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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO PROVINCIAL DO CUANZA NORTE
DIRECÇÃO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO DE SAMBA CAJU
COLÉGIO Nº ________ DE SAMBA CAJU

Trabalh
o em
Tema: Traçado Geométrico
Grupo nº 02
Módulo: 8ª e 9ª Classse
Período: Noite

Orientado por: Prof.


___________________________
BELO DE JESUS BERNARDO

Fevereiro/2023
INDICE
INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
O TRAÇADO (DESENHO) GEOMÉTRICO..................................................................2
TIPOS DE TRAÇADO GEOMÉTRICO..........................................................................2
PONTO..............................................................................................................................2
O PONTO NO PLANO.....................................................................................................2
COORDENADAS DO PONTO........................................................................................3
O PONTO NO ESPAÇO...................................................................................................3
LINHA...............................................................................................................................3
LINHA NO PLANO..........................................................................................................4
LINHA NO ESPAÇO........................................................................................................5
RETA.................................................................................................................................5
UM PONTO DEFINE UMA RETA ?...............................................................................5
SEMI-RETA......................................................................................................................6
SEGMENTO DE RETA....................................................................................................6
RETA NO PLANO............................................................................................................6
RETA NO ESPAÇO..........................................................................................................7
RETA MEDIATRIZ..........................................................................................................7
RETA BISSETRIZ............................................................................................................7
RETA PERPENDICULAR...............................................................................................8
RETAS PARALELAS......................................................................................................8
RETAS NO PLANO.........................................................................................................9
RETAS NO ESPAÇO.......................................................................................................9
FIGURA GEOMÉTRICA...............................................................................................10
FIGURA GEOMÉTRICA PLANA.................................................................................10
ALGUMAS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS.....................................................10
TRAPÉZIO......................................................................................................................11
PENTÁGONO.................................................................................................................11
HEXÁGONO..................................................................................................................11
DEFINIÇÃO DE ÂNGULO...........................................................................................11
ÂNGULO AGUDO.........................................................................................................12
ÂNGULO CENTRAL.....................................................................................................12
ÂNGULO CIRCUNSCRITO..........................................................................................12
ÂNGULO INSCRITO.....................................................................................................13
ÂNGULO OBTUSO.......................................................................................................13
ÂNGULO RASO.............................................................................................................13
ÂNGULO RETO.............................................................................................................14
ÂNGULOS COMPLEMENTARES...............................................................................14
ÂNGULOS CONGRUENTES........................................................................................14
ÂNGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE......................................................................14
ÂNGULOS REPLEMENTARES...................................................................................15
ÂNGULOS SUPLEMENTARES...................................................................................15
POLIGONAL..................................................................................................................15
GRADO...........................................................................................................................16
GRAU..............................................................................................................................16
RETA PARALELA AO PLANO DE PROJEÇÃO........................................................16
RETA OBLÍQUA AO PLANO DE PROJEÇÃO...........................................................16
RETA PERPENDICULAR AO PLANO DE PROJEÇÃO............................................17
DEFINIÇÃO DE SEGMENTO......................................................................................17
RAZÃO...........................................................................................................................17
PROPORÇÃO GEOMÉTRICA......................................................................................17
PROPORÇÃO CONTÍNUA...........................................................................................18
QUARTA PROPORCIONAL.........................................................................................18
TERCEIRA PROPORCIONAL......................................................................................18
SEGMENTOS PROPORCIONAIS................................................................................18
MÉDIA PROPORCIONAL............................................................................................19
SECÇÃO ÁUREA...........................................................................................................19
SEGMENTO ÁUREO.....................................................................................................19
CIRCUNFERÊNCIA......................................................................................................20
CÍRCULO........................................................................................................................20
ELEMENTOS DA CIRCUNFERÊNCIA.......................................................................20
POSIÇÕES DA CIRCUNFERÊNCIA............................................................................22
DEFINIÇÃO DE ARCO.................................................................................................23
APLICAÇÃOES DE ARCO...........................................................................................24
O ARCO NA ARQUITETURA - HISTÓRIA................................................................24
COMPONENTES DE UM ARCO..................................................................................25
FUNCIONAMENTO DO ARCO...................................................................................26
ARCOS - CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL.................................................................26
ARCOS - CLASSIFICAÇÃO FORMAL.......................................................................27
ARCOS - CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA..............................................................29
DEFINIÇÃO TRIÂNGULO...........................................................................................30
ELEMENTOS.................................................................................................................30
CLASSIFICAÇÃO PELOS ÂNGULOS........................................................................32
CLASSIFICAÇÃO PELOS LADOS..............................................................................32
TRIÂNGULO INSCRITO EM TRIÃNGULO...............................................................33
DEFINIÇÃO POLÍGONOS............................................................................................34
POLÍGONOS CIRCUNSCRITOS E INSCRITOS.........................................................35
ÂNGULO INTERNO DE UM POLÍGONO REGULAR...............................................36
DIAGONAIS DE UM POLÍGONO REGULAR............................................................36
CONCLUSÃO.................................................................................................................37
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................38
INTRODUÇÃO
As formas geométricas possuem características diferentes quanto às suas
dimensões e superfícies. Os objectos possuem até três dimensões: largura (ou
espessura), profundidade e altura e são classificados de acordo com elas. São elementos
que não possuem dimensão, por isso não podem ser medidos.

