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DESENHO
TÉCNICO
Desenho Técnico
Curso Técnico em Desenhos e Projetos Mecânicos
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Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
Francisco Reginaldo da Rosa / CFP “OC”
Unidade Operacional
Centro de Formação Profissional “Orlando Chiarini”
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Desenho Técnico
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..............................................................................................................................5
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................6
PERSPECTIVAS ..............................................................................................................................32
PROJEÇÃO ORTOGONAL..............................................................................................................40
ESCALA............................................................................................................................................52
DIMENSIONAMENTO / COTAGEM.................................................................................................55
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PROJEÇÕES ESPECIAIS................................................................................................................88
SIMBOLOGIA .................................................................................................................................106
ACABAMENTO DE SUPERÍCIE..........................................................................................................110
RUGOSIDADE - INDICAÇÃO DE ESTADO DE SUPERFÍCIE ...................................................................112
CONJUNTOS MECÂNICOS...........................................................................................................133
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APRESENTAÇÃO
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
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INTRODUÇÃO
Razão e Importância
Na indústria, para a execução de uma determinada peça, as informações podem
ser apresentadas de diversas maneiras:
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Normas ABNT
Editadas e distribuídas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Normas ISO
Editadas e distribuídas pela ISO - Insternational Organization for Standardization.
Normas DIN
DIN - Deutsche Normen (antigamente Deutsche Industrie -Normen).
Editada pelo DIN - Deutsche Institut fur Normung – Instituto Alemão para
Normalização.
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Formatos de Papel
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Dobramento do Papel
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Legenda
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos: A3, A2, A1 e A0, ou ao
longo da largura da folha de desenho no formato A4.
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Caligrafia Técnica
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2) Onde são definidos centros, então as linhas (de centro) deverão cruzar-se em
trechos contínuos e não nos espaços.
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Exercícios:
1. Denomine cada tipo de linha (conforme tabela A1), assinalada por números
no desenho abaixo:
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CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS
Geometria Elementar
A geometria elementar fundamenta-se em quatro entes geométricos aceitos sem
definições:
1. Ponto: ٜA
2. Reta: ______________ r
α
3. Plano (superfície):
4. Espaço (volume):
Ângulos Geométricos
É a reunião de duas semi-retas de mesma origem e não colineares. Um ângulo
pode ser medido por meio de um instrumento chamado transferidor. As unidades
de medida para ângulo são: grau(°), radianos e grad ianos.
Ângulos Consecutivos: Ângulos que possuem o mesmo vértice e um lado
comum.
Ângulos Adjacentes: dois ângulos consecutivos que não possuem ponto
interior comum
Ângulo Reto: o ângulo é igual a 90°.
Ângulo Agudo: o ângulo é menor que 90°.
Ângulo Obtuso: o ângulo é maior que 90° e menor qu e 180°.
Ângulos Complementares: a soma de dois ângulos adjacente é 90°.
Ângulos Suplementares: a soma de dois ângulos adjacente é 180°.
Circunferência
É um conjunto de todos os pontos de um plano cuja distância a um ponto fixo
desse plano é uma constante positiva. A circunferência é traçada por um
instrumento chamado compasso.
O Círculo ou Disco é a reunião de uma circunferência e seu interior.
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Duas retas são paralelas quando estão no mesmo plano e não se cruzam;
Mediatriz é uma reta a um segmento de reta que divide este segmento em duas
partes iguais;
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Polígono é toda figura plana fechada. Os polígonos regulares têm todos os lados
e ângulos iguais. O polígono regular é inscrito quando desenhado com os
vértices numa circunferência.
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Concordância
A concordância pode acontecer entre uma reta e um arco ou entre dois arcos.
As concordâncias nada mais são do que tangências em que o ponto de tangência
passa a se chamar ponto de concordância.
Propriedades
Para que um arco concorde com uma reta é necessário que o ponto de
concordância e o centro do arco estejam numa mesma perpendicular à reta (a
reta S é tangente ao arco no ponto C).
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1º PROBLEMA
Concordar n arcos de circunferências com um segmento de reta:
Dados:
AB = 55mm
O1B = 15mm
O2B = 30mm
O3B = 10mm
2º PROBLEMA
Concordar duas retas paralelas com um arco de circunferência.
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3º PROBLEMA
Concordar duas semi-retas paralelas, orientadas em sentido contrário e cujas
origens estão numa mesma perpendicular, com dois arcos de circunferência.
