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FASCÍCULO DE APOIO AS AULAS DE

EDUCAÇÃO LABORAL
I CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO – II TRIMESTRE

7ª CLASSE

Normalização
TEMA 2 - Normalização
SUBTEMA 2.1. Importância da norma e normalização

NAMIBE, Moçâmedes - 6ª EDIÇÃO, Dezembro 2021

Elaborado por: JOTRIBEKA DESIGN - 928681185

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FASCÍCULO DE APOIO AS AULAS DE

EDUCAÇÃO LABORAL
I CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO – II TRIMESTRE

7ª CLASSE
BIBLIOGRAFIA

 Representação gráfica, Editora Jotribeka design, Angola, 2015.


 Programa, Editorial Pueblo y Educación, Cuba, 1989.
 Programa de Desenho - Ensino Secundário (Reforma Educativa), Portugal,
1991.
 SANTOS, Dr. Manuel Porfírio da Silva - Texto Compilado, Portugal,
1999.
 Programa provincial, Núclio de coordenação de Educação
Laboral/Namibe- 2016

 Livro do Aluno – 1º Cíclo do Ensino Secundário Educação Laboral (Reforma


Educativa) – 7ª Classe. Autores: José Amandio Francisco Gomes e
Augusto João Ferreira

 Livro do Aluno – 1º Cíclo do Ensino Secundário Educação Laboral (Reforma


Educativa) – 8ª e 9ª Classe. Autores: José Amândio, Francisco Gomes e
Augusto João Ferreira

 Fascículo de apoio as aulas de Educação – 1º Cíclo do Ensino Secundário Educação Laboral (Reforma
Educativa) – 8ª Classe/2016 - Editado por: José T. B. Kameya.

 Fascículo de apoio as aulas de Educação – 1º Cíclo do Ensino Secundário Educação Laboral (Reforma
Educativa) – 7ª Classe/2017 - Editado por: José T. B. Kameya.

 Fascículo de apoio as aulas de Educação – 1º Cíclo do Ensino Secundário Educação Laboral (Reforma
Educativa) – 7ª Classe/2018 - Editado por: José T. B. Kameya.

 Fascículo de apoio as aulas de Educação – 1º Cíclo do Ensino Secundário Educação Laboral (Reforma
Educativa) – 7ª Classe/2019 - Editado por: José T. B. Kameya.

 Fascículo de apoio as aulas de Educação – 1º Cíclo do Ensino Secundário Educação Laboral (Reforma
Educativa) – 7ª Classe/2020-2021 - Editado por: José T. B. Kameya.

Ficha Técnica
TÍTULO: Fascículo de apoio as aulas de Educação Laboral - 7ª Classe
BASEADO NO PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO LABORAL

ELABORADO: JOTRIBEKA DESIGN – CONTACTO: 928681185


NAMIBE, Moçâmedes - Angola - 6ª EDIÇÃO, Dezembro 2021

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EDUCAÇÃO LABORAL 7ª CLASSE – 2021/2022

TEMA 2 - Normalização
SUBTEMA 2.1. Importância da norma e normalização
SUMÁRIO: - Conceito de norma e normalização
- Utilização de diferentes tipos de linhas de
desenho
técnico.
- Conceito de escala e cotagem

Fig. – Norma
CONCEITO DE NORMA E NORMALIZAÇÃO

Norma é um documento que define características de um


produto ou de um serviço, bem como os níveis de qualidade ou de
eficiência, a segurança ou as dimensões.

Por outro lado, normas são princípios que estabelecem regras


Fig. – lâmpada
de acordo a uma determinada actividade.

Tipos de Normas
De acordo com as definições propostas pela organização
Internacional de Normalização, existe diversos tipos de normas, mas
neste nível vais estudar alguns, por exemplo:

Norma básica: é a norma que abrange um campo de aplicação


amplo ou que contempla aspectos gerais dentro de determinado Fig. – Disco multimédia
domínio.

Norma de produtor: norma que especifica todos ou alguns dos


requisitos e sua adequação ao fim a que se destina.

Norma de terminologia: norma que se refere exclusivamente a Fig. – Cartão Multicaixa


termos, usualmente acompanhados das suas definições, e por vezes
de símbolos, notas explicativas, ilustrações e exemplos.
Norma de segurança: norma que visa a segurança de pessoas e
bens.
Norma descritiva: norma de produto que especifica os Fig. – Contentor de
mercadorias
requisitos relativos a uma ou mais características, descritiva, etc.

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A Normalização é o estabelecimento de regras com o objectivo de ordenar uma
determinada actividade em benefício dos interessados.

Objectivo da normalização
A normalização tem como objectivo, a unificação dos parâmetros dos objectos que se
representam e constroem à escala nacional e internacional.
Por exemplo:
Em muitos países fabricam-se lâmpadas eléctricas; se cada fabricante construísse a rosca de
forma arbitrária, seria impossível as lâmpadas ajustarem-se ao receptáculo.

Importância da normalização
A Normalização é importante porque permite que nacional e internacionalmente, todos
objectos sejam construídos seguindo um padrão.

UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE LINHAS DE DESENHO TÉCNICO.

As linhas foram os primeiros elementos a serem normalizados, com relação ao desenho


técnico, para se evitar a diversidade de formas e significados dúbios.