1
O TRAÇADO (DESENHO) GEOMÉTRICO
O Desenho Geométrico consiste de um conjunto de processos para a
construção de formas geométricas e resolução de problemas com a utilização
da régua sem graduação e do compasso. Modernamente tais estudos podem ser feitos
com o auxílio de softwares, que simulam os traçados executados por esses instrumentos.
As formas geométricas aparecem com frequencia nas obras humanas,
independente da cultura ou da crença de cada povo.
Para os matemáticos da antiguidade, a geometria não poderia prescindir dos
métodos de construções geométricas, necessários ao entendimento, enriquecimento
teórico e à solução de problemas.
A exatidão e a precisão exigidas ao desenho geométrico torna-o aliado
importante na aplicação de conceitos da geometria em áreas significativas do
conhecimento humano, como a arquitetura, a engenharia, o desenho industrial, entre
outros.

TIPOS DE TRAÇADO GEOMÉTRICO


Os tipos de traçado geométricos são:
1. Reta - Plano - Circunferência.
2. Mediatriz - Bissetriz - Divisão de segmentos e ângulos.
3. Divisão da Circunferência.
4. Polígonos Estrelados.
5. Tangências e Concordâncias.
6. Espirais - Óvulos - Ovais.
7. Arcos.

PONTO
A Geometria é a Ciência da extensão. O espaço é extenso sem interrupção e
sem limite. Um lugar concebido sem extensão no espaço chama-se Ponto. O ponto não
tem dimensão.

A marca de uma ponta de lápis bem fina no papel dá a idéia do que é um


ponto. Toda figura geométrica é considerada um conjunto de pontos.
Em Desenho Geométrico o ponto é representado pela interseção de duas
pequenas linhas e nomeado por uma letra maiúscula.

O PONTO NO PLANO
O ponto P pertence ao plano a.

2
COORDENADAS DO PONTO
Para localizarmos o ponto do plano utilizamos as coordenadas abcissa (x) e
ordenada (y).

O PONTO NO ESPAÇO
Para localizarmos o ponto do espaço utilizamos as coordenadas abcissa (x)
afastamento (ordenada) (y) e cota (z).

LINHA
Uma extensão é uma linha, uma superfície ou um corpo.

3
 

Em uma linha há uma infinidade de pontos.

LINHA NO PLANO
A linha pertence ao plano a. Todos os seus pontos pertencem ao plano a.

Cada ponto da linha tem uma coordenada x e y, mas todas as cotas são nulas
ou iguais.

4
LINHA NO ESPAÇO
A linha é espacial, ou seja, os seus pontos não pertencem ao mesmo plano.

RETA
A linha reta é a mais simples de todas as linhas Um fio esticado representa
bem a sua imagem. Ela pode ser traçada com o auxílio de uma régua.

Imagine agora uma linha reta infinita, sem começo, sem fim, sem espessura.
É assim que se concebe uma reta em matemática.

A representação de uma linha reta em Desenho Geométrico é feita através


de setas nas extremidades e nomeada por uma letra minúscula.

UM PONTO DEFINE UMA RETA ?


Por um ponto podem passar infinitas retas.

5
Mas para se obter uma linha reta são necessários dois pontos.

SEMI-RETA
Na figura abaixo a linha reta cheia que se prolonga infinitamente para a
direita, é uma semi-reta de origem :

A linha tracejada é outra semi-reta de origem A. Portanto, um ponto de uma


reta separada em duas partes, e cada uma dessas partes, mais o próprio ponto, é uma
semi-reta. O ponto que divide a reta é a origem da semi-reta. Na linguagem comum, diz-
se que a semi-reta é a parte da reta que tem início em um ponto mas não tem final. As
semi-retas são usadas, por exemplo, na noção de ângulo. Em Desenho Geométrico,
costuma-se representar uma semi-reta por uma reta que começa em um ponto e nomeá-
la por uma letra minúscula.

SEGMENTO DE RETA
Segmento quer dizer parte, pedaço. A palavra vem do latim "segmentum",
que significa "corte". Segmento de reta é a parte da reta compreendida entre dois de
seus pontos, que são chamados extremos. Na linguagem comum costuma-se dizer que
segmento é uma parte da reta que tem começo e fim. No segmento AB representado
abaixo, os pontos A e B são os extremos.

