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CONSTRUÇÃO I
PROF. ME. EDINALDO FAVARETO GONZALEZ
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
Reitor:
Prof. Me. Ricardo Benedito de
Oliveira
Pró-reitor:
Prof. Me. Ney Stival
Gestão Educacional:
Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo Prof.a Ma. Daniela Ferreira Correa
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Primeiramente, deixo uma frase de Só-
crates para reflexão: “a vida sem desafios não Diagramação:
vale a pena ser vivida.” Alan Michel Bariani
Thiago Bruno Peraro
Cada um de nós tem uma grande res-
ponsabilidade sobre as escolhas que fazemos, Revisão Textual:
e essas nos guiarão por toda a vida acadêmica Gabriela de Castro Pereira
e profissional, refletindo diretamente em nossa Letícia Toniete Izeppe Bisconcim
vida pessoal e em nossas relações com a socie- Luana Ramos Rocha
dade. Hoje em dia, essa sociedade é exigente
e busca por tecnologia, informação e conheci- Produção Audiovisual:
mento advindos de profissionais que possuam Heber Acuña Berger
novas habilidades para liderança e sobrevivên- Leonardo Mateus Gusmão Lopes
cia no mercado de trabalho. Márcio Alexandre Júnior Lara
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
01
DISCIPLINA:
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO I
PRELIMINARES DO INÍCIO DE
UMA OBRA
PROF. ME. EDINALDO FAVARETO GONZALEZ
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 5
1 - PRELIMINARES A EXECUÇÃO ............................................................................................................................ 7
1.1. ESTUDO DO TERRENO/SOLO ............................................................................................................................. 7
1.2. PROJETOS ............................................................................................................................................................ 9
1.3. DOCUMENTOS IMPORTANTES ......................................................................................................................... 9
2 - LAYOUT DE CANTEIRO DE OBRAS ................................................................................................................... 10
2.1. ÁREA DE VIVÊNCIA ............................................................................................................................................ 11
2.1.1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ........................................................................................................................... 12
2.1.2. VESTIÁRIOS .................................................................................................................................................... 14
2.1.3. ALOJAMENTO ................................................................................................................................................. 14
2.1.4. REFEITÓRIO .................................................................................................................................................... 15
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2.1.5. COZINHA ......................................................................................................................................................... 16
3 - MOVIMENTAÇÃO DE SOLO ............................................................................................................................... 18
4 - IMPERMEABILIZAÇÃO E DRENAGEM DE CORTINAS CONTENÇÃO ............................................................. 19
4.1. IMPERMEABILIZAÇÃO EM CORTINAS DE CONTENÇÃO .............................................................................. 19
4.1.1. IMPERMEABILIZAÇÃO DE CORTINA DE CONTENÇÃO ............................................................................... 19
4.2. DRENAGEM EM CORTINAS DE CONTENÇÃO ................................................................................................ 21
4.2.1. DRENAGEM EM CORTINAS DE CONTENÇÃO ............................................................................................. 21
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Nesta unidade, será discutido sobre a influência da escolha do terreno e alguns projetos
principais e alguns preliminares de obra, fundamentais para um bom início da obra.
A escolha do terreno deverá partir em primeiro lugar do que se pretende construir. Yazigi
(1998) estabelece aqui algumas dicas para entender melhor como fazer essa escolha:
Figura 01 - Cores revelam patamares diferentes de construção. Fonte: Prefeitura de Maringá (2018)
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ENSINO A DISTÂNCIA
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ENSINO A DISTÂNCIA
1 - PRELIMINARES A EXECUÇÃO
As etapas que antecedem o início de uma obra são muitas, algumas delas serão citadas,
visando que o aluno entenda esse processo de maneira simplificada.
• 3º Soldagem SPT (Standard Penetration Test): Esse ensaio dará maiores garantias
para engenheiros e arquitetos, tendo uma amostra do que existe no solo. Por exemplo,
se nas camadas inferiores possuem, camadas de argila, lençol freático, rocha, etc., enfim,
camadas e suas respectivas resistências, tendo confiabilidade em apoiar a fundação da
construção.
A figura 02 revela uma amostragem de um SPT, de modo que cada espaço nessas caixas
mostra um material colhido e na profundidade que está. Percebe-se que conforme a identificação
das profundidades, o solo muda de cor, chegando a aparecer rocha ou caixa vazia, no caso lençol
freático.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Deve-se ter critério para executar o ensaio SPT, assim como interpretar (ou desconfiar)
do laudo formulado, pois pode levar uma Interpretação errada da Sondagem situação real, veja
figura 03.
Figura 03 – Ensaio de SPT com Critério Falho. Fonte: Geotecnia e Fundação (2018).
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ENSINO A DISTÂNCIA
Fundações Teoria e Prática, 2ª edição, São Paulo, Editora Pini, 1998. Nesse livro,
o aluno encontrará algumas informações sobre tipos de solos, complementando
conhecimento desse estudo.
1.2. Projetos
De posse dessas informações inicia a produção dos projetos o primeiro deles é o
arquitetônico que em sua sequência ou até mesmo em paralelo o projeto estrutural, com o projeto
de fundações. Na sequência, existem outros projetos que podem variar em quantidade dependendo
do grau de acabamento da obra ou tipo, que são os conhecidos como Projetos Complementares,
são eles: Elétrico, Hidrossanitário, (água quente, água fria, esgoto, etc.) Preventivo de incêndio,
Ar condicionado, Comunicação, Dados, Gases medicinais, etc.
Outro projeto que pode surgir dependendo do grau de sofisticação de uma obra é o
Paisagístico, pois esse irá definir locais que terão jardins, quais plantas serão plantadas e sua
posição. Existem também os projetos para o canteiro de obra, atualmente, os órgãos que fiscaliza
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ENSINO A DISTÂNCIA
Fazer o laudo de vizinhança é uma garantia para ambos os lados, pois ele garante que
nenhuma parte será lesada. Pode ocorrer do vizinho não aceitar a fazer o laudo de vizinhança,
futuramente, caso haja uma reclamação, e se a empresa deixou registrado que o proprietário
não autorizou a fazer o laudo, a empresa pode alegar que desconhece os problemas e que como
não foi autorizada a fazer o laudo ela não tem responsabilidade sobre os danos alegados pelo
proprietário. No caso de cair uma escora metálica na casa do vizinho, certamente independente
de laudo a responsabilidade pelos danos é da construtora.
Nunca deixe de fazer o laudo de vizinhança, pois sempre terá um vizinho que irá
se aproveitar da situação.