1º caso: Os arcos têm raios com medidas iguais.
4° PROBLEMA
Concordar duas retas concorrentes, desconhecendo o vértice do angulo por elas
formado, com um arco de circunferência.
5° PROBLEMA
Dadas duas retas, a e b, concordá-las por meio de um arco que seja tangente a
uma terceira reta c.
6° PROBLEMA
Concordar, no ponto B de um arco AB dado, outro arco que passe pelo conto C.
1º caso: Os arcos têm o mesmo sentido.
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7° PROBLEMA
Concordar dois arcos dados, conhecendo-se seus centros, com outro arco,
sabendo que A é o ponto de concordância com o primeiro arco.
8° PROBLEMA
Concordar uma reta com um arco dela afastado, conhecendo-se o raio do
segundo arco, medida (r) = 2,5cm.
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1º passo: Traçamos uma reta r’ auxiliar e paralela à reta r, cuja distância entre
elas seja igual ao raio dado.
2º passo: Traçamos um arco auxiliar de centro O1 e raio igual à soma dos raios
dos dois arcos.
3º passo: O arco auxiliar corta r’ em O2, que é o centro do arco concordante
procurado.
4º passo: A partir de O2, traçamos uma perpendicular à reta r e determinamos o
ponto P.
5º passo: Com centro em O2 e raio O2P traçamos o arco concordante pedido.
Exercícios:
1. Completar as constuções geométricas conforme o que se pede:
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PERSPECTIVAS
Denominam-se perspectivas as formas de projeções sobre um único plano, isto é,
representações convencionais, nas quais a terceira dimensão é representada,
girando o objeto de tal modo, que suas três faces fiquem visíveis. Juntamente
com as vantagens desse método, surgem alguns inconvenientes sérios, que
limitam seu emprego: a deformação de alguns elementos.
Somente determinadas linhas podem ser medidas;
A sua execução requer muito tempo, principalmente quando se trata de
linhas curvas;
É difícil a indicação de algumas cotas.
Mas, mesmo com estes inconvenientes, o conhecimento desse processo de
representação é aconselhável.
No desenho mecânico, conforme normalização, a representação de peças em
axonometria convém limitar-se a perspectiva isométrica, por ser esta a mais
simples de todas, na qual as três faces, teoricamente, sofrem redução igual.
No emprego corrente não se leva em conta essa redução das medidas adotando-
se para a sua construção as dimensões reais da peça.
O desenho em perspectiva mostra a peça ou objeto como ele aparece aos olhos
do observador, dando uma idéia clara de sua forma. Sendo um desenho
ilustrativo, a perspectiva é facilmente compreensível aos leigos, o que não
acontece com o desenho técnico. Veja a comparação abaixo:
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Perspectiva Axonométrica
É teoricamente uma projeção ortogonal sobre um único plano, sendo que o objeto
ou peça, é colocado de modo a mostrar suas três faces.
Exemplo - Imagine-se um plano vertical a sua frente, tendo um cubo com uma das
faces paralela ao plano. A projeção dessa face sobre o plano será um quadrado.
Gira-se o cubo em torno de um eixo, num ângulo menor de 90º e a vista de frente
representará duas faces de tamanho reduzido.
Desta posição incline-se o cubo para frente em um ângulo menor que 90º. As três
faces serão agora visíveis na vista de frente. Assim, deduz-se que o objeto pode
tomar infinitas posições, originando um número infinito de perspectivas
axonométricas. Porém, somente algumas são usadas nos desenhos, tais como:
isométrico, dimétrica, trimétrica, cavaleira e exata.
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Perspectiva Trimétricas
Neste processo as reduções são desiguais para os três eixos. Geralmente é
pouco usada e não se emprega nos Desenhos Técnicos.
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Perspectiva Isométrica
Nos desenhos em perspectiva isométrica, os três eixos isométricos formam, entre
si, ângulos de 120º. Os eixos oblíquos formam, com a horizontal, ângulos de 30º
que podem ser traçados com o auxilio do esquadro de 30º/60º.
O dimensionamento é feito sobre as linhas isométricas, e estas não sofrem
redução nos seus comprimentos.
Abaixo, as fases de execução do desenho em perspectiva isométrica de uma
peça composta por superfícies planas.
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Grade Isométrica
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Exercícios:
1. Completar a perspectiva isométrica de circunferências:
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a) b)
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DIEDROS
Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares entre si. Os
diedros são numerados no sentido anti-horário.
