − L −
s2 (s + 2)3 10 s 8 s2 20 (s + 2)
13 −1 1 1 −1 1
− L − L
40 (s + 2)2 4 (s + 2)3
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1 9 13 1
Portanto, f (t) = + t − e−2t − te−2t − t2 e−2t .
10 8 20 40 8
Exercı́cio 4.2.22.
s2 + 2
Determine a função cuja transformada de Laplace é .Solução.
s(s2 + 2s + 2)
s2 + 2 s2 + 2 1 2
Podemos escrever = = −
s(s2 + 2s + 2) s[(s + 1)2 + 1] s (s + 1)2 + 1
h s2 + 2 i h s2 + 2 i
−1 1
h i h 2 i
L−1 = L −1
= L − L−1
s(s2 + 2s + 2) s[(s + 1)2 + 1] s (s + 1)2 + 1
Exercı́cio 4.2.23.
h 1 i
Determine a função f (t), sabendo que L−1 Ln[1 + 2 ] = f (t).
s
Solução.
1 hd 1i 1 h 1 2 i
Temos f (t) = − L−1 Ln[1 + 2 = − L−1 − =
t ds s t 1 + s12 s3
1 h s2 2 i 2 −1 h 1 i
f (t) = − L−1 − = L
t 1 + s2 s3 t s(s2 + 1)
2 −1 h 1 s i 2h
−1 1
h i
−1
h s ii
f (t) = L − = L −L
t s (s2 + 1) t s (s2 + 1)
2
f (t) = (1 − cos t)
t
2
Portanto, f (t) = (1 − cos t).
t
Exercı́cio 4.2.24.
k k
Mostre que se 0 ≤ x < b ≤ ≤ 1 ou 0 ≤ ≤ b < x ≤ 1, então
n n
k k 2 k k
x n (1 − x)1− n ≤ e−2(x−b) b n (1 − b)1− n
Solução.
k k
x n (1 − x)1− n 2
A mostrar que k k ≤ e−2(x−b) .
1− n
b (1 − b)
n
Definimos a função:
" k k
#
x n (1 − x)1− n
F (x) = Ln k k + 2(x − b)2
1− n
b (1 − b)
n
449 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
k k h k k
i
F (x) = · Lnx + (1 − )Ln(1 − x) + Ln b n (1 − b)1− n + 2(x − b)2
n n
k
Suponhamos 0 ≤ ≤ b < x ≤ 1, quando x → b+ segue que F (b) = 0.
n h k i
k
Como b < 1 é fixo, então Ln b n (1 − b)1− n é positivo fixo e
k k
lim · Lnx + (1 − )Ln(1 − x) = −∞
x→1− n n
de onde
k k 2 k k
x n (1 − x)1− n ≤ e−2(x−b) b n (1 − b)1− n
k
Por outro lado, se x = 0 a desigualdade é imediata, suponhamos 0<x<b≤ ≤ 1,
n
quando x → b− segue que F (b) = 0.
h k k
i
Como b < 1 é fixo, então Ln b n (1 − b)1− n é positivo fixo e
k k
lim · Lnx + (1 − )Ln(1 − x) = −∞
x→0+ n n
de onde
k k 2 k k
x n (1 − x)1− n ≤ e−2(x−b) b n (1 − b)1− n
1
Seja t = (1 − x)a + xb, então x = (t − a) e t ∈ [a, b] se e somente se x ∈ [0, 1].
b−a
Seja fˆ : [0, 1] −→ R definida por fˆ(x) = f ((1 − x)a + xb). Consideremos o polinômio de
450 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Bernstein1
n
X k 1
p̂(x) = fˆ( )xk (1 − x)n−k e p(t) = p̂ (t − a)
k=0
n b−a
Sabendo que
! n
!
X n X n
xk (1 − x)n−k ≤ xk (1 − x)n−k = 1 (4.5)
k∈A
k k=0
k
ϵ
|x − y| < δ ⇒ |f (x) − f (y)| < (4.6)
2
2n ϵ
Sejam b1 = x − δ, b2 = x + δ, M = max |f (x)| e n tal que 4M e−2δ < .
x∈[0,1] 2
Pelo Exercı́cio (4.2.24) segue:
k k k k 2 k k
b2 ≤ ≤ 1 ou 0 ≤ ≤ b1 ⇒ x n (1 − x)1− n ≤ e−2(x−b) b n (1 − b)1− n (4.7)
n n
n !
X k
fˆ(x) − fˆ( )
n
≤ xk (1 − x)n−k ≤
k=0
n k
!
ϵ X
k n
≤ + ˆ ˆ xk (1 − x)n−k
f (x) − f ( n )
2 k
k
| n −x|>δ
! !
ϵ X n X n
≤ + 2M xk (1 − x)n−k + 2M xk (1 − x)n−k
2 k
k k
k
n
≥b2 n
≤b1
! !
ϵ 2
X n −2δ 2 n
X n
≤ + 2M e−2δ n bk2 (1 − b2 )n−k + 2M e bk1 (1 − b1 )n−k
2 k
k k
k
n
≥b2 n
≤b1
ϵ 2
≤ + 4M e−2δ n ≤ ϵ
2
1
Sergey Natanovich Bernstein (1880 − 1968) foi um matemático ucraniano. Sua tese de doutorado,
defendida em 1904 na Sorbonne, resolveu o décimo-nono problema de Hilbert sobre a solução analı́tica
de equações diferenciais elı́pticas. Publicou diversos trabalhos em teoria da probabilidade, fundamentos
matemáticos da genética entre outros.
451 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Portanto, se f : [a, b] −→ R é uma função contı́nua, então para todo ϵ > 0, existe um
polinômio p(t) tal que |f (t) − p(t)| < ϵ, para todo t ∈ [a, b].
Exercı́cio 4.2.26.
A função de Bessel de primeira espécie de ordem zero J0 tem como série de Taylor
+∞
X (−1)n t2n
J0 (t) = 2n (n!)2
. Supondo que as transformadas de Laplace a seguir possam ser
n=0
2
calculadas termo a termo, verifique que:
1
1. L[J0 (t)] = √ , s>1
s2 + 1
√ 1
2. L[J0 ( t)] = e−1/4s , s>0
s
Solução.
+∞
X (−1)n t2n t2 t4 t6 t8
1. Tem-se J0 (t) = =1− + − + − ···.
n=0
22n (n!)2 22 24 (2!)2 26 (3!)2 28 (4!)2
t2 t4 t6 t8 t10
J0 (t) = 1 − + − + − + ···
22 22 42 22 42 62 22 42 62 82 22 42 62 82 102
t2 t4 t6 t8 t10
L[J0 (t)] = L[1] − L[ ] + L[ ] − L[ ] + L[ ] − L[ ] + ···
22 22 42 22 42 62 22 42 62 82 22 42 62 82 102
1 2! 4! 6! 8! 10!
L[J0 (t)] = − 2 3 + 2 2 5 − 2 2 2 7 + 2 2 2 2 9 − 2 2 2 2 2 11 + · · ·
s 2s 24s 246s 2468s 2 4 6 8 10 s
" 2 4 6 8 #
1 1 1 1·3 1 1·3·5 1 1·3·5·7 1
L[J0 (t)] = 1− + − + − ···
s 2 s 2·4 s 2·4·6 s 2·4·6·8 s
1 1 1
L[J0 (t)] = ·q =√
s 1+ 1 s2+1
s2
1
Portanto, L[J0 (t)] = √ , s > 1.
s2 + 1
√
√ P (−1)n ( t)2n
+∞ P (−1)n
+∞ √
2. Tem-se L[J0 ( t)] = L[ 2n 2
] = 2n 2
L[( t)2n ] ⇒
n=0 2 (n!) n=0 2 (n!)
+∞ +∞ +∞
√ X (−1)n n
X (−1)n n! 1 X (−1)n 1
L[J0 ( t)] = 2n (n!)2
L[t ] = ·
2n (n!)2 sn+1
= ·
n (n!) sn
⇒
n=0
2 n=0
2 s n=0
4
+∞ n
√ 1X 1 −1 1
L[J0 ( t)] = · = e−1/4s , s>0
s n=0 (n!) 4s s
√ 1
Portanto, L[J0 ( t)] = e−1/4s , s>0
s
452 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 4.2.27.
Z+∞
Mostre que, se f é de classe A, e supondo exista s0 ∈ R e e−st f (t)dt = 0 para
0
todo s > s0 exceto um número finito de pontos de descontinuidade, então f (t) = 0 para
todo t > 0 exceto em possivelmente em seus pontos de descontinuidade.
Solução.
Z+∞ Z+∞ +∞
X +∞
X Z+∞
−st −t −st −t k
e p(e )f (t)dt = e ak (e ) f (t)dt = ak e−t(s+k) f (t)dt = ⇒
0 0 k=0 k=0 0
Z+∞ +∞
X
e−st p(e−t )f (t)dt = ak · 0 = 0
0 k=0
Z+∞ Z0 Z1
−st −t 1
e p(e )f (t)dt = x p(x)f (−Lnx)(− )dx = xs−1 p(x)f (−Lnx)dx = 0
s
x
0 1 0
isto completa a definição de G(x) com G(0) = 0, logo, tem-se que G(x) = xs−1 f (−Lnx)
é contı́nua em x = 0.
Por outro lado, G(x) é função limitada em 0 ≤ x ≤ 1 seccionalmente contı́nua e
satisfaz a condição
Z1
G(x) · p(x)dx = 0
0
453 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z1
G(x) · p(x)dx = 0
0
Para cada polinômio p(x), isto implica que G(x) = 0 em 0 ≤ x ≤ 1 exceto possivel-
mente nos pontos da descontinuidade.
Quando escolhemos uma base ortogonal completa {pi (x)}i∈N de polinômios definidos
em [0, 1]. Podemos garantir que se g(x) é uma função seccionalmente contı́nua em [0, 1]
Z1
e ortogonal a cada polinômio pi (x), i = 1, 2, 3, · · · , isto é se g(x) · pi (x)dx = 0, então
0
g(x) = 0 em [0, 1] xceto eventualmente nos pontos da descontinuidade de g(x).
Esta teória amplia o caso em que g(x) for seccionalmente contı́nua com uma infinidade
(enumerável) de descontinuidades.
Exercı́cio 4.2.29.
Mostre as seguintes propriedades para a função delta de Dirac.
esa − e−sϵ
3. L[δϵ (t − a)](s) = e−sϵ
2ϵs
454 18/11/2022
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5. Se a = 0 então L[δ(t)](s) = 1
Z+∞ Z+∞
6. f (t)δ(t − a)dt = f (a), em particular f (t)δ(t − a)dt = f (a)
0 0
Solução.
0 se 0 ≤ t < a − ϵ
1
Seja a função δϵ (t − a) = se a − ϵ ≤ t < a + ϵ ϵ > 0, a > 0.
2ϵ
0 se t ≥ a + ϵ
Para pequenos valores de ϵ, δϵ (t − a) é essencialmente uma função constante de grande
magnitude que está “ligada” por um curto perı́odo em torno de t = a.
Por definição a função Delta de Dirac é
δ(t − a) = lim δϵ (t − a)
ϵ→0
A última expressão, que na verdade não é uma função, pode ser caracterizada por
duas propriedades
( Z+∞
+∞ se t = a
i) δ(t − a) = ii) δ(t − a)dt = 1
0 ̸ a
se t =
0
Z+∞
Para qualquer função contı́nua G(t) tem-se δ(t − a)G(t)dt = G(a)
0
0 se 0 ≤ t − a < −ϵ
1
1. Tem-se δ(t − a) = lim δϵ (t − a) = lim ϵ se −ϵ≤t−a<ϵ
ϵ→0 ϵ→0 2
0 se t − a ≥ ϵ
0 se 0 ≤ 0 < −ϵ
1
Em t = a segue δ(0) = lim δϵ (0) = lim se − ϵ ≤ 0 < ϵ = +∞
ϵ→0 ϵ→0 2ϵ
0 se 0 ≥ ϵ
455 18/11/2022
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1
se |t − a| <
1
∆an (t) = 2n n
1
0
se |t − a| >
n
Z+∞
observe que ∆an (t)dt = 1 pelo que se escfreve formalmente
−∞
Z+∞
δ(t − a)dt =
0
1
δϵ (t − a) = [u(t − (a − ϵ)) − u(t − (a + ϵ))]
2ϵ
0
4. Como esta última expressão tem a forma indeterminada quando ϵ → 0 aplicamos
0
regra de L´Hospital
esϵ − e−sϵ
−sa
L[δ(t − a)] = lim L[δϵ (t − a)] = e lim = e−sa
ϵ→0 ϵ→0 2sϵ
456 18/11/2022
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4.3 Aplicações
Exercı́cios 4-3
Exercı́cio 4.3.1.
2
Mostrar que não existe transformada de Laplace para a função f (t) = et , para nenhum
valor de s.
Solução.
Z+∞
t2 2
L[e ] = e−st · et dt
0
2
Com efeito, desde que ev > ev em (1, +∞), então. se s > 0
Z+∞ Z+∞
2 2 2 2
= e(t−s/2) · e−s /4 dt = e−s /4 e(t−s/2) dt
0 0
Considerando v = t − s/2
Z+∞
t2 −s2 /4 2
L[e ] = e e(t−s/2) dt =
0
Z∞ Z1 Z+∞
2 /4 2 2 /4 2 2
= e−s ev dv = e−s ev dv + ev dv
−s/2 −s/2 1
1
Z Z+∞ Z+∞ Z+∞
2 2 2 2 2 2
≥ e−s /4 ev dv + ev dv ≥ e−s /4 ev dv ≥ e−s /4 ev dv = +∞
0 1 1 1
Exercı́cio 4.3.2. π
tan t se 0 ≤ t <
Mostre que a função f (t) = π 2 não admite transformada de
0 se t ≥
2
457 18/11/2022
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laplace.
Solução.
Suponhamos m(s) = minπ {e−st } = min{1, e−sπ/2 }, então como a função tangente
0≤t≤ 2
tem assı́ntota em π/2
Zπ/2 ZR
= m(s) tan tdt = m(s) limπ tan tdt
R→ 2
0 0
Exercı́cio 4.3.3.
Aplicando Transformada de Laplace, resolva as equações:
1. y ′ + y = e−t , y(0) = 5
2. y ′ + 3y = 13sen(2t); y(0) = 6.
Solução.
1. y ′ + y = e−t , y(0) = 5
Aplicamos a Transformada de Laplace a esta EDO Linear para obter:
L[y ′ + y] = L[e−t ]
1
pelas propriedades enunciadas segue que L[y ′ + y] = . Usando a fórmula da
s+1
1
transformada da derivada, obtemos sY (s) − y(0) + Y (s) = ⇒
s+1
1 1 5
sY (s) − 5 + Y (s) = ⇒ Y (s) = 2
+
s+1 (s + 1) s+1
458 18/11/2022
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2. y ′ + 3y = 13sen(2t); y(0) = 6.
26
pelas propriedades enunciadas segue que sY (s) − y(0) + 3Y (s) = ⇒
s2 + 22
26 26 6
(s + 3)Y (s) = +6 ⇒ Y (s) = +
s2 + 22 2 2
(s + 3)(s + 2 ) (s + 3)
1 s 3 6
Y (s) = 2 − 2 2
+ 2 2
+
s+3 s +2 s +2 (s + 3)
2 2 s2 − 3s + 1
(s3 −3s2 +3s−1)Y (s)−s2 +3s−1 = ⇒ Y (s) = +
(s − 1)3 (s − 1)6 (s − 1)3
1 1 1 2
Y (s) = − − + ⇒
s − 1 (s − 1)2 (s − 1)3 (s − 1)6
−1 1 −1 1 −1 1 −1 2
y(t) = L −L −L +L
s−1 (s − 1)2 (s − 1)3 (s − 1)6
1 1
Portanto, y(t) = et − tet − t2 et + t5 et .
2 60
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Exercı́cio 4.3.4.
Zt
Achar f (t) da seguinte igualdade f (t) + f (r)dr = 1.
0
Solução.
Zt Zt
Tem-se L[f (t) + f (r)dr](s) = L[f (t)](s) + L[ f (r)dr](s) = L[1](s)
0 0
1 1 1
F (s) + F (s) = ⇒ F (s) = ⇒ f (t) = e−t
s s s+1
Exercı́cio 4.3.5.
Escreva cada uma das funções em termos de funções de grau unitário. Ache a trans-
formada de Laplace da função dada:
(
1
se 0 ≤ t < 4
2 se 0 ≤ t < 3
1. f (t) = 2. f (t) = 0 se 4 ≤ t < 5
−2 se 3 ≤ t
( 1 se 5 ≤ t
(
3π
0 se 0 ≤ t < 1 0 se 0 ≤ t < 2
3. f (t) = 4. f (t) =
(t
2
se 1 ≤ t ( sent se 3π
2
≤t
t se 0 ≤ t < 2 sent se 0 ≤ t < 2π
5. f (t) = 6. f (t) =
0 se 2 ≤ t 0 se 2π ≤ t
Solução.
A transformada de Laplace: L[f (t)] = L[1] + L[(0 − 1)u4 (t)] + L[(1 − 0)u5 (t)]
1 1 −4s 1 5s
Portanto, L[f (t)] = − e + e .
s s s
3. Em termos da função de Heaviside, f (t) = u1 (t)t2 .
460 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2 −s 1 1
Portanto, L[f (t)] = 3
e + 2 2 e−s + e−s .
s s s
4. Em termos da função de Heaviside, f (t) = u 3π (t)sent.
2
3π 3π 3π 3π 3π 3π
sent = sen[(t − )+ = sen(t − ) cos( ) + sen( ) cos(t − )
2 2 2 2 2 2
3π
L[f (t)] = L[u 3π (t)sent] = −L[cos(t − )u 3π (t)]
2 2 2
s 3π
Portanto, L[u 3π (t)sent] = − e− 2 s .
2 s2 +1
5. Em termos da função de Heaviside, f (t) = t − u2 (t)t.
Sua transformada de Laplace é:
1 1 2
L[f (t)] = L[t] − L[(t − 2)u2 (t)] − L[2u2 (t)] = 2
− 2 e−2s −
s s s
1 1 −2s 2 −2s
Portanto, L[t − u2 (t)t] = − e − e .
s2 s2 s
6. Em termos da função de Heaviside, f (t) = sent − u2π (t)sent.
Sua transformada de Laplace é L[f (t)] = L[sent] − L[u2π (t)sent]
1 1
Portanto, L[f (t)] = − 2 e−2πs .
s2 +1 s +1
Exercı́cio 4.3.6.
Achar as transformadas de Laplace para as seguintes funções
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
1 −s
1. Sua transformada de Laplace é L[(t − 1) · u(t − 1)] = e
s2
2
2. Sua transformada de Laplace é L[(t − 1)2 · u(t − 1)] = 3 e−s
s
3. Para a função: L[(t − 1)u(t − π) · cos t], podemos escrever:
e−πs (s2 − 1)
Portanto, L[f (t)] = 2 (1 − π)s − 2 .
s +1 s +1
4. Sua transformada de Laplace é
1 −s 1 −s
L[t · u(t − 1)] = L[((t − 1) + 1) · u(t − 1)] = e + e
s2 s
1 −s 1 −s
Portanto, L[t · u(t − 1)] = e + e .
s2 s
5. Sua transformada de Laplace é
L[t2 · u(t − 1)] = L[(t − 1)2 · u(t − 1)] + 2L[(t − 1) · u(t − 1)] + L[1 · u(t − 1)]
2! −s 1! 1
L[t2 · u(t − 1)] = 3
e + 2 2 e−s + e−s
s s s
2 −s 2 1
Portanto, 3
e + 2 e−s + e−s .
L[t2 · u(t − 1)] =
s s s
π
6. Para a função: L[(t − 1)u(t − ) · sent], podemos escrever:
2
π π π π π π
(t − 1)u(t − ) · sent = [(t − ) + ( − 1)]u(t − ) · sen((t − ) + ) =
2 2 2 2 2 2
π π π π π π
= (t − )u(t − ) · cos(t − ) + ( − 1)u(t − ) · cos(t − )
2 2 2 2 2 2
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
π π π π
L[(t − 1)u(t − ) · sent] = e− 2 s L[t cos t] + ( − 1)e− 2 s L[cos t]
2 2
π
e − 2 s s2 − 1
π π
Portanto, L[(t − 1)u(t − ) · sent] = 2 + ( − 1)s .
2 s + 1 s2 + 1 2
1 1 1 1 1 1 1
L[et · u(t − )] = e− 2 L[e(t− 2 ) · u(t − )] = e− 2 · e− 2 s 1
2 2 s+ 2
1 1 2
Portanto, L[et · u(t − )] = e− 2 (1+s) .
2 2s + 1
1 1
8. Sua transformada de Laplace é L[u(t − 1) · cosh t] = L[u(t − 1) · et ] + L[u(t − 1)e−t
2 2
1 t−1 1 −1 −(t−1) 1 −s 1 1 −1 s 1
= eL[u(t − 1) · e ] + e L[u(t − 1)e = e·e + e ·e .
2 2 2 s−1 2 s+1
1 1
Portanto, L[u(t − 1) · cosh t] = · e1−s + · e−(1−s) .
2(s − 1) 2(s + 1)
Exercı́cio 4.3.7.
Seja a uma constante positiva. Se a transformada de Laplace da função f : [0, +∞] −→
R é F (s). Mostre que a transformada de Laplace da função g(t) = ua (t) · f (t − a) é
G(s) = e−as F (s) para s > a.
Solução.
Z+∞ Za Z+∞
L[g(t)] = e−st u(t−a)·f (t−a)dt = e−st u(t−a)·f (t−a)dt+ e−st u(t−a)·f (t−a)dt
0 0 a
Z+∞
Portanto, L[g(t)] = G(s) = e−as F (s) = e−sa e−st · f (t)dt.
0
Exercı́cio 4.3.8.
Determine a transformada de Laplace das seguintes funções:
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Solução.
6 −2s
1. Sua transformada de Laplace é L[f (t)] = L[(t − 2)3 u(t − 2)] = e .
s4
6 −2s
Portanto, L[(t − 2)3 u(t − 2)] = e .
s4
2. f (t) = (t − 1)2 u(t − 1)e1−t = u(t − 1)(t − 1)2 e−(t−1)
Lebrar: L[ua (t)f (t − a)](s) = e−as F (s), s>a
2
Portanto, L[u(t − 1)(t − 1)2 e1−t ] = e−s L[t2 e−t ] = e−s .
(s + 1)3
3. f (t) = eλ(α−t) sen(t − α)u(t − α) = u(t − α)e−λ(t−α) sen(t − α)
1
Portanto, L[eλ(α−t) sen(t − α)u(t − α)] = e−αt .
(s + λ)2 + 1
Exercı́cio 4.3.9.
Determine a(transformada de Laplace para as funções: (
0 se 0 ≤ t < 1 sent se 0 ≤ t < π
1. f (t) = 2. f (t) =
(t − 1)2 se 1 ≤ t 0 se t ≥ π
0
se 0 ≤ t < 1
3. f (t) = 2 se 1 ≤ t < 2 4. f (t) =
0 se t ≥ 2
Solução.
(
0 se 0 ≤ t < 1
1. f (t) = 2
(t − 1) se 1 ≤ t
Esta função escrita em termos da função de Heaviside como f (t) = (t − 1)2 · u1 (t).
2
Portanto, L[f (t)] = L[(t − 1)2 · u1 (t)] = e−s 3 .
s
(
sent se 0 ≤ t < π
2. f (t) =
0 se t ≥ π
Esta função pode ser escrita em termos da função de Heaviside como f (t) = sent −
uπ (t)sent.
Para usarmos a propriedade do deslocamento em t escrevemos assim
464 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
3. Podemos escrever
0
se 0 ≤ t < 1
f (t) = 2 se 1 ≤ t < 2 = 0 + (2 − 0)u1 (t) + (0 − 2)u2 (t) ⇒
0 se t ≥ 2
2e−s 2e−2s
L[f (t)] = 2L[u1 (t)] − 2L[u2 (t)] = −
s s
2
Portanto, L[f (t)] = [e−s − e−2s ].
s
Exercı́cio 4.3.10.
( 2
ket se t < B
Mostre que a função f (t) = admite transformada de laplace,
10M se t ≥ B
onde k, M e B são constantes.
Solução.
Z∞ ZB Z∞
t2
L[f (t)] = e−st f (t)dt = e−st · ke dt + e−st · 10M dt
0 0 B
ZB ZR
−st+t2
L[f (t)] = k e dt + 10M lim e−st dt
R→∞
0 B
ZR ZB
M −st −s2 /4 2
= 10 lim e dt + ke e(t−s/2) dt
R→∞
B 0
O valor obtido assim, será finito e bem definido, sem importar quais grandes sejam
M , B ou k, para qualquer s > 0. A última integral, em verdade não podemos calcular
mediante funções elementares, não obstante podemos limitar assim. Seja m(s) = max(t −
s 2
) para 0 ≤ t ≤ B, então
2
ZB ZB
t−s/2)2
e dt ≤ em(s) dt = em(s) B
0 0
Exercı́cio 4.3.11.
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Solução.
Portanto, f (t) = et − 1.
1
s2 Y (s) − sf (0) − f ′ (0) + Y (s) = 0
⇒ Y (s) =
s2 + 1
s
Y (s) = A · = ⇒
s2 +ω
√
Portanto, f (t) = A · cos( ωt).
466 18/11/2022
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1 R
Portanto, f (t) = [1 − e− L ].
R
Exercı́cio 4.3.12.
Resolver cada um dos pvis.
4. y ′′ − 2y ′ + y = et + t; y(0) = 1, y ′ (0) = 0
Solução.
1. y ′ − 3y = e2t , y(0) = 1
Calculamos primeiramente a transformada de cada membro da equação diferencial
dada:
L[y ′ ] − 3L[y] = L[e2t ]
1
Dai, L[y ′ ] = sY (s) − y(0) = sY (s) − 1 e L[e2t ] = .
s−2
1 s−1
Resolvendo: sY (s) − 1 − 3Y (s) = ⇒ Y (s) =
s−2 (s − 2)(s − 3)
467 18/11/2022
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s−1 A B
Usando frações parciais = + o que implica
(s − 2)(s − 3) s−2 s−3
s − 1 = A(s − 3) + B(s − 2)
2. y ′ + y = e−t , y(0) = 5
L[y ′ + y] = L[e−t ]
1
pelas propriedades enunciadas segue que L[y ′ + y] = . Usando a fórmula da
s+1
1
transformada da derivada, obtemos sY (s) − y(0) + Y (s) = ⇒
s+1
1 1 5
sY (s) − 5 + Y (s) = ⇒ Y (s) = 2
+
s+1 (s + 1) s+1
468 18/11/2022
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s2 + 2 A B C D
2
= + 2+ + ⇒
s (s − 1)(s + 2) s s (s − 1) (s + 2)
s2 + 2 = As(s − 1)(s + 2) + B(s + 2)(s − 1) + Cs2 (s + 2) + Ds2 (s − 1) ⇒ B = −1
1 1
s=1 ⇒ C = 1, s = −2 ⇒ D=− , s = −1 ⇒ A=−
2 2
1 1 1 1
logo Y (s) = − − 2+ − .
2s s (s − 1) 2(s + 2)
1 1
Portanto, f (t) = − − t + et − e−2t .
2 2
4. Tem-se: y ′′ − 2y ′ + y = et + t; y(0) = 1, y ′ (0) = 0.
1 1
L [y ′′ − 2y ′ + y] = L et + t (s2 L[y]−s)−2(sL[y]−1)+L[y] =
⇒ + 2 ⇒
s−1 s
1 1 1 1
L[y] = 3
+ − 2
+ 2 (4.8)
(s − 1) (s − 1) (s − 1) s (s − 1)2
1 A B C D
= + 2+ + ⇒
s2 (s − 1)2 s s (s − 1) (s − 1)2
1 = As(s − 1)2 + B(s − 1)2 + Cs2 (s − 1) + Ds2 ⇒ D = 1, B=1
em (4.8)
1 1 1 2 1 2 1
L[y] = 3
+ − 2
+ + 2− + ⇒
(s − 1) (s − 1) (s − 1) s s (s − 1) (s − 1)2
1 2! 2 1 1
L[y] = · 3
+ + 2−
2! (s − 1) s s (s − 1)
1 2 t
Portanto, f (t) = · t e + 2 + t − et .
2!
5. y ′′ + 2y ′ + 5y = 4e−t cos 2t; y(0) = 1, y ′ (0) = 0
4(s + 1)
Temos L[y ′′ + 2y ′ + 5y] = L[4e−t cos 2t] = ⇒
(s + 1)2 + 22
4(s + 1)
s2 Y (s) − sy(0) − y ′ (0) + 2 [sY (s) − y(0)] + 5Y (s) =
(s + 1)2 + 22
2 4(s + 1)
s Y (s) − s + 2 [sY (s) − 1] + 5Y (s) =
(s + 1)2 + 22
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4(s + 1)
[s2 + 2s + 5]Y (s) = +s+2
(s − 1)2 + 22
4(s + 1) s+2
Y (s) = +
[(s + 1)2 + 22 ]2 (s + 1)2 + 22
4(s + 1) s+1 1
Y (s) = 2 2 2
+ 2 2
+
[(s + 1) + 2 ] (s + 1) + 2 (s + 1)2 + 22
1
Portanto, f (t) = tsen(2t) + cos(2t) + sen(2t).
2
2! 3
Temos L[y ′′ + 4y] = L[t2 + 3et ] = 3
+ ⇒
s s−1
2! 3
s2 Y (s) − sy(0) − y ′ (0) + 4Y (s) = 3 +
s s−1
2! 3 2! 2s + 1
(s2 + 4)Y (s) = 3
+ + sy(0) + 2 ⇒ Y (s) = +
s s−1 s3 (s2
+ 4) (s − 1)(s2 + 4)
por outro lado
2! A B C Ds + E
= + 2+ 3+ 2 ⇒
s3 (s2
+ 4) s s s s +4
2 = As2 (s2 + 4) + Bs(s2 + 4) + C(s2 + 4) + (Ds + E)s3 ⇒
1
s = 0, ⇒ C=
2 = C(+4)
2
5
s = 1, 2 = 5A + 5B + + D + E
2 ⇒ 10A + 2D = −1
5
s = −1, 2 = 5A − 5B + + D − E
2
8
s = 2, 2 = 32A + 16B + + 16D + 8E
2 ⇒ 16A + 8D = −1 ⇒
8
s = −2, 2 = 32A − 16B + + 16D − 8E
2
1 1
40A + 8D = −4, −16A − 8D = 1 ⇒ A = − , D = ,
8 8
5 5 1
s = 1, 2 = − + 5B + + + E
8 2 8 ⇒ B = 0, E = 0
32 8 16
s = −2, 2 = − − 16B + + − 8E
8 2 8
assim
2! s 1 1
= − +
s3 (s2 + 4) 8(s2 + 4) 8s 2s3
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De modo análogo
2s + 1 A Bs + C
2
= + 2
(s − 1)(s + 4) (s − 1) (s + 4)
2s + 1 = A(s2 + 4) + (Bs + C)(s − 1)
3 7
s = 1, 3 = 5A ⇒ A= , s = 0, 1 = 4A − C ⇒ C=
5 5
24 7 3
s = 2, 5= + 2B + ⇒ − =B
5 5 5
assim
2s + 1 3 3s 7
2
= − 2
+ 2
(s − 1)(s + 4) 5(s − 1) 5(s + 4) 5(s + 4)
A transformada inversa
s 1 1 3 3s 7
Y (s) = − + 3+ − +
8(s2 + 4) 8s 2s 2 2
5(s − 1) 5(s + 4) 5(s + 4)
7(2) 19s 1 2! 3
Y (s) = 2
− 2
− + 3+
10(s + 4) 40(s + 4) 8s 4s 5(s − 1)
7 19 1 1 3
Portanto, y(t) = sen(2t) − cos(2t) − + t2 + et .
10 40 8 4 5
1 4
s L[y] − sy(0) − y ′ (0) − 2 [sL[y] − y(0)] + L[y] =
2
+ ⇒
(s − 1)2 s
1 4
(s − 1)2 L[y] = 2
+ + (s − 1) ⇒
(s − 1) s
1 4 1
L[y] = 4
+ 2
+ (4.9)
(s − 1) s(s − 1) (s − 1)
1 A B C
2
= + + ⇒
s(s − 1) s (s − 1) (s − 1)2
1 = A(s − 1)2 + Bs(s − 1) + Cs ⇒ C = 1, A = 1, B = −1
1 3! 4 3 4
em (4.9) L[y] = · 4
+ − + .
3! (s − 1) s (s − 1) (s − 1)2
1 3 t
Portanto, f (t) = · t e + 4 − 3et + 4tet .
3!
471 18/11/2022
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3
Temos L[y ′′ − 2y ′ − 3y] = L[3te2t ] = ⇒
(s − 2)2
3
s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0) − 2 [sL[y] − y(0)] − 3L[y] =
⇒
(s − 2)2
3
(s − 3)(s + 1)L[y] = + (s − 3) + 1 ⇒
(s − 2)2
3 1 1
L[y] = 2
+ + ⇒
(s − 3)(s + 1)(s − 2) (s + 1) (s − 3)(s + 1)
3 3 1
L[y] = 2
+ + (4.10)
(s − 3)(s + 1)(s − 2) 4(s + 1) 4(s − 3)
3 A B C D
= + + + ⇒
(s − 3)(s + 1)(s − 2)2 (s + 1) (s − 3) (s − 2) (s − 2)2
3 = A(s − 3)(s − 2)2 + B(s + 1)(s − 2)2 + C(s − 3)(s + 1)(s − 2) + D(s − 3)(s + 1)
3 1
s=2 ⇒ D = −1, s=3 ⇒ B= , s = −1 ⇒ A=−
4 12
2
s=0 ⇒ C=−
3
3 1 3 2 1
= − + − − ⇒
(s − 3)(s + 1)(s − 2)2 12(s + 1) 4(s − 3) 3(s − 2) (s − 2)2
em (4.10)
1 2 1 2
L[y] = − − 2
+
(s − 3) 3(s − 2) (s − 2) 3(s + 1)
2 2
Portanto, f (t) = e3t − e2t − te2t + e−t .
3 3
9. y ′′ + 4y = 3sen2t; y(0) = 2, y ′ (0) = −1
6
Temos L[y ′′ + 4y] = L[3sen2t] = ⇒
s2 + 2 2
6
s L[y] − sy(0) − y ′ (0) + 4L[y] =
2
⇒
s2 + 22
6 2s 1
F (s) = + 2 − 2 ⇒
(s2 2
+2 ) 2 (s + 4) (s + 4)
3 13
Portanto, y(t) = 2 cos(2t) − t cos(2t) − sen(2t).
4 16
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1
s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0) + 4L[y] = L[et ] = ⇒
s−1
1 1 1 s 1
L[y] = 2 = − − ⇒
(s + 4)(s − 1) 5 (s − 1) (s2 + 4) (s2 + 4)
1
Portanto, f (t) = [2et − 2 cos(2t) − sen(2t)].
10
11. y ′′ − 2y ′ + y = e2t ; y(0) = 0, y ′ (0) = 0.
Aplicando transformada de Laplace
1
s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0) − 2sL[y] − 2y(0) + L[y] = L[e2t ] = ⇒
s−2
1 1
(s + 1)2 L[y] = ⇒ L[y] =
s−2 (s − 2)(s + 1)2
1 A B C
2
= + + ⇒
(s − 2)(s + 1) (s − 2) (s + 1) (s + 1)2
1 1 3
1 = A(s + 1)2 + B(s − 2)(s + 1) + C(s − 2) ⇒
A= , B=− , C=−
9 9 9
1 1 3
F (s) = − −
9(s − 2) 9(s + 1) 9(s + 1)2
1
Portanto, f (t) = [e2t − e−t − 3te−t ].
9
12. y ′′ + 2y ′ + 2y = et ; y(0) = 0, y ′ (0) = 0.
1
Temos L[y ′′ + 2y ′ + 2y] = L[et ] = ⇒
(s − 1)
1
s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0) + 2 [sL[y] − y(0)] + 2L[y] =
⇒
(s − 1)
1 2 3 + 3(s + 1)
L[y] = ⇒ L[y] = −
((s + 1)2 + 1)(s − 1) 5(s − 1) 10((s + 1)2 + 1)
2 3(s + 1) 3
L[y] = − −
5(s − 1) 10((s + 1)2 + 1) 10((s + 1)2 + 1)
473 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Portanto, f (t) = [4et − 3e−t cos t − 3e−t sent].
10
13. 3y ′′ − 12y ′ + 12y = 4e2x sen(2x), y(0) = C1 , y ′ (0) = C2 onde C1 e C2 constan-
tes. Temos
2
L[e2x sen(2x)] =
(s − 2)2 + 4
a transformada da equação diferencial é
8
3s2 Y (s) − 3C1 s − 3C2 − 2sY (s) + 12C1 + 12Y (s) =
(s − 2)2 + 4
Esta equação é uma equação algébrica que pode ser simplificada, issolando Y (s) na
forma
C1 s + C2 − 4C1 8
Y (s) = 2
+ ⇒
s − 4s + 4 3[(s − 2) + 4](s2 − 4s + 4)
2
C1 s + C2 − 4C1 8
Y (s) = 2
+ ⇒
(s − 2) 3[(s − 2) + 4](s − 2)2
2
C1 C2 − 2C1 8
Y (s) = + 2
+ ⇒
s−2 (s − 2) 3[(s − 2) + 4](s − 2)2
2
8 2 2
= −
3[(s − 2)2 + 4](s − 2) 2 3(s − 2) 2 3[(s − 2)2 + 4]
assim
C1 C2 − 2C1 2 2
Y (s) = + 2
+ 2
− ⇒
s−2 (s − 2) 3(s − 2) 3[(s − 2)2 + 4]
2
2
C1 C2 − 2C1 + 3 3
Y (s) = + −
s−2 (s − 2)2 (s − 2)2 + 4
2 1
y(t) = C1 e2t + (C2 − 2C1 + )te2t − e2t sen(2t)
3 3
474 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2t ′ 2 1
Portanto, y(t) = e y(0)(1 − 2t) + y (0) · t + t − sen(2t) .
3 3
2 3(s + 2)
[s2 Y (s) − y(0)s − y ′ (0)] + 4[sY (s) − y(0)] + 13Y (s) = 2
+
s (s + 2)2 + 9
2 3(s + 2)
(s2 + 4s + 13)Y (s) + 1 = 2
+
s (s + 2)2 + 9
2 3(s + 2) 1
Y (s) = + −
s2 ((s 2 2
+ 2) + 9) ((s + 2) + 9) 2 (s + 2)2 + 9
8 10
−1
169
(s
+ 2) −1
− 169
+L (t) + L (t)
[(s + 2)2 + 9] [(s + 2)2 + 9]
−1
2 8 2 8 −2t 10 −2t
L (t) = − + t + e cos(3t) − e sen(3t)
s2 [(s + 2)2 + 9] 169 13 169 507
Finalmente, como
3(s + 2) 3 d 1 1 d 3
=− · =− ·
[(s + 2)2 + 9]2 2 ds (s + 2)2 + 9 2 ds (s + 2)2 + 9
tem-se que
3(s + 2) 1 −2t
= te sen(3t)
[(s + 2)2 + 9]2 2
8 2 8 179 1
y(t) = − + t + e−2t [ cos(3t) − sen(3t) − tsen(3t)]
169 13 169 507 2
475 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
L[y ′′ − 2y ′ + y] = L[f (t)] ⇒ L[y(t)] = F (s) ⇒
(s − 1)2
Zt
t
y(t) = te ⋆ F (s) = xex f (t − x)dx
0
Zt
Portanto, y(t) = xex f (t − x)dx.
0
Exercı́cio 4.3.13.
Use a fórmula do deslocamento para determinar:
1 s
a) L−1 [ e−2s ] b) L−1 [ 2 e−πs/2 ] c) L−1 [3]
4 s +9
1
d) L−1 [ e−s ]
s(s + 1)
Solução.
4. Lembrar: L[ua (t)f (t − a)](s) = e−as F (s), s > a ⇒ L−1 [e−as F (s)] = ua (t)f (t − a)
1 1 1 −s
L−1 [ e−s ] = L−1 [ e−s ] − L−1 [ e ] = u1 (t) − u1 (t)e−(t−1)
s(s + 1) s s+1
Exercı́cio 4.3.14.
Resolver o problema de contorno dado:
1. y ′′ + 2y ′ + y = 0; y(1) = 2 y ′ (0) = 2.
Solução.
476 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1. y ′′ + 2y ′ + y = 0; y(1) = 2 y ′ (0) = 2.