RETA NO PLANO
A reta r pertence ao plano quando todos os seus pontos pertencem ao plano.

6
RETA NO ESPAÇO
Para saber a posição de uma reta no espaço basta obter a posição de dois de
seus pontos.

RETA MEDIATRIZ
Do latim - mediatrice; 1 - é o lugar geométrico dos pontos de um plano,
eqüidistante das extremidades de um segmento; 2 - reta perpendicular a um segmento,
passando por seu ponto médio.

RETA BISSETRIZ
E biz + sectriz = Bissetriz;1 - é a semi-reta que partindo do vértice de um
ângulo divide-o em dois ângulos congruentes; 2 - linha que divide um ângulo ou uma
superfície em duas partes iguais.

7
RETA PERPENDICULAR
Do latim - perpendiculare;1 - é a que se dirige sobre uma linha ou sobre um
plano, formando ângulo reto; 2 - diz-se de qualquer configuração geométrica cuja
interseção com outra forma ângulo reto.

RETAS PARALELAS
Do grego - parallelos; diz-se de duas ou mais linhas ou superfícies
eqüidistantes em toda a extensão. r e s são retas paralelas entre si. Então, duas retas são
paralelas quando mantêm sempre a mesma distância entre si. Assim duas retas paralelas
estão em um mesmo plano e não se interceptam.

No bloco retangular representado abaixo, as retas AB e HG são paralelas.

8
Uma reta é paralela a um plano quando ambos não se interceptam. Nafigura,
a reta AB é paralela ao plano da base EFGH.

RETAS NO PLANO
A reta r pertence ao plano quando todos os seus pontos pertencem ao plano.

RETAS NO ESPAÇO
Para saber a posição de uma reta no espaço basta obter a posição de dois de
seus pontos.

FIGURA GEOMÉTRICA
Ângulos, triângulos, círculos, cubos e cilindros são figuras geométricas.
Considera-se que todas as figuras geométricas são conjuntos de pontos.

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FIGURA GEOMÉTRICA PLANA
O retângulo é um exemplo de figura geométrica plana. Observe que todos os
pontos de um retângulo pertencem a um único plano. Essa é uma característica de uma
figura geométrica plana: todos os seus pontos estão contidos em um único plano.

ALGUMAS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS


PARALELOGRAMO
Do latim - parallelogrammum, derivado do grego -parallelógrammon;
1 - quadrilátero, cujos lados opostos são paralelos;
2- quadrilátero que possui os lados opostos congruentes paralelos, e os ângulos opostos
congruentes.
São paralelogramos: o quadrado, o retângulo, o losango e o paralelogramo propriamente
dito.

TRAPÉZIO
Do latim - trapeziu, do grego - trapézion (mesa); é um quadrilátero que tem
dois lados paralelos que são as bases do trapézio.

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PENTÁGONO
Do latim - pentagonum, do grego - pénta (cinco) + gon, de gônia (ângulo):
péntagonos; é um polígono que possui 5 vértices, 5 lados e 5 ângulos.

HEXÁGONO
Do grego - héx (seis) + gon, de gonia (ângulo); é um polígono de seis
vértices, seis lados e seis ângulos.

DEFINIÇÃO DE ÂNGULO
Do latim - angulu (canto, esquina), do grego - gonas; reunião de duas semi-
retas de mesma origem não colineares.

ÂNGULO AGUDO
É o ângulo, cuja medida é menor do que 90º.

ÂNGULO CENTRAL
1 - Da circunferência: é o ângulo cujo vértice é o centro da circunferência;
11
2 - Do polígono: é o ângulo, cujo vértice é o centro do polígono regular e cujos lados
passam por vértices consecutivos do polígono.

ÂNGULO CIRCUNSCRITO
É o ângulo, cujo vértice não pertence à circunferência e os lados são
tangentes à ela.

ÂNGULO INSCRITO
É o ângulo cujo vértice pertence a uma circunferência e seus lados são
secantes a ela.

12
ÂNGULO OBTUSO
É o ângulo cuja medida é maior do que 90º.

ÂNGULO RASO
1 - É o ângulo cuja medida é 180º;
2 - É aquele, cujos lados são semi-retas opostas.

ÂNGULO RETO
1 - É o ângulo cuja medida é 90º;
2 - É aquele cujos lados se apoiam em retas perpendiculares.

ÂNGULOS COMPLEMENTARES
Dois ângulos são complementares se a soma das suas medidas é 900.

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ÂNGULOS CONGRUENTES
São ângulos que possuem a mesma medida.
 

ÂNGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE


Dois ângulos são opostos pelo vértice se os lados de um são as respectivas
semi-retas opostas aos lados do outro.