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Exercícios:
1. A partir da Perspectiva abaixo, completar as Vistas Ortográficas, a mão
livre.
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3. Para cada projeção existe 4 perspectivas, sendo uma certa. Escreva dentro
dos círculos, a letra da perspectiva correspondente.
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ESCALA
Escala é a proporção definida existente entre as dimensões de uma peça e as do
seu respectivo desenho.
O desenho de um elemento de máquina, conforme norma NBR 8196/1983
(DIN 823) pode estar em:
- escala natural 1 : 1
- escala de redução 1 : 5
- escala de ampliação 2 : 1
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Exercícios:
1. Complete o quadro abaixo:
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DIMENSIONAMENTO / COTAGEM
Os desenhos devem conter todas as cotas necessárias, de maneira a permitir a
completa execução da peça, sem que para isso seja preciso recorrer à medição
no desenho.
Regra geral, a cotagem deve ser iniciada pelas medidas externas da peça
conforme o desenho abaixo:
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a) Linhas de Cota
b) Linhas de Chamada ou Extensão
c) Valor Numérico ou Cota
Observações:
As cotas devem ser distribuídas nas três vistas, podendo ser colocadas dentro ou
fora dos elementos que representam.
As linhas de extensão não devem tocar no desenho.
Exercícios:
1. Faça a Cotagem das Peças abaixo: (Use instrumentos). Tire as medidas
diretamente nos desenhos.
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OBS.: Quando a cota do raio for maior ou menor que a dimensão, ou não tiver o
centro definido, coloca-se R, antes do valor numérico.
Cotagem de diâmetros
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Corte Total
O corte quando representado em toda a extensão da peça, é considerado Corte
total ou pleno.
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Hachuras
De acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), hachuras
são traços finos eqüidistantes e paralelos e representam em traçado
convencional, os materiais utilizados na construção de peças e máquinas.
Para cada material existe uma hachura determinada, traçada com inclinação de
45° em relação à base ou ao eixo da peça.
Quando o corte atinge duas ou mais peças, as superfícies dessas peças são
hachuradas em posição inversas uma da outra, respeitando-se as convenções do
hachurado.
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Corte Composto
A direção do corte, normalmente, passa pelo eixo principal da peça, mas pode
também, quando isso se fizer necessário, mudar de direção para atingir detalhes
situados fora do eixo e que devam ser mostrados em corte. Este corte é chamado
CORTE EM DESVIO.
A mudança de direção do corte não deve ir além de 90°. Veja os exemplos
abaixo:
Obs: Neste tipo de corte, também as linhas tracejadas da vista cortada poderão
ser omitidas.
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Exercícios:
1. Nos desenhos abaixo foram feitos cortes em desvios. Indique as
respectivas linhas de corte e complete os desenhos com o hachurado
convencional.
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Meio Corte
Meio corte é empregado às vezes no desenho de peças simétricas, onde somente
meia vista aparece em corte. Apresenta, ainda, a vantagem de indicar em uma só
vista, a parte interna e extrema da peça. Na parte não cortada as linhas
interrompidas são omitidas.
As linhas de cota, para dimensionar os elementos internos, devem ultrapassar
alguns milímetros o eixo de simetria e levam seta somente na extremidade que
toca o contorno ou a linha de extensão.
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Exercícios:
1. Complete os exercícios abaixo, de acordo com o exemplo representado na
coluna horizontal A.
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Corte Parcial
CORTE PARCIAL é aquele representado sobre parte de uma vista, para mostrar
algum detalhe interno da peça, evitando com isso o corte total. Observe que
apenas uma parte da peça foi considerada “cortada”. Este é limitado por uma
linha de ruptura.
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Exercícios:
1. Aplique corte parciais no próprio desenho abaixo:
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Omissão de Cortes
Tanto nos desenhos de peças isoladas como nos desenhos de conjuntos, existem
elementos que, mesmo situados na linha de corte, não são hachurados,
possibilitando melhor interpretação dos desenhos. Elementos tais como:
parafusos, eixos, rebites, porcas, chavetas, pinos, nervuras e braços.
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Obs: A linha tracejada situadas além da linha de corte, não é traçada, salvo
quando necessárias à compreensão da peça.
Exercícios:
1. Desenhe a peça abaixo, aplicando corte longitudinal, aplicando omissão
nas nervuras. Material: - Ferro. Utilize folhas formato A4.