Temos L[y ′′ ](s) + 2L[y ′ ](s) + L[y](s) = 0
1 s 1
L[y](s) = y ′ (0) 2
+ y(0) 2
+ 2y(0)
(s + 1) (s + 1) (s + 1)2
y(t) = 2te−t + y(0)[e−t + te−t ] ⇒ y(t) = 2te−t + A[e−t + te−t ]
1 1
L[y](s) = y ′ (0) ⇒ y(t) = Ae−4t sen(2t)]
(s + 4)2 + 22 2
y ′ (π) = Ae−4π [cos(2π) − 2sen(2π)] = 2 ⇒ A = 2e4π
Exercı́cio 4.3.15.
Resolver o pvi:
π π π π
1. y ′′ + y = 2t, y( ) = , y′( ) = .
4 2 4 2
2. y ′′ − 2y ′ + y = et−1 ; y(1) = 0, y ′ (1) = 5.
π π π √
3. y ′′ + y = 2t; y( ) = , y ′ ( ) = 2 − 2.
4 2 4
477 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
π 13 π 3π
4. y ′′ + 4y = 3sen(2t), y( ) = − , y′( ) = − 4, .
4 16 4 8
Solução.
Resolver o pvi:
2
s2 F (s) − sy(0) − y ′ (0) + F (s) =
s2
2 2 s 1
[s2 +1]F (s) = 2
+sy(0)+y ′ (0) ⇒ F (s) = + 2 y(0)+y ′ (0) 2
s s2 (s2 + 1) (s + 1) (s + 1)
1 1 s 1
F (s) = 2[ 2
− 2 ]+ 2 y(0) + y ′ (0) 2
s s +1 (s + 1) (s + 1)
y(t) = 2[t − sent] + y(0) cos t + y ′ (0)sent = 2t + y(0) cos t + [y ′ (0) − 2]sent
π π π π π
y( ) = 2 + A cos + Bsen = ⇒ A = −B
4 2 2 2 2
π π π π π
y ′ ( ) = 2 − Asen + B cos = ⇒ A = −B = 1
4 2 2 2 2
Z+∞
′ −1
2
[s F (s) − sy(0) − y (0)] − 2[sF (s) − y(0)] + F (s) = e e−(s−1)t dt ⇒
0
e−1 −(s−1)t +∞
(s − 1)2 F (s) = y(0)[s − 2] + y ′ (0) − e ⇒
(s − 1)
0
s−2 ′ 1 e−1
F (s) = y(0) · + y (0) · +
(s − 1)2 (s − 1)2 (s − 1)3
1 1 e−1
F (s) = y(0) · + [y ′ (0) − y(0)] · +
(s − 1) (s − 1)2 (s − 1)3
1
y(t) = Aet + Btet + t2 et e−1
2
1 1
y(1) = Ae1 + Be1 + e1 e−1 = 0 ⇒ A + B = − e−1
2 2
478 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 9
y ′ (1) = Ae + 2Be + 1 + =5 ⇒ A = − e−1 , B = 4e−1
2 2
1
Portanto, y(t) = 5(t − 1)et−1 + (t − 1)2 et−1 .
2
3. Aplicando transformada de Laplace
2
s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0) + L[y] = ⇒
s2
1 1 s 1
L[y] = 2( 2
− 2 ) + y(0) · 2 + y ′ (0) · 2 ⇒
s s +1 s +1 s +1
y(t) = 2t + y(0) · cos t + [y ′ (0) − 2]sent (4.11)
√ √
π π 2 ′ 2 π
Em (4.11) y( ) = 2 + y(0) · + [y (0) − 2] =
4 4 2 2 2
′ ′
Derivando (4.11) y (t) = 2 − y(0) · sent + [y (0) − 2] cos t ⇒
√ √
′ π 2 ′ 2 √
y ( ) = 2 − y(0) · + [y (0) − 2] =2− 2
4 2 2
π 13 π 3π
4. y ′′ + 4y = 3sen(2t), y′( ) =
y( ) = − , − 4.
4 16 4 8
6
Temos L[y ′′ + 4y] = L[3sen2t] = 2 ⇒
s + 22
6
s L[y] − sy(0) − y ′ (0) + 4L[y] =
2
⇒
s2 + 22
2 6
s L[y] − sA − B) + 4L[y] = ⇒
s2 + 22
6
(s2 + 4)L[y] = sA + B + ⇒
s2 + 2 2
s B 6
L[y] = A + 2 + 2 ⇒
(s2 + 4) (s + 4) (s + 22 )2
B 6
y(t) = A cos(2t) + sen(2t) + [sen(2t) − 2t cos(2t)]
2 16
479 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
π B 6 13 19
y( ) = + =− ⇒ B=−
4 2 16 16 8
6
y ′ (t) = −2Asen(2t) + B cos(2t) + [2 cos(2t) − 2 cos(2t) + 4tsen(2t)]
16
π 24 π 3π
y ′ ( ) = −2A + = −4 + ⇒ A=2
4 16 4 8
assim
19 6
y(t) = 2 cos(2t) − sen(2t) + [sen(2t) − 2t cos(2t)]
8 16
3
Portanto, y(t) = 2 cos(2t) − t cos(2t) − 2sen(2t).
4
Exercı́cio 4.3.16.
Resolver o seguinte pvi por três métodos estudados e compare as soluções.
Solução.
Mediante Transformada de Laplace
Aplicamos a Transformada de Laplace a esta EDO Linear para obter:
2
(s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0)) + (sL[y] − y(0)) − 2L[y] = ⇒
s2
2 + s2 1 1 1 1 1
⇒ L[y] = 2 2
= − − 2− · ⇒
s (s + s − 2) s − 1 2s s 2 s+2
1 1
y(t) = et − − t − e−2t
2 2
1 1
Portanto, a solução particular é y(t) = et − − t − e−2t .
2 2
Mediante variação de parâmetros
A equação caracterı́stica é λ2 + λ − 2 = 0 de onde as raı́zes são λ1 = 1 e λ2 = −2.
A solução geral da homogênea é yh = C1 et + C2 e−2t .
Supondo y1 (t) = et e y2 (t) = e−2t , da solução particular yp = u1 (t)et + u2 (t)e−2t ,
temos que resolver o sistema
(
u′1 (t)et + u′2 (t)e−2t = 0
⇒ ω(x) = W (y1 , y2 ) = −3e−t ̸= 0
u′1 (t)et − 2u′2 (t)e−2t = 2t
480 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
−2t · e−2t 2t · et
Z Z
2 1 1
u1 (t) = −t
dt = − e−t [t + 1] u2 (t) = −t
dt = − e2t [t − ]
−3e 3 −3e 3 2
2 1 1 1
A solução particular é: yp = (− e−t [t + 1])et + (− e2t [t − ])e−2t = −t − .
3 3 2 2
1
A solução geral da equação é: y = C1 et + C2 e−2t − − t.
2
1
Observe que y ′ = C1 et − 2C2 e−2t − 1, dos dados iniciais y(0) = C1 + C2 − = 0
2
′ 1
e y (0) = C1 − 2C2 − 1 = 1 segue que C1 = 1 e C2 = − .
2
1 1
Portanto, a solução particular é y(t) = et − − t − e−2t .
2 2
Mediante Coeficientes indeterminados
A equação caracterı́stica é λ2 + λ − 2 = 0 de onde as raı́zes são λ1 = 1 e λ2 = −2.
A solução geral da homogênea é yh = C1 et + C2 e−2t .
Como zero não é raiz da equação caracterı́stica a solução particular é da forma
yp = At + B, de onde yp′ = A e yp′′ = 0.
1
Assim 0 + A − 2(At + B) = 2t ⇒
A = −1 e B = − .
2
1
Logo a solução particular é yp = −t − .
2
1
Assim, a solução geral da equação é y = C1 et + C2 e−2t − t − .
2
1
Observe que y ′ = C1 et − 2C2 e−2t − 1, dos dados iniciais y(0) = C1 + C2 − = 0
2
′ 1
e y (0) = C1 − 2C2 − 1 = 1 segue que C1 = 1 e C2 = − .
2
1 1
Portanto, a solução particular é y(t) = et − − t − e−2t .
2 2
Exercı́cio 4.3.17.
Determine a solução de:
2. ty ′′ − y ′ = t2 ; y(0) = 0.
3. ty ′′ + y = 0; y(0) = 0.
Solução.
3!
(s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0)) − 4(sL[y] − y(0)) + 4L[y] = ⇒
(s − 2)4
3! 1 5! 1 5 2t
⇒ L[y] = = · = te
(s − 2)6 20 (s − 2)6 20
1 5 2t
Portanto, a solução particular é y(t) = te .
20
2. ty ′′ − y ′ = t2 ;
y(0) = 0.
1 R 1
Podemos escrever z ′ − z = t onde z = y ′ , o fator integrante é µ(t) = e − t dt =
t
−Lnt 1
e =
t Z
1 1
z· = · tdt + C = t + C ⇒ y ′ = t2 + Ct
t t
2 1
L[y ′ ] = L[t2 ] − L[Ct] = L[t2 ] ⇒ sL[y] − y(0) = 3
+ 2C
s s
2 1 2 3 1 2
L[y] = 4
+ 3C ⇒ y= t + tC
s s 3! 2
2 3 1 2
Portanto, a solução particular é y(t) = t + t C.
3! 2
Outra solução
Aplicamos a Transformada de Laplace a esta EDO Linear para e obtemos:
d 2!
L[ty ′′ − y ′ ] = L[ty ′′ ] − L[y ′ ] = L[t2 ] ⇒ (−1) L[y ′′ ] − L[y ′ ] = 3
ds s
d 2 2!
(−1) [s F (s) − sy(0) − y ′ (0)] − [sF (s) − y(0)] = 3
ds s
da condição inicial segue
2! 3 2!
−2sF (s) − s2 F ′ (s) − sF (s) = ⇒ F ′ (s) + F (s) = − 5
s3 s s
482 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
3 3
R
ds
o fator integrante para esta equação linear é µ(t) = e s = eLns = s3 .
Z
3 2! 3 2 2 C
F (s) · s = − 5
· s ds + C = + C ⇒ F (s) = 4
+ 3
s s s s
2 C 2 3 1 2
L−1 [F (s)] = L−1 [ 4
] + L−1 [ 3 ] ⇒ y= t + tC
s s 3! 2
2 3 1 2
Portanto, a solução particular é y(t) = t + t C.
3! 2
3. ty ′′ + y = 0; y(0) = 0.
d
L[ty ′′ + y] = L[ty ′′ ] + L[y] = L[0] ⇒ (−1) L[y ′′ ] + L[y] = 0
ds
d 2
(−1) [s F (s) − sy(0) − y ′ (0)] + F (s) = 0
ds
da condição inicial segue
F ′ (s) 2s − 1
−2sF (s) − s2 F ′ (s) + F (s) = 0 ⇒ =− 2 ⇒
F (s) s
1 1
LnF (s) = + 2Lns + LnC ⇒ F (s) = Cs2 e s ⇒
s
1 h 11 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 i
F (s) = C 2 1 − + − + − + · · ·
s 1! s 2! s2 3! s3 4! s4 5! s5 6! s6
h1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 i
F (s) = C 2 − + − + − + · · ·
s 1! s3 2! s4 3! s5 4! s6 5! s7 6! s8
como y(t) = L−1 [F (s)] segue
ht 1 t2 1 t3 1 t4 1 t5 1 t6 1 t7 (−1)n tn+1
y(t) = C − + − + − + + ··· +
1! 1! 2! 2! 3! 3! 4! 4! 5! 5! 6! 6! 7! n! (n + 1)!
+∞
X (−1)n tn+1
Portanto, a solução particular é y(t) = .
n=0
n! (n + 1)!
483 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2!
(s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0)) − 6(sL[y] − y(0)) + 9L[y] = ⇒
(s − 3)3
2! 1 1 4! 1 1 4 3t
⇒ L[y] = + 2 = · + 2 = t e + 2e3t
(s − 3)5 (s − 3) 12 (s − 3)5 (s − 3) 12
1 4 3t
Portanto, a solução particular é y(t) = t e + 2e3t .
12
√ π
5. y ′′ + y = 8 2sen(t + ); y(0) = 0, y ′ (0) = −4.
4
Aplicamos a Transformada de Laplace a esta EDO Linear para obter:
√ π √ π π
L[y ′′ + y] = L[8 2sen(t + )] = 8 2L[sent cos + sen cos t]
4 4 4
Exercı́cio 4.3.18.
Resolver cada um dos pvis.
Solução.
484 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 e−2πs
L[y] = + = senht + u2π (t)senh(t − 2π)
(s2 − 1) (s2 − 1)
s+1 −3πs 1
L[y] = − e ⇒
(s + 1)2 + 1 (s + 1)2 + 1
1
y(t) = e−t cos t − L−1 [e−3πs ] = e−t cos t − et−3π sen(t − 3π) · u3π (t)
(s + 1)2 + 1
Portanto, a solução particular é y(t) = e−t cos t − et−3π sen(t − 3π) · u(t − 3π).
1 1
s2 L[y] + L[y] = e−2πs cos π + 1 ⇒ L[y] = − e −2πs
+ ⇒
s2 + 1 s2 + 1
1
y(t) = −L−1 [ e−πs ] + sent = −uπ (t)sen(t − π) + sent
s2 +1
485 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
(s2 + 4s + 5)L[y] = e−2πs ⇒ L[y] = e−2πs ·
(s + 2)2 + 1
L[y] = e−2(t−2π) sen(t − 2π)u2π (t) = e−2(t−π) sent · u2π (t)
486 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
s2 L[y] + L[y] = e−2πs e2π ⇒ L[y] = e−2πs e2π ⇒
s2 +1
1
y(t) = e2π · L−1 [ e−2πs ] = e2π · u2π (t)sen(t − 2π)
s2 + 1
1
(s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0)) − 2(sL[y] − y(0)) = + e−2s ⇒
s
1 1 1
L[y] = + 2 + e−2s · ⇒
s(s − 2) s (s − 2) s(s − 2)
1 1 1 1 1 1 2 1 1 1
L[y] = [ − ]+ [ − − 2 ] + e−2s · [ − ] ⇒
2 s−2 s 4 s−2 s s 2 s−2 s
1 3 3 2 1 1 1
L[y] = [ − − 2 ] + e−2s · [ − ] ⇒
4 s−2 s s 2 s−2 s
1 1
L[y] = [3e2t − 3 − 2t] + [e2(t−2) − 1]u2 (t)
4 2
3 3 1 1 1
Portanto, a solução particular é y(t) = e2t − − t − u(t − 2) + e2(t−2) u(t − 2).
4 4 2 2 2
Exercı́cio 4.3.19.
0
se 0 ≤ t < 2
′′ ′
Resolver o pvi y + 2y + y = 5 se 2 ≤ t < 4 ; y(0) = 0, y ′ (0) = 0.
0 se t ≥ 4
Solução.
Podemos escrever
0
se 0 ≤ t < 2
z(t) = 5 se 1 ≤ t < 4 = 0 + (5 − 0)u2 (t) + (0 − 5)u4 (t) ⇒
0 se t ≥ 4
5e−2s 5e−4s
L[z(t)] = 5L[u2 (t)] − 5L[u4 (t)] = −
s s
487 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
L[y ′′ + 2y ′ + y] = L[z(t)]
5e−2s 5e−4s
(s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0)) + 2(sL[y] − y(0)) + L[y] = − ⇒
s s
1 1
L[y] = 5e−2s 2
− 5e−4s ⇒
s(s + 1) s(s + 1)2
1 A B C
2
= + +
s(s + 1) s (s + 1) (s + 1)2
1 = A(s + 1)2 + Bs(s + 1) + Cs ⇒ A = 1, B = −1, C = −1
assim
−2s 1 1 1 −4s 1 1 1
L[y] = 5e − − − 5e − −
s (s + 1) (s + 1)2 s (s + 1) (s + 1)2
Exercı́cio 4.3.20.
Determine a solução das seguintes equações de valores iniciais.
2. ty ′′ − y ′ = t2 ; y(0) = 0.
3. ty ′′ + y = 0; y(0) = 0.
Solução.
3!
s2 F (s) − sy(0) − y ′ (0) − 4(sF (s) − y(0)) + 4F (s) =
(s − 2)4
488 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
3!
2 3! (s−2)4 3!
s F (s) − 4sF (s) + 4F (s) = ⇒ F (s) = =
(s − 2)4 s2
− 4s + 4 (s − 2)6
3! 1 n 5! o 1 5 2t
y(t) = L−1 {F (s)} = L−1 { 6
}= · L−1 = te
(s − 2) (4)(5) (s − 2)6 20
1 5 2t
Portanto, y= te .
20
2. ty ′′ − y ′ = t2 ; y(0) = 0.
Tem-se L[ty ′′ ](s) − L[y ′ ](s) = L[t2 ](s)
d 2!
(−1) L[y ′′ ](s) − (sF (s) − y(0)) = 3
ds s
d 2 2! d 2!
− [s F (s) − sy(0)) − y ′ (0)] − sF (s) = 3 ⇒ − s2 F (s) − sF (s) = 3
ds s ds s
2! 3 2
−(s2 F ′ (s) + 2sF (s)) − sF (s) = 3 ⇒ F ′ (s) + F (s) = − 5
s s s
2 C
Resolvendo esta equação linear de primeira ordem F (s) = 4
+ 3 ⇒
s s
2 −1 1 2t3 t2 C
y(t) = L−1 [F (s)] = L−1 [ ] + CL [ ] = +
s4 s3 3! 2!
2t3 t2 C
Portanto, y(t) = + .
3! 2!
3. ty ′′ + y = 0; y(0) = 0.
d
Tem-se L[ty ′′ ](s) + L[y](s) = 0 ⇒ (−1) L[y ′′ ](s) + F (s) = 0
ds
d 2 d 2
− [s F (s) − sy(0) − y ′ (0)] + F (s) = 0 ⇒ − s F (s) + F (s) = 0
ds ds
2s − 1
−s2 F ′ (s) − 2sF (s) + F (s) = 0 ⇒ ′
F (s) + F (s) = 0
s2
1
Resolvendo esta equação diferencial segue F (s) = Ce−1/s , isto é
s2
(−1)n 1
1 1 1 1 1 1 1
F (s) = C 2 1 − · + · 2 − · 3 + ··· + · n + ···
s 1! s 2! s 3! s n! s
Portanto,
1 t2 1 t3 1 t4 (−1)n tn+1
−1 t
y(t) = L [F (s)] = C − · + · − · + ··· + · + ···
1! 1! 2! 2! 3! 3! 4! n! (n + 1)!
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2!
[s2 F (s) − sy(0) − y ′ (0)] − 6[sF (s) − y(0)] + 9F (s) =
(s − 3)3
2! 2! 2
(s − 3)2 F (s) = + 2s − 6 ⇒ F (s) = + ⇒
(s − 3)3 (s − 3)5 (s − 3)
1 4! 2
F (s) = 5
+
12 (s − 3) (s − 3)
1 4 3t
Portanto, y(t) = t e + 2e3t .
12
5. y ′′ − 2y ′ + y = et−1 ; y(1) = 0, y ′ (1) = 5.
Seja F (s) = L[f (t)](s), aplicando a transformada de Laplace a nossa equação temos
1
(s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0)) − 2(sL[y] − y(0)) + L[y] = e−1
s−1
1 s 1 2
L[y] = e−1 3
+ 2
y(0) + 2
y ′ (0) − y(0)
(s − 1) (s − 1) (s − 1) (s − 1)2
1 (s − 1) + 1 1 2
L[y] = e−1 3
+ 2
y(0) + 2
y ′ (0) − y(0)
(s − 1) (s − 1) (s − 1) (s − 1)2
supondo A = y(0), B = y ′ (0) segue
1 1 1 1
L[y] = e−1 3
+ A+ 2
B− A ⇒
(s − 1) (s − 1) (s − 1) (s − 1)2
1 2 t−1 1
y(t) = t e + Aet + (B − A)tet , ⇒ B = − e−1
2! 2
1 2 t−1 9
y ′ (t) =
t e + tet−1 + Aet + (B − A)tet + (B − A)et , ⇒ A = − e−1
2! 2
1 2 9 t−1
Portanto, y(t) = t − 4t − e .
2 2
Seja F (s) = L[f (t)](s), aplicando a transformada de Laplace a nossa equação temos
490 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2 3(s + 2)
s2 F (s) + 1 + 4sF (s) + 13F (s) = 2
+
s (s + 2)2 + 9
isto implica
1 2 3(s + 2)
F (s) = − + 2 2 + 2
s2 + 4s + 13 s (s + 4s + 13) (s + 4s + 13)2
1 1 3
Por outro lado, = · , assim
s2 + 4s + 13 3 (s + 2)2 + 32
−1 1
L−1 [ ] = e−2t sen(3t)
s2 + 4s + 13 3
2 A B Cs + D 8
Ademais, = + 2+ 2 de onde A=− ,
+ 4s + 13)s2 (s2
s s s + 4s + 13 169
2 8 10
B= ,C= e D=− , assim
13 169 169
2 8 2 8s + 6
=− + +
s2 (s2 + 4s + 13) 169s 13s 2 169
2 8 2 8 −2t 10 2t
L−1 [ ]=− + t+ e cos(3t) − e sen(3t)
s2 (s2 + 4s + 13) 169 13 169 507
3(s + 2) 1 3
Finalmente, como = − , obtemos
(s2 + 4s + 13)2 3 (s + 2)2 + 32
3(s + 2) 1 −2t
L−1 [ ] = te sen(3t)
(s2 + 4s + 13)2 2
Rt Rt
1. f (t) + f (x)dx = 1 2. f (t) + (t − x)f (x)dx = t
0 0
Rt Rt
3. f (t) + 4 senxf (t − x)dx = 2t 4. f (t) = tet + xf (t − x)dx
0 0
Rt Rt
5. f (t) + f (x)dx = et 6. f (t) + f (x)dx = t
0 0
Solução.
Zt
1. f (t) + f (x)dx = 1
0
491 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zt Zt
Tem-se L[f (t) + f (x)dx](s) = L[f (t)](s) + L[ f (x)dx](s) = L[1](s)
0 0
1 1 1
F (s) + F (s) = ⇒ F (s) = ⇒ f (t) = e−t
s s s+1
Zt
2. f (t) + (t − x)f (x)dx = t. Tem-se z = t − x, 0 ≤ t − x ≤ t, dx = −dz ⇒
0
t
Zt Z
L[f (t) + (t − x)f (x)dx](s) = L[f (t)](s) + L (x)f (t − x)dx (s) = L[t](s)
0 0
1 1
L[f (t)] + L[x ⋆ f (t)](s) = L[t](s) ⇒ F (s) + 2
F (s) = 2
s s
1
F (s) =
s2 + 1
Zt
3. f (t) + 4 senx · f (t − x)dx = 2t. Tem-se
0
Zt
L[f (t)](s) + 4L[ senx · f (t − x)dx](s) = L[2t](s)
0
1 2 2s2 + 2
F (s) + 4 · F (s) = ⇒ F (s) =
s2 + 1 s2 s2 (s2 + 5)
2s2 + 2 A B Cs + D 2 8
2 2
= + 2+ 2 ⇒ F (s) = 2
+ 2
s (s + 5) s s s +5 5s 5(s + 5)
√
2 8 5 √
Portanto, f (t) = t + sen 5t.
5 25
492 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zt
4. f (t) = tet + xf (t − x)dx. Temos
0
Zt
L[f (t)](s) = L[tet ](s) + L[ xf (t − x)dx](s) (4.12)
0
Aplicando convolução:
1
L[f (t)](s) = L[tet ](s) + L[x ⋆ f (t)](s) = L[tet ](s) + · L[f (t)](s)
s2
1 1 s2
F (s) = 2
+ 2 · F (s) ⇒ F (s) =
(s − 1) s (s − 1)3 (s + 1)
s2 A B C D
F (s) = 3
= + 2
+ 3
+
(s − 1) (s + 1) s − 1 (s − 1) (s − 1) s+1
s2 1 1 6 1 1 1 1 1
F (s) = 3
= · + · 2
+ · 3
− ·
(s − 1) (s + 1) 8 s − 1 8 (s − 1) 2 (s − 1) 8 s+1
1 3 1 1
Portanto, f (t) = et + tet + t2 et − e−t .
8 4 4 8
Zt
5. f (t) + f (x)dx = et
0
Zt Zt
Temos L[f (t) + f (x)dx](s) = L[f (t)](s) + L[ f (x)dx](s) = L[et ](s)
0 0
1 1 s 1 1 1
F (s) + F (s) = ⇒ F (s) = 2 = +
s s−1 s −1 2 s+1 s−1
1 1
Portanto, f (t) = et + e−t .
2 2
Zt
6. f (t) + f (x)dx = t
0
Zt Zt
Temos L[f (t) + f (x)dx](s) = L[f (t)](s) + L[ f (x)dx](s) = L[t](s)
0 0
1 1 1 1 1
F (s) + F (s) = 2 ⇒ F (s) = = −
s s s(s + 1) s s+1
493 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 4.3.22.
Mostre as seguintes propriedades da convolução:
1. f ⋆g =g⋆f 2. f ⋆ (g ⋆ h) = (f ⋆ g) ⋆ h
3. f ⋆0=0 4. f ⋆ (g + h) = f ⋆ g + f ⋆ h
Zt
1. Aplicando a definição (f ⋆ g)(t) = f (t − x)g(x)dx. Fazendo mudança de variáveis
0
u=t−x
Z0 Zt
(f ⋆ g)(t) = − f (u)g(t − u)du = g(t − u)f (u)du = (g ⋆ f )(t)
t 0
Portanto, f ⋆ g = g ⋆ f.
Zt
2. Aplicando a definição ((f ⋆ (g ⋆ h))(t) = f (s)[g ⋆ h](t − s)ds] ⇒ 0≤s≤t
0
Zt Zt−s
= f (s)[ g(t − s − x)h(x)dx]ds ⇒ 0≤x≤t−s
0 0
Z t Zt−s
= f (s)g(t − s − x)h(x)dxds ⇒ −x + s ≤ s ≤ t − x
0 0
t−x
Zt Z
= f (s)g(t − x − s)ds h(x)dx ⇒ 0≤s≤t−x
0 0
Zt
= (f ⋆ g)(t − x)h(x)dx = ((f ⋆ g) ⋆ h)(t)
0
Portanto, f ⋆ (g ⋆ h) = (f ⋆ g) ⋆ h.
Zt Zt
3. Aplicando a definição (f ⋆ 0)(t) = f (t − x)0(x)dx = f (t − x) · 0dx = 0.
0 0
494 18/11/2022
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4. Aplicando a definição
Zt Zt Zt
(f ⋆ (g + h))(t) = f (t − x)[g(x) + h(x)]dx = f (t − x)g(x)dx + f (t − x)h(x)dx
0 0 0
Portanto, f ⋆ (g + h) = (f ⋆ g) + (f ⋆ h).
Exercı́cio 4.3.23.
Resolver as equações integrais:
Zt
1. y ′′ + y ′ − 4y − 4 y(x)dx = 6et − 4t − 6; y(0) = y ′ (0) = 0
0
Zt
2. y ′ = 1 − sent − y(x)dx; y(0) = 0.
0
Zt
3. y ′ + 6y + 9 y(x)dx = 1; y(0) = 0
0
Solução.
Zt
′′ ′
1. y + y − 4y − 4 y(x)dx = 6et − 4t − 6; y(0) = y ′ (0) = 0
0
Zt
Tem-se: y ′′ + y ′ − 4y − 4 y(x)dx = 6et − 4t − 6; y(0) = y ′ (0) = 0.
0
Zt
L[y + y − 4y − 4
′′ ′
y(x)dx] =
0
4
= (s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0)) + (sL[y] − y(0)) − 4L[y] − L[y]
s
4 (s + 1)(s2 − 4)
= (s2 + s − 4 − )L[y] − sy(0) − y ′ (0) − y(0) = L[y]
s s
6 4 6 2s + 4
L[6et − 4t − 6] = − 2− = 2
s−1 s s s (s − 1)
495 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zt
Aplicando Laplace à equação y ′′ + y ′ − 4y − 4 y(x)dx = 6et − 4t − 6 segue:
0
(s + 1)(s2 − 4) 2s + 4
L[y] = 2 ⇒
s s (s − 1)
2s + 4
L[y] = (4.13)
s(s − 1)(s + 1)(s − 2)(s + 2)
2s + 4 A B C D E
= + + + +
s(s − 1)(s + 1)(s2 − 4) s s−1 s+1 s−2 s+2
1 1 1 1
Em (4.16) L[y] = − − +
s (s − 1) 3(s + 1) 3(s − 2)
1 1
Portanto, a solução particular é y(t) = 1 − et − e−t + e2t .
3 3
Zt
′
2. y = 1 − sent − y(x)dx; y(0) = 0.
0
Zt
L[y ′ ] = L[1 − sent − y(u)du]
0
1 1 1 1 s
sL[y] − y(0) = − 2 − · L[y] ⇒ L[y] = − 2
s s +1 s s2 + 1 (s + 1)2
1 1 s
y = L−1 [ ] − L−1 [ 2 · 2 ] ⇒ y(t) = sent − sent ⋆ cos t
s2 +1 s +1 s +1
Z Z
y = sent − sent ⋆ cos(t − x)dx = sent − sent ⋆ (cos t cos x + sentsenx)dx
1 1 1
y= cos tsen2 t − tsent + sentsen2t
2 2 4
496 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Portanto, a solução particular é y(t) = sent(sen2t − t).
2
Zt
3. y ′ + 6y + 9 y(x)dx = 1; y(0) = 0
0
Zt
′
Aplicando Laplace à equação y + 6y + 9 y(x)dx = 1; y(0) = 0 segue:
0
Zt
L[y ′ + 6y + 9 y(x)dx] = L[1]
0
9 (s2 + 6s + 9) 1
(sL[y] − y(0)) + 6L[y] + L[y] = L[1] ⇒ L[y] =
s s s
1
L[y] = ⇒ y(t) = te−3t
(s + 3)2
497 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Miscelânea 4-1
Miscelãnea 4.1.1.
Mediante Transformada de Laplace, resolver a equação integral de valores iniciais:
Zt
π π
y ′′ + y ′ + 4y + 4 y(x)dx = 6; y( ) = −4, y ′ ( ) = −6
2 2
0
Solução.
Zt
′′ ′ π π π
Tem-se: y + y + 4y + 4 y(x)dx = 6; y( ) = −4, y ′ ( ) = −6; y( ) = −4.
2 2 2
0
Calculando a transformada de Laplace para cada uma das partes da igualdade do
problema.
Zt
L[y + y + 4y + 4 y(x)dx] =
′′ ′
0
4
= (s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0)) + (sL[y] − y(0)) + 4L[y] + L[y] =
s
4 (s2 + 4)(s − 1)
= (s2 + s + 4 + )L[y] − As − B − A = L[y] − As − (A + B)
s s
6
L[6] =
s
Zt
′′ ′
Aplicando Laplace à equação y + y + 4y + 4 y(x)dx = 6, e considerando y(0) =
0
A, y ′ (0) = B segue:
(s2 + 4)(s + 1) 6
L[y] − As − (A + B) = ⇒
s s
6 + As2 + s(A + B) αs + β γ
L[y] = = + (4.14)
(s2 + 4)(s + 1) s2 + 4 s+1
Por outro lado, resolvendo com frações parciais:
498 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
s=0 ⇒ 6 = β + 4γ ⇒ 30 = 5β + 20γ
s = −1 ⇒ 6 − B = 5γ ⇒ −24 + 4B = −20γ
1 1
de onde 6 + 4B = 5β ⇒ β = (6 + 4B), γ = (B − 6).
5 5
1
s=1 ⇒ 6 + 2A + B = 2(α + β) + 5γ ⇒ α = (24 + 5A − 4B)
5
Miscelãnea 4.1.2.
Resolver a equação integral de valores iniciais PVI:
Zt
′′ ′
y + y + 25y + 25 y(x)dx = 52ex − 15; y(0) = 1, y ′ (0) = 11
0
Solução.
Zt
Tem-se: y ′′ + y ′ + 25y + 25 y(x)dx = 52ex − 15; y(0) = 1, y ′ (0) = 11.
0
Calculando a transformada de Laplace para cada uma das partes da igualdade do
problema.
Zt
L[y + y + 25y + 25
′′ ′
y(x)dx] =
0
499 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
25
= (s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0)) + (sL[y] − y(0)) + 25L[y] + L[y] =
s
25 (s2 + 25)(s + 1)
= (s2 + s + 25 + )L[y] − s − 11 − 1 = L[y] − s − 12
s s
52 15
L[52ex − 15] = −
s−1 s
Aplicando Laplace à equação segue:
(s2 + 25)(s + 1) 52 15
L[y] − s − 12 = − ⇒
s s−1 s
s = −1 ⇒ 0 = C(26)(−2) ⇒ C=0
s=0 ⇒ B = 10
Em (5.1)
10 1
L[y] = +
s2 + 25 s − 1
Aplicando transformada inversa de Laplace y(t) = 2sen(5x) + ex .
Portanto, y(t) = 2sen(5x) + ex é a solução do PVI
Miscelãnea 4.1.3.
Resolver a equação integral de valores iniciais PVI:
Zt
y ′′ − 2y ′ + 4y − 8 y(x)dx = 2 − 2et + 6t; y(0) = y ′ (0) = 0
0
Solução.
Zt
′′ ′
Tem-se: y − 2y + 4y − 8 y(x)dx = 2 − 2et + 6t; y(0) = y ′ (0) = 0.
0
500 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zt
L[y − 2y + 4y − 8
′′ ′
y(x)dx] =
0
8
= (s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0)) − 2(sL[y] − y(0)) + 4L[y] − L[y]
s
8 s3 − 2s2 + 4s − 8 (s − 2)(s2 + 4)
= (s2 −2s+4− )L[y]−sy(0)−y ′ (0)+2y(0) = L[y] = L[y]
s s s
Zt
′′ ′
Aplicando Laplace à equação y − 2y + 4y − 8 y(x)dx = 2 − 2et + 6t; segue:
0
(s − 2)(s2 + 4) 4s − 6
L[y] = 2 ⇒
s s (s − 1)
4s − 6
L[y] = (4.16)
s(s − 1)(s − 2)(s2 + 4)
Aplicando frações parciais:
4s − 6 A B C Ds + E
2
= + + + 2
s(s − 1)(s − 2)(s + 4) s s−1 s−2 s +4
3 1 2 1 1 1 9 s 13 1
L[y] = − · + · + · + · 2 − · 2
4 s 5 s − 1 8 s − 2 40 s + 4 20 s + 4
501 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
3 2 1 9 13
y(t) = − + et + e2t + cos(2t) − sen(2t)
4 5 8 40 40
3 2 1 9 13
Portanto, y(t) = − + et + e2t + cos(2t) − sen(2t) é a solução do PVI.
4 5 8 40 40
Miscelãnea 4.1.4.
Mediante Transformada de Laplace, resolver a equação integral de valores iniciais:
Zt
′′ ′ π π π π
y − y + 9y − 9 y(x)dx = 21; y( ) = 5e 2 − 8, y ′ ( ) = 5e 2 − 6
2 2
0
Solução.
Zt
π π π π
Tem-se: y ′′ − y ′ + 9y − 9 y(x)dx = 21; y( ) = 5e 2 − 8, y ′ ( ) = 5e 2 − 6
2 2
0
Calculando a transformada de Laplace para cada uma das partes da igualdade do
problema.
Zt
L[y − y + 9y − 9
′′ ′
y(x)dx] =
0
9
= (s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0)) − (sL[y] − y(0)) + 9L[y] − L[y] =
s
9 (s2 + 9)(s − 1)
= (s2 − s + 9 − )L[y] − As − B + A = L[y] − As + (A − B)
s s
21
L[21] =
s
Zt
′′ ′
Aplicando Laplace à equação y + y − 9y − 9 y(x)dx = 21,e considerando y(0) =
0
A, y ′ (0) = B segue:
(s2 − 9)(s + 1) 21
L[y] − As + (A − B) = ⇒
s s
As2 + s(B − A) + 21 αs + β γ
L[y] = 2
= 2 + (4.17)
(s + 9)(s − 1) s +9 s−1
Por outro lado, resolvendo com frações parciais:
502 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
s=1 ⇒ A + (B − A) + 21 = 10γ ⇒ γ= (B + 21)
10
1
s=0 ⇒ 21 = −β + 9γ ⇒ (9B − 21)
β=
10
1
s = −1 ⇒ A + (A − B) + 21 = −2(−α + β) + 10γ ⇒ α = (10A − B − 21)
10
Em (5.1)
1 s 1 1 1 1
L[y] = ( (10A − B − 21)) · 2 + ( (9B − 21)) · 2 + ( (B + 21)) · ⇒
10 s +9 10 s +9 10 s−1
1 1 1
y=( (10A − B − 21)) cos(3x) + ( (3B − 7))sen(3x) + ( (B + 21))ex
10 10 10
π 1 1 π π
y( ) = −( (3B − 7)) + ( (B + 21))e 2 = 5e 2 − 8 ⇒ B = 29
2 10 10
3 3 1
y ′ = −( (10A − B − 21))sen(3x) + ( (3B − 7)) cos(3x) + ( (B + 21))ex
10 10 10
π 3 1 π π
y ′ ( ) = ( (10A − B − 21)) + ( (B + 21))e 2 = 5e 2 − 6 ⇒ A = 3
2 10 10
Portanto, y = 8 · sen(3t) − 2 · cos(3t) + 5et é a solução particular da equação
Miscelãnea 4.1.5.
Calcular cada convolução indicada:
Solução.
Zt
at bt
L[f ⋆ g] = L[e ∗ e ] = L[ eax eb(t−x) dx](s) =
0
503 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zt
ax b(t−x) 1 1 1 1 1
L[f ⋆ g] = L[ e e dx](s) = · = −
s−a s−b a−b s−a s−b
0
1 at
f ⋆ g = eat ⋆ ebt = e − ebt .
Portanto,
a−b
4. f ⋆g sendo f (t) = eat e g(t) = u(t)
Aplicando Transformada de Laplace.
Zt
L[f ⋆ g] = L[eat ∗ u(t)] = L[ eax · u(t − x)dx](s) =
0
at 1 1 1 1 1
L[f ⋆ g] = L[e ] · L[u(t)] = · = −
s−a s a s−a s
1 at
f ⋆ g = eat ⋆ u(t) =
Portanto, e −1 .
a
Miscelãnea 4.1.6.
Seja y(t) a solução da equação de Bessel de ordem zero ty ′′ + y ′ + ty = 0, tal que
y(0) = 1 e y ′ (0) = 0. Mostre que
Z+∞
1
1. L[y(t)](s) = L[J0 (t)](s) = √ 2. J0 (t)dt = 1
s2 + 1
0
Zπ
1
3. J0 (y) = cos(y cos t)dt.
π
0
Solução.
1. Tem-se L[ty ′′ + y ′ + ty] = L[0] = 0 ⇒ L[ty ′′ ] + L[y ′ ] + L[ty] = 0. Seja L[y] = F (s)
d 2 d
− [s L[y] − sy(0) − y ′ (0)] + [sL[y] − y(0)] − [L[y]] = 0
ds ds
504 18/11/2022
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Z+∞
1
2. Da parte 1 deste exercı́cio tem-se L[J0 (t)](s) = e−st J0 (t)dt = √ , logo
s2 + 1
0
Z+∞
1
lim+ e−st J0 (t)dt = lim+ √ =1
s→0 s→0 2
s +1
0
Z+∞
Portanto, J0 (t)dt = 1.
0
π
Zπ Z2
1 2
3. Suponhamos f (t) = cos(t cos α)dα ⇒ f (t) = cos(t cos α)dα aplicando a
π π
0 0
transformada de Laplace
π π
Z2 Z2
2 2 s
L[f (t)](s) = L[cos(t cos α)]dα = dα ⇒
π π s2 + cos2 α
0 0
π π
Z2 Z2
2 s 2 s sec2 α
L[f (t)](s) = 2 2 2
dα = √ dα ⇒
π cos α(s sec α + 1) π (s tan α)2 + ( s2 + 1)2
0 0
s tan α π2
2 2 π
L[f (t)](s) = √ arctan √ = √ [ − 0] = J0 (t)
π s2 + 1 2
π s2 + 1 s2 + 1 0
Zπ
1
Portanto, J0 (t) = cos(t cos α)dα.
π
0
Miscelãnea 4.1.7.
Usando a transformada de Laplace e convolução, resolva o problema de valores iniciais.
(
et se 0 ≤ t < π
y ′′ + 2y ′ + 2y = f (t) = , y(0) = 1, y ′ (0) = 0
et (1 + e−π ) se t ≥ π
Solução.