ÂNGULOS REPLEMENTARES
Dois ângulos são ditos replementares se a soma das suas medidas é 3600.

ÂNGULOS SUPLEMENTARES
Dois ângulos são ditos suplementares se a soma das suas medidas de dois
ângulos é 180º.

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POLIGONAL
Linha quebrada, formada por vários segmentos formando ângulos.

GRADO
Do latim - gradu; dividindo a circunferência em 400 partes iguais, a cada
arco unitário que corresponde a 1/400 da circunferência denominamos de grado.

GRAU
Do latim - gradu; dividindo a circunferência em 360 partes iguais, cada arco
unitário que corresponde a 1/360 da circunferência denominamos de grau.

RETA PARALELA AO PLANO DE PROJEÇÃO


Se uma reta r é paralela ao um plano a de projeção, essa reta não forma
nenhum ângulo com esse plano.

RETA OBLÍQUA AO PLANO DE PROJEÇÃO

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Se uma reta r é oblíqua ao um plano a de projeção, essa reta forma com esse
plano um ângulo agudo ou obtuso.

RETA PERPENDICULAR AO PLANO DE PROJEÇÃO


Se uma reta r é perpendicular ao um plano a de projeção, então essa reta
forma com esse plano um ângulo igual a 90°.

DEFINIÇÃO DE SEGMENTO
Do latim - segmentu; é uma porção limitada da reta.

RAZÃO
É a expressão que indica o quociente de dois números.
6/3

PROPORÇÃO GEOMÉTRICA

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É a igualdade de duas razões geométricas, exemplo:
18 / 6 = 9 / 3
termos antecedentes: 18 e 9
termos conseqüentes : 6 e 3
meios: 6 e 9
extremos : 18 e 3

PROPORÇÃO CONTÍNUA
É a proporção geométrica onde os meios são iguais, exemplo:
8/4=4/2

QUARTA PROPORCIONAL
É um termo qualquer de uma proporção em relação aos outros três, ex.:
6/x=3/9
6 / 18 = x / 9
6 / 18 = 3 / x

TERCEIRA PROPORCIONAL
É o nome que se dá a cada um dos extremos de uma proporção onde os
meios são iguais.
b/a=a/x
x = a2 / b
a e a são os meios da proporção
b e x são os extremos da proporção

SEGMENTOS PROPORCIONAIS
Dois segmentos são proporcionais a outros dois segmentos, quando a razão
dos dois primeiros é igual a razão dos dois últimos.

17
MÉDIA PROPORCIONAL
Também chamada de média geométrica. Um segmento é a média
proporcional a dois outros segmentos, quando ele ocupa os dois meios ou os dois
extremos de uma mesma proporção.
a/x=x/b
x2 = a . b

h é a média proporcional entre m e n


m/h=h/n
h2 = m . n
cada um dos outros extremos (m e n) chama-se terceira proporcional.

SECÇÃO ÁUREA
Também chamada de razão áurea, foi estudada pelos gregos antes do tempo de Euclides
de Alexandria que descreveu esta seção em sua proposição "dividir um segmento de reta
em média e extrema razão"
Diz-se que o ponto B divide o segmento AC em média e extrema razão, se a razão entre
o menor e o maior dos segmentos é igual à razão entre o maior e o segmento todo, isto é
, AB/BC = BC/AC. Usando a notação moderna, podemos escrever esta relação assim:
 

(a-x) / x = x / a
A raiz positiva 1,618034..., muitas
vezes é indicada pelo símbolo f(fi) e às vezes por t (tau).

SEGMENTO ÁUREO

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Também chamado de segmento de ouro e número de ouro. É o segmento resultante da
divisão de um outro segmento AB em média e extrema razão, ou seja, é obtido quando
se faz uma seção áurea no segmento AB.
1. Quando se quer obter o segmento áureo (a) de outro segmento dado AB basta
multiplicar (AB) por 1/f.
2. Quando se quer obter o segmento AB, onde (a) é o segmento áureo, é só multiplicar
AB por f (f = número de ouro).

CIRCUNFERÊNCIA
Do latim - circunferentia; 1 - lugar geométrico dos pontos de um plano, eqüidistantes de
um ponto fixo chamado centro; 2 - curva plana fechada que se obtém quando da
interseção de um cone circular reto com um plano paralelo a sua base.

CÍRCULO
Do latim - circulus (anel, aro); 1 - Superfície plana limitada por uma circunferência; 2 -
é a reunião de uma circunferência e seu interior.

ELEMENTOS DA CIRCUNFERÊNCIA
CENTRO: ponto interno que dista igual de todos os pontos situados na circunferência.

