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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

CURSO DE ARQUITETURA E URBANSMO

DISCIPLINA DE PROJETO ARQUITETONICO - HABITACAO UNIFAMILIAR

Semestre 2021/1

Aluno Róger Vigley Girardi


02456638-1

Projeto I
Estudo de Caso – Casa Cubo

Apresentar em arquivo único:


• Setorização
• Fluxograma
• Circulação Horizontal e Vertical
• Diagramas
• Texto – Conclusão

Fonte de dados: https://www.archdaily.com.br/br/01-135647/casa-cubo-slashstudio-mk27-


marcio-kogan-plus-suzana-glogowski

DIAGRAMA DE SETORIZAÇÃO
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FLUXOGRAMA DE CIRCULAÇÃO/SETORIZAÇÃO

TÉRREO
ACESSO

ESTAR

JANTAR
DISTRIBUIÇÃO
COZINHA

BANHEIRO SOCIAL

1° ANDAR
ROUPARIA

DEPÓSITO

DISTRIBUIÇÃO SALA TV

COPA SALA TÉCNICA

DORMITÓRIOS 1, 2, 3 BANHEROS 1, 2, 3

2° ANDAR

ESCRITÓRIO/OFFICE
DISTRIBUIÇÃO
DORM. PRNCIPAL BANHERO

BANHERO

TERRAÇO
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DIAGRAMAS DE CIRCULAÇÃO HORIZONTAL/VERTICAL EM PLANTA


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ACESSO EXTERNO

DISTRIBUIÇÃO DA CIRCULAÇÃO
ESCADA: INDICAÇÃO DE SUBIDA

ESCADA: INDICAÇÃO DE DESCIDA


SEM ACESSO/FECHADO
PERMITIDO ACESSO/ABERTO
CIRCULAÇÃO: ÁREAS SOCIAIS
CIRCULAÇÃO: ÁREAS DE SERVIÇO
CIRCULAÇÃO: ÁREAS ÍNTIMAS
CIRCULAÇÃO: ESCRITÓRIO/OFFICE
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DIAGRAMA DE CIRCULAÇÃO VERTICAL EM PLANTA

SUBSOLO (NÃO ANALISADO)

DIAGRAMA LIVRE: RELAÇÃO SETORIAL


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DISCUSSÃO FINAL/CONCLUSÃO

O objetivo dessa tarefa era apresentar alguns elementos conceituais e esquemáticos


do projeto da Casa Cubo, dos Arquitetos Marcio Kogan e Suzana Glogowski, conforme
enunciado inicial.
De antemão, apesar de tratar-se de um projeto existente, os elementos solicitados são
de apresentação livre, podendo ou não basearem-se em modelos existentes. Deve-se
considerar, também, que apesar da disponibilidade de certos elementos do projeto, não há
conhecimento de detalhes. E ainda, nesse nível de aprendizado, do aluno, é natural haver
simplificações, ou experimentações, ou usos de conceitos existentes. Também é natural haver
falhas.
Dito isso, o elemento gerador de maior dúvida foi a elaboração do diagrama. Consulta
aos materiais disponibilizados em disciplinas já cursadas, como “Fundamentos do Projeto
Arquitetônico” e a própria “Projeto Arquitetônico - Habitação Unifamiliar”, fundamentam e
exemplificam essa ferramenta, mas não esgotam o assunto. Inclusive, em várias partes dos
textos analisados, é comum haver referência ao “diagrama da setorização”, “diagrama da
circulação”, e outros. Então, entende-se que tanto a setorização quanto a circulação, e até
mesmo o fluxograma, podem ser elaborados na forma de diagramas. E outros diagramas
podem ser criados, desde que sejam úteis ou necessários.
No presente trabalho foram criados, portanto, um diagrama de setorização, que
resolve a Setorização; um diagrama de circulação, que resolve a Circulação; o fluxograma,
ou diagrama de fluxo, que resolve o Fluxograma; e um diagrama livre. Cada um será analisado
brevemente a seguir.