1 e−πs
Como f (t) = et + et−π u(t − π) + ⇒ . L[f (t)](s) =
s−1 s−1
Considerando Y (s) = L[f (t)](s) e aplicando a transformada de laplace à equação
obtém-se
1 e−πs
((s + 1)2 + 1)Y (s) = s + 2 + +
s−1 s−1
505 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
logo
s+2 1 1 1 1
Y (s) = 2
+ · 2
+ e−πs ·
(s + 1) + 1 s − 1 (s + 1) + 1 s − 1 (s + 1)2 + 1
s+1 1 1 1 1 1
= 2
+ 2
+ · 2
+ e−πs ·
(s + 1) + 1 (s + 1) + 1 s − 1 (s + 1) + 1 s − 1 (s + 1)2 + 1
= L[e−t cos t](s) + L[e−t sent](s) + L[et ∗ e−t cos t](s) + e−πs L[et ∗ e−t cos t](s)
= L[e−t (cos t + sent)](s) + L[et ∗ e−t cos t](s) + L[[(et−πs ∗ e−t+π sen(t − π)]u(t − π)](s)
e nossa solução é
y(t) = e−t cos t + e−t sent + et ∗ e−t sent + [et−π ∗ e−t+π sent]u(t − π)
e−t e−t
y(t) = e−t (cos t + sent) + [1 − cos t − 2sent] + [1 − sent − 2sent]u(t − π)
5 5
Miscelãnea 4.1.8.
(
t se 0 ≤ t < π
Resolver o pvi y ′′ + y = f (t) = , y(0) = 0, y ′ (0) = 1.
cos(2t) se t ≥ π
Solução.
s2 L[y] − sy(0) − y ′ (0) + L[y] = L[t · u0 (t)] − L[t · uπ (t))] + L[uπ (t) cos(2t)]
1
(s2 + 1)L[y] = 1 + − L[t · uπ (t))] + L[uπ (t) cos(2t)]
s2
Por outro lado
1 −πs π −πs
L[t · uπ (t))] = L[(t − π) · uπ (t))] + πL[uπ (t))] = e + e
s2 s
s
L[uπ (t) cos(2t)] = L[uπ (t) cos(2(t − π))] = e−πs
s2 + 2 2
logo
1 1 π s
(s2 + 1)L[y] = 1 + 2
− 2 e−πs − e−πs + 2 2
e−πs ⇒
s s s s +2
s2 + 1
−πs 1 π s
L[y] = 2 2 +e + + ⇒
s (s + 1) s2 (s2 + 1) s(s2 + 1) (s2 + 4)(s2 + 1)
1 1 1 s
y(t) = L−1 [ 2
]+L−1 [e−πs · 2 2 ]+πL−1 [e−πs · 2 ]+L−1 [e−πs · 2 ]
s s (s + 1) s(s + 1) (s + 4)(s2 + 1)
506 18/11/2022
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1 −1 1 1
f1 (t) = L−1 [ ] = L [ ] − L−1
[ ] = t − sent
s2 (s2 + 1) s2 s2 + 1
1 1 s
f2 (t) = L−1 [ ] = L−1 [ ] − L−1 [ 2 ] = 1 − cos t
s(s2 + 1) s s +1
s 1 s 1 s 1
f3 (t) = L−1 [ ] = L−1 [ 2 ] − L−1 [ 2 ] = [cos t − cos(2t)]
(s2 2
+ 4)(s + 1) 3 s +1 3 s +4 3
De onde resulta
1
y(t) = t + [(t − π) − sen(t − π) + π[1 − cos(t − π)] + [cos(t − π) − cos(2(t − π))]]uπ (t) ⇒
3
3π − 1 1
y(t) = t + [t − sent + cos t + cos(2t)]uπ (t) ⇒
3 3
3π − 1 1
Portanto, y(t) = t(u0 (t) − uπ (t)) + [2t − sent + cos t + cos(2t)]uπ (t).
3 3
Também podemos escrever.
t se 0 ≤ t < π
Portanto, y(t) = 3π − 1 1 .
2t − sent + cos t + cos(2t) se t ≥ π
3 3
Miscelãnea 4.1.9.
Utilizando a transformada de Laplace, verifique a igualdade
c b−a
eat ∗ ebt sen(ct) = [eat
− e bt
cos(ct)] + ebt sen(ct)
c2 + (b − a)2 c2 + (b − a)2
Solução.
Aplicando Transformada de Laplace.
Zt Zt
at bt ax b(t−x)
L[e ∗ e sen(ct)] = L[ e ·e sen(c(t − x))dx] = L[ ea(t−x) · ebx sen(cx)dx] =
0 0
1 c
L[eat ∗ ebt sen(ct)] = L[eat ] · L[ebt sen(ct)] = · (4.18)
s − a (s − b)2 + c2
1 1 A Bs + D
Por outro lado, · 2 2
= + ⇒ .
s − a (s − b) + c s − a (s − b)2 + c2
1 1 2b − a
A= , B=− , D=
(a − b)2 + c2 (a − b)2 + c2 (a − b)2 + c2
507 18/11/2022
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1 1 1
1. A transformada H(s) = podemos escrever na forma H(s) = · =
s2 (s2 + a2 ) s2 (s2 + a2 )
1 1
G(s) · Y (s) onde G(s) = 2 e Y (s) = 2 . Assim temos
s s + a2
1 1 1
g(t) = L−1 [G(s)] = L−1 [ 2
] = t e h(t) = L−1 [Y (s)] = L−1 [ 2 2
] = · sen(at)
s s +a a
1
Aplicando o teorema da convolução L−1 [ ] = L−1 [G(s) · Y (s)] = g ⋆ h
s2 (s2 + a2 )
Zt
1 1 1 1
g⋆h= · (t − x)sen(ax)dx = 2
t − 3 · sen(at) = 3 (at − sen(at))
a a a a
0
1 1
Portanto, L−1 [ ] = (at − sen(at)).
s2 (s2 + a2 ) a3
1 1
2. A transformada F (s) = podemos escrever na forma F (s) = ·
(s2 + s + 1)2 (s2 + s + 1)
1 1 1
= G(s) · Y (s) onde G(s) = e Y (s) = . Assim
(s2 + s + 1) (s2 + s + 1) (s2 + s + 1)
508 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
temos
√
−1 1 −1 − 2t 3
g(t) = L [G(s)] = L [ 2 ] = e sen( t) = h(t) = L−1 [Y (s)]
(s + s + 1) 2
1
Aplicando o teorema da convolução L−1 [ ] = L−1 [G(s) · Y (s)] = g ⋆ h
(s2 + s + 1)2
Zt √ √
− 2t 3 −t−u 3 t
g⋆h= e sen( t) · e sen( (t − u))dx = − cos x = 1 − cos t
2
2 2 0
0
√ √ √
4 3 −t 3 2 3
g⋆h= e 2 sen( t) − − t cos( t)
9 2 3te 2 2
√ √ √
−1 1 4 3 −t 3 2 −t 3
Portanto, L [ 2 2
]= e 2 · sen( t) − te 2 · cos( t).
(s + s + 1) 9 2 3 2
s 2 + a2
3. F (s) = .
(s2 − a2 )2
s 2 + a2 1
A transformada F (s) = 2 2 2
podemos escrever na forma F (s) = 2 +
(s − a ) s − a2
2a2
(s2 − a2 )2
Aplicando o teorema da convolução
s 2 + a2 1 2a2
L−1 [ ] = L−1
[ + ] = t cosh(at)
(s2 − a2 )2 s2 − a2 (s2 − a2 )2
s 2 + a2
Portanto, L−1 [ ] = t cosh(at).
(s2 − a2 )2
1 1 1
4. A transformada F (s) = podemos escrever na forma F (s) = · 2 =
+ 1) s(s2 s s +1
1 1
G(s) · Y (s) onde G(s) = e Y (s) = 2 . Assim temos
s s +1
1 1
g(t) = L−1 [G(s)] = L−1 [ ] = 1 e h(t) = L−1 [Y (s)] = L−1 [ 2 ] = sent
s s +1
1
Aplicando o teorema da convolução L−1 [ ] = L−1 [G(s) · Y (s)] = g ⋆ h
s(s2 + 1)
Zt t
g⋆h= senx · 1dx = − cos x = 1 − cos t
0
0
509 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Portanto, L−1 [ ] = 1 − cos t.
s(s2+ 1)
Miscelãnea 4.1.11.
Resolver as equações integrais:
Zt
′
1. y − 6y + 9 y(x)dx = t; y(0) = 0
0
Zt
2. y ′ + 6y + 9 y(x)dx = t; y(0) = 0
0
Zt
′
3. y = cos t + y(x) cos(t − x)dx; y(0) = 1.
0
Solução.
Zt
1. y ′ − 6y + 9 y(x)dx = t; y(0) = 0
0
Zt
′
Aplicando Laplace à equação y − 6y + 9 y(x)dx = t; y(0) = 0 segue:
0
Zt
L[y ′ − 6y + 9 y(x)dx] = L[t]
0
9 (s2 − 6s + 9) 1
(sL[y] − y(0)) − 6L[y] + L[y] = L[t] ⇒ L[y] = 2
s s s
1 1 1 1 1 1 3t 1 3t
L[y] = = − + ⇒ y(t) = − e + te
s(s − 3)2 9s 9(s − 3) 3(s − 3)2 9 9 3
1 1 3t 1 3t
Portanto, a solução particular é y(t) = − e + te .
9 9 3
Zt
′
2. y + 6y + 9 y(x)dx = t; y(0) = 0
0
Zt
′
Aplicando Laplace à equação y + 6y + 9 y(x)dx = t; y(0) = 0 segue:
0
Zt
′
L[y + 6y + 9 y(x)dx] = L[t]
0
510 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
9 (s2 + 6s + 9) 1
(sL[y] − y(0)) + 6L[y] + L[y] = L[t] ⇒ L[y] = 2
s s s
1 1 1 1 1 1 1
L[y] = 2
= − − 2
= ⇒ y(t) = − e−3t − te−3t
s(s + 3) 9s 9(s + 3) 3(s + 3) 9 9 3
1 1 −3t 1 −3t
Portanto, a solução particular é y(t) = − e − te .
9 9 3
Zt
3. y ′ = cos t + y(x) cos(t − x)dx; y(0) = 1.
0
Zt
Aplicando Laplace à equação y ′ = cos t + y(x) cos(t − x)dx; y(0) = 1 segue:
0
Zt
L[y ′ ] = L[cos t + y(x) cos(t − x)dx]
0
Zt
s
(sL[y] − y(0)) = 2 + L[ y(x) cos(t − x)dx]
s +1
0
Zt
s
sL[y] − 1 = 2 + L[ y(x) cos(t − x)dx]
s +1
0
s s s s
sL[y] − 1 = + L[y] · 2 ⇒ sL[y] − L[y] · 2 = 2 +1
+1 s2 s +1 s +1 s +1
3
s s s s
L[y] s − 2 = 2 + 1 ⇒ L[y] 2 = 2 +1
s +1 s +1 s +1 s +1
s(s2 + 1) s2 + 1 1 1 1
L[y] = 3 2 +( 3 ) ⇒ L[y] = + +
s (s + 1) s s2 s s3
1
Portanto, a solução particular é y(t) = 1 + t + t2 .
2
511 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
512 18/11/2022
Capı́tulo 5
Série de Fourier
Exercı́cios 5-1
Exercı́cio 5.1.1.
n
P
Determinar uma série da forma α+ sen(kt), considerando a diferença dos cos-
k=1
senos.
Solução.
513
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
t
Suponhamos sen( ) ̸= 0, logo t ̸= 2kπ, ∀ k ∈ Z.
2
n
X cos( 2t ) cos[(n + 12 )t]
sen(kt) = − (5.1)
k=1
2sen( 2t ) 2sen( 2t )
1
Estudemos o caso sen( t) = 0. Quando t se aproximar indefinidamente a 2kπ tem-se
2
o limite aplicando L’Hospital
n
P
Portanto, sen(kt) está bem definido para todo t ∈ R, e podemos considerar
k=1
n
X cos( 2t ) cos[(n + 12 )t]
sen(kt) = −
k=1
2sen( 2t ) 2sen( 2t )
Exercı́cio 5.1.2.
Determine se cada uma das funções a seguir é ou não periódica. Caso seja determine
seu perı́odo fundamental e sua frequência fundamental.
1. y = cos(πx) 2. y = cos(nx)
3. y = tan(πx) 4. y = sen(nπx)
5. y = x2 6. y = sen( πx
P
)
7. y = sen(5x) 8. y = cos(3x) + cos(4x) + cos(5x)
9. y = cos(3πx) 10. y = sen( x3 ) + sen( x5 ) + sen( x7 ) + sen( x9 )
Solução.
1. y = f (x) = cos(πx)
Sabemos que a função cosseno tem domı́nio em todos os números reais e é de perı́odo
2π, isto é cos(θ + 2πk) = cos θ para todo k ∈ Z.
2. y = f (x) = cos(nx)
Seja n fixo, idem ao exercı́cio anterior, neste caso podemos supor que f (x + P ) =
cos(n(x + P )) = cos(nx) = f (x) de onde nP = 2πm , para algum m ∈ Z ⇒
2πm
P = , como m tem que ser o menor inteiro positivo então m = 1.
n
514 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2π
Portanto, o perı́odo da função f (x) é .
n
3. y = tan(πx)
Sabemos que a função tangente é de perı́odo π.
Suponhamos que f (x + P ) = tan(π(x + P )) = tan(πx) = f (x) de onde πP = πm ,
para algum m ∈ Z ⇒ P = m, como m tem que ser o menor inteiro positivo
aqui m = 1.
Portanto, o perı́odo da função f (x) é 1.
4. y = sen(nπx)
Seja n fixo, neste caso podemos supor que f (x+P ) = sen(nπ(x+P )) = sen(nπx) =
2m
f (x) de onde nP π = 2πm , para algum m ∈ Z ⇒ P = , aqui m = 1.
n
2
Portanto, o perı́odo da função f (x) é .
n
5. y = x2
Suponhamos que o perı́odo seja P , então f (x + P ) = (x + P )2 = x2 = f (x) então
2xP + P 2 = 0 ⇒ P (P + 2x) = 0.
Observe que P ̸= −2x pois P tem que ser um número fixo. Logo P = 0.
Portanto, o perı́odo da função f (x) é zero, isto é a função não é periódica.
πx
6. y = sen( )
P
π(x + T )
Suponhamos que o perı́odo seja T , então f (x + P ) = sen( ) = f (x) então
P
π(x + T ) πx πT
sen( ) = sen( ) ⇒ = 2πm para algum m ∈ Z. Assim, T = 2mP ,
P P P
sendo m o menor inteiro.
Portanto, o perı́odo da função f (x) é 2P .
7. y = sen(5x)
Suponhamos que o perı́odo seja P , então f (x+P ) = sen5(x+P ) = sen(5x) = f (x),
2πm
de onde 5P = 2πm , para algum m ∈ Z ⇒ P = , como m tem que ser o
5
menor inteiro positivo aqui m = 1, logo P = 0, 4π .
Portanto, o perı́odo da função f (x) é 0, 4π.
515 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Suponhamos que:
9. y = cos(3πx)
Suponhamos que o perı́odo seja P , então f (x + P ) = cos(3π(x + P )) = cos(3πx) =
2m
f (x) de onde 3πP = 2πm , para algum m ∈ Z ⇒ P = , aqui m = 1.
3
2
Portanto, o perı́odo da função f (x) é .
3
10. y = sen( x3 ) + sen( x5 ) + sen( x7 ) + sen( x9 )
Sabemos que as funções seno e cosseno têm domı́nio em todos os números reais e
são de perı́odo 2π.
Suponhamos que:
P P P P
de onde = 2πm , = 2πn , = 2πk , = 2πs , para algum m, n, k, : s ∈
3 5 7 9
Z ⇒ P = 6mπ = 10nπ = 14kπ = 18sπ ⇒ 3m = 5n = 7k = 9s. O
mmc{3, 5, 7, 9} = 315, logo
de onde P = 630π.
Portanto, o perı́odo da função f (x) é 630π.
Exercı́cio 5.1.3.
Mostre que se f é uma função periódica de perı́odo P , então: (1.) f (ax), a ̸= 0,
P x
é periódica de perı́odo ; (2.) f ( ), a ̸= 0, é periódica de perı́odo aP .
a a
Solução. 1.
516 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 5.1.4.
Sejam f1 e f2 funções periódicas de mesmo perı́odo P , α1 e α2 duas constantes reais
quaisquer. A função h definida por h(x) = α1 f1 (x) + α2 f2 (x) também é periódica de
perı́odo P .
Solução.
Exercı́cio 5.1.5.
Mostre que, se f : R −→ R é função periódica de perı́odo P , então:
a+P/2
Z ZP/2
1. f (t)dt = f (t)dt onde a ∈ R.
a−P/2 −P/2
ZP +l Zl
2. f (t)dt = f (t)dt.
P 0
Solução.
a+P/2
Z ZP/2
1. f (t)dt = f (t)dt onde a ∈ R.
a−P/2 −P/2
f (τ − P + P ) = f (τ ) = f (τ − P ) (5.2)
517 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zβ Zβ β+P
Z β+P
Z
f (t)dt ⇒ f (t)dt = f (τ − P )dτ = f (τ )dτ =
α α α+P α+P
Sabe-se que:
a+P/2
Z −P/2
Z a+P/2
Z
f (t)dt = f (t)dt + f (t)dt
a−P/2 a−P/2 −P/2
a+P/2
Z ZP/2 a+P/2
Z a+P/2
Z ZP/2 ZP/2
f (t)dt = f (t)dt + f (t)dt = f (t)dt + f (t)dt = f (t)dt
a−P/2 a+P/2 −P/2 −P/2 a+P/2 −P/2
Zl ZP +l
2. Em (5.3), se α = 0 e β = l, então (5.3) segue f (t)dt = f (t)dt.
0 P
Exercı́cio 5.1.6.
Determine o perı́odo para as seguintes funções:
2πt
1. f (t) = 2sen(4t) 2. f (t) = sen(2t) + cos(3t − 2) 3. f (t) = sen( )
b−a
t
4. f (t) = −3 cos + 3 5. f (t) = tan(2t + 5) + cot(3t) 6. f (t) = 102 cos2 t
3
Solução.
1 f (t) = 2sen(4t). Sabemos que a função seno tem domı́nio em todos os números reais
e é de perı́odo 2π, isto é sen(θ + 2πk) = senθ para todo k ∈ Z. Logo, podemos supor
que f (t + P ) = 2sen(4(t + P )) = 2sen(4t) = f (t) de onde 4P = 2πm , para algum
m ∈ Z.
1
Portanto, o perı́odo da função f (t) é π.
2
2 f (t) = sen(2t) + cos(3t − 2). Sabemos que a função cosseno tem domı́nio em todos os
números reais e é de perı́odo 2π, isto é cos(θ + 2πk) = cos θ para todo k ∈ Z. Logo,
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 5.1.7.
t t
Determine o perı́odo da função g(t) = sent + sen + sen .
3 5
Solução.
519 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1 1 1
Tem-se: g(t) = sent+sen t+sen t = sen(t+P )+sen (t+P )+sen (t+P ) = g(t+P )
3 5 3 5
o perı́odo da função seno é 2π, então
1 1
P = 2mπ, P = 2nπ, P = 2kπ ⇒ P = 2mπ, P = 6nπ, P = 10kπ
3 5
Exercı́cio 5.1.8.
1 1
Determine o perı́odo da função g(t) = sent + sen3t + sen5t.
3 5
Solução.
Suponhamos:
1 1 1 1
g(t) = sent + sen3t + sen5t = sen(t + P ) + sen3(t + P ) + sen5(t + P ) = g(t + P )
3 5 3 5
2nπ 2kπ
P = 2mπ = = ⇒ 30αmπ = 10αnπ = 6αkπ, α∈N
3 5
logo 15m = 5n = 3k ⇒ n = 9, m = 3, k = 15 ⇒
Portanto o perı́odo é 6π.
Exercı́cio 5.1.9.
Para cada função a seguir esboce seu gráfico para alguns valores de n. Observando
este gráfico determine se a função é ou não periódica. Caso seja determine seu perı́odo
fundamental e sua frequência fundamental.
(
0 se 2n − 1 ≤ t < 2n
1. f (t) = , n = 0, ±1, ±2, · · ·
1 se 2n ≤ t < 2n + 1
(
(−1)n se 2n − 1 ≤ t < 2n
2. f (t) = , n = 0, ±1, ±2, · · ·
1 se 2n ≤ t < 2n + 1
Solução.
(
0 se − 5 ≤ t < −4
1. Se n = −2 ⇒ f (t) =
1 se − 4 ≤ t < −3
(
0 se − 3 ≤ t < −2
Se n = −1 ⇒ f (t) =
1 se − 2 ≤ t < −1
(
0 se − 1 ≤ t < 0
Se n = 0 ⇒ f (t) =
1 se 0 ≤ t < 1
520 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
(
0 se 1 ≤ t < 2
Se n = 1 ⇒ f (t) =
1 se 2 ≤ t < 3
(
0 se 3 ≤ t < 4
Se n = 2 ⇒ f (t) =
1 se 4 ≤ t < 5
(
0 se 5 ≤ t < 6
Se n = 3 ⇒ f (t) =
1 se 6 ≤ t < 7
(
0 se 2n − 1 ≤ t + P < 2n ⇔ 2n − P − 1 ≤ t < 2n − P
f (t + P ) = =
1 se 2n ≤ t + P < 2n + 1 ⇔ 2n − P ≤ t < 2n + 1 − P
quando P = 2 segue
(
0 se 2(n − 1) − 1 ≤ t < 2(n − 1)
f (t + P ) = = f (t)
1 se 2(n − 1) ≤ t < 2(n − 1) + 1
Portanto, o perı́odo é P = 2.
521 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
(
−1 se 5 ≤ t < 6
Se n = 3 ⇒ f (t) =
1 se 6 ≤ t < 7
Suponhamos o perı́odo seja P .
(
(−1)n se 2n − 1 ≤ t + P < 2n ⇔ 2n − P − 1 ≤ t < 2n − P
f (t+P ) = =
1 se 2n ≤ t + P < 2n + 1 ⇔ 2n − P ≤ t < 2n + 1 − P
Portanto, o perı́odo é P = 4.
Exercı́cio 5.1.10.
Mostre o seguinte:
Za Za
1. Se f é função par, temos f (x)dx = 2 f (x)dx, a ∈ R.
−a 0
Za
2. Se f é função ı́mpar, temos f (x)dx = 0, a ∈ R.
−a
Solução.
1. Geometricamente a proposição é óbvia, uma vez que sendo f par a área sob a curva no
intervalo [−a, 0] é igual à área sob a curva no intervalo [0, a]. Formalmente temos:
Za Z0 Za
f (x)dx = f (x)dx + f (x)dx
−a −a 0
522 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Za Z0 Za Za
f (x)dx = − f (−t)dt + f (x)dx = 2 f (x)dx
−a a 0 0
2. Geometricamente a proposição é óbvia, uma vez que sendo f ı́mpar a área sob a curva
no intervalo [−a, 0] é igual à área sob a curva no intervalo [0, a], porém como tais
áreas têm sinais contrários a soma se cancela. Formalmente temos:
Za Z0 Za
f (x)dx = f (x)dx + f (x)dx
−a −a 0
Za
Se f é função ı́mpar, temos f (x)dx = 0, a ∈ R.
−a
Exercı́cio 5.1.11.
Determine se a função é par ou ı́mpar.
Solução.
523 18/11/2022
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(
(−x)2 se − 1 < (−x) < 0
4. Para a função f (x) tem-se f (−x) = 2
então se-
−(−x) se 0 ≤ (−x) < 1
( (
x2 se 0 < x < 1 −x2 se − 1 < x ≤ 0
gue f (−x) = = ̸= f (x) e
−x2 se − 1 < x ≤ 0 x2 se 0 < x < 1
f (−x) ̸= −f (x)
Exercı́cio 5.1.12.
1 1 1 1
Mostre que o conjunto { √ , √ cos x, √ cos 2x, √ cos 3x, . . . } é ortonormal em
2π π π π
[−π, π].
Solução.
1 1
Com efeito, se definimos ϕ0 (x) = √ e ϕn (x) = √ cos(nx), n = 1, 2, 3, . . ., temos
2π π
Zπ Zπ
1 1 1 π
< ϕ0 (x), ϕn (x) >= ϕ0 (x) · ϕn (x)dx = √ · √ cos(nx)dx = √ · sen(nx) = 0
2π π nπ 2 −π
−π −π
Para m ̸= n temos
Zπ Zπ
1
< ϕm (x), ϕn (x) >= ϕm (x) · ϕn (x)dx = cos(mx) cos(nx)dx =
π
−π −π
Zπ
1 1 sen(m + n)x sen(m − n)x π
= [cos(m + n)x + cos(m − n)x]dx = − =0
2π 2π m+n m−n −π
−π
524 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zπ
1
2
∥ ϕn (x) ∥ = cos2 (nx)dx = 1 ⇒ ∥ ϕn (x) ∥= 1
π
−π
Exercı́cio 5.1.13.
Mostre que cada conjunto é ortogonal no intervalo dado. Calcular a norma de cada
função no intervalo dado.
π
1. { senx. sen3x, sen5x, . . . } intervalo [0, ]
2
π
2. { cos x. cos 3x, cos 5x, . . . } intervalo [0, ]
2
3. { sen(nx), n = 1, 2, 3, . . . } intervalo [0, π]
nπ
4. { sen x, n = 1, 2, 3, . . . } intervalo [0, p]
p
nπ
5. { 1, cos x, 1, 2, 3, . . . } intervalo [0, p]
p
Solução.
π
Z2
1
=− [cos(2(m + n − 1)x) − cos(2(m − n)x)]dx =
2
0
√
π
assim, para todo n ≥ 1, ∥ ϕn (x) ∥=
2
π
Portanto o conjunto é ortogonal, não é um conjunto ortonormal em [0, ].
2
525 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
π
Z2
1
= [cos(2(m + n − 1)x) + cos(2(m − n)x)]dx =
2
0
√
π
assim, para todo n ≥ 1, ∥ ϕn (x) ∥=
2
π
Portanto o conjunto é ortogonal, não é um conjunto ortonormal em [0, ].
2
3. { sen(nx), n = 1, 2, 3, . . . } intervalo [0, π]
Com efeito, se definimos ϕn (x) = sen(nx), n = 1, 2, 3, . . ., logo para m ̸= n temos
Zπ Zπ
< ϕm (x), ϕn (x) >= ϕm (x) · ϕn (x)dx = sen(mx)sen(nx)dx =
0 0
Zπ
1
=− [cos((m + n)x) − cos((m − n)x)]dx =
2
0
1 sen((m + n)x) sen((m − n)x) π
=− − =0
2 m+n m−n 0
√
π
assim, para todo n ≥ 1, ∥ ϕn (x) ∥=
2
Portanto o conjunto é ortogonal, não é um conjunto ortonormal em [0, π].
526 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
nπ
4. { sen( x), n = 1, 2, 3, . . . } intervalo [0, p]
p
nπ
Com efeito, se definimos ϕn (x) = sen( x), n = 1, 2, 3, . . ., logo para m ̸= n
p
Zp Zp
mπ nπ
temos: < ϕm (x), ϕn (x) >= ϕm (x) · ϕn (x)dx = sen( x)sen( x)dx =
p p
0 0
Zp
1 mπ nπ mπ nπ
= [cos([ − ]x) − cos([ + ]x)]dx =
2 p p p p
0
1 p mπ nπ p mπ nπ p
= sen([ − ]x) − sen([ + ]x) = 0
2 (m − n)π p p (m + n)π p p 0
√
2p
assim, para todo n ≥ 1, ∥ ϕn (x) ∥=
2
Portanto o conjunto é ortogonal, não é um conjunto ortonormal em [0, p].
nπ
5. { 1, cos x, 1, 2, 3, . . . } intervalo [0, p]
p
nπ
Com efeito, se definimos ϕ0 (x) = 1, ϕn (x) = cos( x), n = 1, 2, 3, . . ., logo
p
para m ̸= n temos
Zp Zp
mπ nπ
< ϕm (x), ϕn (x) >= ϕm (x) · ϕn (x)dx = cos( x) cos( x)dx =
p p
0 0
Zp
1 mπ nπ mπ nπ
= [cos([ − ]x) + cos([ + ]x)]dx =
2 p p p p
0
1 p mπ nπ p mπ nπ p
= sen([ − ]x) + sen([ + ]x) = 0
2 (m − n)π p p (m + n)π p p 0
Zp
nπ p nπ p
Por outro lado, < ϕ0 (x), ϕn (x) >= cos( x)dx = sen( x) = 0.
p nπ p 0
0
527 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
√
2p
assim, para todo n ≥ 1, ∥ ϕn (x) ∥=
2
Zp
2 √
Por outro lado, ∥ ϕ0 (x) ∥ = dx = p ⇒ ∥ ϕn (x) ∥= p.
0
Exercı́cio 5.1.14.
Zt ZP/2
1 2
Seja f (t + P ) = f (t) e F (t) = f (x)dx − a0 t onde a0 = f (t)dt. Mostre que
2 P
0 −P/2
F (t + P ) = F (t).
Solução.
Zt
1
Desde que F (t) = f (x)dx − a0 t ⇒
2
0
t+P
Z ZP t+P
Z
1 1 1
F (t + P ) = f (x)dx − a0 (t + P ) = f (x)dx + f (x)dx − a0 t − a0 P
2 2 2
0 0 P
P t+P
Z Z
1 1
F (t + P ) = f (x)dx − a0 P + f (x)dx − a0 t (5.4)
2 2
0 P
t+P
Z Zt
Pelo Exercı́cio (5.1.5) f (x)dx = f (x)dx.
P 0
ZP ZP/2
1
Também, f (x)dx = f (x)dx = a0 P então em (5.4)
2
0 −P/2
t
Z
1 1 1
F (t + P ) = a0 P − a0 P + f (x)dx − a0 t
2 2 2
0
Portanto, F (t + P ) = F (t).
528 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cios 5-2
Exercı́cio 5.2.1.
0 se −π <t<0
π
π
Determinar os coeficientes de Fourier, da função f (t) = se 0 < t ≤ .
2 π 2
0 se <t<π
2
Solução.
2π
Tem-se o perı́odo P = 2π e a frequência ω0 = = 1. Os coeficientes são:
2π
π
Zπ Z2
1 1 π π
a0 = f (t)dt = dt =
π π 2 4
−π 0
π
Zπ Z2
1 1 π 1 nπ
an = f (t) cos(nω0 t)dt = cos(nt)dt = sen( )
π π 2 2n 2
−π 0
0 se n par
1
an = se n = 1, 5, 9, 13 · · ·
2n
−1
se n = 3, 7, 11, · · ·
2n
π
Zπ Z2
1 1 π 1 nπ
bn = f (t)sen(nω0 t)dt = sen(nt)dt = [1 − cos( )] ⇒
π π 2 2n 2
−π 0
1
se n ı́mpar
2n
bn = 1
se n = 4α − 2, α∈N
n
0 se n = 4α, α∈N
Exercı́cio 5.2.2.
A função f (t) satisfaz a condição f (t + π) = −f (t). Demonstrar que todos os
coeficientes pares de Fourier são iguais a zero (a0 = a2 = b2 = a4 = b4 = . . . = 0).
Solução.
529 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zπ Zπ Zπ
1 1 1
a0 = f (t)dt = f (s − π)ds + f (t)dt =
π π π
−π 0 0
Zπ Zπ Zπ
1 1 1
a0 = f (t)dt = − f (s)ds + f (t)dt = 0
π π π
−π 0 0
como f (s − π) = −f (s)
Zπ Zπ
1
an = − f (s) cos(n(s − π))ds + f (t) cos(nt)dt ⇒
π
0 0
Zπ Zπ
1
an = − cos(nπ) f (s) cos(ns)ds + f (t) cos(nt)dt ⇒
π
0 0
Zπ
2
Assim, an = 0 se n = par, e an = f (t) cos(nt)dt se n = ı́mpar.
π
0
530 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
como f (s − π) = −f (s)
Zπ Zπ
1
bn = − f (s)sen(n(s − π))ds + f (t)sen(nt)dt ⇒
π
0 0
Zπ Zπ
1
bn = − cos(nπ) f (s)sen(ns)ds + f (t)sen(nt)dt ⇒
π
0 0
Zπ
2
Assim, bn = 0 se n = par, e bn = f (t)sen(nt)dt se n = ı́mpar.
π
0
Portanto, se a função f (t) satisfaz f (t + π) = −f (t), todos os coeficientes pares de
Fourier são iguais a zero, isto é a0 = a2 = b2 = a4 = b4 = . . . = 0.
Exercı́cio 5.2.3.
A função f (t) satisfaz a condição f (t + π) = f (t). Demonstrar que todos os coefici-
entes ı́mpares de Fourier são iguais a zero.
Solução.
531 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
π
Z Zπ
1
an = f (s − π) cos(n(s − π))ds + f (t) cos(nt)dt
π
0 0
π
Z Zπ
1
an = f (s)[cos(ns) cos(nπ) + sen(ns)sen(nπ)]ds + f (t) cos(nt)dt
π
0 0
Zπ Zπ
1
an = cos(nπ) f (s) cos(ns)ds + f (t) cos(nt)dt ⇒
π
0 0
Zπ
2
Assim, an = f (t) cos(nt)dt se n = par, e an = 0 se n = ı́mpar.
π
0
Cálculo dos bn 0
Zπ Z Zπ
2 1
Seja n ≥ 1 ⇒ bn = f (t)sen(nt)dt = f (t)sen(nt)dt + f (t)sen(nt)dt.
2π π
−π −π 0
Considerando t = s − π ⇒ 0 < s < π, em f (t) = f (t + 2π)
Zπ
2
Assim, bn = f (t)sen(nt)dt se n = par, e bn = 0 se n = ı́mpar.
π
0
Portanto, se a função f (t) satisfaz f (t + π) = −f (t), todos os coeficientes ı́mpares de
Fourier são iguais a zero, isto é a1 = a3 = b3 = a5 = b5 = . . . = 0.
Exercı́cio 5.2.4.
A função f (t) satisfaz as condições f (−t) = f (t) e f (t + π) = −f (t). Demonstrar
que b1 = b2 = b3 = . . . = 0, a0 = a2 = a4 = . . . = 0.
Solução.
Tem-se f (t) = f ((t + π) + π) = −f (t + π) = −[−f (t)] ⇒ f (t + 2π) = f (t) a
função é de perı́odo 2π. Consideremos −π < t < π.
2π
Observe que o perı́odo P = 2π a frequência ω0 = = 1. Quando s = −t então se
2π
532 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zπ Z0 Zπ
2 1 1
a0 = f (t)dt = f (t)dt + f (t)dt ⇒
2π π π
−π −π 0
Zπ Zπ Zπ
2 1 1
a0 = f (t)dt = − f (s)ds + f (t)dt = 0 ⇒
2π π π
−π 0 0
Zπ Zπ
1
como f (s − π) = −f (s) ⇒ an = − f (s) cos(n(s − π))ds + f (t) cos(nt)dt.
π
0 0
Zπ Zπ
1
an = − cos(nπ) f (s) cos(ns)ds + f (t) cos(nt)dt ⇒
π
0 0
Zπ
2
Assim, an = 0 se n = par, e an = f (t) cos(nt)dt se n = ı́mpar.
π
0
Cálculo dos bn
Temos que f (−t) = f (t) logo a função f é par, assim temos que f (t)sen(nt) é função
ı́mpar, de onde para todo n ∈ N
Zπ
1
bn = − f (s)sen(ns)ds = 0
π
−π
Portanto, b1 = b2 = b3 = . . . = 0, a0 = a2 = a4 = . . . = 0.
Observe que, para o caso an com n-ı́mpar não podemos afirmar nada.
Exercı́cio 5.2.5.
533 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Determine
( a série trigonométrica de Fourier para a função periódica definida por:
2
t se 0 < x < 2
f (t) = .
f (t + 2)
Solução.
2π
Observe que o perı́odo é P = 2 então a frequência ω0 = = π.
P
Z2 Z2
2 1 2 8
Logo, a0 = f (t)dt = t2 dt = t3 = .
P 3 0 3
0 0
Z2 Z2
2
an = f (t) cos(nω0 t)dt = t2 cos(nπt)dt ⇒
P
0 0
1 2 2 2
2
an = [2nπt cos(nπt) − 2sen(nπt) + n π t sen(nπt)] ⇒
3
nπ 3
0
1 4
an = 3 3 [2π cos(2nπ) − 2sen(2nπ) + 4n2 π 2 sen(2π)] = 2 2
nπ nπ
Z2 Z2
2
Por outro lado, bn = f (t)sen(nω0 t)dt = t2 sen(nπt)dt ⇒
P
0 0
1 2 2 2
2
bn = 3 3 [2nπtsen(nπt) + 2 cos(nπt) − n π t cos(nπt)] ⇒
nπ 0
1 1
bn = [4πsen(2nπ) + 2 cos(2nπ) − 4n2 π 2 cos(2π) − 2] = −
n3 π 3 nπ
+∞
4 X 4 1
Portanto, f (t) = + cos(nπt) − sen(nπt) .
3 n=1 n2 π 2 nπ
Exercı́cio 5.2.6.
A função f (t) satisfaz as condições:
i) f (−t) = f (t) e f (t + π) = f (t)
534 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zπ
2
Assim, an = f (t) cos(nt)dt se n = par, e an = 0 se n = ı́mpar.
π
0
Cálculo dos bn .
Tem-se que f (−t) = f (t) logo a função f é par, assim temos que f (t)sen(nt) é
função ı́mpar, de onde para todo n ∈ N
Zπ
1
bn = − f (s)sen(ns)ds = 0
π
−π
Portanto, b1 = b2 = b3 = b4 = . . . = 0, a1 = a3 = a5 = a7 = . . . = 0.
ii) Sendo f (−t) = −f (t), logo f é função ı́mpar. Por outro lado, f é de perı́odo P = 2π,
pois f (t) = f (t + π) ⇒ f (t + π) = f ((t + π) + π) = f (t + 2π) ⇒ f (t) =
f (t + 2π).
Tem-se que f (−t) = −f (t) logo a função f é ı́mpar, assim temos que f (t) cos(nt) é
Zπ
1
função ı́mpar, de onde para todo n ∈ N an = f (s) cos(ns)ds = 0.
π
−π
535 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
π
Z Zπ
1
bn = f (s − π)sen(n(s − π))ds + f (t)sen(nt)dt
π
0 0
Zπ Zπ
1
bn = f (s)[sen(ns) cos(nπ) + cos(ns)sen(nπ)]ds + f (t)sen(nt)dt
π
0 0
Zπ Zπ
1
bn = cos(nπ) f (s)sen(ns)ds + f (t)sen(nt)dt ⇒
π
0 0
Zπ
2
Assim, bn = f (t)sen(nt)dt se n = par, e bn = 0 se n = ı́mpar.
π
0
Portanto, a0 = a1 = a2 = a3 = a4 = . . . = 0, b1 = b3 = b5 = b7 = . . . = 0.
Exercı́cio 5.2.7.
Seja f (x) = 0 no intervalo −1 ≤ x < 0 e f (x) = 1 para 0 ≤ x ≤ 1. Determine a série
de Fourier de f no intervalo −1 ≤ x ≤ 1.
Solução.
2π
Tem-se que o perı́odo é P = 2 então a frequência ω0 = = π logo
2
Z1 Z1
2
a0 = f (t)dt = dt = 1
2
−1 −1
Z1 Z1
2
an = f (t) cos(nπt)dt = cos(nπt)dt = 0, n≥1
2
−1 0
Z1 Z1
2
bn = f (t)sen(nπt)dt = sen(nπt)dt ⇒
2
−1 0
1 1 − (−1)n
bn = [1 − cos(nπ)] = , n≥1
nπ nπ
+∞
1 X sen[(2n − 1)π]
Portanto a série de Fourier é f (t) = + 2 .
2 n=1
(2n − 1)π
Observe que a função f (t) converge a zero se −1 < t < 0, e f (t) converge a 1 se
0 < t < 1.
1
Quando x = −1 ou 0 ou 1 , a série se reduz ao ponto singular .
2
Exercı́cio 5.2.8.
536 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
(
π+t se − π < t < 0
Determine a série de Fourier da função f (t) = .
t se 0 ≤ t < π
Solução.
2π
Observe que P = 2π a frequência ω0 = = 1. Os coeficientes são:
P
Zπ Z0 Zπ
1 1 1
a0 = f (t)dt = (π + t)dt + tdt = π
π π π
−π −π 0
0
Zπ Z Zπ
2 1
an = f (t) cos(nt)dt = (π + t) cos(nt)dt + t cos(nt)dt ⇒
2π π
−π −π 0
0
Z Zπ
1 2 1 1 π
an = π cos(nt)dt + t cos(nt)dt = t · sen(nt) + 2 cos(nt) = 0
π π n n 0
−π −π
Zπ
1 π 0 2 1 π 1
bn = − cos(nt) + − t cos(nt) + cos(nt)dt = 0
π n −π π n 0 n
0
+∞
π X cos(2n − 1)t
Portanto, f (t) = − 2 .
