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Instrumentos

Limas endodônticas
Endodônticos
Instrumentos que vão entrar dentro do Processo de fabricação
canal para modelar ou dilatar. É chamado USINADOS: Fabricados a partir de fios
de lima temos as manuais que são metálicos cilíndricos.
acionadas pela mão do profissional e as - Transforma o cilindro em uma forma
limas rotatórias que são acionadas geométrica específica de instrumento de
mecanicamente (uma auxilia a outra); acordo com a seção transversal (corte
LIMAS MANUAIS: São ferramentas transversal do instrumento para olhar a
metálicas; geometria);
- A lima metálica é de aço inoxidável e a TORÇÃO: Fabricados a partir de fios
ação mecânica de limpeza e desgaste da metálicos cilíndricos, numa, haste
dentina; quadrangular ou triangular sofrem uma
- Tem características especificas de torção e fica em forma de cilindro
geometria Componentes do instrumento lima
- Pode ser classificado se acordo com sua manual
ponta ativa (parte rugosa);
- Pode ser classificado de acordo com o - Número representa o diâmetro da ponta
movimento executado, do instrumento;
- Liga metálica ou através do processo de -T
fabricação (uma haste quadrada de metal
que é torcida dando aspecto de espiral)
alguns rotatórios o fabricante tem uma
haste metálica e vem outra maquina que
corta essa haste.
- Antigamente as limas eram feitas de ao
carbono, mas essa liga metálica sofria
corrosão. Ouve uma padronização (todos Cabo: indicação de diametro através da cor
os locais usam) as limas de aço inoxidável e simbolo do tipo de instrumento
- Intermediário parte sem corte do
instrumental de união do cabo com a parte
ativa e guia de penetração
- Parte ativa parte cortante do instrumento
sempre com 16mm de comprimento
- guia de pentração sem corte na ponta

Liga metálica
- Aço inoxidável.
- Liga de ferro
- A manual é muito resistente a fratura,
único problema é não ser flexível a ponto
de acompanhar a anatomia do canal;
- Liga de ferro com adição de cromo e
níquel, o cromo promove a proteção da liga
e o níquel aumenta a resistência ao calor e
corrosão e tenacidade;
- Grande resistência a corrosão e fratura,
bom nível de dureza
Instrumentos
Ponta/guia de penetraão
Endodônticos Lima tipo F - flexofile
- Guia a penetração do instrumento no - Maior flexibilidade, a quantidade de metal
canal; é diferente e menor que da lima tipo "K";
- Manutenção do instrumento - Maior número de inspirais;
Parametros padronizados - Secção transversal quadrangular ou
Os instrumentos tem 21, 25 e 31 mm de triangular, se for um diâmetro mais
comprimento; calibroso é secção triangular para ficar
- Série especial tem 0,06mm 0,08mm e flexível se for maior o diâmetro a secção é
0,010mm; quadrangular;
- 1º série: 15, 20, 25, 30, 35, 40 mm - Instrumento torcido.
- 2º série: 45, 50, 55, 60, 70, 80 mm Lima tipo H - Headstroen
- 3º série: 90, 100, 110, 120, 130, 140 mm - Instrumento mais frágil, não pode ser
- É por conta da variação da anatomia do girado apenas raspar a dentina capa fazer o
canal, vai fazendo a dilatação do canal de corte;
acordo com uma sequencia de limas e - Formato espiral de cones superpostos;
diâmetros para causar o menor dano - Excelente capacidade de corte;
possível ao canal; - Baixa flexibilidade;
- Sequencia de cores específicas e - Instrumento usinado;
compatíveis com o diâmetro (branco, - Utilizado para cinemática/limagem
amarelo, vermelho, verde e preto) as cores Brocas de preparo cervical
se repete em cada série respectivamente.
Série especial é diferente a 0,06 é rosa; 0,08 Ferramentas metálicas em aço inox;
é cinza e 0,010 é roxa - Tem ação mecânica, é utilizada acoplada
ao contra ângulo 1:1;
- Trabalha no desgaste da região cervical ou
cervical e terço médio, raiz do dente é
dividida em terços

- Conicidade, instrumento é cônico então a


ponta ativa é sempre menor que no final da
parte ativa. A cada mm que desloca da
ponta do instrumento até o final da parte - Tem movimento de rotação;
ativa o diâmetro vai aumentar 0,02mm ou - Processo de fabricação é por usinagem
02 centésimos de milímetros.
- conta de 02 até o 6 para saber o final da Broca Gates - Glidden
parte ativa. Ex: 2º série amarelo tem 50 - Forma de chama com corte lateral;
centésimos de milímetro 52,54,56,58, 60 - Ponta inativa;
centésimo de milímetro no final da ponta - Ponto de fratura próxima ao cabo;
ativa. - Preparo terço cervical e médio dos canais;
Lima tipo K- Kerr - Corte apenas nas laterais no maior
A secção transversal é quadrangular com diâmetro;
secção transversal quadrada; - Remoção guta-percha interior canal;
- Sem corte na guia de penetração; - Cinemática: rotação 360º
- É um instrumento torcido; avanço/retrocesso longo eixo canal, vai
- Cinemática (jeito que trabalha com o avançar e retroceder até adquirir o
instrumento) é de alargamento e limagem. comprimento necessário (sempre no longo
eixo).
Instrumentos
Endodônticos