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RAIO: do latim - raiu; é o segmento que une um ponto fixo chamado centro a qualquer
um dos pontos de uma circunferência ou de uma superfície esférica.

DIÂMETRO: do latim - diametrum-i, do grego - diá (através) + metron (medida):


diâmetro (linha que mede a distância através do círculo); 1 - é a linha reta que divide um
círculo em duas partes iguais; 2 - é a maior corda de uma circunferência; 3 - é o dobro
do raio; 4 - é a corda que passa pelo centro da circunferência.

ARCO: do latim - arcus. 1 - tudo o que tem a forma curva; 2 - uma porção
qualquer da circunferência; 3 - de uma circunferência é cada uma das partes em que
uma circunferência fica dividida por dois de seus pontos.

CORDA: do latim - chorda, do grego - chorde; segmento de reta que une as


extremidades de um arco.

FLECHA: do francês - fleche, de origem germânica; é o segmento do raio


compreendido entre o arco e a corda perpendicular ao raio.

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TANGENTE: do latim - tangente; linha ou superfície que toca outra linha ou superfície
num só ponto.
NORMAL: do latim - normale; 1 - é a perpendicular à tangente que passa pelo ponto da
curva; 2 - é a reta que passa pelo centro da circunferência.

POSIÇÕES DA CIRCUNFERÊNCIA
CIRCUNSCRITA: é a circunferência que passa pelos vértices do polígono regular.

INSCRITA: é a circunferência tangente aos lados do polígono regular.

CONCÊNTRICAS: diz-se de duas ou mais circunferências


que têm o mesmo centro.

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SECANTES: são duas circunferências que se intersectam em dois pontos.

TANGENTES: circunferências que se tocam num só ponto.

DEFINIÇÃO DE ARCO
O termo arco que vem do latim arcus, designa um elemento construtivo em
curva, geralmente em alvenaria, que emoldura a parte superior de um vão (abertura,
passagem) ou reentrância suportando o peso vertical do muro em que se encontra.

APLICAÇÃOES DE ARCO
Das diversas aplicações que um arco pode ter observa-se principalmente a
sua utilização em portas, janelas, pontes, aquedutos, como elementos de composição tri-
dimensional de abóbadas e até em paredes de retenção ou barragens (onde a pressão se
efectua horizontalmente). Também em formações geológicas naturais se podem
encontrar arcos como resultado da erosão.

O ARCO NA ARQUITETURA - HISTÓRIA


Os construtores da antiguidade dispunham de limitados materiais para fazer
suas construções. Entre esses materiais tinham a madeira e a pedra. A madeira, pela sua
22
pequena resistência e pouca durabilidade não era dos melhores materiais. As pedras
apesar de difíceis de serem removidas e trabalhadas, apresentavam grande resistência a
compressão e grande durabilidade.
Foram desenvolvidas então, técnicas para melhor se aproveitar essas
características da pedra. Os etruscos iniciaram e depois os romanos aperfeiçoaram a
construção de arcos. Conseguem-se vãos muito maiores com arcos do que com vigas
retas, por isso eles são muito usados na construção de pontes e viadutos. Arcos podem
vencer vãos de cerca de 300 m e se forem metálicos podem chegar a 550 m.
Mas além da sua função prática de distribuição da carga o arco possui também uma
forte componente decorativa permitindo uma grande varidedade formal.
IMPÉRIO ROMANO – arcos/abóbadas.
SÉCULO IX – estilo românico – arcos plenos e a cantaria (pedras) – pedra cortada e
assentada de forma refinada.
SÉCULO XV – renascimento - arcos redondos e coberturas abobadadas.
SÉCULO XVI – maneirismo – arcos no interior da construção.
O uso do arco surge com as civilizações da Antiguidade embora o Antigo
Egipto, a Babilónia, a Grécia Antiga e a Assíria o tenham restrito a construções no sub-
solo, nomeadamente em estruturas de drenagem e abóbadas. Por outro lado a sua
arquitectura exterior é sobretudo caracterizada por uma tipologia onde se conjuga o uso
da coluna com a viga horizontal. Assim, pela necessidade de minorar o impulso vertical
sobre os lintéis de pedra, propaga-se o uso de colunas sucessivas de colocação próxima
e que têm como função suportar a tal carga.
São mais tarde os romanos os responsáveis pela utilização do arco em
grande escala, erigindo, pelo alcance de maiores vãos, edifícios de dimensões
monumentais. É nesta altura que se propaga o arco de volta perfeita, semi-circular
assente em pilares e que será também uma das características do estilo românico e do
Renascimento.
Por altura do estilo gótico difunde-se um novo género de arco que se crê já
ter sido anteriormente utilizado pelos assírios, o arco quebrado. Este arco é composto
por dois segmentos de circunferência com centros distintos dando lugar a uma forma
pontiaguda que faculta ao arco uma maior força e possibilita vãos mais altos. Este arco
provoca, no entanto, um maior impulso olíquo que será inicialmente recebido por
espessos contrafortes e mais tarde por arcobotantes.
Também na arquitectura islâmica é comum o uso do arco especialmente por
motivações decorativas onde sobressaem o arco de ferradura e diversos arcos
decorativos com a inserção de lóbulos rendilhados. Mais a Oriente, a China usava já
desde dinastias antigas o arco aplicado à construção de pontes. Ao longo do tempo vão
sendo adaptadas e fundidas diversas tipologias formais do arco nos diversos
movimentos eclécticos da arquitectura.