2 n=1
(2n − 1)2
Exercı́cio 5.2.9.
(
0 se − π < x < 0
Desenvolver a função f (x) = em uma série de Fourier.
π−x se 0 ≤ x < π
Solução.
Zπ Z0 Zπ
1 1 1 π
Tem-se a0 = f (x)dx = 0dx + (π − x)dx =
π π π 2
−π −π 0
Zπ Z0 Zπ
1 1 1
an = f (x)dx = 0dx + (π − x) cos nxdx =
π π π
−π −π 0
537 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zπ
1 sennx
π 1 2
= (π − x) + sennxdx = 2 n − ı́mpar
π n 0 n nπ
0
Zπ
1 1
De modo análogo segue que bn = (π − x)sennxdx = .
π n
0
∞
π X 2 cos(2n − 1)x sennx
Portanto, f (x) = + + .
4 n=1 (2n − 1)2 π n
Exercı́cio 5.2.10.
π
1 se 0 ≤ x <
Dada a função periódica definida por: f (t) = π 2 .
2 se ≤x<π
2
1. Desenvolver a função f (t) em série de cossenos.
π π
2. Calcular a soma da série nos intervalos (0, ), ( , π) e nos pontos 0 e π.
2 2
+∞
P (−1)n
3. Calcular a soma da série .
n=1 (2n − 1)
Solução.
Figura 5.3:
+∞
3 X 2sen( 3nπ
2
)
Portanto, S(t) = + · cos(nt) é a série de cossenos pedida.
2 n=1 nπ
2. Para calcular a série pedida, observe que S(0) = 1 (coincide com o valor da função que
e contı́nua no ponto zero, e cos(nt) é 1 no mesmo ponto). Assim temos
+∞
3 X 2sen( 3nπ
2
)
S(0) = 1 = +
2 n=1 nπ
3nπ
3. Sabemos que sen( ) nessa somatória vale 0 para n-par e alterna entre −1 e 1 para
2
n-ı́mpar, isto é vale (−1)n para n = 2k − 1. Deste modo
+∞ +∞
3 X 2(−1)n X 2(−1)n 1
S(0) = 1 = + ⇒ =−
2 n=1 (2n − 1)π n=1
(2n − 1)π 2
+∞
X (−1)n π
Portanto a soma da série =− .
n=1
(2n − 1) 4
Exercı́cio 5.2.11.
π t
Desenvolver a função f (t) = − em série de senos no intervalo (0, π).
4 2
Solução.
π
−t se 0 ≤ t ≤ π
Consideremos a extensão ı́mpar fb(t) = 4 2 .
−π − t se − π ≤ t ≤ 0
4 2
2π
Aqui a0 = 0, an = 0, P = 2π, ω0 = = 1.
2π
Zπ Zπ
2 2
bn = fb(t) · sen(nt)dt = f (t) · sen(nt)dt =
2π π
−π 0
π
Z
2 1 π t π
1
bn = − ( − ) · cos(nt) − cos(nt)dt =
π n 4 2 0 2n
0
1 1
Logo, bn = [cos(nπ) + 1] = se n-par; e bn = 0 se n-ı́mpar.
2n n
539 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞ +∞
X 1 X 1
Portanto, S(t) = · sen(kt) = · sen(2nt) é a série de senos pedida.
k=par
k n=1
(2n)
Outra solução
Sabe-se que {sen(nω0 x)}n∈N é um conjunto ortogonal de funções em [0, π]. Observe
2π
que P = π, ω0 = =2
π
Zπ Zπ
π t 1 π t π 1 π
( − ) · sen(2kt)dt = − ( − ) · cos(2kt) − cos(2kt)dt =
4 2 2k 4 2 0 4k 4k
0 0
Zπ Zπ
1 1 1 π π
sen(2kt)sen(2kt)dt = (1 − cos(4kt))dt = (t − sen(4kt)) =
2 2 4k 0 2
0 0
Tem-se que
Zπ
π t
( − ) · sen(kt)dt
π
4 2
1
Ck = 0 Zπ = 4k
π = 2k
sen(kt)sen(kt)dt 2
0
+∞ +∞
X 1 X 1
Portanto, S(t) = · sen(kt) = · sen[(2n)t] é a série de senos pedida.
k=par
k n=1
(2n)
Outra solução
2π
Estendemos ao intervalo (−π, π). Seja t = mx + n, ω0 = = 1.
2π
)
0 = −mπ + n 1 1 1 1
⇒ n = π, m= , t = x + π, x = 2t − π
π = mπ + n 2 2 2 2
π t π 1 1 1 π 1 1 1
f (t) = − = − ( x + π) = − x − π = − x
4 2 4 2 2 2 4 4 4 4
Sabe-se que {sen(nx)}n∈N é um conjunto ortogonal de funções em [−π, π]. Observe
Zπ
1 x 1 π π
− x · sen(kx)dt = · cos(kx) − 2 sen(kt) = · cos(πk)
4 4k 4k −π 2k
−π
Zπ Zπ
1 1 1 π
sen(kx)sen(kx)dt = (1 − cos(2kx))dt = (x − sen(2xk)) = π
2 2 2k −π
−π −π
540 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zπ
1
x · sen(kx)dt π
4 · cos(πk) 1 1
= 2k
−π
Ck = Zπ = · cos(πk) = · (−1)n ⇒
π 2k 2k
sen(kt)sen(kt)dt
−π
+∞
X 1
S(x) = · (−1)n · sen(kx)
k=1
2k
+∞
X 1
S(2t − π) = · (−1)n · sen(2tk)(−1)n
k=1
2k
+∞
X 1
Portanto, f (t) = · sen(2nt).
n=1
2n
Exercı́cio 5.2.12.
π t
Desenvolver a função f (t) = − em série de cossenos no intervalo (0, π).
4 2
Solução.
π
−t se 0 ≤ t ≤ π
Consideremos a extensão par Fc (t) = 4 2 .
π+t se − π ≤ t ≤ 0
4 2
2π
Aqui bn = 0, P = 2π, ω0 = = 1.
2π
Zπ Zπ
2 2 π t
a0 = fb(t)dt = ( − )dt = 0
2π π 4 2
−π 0
Zπ Zπ
2 2
an = fb(t) · cos(nt)dt = f (t) · cos(nt)dt =
2π π
−π 0
π
Z
2 1 π t π
1 1 π
an = ( − ) · sen(nt) + sen(nt)dt = − 2 cos(nt)
π n 4 2 0 2n πn 0
0
1 2
Logo, an = [1 − cos(nπ)] = se n-ı́mpar; e an = 0 se n-par.
πn2 πn2
Portanto,
+∞ +∞
X 2 2X 1
S(t) = 2
· cos(nt) = · cos[(2n − 1)t]
πn π n=1 (2n − 1)2
n=ı́mpar
541 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zπ Zπ
π t 1 1 π 1
( − ) · cos(kt)dt = sen(kt)dt = − cos(kt) = 2 [1 − cos(kπ)]
4 2 2k 2k 2 0 2k
0 0
Zπ Zπ
1 1 1 π π
cos(kt) cos(kt)dt = (1 + cos(2kt))dt = (t + sen(2kt)) =
2 2 2k 0 2
0 0
Zπ
π t
( − ) · cos(kt)dt
1
4 2 [1 − cos(kπ)]
2
Tem-se que Ck = 0Zπ = 2k π ⇒
cos(kt) cos(kt)dt 2
0
2
1 , se k ı́mpar
Ck = 2 [1 − cos(kπ)] = k2π
k π
0, se k par
+∞ +∞
X 2 2X 1
Portanto, f (t) = 2
· cos(kt) = 2π
· cos[(2k − 1)t].
=,hboxmpar k π π k=1
(2k − 1)
Exercı́cio 5.2.13.
Seja a função f (t) = t.
Solução.
(
t se 0 ≤ t ≤ π
1. Consideremos a extensão ı́mpar Fs (t) = .
−(−t) se − π ≤ t ≤ 0
2π
Aqui a0 = 0, an = 0, P = 2π, ω0 = = 1.
2π
Zπ Zπ
2 2
bn = Fs (t) · sen(nt)dt = f (t) · sen(nt)dt =
2π π
−π 0
Zπ
2 1 π 1 2 2(−1)n+1
bn = − t · cos(nt) − cos(nt)dt = − cos(nπ) =
π n 0 2n n n
0
542 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X (−1)n+1
Portanto, Fs (t) = 2 sen(nt).
n=1
n
Outra solução
Zπ
1 π
1 · sen(nt)dt = − cos(nt)
n 0
0
Zπ Zπ
1 π
Por outro lado, sen(nt)sen(nt)dt = (1 − cos(2nt))dt =
2 2
0 0
Tem-se que
Zπ
1 · sen(nt)dt
1
[1 − cos(nπ)] 2
Cn = Zπ 0
= n π = [1 − cos(nπ)] ⇒
nπ
sen(nt)sen(nt)dt 2
0
2 0 se n − par
Cn = [1 − cos(nπ)] =
nπ 4 se n − ı́mpar
nπ
+∞
4 X sen[(2n − 1)t]
Portanto, f (t) = 1 = , 0 < t < π.
π n=1 2n − 1
(
t se 0 ≤ t ≤ π
2. Consideremos a extensão par Fc (t) = .
−t se − π ≤ t ≤ 0
2π
Aqui bn = 0, P = 2π, ω0 = = 1.
2π
Zπ Zπ
2 2 1 2 π
a0 = Fc (t)dt = tdt = t = π
2π π π 0
−π 0
Zπ Zπ
2 2
an = Fc (t) · cos(nt)dt = f (t) · cos(nt)dt =
2π π
−π 0
2 1 π 1 Zπ 2
an = t · sen(nt) − sen(nt)dt = [cos(nπ) − 1]
π n 0 n πn2
0
543 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2 4
Logo, an = 2
[cos(nπ) − 1] = − 2 se n-ı́mpar; e an = 0 se n-par.
πn πn
+∞
π 4X 1
Portanto, Fc (t) = − cos((2n − 1)t).
2 π n=1 (2n − 1)2
Exercı́cio 5.2.14.
Desenvolver a função f (t) = t2 em série de senos no intervalo (0, π).
Solução.
(
t2 se 0 ≤ t ≤ π
Consideremos a extensão ı́mpar Fs (t) = .
−(−t)2 se − π ≤ t ≤ 0
2π
Aqui a0 = 0, an = 0, P = 2π, ω0 = = 1.
2π
Zπ Zπ
2 2
bn = Fs (t) · sen(nt)dt = f (t) · sen(nt)dt =
2π π
−π 0
2 1 2 2t 2 π
bn = − t · cos(nt) + 2 sen(nt) + 3 cos(nt)
π n n n 0
2 2 1 2
bn = 3
cos(nπ) − π 2 · cos(nπ) − 3
π n n n
2π
−
se n − par
bn = n
2π − 8
se n − ı́mpar
n πn3
+∞ +∞
X 2π 8 X 2π
Logo S(t) = [ − 3
]sen((2n − 1)t) + − sen((2n)t).
n=1
(2n − 1) π(2n − 1) n=1
(2n)
+∞ +∞
X π 4 X 1
Portanto, S(t) = 2 − 3
sen((2n − 1)t) − π sen(2nt).
n=1
(2n − 1) π(2n − 1) n=1
n
Outra solução
Sabe-se que {sen(nx)}n∈N é um conjunto ortogonal de funções em [0, π]. Observe
Zπ π 2 Zπ
2 1 2
t · sen(kt)dt = − t · cos(kt) + t · cos(kt)dt =
k 0 k
0 0
1 2 π 2 1 π 1 Zπ
= − t · cos(kt) + [ t · sen(kt) − sen(kt)dt] ⇒
k 0 k k 0 k
0
Zπ
1 2
t2 · sen(kt)dt = [2 − k 2 2
π ] cos(πk) −
k3 k3
0
544 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zπ Zπ
1 π
Por outro lado, sen(kt)sen(kt)dt = (1 − cos(2kt))dt =
2 2
0 0
Tem-se que
Zπ
t2 · sen(kt)dt1 2
3
[2 − k 2 π 2 ] cos(πk) − 3
Ck = Zπ
0
= k π
k ⇒
sen(kt)sen(kt)dt 2
0
2[(2 − k 2 π 2 ) cos(πk) − 2]
Ck =
k3π
2
− π se k par
Ck = k
2 2 2
[k π − 4] se k ı́mpar
πk 3
+∞ +∞ +∞
2
X 2 X X 2 2 2
f (t) = t = Ck sen(kω0 t) = − πsen(kω0 t) + [k π − 4]sen(kω0 t)
k=1 k=par
k k=impar
πk 3
" +∞ +∞
#
2 X 1 X 1
f (t) = [(2k + 1)2 π 2 − 4]sen((2k + 1)ω0 t) − π 2 sen(2kω0 t)
π k=0 (2k + 1)3 k=1
2k
+∞ 2
2 X
n+1 π 2 n
Portanto, f (t) = t2 = (−1) + 3 [(−1) − 1] sen(kt).
π k k
k=1
Exercı́cio 5.2.15.
Desenvolver a função f (t) = et em série de cossenos no intervalo (0, 1).
Solução.
(
et se 0 ≤ t ≤ 1
Consideremos a extensão par Fc (t) = −t
.
e se − 1 ≤ t ≤ 0
2π
Aqui bn = 0, P = 2, ω0 = = π.
2
Z1 Z1
2
an = Fc · cos(πnt)dt = 2 f (t) · cos(πnt)dt =
2
−1 0
Z1
et 1
an = 2 et · cos(πnt)dt = 2 [πn · sen(πnt) + cos(πnt)]
1+n π2 2
0
0
e 1
an = 2 [πn · sen(πn) + cos(πn)] − 2 [1]
1 + n2 π 2 1 + n2 π 2
545 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2e 2 2
an = 2 2
cos(πn) − 2 2
= (e · cos(πn) − 1)
1+n π 1+n π 1 + n2 π 2
2
(e − 1) se n − par
1 + n2 π 2
an =
2
− se n − ı́mpar
(e + 1)
1 + n2 π 2
Z1 Z1
2 1
Cálculo de a0 : a0 = Fc (t)dt = 2 et dt = 2et = 2(e − 1).
2 0
−1 0
+∞ +∞
X (e + 1) X (e − 1)
S(t) = (e − 1) − 2 2 2
cos((2n − 1)t) + 2 2π2
cos((2n)t)
n=1
1 + (2n − 1) π n=1
1 + (2n)
Portanto,
+∞
X (e + 1) (e − 1)
S(t) = (e − 1) − 2 cos((2n − 1)t) + cos(2nt)
n=1
1 + (2n − 1)2 π 2 1 + 4n2 π 2
Outra solução
2π
Tem-se o perı́odo T = 1 e a frequência ω0 = = 2π. Sabe-se que {cos(nω0 x)}n∈N é
1
+∞
X
t
um conjunto ortogonal de funções em (0, 1). Queremos f (t) = e = Cn cos(nω0 t) ⇒
n=1
Z1 Z1
et cos(nω0 t)dt = Cn cos(nω0 t) · cos(nω0 t)dt
0 0
Z1 Z1
t inω0 t
Re[ e e dt] = Cn cos(nω0 t) · cos(nω0 t)dt
0 0
Z1 Z1
(1+inω0 )t 1
Re[ e dt] = Cn · (1 + cos(2nω0 t))dt
2
0 0
1 1 1 1 1
· e(1+inω0 )t ] = Cn · (t + sen(2nω0 t))
Re[
(1 + inω0 ) 0 2 2n 0
546 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1. Suponhamos f (t) função par nas condições para escrever em série de Fourier no inter-
valo [−π, π] então P = 2π.
Tem-se que f (t)sen(nω0 t) é função ı́mpar, logo pela Propriedade 5.3
Zπ
2
bn = f (t)sen(nω0 t)dt = 0
P
−π
nπx
Portanto, a série de Fourier de f (t) não contêm termos da forma sen .
ρ
nπx
2. Ímpar inclue somente a função seno; isto é não contêm termos da forma cos .
ρ
Exercı́cio 5.2.17.
Determine a série de Fourier para cada função que satisfaz:
2. f (t) = t2 , 0 < t < π. Do modo em que está definida, com perı́odo 2π.
Solução. 1.
Função: f (t) = t, 0 < t < 1. Do modo em que está definida, com perı́odo 2.
Z1 Z1
2 1 2
a0 = tdt = , an = t · cos(nω0 t)dt =
2 2 2
0 0
547 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
t 1 1 1
an = sen(nω0 t) + 2 2 cos(nω0 t) = 2 2 [cos(nπ) − 1] =
nω0 n ω0 0 nπ
Z1
2 t 1 1
bn = t · sen(nω0 t)dt = − cos(nω0 t) + 2 2 sen(nω0 t) =
2 nω0 n ω0 0
0
1 (−1)n+1
bn = − cos(nω0 ) =
nω0 nπ
logo
+∞ +∞
(−1)n+1
X
1 1 X 1
f (t) = t = · + [cos(nπ) − 1] cos(nπt) + sen(nπt)
2 2 n=1 n2 π 2 n=1
nπ
+∞
1 1 X 2 cos[(2n − 1)πt] (−1)n
Portanto, f (t) = t = − + sen(nπt) .
4 π n=1 (2n − 1)2 π n
Z1
2[(−1)n − 1]
Aqui P = 1, então a0 = 1 e: an = 2 t cos(nπt)dt = .
n2 π 2
0
4
Logo a2n = 0 e a2n−1 =− 2 e a série dos cossenos é
π (2n − 1)2
+∞
1 X 4
S[Fc (t)] = S(t) = − cos[(2n − 1)πt]
2 n=1 π (2n − 1)2
2
548 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z1
2(−1)n+1
Aqui P = 1, então: bn = 2 tsen(nπt)dt = .
nπ
0
+∞
X 2(−1)n+1
Logo, a série dos senos de f é S[Fs (t)] = S(t) = sen(nπt).
n=1
πn
Solução. 2.
Função: f (t) = t2 , 0 < t < π. Do modo em que está definida, com perı́odo 2π.
1 t2
2t 2 π 2
an = sen(nω0 t) + 2 2 cos(nω0 t) − 3 3 sen(nω0 t) = 2 (−1)n
π nω0 n ω0 n ω0 0 n
Zπ
2
bn = t2 · sen(nω0 t)dt =
2π
0
t2
1 2t 2 π
bn = − cos(nω0 t) + 2 2 sen(nω0 t) + 3 3 cos(nω0 t) =
π nω0 n ω0 n ω0 0
π
1
2 π 2
2
− se n − par
bn = ( − )(−1) − 3 =n n
π n3 n n π 4
−
se n − ı́mpar
n πn3
assim
+∞
π2 X 2
2 n π
f (t) = t = + 2
(−1) cos(nt) − sen(2nt) +
6 n=1
n 2n
+∞
X π 4
− 3
sen[(2n − 1)t]
n=1
(2n − 1) π(2n − 1)
549 18/11/2022
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2π 2
P = π, então a0 =
3
Zπ
2 4(−1)n+1
an = t2 cos(nt)dt =
π n2
0
+∞
π 2 X 4(−1)n+1
S[Fc (t)] = S(t) = − 2
cos(nt)
3 n=1
n
Zπ
2 2[−2 + (−1)n+1 (2 − n2 π 2 )]
bn = t2 sen(nt)dt =
π n3 π
0
+∞
X 2[−2 + (−1)n+1 (2 − n2 π 2 )]
S[Fs (t)] = S(t) = sen(nπt)
n=1
n3 π
550 18/11/2022
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Solução. 3.
Função: f (t) = t2 , 0 < t < P . Do modo em que está definida, com perı́odo 2P .
ZP
1 2
a0 = P
t2 dt = P 2
2
3
0
ZP
1 2πnt P2
an = P
t2 cos( )dt = 2 2
2
P nπ
0
ZP
1 2 2πnt P2
bn = P
t sen( )dt =
2
P nπ
0
551 18/11/2022
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Para este item temos que extender para uma função par. Trabalhamos com a função
da seguinte Figura:
ZP
1 2
a0 = P
t2 dt = P 2
2
3
0
ZP
2 πnt 4P 2 (−1)n
an = t2 cos( )dt =
P P n2 π 2
0
Os bn são nulos neste caso, como sabı́amos, por ser una função par. Com isto a série
de Fourier resulta:
+∞
1 2 4P 2 X (−1)n πnt
Fc (t) = P + 2 [ 2 cos( )
3 π n=1 n P
Neste quesito precisamos uma extensão ı́mpar da função. Para obter isto trabalha-
mos com a função da Figura (5.10)
552 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
ZP
2 πnt 2P 2 (−1)n+1 4P 2 [(−1)n − 1]
bn = t2 sen( )dt = +
P P nπ n2 π 3
0
+∞
2P 2 X (−1)n+1 2[(−1)n − 1]
πnt
Fs (t) = + sen( )
π n=1 n n2 π 2 P
Exercı́cio 5.2.18.
Determine a expressão matemática de fp , fi e esboce os gráficos de fp e fi para cada
uma das seguintes funções:
553 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2. f (t) = t2 + 1, t ∈ [0, 1]
( (
t2 + 1 se 0 ≤ t ≤ 1 t2 + 1 se 0 ≤ t ≤ 1
fp (t) = , fi (t) =
t2 + 1 se − 1 ≤ t ≤ 0 −t2 − 1 se − 1 ≤ t ≤ 0
3. f (t) = et , t ∈ [0, 1]
( (
et se 0 ≤ t ≤ 1 et se 0 ≤ t ≤ 1
fp (t) = , fi (t) =
e−t se − 1 ≤ t ≤ 0 −e−t se − 1 ≤ t ≤ 0
4. f (t) = t2 − t + 1, t ∈ [0, 1]
( (
t2 − t + 1 se 0 ≤ t ≤ 1 t2 − t + 1 se 0 ≤ t ≤ 1
fp (t) = , fi (t) =
t2 + t + 1 se − 1 ≤ t ≤ 0 t − t2 + 1 se − 1 ≤ t ≤ 0
7. f (t) = t3 , t ∈ [0, 1]
( (
t3 se 0 ≤ t ≤ 1 t3 se 0 ≤ t ≤ 1
fp (t) = , fi (t) =
−t3 se − 1 ≤ t ≤ 0 t3 se − 1 ≤ t ≤ 0
Exercı́cio 5.2.19.
Sejam a > 0 e f : [0, a] −→ R tal que
a
0 se 0 ≤ t ≤
f (t) = a 2
1 se <t≤a
2
554 18/11/2022
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Se k ≥ 1, então
Za
2 kπt 2 kπt a 2 kπ
ak = cos( )dt = sen( ) = − sen( )
a a kπ a a/2 kπ 2
a/2
2 kπ 0 se k − par
Logo ak = − sen( ), isto é ak = 2(−1)m
kπ 2 − se k = 2m + 1
(2m + 1)π
+∞
1 2 X 2(−1)m
Portanto, a extensão par de f é − cos((2m + 1)π/a).
2 π m=0 (2m + 1)π
555 18/11/2022
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Exercı́cios 5-3
Exercı́cio 5.3.1.
Seja f (t) = et , 0 ≤ t ≤ 2. Obter a série de Fourier da g(t), função par de perı́odo
P = 8 tal que g(t) = f (t) em 0 ≤ t ≤ 2.
Solução.
Consideremos
( g(t) como a extensão da função f (t) estendida ao intervalo 0 ≤ t ≤ 4.
t
e se 0 ≤ t ≤ 2
Logo g(t) = .
0 se 2 < t ≤ 4
Queremos uma extensão par de f (t) (é a mesma de g(t), então consideremos a função
par: (
g(−t) se − 4 < t ≤ 0
Fc (t) =
g(t) se 0 ≤ t ≤ 4
0 se − 4 < t ≤ −2
e−t
se − 2 < t ≤ 0
Fc (t) = t
e se 0 < t ≤ 2
0 se 2 < t ≤ 4
2π π
consideremos Fc (t + 8) = Fc (t), aqui o perı́odo é P = 8 e tem-se ω0 = = logo
8 4
podemos calcular sua série de Fourier
+∞
1 X nπ nπ
Fc (t) = a0 + [an cos( t) + bn sen( t)]
2 n=1
4 4
Z4 Z0 Z2
2 1
a0 = Fc (t)dt = [ e−t dt + et dt] = (e2 − 1)
4 2
−4 −2 0
Z4 Z0 Z2
2 nπ 1 nπ nπ
an = Fc (t) cos( t)dt = [ e−t cos( t)dt + et cos( t)dt] ⇒
4 4 2 4 4
−4 −2 0
32 2 nπ nπ 2 nπ
an = e sen( ) + e cos( ) − 1
42 + n2 π 2 4 2 2
556 18/11/2022
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32 nπe2
2π2
[ − 1] se n = 4k + 1
16 + n 4
32
[e2 − 1] se n = 4k + 2
2π2
an = 16 + n , k∈N
32 nπe2
−
[ + 1] se n = 4k + 3
16 + n2 π 2 4
32
[e2 − 1] se n = 4k + 4
2
16 + n π 2
Exercı́cio 5.3.2.
(
t se 0 ≤ t < π
Dada a função f (t) =
π se π ≤ t < 2π
1. Esboce o gráfico de sua expansão periódica (perı́odo P = 2π) no intervalo [−6π, 6π] e
encontre sua representação em Série de Fourier;
2. Esboce o gráfico de sua expansão periódica par (perı́odo P = 4π) no intervalo [−6π, 6π]
e encontre sua representação em Série de Fourier;
Solução.
(
π se − π ≤ t < 0
1. Podemos trabalhar com a função f (t) = , f (t+2π) = f (t).
t se 0 ≤ t < π
O gráfico mostra-se na Figura (5.11)
Figura 5.11:
557 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2π
Observe que P = 2π a frequência ω0 = = 1.
P
Zπ Z0 Zπ
2 1 1 0 1 π 3
a0 = f (t)dt = [ πdt + tdt] = [πt + t2 ] = π
P π π −π 2 0 2
−π −π 0
Zπ Z0 Zπ
2 1
an = f (t) cos(nω0 t)dt = [ π cos(nω0 t)dt + t cos(nω0 t)dt] =
P π
−π −π 0
1 π 0 t 1 π
an = [ sen(nω0 t) + sen(nω0 t) + 2 2 cos(nω0 t) ] =
π nω0 −π nω0 n ω0 0
1 − 2 se, n − ı́mpar
an = 2
[cos(nπ) − 1] = πn2
πn 0 se, n − par
Zπ Z0 Zπ
2 1
bn = f (t)sen(nω0 t)dt = [ πsen(nω0 t)dt + tsen(nω0 t)dt] =
P π
−π −π 0
1 π 0 t 1 π
bn = [− cos(nω0 t) + − cos(ω0 t) + 2 sen(ω0 t)
π nω0 −π ω0 ω0 0
1 π π π 1
bn = [ cos(nπ) − − cos(nπ)] = −
π n n n n
+∞ +∞
3 X 2 X 1
Assim, quad f (t) = π + − 2 cos(nt) + − sen(nt).
4 πn n=1
n
n=ı́mpar
+∞
3 X 2 1
Portanto, f (t) = π − 2
cos((2n + 1)t) + sen(nt) no intervalo
4 n=0
π(2n + 1) n
(−π, π).
Queremos uma extensão par de f (t) (é a mesma de g(t), então consideremos a função
par: (
g(−t) se − 2π < t ≤ 0
Fc (t) =
g(t) se 0 ≤ t ≤ 2π
558 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
π se − 2π < t ≤ −π
−t se − π < t ≤ 0
Fc (t) =
t
se 0 < t ≤ π
π se π ≤ t ≤ 2π
Figura 5.12:
2π 1
Consideremos Fc (t + 4π) = Fc (t), aqui o perı́odo é P = 4π e tem-se ω0 = =
4π 2
logo podemos calcular sua série de Fourier
+∞
1 X nπ
Fc (t) = a0 + [an cos( t)]
2 n=1
4
Z2π
2
an = Fc (t) cos(nω0 t)dt =
P
−2π
Z−π Z0 Zπ Z2π
1
= [ π cos(nω0 t)dt− t cos(nω0 t)dt+ t cos(nω0 t)dt+ π cos(nω0 t)dt] ⇒
2π
−2π −π 0 π
Zπ Z2π
1
an = [ t cos(nω0 t)dt + π cos(nω0 t)dt] ⇒
π
0 π
1 2π nπ 4 nπ 4 2π nπ
an = sen( ) + 2 cos( ) − 2 − sen( )
π n 2 n 2 n n 2
559 18/11/2022
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4
− 2 se, n = 4k + 1
πn
− 8
se, n = 4k + 2
4 nπ
an = [cos( ) − 1] = πn2
πn2 2 4
− 2
se, n = 4k + 3
πn
0 se, n = 4k + 4
Queremos uma extensão ı́mpar de f (t) (é a mesma de g(t), então consideremos a
função par: (
−g(−t) se − 2π < t ≤ 0
Fs (t) =
g(t) se 0 ≤ t ≤ 2π
−π se − 2π < t ≤ −π
−(−t) se − π < t ≤ 0
Fs (t) =
t se 0 < t ≤ π
π se π ≤ t ≤ 2π
Figura 5.13:
2π 1
Consideremos Fs (t + 4π) = Fs (t), aqui o perı́odo é P = 4π e tem-se ω0 = =
4π 2
+∞
X nπ
logo podemos calcular sua série de Fourier Fs (t) = [bn sen( t)]. Cálculo dos
n=1
4
coeficientes:
560 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2
− se, n = 4k
n
4 2
4 nπ 2 +
se, n = 4k + 1
bn = 2 sen( ) − cos(nπ) = πn2 n
nπ 2 n 2
− se, n = 4k + 2
n
4 2
−
− se, n = 4k + 3
πn 2 n
Portanto, a série de Fourier pedida é:
+∞
X 4 2 (4n + 1)π 1
g(t) = [ + ]sen( t) − sen(4(n + 1)πt)
n=0
π(4n + 1)2 (4n + 1) 2 2(n + 1)
+∞
X 1 4 2 (4n + 3)π
− sen((2n + 1)πt) + [ 2
+ ]sen( t)
n=0
(2n + 1) π(4n + 3) (4n + 3) 2
Exercı́cio 5.3.3.
(
1 se 0 ≤ t < 1
Dada a função f (t) =
2−t se 1 ≤ t < 2
Solução.
(
2−t se − 1 ≤ t < 0
1. Podemos trabalhar com a função f (t) = , f (t + 2) =
1 se 0 ≤ t < 1
f (t). O gráfico mostra-se na Figura (5.14)
2π
Observe que P = 2 a frequência ω0 = = π.
P
Z1 Z0 Z1
2 1 0 1 7
a0 = f (t)dt = (2 − t)dt + dt = [− (2 − t)2 + t ] =
P 2 −1 0 2
−1 −1 0
561 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Figura 5.14:
Z1 Z0 Z1
2
an = f (t) cos(nω0 t)dt = (2 − t) cos(nω0 t)dt + cos(nω0 t)dt] =
P
−1 −1 0
(2 − t) 0 1 0 1 1
an = sen(nπt) − 2 2 cos(nπt) + sen(nπt)] =
nπ −1 nπ −1 nπ 0
1 − 2 se, n − ı́mpar
an = 2 2 [cos(nπ) − 1] = π 2 n2
nπ 0 se, n − par
Z1 Z0 Z1
2
bn = f (t)sen(nω0 t)dt = (2 − t)sen(nω0 t)dt + sen(nω0 t)dt] =
P
−1 −1 0
1 1 0 1 1
bn = [− (2 − t) cos(nω0 t) − 2 2 sen(nω0 t)] − cos(nω0 t)
nω0 n ω0 −1 nω0 0
3
1
− se, n − ı́mpar
bn = [2 cos(nω0 ) − 1] = πn
nω0 1
se, n − par
πn
+∞ +∞
7 X 2 3 X 1
Assim, quad f (t) = + [− 2 2 cos(nπt)− sen(nπt)]+ sen(nπt).
4 π n πn n= par πn
n=ı́mpar
+∞
7 X 2 cos((2n − 1)πt) 3sen((2n − 1)πt) sen(2nπt)
Portanto, f (t) = − + − .
4 n=1 π 2 (2n − 1)2 π(2n − 1) 2πn
Queremos uma extensão par de f (t) (é a mesma de g(t), então consideremos a função
562 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
par: (
g(−t) se − 2 < t ≤ 0
Fc (t) =
g(t) se 0 ≤ t ≤ 2
2+t se − 2 < t ≤ −1
1 se − 1 < t ≤ 0
Fc (t) =
1 se 0 < t ≤ 1
2−t se 1 ≤ t ≤ 2
Figura 5.15:
2π π
Consideremos Fc (t + 4) = Fc (t), aqui o perı́odo é P = 4 e tem-se ω0 = = logo
4 2
+∞
1 X nπ
podemos calcular sua série de Fourier Fc (t) = a0 + [an cos( t)]. Cálculo dos
2 n=1
4
coeficientes:
Z2 Z−1 Z0 Z1 Z2
2 1 3
a0 = Fc (t)dt = [ (2 + t)dt + dt + dt + (2 − t)dt] =
P 2 2
−2 −2 −1 0 1
Z2
2
an = Fc (t) cos(nω0 t)dt =
P
−2
Z−1 Z0 Z1 Z2
1
an = [ (2+t) cos(nω0 t)dt+ cos(nω0 t)dt+ cos(nω0 t)dt+ (2−t) cos(nω0 t)dt] ⇒
2
−2 −1 0 1
Z−1 Z2 Z2
1
an = [ (1 + t) cos(nω0 t)dt + cos(nω0 t)dt + (1 − t) cos(nω0 t)dt] ⇒
2
−2 −2 1
563 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
4
se, n = 4k + 1
n2 π 2
i − 8
se, n = 4k + 2
4 h nπ
an = 2 2 cos( ) − cos(nπ) = n2 π 2
nπ 2 4
se, n = 4k + 3
n π2
2
0 se, n = 4k + 4
Queremos uma extensão ı́mpar de f (t) (é a mesma de g(t), então consideremos a
função par: (
−g(−t) se − 2 < t ≤ 0
Fs (t) =
g(t) se 0 ≤ t ≤ 2
−(2 + t) se − 2 < t ≤ −1
−1 se − 1 < t ≤ 0
Fs (t) =
1 se 0 < t ≤ 1
2−t se 1 ≤ t ≤ 2
Figura 5.16:
2π π
Consideremos Fs (t + 4) = Fs (t), aqui o perı́odo é P = 4 e tem-se ω0 = =
4 2
+∞
X nπ
logo podemos calcular sua série de Fourier Fs (t) = [bn sen( t)]. Cálculo dos
n=1
2
564 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z1 Z2
+ sen(nω0 t)dt + (2 − t)sen(nω0 t)dt] ⇒
0 1
1 4 nπ 2 nπ 4 nπ
bn = (1 − cos( )) + 2[ cos( ) + 2 2 sen( )] ⇒
2 nπ 2 nπ 2 nπ 2
2
se, n = par
nπ
2 4 nπ 2 4
bn = [ + 2 2 sen( )] = + 2 2 se, n = 4k + 1
nπ n π 2
nπ n π
2 4
− 2 2 se, n = 4k + 3
nπ n π
Portanto, a série de Fourier pedida é:
+∞
X sen((n + 1)πt) h 2 4 i (4n + 1)π
Fs (t) = + + sen( t) +
n=0
(n + 1)π (4n + 1)π (4n + 1)2 π 2 2
+∞ h
X 2 4 (4n + 3)π i
+ − 2 2 ]sen( t)
n=0
nπ n π 2
Exercı́cio 5.3.4.
Desenvolver em série de Fourier a função f (t) = |sent| entre −π e π.
Solução.
(
sent se, 0 < t < π
Sabemos que |sent| = .
−sent se, − π < t < 0
2π
Observe que P = 2π a frequência ω0 = = 1, por outro lado
2π
Zπ
2 a0 2
a0 = sentdt ⇒ =
π 2 π
0
Zπ
2 1 1 − cos[(n + 1)π] cos[(n − 1)π] − 1
an = sent cos(nt)dt = +
π π n+1 n−1
0
4
− se, n − par
2
π(n − 1)
an =
0 se, n − ı́mpar
565 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
2 4 X cos(2nt)
Portanto, f (t) = − .
π π n=1 4n2 − 1
Exercı́cio 5.3.5.
Desenvolver a função f (t) = −1 em série de Fourier no intervalo (−π, 0), e f (t) = 1
no intervalo (0, π).
Solução.
2π
Observe que P = 2π a frequência ω0 = = 1.
P
Zπ Z0 Zπ
2 1 1
a0 = f (t)dt = [ (−1)dt + 1 · dt] = [−π + π] = 0
P π π
−π −π 0
Zπ Z0 Zπ
2 1
an = f (t) cos(nω0 t)dt = [ (−1) cos(nω0 t)dt + 1 · cos(nω0 t))dt] =
P π
−π −π 0
1 0 π
an = [−sen(nω0 t) + sen(nω0 t) ] = 0
πnω0 −π 0
Zπ Z0 Zπ
2 1
bn = f (t)sen(nω0 t)dt = [ (−1)sen(nω0 t)dt + 1 · sen(nω0 t))dt] =
P π
−π −π 0
1 0 π 2
bn = [cos(nω0 t) − cos(nω0 t) ] = [1 − cos(nπ)]
πnω0 −π 0 πn
0 se n − par
bn = 4
se n − ı́mpar
πn
+∞ +∞
X 4 4 X sen[(2n + 1)t]
Portanto, f (t) = · sen(nt) = .
πn π n=0 (2n + 1)
n=ı́mpar
Exercı́cio 5.3.6.
Desenvolver a função f (t) = t2 em série de Fourier:
1. No intervalo (−π, π) 2. No intervalo (0, 2π) 3. No intervalo (0, π)
Solução.
2π
1. Observe que P = 2π a frequência ω0 = = 1.
P
Zπ Zπ
2 1 1 3 2
a0 = f (t)dt = t2 dt = [π + π 3 ] = π 2
P π 3π 3
−π −π
566 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zπ Zπ Zπ
2 1 2 2
an = f (t) cos(nω0 t)dt = t cos(nω0 t)dt = t2 cos(nω0 t)dt =
P π π
−π −π 0
2 1 2 2t 2 π
an = t sen(nω0 t) + 2
cos(nω0 t) − 3
sen(nω0 t)
π nω0 (nω0 ) (nω0 ) 0
2 2π 4
an = 2
cos(nω0 π) = 2 (−1)n
π (nω0 ) n
Zπ Zπ
2 1
bn = f (t)sen(nω0 t)dt = t2 sen(nω0 t)dt = 0
P π
−π −π
+∞
(−1)n cos(nt)
1 2 2
2
X
Assim obtivemos f (t) = t = π +4 .
2 3 n=0
n2
+∞
1 X (−1)n cos(nt)
Portanto, f (t) = t2 = π 2 + 4 no intervalo (−π, π).
3 n=0
n2
2π
2. Observe que P = 2π a frequência ω0 = = 1.
P
Z2π Z2π
2 1 1 8
a0 = f (t)dt = t2 dt = [8π 3 − 0] = π 2
P π 3π 3
0 0
Z2π Z2π
2 1
an = f (t) cos(nω0 t)dt = t2 cos(nω0 t)dt =
P π
0 0
Z2π Z2π
2 t2 2π 2
Por outro lado t cos(nω0 t)dt = sen(nω0 t) − t · sen(nω0 t)dt
nω0 0 nω0
0 0
Z2π Z2π
2 1 2π
t2 cos(nω0 t)dt = − − t · cos(nω0 t) + cos(nω0 t)
nω0 nω0 0
0 0
Z2π
4π
t2 cos(nω0 t)dt = · cos(nω0 2π)
(nω0 )2
0
4 4
logo an = 2
· cos(2πn) = 2
n n
567 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z2π Z2π
2 1
Cálculo dos bn . Sabemos que bn = f (t)sen(nω0 t)dt = t2 sen(nω0 t)dt =
P π
0 0
Z2π Z2π
2 t2 2π 2
Por outro lado t sen(nω0 t)dt = − cos(nω0 t) + t · cos(nω0 t)dt
nω0 0 nω0
0 0
Z2π 2 Z2π
4π 2 1 2π
t2 sen(nω0 t)dt = − cos(2πnω0 ) + t · sen(nω0 t) − sen(nω0 t)
nω0 nω0 nω0 0
0 0
4π 4π
logo bn = − · cos(2πn) = −
n n
+∞ +∞
4 2
2
X cos(nt) X sen(nt)
Portanto, f (t) = t = π + 4 2
− 4π no intervalo (0, 2π).