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Seções
O modo mais prático e simples de indicação de perfis ou partes de peça, e
através do uso de Seções. Evitam-se, assim, vistas desnecessárias que nem
sempre identificam com clareza a forma da peça.
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Exercícios:
1. Desenhe duas projeções da peça abaixo, aplicando seção interrompendo a
vista. Utilize folha formato A4.
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Encurtamento (rupturas)
Peças simples, porém longas (como chapas, aço em barras, tubos para fins
diversos), não precisam ser desenhadas em escala muito reduzida para caber em
papel de formato habitual. Economiza-se espaço e tempo, empregando rupturas.
Quebra-se imaginariamente a peça nos dois extremos e removem-se a parte
quebrada, aproximando as extremidades partidas. O comprimento será dado pela
cota real.
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Exercícios:
1. Assinale com um X a representação correta de ruptura nos desenhos
abaixo:
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Nos cortes de partes muito finas como chapas, guarnições, juntas e estruturas
metálicas, as superfícies a serem hachuradas, têm representação convencional,
que consiste no enegrecimento total, conforme exemplos abaixo:
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PROJEÇÕES ESPECIAIS
Redução de Vistas
Emprego dos sinais convencionais para simplificação dos desenhos de peças de
forma diversas, com supressão de vistas.
Nos exemplos dados, observa-se, fase por fase, a eliminação das vistas
consideradas supérfluas, concluindo-se que uma só vista é suficiente para o
desenho ser lido e interpretado sem nenhuma dificuldade.
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Vista Única
As peças planas, como placas, juntas, guarnições, desde que não apresentem
elementos que forcem a representação de uma Segunda vista, podem ser
desenhadas em uma só vista, sendo a espessura anotada, de preferência, dentro
do desenho, quando para isso houver espaço suficiente.
Exemplos:
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Exercícios:
1. Complete as projeções abaixo, desenhando a Vista Lateral Direita. Use
instrumentos.
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Veja o exemplo:
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Exercícios:
1. Coloque em baixo de cada vista, as iniciais correspondentes:
Elevação = E Vista Lateral Esquerda = VLE
Planta = P Vista Lateral Direita = VLD
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Exercícios:
1. Desenhe as peças abaixo em vista única, aplicando Vista Auxiliar
Simplificada. Escala 1:1 . Utilize Papel Formato A4.
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Exemplos:
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Exercícios:
1. Desenhe duas vistas de cada peça abaixo, aplicando a ROTAÇÃO DE
DETALHES OBLÍQUOS. Escala 1:1. Utilize papel formato A4.
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Vistas Auxiliares
As peças com superfícies inclinadas devem ter suas formas verdadeiras
representadas do modo mais claro possível. Isto somente poderá ser obtido,
mediante o emprego de VISTAS AUXILIARES, imaginando-se uma projeção
sobre um plano auxiliar. A vista não só revela a forma exata da superfície
inclinada da peça, como também dispensa muitas vezes, uma ou mais vistas
complementares.
OBS.: As vistas auxiliares são vistas parciais. Elas mostram, apenas, os detalhes
que seriam apresentados deformados.
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Exercícios:
1. Desenhe a Planta, Elevação (parcial) e uma Vista Auxiliar das peças
abaixo. Escala: 1:1. Utilize folha A4.
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Projeção em 3º Diedro
A projeção ortogonal abaixo é conhecida como “Sistema norte-americano de
projeção”. A projeção é representada em 3º Diedro, adotado oficialmente pelas
normas norte-americanas, ASA (American Standards Association), sendo
empregado nos Estados Unidos e Canadá. No Brasil, é utilizado apenas por
indústrias de origem norte-americanas e Canadá.
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Exercícios:
1. Desenhe, em 3º Diedro, as projeções das peças abaixo. Utilize papel
Formato A4.
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SIMBOLOGIA
Os sinais convencionais são usadas nos desenhos com a finalidade de simplificar
sua leitura, e de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), o símbolo deve ser colocado sempre antes dos valores numéricos das
cotas.
3) DIAGONAIS CRUZADAS
Duas diagonais cruzadas traçadas com linha estreita-cheia, são usadas na:
Representação de espigas de seção quadrada;
Representação de superfícies planas em peças cilíndricas.