23
COMPONENTES DE UM ARCO
 

1. CHAVE: Bloco superior ou aduela de topo que “fecha” ou trava a estrutura e pode


ser decorada. Também designa o ponto de fecho de uma abóbada onde os arcos que a
compoem se cruzam, geralmente em forma estilizada de flor.
2. ADUELA: Bloco em cunha que compõe a zona curva do arco e é colocada em
sentido radial com a face côncava para o interior e a convexa para o exterior.
3. EXTRADORSO: Face exterior e convexa do arco.
4. IMPOSTA: Bloco superior do pilar que separa o pé-direito do bloco de onde começa
a curva, a aduela de arranque. É sobre a imposta que assenta esta primeira aduela que
tem pelo menos um dos lados (junta) horizontal.
5. INTRADORSO: Face interior e côncava do arco.
6. FLECHA: Dimensão que se prolonga desde a linha de arranque (delimitada pela
imposta e pela aduela de arranque) até à face interior da chave. Esta área pode ser
tapada dando lugar a um tímpano.
7. LUZ: Vão, largura do arco, geralmente maior que a sua profundidade. A relação
entre a flecha e a luz é geralmente traduzida numa fracção (ex: 1/2, 1/3, etc.)
8. CONTRAFORTE: Muro que suporta a impulsão do arco. Caso não exista uma
parede esta impulsão pode ser recolhida por outro arco lateral e assim sucessivamente
(arcada).

FUNCIONAMENTO DO ARCO

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Ao contrário de aberturas rematadas a trave, onde a carga vertical exercida
directamente sobre um lintel o pode eventualmente deformar ou quebrar, o arco
funciona em compressão e transporta o peso da construção para os pilares de suporte e
para os lados (impulso lateral e diagonal) permitindo a abertura de vãos maiores sem
risco de colapso.

Geralmente em pedra, tijolo ou outro material de construção similar, o arco


é composto por blocos em cunha que, colocados adjacentemente, se travam uns aos
outros em compressão e mantêm a forma em curva.

O bloco situado no vértice do arco, a chave, é o último elemento a ser


colocado e o que permite que a estrutura se trave e a forma se mantenha. Até à
colocação deste último elemento é usada uma armação provisória em madeira ou metal,
o cimbre, que serve de molde, apresentando o que será a curva interior do arco e que
permite que as aduelas tenham apoio até à consolidação final com a chave. Caso os
cálculos tenham sido mal efectuados pode acontecer que a estrutura colapse após a
remoção do suporte.

ARCOS - CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL


1. ARCO AVIAJADO: também chamado de arco botante, arco botaréu e arco esconso;
é um arco que não tem os seus extremos ou pontos de nascença sobre a mesma linha
horizontal. Encontra-se no exterior de uma construção e geralmente descarregra o
impulso de uma abóbada situada no interior de uma catedral para o contraforte no
exterior ao qual se encontra conjugado.

2. ARCO CEGO: não ladeia uma passagem ou abertura, a sua área é tapada e


geralmente surge como elemento de relevo numa parede.
3. ARCO DE CRUZEIRO: na igreja separa a nave da capela-mor ou do coro situando-
se no cruzeiro. Pode ter uma trave a unir as aduelas de arranque.
4. ARCOS DE DESCARGA: recebe e alivia o peso de uma parede e situa-se acima de
uma platibanda.
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5. DIAFRAGMA: utilizado para separar áreas de uma igreja de modo a aliviar a carga
das paredes laterais.
6. ARCO DE ESCARNAÇÃO: serve de auxíllio a outro arco que não tem capacidade
para suportar o peso sobre si exercido.
7. ARCO DE PENETRAÇÃO: resultado da intersecção entre duas abóbadas de berço.
ARCOS DE ESTRUTURAÇÃO DE ABÓBADAS E OGIVAS
8. ARCO DE OGIVA: estrutura o esqueleto da abóbada cruzando-se com outro no
centro (chave) distribuindo o peso até aos pilares de apoio.

9. FORMALETE: (formeiro, formalote): situa-se longitudinalmente em ambas as


paredes laterais
10. ARCO TORAL: situa-se perpendicularmente às paredes laterais.