3 n=0
n n=0
n
2π
3. Observe que P = π a frequência ω0 = = 2.
P
Zπ Zπ
2 2 2 3 2
a0 = f (t)dt = t2 dt = [π − 0] = π 2
P π 3π 3
0 0
Zπ Zπ
2 2
an = f (t) cos(nω0 t)dt = t2 cos(nω0 t)dt =
P π
0 0
Zπ 2 Zπ
t π 2
Por outro lado t2 cos(nω0 t)dt = sen(nω0 t) − t · sen(nω0 t)dt
nω0 0 nω0
0 0
Zπ Zπ
2 1 π
t2 cos(nω0 t)dt = − − t · cos(nω0 t) + cos(nω0 t)
nω0 nω0 0
0 0
Zπ
2π
t2 cos(nω0 t)dt = · cos(nω0 2π)
(nω0 )2
0
4 4 1
logo an = 2
· cos(πnω0 ) = 2 · cos(2πn) , isto é an =
(nω0 ) 4n n2
Zπ Z2π
2 2
Cálculo dos bn . Sabemos que bn = f (t)sen(nω0 t)dt = t2 sen(nω0 t)dt =
P π
0 0
568 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zπ Zπ
2 t2 π 2
t sen(nω0 t)dt = − cos(nω0 t) + t · cos(nω0 t)dt
nω0 0 nω0
0 0
Zπ 2 Zπ
π 2 1 π
t2 sen(nω0 t)dt = − cos(πnω0 ) + t · sen(nω0 t) − sen(nω0 t)
nω0 nω0 nω0 0
0 0
4π 2π
logo bn = − · cos(2πn) = −
2n n
+∞ +∞
2 1 2 X cos(nt) X sen(nt)
Portanto, f (t) = t = π + 2
− 2π no intervalo (0, π).
3 n=0
n n=0
n
Exercı́cio 5.3.7.
(
0 se − π < x < − π2
Calcular a série de Fourier da Função f (x) =
1 se − π2 < x < π
Solução.
Zπ
1 3
Pela definição dos coeficientes de Fourier a0 = dx = e para n ≥ 1
π 2
− π2
1
se n = 1, 5, 9, · · ·
Zπ nπ
1 sen(nx) π sen( nπ
2
) 1
an = cos(nx)dx = = = − se n = 3, 7, 11, · · ·
π nπ nπ
π
−2 nπ
− π2
0 se n é par
1
se n é ı́mpar
nπ
bn = 2
− se n = 2, 6, · · ·
nπ
0 se n = 4, 8, 12, · · ·
A série de Fourier de f é:
∞
3 1X 1 1
+ cos[(4n − 3)x] − cos[(4n − 1)x]
4 π n=1 (4n − 3) (4n − 1)
∞
1X 1 2
+ sen[(2n − 1)x] − sen[(4n − 2)x]
π n=1 (2n − 1) (4n − 2)π
Portanto a série de Fourier de f é:
569 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∞
3 1X 1 1
+ cos[(4n − 3)x] − cos[(4n − 1)x]
4 π n=1 (4n − 3) (4n − 1)
∞
1X 1
+ {sen[(2n − 1)x] − sen[(4n − 2)x]}
π n=1 (2n − 1)
Exercı́cio 5.3.8.
(
1 se 4 < x ≤ 5
Seja f : [4, 6] −→ R definida por f (x) = . Determine a série de
2 se 5 < x ≤ 6
Fourier de f (x).
Solução.
2π
Tem-se que P = 2 e ω0 = = π. Pela definição dos coeficientes de Fourier segue que
2
Z5 Z6
a0 = dx + 2dx = 3 e para n ≥ 1
4 5
Z5 Z6
an = 1 · cos(nπx)dx + 2 · cos(nπx)dx = 0
4 5
+∞
3 2X 1
− sen[(2n − 1)πx)]
2 π n=1 2n − 1
Exercı́cio 5.3.9.
Determine a série de Fourier para cada uma das funções periódicas nos intervalos
indicadas;.
570 18/11/2022
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0
se − 3 ≤ t < −1
15. f (t) = 1 se − 1 ≤ t < 1 , com f (t + 6) = f (t)
0 se 1≤t<3
Solução.
Z1
2 2
a0 = (t2 + 2t)dt =
2 3
−1
Z1
2 2 4(−1)n
an = (t + 2t) cos(nπt)dtdt = 2 2
2 π n
−1
Z1
4(−1)n+1
bn = (t2 + 2t)sen(nπt)dt =
πn
−1
+∞
1 4X n+1 cos(nπt) sen(nπt)
Portanto, Sf = S(t) = + (−1) +
3 π n=1 n2 n
571 18/11/2022
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Zπ
2 4
an = (t2 + t) cos(nt)dt = (−1)n+1 =
2π n2
−π
Zπ
2 2(−1)n+1
bn = (t2 + t)sen(nt)dt =
2π n
−π
+∞
π2
n+1 2 cos(nt) sen(nt)
X
Portanto, Sf = S(t) = +2 (−1) 2
+
3 n=1
n n
P
3. f (t) = − |t|, t ∈ [−P, P ] com f (t + 2P ) = f (t).
2
2π π
O perı́odo é 2P , ω0 = = .
2P P
Seja g(t) = |t|, t ∈ [−P, P ] é tal que f (t + 2P ) = f (t); sabemos que sua série de
Fourier é:
+∞
P X 4P cos[(2n − 1) Pπ t]
Sg = S(t) = −
2 n=1
π 2 (2n − 1)2
4P
a0 = P, an = − , bn = 0
π 2 (2n − 1)2
572 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
P P
a0 (f ) = a0 [ − |t|] = a0 − a0 (g) = P − P = 0
2 2
P P
an (f ) = an [ − |t|] = a1 − a0 (g) = −an (g), n = 0, 1, 2, 3, · · ·
2 2
bn (f ) = bn [1 − |t|] = 1 = −bn (g) = 0, n = 1, 2, 3, · · ·
+∞
X 4P cos[(2n − 1) Pπ t]
Sf = S(t) =
n=1
π 2 (2n − 1)2
ZP
4 2
a0 = t2 dt = P 2 , bn = 0, n = 1, 2, 3, · · ·
2P 3
0
ZP
4 4P 2 (−1)n
an = t2 cos(nπt)dt = , n = 1, 2, 3, · · ·
2P n2 π 2
0
Por outro lado, seja g(t) = t, t ∈ [−P, P ] e tal que g(t + 2P ) = g(t); sabemos que
+∞
X 2P (−1)n+1 sen(nπt)
g é ı́mpar e sua série de Fourier é: Sg = S(t) = .
n=1
nπ
2P 2
Então: a0 (f ) = a0 (h) − 2a0 (g) = a0 (h) = .
3
8P 2 (−1)n
an (f ) = an (h) − 2an (g) = 2an (h) = , n = 0, 1, 2, 3, · · ·
n2 π 2
4P (−1)n+1 4P (−1)n
bn (f ) = bn (h) − 2bn (g) = −2bn (g) = − = , n = 1, 2, 3, · · ·
nπ nπ
+∞ +∞
P2 2
X (−1)n X (−1)n
Logo, f (t) = + 8P 2π2
cos(nω 0 t) + 4P sen(nω0 t).
3 n=1
n n=1
nπ
573 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2π
O perı́odo é P = 2, ω0 = = π, a função é par logo bn = 0, n ≥ 1.
2
O gráfico da função se mostra na seguinte Figura (5.18)
tem-se
Z1 Z1
2 4
a0 = |sen(πt)|dt = 2 sen(πt)dt =
2 π
−1 0
Z1 Z1
2
an = |sen(πt)| cos(nπt)dtdt = 2 sen(nt) cos(nπt)dt ⇒
2
−1 0
Z1
2[(−1)n + 1]
an = [sen[(n + 1)πt] + sen[(n − 1)πt]dt = −
(n2 − 1)π
0
Z1
Se n ̸= 1, calculando diretamente a1 = 2 sen(t) cos(πt)dt = 0.
0
4
Por outro lado, a2n+1 = 0 e a2n = − , logo a série de Fourier pedida é
π(1 − 4n2 )
+∞
2 X 4
S(t) = − cos(2nπt)
π n=1 π(1 − 4n2 )
Z1
2 et 1
an = et cos(nπt)dt = [nπsen(nπt) + cos(nπt)] =
2 1 + n2 π 2 −1
−1
574 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
e e−1 (−1)n
an = (−1)n
− (−1) n
= (e − e−1 )
1 + n2 π 2 1 + n2 π 2 1 + n2 π 2
Z1
et 1 nπ(−1)n
bn = et sen(nπt)dt = [sen(nπt) − nπ cos(nπt)] = − (e − e−1 )
1 + n2 π 2 1 + n2 π 2
−1
−1
Logo:
+∞
1 −1 −1
X (−1)n
Sf = S(t) = (e − e ) + (e − e ) [cos(nπt) − nπsen(nπt)]
2 n=1
1 + n2 π 2
Como senh(t) cos(nπt) é ı́mpar então an = 0. Por outro lado, senh(t)sen(nπt) é par
então:
Z1 Z1 Z1
2 2 2
bn = senh(t)sen(nπt)dt = t
e sen(nπt)dt − e−t sen(nπt)dt =
2 2 2
−1 0 0
et 1 e−t 1
bn = [sen(nπt) − nπ cos(nπt)] − [−sen(nπt) + nπ cos(nπt)]
2 2
(1 + n π ) 0 2
(1 + n π )2 0
nπ nπ
bn = 2 2
(1 − e cos(nπ) + (1 − e−1 cos(nπ))
(1 + n π ) (1 + n2 π 2 )
nπ −1
bn = (1 − e cos(nπ) + (1 − e cos(nπ))
(1 + n2 π 2 )
nπ −1
bn = 2 − (e − e ) cos(nπ))
(1 + n2 π 2 )
nπ 1
−1 2
−
2π2)
(e 2 − e 2) se par
bn = (1 + n
nπ 1 1
2 2
(e 2 + e− 2 )2 se ı́mpar
(1 + n π )
Logo:
+∞ +∞
1 1
X (2n − 1)sen((2n − 1)πt) 1 1
X nsen(2nπt)
Sf = π(e 2 + e− 2 )2 − 2π(e 2 − e− 2 )2
n=1
(1 + (2n − 1)2 π 2 ) n=1
(1 + 4n2 π 2 )
575 18/11/2022
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Zπ
2π 2 1 1 π
ω0 = = 1. Logo a0 = [1 + cos(2t)]dt = [t + sen(2t)] = 2.
2π 2π π 2 −π
−π
Zπ Zπ
2 1
an = [1 + cos(2t)] cos(nt)dt = [2 cos(nt) + 2 cos(2t) cos(nt)]dt
2π 2π
−π −π
Zπ
1
an = [2 cos(nt) + cos((2 + n)t) + cos((2 − n)t)]dt
2π
−π
Zπ
1
Se n = 2 segue a2 = [2 cos(2t) + cos(4t) + 1]dt = 1, se n ̸= 2 ⇒ an = 0
2π
−π
Zπ Zπ
2 1
bn = [1 + cos(2t)]sen(nt)dt = [2sen(nt) + 2 cos(2t)sen(nt)]dt
2π 2π
−π −π
Zπ
1
bn = [2 cos(nt) + sen((2 + n)t) − sen((2 − n)t)]dt
2π
−π
Zπ
1
Se n = 2 segue b2 = [2 cos(2t) + sen(4t)]dt = 0. Se n ̸= 2 ⇒ bn = 0
2π
−π
Se n ̸= 3
Zπ Zπ
2 1
an = cos(3t) · cos(nω0 t)dt = [cos(3 + n)t + cos(3 − n)t]dt
2π π
−π 0
1 1 1 π
an = sen(3 + n)t + sen(3 − n)t = 0
π 3+n 3−n 0
576 18/11/2022
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Se n = 3
Zπ Zπ
2 1
a3 = cos(3t) · cos(3ω0 t)dt = [1 + cos(6t)]dt
2π 2π
−π −π
1 1 π
a3 = [t + sen(6t)] = 1
2π 6 −π
Se n ̸= 3
Zπ Zπ
2 1
bn = cos(3t) · sen(nω0 t)dt = [sen(n + 3)t + sen(n − 3)t]dt
2π 2π
−π −π
1 1 1 π
bn = − cos(n + 3)t − cos(n − 3)t = 0
π n+3 n−3 −π
Se n = 3
Zπ Zπ
2 1 1 π
bn = cos(3t) · sen(3ω0 t)dt = sen(6t)dt = − cos(6t) = 0
2π 2π 12π −π
−π −π
Pelo item anterior deste exemplo a série de Fourier de h(t) = 2 cos2 (t) é h(t) =
1 + cos(2t).
1
Portanto, a série de Fourier de f (t) = 1 · cos(3t) + [1 + cos(2t)].
2
10. f (t) = at + b, t ∈ [−P, P ] com f (t + 2P ) = f (t).
2π π
O perı́odo é 2P , ω0 = = .
2P P
Pela linearidade dos coeficientes de Fourier, devemos calcular a série de Fourier de
h(t) = at, t ∈ [−P, P ] e tal que h(t + 2P ) = h(t) e h é ı́mpar, logo a0 = 0 e como
t cos(nω0 t) é ı́mpar então an = 0, n = 1, 2, 3, · · · ,
ZP
2a 2a t 1 P
bn = tsen(nω0 t)dt = − cos(nω0 t) + 2 2 sen(nω0 t) =
2P P nω0 n ω0 0
−P
2bP (−1)n+1
2a P 2a
bn = − cos(nω0 P ) = − cos(nπ) = , n = 1, 2, 3, · · ·
P nω0 nω0 nπ
Por outro lado, seja g(t) = b, t ∈ [−P, P ] e tal que g(t + 2P ) = g(t); sabemos que
g é par então bn = 0, n = 1, 2, 3, · · ·
ZP
2 2b
a0 = bdt = P = 2b
2P P
−P
577 18/11/2022
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ZP P
2 2b 1
an = b · cos(nω0 t)dt = sen(nω0 t) = 0 n = 1, 2, 3, · · ·
2P P nω0 0
−P
ZP
2a 2a 3 P 2
a0 = t2 dt = P = aP 2 , bn = 0, n = 1, 2, 3, · · ·
2P 3P 0 3
−P
ZP ZP
2a 2 2a
an = t cos(nω0 t)dt = t2 cos(nω0 t)dt =
2P P
−P 0
2a t2
2t 2 P
an = sen(nω0 t) + 2 2 cos(nω0 t) − 3 3 sen(nω0 t) =
P nω0 n ω0 n ω0 0
4aP 2 (−1)n
2a 2P
an = cos(nω 0 P ) = , n = 1, 2, 3, · · ·
P n2 ω02 n2 π 2
Por outro lado, seja g(t) = bt, t ∈ [−P, P ] e tal que g(t + 2P ) = g(t); sabemos
que g é ı́mpar e a0 = 0, an = 0 n = 1, 2, 3, · · · , como tsen(nω0 t) é par
ZP
2b 2b t 1 P
bn = tsen(nω0 t)dt = − cos(nω0 t) + 2 2 sen(nω0 t) =
2P P nω0 n ω0 0
−P
2bP (−1)n+1
2b P 2b
bn = − cos(nω0 P ) = − cos(nπ) = , n = 1, 2, 3, · · ·
P nω0 nω0 nπ
Por último, seja m(t) = c, t ∈ [−P, P ] e tal que m(t + 2P ) = m(t); sabemos que
578 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
m é par então bn = 0, n = 1, 2, 3, · · ·
ZP
2 2c
a0 = cdt = P = 2c
2P P
−P
ZP P
2 2c 1
an = c · cos(nω0 t)dt = sen(nω0 t) = 0 n = 1, 2, 3, · · ·
2P P nω0 0
−P
2
Então: a0 (f ) = a0 (h) + a0 (g) + a0 (m) = aP 2 + 0 + 2c.
3
4aP 2 (−1)n
Também, an (f ) = an (h) + an (g) + an (m) = + 0 + 0, n = 1, 2, 3, · · ·
n2 π 2
2bP (−1)n+1
Por último, bn (f ) = bn (h) + bn (g) + bn (m) = 0 + + 0, n = 1, 2, 3, · · ·
nπ
+∞ +∞
1 2 2
X (−1)n 2 2
X (−1)n+1 sen(nω0 t)
Portanto, f (t) = aP +c+4aP (nω0 t)n π +2bP .
3 n=1
cos n=1
nπ
(
0 se − π ≤ t < 0
12. f (t) = , com f (t + 2π) = f (t)
t2 se 0 ≤ t < π
2π
O perı́odo é 2π, ω0 = = 1.
2π
Zπ Zπ
2 1 1 3 π π 2
a0 = f (t)dt = t2 dt = t =
2π π 3π 0 3
−π 0
Zπ Zπ
2 1
an = f (t) cos(nω0 t)dt = t2 cos(nω0 t)dt =
2π π
−π 0
1 t2
2t 2 π
an = sen(nω0 t) + 2 2 cos(nω0 t) − 3 3 sen(nω0 t) =
π nω0 n ω0 n ω0 0
2(−1)n
1 2π
an = cos(nπ) = , n = 1, 2, 3, · · ·
π n2 n2
Zπ Zπ
2 1
bn = f (t)sen(nω0 t)dt = t2 sen(nω0 t)dt =
2π π
−π 0
t2
1 2t 2 π
bn = − cos(nω0 t) + 2 2 sen(nω0 t) + 3 3 cos(nω0 t) =
π nω0 n ω0 n ω0 0
579 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
π 4
1
2
π 2
2 − 3
se n é ı́mpar
bn = − + 3 cos(nπ) − 3 = n nπ
π n n n π
−
se n é par
n
Z0 Zπ
1 1
an = − t cos(nω0 t)dt + t cos(nω0 t)dt
π π
−π 0
t 1 0 t 1 π
an = −[ sen(nω0 t) + 2 2 cos(nω0 t)] + [ sen(nω0 t) + 2 2 cos(nω0 t)]
nω0 n ω0 −π nω0 n ω0 0
−4
2 se n é ı́mpar
an = 2 [cos(nπ) − 1] = n2
n 0 se n é par
Z0 Z0 Zπ
1 1 1
bn = πsen(nω0 t)dt − tsen(nω0 t)dt + tsen(nω0 t)dt
π π π
−π −π 0
Zπ
1 0 1 t 1 0 1
bn = cos(nt) − − cos(nt) + 2 sen(nt) + tsen(nω0 t)dt
n −π π n n −π π
0
2
1
− se n é par
bn = [1 − 3 cos(nπ)] = n
n 4
se n é ı́mpar
n
+∞ X+∞
X cos((2n − 1)t) sen((2n − 1)t) 1
Portanto, f (t) = π − 4 − − sen(2nt).
n=1
(2n − 1)2 (2n − 1) n=1
n
580 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
0
se − 3π ≤ t < π
14. f (t) = 1 se π ≤ t < 2π , com f (t + 6π) = f (t)
2 se 2π ≤ t < 3π
2π 1
Observe que P = 6π a frequência ω0 = = .
6π 3
2π
Z3π Z Z3π
2 1
a0 = f (t)dt = dt + 2dt = 1
P 3π
−3π π 2π
Z2π Z3π
2 2 1 n 2π n 3π
an = cos(nω0 t)dt + 2 cos(nω0 t)dt = sen( t) + 2sen( t) =
6π 6π 3nω0 3 π 3 2π
π 2π
1 2πn πn 3πn 2πn
an = sen( ) − sen( ) + 2sen( ) − 2sen( ) =
3nω0 3 3 3 3
1 πn 2πn
an = −sen( ) − sen( ) =
3nω0 3 3
Cálculo dos bn .
581 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z2π Z3π
2 2 1 n 2π n 3π
bn = sen(nω0 t)dt+ 2sen(nω0 t)dt = − cos( t) + 2 cos( t) =
6π 6π 3nω0 3 π 3 2π
π 2π
1 nπ 2πn
bn = − − cos( ) + 2 cos(πn) − cos( )
3nω0 3 3
Assim: √ √
3 3
a6α+1 =− , a6α−1 = , ∀α∈Z
6α + 1 6α − 1
582 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2 2 3
b6α−3 = , b6α+1 = , b6α−2 = − ∀α∈Z
6α − 3 6α + 1 6α − 2
3 3
b6α+2 = − , b6α−1 = − ∀α∈Z
6α + 2 6α − 1
+∞
1 X
S(t) = + [an cos(nω0 t) + bn sen(nω0 t)] =
2 n=1
+∞
1 X 1 1
S(t) = + [a6α−3 cos( (6α − 3)t) + b6α−3 sen( (6α − 3)t)]+
2 α=1 3 3
+∞
X 1 1
+ [a6α−2 cos( (6α − 2)t) + b6α−2 sen( (6α − 2)t)]+
α=1
3 3
+∞
X 1 1
+ [a6α−1 cos( (6α − 1)t) + b6α−1 sen( (6α − 1)t)]+
α=1
3 3
+∞ √
X 3 1 1
+ [− cos( (6α + 1)t) + b6α+1 sen( (6α + 1)t)]
α=1
6α + 1 3 3
+∞
X 1 1
+ [a6α+2 cos( (6α + 2)t) + b6α+3 sen( (6α + 2)t)] =
α=1
3 3
+∞
1 X
Substituindo S(t) = + [an cos(nω0 t) + bn sen(nω0 t)].
2 n=1
Portanto,
+∞
1 X 2 3 1
S(t) = + sen((2α − 1)t) − sen( (6α − 2)t) +
2 α=1 6α − 3 6α − 2 3
+∞
" √ #
X 3 1 3 1
+ cos( (6α − 1)t) − sen( (6α − 1)t) +
α=1
6α − 1 3 6α − 1 3
+∞
" √ #
X 3 1 2 1 3 1
− cos( (6α + 1)t) − sen( (6α + 1)t) + sen( (6α + 2)t) .
α=1
6α + 1 3 6α + 1 3 6α + 2 3
0
se − 3 ≤ t < −1
15. f (t) = 1 se − 1 ≤ t < 1 , com f (t + 6) = f (t)
0 se 1 ≤ t < 3
583 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z3 Z1
2π π 2 1 2
Observe que P = 6 a frequência ω0 = = , a0 = f (t)dt = dt = .
6 3 P 3 3
−3 −1
Z3 Z1
2 1 1 1 2 nπ
an = cos(nω0 t)dt = cos(nω0 t)dt = sen(nω0 ) = sen( )
P 3 3nω0 −1 nπ 3
−3 −1
√
3
se n = 1, 2, 7, 8
2 nπ 2
logo an = sen( ) isto é an = 0 se n = 3, 6, 9
nπ 3 √
− 3
se n = 4, 5, 10, 11
2
Cálculo dos bn . Sabemos que sen(nω0 t) é função ı́mpar.
Z3 Z1
2 1
bn = f (t)sen(nω0 t)dt = sen(nω0 t)dt = 0
P 3
−3 −1
+∞
π X 2 nπ nπt
assim S(t) = + sen( ) cos( ).
6 nπ 3 3
n=1
√
π 3 πt 1 2πt 1 4πt 1 5πt
Portanto, S(t) = + cos( ) + cos( ) − cos( ) − cos( ) + ··· .
6 π 3 2 3 4 3 5 3
Exercı́cio 5.3.10.
Achar a série de Fourier da função f (t) = cos2 t no intervalo [−π, π].
Solução.
2π
Observe que o perı́odo é P = 2π então a frequência ω0 = = 1.
2π
Temos que f (t) é uma função par, logo f (t) · sen(nt) é ı́mpar, assim bn = 0 e
Zπ Zπ
2 2 1 π
a0 = cos2 tdt = (1 + cos(2t))dt = (t + sen(2t)) = 1
2π 2π π 0
−π 0
Zπ Zπ
1 2
an = cos(2t) cos(nt)dt = [cos(2 + n)t + cos(2 − n)t]dt =
π 2π
−π 0
1 1 1 π
an = sen(2 + n)t + sen(2 − n)t = 0
π (n + 2) (2 − n) 0
584 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Se n = 2
Zπ Zπ
1 2 2 1 1
a2 = cos t cos(2t)dt = [cos(2t) + (1 + cos(4t))]dt =
π 2π 2 2
−π 0
1 cos(2t)
Portanto a série de Fourier é f (t) = cos2 t = + .
2 2
Exercı́cio 5.3.11.
Achar a série de Fourier da função f (t) = | cos t| no intervalo (0, 2π).
Solução.
π π
O intervalo de repetição é − < x < . Podemos transformar esse intervalo no
2 2
intervalo −π < t < π, para isto acontecer utilizamos a transformação lineal x = mt + n
onde m, n ∈ R.
π
− = m(−π) + n 1 t
2
π ⇒ m= , n=0 ⇒ x=
= m(π) + n 2 2
2
t
Temos a desenvolver a função cos , no intervalo −π < t < π. Sendo todos os valores
2
positivos, não é necessário colocar barras de valor absoluto. Por ser função par segue que
2π
bn = 0. Observe que P = 2π e ω0 = .
2π
Zπ Zπ
2 t 2 t 4 t π 4
a0 = cos dt = cos dt = sen =
2π 2 π 2 π 2 0 π
−π 0
Zπ Zπ
2 t 2 t
an = f (t) cos dt = cos cos(nt)dt ⇒
2π 2 π 2
−π 0
1 2 1 2 1
an = sen n + π + sen n − π
π 2n + 1 2 2n − 1 2
4
−
2 − 1)
se n − par
4(−1)n+1
an = π(4n ⇒ a =
4 n
se n − ı́mpar π(4n2 − 1)
2
π(4n − 1)
logo
+∞
t 2 4 X (−1)n+1 cos(nt)
cos = + , −π < t < π
2 π π n=1 (4n2 − 1)
585 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 5.3.12.
Determine a série de Fourier da função f (t) = t + π no intervalo [−π, 0].
Solução.
Zπ
2 t+π 1 π
a0 = dt = (t + π)2 = π
2π 2 4π −π
−π
Zπ
2 t+π
an = cos(nt)dt = 0
2π 2
−π
Zπ
2 t+π 1 (−1)n+1
bn = sen(nt)dt = − cos(nt) =
2π 2 n n
−π
logo
+∞
t+π π X (−1)n+1 sen(nt)
= + , −π < t < π
2 2 n=1 n
+∞
π X (−1)n+1 sen(n(2x + π))
x+π = + , −π < t < 0
2 n=1 n
+∞
π X (−1)n+1 sen(2xn)
Portanto, f (t) = x + π = + , −π < x < 0.
2 n=1 n
Exercı́cio 5.3.13.
Seja f (x) = 1 no intervalo −2 ≤ x < 0 e f (x) = x para 0 ≤ x ≤ 2. Determine a série
de Fourier de f no intervalo −2 ≤ x ≤ 2.
Solução.
2π π
O perı́odo é P = 4 então a frequência ω0 = = assim:
4 2
0
Z2 Z Z2
2 1
a0 = f (t)dt = dt + tdt = 4
4 2
−2 −2 0
586 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
0
Z2 Z Z2
2 nπt 1 nπt nπt 2
an = f (t) cos dt = cos dt + t cos dt = [cos(nπ) − 1]
4 2 2 2 2 (nπ)2
−2 −2 0
0
Z2 Z Z2
1 nπt 1 nπt nπt 2
bn = f (t)sen dt = sen dt + tsen dt = − [1 + cos(nπ)]
2 2 2 2 2 nπ
−2 −2 0
4 2
Note que an = 0 se n-par; an = − 2 2 se n-ı́mpar; bn = 0 se n-ı́mpar; bn = − se
nπ nπ
n-par;
(2n + 1)tπ
+∞ cos +∞
4 X 2 4 X sen(2n π2 t)
Portanto a série de Fourier é f (t) = 2 − 2 −
π n=0 (2n + 1)2 π n=0 2n
.
Observe que esta série converge para 1 se −2 < t < 0; converge para t se 0 < t < 2;
1 3
para se t = 0 e para se t = ±2.
2 2
Quando t = 0 a série de Fourier é
4 1 1 1 1 1
0 = 2 − 2 2 + 2 + 2 + 2 + ··· + + ···
π 1 3 5 7 (2n + 1)2
ou
π2 1 1 1 1 1
= 2 + 2 + 2 + 2 + ··· + + ···
2 1 3 5 7 (2n + 1)2
Exercı́cio 5.3.14.
Seja f (t) = |sent|:
π π
3. Escreva sua série de Fourier no intervalo [− , ].
2 2
Solução.
1. O perı́odo é P = π pois, |sen(t+π)| = |sent cos π +senπ cos t| = |−sent| = |sent| = f (t)
2π
3. A frequência ω0 = = 2.
π
π π
Z2 Z2
2 4 1
Cálculo de a0 , segue a0 = |sent|dt = sentdt =
π π π
− π2 0
587 18/11/2022
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π π
Z2 Z2
2 4
Por outro lado an = |sent| cos(nωt)dt = sent cos(2nt)dt ⇒
π π
− π2 0
π
Z2
2 2n
= [sen(t + 2nt) + sen(t − 2nt)]dt =
π π(4n − 1)
0
588 18/11/2022
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5.4 Aplicações
Exercı́cios 5-4
Exercı́cio 5.4.1.
(
−π se − π < x < 0
Seja a função f (t) = .
t se 0 < x < π
3. Calcular a soma dos recı́procos dos quadrados de todos os inteiros ı́mpares positivos.
Solução.
2π
1. Observe que o perı́odo é P = 2π então a frequência ω0 = = 1.
2π
Zπ Z0 Zπ
2 1 1 π
Logo, a0 = f (t)dt = − πdt + tdt = − .
P π π 2
−π −π 0
Zπ Z0 Zπ
2 1 1
an = f (t) cos(nω0 t)dt = − π cos(nt)dt + t cos(nt)dt ⇒
P π π
−π −π 0
sen(nπ) 1 1 1
an = − − 2 + 2 [cos(nπ) + nπsen(nπ)] = 2 (cos(nπ) − 1)
n nπ nπ nπ
por outro lado
Zπ Z0 Zπ
2 1 1
bn = f (t)sen(nω0 t)dt = − πsen(nt)dt + tsen(nt)dt ⇒
P π π
−π −π 0
1 cos(nπ) 1 1
bn = − + 2 [sen(nπ) − nπ cos(nπ)] = (1 − 2 cos(nπ))
n n nπ n
+∞
π X 1 1
Portanto, f (t) = − + (cos(nπ) − 1) cos(nt) + (1 − 2 cos(nπ)sen(nt) .
4 n=1 n2 π n
2. Lembre que o gráfico da soma desta série coincide con o gráfico da função f (t) nos
pontos onde esta é continua. e converge à semi-soma dos limites laterais nos pontos
589 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Figura 5.19:
3. Para calcular a soma dos recı́procos dos quadrados de todos os inteiros ı́mpares posi-
tivos, observe que quando t = 0 obtemos
+∞
π X 1 1
f (0) = − + (cos(2nπ) − 1) + [cos((2n − 1)π) − 1]
4 n=1 (2n)2 π (2n − 1)2 π
f (0− ) + f (0+ ) π
Como f (0) = ⇒ f (0) = − , assim
2 2
+∞ +∞
π π 1X 2 X 1 π2
− =− − ⇒ =
2 4 π n=1 (2n − 1)2 n=1
(2n − 1)2 8
1 1 1 1 1 π2
Portanto, + + + + ··· + + ··· = .
12 32 52 72 (2n + 1)2 8
Exercı́cio 5.4.2.
Suponha que f é periódica de perı́odo 2P , derivável e tal que sua derivada f ′ seja
integrável e absolutamente integrável. Use integração por partes para mostrar que a′n =
nπ nπ
bn e b′n = − an onde a′n e b′n são os coeficientes de Fourier da derivada de f .
P P
Solução.
ZP
2 nπt
Da definição de an segue que an = f (t) cos( )dt.
2P P
−P
Como f é derivável podemos integrar por partes para obter:
ZP
1 P d nπt
an = · f (t) sen( ) dt ⇒
P nπ dt P
−P
590 18/11/2022
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P
Z ZP
1 nπt P
′ nπt 1 nπt
an = f (t)sen( ) − f (t)sen( )dt = − f ′ (t)sen( )dt ⇒
nπ P −P P nπ P
−P −P
ZP
P 2 nπt P nπ
an = − · f ′ (t)sen( )dt = − b′n ⇒ b′n = − an
nπ 2P P nπ P
−P
ZP
2 nπt
Por outro lado, definição de bn segue que bn = f (t)sen( )dt.
2P P
−P
ZP
1 P d nπt
bn = − · f (t) cos( ) dt ⇒
P nπ dt P
−P
ZP
1 nπt
P nπt
bn = − f (t) cos( ) − f ′ (t) cos( )dt ⇒
nπ P −P P
−P
ZP
1 nπP nπP nπt
bn = − f (P ) cos( ) − f (−P ) cos(− )− f ′ (t) cos( )dt ⇒
nπ P P P
−P
ZP
1 nπt
bn = − f (P ) cos(nπ) − f (−P ) cos(nπ) − f ′ (t) cos( )dt ⇒
nπ P
−P
nπ nπ
Portanto, a′n = bn e b′n = − an .
P P
Exercı́cio 5.4.3.
Utilize a série de Fourier de f (t) = et , t ∈ [−π, π] tal que f (t) = f (t + 2π) para
+∞
X (−1)n
achar o valor da série: .
n=1
n2 + 1
Solução.
2π
Aqui P = 2π, ω0 = = 1. Calculemos sua série de Fourier:
2π
Zπ
2 1 t π 1
a0 = et dt = e = (eπ − e−π )
2π π −π π
−π
591 18/11/2022
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Zπ Zπ
2 1
an = f (t) cos(nω0 t)dt = et cos(nt)dt ⇒
2π π
−π −π
et π (−1)n
an = [n · sen(nt) + cos(nt)] = (eπ − e−π )
π(1 + n2 ) π(1 + n2 )
−π
Zπ Zπ
2 1
bn = f (t)sen(nω0 t)dt = et sen(nt)dt
2π π
−π −π
et (−1)n+1 n π
1 π
bn = 2
[sen(nt) − n cos(nt)] = 2
(e − e−π )
π 1+n −π π(1 + n )
logo a série de Fourier é:
+∞
(−1)n (−1)n+1 n
t 1 π −π π −π
X
f (t) = e = (e − e ) + (e − e ) cos(nt) + sen(nt)
2π n=1
π(1 + n2 ) π(1 + n2 )
"
+∞
#
n
X (−1)
2πet = (eπ − e−π ) 1 + 2 2)
[cos(nt) − n · sen(nt)]
n=1
(1 + n
" +∞
#
2π X (−1)n
= 1+2
(eπ − e−π ) n=1
(1 + n2 )
+∞
X (−1)n π 1
Portanto, 2)
= π − e−π )
− .
n=1
(1 + n (e 2
Exercı́cio 5.4.4.
Utilize a série de Fourier de f (t) = t2 , t ∈ [−π, π] tal que f (t) = f (t + 2π) para
achar o valor da série:.
+∞ +∞ +∞
X 1 π2 X (−1)n+1 π2 X 1 π2
1. = 2. = 3. =
n=1
n2 6 n=1
n2 12 n=1
(2n − 1)2 48
Solução.
2π
Aqui P = 2π, ω0 = = 1. Calculemos sua série de Fourier:
2π
Zπ Zπ
2 2 2 3 2 2
a0 = t2 dt = t2 dt = π = π
2π π 3π 3
−π 0
Zπ Zπ
2 2
an = t2 cos(nω0 t)dt = t2 cos(nt)dt ⇒
2π π
−π 0
2 t2
2t 2 π 4
an = sen(nt) + 2 cos(nt) − 3 sen(nt) = 2 (−1)n
π n n n 0 n
592 18/11/2022
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Zπ
2
bn = t2 sen(nω0 t)dt = 0
2π
−π
+∞
1 2
2
X (−1)n
logo série de Fourier é f (t) = t = π + 4 2
cos(nt).
3 n=1
n
+∞ +∞
1 2 X (−1)n
2 1 2 X (−1)n
1. Quando t = π segue π = π +4 cos(nπ) ⇒ π =2 (−1)n .
3 n=1
n2 3 n=1
n 2
+∞
X 1 π2
Portanto, = .
n=1
n2 6
+∞ +∞
1 2
2
X (−1)n 1 2 X (−1)n
2. Quando t = 0 segue 0 = π + 4 cos(n0) ⇒ π = −4 .
3 n=1
n2 3 n=1
n2
+∞
X (−1)n+1 π2
Portanto, = .
n=1
n2 12
3. Podemos escrever
+∞ +∞
2 1 2 X 1 X (−1)2n−1
f (t) = t = π + 4 cos(2nt) + 4 cos((2n − 1)t)
3 n=1
4n2 n=1
(2n − 1)2
π
Quando t= segue
2
+∞ +∞
π 2 1 2 X 1 π X (−1)2n−1 π
( ) = π +4 2
cos(2n( )) + 4 2
cos((2n − 1)( ))
2 3 n=1
4n 2 n=1
(2n − 1) 2
+∞ +∞
π2 1 2 X 1 X 1
usando a parte (1.) segue = π −4 2
+4 ⇒
4 3 n=1
4n n=1
(2n − 1)2
+∞ +∞
π2 1 2 π2 X 1 2 2 2
X 1
= π − +4 ⇒ 3π = 4π − 2π + 48
4 3 6 n=1
(2n − 1)2 n=1
(2n − 1)2
+∞
X 1 π2
Portanto, = .
n=1
(2n − 1)2 48
Exercı́cio 5.4.5.
Seja f (t) = cos(αt), −π < t < π, onde α é uma constante não inteira. Verificar
que, a partir de sua série de Fourier podemos obter
π 1 1 1 1
= 2α − + − + ···
senαπ 2α2 α2 − 1 α2 − 22 α2 − 32
593 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
Temos que f (t) é uma função par, logo f (t) · sen(nt) é ı́mpar, assim bn = 0 e
Zπ
1 2
a0 = cos(αt)dt = sen(απ)
π απ
−π
Zπ Zπ
2 1
an = cos(αt) cos(nt)dt = cos(α + n)t + cos(α − n)tdt =
π π
0 0
1 sen(α + n)t sen(α − n)t π 1 sen(α + n)π sen(α − n)π
an = + = +
π α+n α−n 0 π α+n α−n
(−1)n sen(απ)
1 sen(απ) · cos nπ sen(απ) · cos nπ 1 1
an = + = +
π α+n α−n π α+n α−n
2α(−1)n
então an = · sen(απ). Logo a representação fica assim
(α2 − n2 )π
+∞
sen(απ) X 2α(−1)n sen(απ)
f (t) = cos αt = + cos nt
απ n=1
(α2 − n2 )π
+∞
!
sen(απ) 1 X (−1)n cos nt
f (t) = cos αt = + 2α
π α n=1
(α2 − n2 )
quando t = 0 obtemos
∞
!
2αsen(απ) 1 X (−1)n
f (0) = 1 = +
π 2α2 n=1 (α2 − n2 )
∞
!
π 1 X (−1)n
Portanto, = 2α + .
sen(απ) 2α2 n=1 (α2 − n2 )
Exercı́cio 5.4.6.
π
Seja f (t) = cos at, onde a não é número inteiro.
2asen(aπ)
1. Obtenha a série de Fourier de f no intervalo [−π, π].
π
2. Demonstrar que a série converge em x = π para cot(πa).
2a
3. Utilizar o resultado anterior, para obter o valor da soma da série
1 1 1
+ 2 + 2 + ...
12 −a 2 2 −a 2 3 − a2
594 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
1. Temos que f (t) é uma função par, logo f (t) · sen(nt) é ı́mpar, assim bn = 0 e
Zπ
1 π cos at 1 π 1
a0 = dt = 2 · sen(at) = 2
π 2asen(aπ) 2a sen(aπ) −π a
−π
Zπ Zπ
2 π cos at 1
an = cos(nt)dt = cos(a + n)t + cos(a − n)tdt =
π 2asen(aπ) asen(aπ)
0 0
1 sen(a + n)t sen(a − n)t π cos(nπ) sen(aπ) sen(aπ)
an = + = +
asen(aπ) a+n a−n 0 asen(aπ) a+n a−n
X 2(−1)n+∞
π 1
f (t) = cos(at) = 2 + cos nt
2asen(aπ) a a2 − n2
n=1
X 2(−1)n +∞
π 1
Portanto, f (t) = cos(at) = 2 − cos(nt).
2asen(aπ) a n2 − a2
n=1
X 2(−1)n +∞
π cos(aπ) 1
2. Quando x = π segue: f (π) = = 2− cos(nπ).
2asen(aπ) a n2 − a2
n=1
π
Isto é, quando x = π a série converge para cot(πa).
