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Unidade Varginha
O desenho técnico evoluiu através dos anos, dos desenhos em papel até os
programas de computadores tudo se tornou muito competitivo. Hoje, as
respostas que o engenheiro, técnico, desenhista ou outro profissional precisam
oferecer são muito rápidas em um mundo globalizado e conectado, chamado por
muitos de “mundo rápido”. Porém uma coisa não mudou – as normas técnicas e
a técnica de desenhar, de pensar como solucionar àquela ideia que os projetistas
concebem todos os dias. Essas ideias permeiam e transcendem, mesmo com o
avanço da tecnologia computacional e se concretizam nas técnicas de desenhar
de se expressar graficamente que sempre prevaleceram. Sim “como se
expressar graficamente”. A expressão gráfica é uma forma de comunicação e
toda forma de comunicação possui seus “códigos” que precisam ser aprendidos
com muita paciência e treinamento constante. Aqui, neste texto que se segue
expressamos as técnicas, resumidamente, do desenho técnico manual para que
em um passo seguinte possamos ingressar no mundo da computação gráfica.
2
ABSTRACT
Technical design has evolved over the years, from paper designs to computer
programs, everything has become very competitive. Today, the answers that the
engineer, technician, draftsman or other professional need to offer are very quick
in a globalized and connected world, called by many a "fast world." But one thing
has not changed - the technical norms and the technique of drawing, of thinking
how to solve the idea that designers conceive every day. These ideas permeate
and transcend, even with the advance of computational technology and are
concretized in the techniques of drawing to express themselves graphically that
always prevailed. Yes "how to express yourself graphically". Graphic expression
is a form of communication and every form of communication has its "codes" that
need to be learned with great patience and constant training. Here, in this text
that follows we express the techniques, in brief, of the manual technical drawing
so that in a next step we can enter the world of the computer graphics.
3
SUMÁRIO
RESUMO............................................................................................................ 2
ABSTRACT ........................................................................................................ 3
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 17
4
5.1.2 Linha ................................................................................................. 31
5.1.3 Plano................................................................................................. 33
5.7.1.1 Reta perpendicular que passa por um ponto qualquer sobre a reta
............................................................................................................... 43
5
5.7.4.2. Dividir a circunferência em sete partes iguais e construa um
heptágono regular. ................................................................................. 62
6
9 NORMA TÉCNICA REPRESENTAÇÃO DA ÁREA DE CORTE POR MEIO DE
HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO ......................................................... 116
7
LISTA DE TABELAS
8
LISTA DE FIGURAS
9
Figura 21 – Resumo de figuras planas/sólidos................................................. 40
10
Figura 42 – A vista frontal (a) visada, (b) projetantes e (c) projeção. ............... 85
Figura 56 – Cota............................................................................................... 98
11
Figura 63 – Rasgo. ......................................................................................... 105
12
Figura 84 – Desenho de hachuras em peças compostas. ............................. 119
13
Figura 105 – Linhas isométricas..................................................................... 138
Figura 119 – Desenho de conjunto – Desenho detalhado das peças. ........... 159
14
FOLHA DE ATIVIDADES
15
Folha de atividade 21 – Prática de cotagem. ................................................ 101
16
1 INTRODUÇÃO
O desenho técnico é usado no setor industrial para transmitir ideias de modo que
todos os profissionais envolvidos no processo possam entender, interpretar e
utilizar os desenhos. Esses profissionais podem ser: engenheiros, técnicos,
supervisores, operários, compradores, vendedores entre outros.
17
e) NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas -
Larguras das linhas - Procedimento.
Porém estas normas são algumas das centenas que existem. E devem ser
consultadas por todos.
18
2 NORMA TÉCNICA DE FORMATO DE FOLHA DE DESENHO
A norma que deve ser utilizada é: NBR 10068 - Folha de Desenho - Layout e
Dimensões.
Os formatos utilizados são os da séria “A”, a seleção destes é feita de forma que
o desenho ou projeto seja desenvolvido no menor formato disponível, e que não
prejudique o entendimento.