Parece básico, mas, muitas vezes, se programa-se iniciar uma obra e não se aten-
ta à existência da infraestrutura básica (água, energia, telefone, internet, etc.) dis-
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ENSINO A DISTÂNCIA
Segue algumas regras para melhor desempenho de seu projeto de layout de canteiro de
obras:
• Dica 01: Procure colocar todos os materiais de maior peso ou centrais de produção,
próximos do elevador/guincho de coluna, exemplo, central de argamassa, tijolo, aço,
carpintaria, entre outros.
• Dica 02: Faça a infraestrutura definitiva o quanto antes, pois assim a obra poderá utilizá-
la também, exemplo, água pluvial, aterramento, entre outros.
• Dica 03: Fique atento à altura do pé direito, recuo/detalhes de fachadas, para não
ocorrer surpresas, por exemplo, instalar o elevador em uma fachada que na vigésima laje
terá detalhe arquitetônico que pode impossibilite a continuação do elevador.
• Dica 04: Use a NR-18 (Norma de Segurança do Trabalho, que será estudado a seguir)
para elaboração de um projeto arquitetônico de área de vivência, que atenda à norma
evitando problemas com fiscalização, multas e embargos.
- Ventilação natural, em duas aberturas com área de 15% do piso dispostas adequadamente
que possa permitir a ventilação paralela, possibilitando o conforto térmico;
- Tenha pé direito mínimo de 2,40m;
- Garanta requisitos mínimos estabelecidos na NR-18, de conforto e higiene;
- Deverá ter proteção contra riscos de choque elétrico e aterramento.
Leia a NR-18, requisito 18.4 – Áreas de Vivência, que dará subsídios de como mon-
tar uma área de vivência que atenda as normas e o bem-estar dos funcionários.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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ENSINO A DISTÂNCIA
18.4.2.5 Lavatórios
18.4.2.7 Mictórios
18.4.2.8 Chuveiros
18.4.2.8.2 Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter
caimento que assegure o escoamento da água para a rede de esgoto, quando
houver, e ser de material antiderrapante ou provido de estrados de madeira.
[...]
18.4.2.8.4 Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha,
correspondente a cada chuveiro.
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ENSINO A DISTÂNCIA
O requisito 18.4.2.8.5, da NR-18 reforça a ideia que em toda a norma estará sem-
pre frisando, todo equipamento elétrico deverá ter aterramento. Por essa razão
que o autor reforça a ideia também que faça o sistema de aterramento definitivo e
utilize para instalações provisórias.
Conforme Gonzalez (2017), é muito barato fazer uma área de vivência digna para seus
funcionários, as empresas construtoras sempre possuem sobras de obras que podem utilizar em
áreas de vivência, as vezes com um piso cerâmico nobre, que se não utilizarem só irá ocupar
espaço em depósito da empresa.
2.1.2. Vestiários
Destinado à troca de vestuário do funcionário, sendo proibido o local ser usado para
outro fim. Seguem algumas exigências estabelecidas pelo requisito 18.4.2.9.3:
2.1.3. Alojamento
Local destinado ao repouso do funcionário, que não poderá passar de 100 pessoas. As
camas do alojamento poderão ser simples ou beliche, sendo simples, o pé direito terá 2,60m e
beliche terá 3,00m, ambas com área mínima de 2,47m2. A distância entre camas (colchão da cama
de baixo e longarina da cama de cima) será de 1,1m.
Nos alojamentos deverão ser obedecidas as seguintes regras gerais quanto ao seu uso:
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2.1.4. Refeitório
É obrigatório para todas as construtoras que seus funcionários façam as refeições nos
refeitórios. Seguem algumas exigências:
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2.1.5. Cozinha
Local destinado ao preparo dos alimentos que serão servidos aos funcionários. Seguem
algumas exigências:
- ter ventilação natural e/ou artificial que possa permitir boa circulação;
- ter pé-direito mínimo de 2,80m;
- ter paredes de alvenaria, concreto, madeira ou material similares;
- ter piso de concreto ou pisos similares que facilitem a limpeza;
- ter cobertura de material resistente ao fogo;
- ter iluminação natural e/ou artificial;
- ter pia para lavar os alimentos e utensílios;
- possuir instalações sanitárias exclusivas para os encarregados da cozinha por manipular
alimentos, e que não tenha comunicação direta;
- dispor de lixeira, com tampa;
- deverá ter equipamento de refrigeração;
- ficar adjacente ao local para refeições;
- ter instalações elétricas adequadamente protegidas;
- os botijões de gás devem ser instalados fora da cozinha, em área permanentemente
ventilada e coberta.
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No caso de outras empresas, as regras para montagem da área de vivência são estabelecidas
na NR-24, que pode até servir de parâmetros, caso não tenha nada especificado na NR-18.
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3 - MOVIMENTAÇÃO DE SOLO
Segundo o Yazigi (2009), o aterro só poderá ser executado com a limpeza do terreno,
evitando que a área seja aterrada com matéria orgânica, gerando problemas de patológicos por
decomposição da matéria orgânica. O aterro deve ser realizado em camadas de 30 cm e o tipo de
solo deve ser arenoso ou solo puro, sem misturas ou tipo turfa ou argila orgânica. Caso o terreno
tenha fossas sépticas, deverá ser limpa, para somente depois ser aterrado.
Construções sobre aterro tomar alguns cuidados, pois, caso ocorra deformações no solo,
poderá gerar os seguintes problemas:
Haverá situações em que a movimentação de solo, na verdade, será uma rocha, deste
• Desmonte a frio: será realizado via perfuratrizes ou marteletes, que rompe os blocos
maiores de rochas transformando em pedaços menores facilitando o transporte
18.6.6 Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão
observadas as condições exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a
Céu Aberto da ABNT.
18.6.7 As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros)
de profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos
postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos
trabalhadores, independentemente do previsto no subitem 18.6.5.
18.6.9 Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco
centímetros) devem ter estabilidade garantida.
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• MATERIAIS
✓ Produto impermeabilizante;
✓ Pincel ou brocha;
✓ Areia;
✓ Cimento;
✓ Colher de pedreiro.
• EQUIPAMENTOS
Para Execução da Impermeabilização
✓ Não se aplica.
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Figura 08 - Muro de bloco de concreto com falhas e rebarbas. Fonte: Autor (2018).
✓ Tampar algumas falhas, buracos, (figura 07) que possam existir na cortina de contenção,
que prejudiquem a planicidade (figura 08) para aplicar a impermeabilização.
A impermeabilização é indicada que sempre faça do lado externo, dessa forma, possui
um isolamento melhor, no entanto, nem sempre é possível. Nesse caso, deve ser feito do lado
interno da edificação, porém, alguns tipos de impermeabilização não aceitam pressão negativa
(lado interno) na película criada, por exemplo, as mantas líquidas que se aplicado internamente
formam bolhas semelhante em paredes com pintura.