Exemplos de Aplicação:
Ø ½” x 100mm
¼” x 1” x 120mm
2” x 2” x 3/16”x 350mm
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6) REPRESENTAÇÃO DE ROSCAS
O quadro abaixo mostra os tipos mais comuns de roscas, os símbolos indicativos,
os perfis e exemplos de indicações para cotagem dos desenhos.
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Acabamento de Superície
Na usinagem de peças mecânicas, há a necessidade de se identificar o grau de
acabamento das suas superfícies. De acordo com as normas estabelecidas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), os sinais de usinagem são
indicados conforme abaixo:
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Exercícios:
Qual o tipo de acabamento utilizado nas superfícies indicadas pelas letras:
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Exemplos de Aplicação:
Interpretação do exemplo a
1 é o número da peça.
N8 - ao lado do número da peça, representa o
acabamento geral, com retirada de material, válido
para todas as superfícies.
N8 indica que a rugosidade máxima permitida no
acabamento é de 3,2µm (0,0032mm).
Interpretação do exemplo b
2 - é o número da peça.
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O símbolo deve ser indicado uma vez para cada superfície e, se possível, na vista
que leva a cota ou representa a superfície.
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Exercícios:
1. Escreva, nas linhas indicadas, a rugosidade das peças em sua grandeza
máxima, conforme o exemplo a.
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TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA
Retilineidade
Símbolo:
A tolerância de retilineidade de uma linha ou eixo depende da forma da peça à
qual a linha pertence.
Quando a peça tem forma cilíndrica, é importante determinar a tolerância de
retilineidade em relação ao eixo da parte cilíndrica. Nesses casos, a tolerância de
retilineidade é determinada por um cilindro imaginário de diâmetro t, cujo centro
coincide com o eixo da peça.
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Circularidade
Símbolo:
Aplicada em peças com forma de disco, cilindro ou cone, é determinada por duas
circunferências que têm o mesmo centro e raios diferentes. O centro dessas
circunferências é um ponto situado no eixo da peça.
O campo de tolerância de circularidade corresponde ao espaço t entre as duas
circunferências, dentro do qual deve estar compreendido o contorno de cada
seção da peça.
Note que o contorno de cada seção do perfil deve estar compreendido entre duas
linhas paralelas, tangentes à circunferência.
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Após a execução, a superfície real da peça S pode não ficar tão plana como a
superfície ideal S. Entre os desvios de planeza, os tipos mais comuns são
concavidade e a convexidade.
Planeza
Símbolo:
A tolerância de planeza corresponde à distância t entre dois planos ideais
imaginários, entre os quais deve encontrar-se a superfície real da peça. O espaço
situado entre os dois planos paralelos é o campo de tolerância.
Cilindricidade
Símbolo:
Quando uma peça é cilíndrica, a forma real da peça fabricada deve estar situada
entre as superfícies de dois cilindros que têm o mesmo eixo e raios diferentes. O
espaço entre as superfícies dos cilindros imaginários representa o campo de
tolerância.
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Símbolo:
A superfície de uma peça pode apresentar uma forma qualquer. Essa tolerância é
definida por uma esfera de diâmetro t, cujo centro movimenta-se por uma
superfície que tem a forma geométrica ideal. O campo de tolerância é limitado por
duas superfícies tangentes à esfera t, como mostra o desenho a seguir.
Tolerâncias de Orientação
Quando dois ou mais elementos são associados pode ser necessário determinar
a orientação precisa de um em relação ao outro para assegurar o bom
funcionamento do conjunto. Veja um exemplo.
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Paralelismo
Símbolo: //
Nesta peça, o eixo do furo superior deve ficar paralelo ao eixo do furo inferior,
tomado como referência. O eixo do furo superior deve estar compreendido dentro
de uma zona cilíndrica de diâmetro t, paralela ao eixo do furo inferior, que
constitui a reta de referência.
Na peça do exemplo anterior, o elemento tolerado foi uma linha reta: o eixo do
furo superior. O elemento tomado como referência também foi uma linha: o eixo
do furo inferior. Mas, há casos em que a tolerância de paralelismo de um eixo é
determinada tomando-se como referência uma superfície plana.
Perpendicularidade
Símbolo:
Observe o desenho abaixo.
Nesta peça, o eixo do furo vertical B deve ficar perpendicular ao eixo do furo
horizontal C. Portanto, é necessário determinar a tolerância de perpendicularidade
de um eixo em relação ao outro. Tomando como reta de referência o eixo do furo
C, o campo de tolerância do eixo do furo B fica limitado por dois planos paralelos,
distantes entre si a uma distância t e perpendiculares à reta de referência.