19
Figura 2 – Modelo para a disciplina - Formato A4.
20
3 NORMA TÉCNICA DE ESCRITA TÉCNICA
FOLHA DE ATIVIDADES 1
DESENHO TÉCNICO
NOME DO ALUNO
S/U S/E VARGINHA 01/01/2012 1/1
21
Folha de atividade 1 – Prática de escrita.
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
Nome do Aluno:
Data:
22
4 NORMA TÉCNICA DE APLICAÇÃO DE LINHAS
De forma simplificada as linhas largas são desenhadas com lapiseira 0,5 ou 0,7
mm e as linhas estreitas com lapiseira 0,3 mm. Grafite HB.
23
4.1 Linha sobrepostas
24
Figura 6 – Linhas de chamada.
25
Quando duas ou mais arestas invisíveis
terminam num ponto, devem tocar-se.
1
Linhas concorrentes - Duas retas ou linhas são concorrentes se possuem um único ponto em comum.
26
O contorno não visível de um arco de
circunferência deve interceptar as linhas
de centro do mesmo.
27
Figura 8 – Prioridade de linhas coincidentes- linhas não visíveis com detalhes diferentes.
28
Folha de atividade 2 – Prática de linhas.
29
Folha de atividade 3 – Prática de linhas.
30
5 DESENHO GEOMÉTRICO
a) Ponto;
b) Reta;
c) Plano.
5.1.1 Ponto
B
A
X
Figura 9 – Representação de pontos.
5.1.2 Linha
a) Reta;
b) Semirreta;
c) Segmento de reta;
d) Linha curva.
31
Identifica-se uma linha pelas letras minúsculas do alfabeto latino, ou seja, a, b,
̅̅̅̅, 𝐵𝑍
c, d, etc. Os segmentos de reta são indicados desta por exemplo: 𝐴𝐵 ̅̅̅̅.ou 𝐶𝐺
̅̅̅̅ .
B C
G
t
x
t
A s
a
B Z
C G
x
t
32
5.1.3 Plano
Desenho geométrico
Entidades básicas
Ponto
Linha
Plano
33
34
Folha de atividade 4 – Prática de desenho geométrico.
Nome do Aluno:
Data:
35
5.3 Figuras geométricas planas
Uma figura é plana quando todos os seus pontos se situam no mesmo plano.
Trapézio
Hexágono Pentágono Paralelogramo Losango
36
Folha de atividade 5 – Prática de desenho geométrico.
Nome do Aluno:
Data:
37
5.4 Sólidos geométricos e de revolução
Um sólido geométrico existe quando uma figura plana tem pontos situados em
diferentes planos. Na Figura 17 temos a diferença entre figura geométrica plana
e sólido geométrico. Os sólidos possuem largura, comprimento e altura.
38
Figura 18 – Sólidos truncados.
São sólidos que apresentam partes internas ocas, foram partes extraídas,
conforme Figura 19.
Prisma
quadrangular
extraído
39
Figura 20 – Sólidos vazados.
Resumindo o assunto de sólidos geométricos com superfície plana ou superfície curva truncado
ou vazado conforme Figura 21.
Sólidos geométricos
Sólidos geométricos Figuras geométricas de superfície plana
de superfície curva Planas em geral POLIEDROS
REVOLUÇÃO
40
Folha de atividade 6 – Prática de desenho geométrico.
Responda as questões.
41
Fonte: (FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO, 1995, p. 19)
Nome do Aluno:
Data:
42
5.7 Construções geométricas
5.7.1.1 Reta perpendicular que passa por um ponto qualquer sobre a reta
Objetivo:
Procedimento:
43
Figura 22 – Perpendicular que passa por um ponto qualquer.
Objetivo:
Procedimento:
44
Figura 23 – Perpendicular que passa por um ponto qualquer.
Objetivo:
Procedimento:
45
Figura 24 – Perpendicular que passa pelo ponto médio de um segmento de reta.
Vertical Semi-reta
s
Inclinada ou
Retas Segmento
obliqua
de reta Z
t
B C
G
a t
x
Relação:
Perpendiculares
Paralelas Segmentos colineares
Oblíquas
Segmentos
Consecutivos
Coplanares
Concorrentes
46
47
Folha de atividade 7 – Prática de desenho geométrico.
