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ESCOLA TÉCNICA GETÚLIO VARGAS

TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL


TÉCNICO EM ELETRÔNICA
TÉCNICO EM TELECOMUNICAÇÃO

SÃO PAULO-S.P.
2010
ESCOLA TÉCNICA GETÚLIO VARGAS

INTRODUÇÃO AO AUTOCAD 2000

Apostila de aprendizagem de Autocad 2000, atendendo as


disciplinas que possuem em suas bases tecnológicas, tais
conteúdos para os cursos de Técnico de nível médio
como requisito de aprovação.
Profº Marcio Alexandre Pereira

SÃO PAULO-S.P.
2010
SUMÁRIO

I – INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 1
II – OBJETIVO................................................................................................................ 2
III – CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................. 3
1. Conceitos Iniciais.................................................................................................. 3
2. Coordenada Cartesiana.......................................................................................... 5
3. Coordenada Polar................................................................................................... 6
4. Conversão entre Coordenadas................................................................................ 7
5. Conversão Cartesiana para Polar........................................................................... 8
6. Conversão Polar para Cartesiana........................................................................... 8
7. Folha de Desenho................................................................................................... 9
8. Tipo de Linhas........................................................................................................ 11
9. Escalas.................................................................................................................... 12
10.Projeções Ortogonais............................................................................................. 12
11.Autocad 2000......................................................................................................... 15
12.A Tela do Autocad 2000........................................................................................ 16
13.Coordenadas Operacionais..................................................................................... 17
14.Linhas, Quadrados e Apagando Figuras................................................................. 18
15.Edição com Trim.................................................................................................... 23
16.Circle...................................................................................................................... 24
17.Edição com Offset.................................................................................................. 25
18.Zoom...................................................................................................................... 26
19.Aplicação Prática dos Comandos Anteriores.......................................................... 28
20.Make Block............................................................................................................ 42
21.Insert Block............................................................................................................ 44
22.Move…………………………………………………………………………….. 45
23.Rotate……………………………………………………………………………. 46
24.Copy……………………………………………………………………………... 47
25.Text……………………………………………………………………………… 47
26.Arc………………………………………………………………………………. 48
27.Layer…………………………………………………………………………….. 49
28.Hatch…………………………………………………………………………….. 52
29.Aplicação Prática dos Comandos Anteriores Parte 2............................................. 53
IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 60
V – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 61
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I – INTRODUÇÃO

A crescente demanda de mão de obra especializada faz com que


profissionais tradicionais tenham que se adaptar as novas tendências do mercado, que
buscam ferramentas que possam agilizar a execução de uma tarefa ou um processo.
Essas necessidades chegam de varias formas no meio acadêmico, que
tem como principal missão preparar profissionais para o mercado de trabalho, porém
estas instituições continuam tendo a mesma carga horária ou ainda cargas reduzidas
para o desenvolvimento dos conhecimentos tradicionais e os conhecimentos de cunho
atual.
O incessante desenvolvimento da informática e da microeletrônica tem
propiciado oportunidades para a criação de novos aplicativos e dispositivos periféricos
que podem ser utilizados no ensino de disciplinas gráficas como o Desenho Técnico. A
melhoria do desempenho destes produtos, aliada à drástica redução de custos torna
viável seu uso, com importantes vantagens para a motivação dos alunos e o processo
de aprendizagem.
Na área de software pode-se citar o Turbocad e Autocad que conduzem
o desenhista para um ambiente virtual, onde a tela de micro-computador passa ser sua
prancheta, proporcionando ganho de tempo na execução de projetos nas mais diversas
áreas da engenharia.
Na área de hardware, as máquinas de Comando Numérico
Computadorizado – CNC, interligadas com computadores através de interface CAD/
“CAM” (Manufatura Auxiliada por Computador), permite a rápida execução de uma
peça, que momento antes fora desenha em um software com plataforma CAD.
Assim sendo esse trabalho fará abordagem em uma metodologia para o
aprendizado do software CAD, para aplicações na área de automação industrial,
eletrônica e telecomunicação, deixando assim, o caminho aberto para o leitor avançar
no aprimoramento dos conhecimentos adquirido até o momento.
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II – OBJETIVO

Esse estudo tem por objetivo apresentar nova tendência e técnica para o
aprendizado da disciplina de Desenho Técnico utilizando software em plataforma
CAD, não esquecendo do tratamento de conceitos básico da disciplina e da matemática
que são consideração elementos essenciais no desenvolvimento desse estudo.
O foco desse estudo é área elétrica, logo no final desse trabalho será
desenhada uma planta baixa de uma pequena edificação e ainda construiremos
esquemas elétricos e eletrônico usando o CAD.
Durante o processo de aprendizagem será aplicado método tradicional
para a construção de uma figura geométrica, porém traduzido para o ambiente virtual,
dessa forma o leitor poderá de forma fácil operar qualquer software “CAD” disponível
no mercado.
Será utilizado o software Autocad 2000, pois sua grande disseminação
no mercado de trabalho e ainda pelos seus requisitos mínimos de seu funcionamento,
visa atender o maior números de leitores.
3

III – CONSIDERAÇÕES GERAIS E ESPECIFICAÇÃO DO CONTÉUDO

1) Conceitos Iniciais

Para início desse estudo deve-se recorrer a conceitos do desenho técnico


e da matemática mais especificamente a álgebra e a trigonometria. A ênfase inicial será
pela álgebra onde será revisto a forma de apresentação de número seguido dos
conceitos básicos da trigonometria, encerrando com os conceitos básicos do Desenho
Técnico.
Um número pode ser representado de varias formas, vejamos o número
‘1’, pode-se dizer que ele esta na forma de um número inteiro, porém o mesmo número
‘1’ pode ser representado nessa forma ‘1,00’, ou seja, na forma de número real.
Podemos concluir que, quando dizemos o número ‘1’, fazemos referência à quantidade
um, que pode ser representada de varias formas.
Pode-se ainda fazer a representação gráfica de uma seqüência números
inteiros usando um sistema de eixo chamado de “eixo cartesiano”.

Figura 1: Representação de números inteiros


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

A representação da figura 1 inclui os números inteiros negativos usando


somente um eixo cartesiano chamado de eixo ‘x’, mas são diversas situações onde
necessitamos de mais eixos para representar um número, dessa forma usando 2 eixos
criamos um plano ou ainda um ambiente 2 Dimensões – 2D assim chamado pelos
profissionais da área de desenho. O segundo eixo cartesiano é chamado de eixo ‘y’.
Para maior compreensão do sistema de 2 eixos, utilizaremos uma
função f(x)=2x que podemos representar da seguinte forma, y=2x , assim quando ‘x’
for 1, ‘y’ será 2.
A tabela a seguir mostra os valores que ‘y’ assume quando variamos de
‘x’ pela função y=2x.
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x -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6
y -12 -10 -8 -6 -4 -2 0 1 4 6 8 10 12

Tabela 1: Valores da função f(x)=2x


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Os valores da tabela 1 serão transpostos para o plano cartesiano


formado pelos eixos ‘x’ e ‘y’, o encontro do valor de ‘x’ com seu corresponde no eixo
‘y’ forma um ponto no plano cartesiano, que mais à frente chamaremos de coordenada.

Gráfico 1: Função f(x)=2x


Adapt: Marcio Alexandre Pereira
5

No gráfico 1 pode-se observar o encontro dos pontos, que formam a


reta ‘r’ que podemos entender como uma figura geométrica. Ficando claro que a
matemática esta diretamente ligada ao desenho e que entendendo esses pequenos
conceitos, o estudo da disciplina de Desenho Técnico ficara mais fácil.
Assim como um número, uma coordenada pode ser representada de
várias formas, nesse estudo veremos duas formas de representa-las, sendo uma
chamada de coordenadas cartesianas e outra de coordenadas polares.

2) Coordenada Cartesiana

Considerando que um ponto situado em plano encontra-se a uma certa


distância de um outro ponto que chamaremos de ponto de referência e ainda que o
plano é formado pelos eixos ‘x’ e ‘y’.

Gráfico 2: Plano cartesiano


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Definimos como coordenada cartesiana de um ponto, os valores


numéricos que este ponto se encontra em relação ao eixo ‘x’ e em relação ao eixo ‘y’
tomando como referência o encontro dos dois eixos, ou seja, o ponto ‘0’. A
6

representação de uma coordena cartesiana de ponto ‘t’ (gráfico 2) é feita da seguinte


forma:
t (x,y)
Onde: x = diferença entre o ponto x e ponto referência;
y = diferença entre o ponto y e ponto referência.
Para o exemplo do gráfico 2, temos a seguinte coordenada: t (6,12).