2a
+∞
X (−1)n
π 1
3. Quando x = 0 segue: f (0) = = 2 −2 ⇒
2asen(aπ) a n2 − a2
n=1
1 1 1 1 π
+ 2 + 2 + ... = 2 −
12 −a2 2 −a 2 3 −a 2 2a 4asen(aπ)
Exercı́cio 5.4.7.
Verificar a identidade de Parseval:
ZP +∞
1 a2 X 2
f (t)dt = 0 +
2
(an + b2n )
P 2 n=1
−P
Solução.
595 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
ZP ZP
1
a0 = f (t)dt ⇒ f (t)dt = a0 P
P
−P −P
ZP ZP
1
an = f (t) cos(nω0 t)dt ⇒ f (t) cos(nω0 t)dt = an P
P
−P −P
ZP ZP
1
bn = f (t)sen(nω0 t)dt ⇒ f (t)sen(nω0 t)dt = an P
P
−P −P
+∞
a0 X
Desta forma, multiplicando a série f (t) = + [an cos(nω0 t) + bn sen(nω0 t)] por
2 n=1
+∞
a0 X 2
f (t) obtemos [f (t)] = + [an f (t) cos(nω0 t) + bn f (t)sen(nω0 t)], logo integrando de
2 n=1
−P a P segue
ZP ZP +∞ ZP ZP
a0 X
[f (t)]2 dt = f (t)dt + an f (t) cos(nω0 t)dt + bn f (t)sen(nω0 t)dt
2 n=1
−P −P −P −P
ZP +∞
2 a0 X
isto é [f (t)] dt = · a0 P + [an · an P + bn · bn P ].
2 n=1
−P
ZP +∞
1 a20 X 2
Portanto, [f (t)]2 dt = + (an + b2n ).
P 2 n=1
−P
Exercı́cio 5.4.8.
2π π
A função f é par, logo bn = 0, o perı́odo é P = 4 e a frequência ω0 = = .
4 2
Z2 Z0 Z2
2 1 1
Se n = 0 a0 = f (t)dt = − tdt + tdt = 2.
4 2 2
−2 −2 0
596 18/11/2022
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Z2 Z0 Z2
2 1 nπ 1 nπ
an = f (t) cos(nω0 t)dt = − t cos( t)dt + t cos( t)dt ⇒
4 2 2 2 2
−2 −2 0
Z0 Z2
2 nπ 0 2 nπ 2 nπ 2 2 nπ
an = − tsen( t) + sen( t)dt+ tsen( t) − sen( t)dt ⇒
2nπ 2 −2 2nπ 2 2nπ 2 0 2nπ 2
−2 0
2 nπ 0 2 nπ 2
an = − 2 2 cos( t) + 2 2 cos( t) ⇒
nπ 2 −2 nπ 2 0
2 2 4 8
an = − 2 2 (1−cos(πn))+ 2 2 (cos(πn)−1) = 2 2 (cos(πn)−1) = − ⇒
nπ nπ nπ (2n − 1)2 π 2
ZL +∞
1 a20 X 2
A identidade de Parseval diz: [f (t)]2 dt = + (a + b2n ). Então para nossos
L 2 n=1 n
−L
Z2 +∞ 2 +∞
1 2 22 X 8 1 16 X 64
dados t dt = + − ⇒ · =2+ .
2 2 n=1
(2n + 1)2 π 2 2 3 n=1
π (2n − 1)4
4
−2
+∞
X 1 π4
Portanto, = .
n=1
(2n − 1)4 96
Exercı́cio 5.4.9.
Usando o desenvolvimento em série de Fourier para a função de perı́odo 1 dada por
f (t) = t onde 0 ≤ t < 1 e f (t + 1) = f (t) para todo t ∈ R, justificar a igualdade
+∞ ∞
X (−1)n π X 1 π2
= . Utilizar a identidade de Parseval para deduzir que = .
n=0
2n + 1 4 n=1
n2 6
Solução.
2π 1 1
Observe que o perı́odo P = 1 a frequência ω0 = = 2π. Seja − < t < .
1 2 2
Tem-se que f (−t) = −t = −f (t) logo a função f é ı́mpar, assim temos que f (t) cos(nω0 t)
é função ı́mpar, de onde para todo n ≥ 0
1
Z2
2
an = f (s) cos(nω0 s)ds = 0
1
− 12
1 1
Z2 Z2
2
Por outro lado, bn = f (t)sen(2πnt)dt = 4 tsen(2πnt)dt ⇒
1
− 21 0
597 18/11/2022
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1
1 Z2
4 2 4 2 (−1)n+1
bn = − t cos(2πnt) + cos(2πnt)dt = − cos(nπ) =
2πn 0 2πn 2nπ πn
0
+∞
P (−1)n+1 sen(2πnt)
Assim, f (t) = t = .
n=1 πn
1 1 1 +∞P (−1)n+1 sen( π2 n)
Quando t = ⇒ f( ) = = isto é
4 4 4 n=1 πn
+∞ +∞
π X sen( π2 (2n + 1)) X (−1)n
= =
4 n=0
2n + 1 n=0
2n + 1
ZL +∞
1 a2 X 2
A identidade de Parseval diz: [f (t)] dt = 0 +
2
(a + b2n ). Então para nossos
L 2 n=1 n
−L
1
2 +∞ +∞
(−1)n+1 2
Z
1 2
X 4 1 X 1
dados 1 t dt = 0 + (0 + ( )) ⇒ · =
2 n=1
πn 3 8 n=1 π 2 n2
− 21
+∞
X 1 π2
Portanto, 2
= .
n=1
n 6
Exercı́cio 5.4.10.
Usando o desenvolvimento em série de Fourier para a função de perı́odo 2π dada por
f (t) = t2 onde −π ≤ t < π e f (t + 2π) = f (t) para todo t ∈ R, justificar a igualdade
+∞
X (−1)n+1 π2
= .
n=1
n2 12
Solução.
2π
Observe que P = 2π a frequência ω0 = = 1.
2π
Zπ Zπ
2 1 1 3 π 2
a0 = f (t)dt = t2 dt = t = π2
2π π 3π −π 3
−π −π
Zπ Zπ Zπ
2 1 2 2
an = f (t) cos(nω0 t)dt = t cos(nt)dt = t2 cos(nt)dt
2π π π
−π −π 0
π 4(−1)n
2 1 2 2 2
an = (t − 2 )sen(nt) + 2 t cos(nt) = , n≥1
π n n n 0 n2
Cálculo dos bn . Sabemos que t2 sen(nt) é ı́mpar, logo bn = 0, n ≥ 1.
598 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∞
2 2 X 4(−1)n
Assim a série de Fourier é f (t) ≈ S(t) = π + cos(nt)
3 n=1
n2
∞
2 1 2 2 X (−1)(n+1)
Quando t = 0 então 0 = · π − 4
2 3 n=1
n2
+∞
X (−1)(n+1) π2
Portanto, = .
n=1
n2 12
Exercı́cio 5.4.11.
Usando o desenvolvimento em série de Fourier para a função de perı́odo 2 dada por
f (t) = |t| onde −1 ≤ t ≤ 1 e f (t + 2) = f (t) para todo t ∈ R, justificar a igualdade
+∞
X 1 π2
2
= .
n=1
(2n − 1) 8
Solução.
2π
Observe que P = 2 a frequência ω0 = = π.
2
Z1 Z0 Z1
2
a0 = f (t)dt = − tdt + tdt = 1
2
−1 −1 0
Z1 Z0 Z1 Zπ
2 2
an = f (t) cos(nω0 t)dt = − t cos(nπt)dt + t cos(nπt)dt = t2 cos(nt)dt
2 π
−1 −1 0 0
1
1 1 0 1 1
an = − [tsen(nπt) + cos(nπt)] + [(tsen(nπt) + cos(nπt)] =
nπ nπ −1 nπ nπ 0
2 − 4 se n−mpar
an = 2 2 [cos(nπ) − 1] = n2 π 2 , n≥1
nπ 0 se n−par
Exercı́cio 5.4.12.
Seja f : R −→ C uma função 2π-periódica e integrável em [−π, π] e definimos F (x) =
Zx
f (t)dt para todo x ∈ R. Mostre que a função G : R −→ C definida por G(x) = F (x) −
0
fˆ(0)x é 2π-periódica e expresse os coeficientes de Fourier em termos dos coeficientes de
599 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
f.
Solução.
(
−f (−x) se − π < x < 0 f (0+ ) + f (0− )
Tem-se fˆ(x) = ˆ
f (0) =
f (x) se 0 < x < π 2
x+2π
Z
ˆ
G(x + 2π) = F (x + 2π) − f (0)(x + 2π) = f (t)dt + fˆ(0)(x + 2π) ⇒
0
x+2π
Z
G(x + 2π) = f (t)dt + fˆ(0)(x + 2π)
0
Z2π x+2π
Z
G(x + 2π) = f (t)dt + f (t)dt + fˆ(0)(x + 2π)
0 2π
2π x+2π
Z Z
G(x + 2π) = f (t)dt − 2π · fˆ(0) + f (t)dt − x · fˆ(0)
0 2π
x+2π
Z Zx
Pelo Exercı́cio (5.1.5) f (t)dt = f (t)dt então .
2π 0
2π x
Z Z
G(x + 2π) = f (t)dt − 2π · fˆ(0) + f (t)dt − x · fˆ(0)
0 0
G(x + 2π) = F (2π) − 2π · fˆ(0) + F (x) − x · fˆ(0) = F (2π) − 2π · fˆ(0) + G(x) (5.5)
Zπ
1
F (2π) = f (t)dt = a0 · π = a0 · 2π = 2π fˆ(0)
2
−π
600 18/11/2022
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2π π
Observe que P = 4 a frequência ω0 = = .
4 2
Z2 Z0 Z2
2 1 1 1
a0 = f (t)dt = −tdt + tdt = [2 + 2] = 2
P 2 2 2
−2 −2 0
Z2 Z0 Z2
2 1 1
an = f (t) cos(nω0 t)dt = −t cos(nω0 t)dt + t cos(nω0 t)dt =
P 2 2
−2 −2 0
Z0
t 0 1 0 1
−t cos(nω0 t)dt = − sen(nω0 t) − 2 2 cos(nω0 t) = 2 2 [cos(nπ) − 1]
nω0 −2 n ω0 −2 n ω0
−2
Z2
t 2 1 2 1
t cos(nω0 t)dt = sen(nω0 t) + 2 2 cos(nω0 t) = 2 2 [cos(nπ) − 1]
nω0 0 n ω0 0 n ω0
0
4 0 se n − par
logo an = [cos(nπ) − 1], isto é an = 8
(nπ)2 − se n − ı́mpar
(nπ)2
Cálculo dos bn . Sabemos que
Z2 Z0 Z2
2 1 1
bn = f (t)sen(nω0 t)dt = −tsen(nω0 t)dt + tsen(nω0 t)dt =
P 2 2
−2 −2 0
Z0
t 0 1 0 1
−tsen(nω0 t)dt = cos(nω0 t) − 2 2 sen(nω0 t) = [2 cos(nπ)]
nω0 −2 n ω0 −2 nω0
−2
Z2
t 2 1 2 1
tsen(nω0 t)dt = − cos(nω0 t) − 2 2 cos(nω0 t) = [−2 cos(nπ)]
nω0 0 n ω0 0 nω0
0
logo bn = 0.
+∞ (2n−1)πt
8 X cos( 2 )
Portanto, f (t) = 1 − 2 .
π (2n − 1)2
n=1
Exercı́cio 5.4.14.
601 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X nπt
f (t) = bn sen( ), 0≤t≤P
P
n=1
ZP +∞
2 2
X
1. Mostre que [f (t)] dt = b2n .
P
0 n=1
2. Aplicar o resultado 1. para mostrar que
+∞
π2 1 1 1 X 1
= 1 + 2 + 2 + 2 + ··· =
6 2 3 4 n=1
n2
Solução.
ZP ZP
2 2
a0 = f (t)dt = 0, an = f (t) cos(nω0 t)dt = 0
P P
0 0
ZP ZP
2 P
bn = f (t)sen(nω0 t)dt ⇒ f (t)sen(nω0 t)dt = bn
P 2
0 0
+∞
X nπt
Desta forma, multiplicando a série f (t) = bn sen( ) por f (t) obtemos
P
n=1
+∞
X
2
[f (t)] = bn f (t)sen(nω0 t)
n=1
ZP +∞ ZP ZP +∞
2
X X P
[f (t)] dt = bn f (t)sen(nω0 t)dt ⇒ [f (t)]2 dt = bn · bn
n=1 n=1
2
0 0 0
ZP +∞
2 2
X
Portanto, [f (t)] dt = b2n .
P n=1
0
2. Suponhamos f (t) = t 0 ≤ t ≤ π,
602 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
(
f (t) se 0 ≤ t ≤ π
Seja fb(t) = ⇒ fb(t) = t se −π ≤ t ≤ π uma
−f (−t) se − π ≤ t ≤ 0
2π
extensão ı́mpar de f (t), logo o perı́odo é P = 2π e ω0 = = 1. Como f é ı́mpar
2π
segue que an = 0 para n ∈ N com n ≥ 0, aqui . Logo
Zπ
2 2 1 1 π
bn = t · sen(nω0 t)dt = [− t · cos(nω0 t) + 2 2 sen(nω0 t)] ⇒
2π π nω0 n ω0 0
−π
2 1 2
bn = − π · cos(nπ) = − (−1)n
π n n
Zπ +∞ 2 +∞
2 2
X 2 n 2 3 X 4
Assim temos t dt = − (−1) , então π = 2
.
2π n=1
n 3π n=1
n
−π
+∞
π2 1 1 1 X 1
Portanto, = 1 + 2 + 2 + 2 + ··· = .
6 2 3 4 n=1
n2
Exercı́cio 5.4.15.
Seja x ∈ R e f (t) = cos(xsent)
3. Provar que, para a0 (x) verifica a equação diferencial xa′′0 + a′0 + xa0 = 0
Solução.
1. Tem-se para todo t ∈ R, sabendo que seno é ı́mpar e cosseno par o seguinte:
se P = π segue
603 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2π
2. Como ω0 = = 2, os coeficientes de Fourier são:
π
Zπ Zπ
2 2
a0 = f (t)dt = cos(xsent)dt
π π
0 0
Zπ Zπ
2 2
an = f (t) cos(2nt)dt = cos(xsent) cos(2nt)dt
π π
0 0
Zπ Zπ
2 2
bn = f (t)sen(2nt)dt = cos(xsent)sen(2nt)dt
π π
0 0
Zπ
2
3. Sendo a0 = a0 (x) = cos(xsent)dt então:
π
0
Zπ
da0 (x) 2
a′0 (x) = =− sen(xsent)sentdt
dx π
0
Zπ
d2 a0 (x) 2
a′′0 (x) = 2
=− cos(xsent)sen2 tdt
dx π
0
Assim:
Zπ Zπ Zπ
2x 2 2x
xa′′0 +a′0 +xa0 =− cos(xsent)sen tdt−2
sen(xsent)sentdt+ cos(xsent)dt
π π π
0 0 0
Zπ
2
xa′′0 + a′0 + xa0 = [(1 − sen2 t)x cos(xsent) − sen(xsent)sent]dt
π
0
Zπ
2
xa′′0 + a′0 + xa0 = [x cos2 t cos(xsent) − sen(xsent)sent]dt
π
0
Zπ π Zπ
I= sen(xsent)sentdt = − cos tsen(xsent) + x cos2 t cos(xsent)dt]
0
0 0
604 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zπ Zπ
I= sen(xsent)sentdt = x cos2 t cos(xsent)dt]
0 0
Portanto, a0 (x) verifica a equação diferencial xa′′0 (x) + a′0 (x) + xa0 (x) = 0.
Exercı́cio 5.4.16.
Mostre que, se an e bn são os coeficientes de Fourier para f (t), então lim an = 0 e
n→+∞
lim bn = 0.
n→+∞
Solução.
lim an = 0 e lim bn = 0
n→+∞ n→+∞
Exercı́cio 5.4.17.
Utilizar a série de Fourier para demonstrar a seguinte identidade trigonométrica
3 1
sen3 t = senx − sen(3t)
4 4
Solução.
Calculemos a série de Fourier de f (t) = sen3 (t) en [−π, π]. Como f (t) é ı́mpar e
2π
ω0 = = 1, a série será da forma:
2π
+∞ Zπ
X 1
bn sen(nt) onde bn = sen3 (t)sen(nt)dt
n=1
π
−π
Em geral
Zπ Zπ
2 3 2 3
π 6
bn = sen (t)sen(nt)dt = − sen (t) cos(nt) + sen2 (t) cos(t) cos(nt)dt
π nπ 0 nπ
0 0
605 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Da relação cos(t) cos(nt) = [cos(n − 1)t − cos(n + 1)t] segue:
2
Zπ
3
bn = sen2 (t)[cos(n − 1)t + cos(n + 1)t]dt
nπ
0
Zπ Zπ
3 3
Se n = 1 então b1 = sen2 (t)[1 + cos(2t)]dt = [1 − cos2 (2t)]dt
π 2π
0 0
Zπ
3 1 3 1 1 π 3
b1 = [1 − (1 + cos(4t))]dt = t − sen(4t) =
2π 2 2π 2 8 0 4
0
Para n > 1
Zπ
3 2 sen(n − 1)t sen(n + 1)t π 3 sen(n − 1)t sen(n + 1)t
bn = sen (t)[ + ] − sen(2t)[ + ]dt
nπ n−1 n+1 0 nπ n−1 n+1
0
Zπ Zπ
3 3
bn = − sen(2t)sen(n − 1)tdt − sen(2t)sen(n + 1)tdt
n(n − 1)π n(n + 1)π
0 0
Zπ
3
bn = − [cos(n + 1)t − cos(n − 3)t]dt−
2n(n − 1)π
0
Zπ
3
− [cos(n − 3)t − cos(n + 1)t]tdt
2n(n + 1)π
0
Observe que bn = 0 para n > 1, n ̸= 3. Para n = 3
Zπ Zπ
3 3
b3 = − [cos(4t) − 1]dt − [1 − cos(4t)]tdt
12π 24π
0 0
3 1 π 3 1 π 3 3 1
b3 = − sen(4t) − t − t − sen(4t) = − =
12π 4 0 24π 4 0 12 24 4
3 1
Portanto, sen3 t = sent − sen(3t).
4 4
Exercı́cio 5.4.18.
Determinar a representação em Série de Fourier para a função
(
0 se − π < t < 0
f (t) =
t se 0 ≤ t < π
606 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
π2 X 1
Mostre que = 2
.
8 n=1
(2n − 1)
Solução.
Zπ
2π 1 π
O perı́odo é P = 2π então a frequência ω0 = = 1. Tem-se a0 = tdt = .
2π π 2
0
Zπ 0 se n par
1 1
an = t cos(nt)dt = (cos(nπ) − 1) = 2
π πn2 − se n ı́mpar
0 πn2
Zπ
1 1
bn = tsen(nt)dt = (−1)n+1
π n
0
+∞
2 X cos[(2n − 1)t] (−1)n
π
A representação é f (t) = − + sen(nt) .
4 π n=1 (2n − 1)2 2n
+∞ +∞
π 2X 1 π2 X 1
Por outro lado, f (0) = 0 = − 2
⇒ = .
4 π n=1 (2n − 1) 8 n=1
(2n − 1)2
Exercı́cio 5.4.19.
Seja f uma função seccionalmente suave em [−P, P ] com série de Fourier
+∞ nπt
1 X nπt
f (t) = a0 + an cos + bn sen
2 n=1
P P
Zt +∞ i
1 P X1 nπt h nπt
f (x)dx = a0 (t + P ) + an sen − bn cos − cos(nπ)
2 π n=1 n P P
−P
Solução.
Zx
1
Seja F (x) = f (t)dt − a0 x assim definida para todo x ∈ [−P, P ], por outro lado
2
−P
Z−P
1 1
F (−P ) = f (t)dt − a0 (−P ) = a0 P
2 2
−P
ZP
1 1 1
F (P ) = f (t)dt − a0 P = a0 P − a0 P = a0 P
2 2 2
−P
607 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 1
De onde F (−P ) = F (P ) = a0 P e F ′ (x) = f (x) − a0 para todo x ∈ [−P, P ] de
2 2
2π π
donde f é contı́nua de perı́odo 2P e ω0 = = . Então podemos afirmar que F ′ é
2P P
seccionalmente contı́nua en [−P, P ] e pelo teorema da convergência temos que
+∞ h
1 X nπx nπ i
F (x) = A0 + An cos( ) + Bn sen( ) (5.6)
2 n=1
P P
ZP
1 P 1 nπx
An = 0− [f (x) − a0 ]sen( )dx
P nπ 2 P
−P
ZP ZP
1 nπx 1 nπx
An = − f (x)sen( )dx − a0 sen( )dx
nπ P 2 P
−P −P
ZP
1 2P 1 nπx P
An = − b n − a0 sen( )dx = − bn
nπ 2 2 P nπ
−P
ZP ZP
2 nπx 1 P nπx
P P nπx
Bn = F (x)sen( )dx = − F (x) cos( ) + F ′ (x) cos( )dx
2P P P nπ P −P nπ P
−P −P
P
Z
1 P nπx P
P 1 nπx
Bn = − F (x) cos( ) + [f (x) − a0 ] cos( )dx
P nπ P −P nπ 2 P
−P
ZP
1 1 1 nπx
Bn = − [F (P ) − F (−P )] cos(nπ) + [f (x) − a0 ] cos( )dx
nπ nπ 2 P
−P
ZP
1 nπx 1 nπx
Bn = 0 + [f (x) cos( ) − a0 cos( )]dx
nπ P 2 P
−P
ZP
1 2P 1 nπx P
Bn = 0 + an − a0 cos( )dx = an
nπ 2 2 P nπ
−P
608 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
1 X P nπx P nπx
Logo F (x) = A0 + − bn cos( )+ an sen( ) ⇒
2 n=1
nπ P nπ P
+∞ +∞
1 1 X P 1 1 P X 1
F (P ) = a0 P = A0 − bn cos(nπ) ⇒ A 0 = a0 P + bn cos(nπ)
2 2 n=1
nπ 2 2 π n=1 n
assim
+∞ X+∞
1 P X 1 P nπx P nπx
F (x) = a0 P + bn cos(nπ) + − bn cos( )+ an sen( )
2 π n=1 n n=1
nπ P nπ P
+∞
1 P X1h nπx nπx i
F (x) = a0 P + an sen( ) + bn cos(nπ) − cos( )
2 π n=1 n P P
Zx +∞
1 1 P X1h nπx nπx i
f (t)dt − a0 x = a0 P + an sen( ) + bn cos(nπ) − cos( )
2 2 π n=1 n P P
−P
Zx +∞
1 P X1h nπx nπx i
Portanto, f (t)dt = a0 (P +x)+ an sen( ) − bn cos( ) − cos(nπ) .
2 π n=1 n P P
−P
Exercı́cio 5.4.20.
Mostre que se f : R −→ R é uma função periódica de perı́odo 2π, seccionalmente
+∞
1 X
suave em [0, 2π] com série de Fourier a0 + an cos(nt) + bn sen(nt) então,
2 n=1
Zb +∞
1 X an [sen(nb) − sen(na) − bn [cos(nb) − cos(na)
f (t)dt = a0 (b − a) + ]
2 n=1
n
a
Solução.
Zt h
a0 i
Definimos a função F (t) = f (x) − dx, esta função e contı́nua em cada ponto
2
0
t+2π
Z h a0 i
da reta R, ainda mais F (t + 2π) = f (x) − dx ⇒
2
0
Zt h t+2π
Z h
a0 i a0 i
F (t + 2π) = f (x) − dx + f (x) − dx
2 2
0 t
Z2π h Z2π
a0 i
F (t + 2π) = F (t) + f (x) − dx = F (t) + f (x)dx − a0 π
2
0 0
609 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z2π
2
como f (x)dx = a0 então F (t + 2π) = F (t). Portanto, F tem perı́odo 2π.
2π
0
Como F satisfaz as condições de Dirichlet então a série de Fourier de F converge a F
em cada ponto t ∈ R, logo se An e Bn são os coeficientes de Fourier de F , tem-se para
cada ponto t ∈ R
+∞
1 X
F (t) = A0 + An cos(nt) + Bn sen(nt)
2 n=1
onde para n ≥ 1
Z2π 2π 1 Z2π
2 1 1 a0 bn
An = F (x) cos(nx)dx = [ F (x)sen(nx) − (f (x) − )dx = −
2π π n 0 π 2 n
0 0
an
de modo análogo se obtém Bn =
n
+∞
1 X bn an
Portanto, F (t) = A0 + − cos(nt) + sen(nt). De onde
2 n=1
n n
Zt +∞
1 1 X an sen(nt) − bn cos(nt)
f (x)dx = a0 t + A0 +
2 2 n=1
n
0
Zb +∞
1 1 X an sen(nb) − bn cos(nb)
Quando t = b ⇒ f (x)dx = a0 b + A0 + .
2 2 n=1
n
0
Za +∞
1 1 X an sen(na) − bn cos(na)
Quando t = a ⇒ f (x)dx = a0 a + A0 + .
2 2 n=1
n
0
Zb +∞
a0 X an [sen(nb) − sen(na)] − bn [cos(nb) − cos(na)]
Portanto, f (x)dx = (b−a)+ .
2 n=1
n
a
Exercı́cio 5.4.21.
Para cada função periódica a seguir esboce seu gráfico em um intervalo de três perı́odos
e encontre sua representação em Série de Fourier Complexa.
(
0 se − 1 ≤ t < 0
1. f (t) = , f (t + 2) = f (t)
1 se 0 ≤ t < 1
(
0 se − π ≤ t < 0
2. f (t) = , f (t + 2π) = f (t)
t se 0 ≤ t < π
(
−3 − t se − 3 ≤ t < 0
3. f (t) = , f (t + 6) = f (t)
3−t se 0 ≤ t < 3
610 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
(
0 se − 1 ≤ t < 0
1. f (t) = , f (t + 2) = f (t)
1 se 0 ≤ t < 1
2π
A função é periódica de perı́odo P = 2, logo ω0 = = π. Pelo estudado na Seção
2
5.8 a série de Fourier da função f (t) na sua forma complexa é:
P
+∞ Z2
X 1
f (t) = Cn einω0 t onde Cn = f (t)e−inω0 t dt, ∀n∈Z
n=−∞
P
− P2
Z1 Z0 Z1
1 −inπt 1 −inπt 1
Assim temos Cn = f (t)e dt = f (t)e dt + f (t)e−inπt dt então
2 2 2
−1 −1 0
Z1
1 −inπt 1 −inπt 1 i
Cn = e dt = − e = (e−inπ − 1)
2 2inπ 0 2nπ
0
+∞
X i
Portanto, f (t) = (e−inπ − 1)einπt .
n=−∞
2nπ
(
0 se − π ≤ t < 0
2. f (t) = , f (t + 2π) = f (t)
t se 0 ≤ t < π
2π
A função é periódica de perı́odo P = 2π, logo ω0 = = 1.
2π
Zπ Z0 Zπ
1 −int 1 −int 1
Assim temos Cn = f (t)e dt = f (t)e dt + f (t)e−int dt então
2π 2π 2π
−π −π 0
Zπ Zπ
1 1 1 −int
1 1
Cn = te−int dt = − te + e−int dt ⇒
2π 2π in 0 in
0 0
1 1 −in 1 −inπ 1 −in −inπ
Cn = − e − (e − 1) = ine + (e − 1)
2π in (in)2 2n2 π
+∞
1 X 1 −in −inπ
inπt
Portanto, f (t) = ine + (e − 1) e .
2π n=−∞ n2
(
−3 − t se − 3 ≤ t < 0
3. f (t) = , f (t + 6) = f (t)
3−t se 0 ≤ t < 3
2π π
A função é periódica de perı́odo P = 6, logo ω0 = = .
6 3
611 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z3 Z0 Z3
1 1 1
Assim, Cn = f (t)e−inω0 t dt = f (t)e−inω0 t dt + f (t)e−inω0 t dt então
6 6 6
−3 −3 0
Z0 Z3
1 −inω0 t 1
Cn = − (t + 3)e dt + (3 − t)e−inω0 t dt ⇒
6 6
−3 0
1 1 3
Cn = + 2 2 (e3inω0 − e−3inω0 ) = 2 2 [(einπ − e−inπ ) − 2inπ]
inω0 6n ω0 2n π
+∞
3 X 1 inπ
Portanto, f (t) = 2 [(e − e−inπ ) − 2inπ]einω0 t .
2π n=−∞ n2
Exercı́cio 5.4.22.
Desenvolver em série complexa de Fourier f (t) = e−αt , −π < t < π, logo calcule
+∞
X (−1)n
com este resultado a soma .
−∞
α 2 + n2
Solução.
A calcular os coeficientes:
Zπ Zπ
1 αt −int 1 (α−in)t 1 π
(α−in)t
cn = e e dt = e dt = e ⇒
2π 2π 2π(α − in)
−π
−π −π
1 1
cn = [e(α−in)π − e−(α−in)π ] = (eαπ − e−απ ) cos(nπ)
2π(α − in) 2π(α − in)
+∞ +∞
X X 1
Logo, f (t) = cn e inπt
= (eαπ − e−απ ) cos(nπ)einπt .
−∞ −∞
2π(α − in)
+∞
(α + in)
X
Portanto, f (t) = 2 + n2 )
(eαπ − e−απ ) cos(nπ)einπt .
−∞
2π(α
Esta igualdade é válida em todos os pontos de continuidade de f , em particular em
t = 0, lembrando que ein0 = 1 segue
+∞
X (α + in)
f (0) = 1 = (eαπ − e−απ ) cos(nπ)
−∞
2π(α2 + n2 )
Observe que os termos in com n positivo se anulam com os que têm n negativo, de
modo que podemos escrever
+∞ +∞
X α(eαπ − e−απ ) X α(eαπ − e−απ )
1= cos(nπ) = (−1)n
−∞
2π(α2 + n2 ) −∞
2π(α2 + n2 )
612 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞
X (−1)n 2π
Portanto, = .
−∞
2
(α + n )2 α(e − e−απ )
απ
Exercı́cio 5.4.23.
Utilizar a forma exponencial complexa do seno e cosseno, para escrever a função
f (x) = e−x , −π < x < π como uma série na forma complexa.
Solução.
1 1
cos(nω0 t) = (einω0 t + e−inω0 t ) sen(nω0 t) = − i(einω0 t − e−inω0 t )
2 2
+∞
1 X 1 1
f (t) = a0 + [ an (einω0 t + e−inω0 t ) − ibn (einω0 t − e−inω0 t )]
2 n=1
2 2
+∞
1 X 1 1
f (t) = a0 + [ (an − ibn )einω0 t + (an + ibn )e−inω0 t ] (5.7)
2 n=1
2 2
1 1 1
Considerando C0 = a0 , Cn = (an − ibn ), C−n = (an + ibn ) tem-se que
2 2 2
an = Cn + C−n e bn = i(Cn − C−n ) além disso, a equação (5.7) resulta
+∞
X +∞
X
inω0 t
f (t) = C0 + Cn e + C−n ei(−n)ω0 t
n=1 n=1
+∞ −∞
C−n ei(−n)ω0 t = Cm eimω0 t .
P P
Considere-se m = −n, então
n=1 m=−1
Logo podemos escrever
+∞
X −1
X +∞
X
inω0 t inω0 t
f (t) = C0 + Cn e + Cn e = Cn einω0 t
n=1 n=−∞ n=−∞
+∞
X
f (t) = Cn einω0 t (5.8)
n=−∞
613 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Lembrar que
ZP/2 ZP/2
1 1 2 1
Cn = (an − ibn ) = f (t)[cos(nω0 t) − isen(nω0 t)]dt = f (t)e−inω0 t dt
2 2 P P
−P/2 −P/2
ZP/2
1
de onde Cn = f (t)e−inω0 t dt, ∀ n ∈ Z.
P
−P/2
Quando f (t) = e−t , −π < x < π então P = 2π e ω0 = 1
Zπ Zπ
1 −t −inω0 t 1 −(1+inω0 )t 1 π
−(1+inω0 )t
Cn = e ·e dt = e dt = e
2π 2π −2π(1 + inω0 )
−π
−π −π
1 −π −inω0 π
− eπ · einω0 π =
Cn = − e ·e
2π(1 + inω0 )
1 −π
e [cos(nω0 π) − isen(nω0 π)] − eπ [cos(nω0 π) + isen(nω0 π)] =
Cn = −
2π(1 + inω0 )
1 −π
[e − eπ ] cos(nω0 π) − i[e−π + eπ ]sen(nω0 π)] =
Cn = −
2π(1 + inω0 )
(1 − in) (−1)n (1 − in)
Cn = senh(π) cos(nω 0 π) = senh(π)
π(1 + n2 ) π(1 + n2 )
+∞
senh(π) X (−1)n (1 − in) inω0 t
Portanto, em (5.5) f (t) = e .
π n=−∞
(1 + n2 )
Exercı́cio 5.4.24.
Determine a série de Fourier complexa para as seguintes funções:
Solução.
2π
Com efeito, o perı́odo P = 2π e ω0 = =1
P
Zπ Zπ
1 1 π2
C0 = f (t)dt = t2 dt =
2π π 3
−π 0
614 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Zπ Zπ
1 −int 1
Cn = f (t)e dt = t2 e−int dt =
2π 2π
−π −π
Zπ Zπ
1 2 2
1
Cn = t cos(nt) − it sen(nt) dt = t2 cos(nt)dt + 0 ⇒
2π π
−π 0
1 22 π 2 cos(nπ)
Cn = [n t sen(nt) − 2sen(nt) + 2nt cos(nt)] =
3
nπ 0 n2
+∞
2 π2 X 2 cos(nπ) nit
Logo a série de Fourier pedida é: t = + e .
3 n=−∞
n2
n̸=0
−1 +∞
2 π2 X 2 cos(nπ) X 2 cos(nπ)
t = + 2
cos(nt) + cos(nt)
3 n=−∞
n n=1
n2
+∞
2 π 2 X 4 cos(nπ)
t = + cos(nt), −π < t < π
3 n=1
n2
+∞
π 2 X 4 cos(nπ)
Portanto, t2 = + 2
cos(nt), −π < t < π é a série de Fourier real.
3 n=1
n
2π
Com efeito, o perı́odo P = 2π e ω0 = =1
P
Zπ Zπ
1 1 1
C0 = f (t)dt = et dt = senh(π)
2π 2π π
−π −π
Zπ Zπ Zπ
1 1 1
Cn = f (t)e−int dt = et e−int dt = e(1−in)t dt =
2π 2π 2π
−π −π −π
1 π 1 + in
Cn = e(1−in)t = [e(1−in)π − e−(1−in)π ]
2π(1 − in) −π 2π(1 + n2 )
1 + in
Cn = [eπ cos(nπ) − e−π cos(nπ) − ieπ sen(nπ) − ie−π sen(nπ)]
2π(1 + n2 )
1 + in 1 + in
Cn = senh(π) cos(nπ) = senh(π)(−1)n
π(1 + n2 ) π(1 + n2 )
+∞
t senh(π) X (−1)n (1 + in) nit
Logo a série de Fourier pedida é: e = e .
π n=−∞
(1 + n2 )
n̸=0
615 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
−1 +∞
t senh(π) senh(π) X (−1)n (1 + in) nit senh(π) X (−1)n (1 + in) nit
e = + e + e
π π n=−∞
(1 + n2 ) π n=1
(1 + n2 )
+∞ +∞
t senh(π) senh(π) X (−1)n (1 − in) −nit senh(π) X (−1)n (1 + in) nit
e = + e + e
π π n=1
(1 + n2 ) π n=1
(1 + n2 )
+∞
t senh(π) senh(π) X 2(−1)n (cos(nt) − nsen(nt))
e = +
π π n=1
(1 + n2 )
+∞
senh(π) senh(π) X 2(−1)n (cos(nt) − nsen(nt))
Portanto, et = + 2)
, −π < t < π é
π π n=1
(1 + n
a série de Fourier real.
Z2 Z2
1 1 1
C0 = f (t)dt = cos tdt = sen2
2 2 2
0 0
Z2 Z2 Z2
1 1 1
Cn = f (t)e−int dt = cos t · e−inω0 t dt = cos t[cos(nω0 t) + isen(nω0 t)]dt ⇒
2 2 2
0 0 0
Z2 Z2
1 1
Cn = [cos(nω0 + 1)t + cos(nω0 − 1)t] + i [sen(nω0 + 1)t + sen(nω0 − 1)t]dt ⇒
4 4
0 0
1 2i(nπ+1) 1 2(nπ−1) 1 1 1
Cn = −i e −i e +i +
4(nπ + 1) 4(nπ − 1) 4 (nπ + 1) (nπ − 1)
1 1
Cn = −i [e2i(nπ+1) − 1] − i [e2i(nπ−1) − 1]
4(nπ + 1) 4(nπ − 1)
ei(nπ+1) ei(nπ−1)
Cn = [ei(nπ+1) − e−i(nπ+1) ] + [ei(nπ−1) − e−i(nπ−1) ]
4i(nπ + 1) 4i(nπ − 1)
ei(nπ+1) ei(nπ−1)
Cn = sen(nπ + 1) + sen(nπ − 1)
2(nπ + 1) 2(nπ − 1)
Logo a série de Fourier pedida é:
+∞
1 1 X ei(nπ+1) ei(nπ−1)
cos t = sen2 + [ sen(nπ + 1) + sen(nπ − 1)]enit
2 2 n=−∞ (nπ + 1) (nπ − 1)
n̸=0
616 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 5.4.25.
Mediante séries de Fourier resolver a equação diferencial
1 ′′
y (t) + 4y(t) = f (t)
16
Z1 Z1
2 2
a0 = πtdt = 0, an = πt cos(nπt)dt = 0
2 2
−1 −1
Z1 Z1
2 1 1 1 2(−1)n+1
bn = tsen(nπt)dt = π − πt cos(nπt) + cos(nπt)dt =
2 nπ −1 nπ n
−1 −1
+∞
X 2(−1)n+1
f (t) = sen(nπt)
n=1
n
+∞
X 2(−1)n+1
1 ′′
y (t) + 4y(t) = sen(nπt)
16 n=1
n
Se desenvolve a função incógnita em termos de Fourier do mesmo tipo que a f (t), isto
é:
+∞
X
y(t) = bn sen(nπt)
n=1
+∞ +∞ +∞
1 X 2 2
X X 2(−1)n+1
− bn n π sen(nπt) + 4 bn sen(nπt) = sen(nπt)
16 n=1 n=1 n=1
n
617 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 2 2 2(−1)n+1 32(−1)n+1
[− n π + 4]bn = ⇒ bn =
16 n n(64 − n2 π 2 )
+∞
X 32(−1)n+1
Portanto, a solução é y(t) = 2π2)
sen(nπt).
n=1
n(64 − n
Exercı́cio 5.4.26.
Mediante série de Fourier, determine a solução da equação y ′′ + 9y = f (t) onde
f (t) = |t|, −π ≤ t ≤ π, f (t + 2π) = f (t).
Solução.
Zπ Zπ
2 2 2 1 1 π
an = |t|dt = t · cos(nt)dt = t · sen(nt) + 2 cos(nt)
2π π π n n 0
−π 0
2 1 1 2 1 1
an = π · sen(nπ) + 2 cos(nπ) − 0 · sen(n0) + 2 cos(n0)
π n n π n n
2 0 se n − par
an = 2 [cos(nπ) − 1] = 4
nπ − se n − ı́mpar
n2 π
+∞
1 X 4
A série de Fourier de f (t) = |t| = π − cos((2n − 1)t)
2 n=1
(2n − 1)2 π
Tendo em conta que trata-se de um desenvolvimento em termos de cossenos, como foi
verificado nos pasos do cálculo dos coeficientes de Fourier. Disto resulta:
+∞
1 X 4
f (t) = π − cos((2n − 1)t)
2 n=1
(2n − 1)2 π
+∞
1 X 4
y ′′ + 9y = π − 2π
cos((2n − 1)t)
2 n=1
(2n − 1)
618 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Se desenvolve a função incógnita em termos de Fourier do mesmo tipo que a f (t), isto
é:
+∞
X
y(t) = a0 + a(2n−1) cos((2n − 1)t)
n=1
+∞ +∞
X
2 1 X 4
9a0 + a(2n−1) [−(2n − 1) + 9] cos((2n − 1)t) = π − 2π
cos((2n − 1)t)
n=1
2 n=1
(2n − 1)
1 4
9a0 = π, a(2n−1) [−(2n − 1)2 + 9] = −
2 (2n − 1)2 π
1 1
a0 = π, a(2n−1) =
18 (n − 2)(n + 1)(2n − 1)2 π
+∞
1 1X cos((2n − 1)t)
Portanto, a solução é y(t) = π + .
18 π n=1 (2 − n)(n + 1)(2n − 1)2
Exercı́cio 5.4.27.