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ENSINO A DISTÂNCIA
O custo para se executar uma impermeabilização durante uma obra é muito ba-
rato, porém se tiver que executar após a obra concluída é muito elevado e causa
transtorno para todos, portanto, “Impermeabilização erre para mais, mas NUNCA
para menos”.
RESOLUÇÃO:
Área da cortina = base x altura
Área da cortina = 10 m x 3 m
Área da cortina = 30 m2
• MATERIAIS
✓ Tubo de PVC com furos;
✓ Brita;
✓ Geotêxtil;
✓ Conexões de tubos.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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• Exemplo 01: o terreno é mais baixo do que a rua, então terá que aterrar, cortina de
contenção terá que ser executada e a drenagem em seu terreno, o problema é drenar essa
água.
• Exemplo 02: o terreno é mais alto do que a rua, então terá corte, cortina de contenção
terá que ser executada e a drenagem no terreno do vizinho, cabe ver se ele irá aceitar,
geralmente não!!
Para maior eficiência da drenagem quanto mais alto se conseguir levantar esse
filtro, mais eficiente ele será. Exemplo: Tente fazer um filtro de base 40cm por
100cm, ou 150cm, o mais alto que conseguir, para conseguir esse formato retan-
gular, terá que aterrar simultaneamente com a colocação da brita.
EXERCÍCIO 02: O mesmo muro relatado no Exercício 01, de tamanho 10m x 3m, o
RESOLUÇÃO:
Volume do filtro = base x altura x largura
Volume do filtro = 10m x 1,80m x 0,30m
Volume do filtro = 5,4m3
Volume de pedido comercial: 6m3
EXERCÍCIO 03: Considerando o mesmo muro que está sendo estudado, qual é a
quantidade em metro de manta geotêxtil necessária para cobrir todo o filtro, sabendo que a
manta é vendida por rolo de largura de 2,50m.
RESOLUÇÃO:
Considera-se uma parte de sobreposição da manta, como a altura é 1,8 metros, portanto
pode-se considerar.
Perímetro do retângulo formado do filtro = 1,8 + 0,30 + 1,8 + 0,30 = 4,2m
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ENSINO A DISTÂNCIA
A figura 10 reflete bem a situação apresentada até o momento, porém a figura 11 não
mostra a drenagem de uma cortina de contenção, e sim, de um campo de futebol, que poderia ser
também uma drenagem de um terreno para futura construção.
As drenagens podem ser executadas em outros locais também, por exemplo, na escavação
de subsolo. Nesse caso, o mais indicado é o uso de ponteiras que farão a coleta da água por meio
de uma bomba, já que o nível está a baixo da escavação, conforme cita Grandis (1998) em livro.
Drenagem sempre deve ser feita, pois ela alivia o peso da cortina de contenção
e quando não for possível sua execução, o projeto deve prever esse adicional de
esforço.
• Fundações Teoria e Prática, 2ª edição, São Paulo, Editora Pini, 1998. O livro traz
algumas informações sobre drenagem de solo, interessante o aluno dar uma olha-
da.
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
02
DISCIPLINA:
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO I
INÍCIO DA OBRA
PROF. ME. EDINALDO FAVARETO GONZALEZ
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 26
1 - GABARITO E LOCAÇÃO DE OBRAS .................................................................................................................... 27
1.1. GABARITO E LOCAÇÃO DE OBRAS .................................................................................................................. 29
1.2. COTA DE ARRASAMENTO ................................................................................................................................ 32
2 - CONTROLE TECNOLOGICO DE CONCRETO .................................................................................................... 35
2.1. CUIDADOS PARA O DIA DA CONCRETAGEM .................................................................................................. 35
2.2. BAIXO FCK APÓS 28 DIAS ............................................................................................................................... 41
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Após ter o terreno escolhido, os projetos elaborados, o terreno aterrado ou tendo
realizado o corte, o muro de arrimo executado, o terreno está pronto para iniciar a obra. Repare
quantas etapas tiveram que chegar até o momento, talvez terá casos que a obra não necessitará de
aterro, estruturas de contenção, e uma simples limpeza já poderá iniciar a obra. Nesse momento,
teoricamente, os projetos já devem estar todos prontos, porém, é comum iniciar a obra com um
estudo de fundação, e projetos arquitetônicos e estruturais incompletos, que é lamentável.
• YAZIGI, Walid. A técnica de Edificar. O livro trata nos capítulos iniciais informa-
ções sobre canteiros de obras, veja e complemente suas informações sobre o
assunto.
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ENSINO A DISTÂNCIA
• Locação de Obras: executado o gabarito, o molde para a obra será locado, especificado,
e marcado em alguns pontos da obra. Portanto, a locação da obra é transferir, com a ajuda
do gabarito, as medidas do projeto, marcando a localização exata das estacas e os pilares
que irão nascer na obra, conforme o projeto.
Figura 1 - Gabarito tipo tábua corrida com a locação de obra. Fonte: Gabarito de Taboas Corridas (2014).
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ENSINO A DISTÂNCIA
Existem dois tipos de gabaritos possíveis de se executar em obras, tipo cavaletes (figura
2) e tábua corrida (figura 1).
• Tipo cavalete: atende o mesmo objetivo, porém com menos material e menos
confiabilidade, veja figura 2.
Figura 3 - Gabarito executado sem observar o nível do terreno. Fonte: Gabarito da Obra em Terreno Declive (2018).
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ENSINO A DISTÂNCIA
Para entender a ideia de gabarito de tábua corrida e locação, segue um passo a passo,
estudado por Ambrozewicz (2003) para melhor entendimento de todos e perceber sua relevância.
MATERIAIS
✓ Ripas, pontaletes e piquetes de madeira;
✓ Areia ou cal;
✓ Pincel ou brocha;
✓ Prego;
✓ Lápis de carpinteiro;
✓ Tinta.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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ENSINO A DISTÂNCIA
✓ Para a locação de uma estaca/pilar: cruzar linhas de nylon nos dois sentidos do eixo da
estaca/pilar, localizando-o com um prumo de centro, e cravando um piquete de madeira
destacado com areia/cal;
✓ Não tem sentido cravar um piquete de madeira para marcar os pilares, somente as
estacas, afinal o pilar “nasce” em cima de um bloco de concreto.
✓ Tendo como base a marcação dos pilares, tem-se bloco e vigas baldrames.