3) Coordenada Polar

Vimos nas coordenadas cartesianas o valor no eixo ‘x’ e no eixo ‘y’ que
um ponto se encontro em relação a referência. Porém outra forma de representar esse
ponto é através das coordenadas polares.

Gráfico 3: Coordenada polar


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Definimos como coordenada polar de um ponto, a distância em módulo


de ponto no plano em relação ao seu ponto referencial, que conforme visto
anteriormente é encontro dos eixos ‘x’ e ‘y’, porém somente essa informação não é
válida para que possamos identificar a posição desse ponto, há necessidade de outra
informação, que nesse caso será o ângulo formado entre o eixo ‘x’ e o segmento de reta
7

formado pela diferença entre o ponto t e ponto referencial. A representação de uma


coordenada polar de um ponto ‘t’ e feita da seguinte forma:
t (m Ðq )
Onde: m = valor em módulo da diferença entre os pontos;
q = ângulo formado entre o eixo x e o segmento de reta.
Para o exemplo do gráfico 3, temos a seguinte coordenada:

t (13,42 Ð 63,4º), onde lee-se (treze virgula quarenta e dois fase sessenta e três virgula
quatro graus).

4) Conversão Entre Coordenadas

A conversão entre coordenadas requer a revisão de conceitos básicos de


trigonométrica começando com o tradicional triângulo retângulo de Pitágoras. Nesse
triângulo encontramos as seguintes relações matemáticas.

Figura 2: Triângulo retângulo


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

co ca co
h²=co² + ca² sen q = cos q = tg q =
h h ca

Onde: h = hipotenusa
co = cateto oposto
ca = cateto adjacente
sen q = seno do ângulo
cos q = cosseno do ângulo
tg q = tangente do ângulo
8

5) Conversão de Cartesiano para Polar

No gráfico 3 temos o ponto ‘t’ com as seguintes coordenadas


cartesianas t (6,12), pelo gráfico também é possível visualizar o valor correspondente
em coordenada polar t (13,42 Ð 63º). A conversão de uma coordenada cartesiana para
polar é feita utilizando as fórmulas acima, primeiramente calculamos o módulo da
coordenada em seguida calculamos o ângulo. Deve ficar entendido que o valor do
módulo é igual o valor da hipotenusa do triângulo formado pelo ponto referencial,
ponto ‘t’ e ponto que chamado de ‘j’ com a seguinte coordenada j (6,0).

h= co 2 + ca 2 Û h = 12 2 + 6 2 Û h = 144 + 36 Û h = 13 , 42 Û h = m Û m = 13 , 42

co 12
tgq = Û tgq = Û tgq = 2 Û q = arctg q Û q = 63,4 º
ca 6

Dessa forma obtemos o valor da coordenada no formato de coordenada


polar t (13,42 Ð 63,4º).

6) Conversão de Polar para Cartesiana

Para essa conversão serão utilizadas as relações matemáticas vistas no


item 4.

co = h. sen q Û co = 13,42 . sen 63,4º Û co = 13,42 .0,89 Û co = 12 Û co = y

ca = h. cos q Û ca = 13,42. cos 63,4 º Û ca = 13,42 .0,45 Û ca = 6 Û ca = x

Basta agora expressar o valor da coordenada de acordo com a


orientação do item 2, ou seja, t (6,12).
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7) Folha de Desenho

Na construção de uma peça mecânica, há critérios que devem ser


seguidos, esses critérios são chamados de normas. As representações ou ainda os
desenhos de uma peça também seguem normas, começando pelo papel que receberá o
desenho. A Associação de Normas Técnicas Brasileiras – ABNT, editou uma Norma
Brasileira Regulamentadora – NBR de número NBR 10068, onde trata o formato da
séria A de papel aplicado a Desenho Técnico.
Para criação de um modelo de papel ficou convencionado que esse
modelo teria uma área total de 1m2. A partir dessa informação deve-se imaginar um
quadrado de lado ‘x’, onde a diagonal desse quadrado é definida por ‘y=x 2 ’, ao
rotacionar em 45º essa diagonal, obtemos um retângulo com medidas ‘x por y’,
figura 3

Figura 3: Formação da série A


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

A área do retângulo é definida por ‘S=x.y’ e ainda pela informação


passada anteriormente, temos ‘S=1m2’. Com base nessas equações podemos montar
um sistema linear e assim encontrar os valores de ‘x’ e de ‘y’.

ì s = x. y ì x = 841mm
í Û s = x.x 2 Û s = x 2 2 Û 1.000 .000 = x 2 2 Û x = 841 Û í
îy = x 2 î y = 1189 mm

As medidas encontradas ‘x’ e ‘y’, corresponde as medidas de uma folha


da série A de tamanho ‘A0’, desse formato é possível obter os tamanho ‘A1’, ‘A2’,
‘A3’ e ‘A4’. Basta dividir a folha ao meio pela maior aresta, encontrando assim o
tamanho subseqüente, ou seja, se for dividido ao meio uma folha ‘A0’ pela aresta que
10

mede 1189 mm, é obtida a folha ‘A1’, que tem as seguintes medidas 594mm x
841mm.
A folha ‘A0’ e ‘A1’ devem ser margeada, e esse traço deve medir 10
mm nas margens superior, inferior, e lateral direita, já as demais folhas da série A
devem ter sua medida alterada para 7mm.
A margem lateral esquerda de todas as folhas da série ‘A’ deve ter
25mm, esse tamanho deve-se ao espaço para prender as folha em futuro arquivamento.
As folhas da série ‘A’ são usadas nas mais diversas áreas desde de
impressão de documentos até a representação de peça e construções de edificações,
nessa ultima deve-se pensar em como identificar as informações nelas contidas. Para
tanto é usada uma legenda padrão com a seguinte medida: 175mm para as folhas ‘A0’
e ‘A1’ e 178mm para as demais folhas e altura de 10mm. O formato da folha com suas
margens pode ser vista na figura 4

Figura 4: Folha A4 e A3 com margem


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

A tabela 2 contem o resumo com as medidas das folhas da série ‘A’,


incluído os valores das margens e legenda.
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SERIE A

FORMATO DIMENSÕES MARGENS LEGENDA


DEMAIS ESQUERDA LARGURA ALTURA
A0 841 x 1189 10 25 175 10
A1 594 x 841 10 25 175 10
A2 420 x 594 7 25 178 10
A3 297 x 420 7 25 178 10
A4 210 x 297 7 25 178 10

Tabela 2: Serie A
Adapt: Marcio Alexandre Pereira

8) Tipos de Linhas

No desenho técnico, a utilização de vários tipos de linhas faz-se


necessário em virtude da complexidade gráfica do objeto que desejamos representar, o
recurso utilizado para solução dessas situações é a utilização de linhas de vários
formatos. Outro recurso é a cor, que permite a utilização de um formato de linha,
porém com outra cor possibilitando outra função para tal linha, esse recurso é muito
utilizado na área elétrica.
Na figura 5, encontramos as linhas mais utilizadas no desenho que
representa circuitos elétricos, porém não esquecendo de informar sua função no
desenho mecânico, deixando espaço para o leitor aprofundar-se mais no assunto.

Figura 5: Tipos de linhas


Adapt: Marcio Alexandre Pereira
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9) Escalas

Escala é definida como a relação entre 2 medidas lineares, que no caso


são: a medida do desenho e a medida do objeto a ser desenho.
A escala é utilizada para melhorar a representação gráfica de um objeto.
Caso objeto seja pequeno, por exemplo um relógio, as peças internas precisariam ser
desenhadas de forma que o leitor pudesse vê-las sem dificuldade alguma, nesse caso
seria necessário ampliar a peça ao desenha-la. Mas quando temos um objeto grande
como uma edificação, é necessário reduzir o desenho para que possa caber em uma
folha da série A e para mostra ao leitor a visualização total do ambiente.
A NBR 8196 padroniza a forma de representa a escala de um desenho,
para ampliação, redução e escala natural.