Resolver mediante séries de Fourier y ′′ + 4y = f (x). onde f (x) = 1 − 2sen2 x, −π ≤
x ≤ π, f (x + 2π) = f (x)..
Solução.
+∞ +∞
X (2x)2n−1 X (2x)2n−2
y ′ (x) = 2(2n)a2n (−1)n , y ′′ (x) = 4(2n)(2n − 1)a2n (−1)n
n=1
(2n)! n=1
(2n)!
+∞ +∞ +∞
X (2x)2n−2 X (2x)2n X (2x)2n
4(2n)(2n − 1)a2n (−1)n +4 a2n (−1)n = (−1)n
n=1
(2n)! n=0
(2n)! n=0
(2n)!
+∞ +∞ +∞
X (2x)2k X (2x)2n X (2x)2n
4(2k + 2)(2k + 1)a2k+2 (−1)k+1 +4 a2n (−1)n = (−1)n
k=0
(2(k + 1))! n=0
(2n)! n=0
(2n)!
619 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞ +∞
X
n 1 1 X (2x)2n
[−4(2n + 2)(2n + 1)a2n+2 (−1) + 4a2n (−1)n ](2x)2n = (−1)n
n=0
(2(n + 1))! (2n)! n=0
(2n)!
1 1 1
[−4(2n + 2)(2n + 1)a2n+2 (−1)n + 4a2n (−1)n ] = (−1)n
(2(n + 1))! (2n)! (2n)!
1 1 1
[−4(2n + 2)(2n + 1)a2n+2 + 4a2n ]=
(2(n + 1))! (2n)! (2n)!
1 1 1
[−4a2n+2 + 4a2n ]=
(2n)! (2n)! (2n)!
1
−4a2n+2 + 4a2n = 1 ⇒ a2n+2 = a2n −
4
1 1 1 1 1
a2 = a0 − , a4 = a2 − = a0 − 2 , a6 = a4 − = a0 − 3
4 4 4 4 4
1 1 1 1
a8 = a6 − = a0 − 4 , a10 = a0 − 5 , a2n = a0 − n
4 4 4 4
+∞ 2n +∞
(2x)2n
n (2x) 1
X X
y= a2n (−1) = a0 − n (−1)n
n=0
(2n)! n=0
4 (2n)!
+∞ 2n +∞
X
n (2x) 1X (2x)2n
y = a0 (−1) − n(−1)n
n=0
(2n)! 4 n=0 (2n)!
+∞
1X (2x)2n
Portanto, y = a0 cos(2x) − n(−1)n é solução da equação.
4 n=0 (2n)!
620 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Miscelânea 5-1
Miscelãnea 5.1.1.
Determine o perı́odo para as seguintes funções:
Solução.
√
1. f (t) = 5sen( 5t).
Sabemos que a função seno tem domı́nio em todos os números reais e é de perı́odo
2π, isto é sen(θ + 2πk) = senθ para todo k ∈ Z. Logo, podemos supor que
√ √
f (t + P ) = 5sen( 5(t + P )) = 5sen( 5t) = f (t)
√ 2π
de onde 5P = 2πm , para algum m ∈ Z. Assim, P = √ m, m∈Z
5
√
2 5π
Portanto, o perı́odo da função f (t) é .
5
2. f (t) = sen(7t) + cos(5t − 3).
Sabemos que a função cosseno tem domı́nio em todos os números reais e é de perı́odo
2π, isto é cos(θ + 2πk) = cos θ para todo k ∈ Z. Logo, podemos supor que
de onde P = πm e 4P = πn.
πn
De onde P = πm = ⇒ n = 4m, logo quando m = 1, tem-se que n = 4,
4
assim P = π.
Miscelãnea 5.1.2.
π
0 se − <t<0
π 2
π
Determinar os coeficientes de Fourier, da função f (t) = se 0 < t ≤
6 6
π π
0 se <t<
. 6 2
Solução.
2π
Tem-se o perı́odo P = π e a frequência ω0 = = 2. Os coeficientes são:
π
π π
Z2 Z6
2 2 π π
a0 = f (t)dt = dt =
π π 6 18
− π2 0
π π
Z2 Z6
2 2 π 1 nπ
an = f (t) cos(nω0 t)dt = cos(2nt)dt = sen( )
π π 6 6n 3
− π2 0
0 se n = 3k, k ∈ Z, k≥1
√
3
an = se n = 6k − 5, 6k − 4, k ∈ Z, k≥1
12n
√
3
− se n = 6k − 2, 6k − 1, k ∈ Z, k≥1
12n
π π
Z2 Z6
2 2 π 1 nπ
bn = f (t)sen(nω0 t)dt = sen(2nt)dt = [1 − cos( )] ⇒
π π 6 6n 3
− π2 0
622 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
0 se n = 6k, k ∈ Z, k≥1
1
se n = 6k − 3, k ∈ Z, k≥1
3n
bn = 1
se n = 6k − 5, 6k − 1, k ∈ Z, k≥1
12n
1
se n = 6k − 4, n = 6k − 2, k ∈ Z, k≥1
4n
Miscelãnea 5.1.3.
Determine a série de Fourier para a função f (t) = e−4t no intervalo t ∈ [−2, 2], quad
f (x + 2) = f (x).
Solução.
Z2
2π π 1 1
Aqui P = 4, ω0 = = ⇒ a0 = e−4t dt = (e8 − e−8 )
4 2 2 8
−2
Por outro lado, para n ≥ 1
Z2
1 −4t 1 e−4t 2
an = e cos(nω0 t)dt = · [nω0 .sen(nω0 t) − 4. cos(nω0 t)] ⇒
2 2
2 2 16 + n ω0 −2
−2
[e−8 [nω0 .sen(2nω0 ) − 4. cos(2nω0 )]] − [e8 [nω0 .sen(−2nω0 ) − 4. cos(−2nω0 )]]
an =
2(16 + n2 ω02 )
4[e8 − e−8 ] cos(2nω0 ) 2(e8 − e−8 ) 8 −8 8(−1)n
an = = [cos(nπ)] = (e − e )
2(16 + n2 ω02 ) (16 + n2 ω02 ) (64 + n2 π 2 )
Por outro lado, para n ≥ 1
Z2
1 1 e−4t 2
bn = e−4t sen(nω0 t) = [ [−4.sen(nω t) − nω . cos(nω t)] ⇒
0 0 0
2 2 16 + n2 ω02
−2
−2
+∞
" #
n n
1 X 8(−1) nπ(−1)
f (t) = (e8 − e−8 ) + cos(nπt) + sen(nπt)
16 n=1 (64 + n2 π 2 ) (64 + n2 π 2 )
Miscelãnea 5.1.4.
Determine a série de Fourier da função f (x) = 2 cos2 (x) − 1 onde −π ≤ x ≤
π, f (x + 2π) = f (x).
623 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
Zπ Zπ Zπ
2 1 2
an = f (x) cos(nω0 x)dx = cos(2x) cos(nx)dx = cos(2x) cos(nx)dx =
2π π π
−π −π 0
Zπ
2
an = [cos(2x + nx) + cos(2x − nx)]dx =
2π
0
1 1 1 π
an = [ sen(2x + nx) + sen(2x − nx)] = 0 se n ̸= 2
π (n + 2) (n − 2) 0
Zπ Zπ
2 1 1 1 π
Se n = 2 então a2 = cos2 (2x)dx = [1 + cos(4x)]dx = [x + sen(4x)] = 1
π π π 4 0
0 0
Do fato ser f (x) cos(nω0 x) = cos(2x)sen(nx) função ı́mpar segue
Zπ
2
bn = f (x)sen(nω0 x)dx = 0
2π
−π
+∞
1 X
assim f (x) = + [an · cos(nω0 x) + bn · sen(nω0 x)] se reduz somente quando n = 2
2 n=0
Portanto a série de Fourier de f (x) = 1 − 2sen2 (x) é cos(2x).
Miscelãnea 5.1.5.
Resolver mediante séries de Fourier y ′′ + 2y = f (x). onde f (x) = 2 cos2 x − 1, −π ≤
x ≤ π, f (x + 2π) = f (x).
Solução.
Pelo Exercı́cio (5.1.4) é imediato que a série de Fourier de 1 − 2sen2 (x) é cos(2x).
Como cos(2x) podemos escrever em série de potências, logo a solução em série de
+∞ 2n
n (2x)
X
Fourier é da forma y(x) = a2n (−1) , assim:
n=0
(2n)!
+∞ +∞
X (2x)2n−1 X (2x)2n−2
y ′ (x) = 2(2n)a2n (−1)n , y ′′ (x) = 4(2n)(2n − 1)a2n (−1)n
n=1
(2n)! n=1
(2n)!
624 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞ 2n−2 +∞ 2n +∞
X
n (2x)
X
n (2x)
X (2x)2n
4(2n)(2n − 1)a2n (−1) +2 a2n (−1) = (−1)n
n=1
(2n)! n=0
(2n)! n=0
(2n)!
+∞ +∞ +∞
X (2x)2k X (2x)2n X (2x)2n
4(2k + 2)(2k + 1)a2k+2 (−1)k+1 +2 a2n (−1)n = (−1)n
k=0
(2(k + 1))! n=0
(2n)! n=0
(2n)!
+∞ +∞
(2x)2n
X 1 1 X
−4(2n + 2)(2n + 1)a2n+2 + 2a2n (−1)n (2x)2n = (−1)n
n=0
(2(n + 1))! (2n)! n=0
(2n)!
1 1 1
−4(2n + 2)(2n + 1)a2n+2 + 2a2n =
(2(n + 1))! (2n)! (2n)!
1 1 1
−4a2n+2 + 2a2n = , n≥0
(2n)! (2n)! (2n)!
1 1
4a2n+2 − 2a2n = −1 ⇒a2n+2 = a2n − , n≥0
2 4
1 1
a2 = a0 − 2
2 2
1 1 1 1 1
a4 = a2 − 2 = 2 a0 − 3 − 2
2 2 2 2 2
3
1 1 1 1 1 1 1 1X 1
a6 = a4 − 2 = 3 a0 − 4 − 3 − 2 = 3 a0 −
2 2 2 2 2 2 2 2 k=1 2k
3
1 1 1 1 X 1
a8 = a6 − 2 = 4 a0 − 2
2 2 2 2 k=1 2k
n−1
1 1 − ( 12 )n
1 1 X 1 1 1 1 1
em geral a2n = n a0 − 2 k
= n a0 − 2 1 = n a0 − [1 − ( )n ]
2 2 k=0 2 2 2 1− 2 2 2 2
+∞ +∞
2n
2n
n (2x) 1 1 1 n n (2x)
X X
y= a2n (−1) = a 0 − [1 − ( ) ] (−1)
n=0
(2n)! n=0
2n 2 2 (2n)!
+∞ 2n 2n 2n
X 1 n (2x) 1 n (2x) 1 n+1 n (2x)
y= a (−1)
n 0
− (−1) + ( ) (−1) ]
n=0
2 (2n)! 2 (2n)! 2 (2n)!
+∞ 2n +∞ 2n
X 1 n (2x) 1 X 1 n+1 n (2x)
y = a0 (−1) − cos(2x) + ( ) (−1)
n=0
2n (2n)! 2 n=0
2 (2n)!
625 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
+∞ +∞
X 1 (2x)2n 1 1 X 1 n (2x)2n
y = a0 (− )n − cos(2x) + (− )
n=0
2 (2n)! 2 2 n=0
2 (2n)!
+∞
X 1 1 (2x)2n 1
Portanto, y= [a0 + ](− )n − cos(2x) é solução da equação.
n=0
2 2 (2n)! 2
Miscelãnea 5.1.6.
Determine a série de Fourier da função f (t) = f (t) = at2 + b onde −π ≤ t ≤
π, f (t + 2π) = f (t), a, b constantes.
Solução.
2π
O perı́odo é 2π, a frequência ω0 = = 1.
2π
Podemos considerar a função f (t) como soma das funções h(t) = at2 e g(t) = b
Seja h(t) = at2 , t ∈ [−π, π] e tal que h(t + 2π) = h(t). Como h é função par, segue
t2 sen(nω0 t) é ı́mpar então bn (h) = 0, n = 1, 2, 3, · · · ,
Zπ
2 2aπ 2
Por outro lado, a0 (h) = at2 dt = , também:
2π 3
−π
Zπ Zπ
2 2 2a
an (h) = at cos(nω0 t)dt = t2 cos(nt)dt
2π π
−π 0
Zπ
2a t2
2a 2 2t 2 π 4a
an (h) = t · cos(nt)dt = sen(nt) + 2 cos(nt) − 3 sen(nt) = 2 (−1)n
π π n n n 0 n
0
+∞
aπ 2 X 4a
h(t) = + 2
(−1)n cos(nt)
3 n=1
n
Por outro lado, seja g(t) = b, t ∈ [−π, π] e tal que g(t + 2π) = g(t); sabemos que g
é função par então bn (g) = 0, n = 1, 2, 3, · · ·
Zπ
2 2b
a0 (g) = bdt = π = 2b
2π π
−π
Zπ π
2 2b 1
an (g) = b · cos(nω0 t)dt = sen(nt) = 0 n = 1, 2, 3, · · ·
2π π n 0
−π
Pela linearidade dos coeficientes de Fourier, devemos calcular a série de Fourier então:
2aπ 2
a0 (f ) = a0 (h) + a0 (g) = + 2b.
3
626 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
4a 4a
Também, an (f ) = an (h) + an (g) = 2
(−1)n + 0 = 2 (−1)n , n = 1, 2, 3, · · · .
n n
Por último, bn (f ) = bn (h) + bn (g) = 0 + 0 = 0, n = 1, 2, 3, · · ·
+∞
aπ 2 X 4a(−1)n
Portanto, f (t) = ( + b) + 2
cos(nt).
3 n=1
n
Miscelãnea 5.1.7.
Determine a série de Fourier da função f (t) = f (t) = at2 + b onde 0 ≤ t ≤
2π, f (t + 2π) = f (t), a, b constantes.
Solução.
2π
O perı́odo é 2π, a frequência angular ω0 = = 1.
2π
Podemos considerar a função f (t) como soma das funções h(t) = at2 e g(t) = b
Seja h(t) = at2 , t ∈ [0, 2π] e tal que h(t + 2π) = h(t).
Z2π
2 8aπ 2
Por outro lado, a0 (h) = at2 dt = , também:
2π 3
0
Z2π
a t2
2 2 2t 2 2π
an (h) = at cos(nω0 t)dt = sen(nt) + 2 cos(nt) − 3 sen(nt)
2π π n n n 0
0
a 4π 4a
an (h) = 2
cos(2nπ) = 2 , n = 1, 2, 3, · · ·
π n n
Por outro lado
Z2π 2
2 2 a t 2t 2 2π
bn (h) = at sen(nω0 t)dt = − cos(nt) + 2 sen(nt) + 3 cos(nt)
2π π n n n 0
0
4π 2
a 4aπ
bn (h) = − =− , n = 1, 2, 3, · · ·
π n n
assim a série de Fourier de h(t) é:
+∞
4aπ 2 X 4a 4aπ
h(t) = + [ 2 cos(nt) − sen(nt)]
3 n=1
n n
Z2π
2 b
a0 (g) = bdt = (2π) = 2b
2π π
0
627 18/11/2022
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Z2π 2π
2 b 1
an (g) = b · cos(nω0 t)dt = sen(nt) = 0 n = 1, 2, 3, · · ·
2π π n 0
0
Z2π
2 b 1 2π
bn (g) = bsen(nω0 t)dt = − cos(nt) = 0
2π π n 0
0
Miscelãnea 5.1.8.
Resolver mediante séries de Fourier y ′′ +4y = x2 +8. onde −π ≤ x ≤ π, f (x+2π) =
f (x).
Solução.
Pelo Exercı́cio (5.1.6) desta prática domiciliar, a série de Fourier da função f (x) =
2
x + 8 é:
+∞
π2 X 4(−1)n
f (x) = ( + 8) + 2
cos(nx)
3 n=1
n
+∞
X +∞
X
′ n ′′
y (x) = − nan (−1) sen(nx), y (x) = − n2 an (−1)n cos(nx)
n=1 n=1
+∞ +∞ +∞
X
2 n
X π2
n
X 4(−1)n
− n an (−1) cos(nx) + 4[a0 + an (−1) cos(nx)] = ( + 8) + cos(nx)
n=1 n=1
3 n=1
n2
+∞ +∞
X π2 X 4(−1)n
4a0 + an [4 − n2 ](−1)n cos(nx)] = ( + 8) + 2
cos(nx)
n=1
3 n=1
n
628 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
π2 4
4a0 = ( + 8), an [4 − n2 ] = , n ̸= 2
3 n2
+∞
π2 X 4
Portanto, a solução é y(x) = ( + 2) + 2 2
(−1)n cos(nx), n ̸= 2.
12 n=1
n (4 − n )
Miscelãnea 5.1.9.
Resolver mediante séries de Fourier y ′′ +4y = x2 +8. onde 0 ≤ x ≤ 2π, f (x+2π) =
f (x).
Solução.
Pelo Exercı́cio (5.1.7) desta prática, a série de Fourier da função f (x) = x2 + 8 é:
+∞
4π 2 X 4 4π
f (x) = ( + 8) + [ 2 cos(nx) − sen(nx)]
3 n=1
n n
+∞
X
′
y (x) = [−nan sen(nx) + nbn cos(nx)]
n=1
+∞
X
′′
y (x) = [−n2 an cos(nx) − n2 bn sen(nx)]
n=1
4π 2 4 4π
4a0 = ( + 8), an (4 − n2 ) = . bn (4 − n2 ) = −
3 n2 n
π2 4 4π
Se n ̸= 2 segue a0 = ( + 2), an = . bn = −
3 n2 (4 − n2 ) n(4 − n2 )
629 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Portanto, a solução é
+∞
π2
X 4 n 4π
y(x) = ( + 2) + (−1) cos(nx) + sen(nx) , n ̸= 2
3 n=1
n2 (4 − n2 ) n(n2 − 4)
Miscelãnea 5.1.10.
Utilizando a técnica de separação de variáveis, encontre um par de equações diferen-
ciais ordinárias cuja solução permita resolver a seguinte equação diferencial uxx + uxt +
ut − 0. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sugestão: Considere u(x, t) = F (x)G(t).
Solução.
substituindo na equação
F ′′ (x)G(t) + F ′ (x)G′ (t) + F (x)G′ (t) = 0 ⇒ F ′′ (x)G(t) = −F ′ (x)G′ (t) − F (x)G′ (t)
F ′′ (x) G′ (t)
F ′′ (x)G(t) = −[F ′ (x) + F (x)]G′ (t) ⇒ = −
F ′ (x) + F (x) G(t)
Como uma parte desta última igualdade depende apenas de x e a outra parte depende
apenas de t,´podemos escrever
F ′′ (x) G′ (t)
F ′′ (x)G(t) = −[F ′ (x) + F (x)]G′ (t) ⇒ = − = λ(constante) ̸= 0
F ′ (x) + F (x) G(t)
Miscelãnea 5.1.11.
630 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂u ∂ 2u
(x, t) = (x, t)
∂t ∂x2
u(0, t) = u(π, t) = 0 . . . condições de contorno (5.9)
∂u
u(x, 0) = f (x), = g(x) . . . condições iniciais
∂t
nos seguintes casos:
Ax
1. Quando o perfil inicial da corda está dada pela função f (x) = , 0 ≤ x ≤ x,
a
A(π − x)
f (x) = , a ≤ x ≤ π e inicialmente está em repouso (g(t) = 0).
π−a
x
2. Quando o perfil inicial da corda é dada pela função f (x) = cos e inicialmente está
2
em repouso (g(t) = 0)
3. Quando o perfil inicial e a velocidade inicial da corda é dada pelas funções g(t) = 0 .
π
x se 0 ≤ x ≤
π 4
π 3π
f (x) = se ≤x≤
4 4 4
3π
π−x
se ≤x≤π
4
4. Quando o perfil inicial e a velocidade da corda seja dada pelas funções f (x) = 0 e
v0 t v0 (t − π)
g(t) = , 0 ≤ t ≤ a, g(t) = , a≤t≤π
a π−a
Solução.
Miscelãnea 5.1.12.
Resolver a equação do calor, mediante séries de Fourier, com as condições dadas.
2
∂u 2∂ u
(x, t) = a (x, t)
∂t ∂x2
u(0, t) = u(π, t) = 0 . . . condições de contorno (5.10)
u(x, 0) = f (x), . . . condições iniciais
Solução.
Miscelãnea 5.1.13.
Resolver a equação, mediante séries de Fourier, com as condições dadas.
∂ 2u
∂u
(x, t) = a2 2 (x, t)
∂t ∂x
u(0, t) = u(π, t) = 0 . . . condições de contorno (5.11)
u(x, 0) = f (x) . . . condições iniciais
631 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
632 18/11/2022
Capı́tulo 6
Transformada de Fourier
Exercı́cios 6-1
Exercı́cio 6.1.1.
Represente por uma integral de Fourier as funções:
Solução.
( (
et se −t>0 et se t < 0
1. Observe que f (−t) = = = f (t)
e−t se −t<0 e−t se t > 0
A função f (t) é par no intervalo (−∞, +∞), temos que os coeficientes da integral
de Fourier são:
Z+∞
B(β) = f (t)sen(βt)dt = 0
−∞
Z+∞ Z0 Z+∞
A(β) = f (t) cos(βt)dt = et cos(βt)dt + e−t cos(βt)dt ⇒
−∞ −∞ 0
et 0 e−t +∞ 2
= [β · sen(βt) + cos(βt)] + [β · sen(βt) − cos(βt)] =
1+β 2 1+β 2 1 + β2
−∞ 0
Z+∞
1 2
A integral de Fourier fica determinado por f (t) = · cos(βt)dβ.
π 1 + β2
0
633
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞
2 cos(βt)
Portanto, f (t) = dβ.
π β2 + 1
0
( (
et se −t>0 −et se t < 0
2. Observe que f (−t) = =− = −f (t)
−e−t se −t<0 e−t se t > 0
A função f (t) é ı́mpar no intervalo (−∞, +∞), temos que os coeficientes da integral
de Fourier são:
Z+∞
A(β) = f (t) cos(βt)dt = 0
−∞
Z+∞ Z0 Z+∞
B(β) = f (t)sen(βt)dt = − t
e sen(βt)dt + e−t sen(βt)dt ⇒
−∞ −∞ 0
et 0 e−t +∞ 2β
B(β) = − [sen(βt)−β·cos(βt)] + [sen(βt)−β·cos(βt)] =
1+β 2 −∞ 1 + β 2 0 1 + β2
Z+∞
1 2β
A integral de Fourier fica determinado por f (t) = · sen(βt)dβ.
π 1 + β2
0
Z+∞
2β sen(βt)
Portanto, f (t) = dβ.
π β2 + 1
0
0 se t < 0
1
3. Para a função f (t) = se t = 0 calculemos os coeficientes da integral de
2−t
e se t > 0
Fourier:
Z+∞ Z+∞
A(β) = f (u) cos(βu)du e B(β) = f (u)sen(βu)du
−∞ −∞
Z+∞ Z+∞
A(β) = f (t) cos(βt)dt = e−t cos(βt)dt ⇒
−∞ 0
e−t +∞ 1
A(β) = [β · sen(βt) − cos(βt)] =
1+β 2 1 + β2
0
Z+∞ Z+∞
B(β) = f (t)sen(βt)dt = e−t sen(βt)dt ⇒
−∞ 0
634 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
e−t +∞ β
B(β) = [−β · cos(βt) − sen(βt)] =
1+β 2 1 + β2
0
Z+∞
1 β
f (t) = [βsen(βt) + cos(βt)]dβ
π 1 + β2
0
Z+∞
π β
Se x = 0 então = dβ.
2 1 + β2
0
t
se 0 < t < 1
4. Para a função f (t) = 2−t se 1 < t < 2
0 se t > 2
Z+∞ Z+∞
A(β) = f (t) cos(βt)dt e B(β) = f (t)sen(βt)dt
−∞ −∞
Z+∞ Z1 Z2
A(β) = f (t) cos(βt)dt = 2 t cos(βt)dt + 2 (2 − t)t cos(βt)dt ⇒
−∞ 0 1
2 cos(β) − cos(2β) − 1
A(β) = 2
β2
Z+∞ Z1 Z2
B(β) = f (t)sen(βt)dt = 2 tsen(βt)dt + 2 (2 − t)sen(βt)dt ⇒
−∞ 0 1
t 1 1 (2 − t) 1 2
B(β) = 2 − cos(βt) + 2 sen(βt) + 2 − cos(βt) − 2 sen(βu)
β β 0 β β 1
2 2 2 2 2 2
B(β) = − cos(β) + 2 sen(β) − 2 sen(2β) + cos(β) + 2 sen(β) = 2 sen(β)
β β β β β β
635 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞
2 1
Portanto, F (t) = {[2 cos(β) − cos(2β) − 1] cos(βt) + sen(β)sen(βt)} dβ
π β2
0
corresponde a f (t) se t ∈ (0, 2).
Exercı́cio 6.1.2.
(
0 se t < 0 ou t > 2
Verificar que a integral de Fourier da função f (t) = é
1 se 0 < t < 2
Z+∞
4 sen(β) cos[(t − 1)β]
dada por f (t) = dβ.
π β
0
Solução.
Z+∞ Z+∞
A(β) = f (t) cos(βt)dt e B(β) = f (t)sen(βt)dt
−∞ −∞
Z+∞ Z2
sen(2β)
A(β) = f (t) cos(βt)dt = cos(βt)dt =
β
−∞ 0
Z+∞ Z2
1 − cos(2β)
B(β) = f (t)sen(βt)dt = sen(βt)dt =
β
−∞ 0
Z+∞
2 1
Então, f (t) = {sen(2β) cos(βt) + [1 − cos(2β)]sen(βt)} dβ, ainda podemos
π β
0
escrever na forma
Z+∞ Z+∞
2 1 2 1
f (t) = {sen((2−t)β)+sen(βt)}dβ = {sen[β(t−1)+β]−sen[(t−1)β −β]}dβ
π β π β
0 0
Z+∞
4 1
⇒ f (t) = {sen(β) cos[(t − 1)β]}dβ
π β
0
Z+∞
4 1
Portanto, f (t) = {sen(β) cos[(t − 1)β]}dβ.
π β
0
Exercı́cio 6.1.3.
636 18/11/2022
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(
1 se |t| < a
Prove que a integral de Fourier que representa a função f (t) = é
0 se |t| > a
Z+∞
2 sen(aβ) cos(βt)
dado por f (t) = dβ.
π β
0
Solução.
( (
1 se | − t| < a 1 se |t| < a
Observe que f (−t) = = = f (t)
0 se | − t| > a 0 se |t| > a
A função f (t) é par no intervalo (−∞, +∞), temos que os coeficientes da integral de
Fourier são:
Z+∞
B(β) = f (t)sen(βt)dt = 0
−∞
Z+∞ Za
2sen(aβ)
A(β) = f (t) cos(βt)dt = cos(βt)dt =
β
−∞ −a
Z+∞
1 2sen(aβ)
A integral de Fourier fica determinado por f (t) = · cos(βt)dβ.
π β
0
Z+∞
2 sen(aβ) cos(βt)
Portanto, f (t) = dβ
π β
0
Exercı́cio 6.1.4.
1
+∞
se 0 ≤ t < 1
2
Z
1 sen(β) 1
Verificar que cos(βt)dβ = f (t) = se t = 1 .
π β
4
0
0 se t > 1
Solução.
A integral corresponde
a uma função par logo B(β) = 0. Consideremos a função
1
se − 1 ≤ t < 1
2
estendida par: fp (t) = 1
se t = 1
4
0 se |t| > 1
Assim,
Z+∞ Z1
1 sen(β)
A(β) = f (u) cos(βu)du = 2 cos(βu)du =
2 β
−∞ 0
Z+∞
1 sen(β) cos(βt)
Portanto, fp (t) = dβ corresponde a f (t) se t ∈ (0, 1).
π β
0
637 18/11/2022
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Exercı́cio 6.1.5.
1 sent
Z+∞
1 sen(πβ) se t < π
Verificar que sen(βt)dβ = f (t) = 2 .
π 1 − β2
0 se t > π
0
Solução.
Z+∞ Zπ
1
B(β) = f (t)sen(βt)dt = sentsen(βt)dt ⇒
2
−∞ −π
Zπ
1
B(β) = [cos[(1 − β)t] − cos[(1 + β)t]]dt
2
0
1 1 1 π sen(βπ)
B(β) = sen[(1 − β)t] − sen[(1 + β)t] =
2 1−β 1+β 0 1 − β2
Z+∞
1 sen(βπ)sen(βt)
Portanto, fi (t) = dβ corresponde a f (t) se t ∈ (0, π).
π 1 − β2
0
Exercı́cio 6.1.6.
Achar uma representação da integral de Fourier da função f (t) = e−at se t > 0,
considerando uma extensão par de f (t) e estude a convergência em R.
Solução.
(
e−αt se t > 0
Seja fp (t) = , assim definida é uma função par, logo
eαt se t < 0
Z+∞ Z+∞
A(β) = 2 f (t) cos(βt)dt = 2 e−αt cos(βt)dt ⇒
0 0
Zb
e−αb
−αt b
= 2 lim e cos(βt)dt = 2 lim [−α cos(βt) + βsen(βt)]
α2 + β 2
b→+∞ b→+∞ 0
0
e−αb
α 2α
= 2 lim [−α cos(βb) + βsen(βb)] + =
b→+∞ α2 + β 2 α2 + β 2 α2 + β 2
638 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞ Z+∞
1 2α 2α cos(βt)
2 2
cos(βt)dβ = dβ
π α +β π α2 + β 2
0 0
Exercı́cio 6.1.7.
Z+∞
1
Seja f (t) é uma função par com sua integral f (t) = A(β) cos(βt)dβ. Verificar:
π
0
Z+∞
2 1 ∗ ∗ d2 A(β)
1. t f (t) = A (β) cos(βt)dβ onde A (β) = − .
π dβ 2
0
Z+∞
1 dA dA(β)
2. tf (t) = − (β) · sen(βt)dβ onde A∗ (β) = − ..
π dβ dβ
0
Solução.
Z+∞
1
1. Como t2 f (t) = A∗ (β) cos(βt)dβ é função par, então
π
0
Z+∞
2
A∗ (β) = t2 f (t) cos(βt)dt (6.1)
π
0
Z+∞ Z+∞
1
Por outro lado, como f (t) = A(β) cos(βt)dβ com A(β) = 2 f (t) cos(βt)dt,
π
0 0
Z+∞
dA(β)
derivando em relação à variável β segue = −2 tf (t)sen(βt)dt. Este último
dβ
0
resultado derivando novamente respeito de β
Z+∞
d2 A(β) 2
= − t2 f (t) cos(βt)dt (6.2)
dβ 2 π
0
d2 A(β) ∗
Portanto, comparando (6.1) com (6.2) tem-se A (β) = − .
dβ 2
639 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞
1
2. Como tf (t) = A∗ (β) cos(βt)dβ é função ı́mpar, então
π
0
Z+∞
2
A∗ (β) = tf (t)sen(βt)dt (6.3)
π
0
Z+∞ Z+∞
1
Por outro lado, como f (t) = A(β) cos(βt)dβ com A(β) = 2 f (t) cos(βt)dt,
π
0 0
derivando em relação à variável β segue
Z+∞
dA(β) 2
= tf (t) cos(βt)dt (6.4)
dβ π
0
dA(β)
Portanto, comparando (6.3) com (6.4) tem-se A∗ (β) = .
dβ
Exercı́cio 6.1.8.
(
t2 se 0 ≤ t ≤ 10
Achar a integral de Fourier de f (t) = ,
0 se t > 10
Solução.
Para obter a integral de Fourier de cossenos, extendemos f como uma função par
fp
2
f (t) = t
se 0 ≤ t ≤ 10
fp (t) = 0 se t = 0, t = 10 , fp (t + 20) = fp (t)
f (−t) = t2 se − 10 < t < 0
Z+∞ Z10
A(β) = 2 fp (t) cos(βt)dt = 2 t2 cos(βt)dt ⇒
0 0
640 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
2 Z10
t 10 2
A(β) = 2 sen(βt) − tsen(βt)dt ⇒
β 0 β
0
2
t 2 1 t 10
A(β) = 2 sen(βt) − sen(βt) − cos(βt) ⇒
β β β2 β
0
200 4 40
A(β) = − 3 sen(10β) + 2 cos(10β)
β β β
Z+∞
1 200 4 40
fp (t) = − 3 sen(10β) + 2 cos(10β) cos(βt)dβ
π β β β
0
Z+∞ Z10
B(β) = fi (t)sen(βt)dt = 2 t2 sen(βt)dt ⇒
−∞ 0
Z10
2
t 10 2
B(β) = 2 − cos(βt) + t cos(βt)dt ⇒
β 0 β
0
t2
2 1 t 10
B(β) = 2 − cos(βt) + cos(βt) + sen(βt) ⇒
β β β2 β
0
102
2 20 2
B(β) = 2 − + 3 cos(10β) + 2 sen(10β) = 3
β β β β
Z+∞
1 200 4 40 4
fi (t) = − + 3 cos(10β) + 2 sen(10β) − 3 sen(βt)dβ
π β β β β
0
641 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
102
2 20 2
onde B(β) = 2 − + 3 cos(10β) + 2 sen(10β) = 3 , em ambos os casos
β β β β
1
50 = [f (10+ ) + f (10− )]
2
Exercı́cio 6.1.9.
Z+∞
1
Seja f (t) = B(β)sen(βt)dβ. Achar a integral de Fourier da função g(t) =
π
0
f (t)sent.
Solução.
Como f (t) é uma função ı́mpar, logo g(t) é função par, assim a transformada de Fourier
Z+∞
1
da função g(t) é da forma A(β) cos(βt)dβ.
π
0
Z+∞ Z+∞
A(β) = 2 g(t) cos(βt)dt = 2 f (t)sent cos(βt)dt ⇒
0 0
Z+∞
A(β) = f (t)[sen(1 + β)t + sen(1 − β)t]dt ⇒
0
Z+∞ Z+∞
1
A(β) = f (t)sen(1 + β)tdt + f (t)sen(1 − β)t]dt = [B(1 + β) + B(1 − β)]
2
0 0
642 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞
1
Portanto, g(t) = [B(1 + β) + B(1 − β)] cos(βt)dβ, logo é suficiente conhecer o
2
0
coeficiente B(β).
Exercı́cio 6.1.10.
Z+∞
2 sen(βπ) π cos(βπ)
Verificar que t= − sen(βt)dβ, onde 0 < t < π.
π β2 β
0
Solução.
(
t se |t| < π
Podemos apreciar que a função f (t) = é ı́mpar, logo os A(β) = 0
0 se |t| > π
Por outro lado
Z+∞ Z+∞
B(β) = f (t)sen(βt)dt = 2 tsen(βt)dt ⇒
−∞ 0
2π 2
B(β) = − cos(βt) + 2 sen(βt)
β β
Z+∞
2 sen(βπ) π cos(βπ)
Portanto, f (t) = t = − sen(βt)dβ.
π β2 β
0
Exercı́cio 6.1.11.
0 se t < 0 ou t > 2
Z+∞
π
sen(β) cos[(t − 1)β]
se 0 < t < 2
Dado que dβ = 2 .
β
π
0
se t = 0 ou t = 2
4
Para quais valores a integral de Fourier converge em t = 0 e t = 2 ?
Solução.
0 se t < 0 ou t > 2
π
Tem-se f (t) = se 0 < t < 2 , ainda mais:
2
π
se t = 0 ou t = 2
4
Z+∞ Z2 Zπ
π π
f (t)dt = dt = dt = π
2 2
−∞ 0 −π
Z+∞
π 1
f (t) = = [A(β) cos(βt) + B(β)sen(βt)]dβ, t ∈ (−∞, +∞)
2 π
0
643 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
onde
Z+∞
A(β) = f (t) cos(βt)dt = 0, f é função ı́mpar
−∞
Z+∞ Z2
π π
B(β) = f (t)sen(βt)dt = · sen(βt)dt = [1 − cos(2β)]
2 2β
−∞ 0
assim
Z+∞
π 1 π
f (t) = = [1 − cos(2β)] sen(βt)]dβ
2 π 2β
0
Z+∞
π 1 1 1
f (t) = sent = [ + ]sen(πβ)sen(βt)dβ
2 2 1−β 1+β
0
Exercı́cio 6.1.12.
Z+∞ Z+∞
sen(β) π sen(β)
Prove que dβ = e dβ = π.
β 2 β
0 −∞
Solução.
Exercı́cio 6.1.13.
Usando a representação integral de Fourier, mostre que:
Z+∞ ( π
sen(πβ)sen(βt) sent se |t| < π
1. dβ = 2
1 − β2 0 se |t| > π
0
π π
Z+∞ cos t se |t| <
cos( πβ
2
) cos(βt) 2 2
2. dβ = π
1 − β2 0 se |t| >
0 2
Solução.
( π
sent se |t| < π
1. Tem-se f (t) = 2 , ainda mais:
0 se |t| > π
644 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞ Z+π Zπ
π π
f (t)dt = sentdt = sentdt = 0
2 2
−∞ −π −π
Z+∞
π 1
f (t) = sent = [A(β) cos(βt) + B(β)sen(βt)]dβ, t ∈ (−∞, +∞)
2 π
0
onde
Z+∞
A(β) = f (t) cos(βt)dt = 0, f é função ı́mpar
−∞
Z+∞ Zπ Zπ
π
B(β) = f (t)sen(βt)dt = sent · sen(βt)dt = π sent · sen(βt)dt ⇒
2
−∞ −π 0
Zπ
π π 1 1 π
B(β) = [cos t(1 − β) − cos t(1 + β)]dt = [ sent(1 − β) − sent(1 + β)]
2 2 1−β 1+β 0
0
π 1 1
B(β) = senπ(1 − β) − senπ(1 + β)
2 1−β 1+β
assim
Z+∞
π 1 π 1 1
f (t) = sent = [ senπ(1 − β) − senπ(1 + β) sen(βt)]dβ
2 π 2 1−β 1+β
0
Z+∞
π 1 1 1
f (t) = sent = [ + ]sen(πβ)sen(βt)dβ
2 2 1−β 1+β
0
Z+∞
π sen(πβ)sen(βt)
Portanto, f (t) = sent = dβ se |t| < π.
2 1 − β2
0
π π
cos t se |t| <
2. Tem-se g(t) = 2 2
π , ainda mais:
0 se |t| >
2
π
Z+∞ Z2 π
π π 2
g(t)dt = cos tdt = sent π = π
2 2 −2
−∞ − π2
645 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞
π 1
f (t) = cos t = [A(β) cos(βt) + B(β)sen(βt)]dβ, t ∈ (−∞, +∞)
2 π
0
onde
π π
Z+∞ Z2 Z2
π
A(β) = f (t) cos(βt)dt = cos t · cos(βt)dt = π cos t · cos(βt)dt ⇒
2
−∞ − π2 0
π
Z2 π
π π 1 1 2
A(β) = [cos t(1 − β) + cos t(1 + β)]dt = [ sent(1 − β) + sent(1 + β)]
2 2 1−β 1+β 0
0
π 1 π 1 π
A(β) = sen (1 − β) + sen (1 + β)
2 1−β 2 1+β 2
Z+∞
B(β) = f (t)sen(βt)dt = 0, f é função par
−∞
assim
Z+∞
π 1 π 1 π 1 π
f (t) = cos t = [ sen (1 − β) + sen (1 + β) cos(βt)]dβ
2 π 2 1−β 2 1+β 2
0
Z+∞
π 1 1 1 π
f (t) = cos t = [ + ] cos( β) cos(βt)dβ
2 2 1−β 1+β 2
0
Z+∞
π cos( π2 β) cos(βt) π
Portanto, f (t) = cos t = 2
dβ se |t| < .
2 1−β 2
0
Exercı́cio 6.1.14.
Calcular a transformada de Fourier para as seguintes funções:
A
(t + b) se − b ≤ t ≤ −a
b−a
1. f (t) = A se −a≤t≤a
A (t − b)
se a ≤ t ≤ b
a−b
(
A(t + 1) se −1≤t≤0
2. f (t) =
A(t − 4) se 0≤t≤4
646 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
− A (t + 1)
se − 3 ≤ t ≤ −1
3. f (t) = 2
A
− (t − 3)
se 1 ≤ t ≤ 3
2
(
cos(20t) se |t| ≤ π/5
4. f (t) =
0 se |t| > π/5
Solução.