ARCOS - CLASSIFICAÇÃO FORMAL


Os arcos gótico e ogival foram muito empregados nas aberturas das
catedrais góticas (portas e janelas). Os arcos tudor, otomano, mourisco e ferradura
foram utilizados nos vãos da arquitetura mourisca (sarracena). O arco ferradura é
característico da arquitetura árabe na Espanha.

Existem muitos outros arcos como: arco angular, truncado, poligonal, zig-
zag, redondo, escarzano, elíptico, peraltado, apontado, carpanel, deprimido côncavo,
deprimido convexo, georgiano, ogival quebrado, agudo, tudor espanhol, tudor inglês,
flamígero, multilobado, angelado e florentino.
1. ARCO ABATIDO: também chamado de arco asa de cesto, arco asa de balaio e arco
sarapanel.

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2. ARCO GÓTICO: também chamado de Talão, pela semelhança da moldura deste
nome. É um arco ogival constituído pela concordância de quatro arcos de
circunferência, portanto possui quatro centros.

3. ARCO MOURISCO: também chamado de arco árabe e arco ferradura; é o arco cuja


altura é maior do que a metade do vão ou abertura.

4. ARCO PLENO-CINTRO: também chamado de arco romano; é o arco em que a


altura, flecha ou raio é igual a metade do vão ou diâmetro.

5. ARCO TUDOR: também chamado de arco gótico inglês. Originou-se no reinado de


Henrique VII (1485 - 1509), o primeiro rei da dinastia dos tudor. É um arco ogival
constituído pela concordância de quatro arcos de circunferência: portanto possui quatro
centros.

6. ARCOS GEMINADOS: arcos reunidos dois a dois por um outro arco maior ou por
coluna, tendo um capitel comum.
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7. ARCO TRILOBADO: 3 arcos compostos por circunferências secantes.

8. ARCO FERRADURA: Composto por dois arcos de círculo. Para ver exemplo do


arco, clique na figura abaixo.

ARCOS - CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA


1. ARCO CAPAZ: é o lugar geométrico dos pontos do plano do qual um segmento é
visto sob um mesmo ângulo.

2. ARCO PARABÓLICO: é o arco que se parece com a


parábola ou com a catenária.

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DEFINIÇÃO TRIÂNGULO
Do latim - triangulu, é um polígono de três lados e três ângulos. Os três
ângulos de um triângulo são designados por três letras maiúsculas A, B e C e os lados
opostos a eles, pelas mesmas três letras, minúsculas a, b e c.

ELEMENTOS
 1. A mediana (do latim - mediana) de um triângulo é o segmento de reta que une um
vértice ao ponto médio do lado oposto.

2. A ceviana de um triângulo é o segmento de reta com um


extremo num vértice e o outro extremo na reta que contém o lado oposto.

3. O incentro de um triângulo é o ponto de encontro das três


bissetrizes do triângulo. É também o centro da circunferência inscrita no triângulo.

4. O baricentro (do grego - baros "peso", do latim - centrum "centro de gravidade") de


um triângulo é também chamado de centro de gravidade ou centróide. É o ponto
de encontro das três medianas de um triângulo. É também o ponto que divide
cada mediana do triângulo em duas partes: um terço a contar do lado e
dois terços a contar do vértice.

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5. O circuncentro de um triângulo (de circun + centro) é o ponto de encontro das
mediatrizes dos lados do triângulo. O circuncentro pode ser interno ou externo ao
triângulo. É também o centro da circunferência circunscrita ao triângulo.

6. O ortocentro de um triângulo é o ponto de encontro das três


alturas do triângulo. O ortocentro pode ser interno ou externo ao triângulo.

CLASSIFICAÇÃO PELOS ÂNGULOS


1. Acutângulo é o triângulo que tem todos os ângulos agudos.

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2. Eqüiângulo é o triângulo que possui os seus três ângulos congruentes. Um triângulo
eqüiângulo também é um triângulo eqüilátero.

3. Obtusângulo é o triângulo que possui um ângulo obtuso.

4. Retângulo é o triângulo que possui um ângulo reto. Veja a demonstração do teorema


de Pitágoras.

CLASSIFICAÇÃO PELOS LADOS


1. Eqüilátero é o triângulo que possui seus três lados congruentes, ou seja, iguais. Um
triângulo eqüilátero também é um triângulo eqüiângulo

2. Escaleno é o triângulo que não possui os seus tres lados


congruentes.

3. Isósceles é o triângulo que possui dois lados e os dois


ângulos adjacentes à base congruentes.