OBS:
Nome do Aluno:
Data:
48
5.7.1.5 Divisão de segmento de reta em partes iguais
Objetivo:
Procedimento:
Conclusão:
49
O segmento de reta AH foi dividido em 7 partes iguais.
50
Folha de atividade 8 – Prática de desenho geométrico.
OBS:
Nome do Aluno:
Data:
51
5.7.2 Desenho de ângulos
Limbo
Linha de fé
Centro
52
c) A contagem é feita a partir de 0º até atingir a graduação que
corresponde ao outro lado (caso da medição) ou valor que se quer
obter (caso da construção);
d) Neste último caso, marca-se um ponto de referência na graduação e
traça-se o lado, partindo do vértice e passando pelo ponto;
e) Completa-se o traçado com um arco com centro no vértice e cortando
os dois lados com as extremidades em forma de setas. Então, escreve-
se o valor do ângulo neste espaço, que corresponde à sua abertura.
D
C
A
O
Objetivo: Desenhar uma reta que, passando pelo vértice e divida um ângulo em
duas partes iguais. Seja o ângulo com vértice U.
Procedimento:
53
b) Centro em 1 e 2, com a mesma abertura ou abertura qualquer; cruzam-
se os arcos, gerando o ponto 3;
c) A bissetriz é a reta (t) que passa pelo vértice (U) e pelo ponto 3.
Conclusão:
54
Construção e Desenho geométrico Definição:
medição Porção do plano
Ângulos compreendido
entre duas
Transferidor Construção semirretas
B
Esquadros Posição
Limbo Centro O A
55
Folha de atividade 9 – Prática de desenho geométrico.
OBS:
Nome do Aluno:
Data:
56
5.7.3 Desenho de triângulos
São as seguintes as linhas notáveis dos triângulos, sendo três de cada uma:
Objetivo:
Procedimento:
57
Figura 31 – Ortocentro em triângulos acutângulos.
Conclusão:
58
Definição:
Desenho geométrico
Polígonos de 3 lados
Elementos:
Lados
Ângulos:
Triângulos Vértices
Retângulo
Ângulos
Acutângulo,
Obtusângulo Quanto aos Lados:
Linhas notáveis Equilátero
Isósceles
Escaleno
Mediatriz Bissetriz
Mediana
Altura
59
Folha de atividade 10 – Prática de desenho geométrico.
OBS:
Nome do Aluno:
Data:
60
5.7.4 Desenho de polígonos
Inscritos Circunscrito
Objetivo:
61
Deseja-se desenhar um triângulo equilátero. Seja a circunferência de centro O.
Procedimento:
Objetivo:
62
Deseja-se desenhar um heptágono regular inscrito em uma circunferência. Seja
a circunferência de centro O.
Procedimento:
63
Folha de atividade 11 – Prática de desenho geométrico.
Objetivo:
Procedimento:
OBS:
Nome do Aluno:
Data:
64
5.7.5 Desenho de tangentes
Chama-se tangente uma reta ou arco de circunferência, conforme Figura 36, que
intercepta, tangencia (“liga-se”) uma circunferência ou arco em somente um
ponto; a tangente é perpendicular ao raio no chamado ponto de tangência (T).
As posições relativas entre duas circunferências podem ser, conforme Figura 37:
a) Tangentes externas;
b) Tangentes internas.
65
5.7.5.1 Tangente que passa por um ponto externo à circunferência.
Objetivo:
Procedimento:
Conclusão:
66
As semirretas PA e PB são tangentes a circunferência de centro O.
67
Folha de atividade 12 – Prática de desenho geométrico.
OBS:
Conclusão.
Nome do Aluno:
Data:
68
5.7.6 Desenho de concordâncias
Objetivo:
Procedimento:
Conclusão:
69
Os dois segmentos AB e CD foram concordados, através de dois arcos de raios
iguais.