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Inclinação
Símbolo:
O furo da peça representada a seguir deve ficar inclinado em relação à base.
Tolerância de Posição
Quando tomamos como referência a posição de um elemento, três tipos de
tolerâncias devem ser considerados: de localização; de concentricidade e de
simetria.
Localização
Símbolo:
Quando a localização exata de um elemento, como por exemplo: uma linha, um
eixo ou uma superfície é essencial para o funcionamento da peça, sua tolerância
de localização deve ser determinada. Observe a placa com furo, a seguir.
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Concentricidade ou Coaxialidade
Símbolo:
Quando duas ou mais figuras geométricas planas regulares tem o mesmo centro,
dizemos que elas são concêntricas. Quando dois ou mais sólidos de revolução
têm o eixo comum, dizemos que eles são coaxiais. Em diversas peças, as
tolerâncias de concentricidade ou coaxialidade de partes ou de elementos, é
condição necessária para seu funcionamento adequado. Veja a peça abaixo, por
exemplo:
O campo de tolerância de coaxialidade dos eixos da peça fica determinado por
um cilindro de diâmetro t cujo eixo coincide com o eixo ideal da peça projetada.
Simetria
Símbolo:
Em peças simétricas é necessário especificar a tolerância de simetria. Observe
a peça a seguir, representada em perspectiva e em vista única:
Na vista frontal, a simetria vem indicada pela linha de simetria que coincide com o
eixo da peça. Para determinar a tolerância de simetria, tomamos como elemento
de referência o plano médio ou eixo da peça.
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Tolerância de Batimento
Símbolo:
Dependendo da função do elemento, os deslocamentos em relação ao eixo
(oscilação) durante sua rotação, tem de ser controlada para não comprometer a
funcionalidade da peça. Sendo necessário que sejam determinadas as tolerâncias
de batimento, que delimitam a oscilação aceitável do elemento. As tolerâncias de
batimento podem ser de dois tipos: axial e radial.
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Os elementos de referência são indicados por uma linha que termina por um
triângulo cheio. A base deste triângulo é apoiada sobre o contorno do elemento
ou sobre o prolongamento do contorno do elemento.
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Quando o valor da tolerância vem após o símbolo φ isto quer dizer que o campo
de tolerância correspondente pode ter a forma circular ou cilíndrica.
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O número 100 indica que sobre uma extensão de 100 mm, tomada em
qualquer parte do comprimento da peça, o eixo real deve ficar entre duas retas
paralelas, distantes entre si 0,1 mm.
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Exercícios:
1. Analise o desenho técnico e responda:
a) qual o elemento tolerado?
R.: ...............................................
b) qual o elemento de referência?
R.: .......................................
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CONJUNTOS MECÂNICOS
Máquinas e dispositivos são exemplos de conjuntos mecânicos. Uma máquina é
formada por um ou mais conjuntos mecânicos. No conjunto mecânicos cada peça
tem uma função e ocupa determinada posição. O Torno mecânico, furadeira e
fresadora são alguns exemplos de máquinas.
Torno Mecânico
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Desenho de Conjunto
Desenho de conjunto é o desenho da máquina, dispositiva ou estrutura, com suas
partes montadas. As peças são representadas nas mesmas posições que
ocupam no conjunto mecânico.
O primeiro conjunto que você vai estudar, para interpretar desenhos para
execução de conjunto mecânico é o grampo fixo.
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Agora, vamos ler as medidas do aço que será usado na fabricação das peças do
grampo fixo. Antes, porém, saiba que na legenda, em geral, as medidas do
material aparecem na seguinte ordem:
largura, altura e comprimento;
diâmetro e comprimento.
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Volte a examinar o desenho da página e veja outras informações que você pode
tirar do desenho de conjunto do grampo fixo:
a peça 1, o corpo, é a principal peça do conjunto;
no corpo está montada a peça 3, o parafuso;
no parafuso estão montadas as peças 2 e 4 (encosto móvel e manipulo);
em cada extremidade do manípulo está montada uma cabeça (peça 5).
Exercícios:
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GRAMPO PARALELO:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Telecurso 2000 / SENAI-SP. Série Profissionalizante. Série Leitura e
Interpretação de Desenho Técnico Mecânico, Editora Globo - 1996
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