Patologia das

Construções
AULA - 02

Prof. Me. Aldo Leonel Temp

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UNIDADE 2 – DURABILIDADE E VIDA ÚTIL
2.1- Conceito de vida útil e procedimentos de
manutenção
2.2- Desempenho das Construções
2.3- Qualidade dos materiais de construção,
execução de obras e das estruturas

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Importância do tema Durabilidade e
Vida Útil
• Crescentes problemas de degradação
precoce de estruturas;

•Necessidade competitiva e das exigências de

sustentabilidade no setor da Construção Civil.

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Conceito de Durabilidade e Vida Útil

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Durabilidade é o resultado da interação entre a
estrutura de concreto, o ambiente e as condições de
uso, de operação e de manutenção ( HELENE,2011).

NBR 6118 (2014), diz que durabilidade consiste na

capacidade da estrutura resistir às influências
ambientais previstas e definidas em conjunto pelo
autor estrutural e o contratante, no início dos
trabalhos de elaboração do projeto.

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Vida Útil é o período efetivo de tempo durante o qual
uma estrutura ou qualquer de seus componentes
satisfazem os requisitos de desempenho do projeto,
sem ações imprevistas de manutenção ou reparo (ISO
13823:2008).

Vida Útil de projeto é o período de tempo durante o

qual se mantêm as características das estruturas de
concreto, desde que atendidos os requisitos de uso e
manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor,
bem como de execução dos reparos necessários
decorrentes de danos acidentais, (NBR 6118,2014).
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7
 O que é tempo?

A primeira observação é sobre a

contradição do tempo. Por um lado, é
simétrico, pelo ritmo constante do seu
fluir, e, por outro, é assimétrico, por
andar sempre na mesma direção e
impossibilitar desfazer algo já feito.
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Durabilidade
Nenhum material é
intrinsecamente durável,
pois a correlação das
propriedades do material, a
agressividade do ambiente
e os esforços atuantes é que
vão determinar a taxa de
deterioração e,
consequentemente, a vida
útil do material.
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Tempo/Durabilidade nas construções prediais
Material Meio Ambiente

Material Uso
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Vida útil das obras

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Desempenho das Construções
O conceito de desempenho parte do
princípio que toda edificação é
construída para abrigar uma
determinada atividade, ou seja, trata-
se de um produto destinado a atender
a um conjunto de exigências de seus
usuários.
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EXIGÊNCIA DESCRIÇÃO
Segurança Estrutural Estabilidade e resistência mecânica

Segurança ao Fogo Limitações do risco de início e propagação de incêndio,

segurança dos usuários

Segurança à utilização Segurança dos usuários e segurança a intrusões

Estanqueidade Estaqueidade aos gases, líquidos e sólidos

Conforto higrotérmico Temperatura e umidade do ar e paredes

Atmosféricas Pureza do ar e limitação de odores

Conforto Visual Aclaramento, aspecto dos espaços e das paredes; vista para
o exterior

Conforto Acústico Isolamento acústico e nível de ruído

Conforto Tátil Eletricidade estática;rugosidade;umidade;temperatura de

superfície

Conforto Antrodinâmico Acelerações; vibrações e esforços de manobra

Higiene Cuidados corporais; abastecimento de água, eliminação de

matérias usadas

Adaptação à utilização Número; dimensões; geometria e relações de espaços e de

equipamentos necessários

Durabilidade Conservação do desempenho ao longo do tempo

Econômia Custo inicial e custos de manutenção e reposição durante o

uso
NBR 15575–Edificações Habitacionais- Desempenho

• ABNT NBR 15575-1–Parte 1: Requisitos Gerais;

• ABNT NBR 15575-2 –Parte 2: Requisitos para os sistemas
estruturais;
• ABNT NBR 15575-3–Parte 3: Requisitos para os sistemas
de pisos;
• ABNT NBR 15575-4–Parte 4: Requisitos para os sistemas
de vedações verticais internas e externas – SVVIE;
• ABNT NBR 15575-5–Parte 5: Requisitos para os sistemas
de coberturas;
• ABNT NBR 15575-6–Parte 6: Requisitos para os sistemas
hidrossanitários;
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Qualidade dos projetos, mão de obra e
execução de obras

•Falhas de Projeto
•Falhas de Mão de Obra
•Falhas de Execução de obras

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Falhas de projeto - Qualidade dos projetos, mão de
obra e execução de obras

Estima-se, que no Brasil, o

número de problemas
patológicos das edificações
é bastante significativo em
virtude de vários fatores,
que vão desde a ordem da
edificação até a gestão do
empreendimento,
passando pelo baixo nível
de controle do processo
construtivo.
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Falhas de projeto - Qualidade dos projetos, mão de obra
e execução de obras

Estudo realizado na
cidade do Rio de Janeiro
demonstrou que a causa
mais provável dos
problemas patológicos
das edificações são
originados por erros de
construção,
gerenciamento e controle
da obra.

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Falhas de projeto - Qualidade dos projetos, mão de
obra e execução de obras

As origens patológicas estão ligadas ao tipo de edificação, mas

numa visão sistêmica do problema, o planejamento/projeto
continuam sendo os grandes responsáveis pela manifestações
patológicas das edificações. 18
Falhas de projeto - Qualidade dos projetos, mão de
obra e execução de obras

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Falhas de projeto - Qualidade dos projetos,
mão‐de‐obra e execução de obras

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Falhas de projeto - Qualidade dos projetos, mão de
obra e execução de obras

•Além de falhas não intencionais existem as

intencionais, isto é, aquelas que os próprios
responsáveis pela administração da obra“
fecham os olhos” e deixam passar.
•Isto porém acontece quando não há um
controle efetivo do processo construtivo que
permita mensurar os dados para que os
mesmos sejam analisados e discutidos.
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Falhas de projeto - Qualidade dos projetos, mão de
obra e execução de obras

•Os problemas que ocorrem durante a

produção de uma obra, muitas vezes,
poderiam ser evitados, se a empresa
dispusesse de uma estratégia de controle
da qualidade dos processos de produção.

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Falhas de projeto - Qualidade dos projetos,
mão‐de‐obra e execução de obras

A execução das atividades fica fácil

quando os agentes são conhecidos;
•Elaborar organograma de cargos e
funções da obra;
•Elaborar o mapeamento das atividades
da execução de obras,
identificando:
Processos etapas e, atividades.
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 Referências
Notas de Aulas Professora Luciane Lorenzi,2010.
Notas de Aula Professor Ercio Thomaz.
SOUZA,Vicente;RIPPER,Thomaz. Patologia,recuperação e
reforço de estruturas de concreto. Editora Pini,2009.

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