RESOLUÇÃO:
Perímetro: 20m + 30m + 20m + 30m = 100m
Cálculo da quantidade de tábuas:
a) Use a própria situação esquemática e mostre um projeto de locação de obras por cotas
acumuladas
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ENSINO A DISTÂNCIA
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
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ENSINO A DISTÂNCIA
O engenheiro ou arquiteto terá que fazer uma referência de nível, por exemplo, o nível do
alinhamento predial, a partir desse ponto, verifica qual é a altura em relação ao gabarito até a cota
que deverá parar a estaca, figura 5.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Ao errar uma cota de arrasamento de uma estaca, ou por erro de cálculo, ou por erro de
nivelamento do gabarito, pode ocorrer duas situações:
1ª situação: a estaca ficar curta, não chegar até a base do bloco de fundação. A solução é
completar a estaca de concreto até a cota desejada.
Figura 6 - Corte de estacas que ultrapassaram a cota de arrasamento. Fonte: Google Images (2018).
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ENSINO A DISTÂNCIA
SERVIÇOS ANTERIORES
✓ Verificar se a peça que irá ser concretada se a forma está travada com o aço correto;
✓ Preparar local para colocação dos Corpos de Prova de concreto;
MATERIAIS
✓ 01 saco de cimento para lubrificar a tubulação;
✓ Concreto usinado.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Figura 7 - Lacre não confere com a nota fiscal. Fonte: o autor TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO I | UNIDADE 2
✓ O fck é uma medida que reflete a resistência do concreto dada em Mpa, quanto maior
o número, maior a resistência do concreto. A nota fiscal deve apresentar o mesmo fck
do projeto, garantindo a mesma resistência de projeto. Caso a nota fiscal apresente fck
diferente deverá ser comunicado a concreteira, e verificar se é um erro de impressão
ou de produção, caso seja de produção o concreto deve ser recusado. Exemplo: Fck do
concreto = 30 Mpa
✓ A hora que o caminhão saiu da concreteira, considera como sendo a hora que o concreto
foi finalizado a sua produção. O concreto ele tem um tempo para ser lançado na peça
(viga, pilar, laje, ...) ultrapassado esse tempo não deve ser utilizado, e deve ser devolvido
ao fornecedor. O tempo máximo exigido por norma é de 2,5horas após sua produção,
após esse tempo o concreto começa a endurecer, quimicamente falando, e precisa ficar
parado, e caso continue seu lançamento, ao mexê-lo, quebra as resistências.
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✓ Quantidade pedida, é clássico tudo que for comprar deve ser verificado sua quantidade,
mas como verificar a quantidade do concreto? A verificação é feita pela nota fiscal, e
confiar que a concreteira estará te vendendo a quantidade que foi solicitada. No entanto
alguns elementos estruturais podem ser verificados o volume facilmente, tipo, estacas,
blocos de fundação, vigas, pilares, etc., as lajes são mais difíceis de fazer essa conferência.
✓ Nessa primeira etapa se os dados da nota fiscal conferem, passa-se para uma segunda
etapa, ensaio de recebimentos – Slump Test.
✓ O ensaio de Slump Test tem como função “medir” a quantidade do fator água/cimento
existente no concreto, ou seja, quanto mais água, mais fluido e menos resistência terá o
concreto.
✓ O ensaio consiste em colocar 3 camadas de concreto em um troco de cone e fazer
25 golpes com uma haste lisa, a cada camada. Ao finalizar retira-se o tronco de cone,
devagarinho e se mede o quanto o concreto desceu, figura 8. Esse valor deve ser conferido
com a nota fiscal, tipo 10 ± 2, ou seja, o valor do abatimento do tronco de cone do concreto
pode ser no máximo 12cm, se ficar menor do que isso não tem problema, por exemplo,
6 cm.
✓ O concreto que foi utilizado nesse ensaio, volta para o caminhão para ser utilizado.
✓ Caso o abatimento do Slump Test der maior do que o limite especificado na nota fiscal,
recomenda-se misturar novamente o concreto e fazer um novo ensaio para confirmação,
após isso se confirmar o Slump Test maior do que está na nota fiscal, recuse o caminhão.
✓ Após todas essas verificações inicia-se o descarregamento do concreto, ao atingir 1/3
até 2/3 (no meio do caminhão) do concreto, se faz a moldagem do corpo de prova.
✓ Deve-se moldar no mínimo 2 corpos de prova por caminhão betoneira. Esse corpo
de prova será realizado testes de compressão, ou seja, será rompido aos 28 dias e por
norma deverá atingir a resistência de nota fiscal, que obrigatoriamente deverá ser igual
ou superior ao especificado no projeto.
✓ Deve-se moldar no mínimo 2 corpos por betoneira para garantir o resultado. O
resultado adotado sempre será o maior entre os dois corpos de prova.
✓ O corpo de prova deverá ser colocado em local com sombra ou com alguma proteção
de modo que sol ou chuva não atinja diretamente nele, deve ser colocado em um lugar
que não necessite deslocamento durante o dia da moldagem, evitando danificá-lo.
✓ O corpo de prova deve ser adicionado uma etiqueta (figura 9) identificando pelo número
da nota fiscal e data, para assim ser rompido aos 28 dias. Este autor recomenda também
que seja escrito nessa etiqueta o nome da obra, por precaução e evitar a possibilidade de
extravios durante o rompimento.
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✓ Essa identificação será utilizada em uma planilha com todas as informações de cada
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ENSINO A DISTÂNCIA
✓ O controle tecnológico de concreto vai muito além do que esses passos, mas esses
são os que o engenheiro/arquiteto é obrigatório seu conhecimento para identificar
problemas que possam causar um falso laudo (uma resistência falsa, devido de um mau
procedimento) ou um concreto ruim que possa danificar a estrutura.
✓ Deve ser anotado no mapeamento do concreto, data da concretagem, número do
pavimento que será concretado (conforme o projeto arquitetônico), nome da obra
e é claro como já foi informado número da nota fiscal a cada caminhão, todas essas
informações visam facilitar a busca e compreensão.
O texto afirma que o resultado oficial do rompimento entre os dois corpos de pro-
va deve ser o de maior resistência, não o de menor resistência “a favor a seguran-
ça”. Isso ficou claro? Isso é lógico?
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ENSINO A DISTÂNCIA
3- Caso na obra foi moldado 03 corpos de prova, se faz rompimento de 02 deles aos 28
dias, e último aos 61 dias para verificar se após esse período já se atingiu a resistência
desejada, resistência de projeto. Essa resistência aumenta em torno de uns 10% dos 28
dias até 61 dias. Segundo as normas de concreto se atingir, tudo certo, sem problemas,
O concreto deve atingir a resistência de projeto aos 28 dias, é o que ficou combi-
nado entre concreteira x construtora; aos 61 dias é apenas para garantir se o con-
creto atingiu a resistência especificada não colocando risco a estrutura. Portanto,
se faltou aos 28 dias 5 Mpa, a concreteira te deve esse reembolso.
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5- Caso a esclerometria não passe, de modo que realmente se verificou uma resistência
6- Caso se comprove que a resistência não passou e que a estrutura ficará comprometida,
a concreteira será acionada para fazer os reforços estruturais necessários.