· ESC 1:X → redução


· ESC 1:1 → natural
· ESC X:1 → ampliação
O valor X é o um fator de redução ou de ampliação de acordo com sua
aplicação, dessa forma quando vemos a seguinte representação, ESC 1:2, a
representação gráfica do objeto é metade do tamanho original do objeto, para isso basta
dividir 1 por 2, obtendo o valor ½ ou ainda 0,5. Porém se temos a seguinte
representação, ESC 2:1, indica que o objeto foi desenho pelo dobro do tamanho
original.

10) Projeções Ortogonais

A representa de um objeto, pode ser feita através de projeções


ortogonais. A projeção é definida como resultado das operações geométricas que
projeta o objeto em um plano ou superfície. O objeto da figura 6 servira de base para
obtenção das projeções ortogonais, as setas indicam a posição e visão do leitor e por
conseqüência a projeção do objeto no plano.
A seta 1 indica a visão da projeção ortogonal frontal ou vista frontal, a
seta 2 indica a vista lateral esquerda e a seta 3 indica a vista superior.
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Figura 6: Objeto com indicações de vistas


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Através da figura 6 podemos visualizar o encontro de varias retas que


recebem o nome de arestas. Esse encontro recebe o nome de ponto, que através da sua
projeção no plano, encontramos as vistas.
No plano a, temos a vista indicada pela seta 1, no plano b temos a vista
indicada pela seta 2 e no plano a vista indicada pela seta 3. A linhas vermelhas são
chamadas de linhas projetantes ou retas projetantes, logo podemos concluir que não
fazem parte da representação, servindo somente como referencial para os pontos que
foram projetados no plano (figura 7).

Figura 7: Projeções Ortogonais


Adapt: Marcio Alexandre Pereira
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Pela norma NBR 10067, as projeções ortogonais de um objeto devem


ser apresentadas em épura, ou seja, as 3 projeções devem estar no mesmo plano. Para
isso podemos utilizar as mesmas linhas projetantes para criar as projeções em único
plano, basta partir de uma vista.

Figura 8: Projeções Ortogonais em épura


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Na figura 8 as linhas vermelhas são as linhas projetantes, note que


temos a reta “r”, chamada de reta de rebatimento, essa reta transfere os pontos
formados pelos encontros das arestas do objeto na vista lateral-esquerda para vista
superior. O ângulo da reta de rebatimento é de 45º, valor proposital, pois transfere a
mesma medida da vista lateral esquerda para vista superior e vice-versa. Essa relação
pode ser explicada pelas relações trigonométrica, vista no item 4.
Na figura 9, vemos a perspectiva da peça juntamente com suas
projeções, sem as linhas projetantes. Dessa forma todo objeto pode ser representado
em um plano, porém nesse estudo daremos ênfase para a vista superior, pois é mais
utilizada no setor elétrico.
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Figura 9: Perspectiva e projeções


Fonte: Marcio Alexandre Pereira
O nome da perspectiva e das projeções ortogonal deve ser colocado
acima do desenho.

11) O Autocad 2000

O AUTO CAD 2000 foi desenvolvido pela empresa Auto Desk, sua
primeira versão é data de 1983 e ao longo dos anos ocorreram varias versões. Novos
comandos foram criados, a interface gráfica passou por modificações tornando-se mais
agradável ao usuário. No ano de 1998, foi lançada a versão R-14 aumentando a sua
popularidade e por conseqüência ganhava mais espaço nas empresas de engenharia.
Outro fator responsável pela disseminação do Autocad 2000 foi alto
custo de cópias em papel dos projetos, pois ao enviar um conjunto de folhas de um
projeto para uma empresa realizar a elaboração de custos para execução de um
determinado serviço, a construtora dona do projeto tinha custos alto, pois esse envio
não era realizado somente para uma empresa. O correio eletrônico facilitou essa
demanda, uma vez que substituía um calhamaço de papel por alguns “Bytes de
arquivos digitais”.
Por essa e outras razões que o estudo da disciplina de Desenho Técnico
juntamente com o auxilio do Autocad 2000, torna-se cada vez mais eminente, visto que
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sua utilização é justificada pelos argumentos citados anteriormente e pelo grande


tempo que se ganha com sua utilização, uma vez que ao construir uma planta baixa de
uma edificação, a mesma servirá como base para o desenho elétrico, hidráulico ou
qualquer que seja o sinal que se deseja colocar.
Ao iniciar o estudo do Autocad 2000 é importante observar os 4 tipos
de coordenadas, dividas em 2 grupos, 1 grupo chamado de coordenada matemática e
outro grupo chamado de coordenada operacional, o primeiro grupo foi visto nos itens
2 e 3, o grupo operacional será tratado a seguir.
A partir desse ponto serão usadas figuras que contem o próprio layout
do software, pois dessa forma o leitor terá a visualização do item que esta sendo
tratado no momento.

12) A Tela do Autocad 2000

A interface gráfica (tela do software) do Autocad 2000 é semelhante a


qualquer software desenvolvido para rodar em plataforma Windows, logo o Autocad
2000 possui um menu semelhante ao menu do software EXCEL, tendo um item como
o editar, onde são encontrados “copiar”, “colar” e etc, figura 10.
Para começar um novo desenho, partindo da tela descrita na figura 10,
basta clicar em “OK”, em seguida é aberta a tela semelhante à tela da figura 10, porém
sem a caixa de dialogo “STARTUP”, pronto para iniciar o desenho.
O desenho técnico pode ser considerado como a união de figuras
geométrica, que no Autocad 2000, são chamadas de “entidades”.
A área de comando é a principal ferramenta de auxilio para construção
desenhos, pode-se entender que a área de comando é um espaço onde o software
conversar com o operador, ou seja, nada acontece no Autocad 2000 por acaso, o
software sempre perguntara se deseja realizar a tarefa, logo toda tarefa que for realiza
na área gráfica, deve ser acompanha na área de comando.
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Figura 10: Tela inicial


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

13) Coordenadas Operacionais

Ao desenhar no Autocad 2000, deve se levar em consideração os


sistemas de coordenadas operacionais, a não observação implica em erros onde
usuários iniciais não conseguem detectar os motivos que levaram a tal erro.
As coordenadas operacionais são chamadas de absoluta e relativa.
Assim como a coordenada matemática, a coordenada operacional parti de um ponto
referencial, esse ponto referencial que difere as 2 coordenadas operacionais.
A coordenada absoluta tem como ponto referencial o ponto de encontro
dos eixos cartesianos, que podemos visualizar no canto inferior esquerdo da tela
gráfica (figura 6), porém se aproximar o ícone ao ponto de encontro dos eixos
veremos que é um pouco difícil encontra o ponto (0,0,0) ou seja, o ponto referencial,
mas podemos ter certeza que o mesmo existe e que o software encontra ele com muita
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facilidade, esse ponto é localizado quando o software precisar contar a partir dele ou
quando selecionamos através de comandos, por exemplo, um comando de linha.
A coordenada relativa já possui um nome sugestivo, pois quando é dito
relativo, temos que levar em consideração que o ponto referência é relativo ao um
ponto, porém não é referência para outro ponto que esta na tela. Esse conceito é
facilmente entendido com a aplicação pratica dessa coordenada.
Para diferenciar uma coordenada relativa de uma coordenada absoluta,
usamos o caractere “@” antecedendo os valores da coordenada. A seguir temos
exemplos de coordenadas na forma cartesiana, polar expressas em coordenada absoluta
e relativa.

· Absoluta 30,40
50 Ð 36,9º

· Relativa @30,40
@50 Ð 36,9º

14) Linhas, Quadrados e Apagando Figuras

Uma linha ou reta é definida pela união de 2 pontos, esses pontos


podem ser entendidos como coordenadas em uma tela gráfica, a tela gráfica por sua
vez é entendida como a tela do Autocad 2000. Assim desenhar uma reta em Autocad
2000 é resumido em avisar que queremos desenhar uma linha, em seguida avisamos
onde queremos o primeiro ponto e na seqüência o segundo ponto.
Primeiramente deve-se selecionar o comando (figura 11), em seguida
clicamos em um ponto qualquer da tela depois clicamos em um segundo ponto, basta
agora apertar a tecla “ESC” para descarregar o comando de linha. Há situações onde
precisamos construir uma reta de tamanho especifico, para construir essa reta,
repetimos o procedimento até o momento de informar o segundo ponto, porém ao
invés de clicar para informar o segundo ponto, podemos informar numericamente,
portanto basta digitar valor apertar a tecla “ENTER” e em seguida descarregar o
comando apertado “ESC”.
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· Clicar em “LINE”.
· Clicar para informar o primeiro ponto.
· Digitar o valor do segundo ponto seguido de “ENTER” (vide a
área de comando).
· Apertar a tecla “ESC”.