A correcta aplicação de cada tipo de linha e sua espessura, facilita a leitura do desenho.
Assim, para a representação de cada elemento, ou parte do desenho, devemos aplicar uma linha
própria, como consta no quadro seguinte:

Linha Características Aplicação Tipo de Mina


Traço contínuo  Arestas
Branda
grosso  Contornos exteriores visíveis
 Contornos e arestas invisíveis
 Linhas de cota
 Linhas de chamada ou auxiliares
Traço contínuo fino Dura
 Linhas de referencia
 Contornos de secções rebatidas
 Tracejados de cortes de secções
Traço interrompido  Arestas
——— Média
(descontínuo)  Linhas de contorno invisíveis
 Eixos e traços de planos de simetria
 Posições externas de peças moveis
—.—.—. Traço-ponto Dura/ Média
 Partes situadas a frente de um plano de
corte e rebatimentos auxiliares.

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Convenções gráficas

Para uma maior facilidade de escrita e leitura utiliza-se um conjunto de símbolos gráficos,
tais como:

Paralelismo Perpendicularidade Obliquidade Igualdade

Desigualdade Coincidência Intersecção Ângulo

Circunferência Círculo Quadrado Triângulo

Segmento de recta A * Comprimento do segmento de recta AB * Arco de circunferência AB

[ ] ̅̅̅̅ ̂

CONCEITO DE COTAGEM
Conceito de Cotagem
É um conjunto das dimensões de um objecto indicado no desenho.

Elementos que compõem o sistema de cotagem:

 Linhas de chamada: servem para localizar com rigor uma cota e traçam-se nos pontos
extremos a que correspondem essas cotas.
 Linhas de cota: São paralelas ao contorno visível do
objecto que se pretende cotar, compreendidas entre duas
linhas de chamadas cujas extremidades terminam em
setas.
 Cota: São números indicativos das dimensões lineares ou
angulares dos objectos representados.

Medidas a ter em conta no traçado da cotagem:

1. Todas as cotas necessárias devem ser indicadas no desenho, devendo evitar-se repetições;
2. Todas as cotas de um mesmo desenho devem ser indicadas na mesma unidade;
3. As linhas de cota nunca devem coincidir com os eixos ou com elementos do desenho.
4. Os números de cota devem escrever-se sempre da esquerda para a direita e por cima das
linhas de cota.

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CONCEITO DE ESCALA

Conceito de Escala
É a relação que existe entre a dimensão representada no desenho e a dimensão real da
peça.

Tipos de escala
Em Desenho Técnico, a escala é expressa por meio de operação aritmética de divisão: (X:Y)
Exemplos 1:1 ou 1/1.

Para facilitar a interpretação de escala, adoptam-se as seguintes razões de


proporcionalidade:
Tipos de escala Significado Escalas Recomendadas
Indica que o tamanho ou medidas do
Escala natural desenho representado é igual ao tamanho do 1:1
objecto real.
1:2 1:5 1:10
Indica que o tamanho ou medidas do 1:20 1:50 1:100
Escala de redução
desenho são maiores do que o objecto real. 1:200 1:500 1:1000
1:2000 1:5000 1:10000
Indica que o tamanho ou medidas do 2:1 5:1 10:1
Escala de ampliação
desenho são maiores do que o objecto real. 20:1 50:1 100:1

Exemplo:

Escala natural Escala de redução Escala de ampliação

1:1 2:1 1:2

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TEMA 2 - Normalização
SUBTEMA 2.1. Importância da norma e normalização
SUMÁRIO: - Execução de esquadria e da legenda no formato A4.
- Preenchimento da legenda.
- Forma de dobrar e fixar o papel.

FORMATOS DE PAPEIS.

No desenho técnico estão sujeitos a normas, todos os elementos, desde o tamanho do


papel no qual se representa o objecto, os símbolos, as letras, os números e as linhas que se
utilizam.

A Norma Portuguesa NP-48 (1968), trata dos formatos de papéis. O tamanho do papel para
qualquer desenho deve ser escolhido de preferência, entre os formatos normalizados da série A
(formatos finais)

Formato A Dimensões das folhas

Designação do Dimensões (mm) Área em (m2)


formato
A0 841x1189 1
A1 594x841 0,5
A2 420x594 0,25
A3 297x420 0,125
A4 210x297 0,0625
A5 148x210 0,03125

Fig. Formatos de papéis

FORMA DE DOBRAR E FIXAR O PAPEL.

A norma portuguesa NP-49, diz o seguinte: depois dos desenhos terminados, os papéis com
formatos maiores do que A4 podem ser dobrados de modo a ficarem com as dimensões deste, de
modo a serem arquivados numa pasta apropriada.

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ESQUADRIA

A esquadria é o conjunto de linhas horizontais e verticais que delimitam a zona de execução


do desenho. Sendo caracterizada na margem esquerda 20 mm, direita, inferior e superior 5 mm.

A esquadria pode ser traçada em duas posições:


 Posição Vertical - Usado quando o desenho que
pretende-se executar tem mais altura do que
largura.
 Posição horizontal - Usado quando o desenho que
pretende-se executar tem mais largura do que
altura.

Fig. – Esquadria na posição horizontal Fig. – Esquadria na posição Vertical

CONCEITO DE LEGENDA
A legenda é o espaço reservado para escrever a identificação do desenho, do respectivo
autor e a respectiva identificação.

Fig. – Preenchimento da Legenda

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