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
03
DISCIPLINA:
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO I
FUNDAÇÕES
PROF. ME. EDINALDO FAVARETO GONZALEZ
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 44
1 - FUNDAÇÕES RASAS ........................................................................................................................................... 46
1.1. SAPATA ISOLADA ............................................................................................................................................... 46
1.1.1. SAPATA ISOLADA ............................................................................................................................................ 47
1.1.2. BULBOS DE TENSÕES .................................................................................................................................... 51
1.2. RADIER ............................................................................................................................................................... 53
1.3. SAPATA CORRIDA ............................................................................................................................................. 54
2 - FUNDAÇÕES PROFUNDAS ................................................................................................................................ 54
2.1. ESTACA CRAVADA ............................................................................................................................................. 55
2.1.1. ESTACA CRAVADA .......................................................................................................................................... 55
2.2. ESTACA ESCAVADA MOLDADA IN LOCO ........................................................................................................ 59
2.3. CONCRETAGEM DAS ESTACAS ...................................................................................................................... 60
2.4. HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA ................................................................................................................. 61
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INTRODUÇÃO
Para iniciar esse estudo, o aluno deve ter bem claro o significado de fundações ou
infraestrutura, que são elementos que têm por finalidade transmitir as cargas de uma edificação
para as camadas resistentes do solo sem provocar ruptura do terreno de fundação. A fundação
representa um valor de em torno de 5% do valor global da obra e podem ser divididas em rasas
(diretas) ou profundas (indiretas) que será o estudo dessa unidade.
O “funcionamento” de uma fundação rasa ou profunda, ocorre conforme a figura 1
retrata.
O que faz a construção ficar “em pé” são basicamente duas forças da fundação, Resistência
de ponta/base e Resistência lateral. Em teoria, uma fundação profunda possui alta resistência
lateral e zero de resistência de ponta, já em uma fundação rasa, há zero de resistência lateral e alta
resistência de base, conforme pode se perceber na figura 1.
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1 - FUNDAÇÕES RASAS
As fundações rasas podem ser de dois tipos principais, sapata (podendo ser ainda sapata
corrida, associada, isolada e alavancada) e radier.
A figura 3 mostra uma sapata com todos os elementos, para melhor entendimento, mostra
ainda as possibilidades de formato, no entanto, a mais comum é a quadrada e retangular.
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Figura 3 - Imagem de um perfil de sapata de modo ilustrar a situação. Fonte: Slider Player (2018).
MATERIAIS
✓ Prego;
✓ Madeira para caixaria;
✓ Brita;
✓ Tábua de pinos;
✓ Cimento para lubrificar tubulação de bomba;
✓ Aço;
✓ Concreto.
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✓ Caso se queria executar o concreto magro é o momento, lembrando que a base deverá
ser nivelada.
✓ Estica as linhas da locação, e em cada interseção da linha x caixaria, com um prumo
de centro e utilizando metade da distância da largura da sapata, será locada uma de suas
extremidades da caixaria da sapata, figura 5.
Figura 5 - Vista em planta/ Vista em corte – da execução da forma de uma sapata. Fonte: Google Images (2018).
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Entende porque não tem necessidade de colocar piquete de locação dos pilares?
O Pilar irá nascer agora, dentro de uma sapata, de um radier, ou de um bloco.
✓ Muita atenção na hora de locar a sapata, pois se ela for no formato retangular, atentar
para ela não ficar rotacionada em relação ao que exige o projeto.
✓ Muita atenção nesse momento de colocar o “arranque de pilar”, deve ser re-conferido
antes da concretagem, é muito comum se colocar o pilar rotacionado ao que se pede no
projeto, tendo problemas de estrangulamento de garagens ou ambiente ou portas.
✓ Concreta-se a sapata fazendo um tronco de pirâmide, e o pilar até a interseção do
baldrame, sempre utilizando a referência da locação, centro da sapata, centro do pilar.
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Figura 7 - Vista em planta / Vista em corte – da execução de uma sapata com o pilar. Fonte: o autor.
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Onde:
AB: Área da base Maior
Ab: Área da base menor
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2- Bulbos de tensões em camadas de solo de baixa resistência: Pode ocorrer quando não
se faz a sondagem do terreno, e se verifica-se que pela superfície e pela região que o solo
possui resistência suficiente para se executar sapatas, no entanto o solo apresenta uma
camada muito fraca em alguns metros abaixo, figura 10.
Existem outras situações de fundações rasas que são variações dessas que seria
a sapata alavanca e a sapata associada, figura 11.
Figura 11 - Sapata Alavancada e Sapata Associada, respectivamente. Fonte: Tudo sobre Enge-
nharia (2018).
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1.2. Radier
Radier não muda muito em relação de uma sapata, a diferença é que em uma sapata tem-
se 1 pilar nascendo, já em um radier tem-se vários pilares e ele tem formato de uma placa, figura
12.
Fundação muito utilizada em casas, e podem ser utilizadas também prédios, em algumas
situações, a principal delas é a resistência do solo. A execução de um radier é muito simples, se
nivela o terreno, fazendo um corte, nunca faça aterro nesse tipo de fundação e se executa a “laje”
apoiada sobre o solo.
Quando se executa um radier de casa ou para prédios, geralmente o prédio terá
apartamento térreo (moradia popular), nesse caso terá que se passar todas as tubulações/
eletrodutos necessários como por exemplo de água pluvial, esgoto, ..., uma vez executado não é
aconselhado que se cortar o radier para passagens de tubulação, isso pode trincá-lo.
Os radier possuem espessuras mais variadas possíveis dependo da carga, em uma casa em
torno de 20 cm, porém para prédio, 40, 50cm (ou mais) de altura.
Em uma fundação pode-se ter pequenos radiers junto com as sapatas, pois caso ocorra
de duas ou mais sapatas ficarem muito próximas e for verificado que os bulbos de tensões estão
atrapalhando uma com as outras, o que se faz é unir as sapatas, ou seja, cria-se um radier.
Toda fundação rasa começa com sapatas, e caso necessário uni as sapatas, se cria radiers.
EXERCÍCIO 08: Um radier terá que ser executado para construção de uma casa, no
tamanho de 9m x 7m, e com espessura de 25cm. Qual volume de concreto deverá ser pedido
na concreteira? Considerar 3cm de concreto magro e concreto bombeável (uso de bomba para
lançamento).
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RESOLUÇÃO:
Volume de concreto = lado x lado x altura
V = 9m x 7m x 0,28m ▶ Importante: todas as medidas em metros.
V = 17,64 m3
Volume retido na bomba = 0,5 m3
Volume total: 18,14m3
Volume do pedido: 18,50m3 ▶ A concreteira só faz pedidos de 0,5m3 em 0,50m3.