Figura 11: Acionado o comando LINE


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Para construir retas ortogonais podemos utilizar um comando chamado


ortogonal, digitando o comando “F8” ou clicando sobre “ORTHO” na guia de status
(figura 12), esse comando é muito útil na construção de figuras com formato
retangular, lembrando que na construção de uma figura retangular, digitamos a tecla
“ESC” após a construção da ultima linha.
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Figura 12: Acionamento do comando ORTHO


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Uma figura com o formato retangular pode ser construída através do


comando “RECTANGLE” (Figura 13). De forma análoga a construção de reta, um
retângulo pode ser construído através de 2 pontos, de forma manual ou avisando de
forma numérica a segunda coordenada. Por conta da sua característica construtiva, o
primeiro ponto refere-se a coordenada do canto inferior esquerdo e o segundo ponto
refere-se ao canto superior direito.

Figura 13: Acionamento do comando RECTANGLE


Adapt: Marcio Alexandre Pereira
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Para informar numericamente o segundo ponto do retângulo deve-se


utilizar a coordenada relativa, pois o primeiro ponto passa ser referência para o
segundo ponto. Portanto para criar um retângulo de 30mm por 40mm

· Clicar em “RECTANGLE”
· Clicar para informar o primeiro canto
· Digitar @30,40 seguidos da tecla “ENTER” para informar o
canto oposto

O retângulo foi construído usando coordenada cartesiana e coordena


relativa para a informação do canto oposto, porém podemos usar coordenada polar
juntamente com coordenada relativa, dessa forma os passos para construção ficaria
assim:

· Clicar em “RECTANGLE”
· Clicar para informar o primeiro canto
· Digitar @50<51,3º seguidos da tecla “ENTER” para informar o
canto oposto

O sinal “<” no Autocad 2000 é informa o ângulo que deve se utilizado


na construção da entidade.
As coordenadas polares podem ser usadas na construção de uma
simples linha, para tanto os procedimentos são os mesmos que usamos na construção
de uma linha com coordenas cartesianas, porém deve-se informar numericamente o
próximo ponto da reta usando coordenada polar juntamente com a relativa.

· Clicar em “LINE”.
· Clicar para informar o primeiro ponto.
· Digitar o valor @50<36,9 seguido de “ENTER” (vide a área de
comando).
· Apertar a tecla “ESC”.
Caso necessite construir uma linha onde somente o ângulo deve ter
medida informada com uma certa precisão pode-se usar o seguinte recurso, na barra de
status (figura 14) clicamos com o botão esquerdo para acionar a função polar em
seguida clicamos com o botão direito do mouse na guia “POLAR” abrira um menu de
contexto nele clicamos em “SETTING” e ajustamos o ângulo de incremento para o
valor que desejamos que ocorra a variação do ângulo – figura 15.
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Figura 14: Acionamento do comando POLAR


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Visualizando um retângulo feito linha a linha e um retângulo feito


através do comando “RECTANGLE”, não percebemos a diferença entre os 2
retângulos embora ela exista, O retângulo feito linha a linha é composto por 4
entidades e o retângulo feito com o comando “RECTANGLE” é composto por 1
entidade, pode-se perceber tal diferença clicando sobre os 2 retângulos, o retângulo
feito com através do comando “RECTANGLE” é selecionado totalmente como uma
entidade só, enquanto outro retângulo fica selecionado somente onde foi clicado.

Figura15: Incremento do ângulo


Adapt: Marcio Alexandre Pereira
Podemos resolver essa situação, selecionado o comando “EXPLODE”
(figura 16) assim um retângulo de 1 entidade passa ter 4 entidades.

· Selecionar a entidade.
· Clicar em “EXPLODE”.
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Figura 16: Comando EXPLODE


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Para apagar uma entidade ou varias, deve-se selecionar as entidades que


desejamos apagar em seguida clicar no botão “ERASE” (figura 17) localizado na barra
de ferramenta “DRAW” e aperta a tecla “ENTER”.

Figura 17: Comando ERASE


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

15) Edição com Trim


Como dito anteriormente, o desenho técnico é a composição de figuras
geométrica, porém em alguns casos temos situações onde precisamos editar uma figura
composta por um triângulo e um circulo, por exemplo. Nessa situação usamos o
comando chamado “TRIM” ou tesoura (figura 18).
24

Figura 18: Comando TRIM


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Com esse comando podemos apagar parte de uma entidade e com isso
obter outras figuras geométricas que não estão disponíveis na barra de ferramenta do
Autocad ou qualquer software CAD. Assim o exemplo do triângulo com círculo fica de
acordo com a figura 19.

Figura 19: Edição com TRIM


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Clicar nas entidades que serão limites de corte seguido de


“ENTER”.
· Clicar no trecho da entidade que deve ser cortada.

16) Circle
No item anterior foi abordado o comando de edição “TRIM” e para
ilustra a aplicação do comando, foi utilizado um triângulo e um círculo. O comando
“CIRCLE” (figura 20), esta localizado na barra de ferramentas “DRAW”, e por trata-se
de uma figura geométrica, tem características próprias, ou seja, na construção de um
círculo, necessitamos de 2 dados, o primeiro é o centro, o segundo é o raio do círculo,
porém lembramos que o raio é a metade do diâmetro do círculo. Assim a informação
25

do raio pode ser substituída pelo valor do diâmetro, desde que seja informada
previamente no Autocad 2000.

Figura 20: Comando CIRCLE


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Clicar no comando CIRCLE.


· Clicar para informar o centro do círculo.
· Digitar o valor do raio ou digitar a letra “D” seguido de
“ENTER” para informar o valor do diâmetro (vide área de
comando)
· Digitar o valor do Diâmetro seguido de “ENTER”

17) Edição com Offset

O comando “OFFSET” localizado na barra “MODIFY” (figura 21)


permite gerar cópias paralelas de uma entidade. Paredes de edificações desenhadas
com esse recurso ganha tempo na execução e precisão no desenho. Normalmente o
comando “OFFSET” é utilizado em conjunto com o comando “TRIM”, como veremos
a seguir.

Figura 21: Comando OFFSET


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Uma entidade com orientação horizontal permite cópias iguais acima


dela e abaixo dela, não permite cópias para direita e para esquerda, porém uma
entidade com orientação vertical permite cópias iguais a direita dela e a esquerda dela,
não permite cópias acima dela ou abaixo dela. A figura 22 ilustra 2 retas nessas
26

situações. Situações onde são necessárias cópias não permitidas pelo comando
“OFFSET” deve-se usar o comando “COPY”.

Figura 22:Utilização do comando OFFSET


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

A seguir temos a seqüência de passos para utilização do comando


“OFFSET”.

· Clicar em “OFFSET”.
· Digitar o valor da distância entre a cópia e original.
· Selecionar a entidade original.
· Selecionar com clique o lado onde deseja a cópia.

18) ZOOM

Na construção de desenhos onde as dimensões são pequenas, podemos


imaginar que não temos como resolver esse problema e por conseqüência acabar
limitando a utilização do software. Em situações como essa dispomos dos comandos de
27

que ampliam ou até mesmos reduzem quando necessário. Nesse estudo abordamos os
seguintes comandos:

· ZOOM WINDOW
· ZOOM PREVIOUS
· ZOOM REALTIME
· ZOOM PAN REALTIME
· ZOOM EXTEND

Na figura 23 podemos visualizar o local de acionamento de cada um


deles, o “ZOOM EXTEND” não possui atalho na barra como os outros comando,
porém acessamos através do menu “VIEW”. A utilização de cada um será mostrada a
seguir.

Figura 23: Comando ZOOM


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

O zoom “EXTEND” é utilizado quando necessitamos enquadrar um


desenho na área de gráfica, dessa forma tem-se a visualização geral das entidades
podendo selecionar em seguida somente um trecho especifico.

· Clicar em “VIEW”.
· Clicar em “ZOOM”.
· Clicar em “EXTEND”.
28

O zoom “WINDOW” seleciona um trecho especifico de um desenho


através de uma janela. Quanto menor a janela que abrimos, maior será os detalhes do
desenho que queremos ampliar, e quanto maior a janela menor será os detalhes.

· Clicar no botão do zoom “WINDOW”.