70
6 NORMA TÉCNICA DE EMPREGO DE ESCALAS - ESCALAS DE
PROPORÇÃO
São requisitos da norma quanto a designação completa de uma escala que deve
consistir na palavra “ESCALA” (pode ser abreviada para ESC.), seguida da
indicação da relação:
71
suas dimensões; neste caso é usada a escala de ampliação, isto
é, por exemplo, ESCALA 5:1, houve ampliação de cinco vezes o
tamanho real do objeto, ou seja, 5 mm do desenho corresponde a
1 mm do objeto real.
72
Folha de atividade 13 – Prática de escala.
Nome do Aluno:
Data:
73
Folha de atividade 14 – Prática de escala.
OBS:
Apagar as linhas de construção. Linhas largas usar grafite 0,5 ou 0,7 mm. Linha
estreitas usar grafite 0,3 mm.
Nome do Aluno:
Data:
74
Folha de atividade 15 – Prática de escala.
OBS:
Apagar as linhas de construção. Linhas largas usar grafite 0,5 ou 0,7 mm. Linha
estreitas usar grafite 0,3 mm.
Nome do Aluno:
Data:
75
Folha de atividade 16 – Prática de escala.
Resposta: ________________________
76
Examine o próximo desenho técnico, também representado em escala e depois
complete as questões.
77
a) Este modelo está representado em escala ____________ (natural,
de ampliação, de redução).
b) As dimensões deste desenho são ___________ (duas, cinco ou
seis).
c) A medida real do comprimento da peça é ______ (20, 30, 40); logo,
a medida do comprimento da peça no desenho é _____ (20, 30,
40).
Respostas:
78
79
80
81
Nome do Aluno:
Data:
82
Folha de atividade 17 – Prática de escala.
OBS:
Apagar as linhas de construção. Linhas largas usar grafite 0,5 ou 0,7 mm. Linha
estreitas usar grafite 0,3 mm.
Nome do Aluno:
Data:
83
7 NORMA TÉCNICA PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM
DESENHO TÉCNICO
7. 1 Método de projeção
A Figura 42 a seguir, mostra como criar uma vista frontal de um objeto usando
projeção em vistas principais.
84
Figura 42 – A vista frontal (a) visada, (b) projetantes e (c) projeção.
Supõe-se que uma superfície do objeto, por exemplo a figura plana F, seja
colocada paralelamente a um plano P posterior a ela, conforme Figura 43.
85
Imagine-se agora que a figura seja iluminada por uma fonte luminosa colocada
à distância infinita e perpendicular ao plano; consequentemente os raios
luminosos “r” (ilustrada pelas setas) que provêm da fonte são paralelos entre si
e ao mesmo tempo perpendiculares à figura F e ao plano P: eles reproduzirão,
no plano P, uma imagem com o mesmo contorno e a mesma grandeza de F,
chamada projeção ortogonal da figura F no plano P; (ortogonal = perpendicular
= 90º). Portanto na projeção ortogonal a figura plana considerada se reproduz
vem verdadeira grandeza (VG).
86
Folha de atividade 18 – Prática de projeções.
87
2. Esboce (MÃO LIVRE) o modelo abaixo em seis vistas ortogonais
no 1º diedro conforme a NBR 10067. Cotas em mm. Desenhe
proporcionalmente. Não cote.
OBS:
Nome do Aluno:
Data:
88
Folha de atividade 19 – Prática de projeções.
OBS:
Nome do Aluno:
Data:
89
7.1.1 Projeção em três vistas simplificadas
A NBR 10067 explica que, “Quando outras vistas forem necessárias, inclusive
cortes e/ou seções, elas devem ser selecionadas (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067:1995). A NBR 10067 explica também que,
“Devem ser executadas tantas vistas quantas forem necessárias à
caracterização da forma da peça, sendo preferíveis vistas, cortes ou seções ao
invés de emprego de grande quantidade de linhas tracejadas” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067:1995). Podemos usar os
seguintes critérios para as vistas:
90
Folha de atividade 20 – Prática de projeções.