A
(t + b) se − b ≤ t ≤ −a
b−a
1. Tem-se f (t) = A se −a≤t≤a , pela definição segue:
A
(t − b) se a ≤ t ≤ b
a−b
Z+∞ Zb
F[f (t)] = f (t)e−iβt dt = f (t)e−iβt dt
−∞ −b
Z−a Za Zb
A −iβt A
F[f (t)] = (t + b)e dt + A e−iβt dt + (t − b)e−iβt dt
b−a a−b
−b −a a
A 1 −iβt 1 −iβt −a 1 −iβt a
F[f (t)] = (t + b)e − e + A e +
b − a −iβ (iβ)2 −iβ
−b −a
A 1 −iβt 1 −iβt b
+ (t − b)e − e
a − b −iβ (iβ)2
a
A 1 1 iβa 1 iβb 1 −iβa
F[f (t)] = (b − a)eiβa − 2
e + 2
e +A [e − eiβa ]+
b − a −iβ (iβ) (iβ) −iβ
A 1 −iβb 1 −iβa 1 −iβa
+ − e − (a − b)e + e
a−b (iβ)2 −iβ (iβ)2
A 1 iβa 1 −iβa 1 iβb 1 −iβb
F[f (t)] = e + 2e − 2e − 2e
b − a β2 β β β
A cos(aβ) − cos(bβ)
Portanto, F[f (t)] = .
b−a β2
(
A(t + 1) se − 1 ≤ t ≤ 0
2. Tem-se f (t) = , pela definição segue:
A(t − 4) se 0 ≤ t ≤ 4
Z+∞ Z4
−iβt
F[f (t)] = f (t)e dt = f (t)e−iβt dt
−∞ −1
647 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z0 Z4
F[f (t)] = A (t + 1)e−iβt dt + A (t − 4)e−iβt dt
−1 0
1 −iβt 1 −iβt 0 1 −iβt 1 −iβt 4
F[f (t)] = A (t + 1)e − e +A (t − 4)e − e
−iβ (iβ)2 −iβ (iβ)2
−1 0
1 1 1 iβ 1 −4iβ 4 1
F[f (t)] = A − 2
+ 2
e − 2
e + +
−iβ (iβ) (iβ) (iβ) −iβ (iβ)2
1 1 iβ 1 −4iβ 4
F[f (t)] = A − − 2 e + 2 e −
iβ β β iβ
A iβ −4iβ
F[f (t)] = iβ − e + e + 4iβ
β2
A
5iβ − eiβ + e−4iβ .
Portanto, F[f (t)] = 2
β
A
− (t + 1) se − 3 ≤ t ≤ −1
2
3. Tem-se f (t) = 0 se |t| < 1, |t| > 3 , pela definição segue:
A
− (t − 3) se 1 ≤ t ≤ 3
2
Z+∞ Z3
−iβt
F[f (t)] = f (t)e dt = f (t)e−iβt dt
−∞ −3
Z−1 Z3
A −iβt A
F[f (t)] = − (t + 1)e dt − (t − 3)e−iβt dt
2 2
−3 1
A 1 −iβt 1 −iβt −1 A 1 −iβt 1 −iβt 3
F[f (t)] = − (t + 1)e − e − (t − 3)e − e
2 −iβ (iβ)2 2 −iβ (iβ)2
−3 1
A 1 iβ 2 1 3iβ 1 −3iβ 2 1 −iβ
F[f (t)] = − − 2
e − e3iβ + 2
e − 2
e − e−iβ + e
2 (iβ) iβ (iβ) (iβ) iβ (iβ)2
A 1 iβ 2 3iβ 1 3iβ 1 −3iβ 2 −iβ 1 −iβ
F[f (t)] = − − e − e + e − e − e + e
2 (iβ)2 iβ (iβ)2 (iβ)2 iβ (iβ)2
A 2i
F[f (t)] = − [[sen(β) − sen(3β)] + β[cos(3β) + cos(β)] + iβ[sen(3β) − sen(β)]]
2 β2
2Ai
Portanto, F[f (t)] = cos(2β) [sen(β) − β[cos(β) + isen(β)]].
β2
648 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
(
cos(20t) se |t| ≤ π/5
4. Tem-se f (t) = , pela definição segue:
0 se |t| > π/5
π
Z+∞ Z5
F[f (t)] = f (t)e−iβt dt = f (t)e−iβt dt
−∞ − π5
π
Z5
e−iβt π
5
F[f (t)] = e−iβt cos(20t)dt = 2 2
[20.sen(20t) − iβ. cos(20t)]
20 − β
π
−5
− π5
" πβ πβ
#
2i ei 5 − e−i 5 2β. πβ
F[f (t)] = 2 iβ. cos(4π) = sen( )
20 − β 2 2i β 2 − 202 5
2β
Portanto, F[f (t)] = 2 2
· sen( πβ
5
).
β − 20
Exercı́cio 6.1.15.
Seja α > 0, determine a transformada de Fourier para a função f (t) definida por:
e−αt se, t>0
f (t) =
0 se, t < 0.
Solução.
Sabe-se que a fórmula da transformada de Fourier é dada por:
Z+∞
F (β) = F[f (t)] = f (t)e−iβt dt
−∞
Z+∞
F (β) = e−(α+iβ)t dt
0
+∞
1 −(α+iβ)t
1
De onde, F (β) = e =
−(α + iβ)
0 α + iβ
649 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1
Portanto, a transformada de Fourier de f (t) é F (β) = .
α + iβ
Exercı́cio 6.1.16.
cos(πt)
Calcular a transformada de Fourier de f (t) = 3 .
t − t2 + 4t − 4
Solução.
Exercı́cio 6.1.17.
Em cada caso, verificar que a transformada de Fourier é a função indicada:
r
−at2 π −β 2 /4
1. f (t) = be , a > 0, então F[f (t)] = b e
a
(
e−t se 0 ≤ t 1
2. f (t) = , então F[f (t)] =
0 se t < 0 1 + iβ
2iβ
3. f (t) = e−a|t| , a > 0, então F[f (t)] =
a2+ β2
(
k se |t| ≤ a sen(aβ)
4. f (t) = , então F[f (t)] = 2k · , β ̸= 0.
0 se |t| > a β
r
1 2 −β
5. f (t) = 2
, então F[f (t)] = ·e
1+t π
(
1 se |t| < a 2sen(aβ)
6. f (t) = , então F[f (t)] = , β ̸= 0
0 se |t| > a β
Solução.
Z+∞
−at2 −at2 2
1.(primeira solução) Como f (t) = be , então F[be ]=b e−at e−iβt ⇒
−∞
Z+∞
−at2 2
F[be ]=b e−at (cos(βt) − isen(βt))dt
−∞
Z+∞
−at2 2
F (β) = F[be ]=b e−at · cos(βt)dt (6.5)
−∞
650 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞
dF 2
(β) = b −t · e−at · sen(βt)dt
dβ
−∞
2
integrando por partes, seja u = sen(βt) e dv = −t · e−at então
Z+∞
dF 1 2
+∞ 1 2 bβ
(β) = b e−at · sen(βt) − βe−at · cos(βt)dt = − F (β)
dβ 2a −∞ 2a 2a
−∞
β2
Esta igualdade é uma equação diferencial, resolvendo F (β) = C · e− 4a .
Z+∞ Z+∞ √
2 b 2 √ b √
F (0) = b e−at dt = √ e−( at) d( at) = √ π = C
a a
−∞ −∞
1
Portanto, F[f (t)] = .
1 + iβ
1. (segunda solução)
Z+∞ Z+∞
β2 β2
−at2 −at2 2 2
Como f (t) = be , então F[be ]=b e−at e−iβt dt = e−(at +iβt) e− 4a e 4a dt ⇒
−∞ −∞
Z+∞ Z+∞ √ Z+∞
−at2 b 2 2
−(at2 +iβt− β4a ) β4a
β
−( at+i 2√ )2
− β2
− β2 2 du
F[be ]= √ e e dt = b e a e 4a dt = e 4a e−u √
( a a
−∞ −∞ −∞
√
onde u = at + i 2√β a assim, sendo a > 0:
Z+∞ r
−u2 du π − β2
2
−at2 − β4
F[be ] = be e √ =b ·e 4
a a
−∞
+∞
Z +∞ +∞ +∞ Z
+∞
2
Z Z Z
−x2 −y 2 2 2
1
Tem-se: I= e−x dx ⇒ I =2
e dx e dy = e−(x +y ) dxdy
−∞ −∞ −∞ −∞ −∞
Fazendo x = r cos θ, y = rsenθ com r ≥ 0, θ ∈ [0, 2π] segue
+∞Z2π +∞ 2
e−r +∞ √
Z Z
2 2π
−r 2
2
I = e rdθdr = re−r θ dr = −2π ⇒ I= π
2 0
0
0 0 0
651 18/11/2022
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r
−at2 π −β 2 /4
Portanto, se f (t) = be , então F[f (t)] = b e
a
(
e−t se 0 ≤ t
2. f (t) = .
0 se t < 0
Z+∞ Z+∞
1
Tem-se F[f (t)] = e−t e−iβt dt = e−t(1+iβ) dt =
1 + iβ
−∞ 0
1
Portanto, F[f (t)] = .
1 + iβ
Z0 Z+∞
1 1 2iβ
F[f (t)] = t(a−iβ)
e dt + e−t(a+iβ) dt = − = 2
a − iβ a + iβ a + β2
−∞ 0
2iβ
Portanto, se f (t) = e−a|t| , então F[f (t)] =
a2 + β2
(
k se |t| ≤ a
4. Seja f (t) = .
0 se |t| > a
Z+∞ Za
k
Tem-se F[f (t)] = f (t)e−iβt dt = k · e−iβt dt = − [e−aiβ − eaiβ ] ⇒
iβ
−∞ −a
2k
F[f (t)] = sen(aβ)
β
sen(aβ)
Portanto, F[f (t)] = 2k ·
β
Z+∞
1 1
5. Seja f (t) = , então F[f (t)] = · e−iβt dt =
1 + t2 1 + t2
−∞
Z+∞ Z+∞ 2
t
F[f (t)] = e−iβt dt − · e−iβt dt =
1 + t2
−∞ −∞
+∞ β2 β2
2 +iβt)
e−(at e− 4a e 4a dt
R
⇒
−∞
652 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
fffff
r
2 −β
então F[f (t)] = ·e
π
⇕
(
1 se |t| < a
6. Seja f (t) =
0 se |t| > a
Z+∞
Tem-se que F[f (t)] = f (t)e−iβt dt ⇒
−∞
Za
1 −iaβ 2
F[f (t)] = e−iβt dt = − [e − eiβ ] = sen(aβ)
iβ β
−a
2sen(aβ)
Portanto, é verdade que F[f (t)] = , β ̸= 0.
β
Exercı́cio 6.1.18.
Z+∞
sen(aβ)sen(βt)
Calcule dβ.
β
−∞
Solução.
⇕
π
se |t| < a
π
Resposta 2
se |t| = a
0 se |t| > a
Exercı́cio 6.1.19.
Z+∞
Resolva a equação integral f (t) cos(βt)dt = e−|β| .
0
Solução.
Z+∞
F[f (t)] = F (β) = f (t)e−iβt dt ⇒
−∞
653 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞
F[f (t)] = F (β) = f (t)[cos(βt) − isen(βt)]dt = e−|β|
−∞
então
Z+∞ Z+∞
F (β) = f (t) cos(βt)dt − i f (t)sen(βt)dt = e−|β| + i · 0
−∞ −∞
como a integral da parte imaginaria é nula, então f (t) é função par, logo
Z+∞ Z+∞
F (β) = f (t) cos(βt)dt = 2 f (t) cos(βt)dt = 2e−|β|
−∞ 0
Sabe-se que
Z+∞ Z+∞
1 2
f (t) = F−1 [F (β)] = F (β)eiβt dβ = e−|β| · eiβt dβ ⇒
2π 2π
−∞ −∞
Z+∞ Z+∞
1 i
f (t) = e−|β| · cos(βt)dβ + e−|β| · sen(βt)dβ
π π
−∞ −∞
A segunda integral se anula por se tratar da integral de uma função ı́mpar, a primeira
integral por paridade resulta:
Z+∞ Z+∞
2 2 2
f (t) = e−|β| · cos(βt)dβ = e−β · cos(βt)dβ = 2
π π π(t + 1)
0 0
2
Portanto, f (t) = é a solução da equação integral.
π(t2 + 1)
Exercı́cio 6.1.20.
Resolva o seguinte:
(
1 − t2 se |t| < 1
1. Determine a transformada cosseno de Fourier de f (t) = .
0 se |t| > 1
Z+∞
sent − t cos t t 3π
2. Mostre que 3
cos dt = .
t 2 16
0
Solução.
654 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞ Z1
Fc [f (t)] = Fc (β) = f (t)cos(βt)dt = (1 − t2 ) cos(βt)dt ⇒
0 0
1 1 t2 2t 2 1
Fc [f (t)] = Fc (β) = sen(βt) − [ sen(βt) + 2 cos(βt) − 3 sen(βt)]
β 0 β β β 0
2
Fc [f (t)] = Fc (β) = [sen(β) − β cos(β)]
β3
2
Portanto, Fc [f (t)] = [sen(β) − β cos(β)], β ̸= 0.
β3
Z+∞
sent − t cos t t 3π
2. Mostre que 3
cos dt = .
t 2 16
0
Z+∞ Z1
−iβt
F[f (t)](β) = f (t)e dt = e−iβt (1 − t2 )dt = F (β) ⇒
−∞ −1
1 2 −iβt 2 −iβt 2 −iβt 1 −iβt 1
F[f (t)](β) = te + te + e − e
iβ (iβ)2 (iβ)3 iβ
−1
2 iβ 2
F (β) = F[f (t)](β) = 3
[e − e−iβ ] − 2 [eiβ + e−iβ ]
iβ β
4 [eiβ − e−iβ 4β [eiβ + e−iβ ] 4
F (β) = F[f (t)](β) = 3
] − 3
= 3 [senβ − β cos β]
β 2i β 2 β
Sabe-se que
Z+∞ Z+∞
−1 1 iβt 1 4
f (t) = F [F (β)] = F (β)e dβ = 3
[senβ − β cos β]eiβt dβ ⇒
2π 2π β
−∞ −∞
Z+∞ Z+∞
2 [senβ − β cos β] iβt s 2 [senβ − β cos β] iβ s
f (t) = e dβ ⇒ f( ) = e 2 dβ
π β3 2 π β3
−∞ −∞
s
fazendo t = , −1 < t < 1 ⇒ −2 < s < 2, assim:
2
Z+∞ Z+∞
s 2 [senx − x cos x] i x s 2 [senx − x cos x] xs xs
f( ) = 3
e 2 dx = 3
[cos( )+isen( )]dx ⇒
2 π x π x 2 2
−∞ −∞
655 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞ Z+∞
π s [senx − x cos x] xs [senx − x cos x] xs
· f( ) = 3
cos( )dx + i 3
sen( )dx
2 2 x 2 x 2
−∞ −∞
s 3
Quando s = 1 segue que f ( ) = então
2 4
Z+∞ Z+∞
π 3 [senx − x cos x] x [senx − x cos x] x
· = 3
cos( )dx + i 3
sen( )dx ⇒
2 4 x 2 x 2
−∞ −∞
Z+∞ Z+∞
3π [senx − x cos x] x [senx − x cos x] x
+0·i= 3
cos( )dx + i 3
sen( )dx ⇒
8 x 2 x 2
−∞ −∞
da parte real desses números complexos e do fato ser função par segue que:
Z+∞
3π [senx − x cos x] x
=2 cos( )dx
8 x3 2
0
Z+∞
[sent − t cos t] t 3π
Portanto, 3
cos( )dt = .
t 2 16
0
Exercı́cio 6.1.21.
Dada a função f (t) = te−t , t ≥ 0:
Z+∞ Z+∞
1−β 2β
cos(βt)dβ = sen(βt)dβ
(1 + β 2 )2 (1 + β 2 )2
0 0
Z+∞ Z+∞
1 β2
dβ = dβ
(1 + β 2 )2 (1 + β 2 )2
0 0
Solução.
656 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞
com A(β) = 2 te−t cos(βt)dt.
0
Z+∞
com B(β) = 2 te−t sen(βt)dt.
0
Z+∞
A(β) = 2 te−t cos(βt)dt ⇒
0
1 − β2
A(β) = 2
(1 + β 2 )2
Z+∞
B(β) = 2 te−t sen(βt)dt ⇒
0
−t
te (−sen(βt) − β cos(βt)) e−t [(1 − β 2 )sen(βt) + 2β cos(βt)] +∞
B(β) = 2 −
(1 + β 2 ) (1 + β 2 )2
0
2β
B(β) = 2
(1 + β 2 )2
Z+∞
1 − β2
−t 2
te = cos(βt)dβ
π (1 + β 2 )2
0
Z+∞
−t 2 2β
te = sen(βt)dβ
π (1 + β 2 )2
0
657 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞ Z+∞
1−β 2β
cos(βt)dβ = sen(βt)dβ
(1 + β 2 )2 (1 + β 2 )2
0 0
Z+∞
1 − β2
cos(0)dβ = 0
(1 + β 2 )2
0
Z+∞ Z+∞
1 β2
Portanto, dβ = dβ.
(1 + β 2 )2 (1 + β 2 )2
0 0
Exercı́cio 6.1.22.
Ache a representação da integral de Fourier da função f (t) = te−|t| se t ∈ (−∞, +∞)
e estude sua convergência em R.
Solução.
Z+∞
4β
B(β) = |te−|t| |sen(βt)dt =
(1 + β 2 )2
−∞
Z+∞
−t 4 β
te = sen(βt)dβ
π (1 + β 2 )2
0
Exercı́cio 6.1.23.
658 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
(a + c)2 + (b + d)2
z w
Re + Re = =1
z+w z+w (a + c)2 + (b + d)2
Exercı́cio 6.1.24.
Supondo que z e z sejam conjugados, escrevemos z = ρ(cos θ + isenθ). Calcular
A = (z + z)(z 2 + z 2 )(z 3 + z 3 ) · · · (z n + z n ) para n ∈ N.
Solução.
A = (z + z)(z 2 + z 2 )(z 3 + z 3 ) · · · (z n + z n ) ⇒
659 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 6.1.25.
Demonstre as seguintes desigualdades:
1. |z −1−i| ≤ |Arg(z)| 2. |z −1|+|z +1| ≤ ||z|−1|+|z||Arg(z)|
Solução.
Exercı́cio 6.1.26.
| | w | ·z+ | z | ·w| 2 | w || z | |
Se z, w ∈ C, mostre que ≤ .
|z + w| |z|+|w|
Solução.
| | w | ·z+ | z | ·w| · (| z | + | w |) ≤ 2 | w || z | |z + w|
| | w | ·z+ | z | ·w| 2 | w || z | |
Portanto, ≤ .
|z + w| |z|+|w|
660 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cios 6-2
Exercı́cio 6.2.1.
t2
Mostre que f (t) = e− 2 é sua própria transformada de Fourier.
Solução.
t2
Como f (t) = e− 2 é par sua transformada de Fourier está dado por
Z+∞ 2
t
F[f (t)] = e− 2 cos(tβ)dt
0
√
Fazemos t = 2u,
Z+∞ 2 +∞
√ Z −u2 √
− t2
F[f (t)] = e cos(tβ)dt = 2 e cos( 2uβ)du
0 0
Z+∞ √
2 −u2
√ 2 2 − u2
√ e cos(β 2u)du = √ · e 2
2 2 2
0
Exercı́cio 6.2.2.
Mostre que, se F[f (t)] = F (β) e F[g(t)] = G(β); então é válida a equação de Parseval:
Z∞ Z∞
f (x)G(x)dx = F (x)g(x)dx
−∞ −∞
Solução.
661 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞ Z∞
F[f (t)] = F (β) = f (t)e−itβ dt e F[g(t)] = G(β) = g(t)e−itβ dt
−∞ −∞
podemos escrever
Z+∞ Z∞
F[f (t)] = F (y) = f (x)e−ixy dx e F[g(t)] = G(x) = g(y)e−iyx dy
−∞ −∞
+∞
Z+∞ Z+∞ Z
Então: f (x)G(x)dx = f (x) g(y)e−ixy dy dx.
−∞ −∞ −∞
Fazendo mudança na ordem de integração segue que
+∞
Z+∞ Z+∞ Z Z+∞
f (x)G(x)dx = g(y) f (x)e−ixy dx dy = g(y)F (y)dy
−∞ −∞ −∞ −∞
Z+∞ Z+∞
f (x)G(x)dx = F (x)g(x)dx
−∞ −∞
Exercı́cio 6.2.3.
Sejam f : R −→ C uma função diferenciável absolutamente integrável e f ′ uma função
absolutamente integrável. Como f (t) → 0 quando t → ±∞, mostre que:
Solução.
Exercı́cio 6.2.4.
Suponhamos que uma função f , seja absolutamente integrável em todo o eixo real, e
tem n ∈ N derivadas absolutamente integráveis e contı́nuas em todo R. Demonstre que
M
e existe uma constante M > 0 tal que |F[f (t)]| ≤ .
|β n |
Solução.
662 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 6.2.5.
Suponhamos que a função f seja contı́nua e absolutamente integrável e sejam as fun-
ções f (t), tf (t), t2 f (t), · · · , tn f (t) absolutamente integráveis.Demonstre que, a transfor-
mada de Fourier da função f é uma função n vezes derivável em toda a reta R, e
dk
F[f (t)] = F(k) [f (t)] = (−i)k F[tk f (t)], k = 1, 2, 3, · · · , n
dβ k
Solução.
Exercı́cio 6.2.6.
Seja u(t) a função pulso unitário. Determine a transformada de Fourier para cada
uma das seguintes funções:
Solução.
Exercı́cio 6.2.7.
Seja f (t) = te−at u(t), onde u(t) é a função unitária de Heaviside e a > 0. Determine:
Solução.
Exercı́cio 6.2.8.
iβ
Sendo que F[g(t)] = G(β) = , calcule:
−β 2 + 5iβ + 6
1. F[g(2t)] 2. F[g(t − 2)] 3. F[e−100it g(t)]
Solução.
1 β iβ
Respostas 1. F[g(2t)] = G( ) = 2
2 2 −β + 10iβ + 24
iβ
2. F[g(t − 2)] = e2iβ G(β) = e2iβ 2
−β + 5iβ + 6
i(β − 100)
3. F[e−100it g(t)] = G(β − 100) =
= (β − 100)2 + 5i(β − 100) + 6
663 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 6.2.9.
Determine as funções f : R −→ C cujas transformadas de Fourier são dadas, considere
a > 0 e b ∈ R:
iβ 1
1. F(β) = 2
2. F(β) =
1+β (1 + iβ)2
1 1
3. F(β) = 4. F(β) =
(2 + iβ)(3 + iβ) a + ib − iβ
1 1
5. F(β) = 2 6. F(β) =
β +β+1 4 − β 2 + 2iβ
1
7. F(β) =
a + ib + iβ
Solução.
√
1 2π −|t|
1. Seja G(β) = então g(t) = e .
1 + iβ 2 2
√
−1 2πte−|t| ′
f (t) = F (iβG(β))(t) = g (t) = −
2|t|
√
2πte−|t|
Portanto, f (t) = − .
2|t|
1 dG i
2. Seja G(β) = então (β) = −
1 + iβ dβ (1 + iβ)2
dG
Logo, f (t) = F−1 i (β) (t) = t · g(t).
dβ
√
Portanto, f (t) = 2πte−t u0 (t).
1 1 1
3. F(β) = ⇒ F(β) = − ⇒
(2 + iβ)(3 + iβ) (2 + iβ) (3 + iβ)
√
Portanto, f (t) = 2π(e−2t − e−3t )u0 (t).
1 1
4. F(β) = ⇒ F(β) = ⇒
a + ib − iβ a − i(β − b)
√
f (t) = eibt · 2πeat u0 (−t)
√
Portanto, f (t) = 2πe(a+ib)t u0 (−t).
1 1
5. F(β) = ⇒ F(β) = √
β2 +β+1 (β + 1 2
) +( 3 2
)
2 2
√ −
√
2|t|
i 12 t 2πe 2
Logo f (t) = e · √
e
√ √
2|t|+it
2πe− 2
Portanto, f (t) = √ .
3
664 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
1 i h 1 1
i
6. F(β) = ⇒F(β) = √ √ − √
4 − β 2 + 2iβ 2 3 i(β+ 3)+1 i(β− 3)+1
√
i 6π −(1+√3i)t √
−(1− 3i)t
Portanto, f (t) = e −e u0 (t).
6
1 1
7. F(β) = ⇒ F(β) =
a + ib + iβ a + i(b + β)
Exercı́cio 6.2.10.
Seja f : R −→ C uma função absolutamente integrável, com a propriedade da trans-
lação no tempo, demonstre o seguinte:
Exercı́cio 6.2.11.
Utilizar o Exercı́cio (??) para funções conhecidas e calcular a transformada de Fourier
das seguintes funções:
cos t sen(2t)
1. f (t) = t2 2. f (t) =
e e|t|
cos t + cos(2t) sent + cos(2t)
3. f (t) = 2
4. f (t) = 2
( t +1 ( t +4
cos t se |t| < 1 sent se |t| < 1
5. f (t) = 6. f (t) =
0 se |t| > 1 0 se |t| > 1
Solução.
Exercı́cio 6.2.12.
Sejam f, g : R −→ C funções absolutamente integráveis. Mostre que:
Solução.
Exercı́cio 6.2.13.
Demonstre que a seguinte identidade é válida:
Solução.
665 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z∞ Z∞
−iωt
F[f (t)]F[g(s)] = f (t)e dt F[g(s)] = F (ω) = g(s)e−iωs ds
−∞ −∞
então
Z∞ Z∞ Z∞ Z∞
F[f (t)] = f (t)e−iωt dt g(s)e−iωs ds = f (t)g(s)e−iω(t+s) dtds (6.8)
−∞ −∞ −∞ −∞
∂(t, s)
Consideremos t + s = x, Por cálculo avançado conhecemos que dtds = dtdx de
∂(t, x)
onde o Jacobiano da transformação é dado por
∂t ∂t
∂(t, s) ∂t 1 0
= ∂x =
=1
∂(t, x) ∂s ∂s 0 1
∂t ∂x
Z∞ Z∞ Z∞ Z∞
Então em (6.8) F[f (t)] = f (t)e−iωt dt g(s)e−iωs ds = f (t)g(x − t)e−iωx dtdx
−∞ −∞ −∞ −∞
Z∞ Z∞ Z∞
Exercı́cio 6.2.14.
Verificar as seguintes igualdades:
Z+∞ Z+∞
2 √ −t2 2 √
1. e−u du = π 2. t⋆e = (t − u)e−u du = t π.
−∞ −∞
Solução.
Z+∞Z2π Z+∞ 2
2 −r2
2π
−r2 e−r +∞ √
I = e rdθdr = re θ dr = −2π ⇒ I= π
2 0
0
0 0 0
666 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞
2 √
Portanto, I= e−u du = π.
−∞
2
2. Sejam f (t) = t e g(t) = e−t , pela definição segue que
−t2
√ 1 −u2 +∞ √ √
(f ⋆ g)(t) = t ⋆ e =t π+ e =t π+0=t π
2 −∞
Exercı́cio 6.2.15.
Achar a transformada de Fourier de cos(at) e sen(at) .
Solução.
1
Seja cos(at) = (eiat + e−iat ), logo
2
1 1 1
F[cos(at)] = F[ (eiat + e−iat )] = F[eiat ] + F[e−iat ]
2 2 2
Exercı́cio 6.2.17.
at2 1 β2
Seja a > 0, mostre que F[e− 2 ](β) = √ e− 2a .
a
Solução.
Exercı́cio 6.2.18.
Resolver 3y ′′ (t) + 5y ′ (t) + 2y(t) = f (t).
Solução.
667 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Exercı́cio 6.2.19.
d2
Resolver −D y(t) + k 2 Dy(t) = Qδ(t) onde D, k 2 , k > 0 e Q são constantes.
dt2
Solução.
Exercı́cio 6.2.20.
+∞
R
Resolver a equação integral: y(t) = g(t) + y(u)r(t − u)du onde g(t) e r(t) são
−∞
funções dadas.
Solução.
√ G(β)
Y (β) = G(β) + 2πY (β)R(β) ⇒ Y (β) = √
1 − 2πR(β)
logo
Z+∞
−1 G(β) 1 G(β)
y(t) = F √ =√ √ e−iβt dβ
1 − 2πR(β) 2π 1 − 2πR(β)
−∞
Exercı́cio 6.2.21.
d2 y(t)
Resolver a equação diferencial − y(t) = e−|t| .
dt2
Solução.
Z+∞ Z0 Z+∞
1 −|t| iβt 1 1
F (β) = e e dt = t iβt
e e dt + e−t eiβt dt
2π 2π 2π
−∞ −∞ 0
1 n et(1+iβ) 0 e−t(1−iβ) +∞ o 1
= − =
2π 1 + iβ −∞ 1 − iβ 0 π(1 + β 2 )
668 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞ Z+∞
1 1
g ′ (t)e−iβt dt = iβ g(t)e−iβt dt = iβG(β)
2π 2π
−∞ −∞
onde G(t) é a transformada de Fourier de g(t) . No final vamos verificar que a solução da
equação verifica esta condição quanto a estes limites.
Aplicando a transformada de Fourier a ambos os membros da equação diferencial,
temos
1
(iβ)2 Y (β) − Y (β) =
π(1 + β 2 )
1
em que Y (β) é a transformada de Fourier de y(t). Logo Y (β) = − de onde
π(1 + β 2 )2
Z+∞
1 eitβ
y(t) = − dβ
π π(1 + β 2 )2
−∞
1
Dado que −→ 0 (quando β → 0) esta integral podemos calcular pelo
π(1 + β 2 )2
método dos resı́duos. Para t > 0, consideramos um contorno fechado C, percorrido no
sentido positivo, constituı́do pelo intervalo [−r, r] e pela semi-circunferência Γ+ centrada
na origem e de raio r.
Faz-se tender r para infinito e calcula-se o resı́duo em z = i:
Z+∞
eitz eitβ eitz
Z Z
lim dz = dβ + lim dz
r→∞ (1 + z 2 )2 (1 + β 2 )2 r→∞ (1 + z 2 )2
C −∞ Γ+
π
itz
Z Z itr(cos θ+isenθ)
e e iθ
Fazendo z = reiθ temos dz dz = ire dθ de onde
2
(1 + z )2 2 2iθ 2
(1 + r e )
Γ+ 0
Zπ
1 −isenθ
≤ 2 2iθ 2
e rdθ −→ 0 quando r → 0
(1 + r e )
0
d eitz
t + 1 −t
= −2π =− e
dz (z + i)2 z=1 2
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
d eitz
1 1
= 2π = (2i)( )(t − 1)et = − (t − 1)et
dz (z − i)2 z=1 4i 2
1 1 1
Observe que lim+ − (t + 1)et = − = lim− (t − 1)et . Combinando os dois resultados
t→0 2 2 t→0 2
obtemos a solução.
1
Portanto, y(t) = − (|t| + 1)e−|t| é a solução da equação.
2
1
Observe que lim y(t)e−itβ = lim − (|t| + 1)e|t| e−itβ = 0 o que justifica o passo
t→±∞ t→±∞ 2
acima referido.
Exercı́cio 6.2.22.
∂ 2T ∂ 2T
Resolva a equação de Laplace + = 0 para as seguintes condições fronteira:
∂x2 ∂y 2
∂T ∂T
(0, y) = u(1 − y), (x, 0) = 0, T (2, y) = 0, T (x, 2) = 0
∂x ∂y
Solução.
A equação pode ser resolvida usando a transformada de Fourier de T (x, y). em ordem
ay
Z2
tn = ⟨T (x, y), ϕn (y)⟩ = T (x, y), ϕn (y)dy (6.9)
0
π
ϕn (y) = cos(ny) λn = (2n + 1) (6.11)
4
670 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
∂ 2T Z2 Z2
∂ 2T ∂T 2 ∂T
= cos(λn y)dy = cos(λn y)) . + λn 2 sen(λn y)dy
∂x2 n ∂y 2 ∂y 0 ∂y
0 0
2 Z2
= λn T sen(λn y) . − λn T cos(λn y)dy = −λ2n tn
2
0
0
d2 tn
− λ2n tn = 0 (6.13)
dx2
Z1
dtn (0) senλn
= ⟨(1 − y), ϕn (y)⟩ = cos(λn y)dy = (6.16)
dx λn
0
senλn
An − Bn =
λ2n
An e2λn + Bn e−2λn = 0
Exercı́cio 6.2.23.
A voltagem de entrada ao circuito RC, de duas fontes, que se mostra na Figura (6.1),
671 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Solução.
a resposta é:
Z t
1 1
vo (t) = i(t)dt = i(t) (6.20)
C −∞ pC
1
vo (t) pC 1
= =
vi (t) 1 1 + pRC
R+
pC
1
pC
vo (t) = vi (t) = H(p)vi (t) (6.21)
1
R+
pC
1
pC 1
onde H(p) = =
1 1 + pRC
R+
pC
672 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Por outro lado, a razão de fussores Vo /Vi a qualquer frequência angular w é:
Vo 1 1
= H(jω) = =p /(− tan−1 ωRC) (6.22)
Vi 1 + jωRC 1 + (ωRC) 2
Exercı́cio 6.2.24.
Use uma transformada de Fourier conhecida e as propriedades operacionais para cal-
cular a transformada de Fourier das funções a seguir.
2
1. f (t) = te−t 2. f (t) = t2 e−|t|
2
3. f (t) = (1 − t2 )e−t 4. f (t) = (1 − t2 )e−|t|
1 2
5. f (t) = te 2 (t−1) 6. f (t) = (1 − t)2 e−|t|
t Solução.
7. f (t) = 8. f (t) = (1 − t)e−|t−1|
1 + t2
( (
te−t se t < 0 t se |t| ≤ 1
9. f (t) = 10. f (t) =
0 se t > 0 0 se |t| > 1
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Apêndice
A1. Fórmulas elementares de integração
674 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z Z
n 1 n−1
39. tan u.du = tan u − tann−2 udu
n−1
un+1
Z
40. un Lnu.du = [(n + 1)Lnu − 1] + C
(n + 1)2" √ #
u 2 + a2 + a
Z
du 1 1 u
41. √ = − Ln + C = Ln √ +C
u u2 + a2 a u a u 2 + a2 − a
Z √ 1 √ u
42. a2 − u2 · du = [u a2 − u2 + a2 arcsen( )] + C
2 a
Z √ 1 √ 2
√
43. u2 + a2 · du = [u u2 + a2 + a Ln(u + u2 + a2 )] + C
2
Z √ 1 √ √
44. u2 − a2 · du = [u u2 − a2 − a2 Ln(u + u2 − a2 )] + C
2
Z √ 1 √ √
45. u u2 + a2 · du = [u(a2 + 2u2 ) u2 + a2 − a2 Ln(u + u2 + a2 )] + C
2
8
Z √ 2 p
46. u a + bu · du = [(3bu − 2a) (a + bu)3 ] + C
15b2
Z
u 2 √
47. √ · du = 2 (bu − 2a) a + bu + C
√a + bu 3b
Z
a + bu √ Z
du
48. · du = 2 a + bu + a √ +C
u u aZ+ bu
n−1
Z
1
49. senn u · du = − senn−1 cos u + senn−2 u.du
n n Z
−
Z
1 n 1
50. cosn u · du = cosn−1 usenu + cosn−2 u.du
n n
n−2
Z Z
n 1 n−2
51. sec u.du = tan u sec u+ secn−2 u.du
n−1 n − 1Z
−1 n−2
Z
52. cscn u.du = cot u cscn−2 u + cscn−2 u.du
n−1 n−1
sen(a − b)u sen(a + b)u
Z
53. sen(au)sen(bu) · du = − +C
2(a − b) 2(a + b)
sen(a + b)u sen(a − b)u
Z
54. cos(au) cos(bu) · du = − +C
2(a + b) 2(a − b)
cos(a − b)u cos(a + b)u
Z
55. sen(au) cos(bu) · du = − − +C
Z 2(a − b) 2(a + b)
u 1
56. u · cos(au)du = sen(au) + 2 cos(au) + C
Z a a
u 1
57. u · sen(au)du = − cos(au) + 2 sen(au) + C
a a
Z 2
u 2u 2
58. u2 · cos(au)du = sen(au) + 2 cos(au) − 3 sen(au) + C
a a a
Z 2
u 2u 2
59. u2 · sen(au)du = − cos(au) + 2 sen(au) + 3 cos(au) + C
Z a Z a a
60. un senu.du = −un cos u + n un−1 cos u.du
eau
Z
61. eau senbu.du =
2 + b2
(asenbu − b. cos bu) + C
a
eau
Z
62. eau cos bu.du = 2 (b.senbu + a. cos bu) + C
a + b2
675 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Z+∞ Zt
f (t)
23. L[ ](s) = F (r)dr 24. L[ f (t − x)g(x)dx](s) = F (s)G(s)
t
s 0
t
25. L[f ( )](s) = aF (as), s>a 26. L[ua (t)f (t − a)](s) = e−as F (s), s>a
a
27. L[δ(t − a)](s) = e−as , s>a
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677 18/11/2022
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
678 18/11/2022
Referências
[1] Becerril Espinosa J.V. & Elizarraras M. D.- Equaciones Diferenciales Técnicas de
Solucion y Aplicaciones. Universidad Autónoma Metropolitana. Mexico. 2004
[2] Berman G. N.- Problemas y Ejercı́cios de Análisis Matemático- Editorial MIR Mos-
coú. 1977.
[3] Braum Martin. Differential Equations and Their Applications. Springer-Verlag New
Yor, Inc. Estados Unidos. 1983.
[4] Bugrov Ya S. & Nikolski S. M.- Matematicas Superiores. Vol III. Editorial Mir
Moscou. 1985.
[6] Dennis G.Zill. A First Course in Differential Equations with Modeling Applications.
7a Edição. International Thomson Editores.
[10] Eduardo Espinoza ramos. Ecuaciones Diferenciales y sua Apçlicaciones. Editora San
marcos. Perú 1984.
[11] Erwin Kreyszig. Matemáticas Avanzadas para Ingenieria. Vol 1. 3a Edição. Editorial
limusa S.A. Mexico. 2003
679
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
[13] Felipe Alvarez, et all . Cálculo Avanzado y Aplicaciones. Apuntes para el curso
MA2A2. Departamento de Ingenierı́a Matemática. Facultad de Ciencias Fı́sicas y
Matemáticas UNIVERSIDAD DE CHILE. 2009
[16] Kreider D.& Kuller R. & Ostberg. Ecuaciones Diferenciales. Fondo Educativo Inte-
ramericano S.A. Mexico. 1773.
[17] Marivaldo P. Matos.- Séries e Equações Diferenciais.- Prentince Hall. São Paolo
2002.
[18] Makarenko G & Krasnov M. & Kiselion A.- Problemas de Ecuaciones Diferenciales
Ordinárias. Editorial Mir Moscou. 1979.
[19] PINSKY, M. A.- Partial Differential Equations and Boundary-Value Problems with
Applications, Mc. Graw-Hill Inc., New York, p. 174 (1991).
680 18/11/2022
Índice Remissivo
Condição de Série
Cauchy, 2 p, 3
Critério de absolutamente convergente, 10
Cauchy, 13 alternada, 10
comparação, 7 Séries de
D’Alembert’s, 12 potências, 17
Leibniz, 11
Teorema
Fórmulas
aproximação de Weierstrass, 450
de integração, 674
de Lerch, 454
Intervalo de Teste de
convergência, 20 Comparação, 3
681
Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Suplemento de Cálculo IV
No Brasil, atuou nas universidades: (1) Unioeste (Cascavel), (2) Tecnológica Federal
do Paraná (Pato Branco) e (3) Universidade Federal do Tocantins - UFT.
É professor associado da Fundação Universidade Federal do Tocantins e Coordenador
do Curso da Licenciatura em Matemática EAD/UAB/UFT.
Desde 2005 pertence ao Banco de avaliadores do Instituto Nacional de Estudos e Pes-
quisas Educacionais Anı́sio Teixeira - Inep. Tem experiência na área de Educação, com
ênfase em Educação Permanente, atuando principalmente nos seguintes temas: educação
matemática, matemática, história da matemática, equações diferenciais e educação.
É membro do Conselho Editorial da IES Claretiano, em São Paulo, e da Universidade
Federal do Tocantins - UFT (perı́odo 2012 − 2014). Christian tem trabalhos publicados na
área de equações diferenciais em derivadas parciais, história da matemática e outros; suas
linhas de pesquisa são: História da Matemática, Filosofia da Matemática, Epistemologia
da Matemática e Equações Diferenciais em Derivadas Parciais.
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
DO MESMO AUTOR
Notas de Aula
2 Manual do Estudante. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
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Christian Q. Pinedo Suplemento de Cálculo IV
Tı́tulo do original
Suplemento de Cálculo IV
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