· Clicar com o botão esquerdo do mouse no local do desenho onde
deseja ampliar.
· Movimentar o mouse abrindo a janela até o tamanho necessário.
· Clicar com o botão esquerdo novamente para ativar o zoom.

O zoom “REALTIME”, quando acionado permite que o desenho seja


ampliado quando movimentamos o mouse para cima com o botão esquerdo do mouse
pressionado, o contrario acontece quando o mouse é movimento para baixo.

· Clicar no botão do zoom “REALTIME”.


· Clicar e manter pressionado o botão esquerdo do mouse no centro
do desenho (preferencialmente), movimentar o mouse obtendo a
visualização desejada.
· Para desativar o zoom basta clicar com o botão esquerdo do
mouse na tela, em seguida clicar em “EXIT”.

O zoom “PAN REALTIME”, quando acionado permite que o desenho


possa ser movimento ao longo da área gráfica.

· Clicar no botão do zoom “PAN REALTIME”.


· Clicar e manter pressionado o botão esquerdo do mouse no centro
do desenho (preferencialmente), movimentar o mouse obtendo a
visualização desejada.
· Para desativar o zoom basta clicar com o botão esquerdo do
mouse na tela, em seguida clicar em “EXIT”.

O zoom “PREVIOUS” retorna para a ultima visualização que o


desenho encontrava-se, funcionando como a função de desfazer, porém valendo
somente para zoom.

19) Aplicação Prática dos Comandos Anteriores


29

Até o momento, foram abordados os comandos acima, informando o


significado de cada um deles e a forma de utilização. O propósito desse item é
aplicação dos comandos na construção de um pequeno apartamento, mas antes
construiremos figuras geométricas que serão base na construção do apartamento, dessa
forma evoluiremos até objetivo final.
Na construção do apartamento, usaremos alguns comandos que não
foram listados e explicados anteriormente, essa abordagem será feita no momento
oportuno, dessa forma o leitor ficara mais à vontade, pois uma grande seqüência de
comandos sem aplicações práticas implica em fadiga e abandono do estudo.
Para iniciar nosso trabalho, tomemos como base a figura 10, onde
temos a tela inicial do Autocad, nessa tela clicamos em “OK”. Assim obtemos a tela
descrita na figura 24

Figura 24: Tela inicial


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Para criação da planta vamos usar os comandos seqüenciados, porém


não vamos fazer o detalhamento de cada um, pois os mesmo já foram explicados
anteriormente. Os comandos novos serão explicados gradualmente.
30

As medidas iniciais desse apartamento são: 10m de largura, 10m de


comprimento, as paredes internas medem 15cm, as paredes externas medem 25cm.
Esse apartamento terá 1 dormitório, sala, cozinha e banheiro. Para construir o desenho
usaremos a seguinte seqüência.

· Usar “RECTAGLE” com as medidas 10x10.


· Ajustar a visualização com o zoom “EXTEND”.
· Criar uma cópia das linhas externas das paredes para formar as
linhas internas usando o comando de “OFFSET”, com a medida
de 0,25
· Explodir os 2 retângulos formados com o comando
“EXPLODE”.

Figura 25: Criação do apartamento fase 1


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Na fase 2 desenharemos a parede que divide o ambiente total em


duas partes usando o comando de “OFFSET”, essa fase pode ser
visualizada na figura 26 .
· Criar a primeira linha com “OFFSET”, medida 4,67.
· Criar a segunda linha com “OFFSET”, medida 0,15 a partir da
linha anterior.
31

· Na fase 3 desenharemos a parede que divide o ambiente em 4


partes. Essa fase pode ser visualizada na figura 27.
· Criar a primeira linha com “OFFSET”, medida 4,67.
· Criar a segunda linha com “OFFSET”, medida 0,15 a partir da ra
linha anterior.

Figura 26: Criação do apartamento fase 2 Figura 27: Criação do apartamento fase 3
Adapt: Marcio Alexandre Pereira Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Na fase 4 editamos a figura com o comando “TRIM” para que o


ambiente fique divido em 3 partes figura 28
· Na fase 5 editamos os cantos que estão marcados em vermelho na
figura 28, pois se trata de paredes que são feitas do mesmo
material.
· Edição dos cantos com o comando “TRIM”, figura 29.

Figura 28: Criação do apartamento fase 4 Figura 29: Criação do apartamento fase 5
Adapt: Marcio Alexandre Pereira Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Na fase 6, desenhamos a parede do banheiro, figura 30.


· Criar a primeira linha com “OFFSET”, medida 2.
32

· Criar a segunda linha com “OFFSET”, medida 0,15cm a partir da


linha anterior.
· Editar com “TRIM” os cantos da parede do banheiro.

Figura 30: Criação do apartamento fase 6


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Para criar o desenho de porta precisamos do comando de precisão,


chamado de “OSNAP”, através desse comando, pode-se localizar um ponto de
encontro 2 reta, por exemplo. Para acionar o comando de “OSNAP”, basta clicarmos
com o botão esquerdo do mouse na barra de status no item “OSNAP”. Caso clique com
botão DIRETO abriremos o menu de seleção, basta clicar em “SETTING” (figura 31),
selecionar os encontros desejados, “END POINT” localiza o ponto final de uma reta,
por exemplo.

Figura 31: Comando “OSNAP”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira
33

· Na fase 7, desenhamos a primeira porta, ela é a comunicação da


sala com o hall de entrada. A porta de 80 cm de largura deve ficar
10cm distante da parede para evitar que a maçaneta da porta bata
na parede quando abrimos a porta em um ângulo de 90º, figura
35.
· Criar cópia da linha externa da parede com “OFFSET” medida
0,35.
· Editar a reta criada com “TRIM”, deixando a reta copiada com
comprimento da parede de 0,25.
· Criar cópia da reta criada e editada anteriormente usando o
comando “OFFSET”, medida 0,80.
· Enquadrar a região da porta com o “ZOOM WINDOWS”.
· Editar o espaço da porta com o comando “TRIM” (figura 32).

Figura 32: Edição com “TRIM”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· A porta tem espessura de 5cm. A porta será desenha com o


comando “LINE”.
· Carregar “LINE” com o comando “ORTHO” acionado, encontrar
o ponto com “OSNAP”, (end point), clicar nesse ponto, pois será
o primeiro ponto da reta (figura 33).
· Movimentar o mouse para esquerda e digitar 0,80.
· Movimentar o mouse para cima e digitar 0,05.
· Movimentar o mouse para direta e digitar 0,80.
· Movimentar o mouse para baixo digitar 0,05.
34

· Descarregar o comando “LINE”.

Figura 33: Primeiro ponto


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· A porta semipronta pode ser vista na figura 34

Figura 34: Porta semipronta


Adapt: Marcio Alexandre Pereira
35

· Precisamos informar o caminho que a porta percorre quando


fechada e aberta através de um semicírculo, para isso usamos o
comando “CIRCLE”.
· Carregar “CIRCLE” informado como centro o ponto encontrado
na figura 33.
· Digitar 0,80 para informar o raio do círculo.
· Editar com o comando “TRIM”, cortando a parte do círculo que
não interessa.

Figura 35: Fase 7 - porta do hall para sala


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Na fase 8, desenhamos a porta que interliga a sala com a cozinha,


figura 36.
· Criar cópia da linha externa da parede com “OFFSET” medida
0,35.
· Editar a reta criada com “TRIM”, deixando a reta copiada com
comprimento da parede de 15cm.
· Criar cópia da reta criada e editada anteriormente usando o
comando “OFFSET”, medida 0,80.
· Enquadrar a região da porta com o “ZOOM WINDOWS”.
· Editar o espaço da porta com o comando “TRIM”.
36

· Carregar “LINE” com o comando “ORTHO” acionado, encontrar


o ponto com “OSNAP”, (end point), clicar nesse ponto, pois será
o primeiro ponto da reta.
· Movimentar o mouse para cima e digitar 0,80.
· Movimentar o mouse para esquerda e digitar 0,05.
· Movimentar o mouse para cima e digitar 0,80.
· Movimentar o mouse para direita digitar 0,05.
· Descarregar o comando “LINE”.
· Carregar “CIRCLE” informado como centro o ponto inicial da
reta que formou a porta.
· Digitar 0,80 para informar o raio do círculo.
· Editar com o comando “TRIM”, cortando a parte do círculo que
não interessa.