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TRIÂNGULO INSCRITO EM TRIÃNGULO
Ortico é um triângulo cujos vértices A'B'C' são os pontos resultantes da interseção das
alturas de um outro triângulo ABC com suas respectivas bases (pés das alturas).
Portanto ele se encontra inscrito dentro de um outro triângulo.

DEFINIÇÃO POLÍGONOS
Do grego - "poli" muitos + "gono" ângulo. É uma figura plana
constituída por uma linha poligonal fechada.
LINHA POLIGONAL FECHADA LINHA POLIGONAL ABERTA

CLASSIFICAÇÃO
QUADRILÁTERO
Do latim - "quadri" quatro + "latus" lados. É um polígono que tem
quatro lados, quatro vértices, quatro ângulos e duas diagonais. São quadriláteros:
os paralelogramos, os trapézios e o trapezóide.
TRAPÉZIO PARALELOGRAMO

        1. Trapézio
        Do latim - "trapeziu", do grego - "trapézion" mesa. É um quadrilátero que tem
dois lados paralelos que são as bases do trapézio.
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RETÂNGULO ISÓSCELES ESCALENO

        2. Paralelogramo:
Do latim - "parallelogrammum". Do grego -"parallelógrammon" é um
quadrilátero, cujos lados opostos são paralelos e congruentes e os ângulos opostos
também são congruentes. São paralelogramos: o quadrado, o retângulo, o losango e
o paralelogramo propriamente dito.
QUADRADO RETÂNGULO LOSANGO PARALELOGRAMO

        POLÍGONOS CONVEXOS E CÔNCAVOS


Um polígono é convexo se dois quaisquer de seus vértices estão
sempre de um mesmo lado de qualquer reta que contém um lado do polígono, ou se
ao ligar dois pontos contidos no polígono, o segmento resultante estará dentro da
figura.
POLÍGONO CONVEXO POLÍGONO CÔNCAVO

      POLÍGONOS REGULARES
Um polígono é regular se é convexo e se todos os seus lados e ângulos
são congruentes.

      POLÍGONOS REGULARES ESTRELADOS


Um polígono é estrelado quando os seus ângulos são alternativamente
salientes a reentrantes, e seus lados pertencem a uma linha quebrada contínua e
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fechada.

POLÍGONOS CIRCUNSCRITOS E
INSCRITOS
Um polígono é dito circunscrito a uma circunferência, se os seus lados
são tangentes à circunferência.

Um polígono é dito inscrito em uma circunferência, se todos os seus


vértices estão na circunferência.

ÂNGULO INTERNO DE UM POLÍGONO REGULAR


Para calcular o valor do ângulo interno de um polígono regular basta
dividir o polígono em triângulos, somar as áreas dos triângulos e depois dividir a
soma das áreas pelo número de lados do polígono. Veja um exemplo na figura ao
lado.
TRIÂNGULO QUADRADO PENTÁGONO

1 X 180°=180° 2 X 180°=360° 3 X 180°=540°

180°/3 = 60° 360°/4 = 90° 540°/5 = 108°


 

DIAGONAIS DE UM POLÍGONO REGULAR


Para calcular o número de diagonais de um polígono regular basta
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multiplicar o número de lados do polígono pelo mesmo número subtraído de 3 e
depois dividir este resultado por dois. Veja um exemplo na figura ao lado.

CONCLUSÃO

Conclui-se que com o desenvolvimento dos programas de desenho ajudado


por computador (CAD), o desenho geométrico passou a ter mais importância nos
processos de ensino-aprendizagem (desenvolvimento das faculdades espaciais) do que
no traçado impreciso que a régua e o compasso oferecem, ao levar-se em conta a imensa
precisão dos sistemas computacionais.

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BIBLIOGRAFIA
Braga, Theodoro - Desenho linear geométrico. Ed. Cone, São Paulo: 1997.
Carvalho, Benjamin - Desenho Geométrico. Ed. Ao Livro Técnico, São
Paulo: 1982.
Marmo, Carlos - Desenho Geométrico. Ed. Scipione, São Paulo: 1995.
Putnoki, Jota - Elementos de geometria e desenho geométrico. Vol. 1 e 2.
Ed. Scipione, São Paulo: 1990.
Aaboe, Asger. (2002). Episódios da História Antiga da
Matemática. SBM. ISBN 85-85818-07-7
Martin, George E.(1997). Geometric Constructions. EUA:Springer. ISBN 0-
387-98276-0
Boyer, Carl B. (1976). História da Matemática. (2rd ed) São Paulo: Edgard
Blücher. ISBN 85-212-0023-4

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LISTA DOS INTEGRANTES DO GRUPO

1. Alexandre Cândido Avelino


2. Engrácia Panzo
3. José Manuel Harácio
4. Linda Hemba Adão
5. Maria Maura Damião
6. Santana André José
7. Soares Duarte Cafuma
8. Vasco F. Armando

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