Brocas CPdrill
Tem apenas 7mm e corresponde aos
diâmetros das Gates (tem disponibilidade
de 50 a 150 centésimo de milímetro deixa o
preparo cilíndrico dentro do canal).
- Ela já deixa o preparo do canal cônico=,
pois já tem conicidade ao longo da ponta
ativa.
- Corte lateral (não faz furo só dilata um
espaço já existente);
- Ponta inativa;
- Prepara só o terço cervical;
- Cinemática: rotação 360º
avanço/retrocesso longo eixo do canal.
anatomia interna dental
Cavidade pulpar

Polpa coronária

Polpa radicular
Funções da polpa
- Formadora: dentina é um produto da
polpa;
- Sensorial: responder as agressões através
da dor por meio das terminações nervosas;
- Nutritiva: Promover nutrientes líquidos
Anatomia interna é variável, sem se atentar tecidual para a formação das estruturas
a esse detalhe podemos causar danos ao dentais;
canal. - Defensiva: Responder às agressões
- A anatomia interna reproduz a externa, o através da inflamação.
canal acompanha o desenvolvimento da
anatomia externa; Polpa dental
- Tem ramificações pela presença de Na parte coronária é protegido mais
ramificações laterais e apicais, pode ser superficial pelo esmalte e mais profundo
que as ramificações sejam/ou não visíveis pela dentina;
na radiografia, essas ramificações são - Na região radicular é o cemento e a
chamados de canais suplementares, eles dentina;
servem para trazer maior aporte sanguíneo - Na parte da dentina tem os
à polpa dental. A polpa é um feixe prolongamentos odontoblasticos que estão
vasculonervoso que preenche o interior do intimamente ligado a polpa;
dente entra/sai pelo forame apical;
- Há uma diminuição progressiva da
morfologia da cavidade pulpar após a
erupção dental em um paciente jovem tem
câmara pulpar e canal radicular grande em
relação ao dente, com o passar do tempo
tem uma maior deposição de dentina
circumpulpar causando uma diminuição da
câmara pulpar e canal radicular.
- Aula se encontra no livro do Siqueira et
al,2015, cápitulo 7 (anatomia interna dental)
Polpa dental
- Tecido especializado constituído por
tecido conjuntivo frouxo que ocupa a
cavidade interna do dente sendo composta
por células, vasos, nervos, fibras e Câmara pulpar
substâncias; As paredes circundantes da câmara pulpar
- POLPA CORONÁRIA: Mais concentrada na recebe o nome de acordo com a
porção coronária (superficial); nomenclatura da sua região (mesial, distal,
- CANAL RADICULAR: Circundada por vestibular)
cemento e dentina - Assoalho pulpar, a partir do assoalho se
- Didaticamente é dividida em polpa um dente tiver 2 canais vou encontrar 2
coronária e radicular orifícios de entrada, na cirurgia de
anatomia interna dental
Canais suplementares
Levam nomes de acordo com com o canal
principal;
- Canal principal: É o mais importante,
esse canal passa normalmente pelo eixo
dental e pode alcançar sem interrupção o
ápice radicular;
- Canal colateral: Esse canal segue um
percurso paralelo ao canal principal,
podendo alcançar independentemente o
ápice. Normalmente é menos calibroso que
o canal principal.
- se o canal colateral tiver ligado ao
principal é chamado de canal
interconduto;
- Canal lateral: Esse canal liga o canal
Divisão em terços principal à superfície externa do dente;
- Canal secundário: Esse canal sai do canal
principal na sua porção apical e termina na
região peri-apical do dente;
- Canal recorrente: É aquele que sai do
canal principal e a ele volta, o trajeto é
feito só em dentina;
- Delta apical: São múltiplas derivações
que se encontram próximas do mesmo
ápice e que saem do canal principal para
terminar na zona apical. O canal principal,
Canal dentinário fica circundado por próximo ao ápice radicular, pode dar
dentina, região dos divertículos; múltiplas derivações e terminar em forma
- A linha que limita um canal do outro é de delta.
chamado de linha limite CDC não pode Nos dentes molares, tanto inferiores
invadir o canal cementário, área de maior quanto superiores, também pode ser
constrição do canal (menor); observada uma série de canais que põe em
- Canal cementário é o canal circundado contato a câmara pulpar com o ligamento
pelo cemento. periodontal, nas regiões de bifurcação e
- Em média os trabalhos de pesquisa trifurcação. Esses canais recebem o nome
mostram que esse canal cementário tem de canais Cavo-interradiculares.
cerca de 0,7mm - Canal acessório: É o canal que deriva de
curvatura da raiz um canal secundário e vai até à superfície
Devido a vascularização e inervação do externa do dente;
dente vai haver uma leve curvatura dos canal cavo (dentes multirradicular
ápices para distal ocorre na região da furca)
relação a idade
Conforme o canal dentinário vai
diminuindo de volume o canal cementário
vai aumentando, por conta de segurança
sempre deixar um espaço de 1mm
anatomia interna dental