Figura 36: Fase 8 - porta sala para cozinha


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Na fase 9, desenhamos a porta que interliga a sala com o


dormitório, figura 38.
· Criar um pequena reta, figura 37.
37

Figura 37: Linha auxiliar


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Criar cópia da linha auxiliar usando “OFFSET”, medida 0,10.


· Criar cópia da reta criada e editada anteriormente usando o
comando “OFFSET”, medida 0,80.
· Apagar a linha auxiliar com o comando “ERASE”.
· Enquadrar a região da porta com o “ZOOM WINDOWS”.
· Editar o espaço da porta com o comando “TRIM”.
· Carregar “LINE” com o comando “ORTHO” acionado, encontrar
o ponto com “OSNAP”, (end point), clicar nesse ponto, pois será
o primeiro ponto da reta.
· Movimentar o mouse para cima e digitar 0,80.
· Movimentar o mouse para esquerda e digitar 0,05.
· Movimentar o mouse para baixo e digitar 0,80.
· Movimentar o mouse para esquerda digitar 0,05.
· Descarregar o comando “LINE”.
· Carregar “CIRCLE” informado como centro o ponto inicial da
reta que formou a porta.
· Digitar 0,80 para informar o raio do círculo.
· Editar com o comando “TRIM”, cortando a parte do círculo que
não interessa.

Figura 38: Fase 9 - porta sala para dormitório


Adapt: Marcio Alexandre Pereira
38

· Na fase 10, desenhamos a porta que interliga a sala com


banheiro, figura 39.
· Enquadrar a região da porta com o “ZOOM WINDOWS”.
· Criar cópia da linha da parede do dormitório usando comando
“OFFSET” medida 0,25.
· Editar a reta criada com “TRIM”, deixando a reta copiada com
comprimento da parede de 15cm.
· Criar cópia da reta criada e editada anteriormente usando o
comando “OFFSET”, medida 0,80.
· Editar o espaço da porta com o comando “TRIM”.
· Carregar “LINE” com o comando “ORTHO” acionado, encontrar
o ponto com “OSNAP”, (end point), clicar nesse ponto, pois será
o primeiro ponto da reta.
· Movimentar o mouse para esquerda e digitar 0,80.
· Movimentar o mouse para baixo e digitar 0,05.
· Movimentar o mouse para direta e digitar 0,80.
· Movimentar o mouse para cima digitar 0,05.
· Descarregar o comando “LINE”.
· Carregar “CIRCLE” informado como centro o ponto inicial da
reta que formou a porta.
· Digitar 0,80 para informar o raio do círculo.
· Editar com o comando “TRIM”, cortando a parte do círculo que
não interessa.

Figura 39: Fase 10 - porta sala para banheiro


Adapt: Marcio Alexandre Pereira
39

· Na fase 11, desenhamos a janela da sala, figura 40.


· Enquadrar a região da janela com o “ZOOM WINDOWS”.
· Criar cópia da linha externa da parede que divide o hall da sala
usando comando “OFFSET” medida 2,92.
· Editar a reta criada com “TRIM”, deixando a reta copiada com
comprimento da parede de 25cm.
· Criar cópia da reta criada e editada anteriormente usando o
comando “OFFSET”, medida 2,00.
· Criar cópia da linha externa da parede usando comando
“OFFSET” medida 0,08
· Criar cópia da linha interna da parede usando comando
“OFFSET” medida 0,08
· Editar o espaço da janela com o comando “TRIM”.

Figura 40: Fase 11 – janela da sala


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Na fase 12, desenhamos a janela da cozinha, figura 41.


· Enquadrar a região da janela com o “ZOOM WINDOWS”.
· Criar cópia da linha externa da parede que divide o hall da
cozinha usando comando “OFFSET” medida 1,69.
· Editar a reta criada com “TRIM”, deixando a reta copiada com
comprimento da parede de 25cm.
· Criar cópia da reta criada e editada anteriormente usando o
comando “OFFSET”, medida 1,80.
· Criar cópia da linha externa da parede usando comando
“OFFSET” medida 0,08
· Criar cópia da linha interna da parede usando comando
“OFFSET” medida 0,08
· Editar o espaço da janela com o comando “TRIM”.
40

Figura 41: Fase 12 – janela da cozinha


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Na fase 13, desenhamos a janela do dormitório, figura 42.


· Enquadrar a região da janela com o “ZOOM WINDOWS”.
· Criar cópia da linha externa da parede que divide o dormitório da
área externa usando comando “OFFSET” medida 1,69.
· Editar a reta criada com “TRIM”, deixando a reta copiada com
comprimento da parede de 25cm.
· Criar cópia da reta criada e editada anteriormente usando o
comando “OFFSET”, medida 1,80.
· Criar cópia da linha externa da parede usando comando
“OFFSET” medida 0,08
· Criar cópia da linha interna da parede usando comando
“OFFSET” medida 0,08
· Editar o espaço da janela com o comando “TRIM”.

Figura 42: Fase 13 – janela da dormitório


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Na fase 14, desenhamos a janela do banheiro, figura 43.


· Enquadrar a região da janela com o “ZOOM WINDOWS”.
· Criar cópia da linha externa da parede que divide o banheiro da
área externa usando comando “OFFSET” medida 0,70.
· Editar a reta criada com “TRIM”, deixando a reta copiada com
comprimento da parede de 25cm.
· Criar cópia da reta criada e editada anteriormente usando o
comando “OFFSET”, medida 0,60.
· Criar cópia da linha externa da parede usando comando
“OFFSET” medida 0,08
· Criar cópia da linha interna da parede usando comando
“OFFSET” medida 0,08
41

· Editar o espaço da janela com o comando “TRIM”.

Figura 43: Fase 14 – janela do banheiro


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Da fase 1 até a fase 14, foi criado o ambiente, ou seja, a planta da


edificação para receber os sinais da área elétrica, para a construção do desenho
partimos com o comando “RECTANGLE” e usamos repetidamente os comandos
“OFFSET” e “TRIM”, aproveitando as entidades criadas como base para construção de
figuras geométricas que compõem a edificação. Na figura 44 podemos visualizar o
desenho completo do apartamento.
Esse método é muito usual, dessa forma podemos concluir que para
construção de outras edificações, precisamos olhar o formato geral da edificação e
construir sua figura geométrica com os comandos em CAD e editado conforme a
necessidade.
A próxima fase é a inserção de representações gráficas (símbolos) de
sinais elétricos, para isso veremos alguns comandos do Autocad que facilitaram o
trabalho.
Começaremos com o comando “MAKE BLOCK”, passando para o
comando “INSERT BLOCK” e demais comandos. Após o estudo dos comandos
faremos mais um exercício de aplicação usando a figura 44.
42

Figura 44: Fase 14 – Apartamento pronto


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

20) Make Block

Na área elétrica são usados vários símbolos para fazer as representações


de tomadas, interruptores, quadros de luz e etc. Seria usado muito tempo para criação
de cada símbolo, pensando que em um determinado ambiente podemos ter mais 10
tomadas, por exemplo.
Podemos criar uma biblioteca de símbolos, usado o comando “MAKE
BLOCK”, e dessa forma inserir o símbolo pronto quando necessário. Da mesma forma
que os demais comandos visto anteriormente, o comando “MAKE BLOCK”, pode ser
encontrado na barra de ferramenta “DRAW” ou no pop-up menu “DRAW”, figura 45.
43

Figura 45: Comando “MAKE BLOCK”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Devemos criar o desenho que desejamos formar o bloco


· Clicar no botão “MAKE BLOCK”.
· Nomear o bloco, figura 46

Figura 46: Comando “MAKE BLOCK”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira
44

· Clicar em “SELECT OBJECTS”.


· Selecionar o objeto e apertar “ENTER”
· Clicar em “PICK POINT”.
· Clicar em “OK”.

21) Insert Block

Após a criar o bloco, podemos inserir a qualquer momento através do


comando “INSERT BLOCK”, figura 47.

Figura 47: Comando “INSERT BLOCK”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Clicar no botão “INSERT BLOCK”.


· Selecionar o bloco desejado em “NAME”, figura 48.”
· Clicar em “OK”
· Clicar no local do desenho onde desejamos inserir o bloco.
45

Figura 48: Comando “INSERT BLOCK”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

22) Move

O comando “MOVE” é usado para mover uma seleção de entidades ao


longo da tela gráfica, podemos aciona-lo pelo botão “MOVE” localizado na barra de
ferramentas “MODIFY” ou no pop-up menu “MODIFY”, figura 49.

