Você está na página 1de 3

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINGÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

RENATA LINHARES DE SOUZA GODINHO DE LIMA

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO
Estudo de caso IV

MARINGÁ
2021

1
PERGUNTA: O texto trata de várias falhas construtivas ocorridas durante
o processo de execução, por que ocorrem tantas falhas em obras que
geram, no futuro, tantas patologias?

As principais causas de patologias na construção civil acontecem pela


qualidade do material, a forma como é armazenado e, principalmente, a falta
de supervisão são fatores que influenciam de forma direta se uma obra terá ou
não determinadas patologias. É muito importante que todas as leis
e normas que determinam padrões de qualidade para construções sejam
seguidas.
Desde o planejamento da obra e a definição do cronograma até a execução das
atividades, é fundamental que a construtora e os gestores façam uso de
recursos que garantam a melhor gestão de obra.
A utilização de uma plataforma de gestão de obras é fundamental para a garantia
de que todos os pontos sobre o projeto, desde a sua elaboração, sejam
devidamente analisados e as melhores decisões sejam tomadas por toda a
equipe.
A verdade é que as patologias podem aparecer em momentos diferentes em
qualquer projeto de construção, inclusive anos após a entrega do
empreendimento. Entretanto, atenção e cuidados podem evitar o aparecimento
de problemas ou até mesmo possibilitar que sejam resolvidos de modo mais
prático.
Os tipos mais recorrentes de patologias na construção civil são causados por:
 falhas na elaboração do projeto;
 qualidade ruim dos materiais utilizados;
 ausência de manutenção preventiva no canteiro de obras;
 aplicação de material diferente do que foi calculado no projeto;
 erros na execução das atividades; e
 falta de manutenção preventiva ao longo dos anos de uso.
Definitivamente, todas as causas apontadas acima podem ser evitadas. E
muitas delas podem ser detectadas de forma simples, principalmente se a obra
tiver um bom acompanhamento e uma plataforma de gestão para supervisão e
fiscalização de todas as atividades. Vai ser muito difícil que uma construção
que conte com um gerenciamento de obras eficiente deixe escapar qualquer
detalhe que no futuro possa gerar um grande problema.

Consequências
Um bom diagnóstico deve ter condições de prever as consequências futuras
que o problema poderá trazer no comportamento geral do edifício. Helene
(1992) separa esses prognósticos em dois tipos: os que afetam as condições

2
de segurança da estrutura (mais urgentes); e os que comprometem somente as
condições de higiene e estética, denominadas condições de serviços,
associadas aos estados-limite de utilização.
Para Helene (1992), a manutenção preventiva é a maneira mais barata e
correta de se manter em boas condições de uso uma edificação. A falta de uma
manutenção preventiva durante o uso do edifício pode até quintuplicar o custo
para a realização de uma ação.
As medidas corretivas são os reparos dos problemas levantados durante os
trabalhos de diagnóstico, prognóstico e desenvolvimento das formas de
intervenção. A essas atividades pode-se associar, geralmente, um custo de
aproximadamente 125 vezes superior ao custo das medidas que poderiam ter
sido tomadas durante as fases iniciais da construção (HELENE, 1992).

Disponível em: <https://www.stant.com.br/patologias-na-construcao-civil/> e


<https://www.scielo.br/j/ac/a/tY3Fy9WSrh9Ky7GVwQPVQqB/?lang=pt>.
Acesso em: 15 de novembro de 2021.

Você também pode gostar