Outra possibilidade de aplicação é em casas, mas percebe-se ser inviável, já que seria
muito mais prático e rápida a execução um radier em toda superfície.
2 - FUNDAÇÕES PROFUNDAS
Existem vários tipos de execução de estacas de fundações profundas, segue algumas
dessas estacas, Escavada, Franki, Strauss, Raiz, Hélice contínua, Pré-moldada, entre outras. A
utilização de estacas poderá ser utilizada conforme determinação do projetista, ou devido ao
ensaio SPT, ou até mesmo por uma padronização da região que utiliza maciçamente um tipo de
estaca, por exemplo, em Maringá/PR praticamente predomina estaca escavada.
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É possível utilizar uma fundação profunda com uma fundação rasa no mesmo
projeto? Não, pois esses dois tipos de fundação trabalham diferentes, e isso pro-
vocará recalque na obra e consequentemente trincas.
GRANDIS, Ivan. Fundações Teoria e Prática. possui um capítulo que retrata vários
tipos de estacas para fundação é importante uma leitura para conhecimento.
É possível utilizar fundação rasa em um terreno que foi aterrado? Não, pois isso
MATERIAIS
✓ Estacas pré-moldadas de concreto;
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O termo “nega” se aplica a seguinte situação, quando o bate estaca não consegue
dar mais profundidade, pois já chegou em seu limite de resistência do solo.
Caso não chegou na cota desejada e a estaca já atingiu a “nega”, é possível insistir
com o bate estaca? Não, pois isso poderá romper a estaca.
Como se sabe que o solo é resistente suficiente ou é apenas uma pedra no meio
do caminho da estaca? Esse que é um grande problema, não se sabe!! Por esse
motivo que é importante o ensaio de SPT.
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As vantagens da estaca cravada, seja pré-moldada, aço ou madeira são: podem trabalhar
abaixo no lençol freático; e qualidade da estaca já se conhece, diferente da moldada in loco que
a qualidade do concreto só irá ter conhecimento depois de 28 dias. As desvantagens da estaca
cravada são: vibrações; e estacas cravadas pela metade devido a impossibilidade de cravação,
transformando em um canteiro de “postes”, todas descartadas após o corte e pagas pela construtora,
figura 16.
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SERVIÇOS ANTERIORES
✓ Locação da obra.
MATERIAIS
✓ Areia;
✓ Aço;
✓ Concreto;
✓ Saco de cimento para lubrificação da bomba.
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Figura 18 - Utilização de suporte para. Fonte: Escavação de tubulão a céu aberto (2018).
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✓ Deve-se ficar atento em qual momento deverá ser colocado a armadura longitudinal
na estaca.
✓ Nesse momento, também deve-se ficar atendo a cota de arrasamento da estaca. Tanto
a armadura como o concreto essa cota é obtida em obra pelo gabarito, por essa razão que
o gabarito deve estar no nível.
✓ Identificado a cota do concreto, cessa a concretagem da estaca, e acrescenta uma
camada de areia sobre a estaca, afim de facilitar a limpeza quando for executar os blocos
de fundações.
Sabia que a responsabilidade, caso alguém caia em uma estaca, que foi escavada,
é do engenheiro/arquiteto executor da obra? Por esse motivo, mantenha sempre
a obra fechada, as escavações fechadas com tábuas ou chapas compensadas e
procure agendar com a concreteira entrega de concreto todos os finais de dia.
Pode-se verificar as seguintes vantagens da estaca escavada: sistema rápido, podendo ser
SERVIÇOS ANTERIORES
✓ Locação da obra.
MATERIAIS
✓ Areia;
✓ Aço;
✓ Concreto;
✓ Saco de cimento para lubrificação da bomba.
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✓ Percebe-se, figura 19, que no local necessita de vários equipamentos dando suporte a
perfuratriz, caminhão bomba de concreto e o caminhão de concreto.
✓ Assim que a perfuratriz finalizar a escavação o trado não é retirado, já inicia a
concretagem, toda monitorada, volume de concreto x velocidade de retirada.
✓ Finalizada a concretagem na cota de arrasamento, coloca-se a armadura sendo
pressionada pela perfuratriz, até a cota especificada.
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
04
DISCIPLINA:
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO I
ESTRUTURA DE CONCRETO
PROF. ME. EDINALDO FAVARETO GONZALEZ
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 65
1 - BLOCOS E BALDRAMES ..................................................................................................................................... 66
2 - EXECUÇÃO DE PILARES .................................................................................................................................... 70
2.1. PILAR SISTEMA SANDUÍCHE .......................................................................................................................... 70
2.2. EXECUÇÃO DE PILARES .................................................................................................................................. 71
2.3. EXECUÇÃO DE LAJES ....................................................................................................................................... 77
2.3.1. LAJE TRELIÇADA PLANA ............................................................................................................................... 78
2.3.2. LAJE NERVURADA PLANA ............................................................................................................................ 81
2.3.3. LAJE COGUMELO ........................................................................................................................................... 84
2.3.4. LAJE PROTENDIDA ........................................................................................................................................ 85
2.3.4.1. PROTENSÃO EM LAJE ................................................................................................................................ 86
2.3.5. INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................... 87
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INTRODUÇÃO
Nessa unidade, será vista a parte de concreto de uma obra, desde blocos de concreto,
baldrames, pilares, vigas e lajes, que é a atividade da obra de maior responsabilidade, caso algo dê
errado ou não seja fiscalizado, pode pôr em risco vidas.
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1 - BLOCOS E BALDRAMES
Para iniciar esse estudo, deve-se compreender os conceitos:
2- O bloco de fundação, assim como a sapata e o radier, deve ser concretado o “arranque
de pilar” simultaneamente, portanto lembre-se de fazer esse pedido, lembre-se de executar
o pilar na posição correta.
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4- Caso tenha que cavar para encontrar, a cabeça da estaca, geralmente, estará suja ou com
mistura de areia, (lembrando que foi sugerido colocar uma camada de areia na cabeça da
estaca logo após sua finalização afim de melhorar a limpeza), deve-se fazer um corte sutil,
retirando brita segregada.
Os baldrames poderão ser de duas formas, a ser explicada a seguir. Baldrames executadas
em cima do bloco de fundação, conforme a figura 2, ou dentro do bloco, conforme a figura 3.
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ENSINO A DISTÂNCIA
✓ Vantagem
• Facilita a passagem de tubulação de água pluvial e esgoto;
• Flexibilidade na cota do piso acabado;
• Pode ser concretado separadamente o bloco e o baldrame, evitando outros problemas
gerenciais do dia da concretagem.