Figura 49: Comando “MOVE”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira
46

· Clicar no botão “MOVE”.


· Selecionar as entidades desejadas e apertar tecla “ENTER”.
· Selecionar ponto base.
· Movimentar as entidades, apertar a tecla “ENTER” ou clicar com
mouse. Quando estiver no local desejado.

23) Rotate

O comando “ROTATE” é usado para rotacionar em até 360º uma


seleção de entidades em torno de um eixo que é selecionado pelo desenhista, podemos
aciona-lo pelo botão “ROTATE” localizado na barra de ferramentas “MODIFY” ou no
pop-up menu “MODIFY”, figura 50.

Figura 50: Comando “ROTATE”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Clicar no botão “ROTATE”.


· Selecionar as entidades desejadas e apertar tecla “ENTER”.
· Selecionar ponto base.
· Digitar o valor do ângulo que desejamos rotacionar as entidades,
apertar a tecla “ENTER”.
47

24) Copy

O comando “COPY” é usado para copiar uma seleção de entidades a


partir de um ponto base selecionado pelo desenhista, podemos aciona-lo pelo botão
“COPY” localizado na barra de ferramentas “MODIFY” ou no pop-up menu
“MODIFY”, figura 51.

Figura 51: Comando “COPY”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Clicar no botão “COPY”.


· Selecionar as entidades desejadas e apertar tecla “ENTER”.
· Selecionar ponto base.
· Movimentar as entidades copiadas, apertar a tecla “ENTER” ou
clicar com mouse. Quando estiver no local desejado.

25) Text

No Autocad 2000 temos duas formas de trabalhar com textos, o texto


simples e o texto de linhas múltiplas.
Nesse estudo, usaremos o texto simples acionado no pop menu no item
“DRAW”, figura 52.
48

Figura 52: Comando “TEXTO SIMPLES”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Clicar no pop-up menu em “DRAW”.


· Clicar “TEXT”.
· Clicar “SINGLE LINE TEXT”.
· No desenho clicar no local onde desejamos o texto.
· Digitar o tamanho do texto.
· Digitar o ângulo que o texto deve desenhado.
· Digitar o texto desejado.
· Apertar a tecla “ENTER” seguido de “ESC” para descarregar o
comando.

26) Arc

Esse comando é utilizado para criação de arcos que serão usados na


criação de representações de eletrodutos. Para formar um arco são necessários 3
pontos, sendo o ponto inicial, ponto do meio e ponto final. Podemos aciona-lo pelo
botão “ARC” localizado na barra de ferramentas “DRAW” ou no pop-up menu
“DRAW”, figura 53.

· Clicar em “ARC”.
· Clicar para informar o primeiro ponto.
· Clicar para informar o segundo ponto.
· Clicar para informar o ponto final.
49

Figura 53: Comando “ARC”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

27) LAYER

Os “LAYER´S” são definidos como camadas, que durante a construção


de um desenho é utilizado para separar os tipos de linhas com suas respectivas
aplicações, ou seja, para desenhar a alvenaria, usamos um “LAYER” que contém uma
linha contínua, grossa e da cor preta.
Nesse estudo usaremos um “LAYER” para os eletrodutos que serão
instalados no piso, a cor desse “LAYER” é vermelha e a linha é do tipo tracejada. Para
a representação dos eletrodutos que serão instalados na parede e no teto, usaremos um
“LAYER” com linha vermelha e do tipo contínua.
Para acessar o gerenciador de “LAYER”, clicamos no botão “LAYER”
que pode ser encontrado na barra de ferramenta “OBJECT PROPERTIES” ou no pop-
up menu “FORMAT”, figura 54. Abaixo temos os passos para configurar um
“LAYER”.

· Clicar no botão “LAYER”, para abrir a caixa de dialogo


“LAYER PROPERIES MANAGER”, figura 55.
· Clicar em “NEW” na figura 55.
· Clicar na janela “NAME” para nomear.
50

· Clicar na janela “COR”, escolher a cor desejada.


· Clicar na janela “LINEWEIGHT”, escolher a espessura da linha.
· Clicar na janela “LINETYPE” escolher o tipo de linha que será
utilizada, caso não encontre o tipo da linha na janela, podemos
carregar outro tipo de linha clicando 2 vezes no
“CONTINUOUS” que esta assinalado com uma seta na figura
55.
· Na caixa de dialogo “SELECT LINETYPE” clicamos em
“LOAD”
· Na caixa de dialogo “LOAD OR RELOAD LINETYPE”
escolhemos uma linha das mais diversas, em seguida clicamos
em “OK” para voltar na caixa dialogo “SELECT LINETYPE”.
· Na caixa dialogo “SELECT LINETYPE”, selecionar a linha
desejada e clicar em “OK” para voltar na caixa dialogo “LAYER
PROPERIES MANAGER”.
· Clicar no botão “OK” para fechar a caixa de dialogo “LAYER
PROPERIES MANAGER”.
· O “LAYER” foi criado e esta na barra de ferramenta “OBJETC
PROPERTIES”, figura 56.

Figura 54: Acionando gerenciador de “LAYER”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira
51

Figura 55: Gerenciador de “LAYER”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Figura 56: “LAYER” criados


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Para mudar “LAYER” de uma entidade:


· Clicar na entidade.
· Clicar no combo de escolha do gerenciador de “LAYER”, figura
56.
52

· Clicar escolher o “LAYER” desejado. Seguido de “ESC” para


descarregar a escolha.

28) Hatch

O comando “HATCH” é usado para preencher figuras geométricas com


uma cor ou ainda com linhas que representam os mais diversos materiais. O comando
“HATCH”, pode ser acionado pelo botão localizado na barra de ferramenta “DRAW”
ou no pop-up menu “DRAW”, figura 57.

Figura 57: Comando “HATCH”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Para hachurar uma entidade:


· Clicar no botão “HATCH” para abrir a caixa de dialogo
“BOUNDARY HATCH”.
· Na janela “SWATCH” para abrir a caixa de dialogo “HATCH
PATTERN PALETTE”
· Na guia “OTHER PREFENIED” clicar em “SOLID”, em seguida
clicar em “OK” para voltar na caixa de dialogo “BOUNDARY
HATCH”.
· Clicar no botão “PICK POINT”, no desenho clicar na área que
deseja hachurar em seguida apertar a tecla “ENTER”.
53

· Clicar no botão “PREVIEW”, se a hachura ficou boa aperte a


tecla “ENTER” para voltar na caixa de dialogo “BOUNDARY
HATCH”.
· Clicar em “OK” para aceitar a hachura.

29) Aplicação Práticas dos Comandos Anteriores parte 2

Nesse item vamos utilizar o desenho da figura 44, porém aplicando um


sinal elétrico, para melhor entendimento vamos trabalho com o sinal de tomada
elétrica, considerando que em cada ambiente teremos uma tomada, embora pela norma
NBR 5410 haveriam mais tomadas em cada ambiente, porém não é objetivo desse
estudo abordar essa norma ou ainda estudar instalações elétricas. Pela atual norma
eletrodutos que conduzem os cabos elétricos para alimentação das tomadas, devem ser
instalados no piso, logo para essa representação teremos que usar linhas tracejadas,
eletrodutos que são instalados em paredes ou tetos serão representados por linhas
contínuas.
Para esse desenho usaremos um quadro elétrico que será instalado ao
lado da porta de entrada da sala, desse quadro sairá um eletroduto embutido na parede
até a primeira tomada. Dessa tomada seguiremos para próxima tomada localizada na
cozinha através de um eletroduto instalado no piso, em seguida interligaremos a
tomada da cozinha com a tomada do dormitório pelo piso, finalizando a interligação
com a tomada do banheiro.

· Enquadrar a região da porta da sala com o “ZOOM WINDOWS”.