91
5. Veja os exemplos a seguir da página 151:
OBS:
Nome do Aluno:
Data:
92
8 NORMA TÉCNICA COTAGEM EM DESENHOS TÉCNICOS
93
f) Linha de centro, conforme Figura 48. São linhas com traços e
pontos alternados, estreitas e uniformes, que servem para mostrar
no desenho os centros de arcos de circunferência, circunferências,
furos quadrados da peça.
g) Linha para eixos de simetria, conforme Figura 49. São linhas com
traços e pontos alternados, estreitas e uniformes, que servem para
mostrar que o desenho é simétrico, ou seja, podemos dividi-lo em
partes iguais da peça.
94
Figura 50 – Cotagem funcional.
95
Figura 52 – Cotagem auxiliar – AUX, F=funcional e NF=não funcional.
As medidas são dadas através da cotagem destes desenhos, que deve ser feita
de forma clara, sem omissões.
Toda a cotagem segue uma padronização que visa facilitar seu entendimento.
Portanto, para se ler e interpretar a cotagem de um desenho é necessário
conhecer alguns de seus elementos:
96
Figura 53 – Linha de cota.
45o
Figura 54 – Setas.
97
Figura 55 – Linha auxiliar (de extensão).
Figura 56 – Cota.
98
Figura 57 – Posições da cota.
A NBR 10126 adverte que “Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não
devem cruzar com outras linhas” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. NBR 10126:1987, p. 3).
A NBR10126 adverte que “A indicação dos limites da linha de cota deve ter o
mesmo tamanho num mesmo desenho” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS. NBR 10126:1987, p. 4).
A NBR10126 adverte que “Na cotagem angular podem ser seguidas uma das
formas, conforme Figura 58. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. NBR 10126:1987, p. 5).
99
Fonte: (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10126:1987, p. 5 e 6).
A NBR 10126 adverte que “Os símbolos são usados com cotas para mostrar a
identificação das formas e melhorar a interpretação de desenho. Os símbolos de
diâmetro e de quadrado podem ser omitidos quando a forma for claramente
indicada. Os símbolos devem preceder à cota”, conforme Figura 60.
: Quadrado.
100
Folha de atividade 21 – Prática de cotagem.
101
3. Desenhe e escreva as cotas sem escala em mm. Altura das letras e
algarismos 2,5 OU 3,5 mm.
102
4. Escreva posições da cota em relação à linha de cota. Altura das
letras e algarismos 2,5 OU 3,5 mm. Usar valores para os ângulos
variados. Método 1.
c
c
c c
OBS:
Nome do Aluno:
Data:
103
8.5 Cotagem de tipos básicos de peças
a) Faces rebaixadas;
b) Rasgos
c) Furos
d) Faces oblíquas
e) Peças com múltiplos elementos.
104
Fonte: (FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO, 1995, p. 229).
8.5.2 Rasgos
Figura 63 – Rasgo.
105
8.5.3 Furos
Figura 65 – Furo.
106
Folha de atividade 22 – Prática de cotagem.
107
5. Desenhe com instrumentos e cote a peça com múltiplos elementos. Três
vistas em 1º Diedro, unidade em mm, escala de ampliação.
OBS:
Nome do Aluno:
Data:
108
8.5.4 Elementos oblíquos
A cotagem de peças com elementos oblíquos podem ser desenhadas com cotas
lineares ou angulares, conforme Figura 68 e Figura 69.
109
Figura 69 – Cotagem de elementos oblíquos – Forma angular de cotagem e combinada.
Existem algumas regras fixas para a representação das cotas, embora seu
posicionamento admita uma certa variação de acordo com as características do
projeto. Seja algumas regras básicas:
110
Figura 70 – Cotar altura, comprimento e largura.
111
f) Quando não houver espaço suficiente para cotar, as cotas são
desenhadas do lado externo da linha auxiliar (de extensão) no
prolongamento da linha de cota. Quando houver cotas pequenas,
uma ao lado da outra, consecutivas, a seta entre elas deve ser
omitida e substituída por um traço oblíquo, conforme Figura 72.
112
Figura 74 – Cotas de diâmetros concêntricos.