Setorização:

Foi elaborado um diagrama de setorização na forma de vista “explodida”. Apesar de


não ter sido encontrado forma semelhante na pesquisa feita, nos materiais das aulas e
internet, percebeu-se que o mesmo foi útil para a compreensão dos setores na edificação,
pelo formato dela e pelo número de pavimentos. A setorização na forma da vista explodida
apresenta uma visão tridimensional que permite relacionar todos os lados da edificação,
tornando clara a compreensão da mesma e a relação da funcionalidade dos espaços em
relação uns com os outros. Talvez, se fosse um formato mais complexo ou recortado, essa
visualização não funcionasse adequadamente.
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Fluxograma:

Adotou-se um fluxograma compartimentado, com indicação da circulação entre os


setores/espaços da edificação. Mostrou-se, assim, a relação de setorização e ocupação em
cada pavimento e no conjunto dos três pavimentos existente, como tanto os setores, quanto
pavimentos se conectam. Fica claro que a que há uma distribuição centralizada da circulação,
que conecta os espaços em cada pavimento e os próprios pavimentos. A setorização de um
elemento chamado “distribuição”, que apareceu no diagrama de setorização, é para
diferenciar do conjunto da circulação. A distribuição se refere ao espaço principal da
circulação, que conecta todos os ambientes, no presente caso.

Circulação:

Para o diagrama de circulação, adotou-se um conceito mais usual, mostrando a planta


dos pavimentos e os desenhos das setas e linhas de distribuição e circulação sobrepostos,
referindo cada cor ao seu respectivo setor/espaço. Adotou-se, ainda, mostrar a situação de
fechamento e abertura da edificação, o que permite compreender melhor o conceito proposto
pelos arquitetos. Trata-se de uma concepção de representação que funciona muito bem,
especialmente devido à existência das plantas baixas. Percebe-se, na visualização das linhas
de circulação, que todos os espaços tem funcionalidade específicas, e que a distribuição
centralizada dá fluidez na circulação entre ou no entorno deles, sem que se perca certas
privacidades de uso.

Diagrama Livre – Relação Setorial:

Trata-se de um diagrama experimental, cuja finalidade é mostrar os percentuais da


setorização relacionados com o uso do espaço da edificação e a relação entre eles. Percebe-
se no diagrama, que o espaço da circulação destinado à distribuição, onde ficam as escadas
e as entradas e saídas das mesmas, que distribuem para os demais espaços, está conectado
a todos os espaços. É a espinha dorsal. O espaço íntimo, por sua vez, se conecta com todos
os demais, evidenciando que a casa foi projetada para a funcionalidade dos moradores. O
escritório/office conecta-se, além da distribuição, ao espaço íntimo somente, também
evidenciando que é para uso restrito, atendendo uma funcionalidade específica. Obs.: os
percentuais foram estimados aproximadamente utilizando as imagens das plantas existentes
e as respectivas escalas, mas sem a precisão de um desenho técnico e melhor conhecimento
de detalhes do projeto, e podem ser diferentes da situação original.
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Conclusão:

Com relação ao atendimento da atividade, todos os elementos foram contemplados.


Com relação aos resultados, os diagramas de setorização e circulação, assim como o
fluxograma, atenderam bem o seu papel. O experimento do diagrama livre talvez seja aquele
de resultado mais duvidoso, mantido aqui como uma expressão de conceito.
Com relação à edificação, considerando o nível de conhecimento e compreensão até
o momento, entende-se que se enquadra num projeto de estilo modernista. Não há adornos
ou enfeites, as estruturas visíveis e alvenaria são limpas e em concreto aparente,
provavelmente com algum tipo de tratamento ou polido, os espaços sociais e íntimos são
abertos, há cômodos com funcionalidades específicas, e há uma distribuição centralizada
(escada), que conecta todos os setores/cômodos. Trata-se de uma residência extremamente
funcional.

Róger Vigley Girardi


Portão, 31/3/2021.

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