· Na Fase 15, começamos criando o quadro de luz.
· Usar “RECTANGLE”, medidas 0,80 x 0,20.
· Com o “MOVE”, movimentar o retângulo e editar o espaço com
o “TRIM”, Figura 58.
· Criar uma reta diagonal no retângulo e hachurar, figura 59.
· Na fase 16, criar um desenho no formato de um pinheiro, figura
60, pois ele será o símbolo da tomada 110 V que usaremos em
nossa planta.
· Usando o comando “MAKE BLOCK” formar o bloco que será a
tomada a partir da figura do pinheiro
· Na fase 17 usando o comando “INSERT BLOCK”, inserir uma
tomada ao lado do quadro de luz, figura 61.
54

Figura 58: Fase 15 – criando o quadro de luz Figura 59: Fase 15 – criando o quadro de luz
Adapt: Marcio Alexandre Pereira Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Figura 60: Fase 16 – criando tomada Figura 61: Fase 17 – inserção de tomada na sala
Adapt: Marcio Alexandre Pereira Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Enquadrar a região da cozinha usando os comandos de “ZOOM”,


figura 62
· Na fase 18 usando o comando “INSERT BLOCK”, inserir uma
tomada na cozinha.
· A tomada inserida, deve ser rotacionada em 90º com o comando
“ROTATE”.
· Em seguida mover a tomada com o comando “MOVE”, figura
63.

Figura 62: Região da cozinha Figura 63: Fase 18 - Inserção de tomada na cozinha
Adapt: Marcio Alexandre Pereira Adapt: Marcio Alexandre Pereira
55

· Enquadrar a região do dormitório usando os comandos de


“ZOOM”, figura 64.
· Na fase 19 usando o comando “INSERT BLOCK”, inserir uma
tomada no dormitório, figura 65.

Figura 64: Região do dormitório Figura 65: Fase 19 - Inserção de tomada no dormitório
Adapt: Marcio Alexandre Pereira Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Enquadrar a região do banheiro usando os comandos de


“ZOOM”, figura 66.
· Na fase 20 usando o comando “INSERT BLOCK”, inserir uma
tomada no banheiro.
· A tomada inserida, deve ser rotacionada em 90º com o comando
“ROTATE”.
· Em seguida mover a tomada com o comando “MOVE”, figura
67.

Figura 66: Região do banheiro Figura 67: Fase 20 - Inserção de tomada no banheiro
Adapt: Marcio Alexandre Pereira Adapt: Marcio Alexandre Pereira
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· Enquadrar a região da porta da sala com os comandos de


“ZOOM”.
· Na fase 21 usando o comando “LINE”, criamos as retas que
representam a tubulação que interliga o quadro de luz com a
tomada da sala, figura 68.
· Alterar o “LAYER” para tubulação com linha contínua.

Figura 68: Fase 21 – tubulação de ligação


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Enquadrar a região da porta da sala e cozinha com os comandos


de “ZOOM”
· Na fase 22 usando o comando “ARC”, criamos o arco
representam a tubulação que interliga a tomada da sala e tomada
da cozinha, figura 69.
· Alterar o “LAYER” para tubulação com linha tracejada.

Figura 69: Fase 22 – tubulação de ligação


Adapt: Marcio Alexandre Pereira
57

· Enquadrar a região da cozinha e do dormitório com os comandos


de “ZOOM”.
· Na fase 23 usando o comando “ARC”, criamos o arco
representam a tubulação que interliga a tomada do dormitório e
tomada da cozinha, figura 70.
· Alterar o “LAYER” para tubulação com linha tracejada.

Figura 70: Fase 23 – tubulação de ligação


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Enquadrar a região do banheiro e do dormitório com os


comandos de “ZOOM”.
· Na fase 24 usando o comando “ARC”, criamos o arco
representam a tubulação que interliga a tomada do dormitório e
tomada do banheiro, figura 71.
· Alterar o “LAYER” para tubulação com linha tracejada.
58

Figura 71: Fase 24 – tubulação de ligação


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Selecionar as tomadas
· Alterar o “LAYER” para a tubulação de teto, pois esse tipo de
“LAYER” tem linha contínua.
· Alterar o “LAYER” do quadro de luz para o “LAYER” de
tubulação de teto.
· Na fase 25, vamos nomear os ambientes.
· Carregar o comando de texto simples.
· Especificar o primeiro ponto na sala.
· Digitar 0,25 para altura.
· Digitar 0 para o ângulo.
· Digitar SALA.
· Clicar na cozinha.
· Digitar COZINHA.
· Clicar no dormitório.
· Digitar DORMITÓRIO.
· Clicar no Banheiro.
· Digitar WC.
· Clicar em qualquer ponto e apertar a tecla “ESC”.
· Caso necessite mover o texto, use o comando “MOVE”.
59

Da fase 15 até a fase 24, criamos os elementos que formam a


representação gráfica da instalação elétrica da edificação, vale salientar que a
instalação não esta completa, pois nosso objetivo é o tratamento gráfico. Durante a
construção dos sinais, usamos varias vezes o comando “INSERT BLOCK”, e “ARC”
obtendo a planta da figura 72

Figura 72: Planta com sinal elétrico


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

Da fase 15 até a fase 24, criamos os elementos que formam a


representação gráfica da instalação elétrica da edificação, vale salientar que a
instalação não esta completa, pois nosso objetivo é o tratamento gráfico. Durante a
construção dos sinais, usamos varias vezes o comando “INSERT BLOCK”, e “ARC”
obtendo a planta da figura 72
60

30) Mirror
O comando “MIRROR” é usado para copiar em formato espelhado um
conjunto de entidades. As entidades que serviram de base para cópia podem ser
apagadas ou permanecerem no desenho, para isso devemos avisar na área de comando
se queremos ou não a base das cópias.
Podemos acionar o comando “MIRRROR” na barra de ferramentas
“MODIFY” ou no pop-up menu “MODIFY”, figura 73.

Figura 73: Comando “MIRROR”


Adapt: Marcio Alexandre Pereira

· Clicar no botão do “MIRROR”.


· Selecionar as entidades que serão espelhadas.
61

· Informar o primeiro ponto de espelhamento.


· Informar o segundo ponto de espelhamento.
· Informar se entidades que foram base para espelhamento serão
apagadas.

31) Aplicação Práticas dos Comandos Anteriores parte 3

Nesse item vamos utilizar o desenho da figura 72, pois se trata de um


apartamento que vai servir de base para construir um andar onde teremos 4
apartamentos. E ainda serão desenhados os elevadores e escadas de emergência,
usando comandos visto anteriormente.

linhas contínuas.
Para esse desenho usaremos um quadro elétrico que será instalado ao
lado da porta de entrada da sala, desse quadro sairá um eletroduto embutido na parede
até a primeira tomada. Dessa tomada seguiremos para próxima tomada localizada na
cozinha através de um eletroduto instalado no piso, em seguida interligaremos a
tomada da cozinha com a tomada do dormitório pelo piso, finalizando a interligação
com a tomada do banheiro.

· Enquadrar a região da porta da sala com o “ZOOM WINDOWS”.


· Na Fase 15, começamos criando o quadro de luz.
· Usar “RECTANGLE”, medidas 0,80 x 0,20.
· Com o “MOVE”, movimentar o retângulo e editar o espaço com
o “TRIM”, Figura 58.
62

IV- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse trabalho não teve a pretensão de ser uma obra completa no


assunto, pois necessitaria de muitas páginas e uma abordagem geral sobre o tratamento
do desenho em CAD.
A abordagem desse estudo foi direcionada para uma área onde não são
encontrados materiais disponíveis para consulta, pois os métodos atuais de ensino da
plataforma CAD na maioria das literaturas, levam o leitor a fadiga, pois descreve em
detalhes os comandos, sem aplicações práticas.
O método passo a passo é uma ferramenta didática de aprendizado da
plataforma CAD, pois trata um conjunto de comandos de forma geral e em seguida
aplica esses comandos em exemplo pratico.
A existência de literaturas contendo esse método é escassa, e quando
são encontradas focam a área da mecânica. A área do setor elétrico dispõe de software
que são acessórios utilizados no Autocad. Porém requer dos leitores uma certa
experiência na utilização no CAD. Portanto objetivo desse estudo é passar os conceitos
básicos do desenho do CAD focado no setor elétrico, usando a método passo a passo.
63

V– REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

APOSTILA AUTO CAD 2000 –2D. São Paulo: Senai, 2003.


CAVALIN, Geraldo. Instalações elétricas prediais. São Paulo: Érica, 2005.
IEZZI, Gelson. Matemática Elementar. São Paulo: Atual, 1985.
MACHADO, Antonio dos Santos. Matemática e Metas. São Paulo: Atual, 1995.
PIRES, Antonio Carlos. Desenho Técnico. São Paulo: Apg, 1994.

São Paulo, 22 de Fevereiro de 2010.

Marcio Alexandre Pereira

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