113
Figura 76 – Cotagem por coordenadas.
114
Folha de atividade 23 – Prática de cotagem.
OBS: Linhas largas usar grafite 0,5 ou 0,7 mm. Linha estreitas usar grafite 0,3
mm. Escrita técnica usar grafite 0,3 mm. Identifique os títulos corretamente
das folhas. Nome do Aluno:
Data:
115
9 NORMA TÉCNICA REPRESENTAÇÃO DA ÁREA DE CORTE POR MEIO DE
HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO
A ABNT NBR 12298 tem como objetivo: Fixar as condições exigíveis para
representação de áreas de corte em desenho técnico. A hachura é seu elemento
principal e é definida conforme a NBR 12298 como: “linhas ou figuras com o
objetivo de representar tipos de materiais em áreas de corte (ver Figura 78) em
desenho técnico” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
12298:1995, p. 1). O espaçamento entre a linhas de hachuras deve ser de 0,7
mm no mínimo. As hachuras devem ser espaçadas em função da superfície a
ser hachurada.
116
Figura 79 – Hachuras.
A condição de uso geral de hachura indicada pela ABNT para qualquer material
é a seguinte conforme Figura 80:
117
b) As hachuras são formadas por linhas inclinadas a 45º em relação
às linhas principais do contorno ou eixos de simetria conforme
Figura 81;
118
d) As hachuras, nos desenhos de conjunto, em peças adjacentes,
devem ser feitas em direções opostas ou espaçamentos diferentes,
conforme Figura 83;
119
Figura 85 – Desenho de hachuras em peças compostas em conjunto.
120
Figura 87 – Desenho de hachuras em vários planos paralelos.
121
Figura 89 – Desenho de hachuras em regiões com texto.
122
Hachura e Significado da hachura
códigos CAD
Sólido
Aço
plástico e borracha
123
Alumínio
Latão
materiais flexíveis
material de isolamento
Plástico
Plástico
Aço
Para maiores detalhes deve ser estudada a NBR 12298 e outras normas relacionadas.
124
Folha de atividade 24 – Prática de hachuras.
125
126
Figura 91 – Hachura em cortes AA.
OBS: Linhas largas usar grafite 0,5 ou 0,7 mm. Linha estreitas usar grafite 0,3
mm. Escrita técnica usar grafite 0,3 mm. Identifique os títulos corretamente
das folhas.
Nome do Aluno:
Data:
127
10 NORMA TÉCNICA DE CORTES E SEÇÕES
128
10.1 Tipos de corte
Os cortes nada mais são que planos que “cortam” os objetos conforme Figura
93.
CORTE TOTAL
MEIO-CORTE
CORTE PARCIAL
129
Os tipos descritos pela ABNT são os seguintes:
130
a) Dentes de engrenagem;
b) Parafusos;
c) Porcas;
d) Eixos;
e) Raios de roda;
f) Nervuras;
g) Pinos;
h) Arruelas;
i) Contrapinos;
j) Rebites;
k) Chavetas;
l) Volantes;
m) Manípulos.
Segundo a ABNT, quando a localização não for clara, ou quando for necessário
distinguir entre vários planos de corte, a posição do plano de corte deve ser
indicada por meio de linha estreita-traço-ponto, larga nas extremidades e na
mudança de direção (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
NBR 10067:1995, p. 10).
131
Na Figura 95 vista frontal está representada em corte porque o observador
imaginou o corte vendo o modelo de frente. Sob a vista representada em corte,
no caso a vista frontal, é indicado o nome do corte: Corte AA.
10.3 SEÇÕES
132
A seção fora da vista pode ser indicada e posicionada:
133
Figura 100 – Seções fora da vista - Múltiplas.
134
Folha de atividade 25 – Prática de cortes e secções.
OBS: Linhas largas usar grafite 0,5 ou 0,7 mm. Linha estreitas usar grafite 0,3
mm. Escrita técnica usar grafite 0,3 mm. Identifique os títulos corretamente
das folhas.
Nome do Aluno:
Data:
135
11 PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
136
Figura 102 – Tipos de perspectivas.