✓ Desvantagem
• Tem que fazer a forma do pilar e viga, afinal o pilar nasce no bloco, veja o detalhe na
figura 2;
• Cria um pescoço na base do pilar, todo o prédio está apoiado nesse “pescoço”, isso se for
mal executado poderá gerar patologias sérias, portanto este autor, sempre exige que essa
região seja muito bem executada, com uma cobertura da armadura com grande folga.
Veja no caso do baldrame a ser executado dentro do bloco (figura 3) suas vantagens e
desvantagens.
✓ Vantagens
• Ganha-se altura, afinal o piso acabado tem cota, e se puder agrupar blocos e baldrames
em uma mesma altura de cota, estará ganhando em escavação.
✓ Desvantagens
• Erro na cota do piso acabado pode ser irreparável.
• Pode dificultar a passagem das prumadas das tubulações de água pluvial e esgoto.
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ENSINO A DISTÂNCIA
✓ Veredito
• A maioria dos engenheiros e arquitetos utilizam baldrames em cima do bloco, porém
existe a ressalva, cuide da base do pilar, todo o prédio está apoiado naquele local.
Existe ainda uma possibilidade de executar blocos de baldrames sem caixaria, forma, isso
deve ser feito com muita precaução, pois isso pode gerar dois problemas sérios:
5- Consumo maior volume de concreto, devido a vala ficar toda desuniforme, figura 4.
6- Não garantia de que a armadura de aço do bloco e da viga tenha o cobrimento mínimo.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Algumas dicas para uma boa execução das etapas de execução até o momento:
2 - EXECUÇÃO DE PILARES
Os pilares são elementos estruturais que sustentam toda a edificação, e descarregam suas
tensões no solo, por meio da fundação. Esses elementos podem serem em vários formatos para
atender exigências do cálculo estrutural, ou do projeto arquitetônico, podem ser em formato
de “L”, retangular, circular, entre outros. Entre as formas de se executar um pilar, que pode ser
executado em um sistema “sanduíche” ou sistema padrão, como normalmente se vê.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Existem outras vantagens desse sistema, possibilita uma perfeita união entre alvenaria e
pilares, já que o concreto do pilar entra nos furos do tijolo, travando toda a estrutura. Quando
isso não se une perfeitamente, causa trincas entre esses dois elementos.
EXECUÇÃO DE PILARES
SERVIÇOS ANTERIORES
✓ Blocos e baldrames executados.
MATERIAIS
✓ Tábua de pinos;
✓ Aço;
✓ Concreto;
✓ Prego 17x27;
✓ Chapa compensada resinada ou plastificada, de 17mm;
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ENSINO A DISTÂNCIA
✓ Executado o colarinho, que deve estar no esquadro, pode colocar a armadura do pilar,
na espera conforme pode ser visto na figura 7.
✓ Deve nesse momento colocar os espaçadores ou distanciadores, conforme também é
conhecido, que visam garantir o cobrimento de concreto mantendo da armadura de aço
protegida da corrosão, figura 7.
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ENSINO A DISTÂNCIA
✓ Ao montar o colarinho deve-se considerar além das dimensões dos pilares, a espessura
e travamento da forma, figura 8.
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ENSINO A DISTÂNCIA
✓ Verificado o prumo em duas faces do pilar, pode se concretar o pilar, mas há situações
que pode se concretar pilar e laje todos juntos, que é muito mais produtivo.
✓ Caso se decida concretar laje e pilar em uma mesma concretagem, deve-se deixar uma
boca na parte de baixo do pilar para fazer as últimas limpezas, antes da concretagem,
afinal toda sujeira da laje acabará indo para parte mais baixa, que é a base do pilar.
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ENSINO A DISTÂNCIA
As gravatas dos pilares atualmente são utilizadas peças metálicas, por dar mais
produção e agilidade, e cada gravata é constituído de duas barras de travamento
e duas barras de ancoragem ou agulhas, figura 11.
Figura 11 - A figura mostra uma barra de ancoragem travando duas barras de travamento, do ou-
tro lado do pilar, com certeza tem outra barra de ancoragem. Fonte: Barra de ancoragem (2018).
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ENSINO A DISTÂNCIA
RESOLUÇÃO:
Considerando o esbouço do pilar em questão com sua medida 80x30cm, como se fosse
uma planta baixa, identificado por cores para melhor entendimento.
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EXERCÍCIO 10: O pilar do exercício 09 precisa ser travado pelas barras de ancoragem
e barras de travamento, sabendo que ele possui 2,90m de altura e irá utilizar uma gravada a cada
50cm, calcule a quantidade.
RESOLUÇÃO:
Essa divisão não é verdadeira para a pergunta realizada, porque o pilar começa com uma
gravata (travando o pé) e terminar com uma gravata (travando a cabeça).
Quantidade é 6,8 gravatas, porém o número deve ser inteiro, portanto a quantidade
correta é 7 gravatas.
Sabendo que cada gravata tem duas barras de ancoragem e duas barras de travamento,
portanto terá 14 barras de ancoragem + 14 barras de travamento.
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ENSINO A DISTÂNCIA
1- Não precisa usar forma (assoalhar a laje) de chapa compensada no lado inferior,
figura 12.
2- Uso muito baixo de madeira, consequentemente obra mais limpa, será utilizado chapa
compensada em pilares e vigas planas.
3- Os vãos moderados, mas atendem uns 7 a 8 metros.
4- Por ser plana a viga fica embutida dentro da laje, ela fica mais rápida sua execução.
5- Pode ser usado como enchimento EPS ou tijolo, atualmente EPS, pois esse reduz o
peso da estrutura ficando mais barato e compensando o preço entre o EPS e o tijolo.
SERVIÇOS ANTERIORES
✓ Pilares executados, não necessariamente concretados.
MATERIAIS
✓ Tábua de pinos;
✓ Aço;
✓ Espaçadores;
✓ Concreto;
✓ Prego 17x27;
✓ Prego duas cabeças 17x27;
✓ Chapa compensada resinada ou plastificada, de 17mm;
✓ Saco de cimento para lubrificação da bomba.
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ENSINO A DISTÂNCIA
Figura 13 - Montagem da forma das vigas em uma laje plana treliçada. Fonte: o autor.
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ENSINO A DISTÂNCIA
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1- É uma laje que possui um bom desempenho de carga ficando mais leve se utilizando
como enchimento EPS, existe a possibilidade de maiores vãos do que a treliça. Devido sua
capacidade de carregar as nervuras com bitolas de aço maiores.
SERVIÇOS ANTERIORES
✓ Pilares executados, não necessariamente concretados.