137
Essas semi-retas, assim dispostas, recebem o nome de eixos isométricos. Cada
uma das semi-retas é um eixo isométrico. No desenho em papel, os eixos
isométricos estarão representados por papéis isométricos. Segundo Miceli, “A
posição no papel do eixo OZ é vertical (eixo das alturas) e os eixos OX (eixo dos
comprimentos) e OY (eixo das larguras) formam ângulo de 30° com a reta
horizontal” (MICELI e FERREIRA, 2011, p. 62).
138
As retas r, s, t e u são linhas isométricas:
As linhas não paralelas aos eixos isométricos são linhas não isométricas. A reta
v, na Figura 106, é um exemplo de linha não isométrica.
139
Figura 107 – Reticulado isométrico.
Observação importante:
140
Figura 108 – Comparação entre desenho isométrico e perspectiva isométrica.
Objetivo:
Procedimento:
141
Figura 109 – Sequência de desenho do quadrado isométrico.
142
Figura 110 – Desenho do retângulo isométrico.
143
Folha de atividade 26 – Prática de perspectiva.
OBS: Linhas largas usar grafite 0,5 ou 0,7 mm. Linha estreitas usar grafite 0,3
mm. Escrita técnica usar grafite 0,3 mm. Identifique os títulos corretamente
das folhas.
Nome do Aluno:
Data:
144
11.3.2 Objetos simples
Objetivo:
Procedimento:
145
aos desenhos de linhas isométricas. Consideramos o sólido envolvente como
ponto de início da perspectiva.
Objetivo:
Procedimento:
146
Folha de atividade 27 – Prática de perspectiva.
OBS: Linhas largas usar grafite 0,5 ou 0,7 mm. Linha estreitas usar grafite 0,3
mm. Escrita técnica usar grafite 0,3 mm. Identifique os títulos corretamente
das folhas.
Nome do Aluno:
Data:
147
11.3.3 Perspectiva isométrica da circunferência:
Objetivo:
Procedimento:
148
De maneira a desenhar de arcos de circunferência devemos utilizar o mesmo
processo descrito, conforme Figura 114.
149
Folha de atividade 28 – Prática de perspectiva.
OBS: Linhas largas usar grafite 0,5 ou 0,7 mm. Linha estreitas usar grafite 0,3
mm. Escrita técnica usar grafite 0,3 mm. Identifique os títulos corretamente
das folhas.
Nome do Aluno:
Data:
150
14 DESENHO DE CONJUNTO
151
Figura 115 – Exemplo de desenho de conjunto.
152
Figura 116 – Apresentação de desenho de conjunto.
153
14.2 Desenho de Conjunto
154
Figura 117 – Desenho de conjunto - Tridimensional.
O desenho de conjunto pode ser desenhado em corte ou não, mas deve ser
numerado, conforme Figura 118.
155
156
Figura 118 – Desenho de conjunto – Desenho numerado.
157
158
Figura 119 – Desenho de conjunto – Desenho detalhado das peças.
159
Figura 120 – Desenho de conjunto – Lista de material.
160
Folha de atividade 29 – Prática de desenho de cojunto.
161
OBS: Linhas largas usar grafite 0,5 ou 0,7 mm. Linha estreitas usar grafite 0,3
mm. Escrita técnica usar grafite 0,3 mm. Identifique os títulos corretamente
das folhas.
Nome do Aluno:
Data:
162
7 BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
163
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8404: 1984.
Indicação do estado de superfícies em desenhos técnicos - Procedimento.
ABNT. Rio de Janeiro, p. 10. 1984.
164
MICELI, M. T.; FERREIRA, P. Desenho Técnico Básico. 4ª. ed. Rio de Janeiro:
Imperial Novo Milênio, 2011. 143 p. ISBN 9788599868393.
SILVA, A. et al. Desenho Técnico Moderno. 4ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
ISBN 978-85-216-1522-4.
ZIEDAS, S.; TATINI, I. Soldagem – Coleção tecnológica SENAI. 1ª. ed. São
Paulo: SENAI, 1997.
165