MATERIAIS
✓ Tábua de pinos;
✓ Aço;
✓ Espaçadores;
✓ Concreto;
✓ EPS ou tijolo furado;
✓ Prego 17x27;
✓ Prego duas cabeças 17x27;
✓ Chapa compensada resinada ou plastificada, de 17mm;
✓ Saco de cimento para lubrificação da bomba.
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✓ É importante numerar as chapas evitando ter que cortar novamente a cada laje.
✓ A seguir monta a armadura positiva (também conhecida como armadura inferior
da laje) juntamente com a armadura das vigas. A armadura positiva terá que ser no
espaçamento que possibilite a colocação do enchimento, figura 17.
✓ Inicia a colocação do enchimento, que pode ser EPS ou tijolo furado, atualmente mais
usado EPS.
✓ Montagem dos capitéis em volta dos pilares.
✓ Passagem de tubulações, elétrica, hidráulica e outras passagens que forem necessárias.
✓ Coloca a armadura negativa (também conhecida como armadura superior da laje), ela
irá ser colocada na parte da laje que é tracionada, geralmente em balanços de laje e na
transversal as vigas chatas.
✓ Por último coloca-se a malha de distribuição. É uma camada de aço fina que pode ser
tela soldada ou barra reta, que tem como função evitar retração do concreto.
✓ No dia da concretagem a laje deve ser enchida nivelada, caso aumente a espessura, isso
causará sobrecarga e aumento de custos.
✓ A laje deverá manter úmida (molhada) por 7 dias, afim de realizar a cura do concreto
e atingir a resistência máxima de estabelecida pelo traço.
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Figura 19 - Laje cogumelo, a foto mostra o maciço de concreto em volta do pilar - capitel. Fonte:
ESO (2013).
1- É uma laje nervurada, e por ser uma dessas possuem possibilidade de vãos maiores.
3- É uma laje de poucas, que não necessita fazer revestimento no teto (reboco, gesso, etc.),
pois após a desforma ela já está acabada.
A laje tipo cogumelo não será formalizado procedimento pois é muito parecido com as
demais apresentadas,
Figura 20 - Posição da cordoalha, nos pontos de tração da laje. Fonte: Slideshare (2018).
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MATERIAIS
✓ Cordoalha engraxada;
✓ Espaçadores;
Figura 21 - par de cunhas nas placas de ancoragem ativa. Fonte: Equipe de Obra (2013).
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✓ A protensão poderá ser realizada após atingida a resistência mínima do concreto que
suporte a protensão.
✓ Após feita a protensão corta a sobra de cabo e se finaliza a atividade.
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A chapa compensada é muito prática, fácil de ser usada e necessita de algumas regras para
prolongar sua vida útil, segue algumas:
✓ Disco da serra circular bancada apropriado, quanto maior o disco, maior a quantidade
de dentes, melhor; menos esmaga as fibras da chapa durante o corte.
✓ Uso de prego com duas cabeças, facilita a retirada para a desforma, uma das cabeças
fica para fora da chapa facilitando retirar com um martelo ou pé de cabra.
✓ Pintar o corte da chapa, evitando a entrada de água.
✓ Uso de desmoldante na chapa, evitando que o concreto grande aderência na chapa.
Outro cuidado que se deve tomar é com escoras de eucalipto emendadas, isso pode
provocar um acidente muito sério, colocando a laje no chão. No que diz respeito à segurança do
trabalho NR-18, segue algumas recomendações.
Seguindo as normas de segurança as bordas das lajes devem ter a linha de vida, que
consiste basicamente em um cabo de aço ao redor da laje no qual todos os cintos de segurança
deverão estarem ligados a esse cabo, figura 23.
Figura 23 - Uso de linha de vida nas bordas de laje. Fonte: RF Engenharia (2018).
Todo equipamento elétrico existente na obra deve ter aterramento, um guincho de coluna,
um elevador de obras, bebedouro, etc.
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ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
A ARTE DE ENGENHAR. Terminologias da construção civil. 2016. Disponível em: <http://
aartedeengenhar.blogspot.com/2016/10/terminologias-da-construcao-civil.html>. Acesso em:
28 nov. 2018.
AMC. Base do pilar local muito importante. 2012. Disponível em: <http://
residencialvivendasdoatlantico.blogspot.com/2012/06/base-do-pilar-local-muito-importante.
html>. Acesso em: 01 dez. 2018.
BOCA SANTA OFERTAS. Drenagem de campos de futebol e jardins piracicaba. s/d. Disponível
em: <http://www.bocasantaofertas.com.br/piracicaba/servicos/drenagem-de-campos-de-
futebol-e-jardins-piracicaba>. Acesso em: 17 nov. 2018.
CLUBE DO CONCRETO. O que é slump test de abatimento. 2013. Disponível em: <http://
www.clubedoconcreto.com.br/2013/08/o-que-e-slump-test-ensaio-de-abatimento_29.html>.
Acesso em: 23 nov. 2018
CONSTRUÇÃO CIVIL TEORIA E PRÁTICA. “NO” prumo nessa linha de pilares. 2015.
Disponível em: <https://www.construcaocivil.info/no-prumo-nessa-linha-de-pilares/>. Acesso
em: 01 dez. 2018.
WWW.UNINGA.BR 89
ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
COTRAL. Trado mecânico. s/d. Disponível em: <http://www.cotralfundacoes.com.br/servicos/
trado-mecanico/>. Acesso em: 30 nov. 2018.
ENGENHARIA CONCRETA. Tubulão a céu aberto processo executivo. 2017. Disponível em:
<https://www.engenhariaconcreta.com/tubulao-a-ceu-aberto-processo-executivo/>. Acesso em:
30 nov. 2018.
ESO. Fôrmas Plásticas para Laje Nervurada. 2013. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/eso/
content/?tag=laje-nervurada>. Acesso em: 02 dez. 2018
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ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
GRANDIS. I. Fundações Teoria e Prática. Editora Pini; 2ª Edição; São Paulo; 1998.
SALGADO. J.C.P. Técnicas e práticas construtivas para edificação. 2ª ed. revisada. São Paulo:
Érica, 2012.
PRATA, Josiani S.; Construção Passo a Passo. São Paulo, Pini, Volume 1, 2009.
PRATA, Josiani S.; Construção Passo a Passo. São Paulo, Pini, Volume 2, 2011.
PRATA, Josiani S.; Construção Passo a Passo. São Paulo, Pini, Volume 3, 2012.
PRATA, Josiani S.; Construção Passo a Passo. São Paulo, Pini, Volume 4, 2013.
PRATA, Josiani S.; Construção Passo a Passo. São Paulo, Pini, Volume 5, 2015.
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ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
SOUZA. R.; MEKBEKIAN. G. Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de Obras.
Editora Pini, São Paulo, 1996.
YAZIGI. W. A Técnica de Edificar, 17ª Edição - revisada e atualiza, Editora Pini, 2018.
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