Preparo do canal
Canal principal é utilizado os instrumentos
básicos como limas manuais e mecânicas;
- Os canais suplementares não conseguem
ser acessados por uma lima por conta do
diâmetro então é trabalho apenas os canal
principal;
- Dilatando o canal principal tem a
ativação das substâncias e com ação dos
instrumentos que preparam os canais
suplementares.
Variação da anatomia radicular
São variadas por 3 mecanismos que podem
variar a anatomia do dente;
- MICROBIANA (cárie mais comum): da
tempo do organismo ir depositando
dentina e ir modificando a anatomia
interna do dente pode ter uma polpa
obliterada (com dentina) o que pode
interferir no tratamento;
- FÍSICA: Como por exemplo o aquecimento
no preparo cavitário (sem refrigeração);
- TRAUMATISMO: O que pode levar com o
tempo uma deposição anormal de dentina
e calcificação no canal radicular
- QUMIICA: Restauração muito próxima a
polpa pode levar a necessidade de um
tratamento endodôntico.
anatomia interna dental
Comprimento Número e
Maior prevalência Nomenclatura
médio do nº de canais nomenclatura da raiz dos canais
Incisivo central 1 1 canal único
superior 23,7mm Única
Incisivo lateral 23,1mm 1 1 canal único
superior Única
Incisivo central 1
inferior 21,8mm 1 Única canal único
Incisivo lateral 1
inferior 23,3mm 1 Única canal único
Os incisivos estão no grupo dos dentes anteriores de canino a canino e teoricamente
serve para cortar os alimentos;
- Tem pouca variação de anatomia tanto interna quanto externa;
- Costuma ser em sua maioria reto

- Canino superior é o dente mias longo que temos na boca e relativamente maior que o
canino inferior e as raízes são relativamente retas e o formato do canal radicular da
câmara pulpar é retilíneo e fácil de trabalhar, geralmente uma única raiz a segunda maior
prevalência é uma variação que pode apresentar 2 canais e 2 raízes maior no canino
inferior (duas raízes uma para vestibular e outra para lingual)
Canino
Comprimento Maior prevalência Número e Nomenclatura
médio do nº de canais nomenclatura da raiz dos canais
Canino superior 27,3mm 1 1 Único
Único
Canino inferior 26,0mm 1 1 Único
Único
Pré-molares superiores
Os pré-molares superiores são mais elípticos com cúspide vestibular e lingual mais
proeminente;
Tem um achatamento mesio-distal e mais alongado no sentido vestibulo - palatina
Comprimento Maior prevalência Número e Nomenclatura
médio do nº de canais nomenclatura da raiz dos canais
1º pré-molar 22,3mm 2 raiz vestibular e raiz canal vestibular
superior palatina e canal palatino
2º pré-molar 22,3mm 1 1 canal único
superior Único
anatomia interna dental
Pré-molares inferiores
Tem uma raiz mais circular que do pré-molar superior, e tem como característica uma
diferença grande entre a vestibular e lingual com a vestibular mais proeminente;
- tem uma coroa levemente inclinada para lingual
Comprimento Maior prevalência Número e Nomenclatura
médio do nº de canais nomenclatura da raiz dos canais
1º pré-molar 22,9mm 1 1 Único
inferior Única
2º pré-molar 22,3mm 1 1 Único
inferior Única
Molares superiores
Maior número de raízes e canais o dente tem sua primeira incidência 3 raízes, dispostas
duas raízes para face vestibular (uma para mesial e uma para distal) e uma para palatina
(maior e mais centralizada).
- Raiz mesio-vestibular; raiz disto-vestibular; raiz palatina
Comprimento Maior prevalência Número e Nomenclatura
médio do nº de canais nomenclatura da raiz dos canais
1º molar superior 3 Canal mesio
22,3mm 4 Raiz mesio-vestibular, vestibular, canal
raiz disto vestibular e disto vestibular,
raiz palatina canal palatino e
4º canal ou canal
mésio-bucal
2º molar superior 22,2mm 3 3 Canal
Raiz Mésio vestibular, mésiovestibular
Raiz Disto vestibular e , Canal
Raiz palatina distovestibular
e Canal palatino .
Molares inferiores
- Tem uma disposição diferente dos superiores, tem apenas as raízes dispostas no
sentido mesial e distal (uma mesial e uma distal)
Comprimento Maior prevalência Número e Nomenclatura
médio do nº de canais nomenclatura da raiz dos canais
1º molar inferior 22,0mm 3 2 Canal
Raiz mesial e Raiz mésiovestibular
distal , Canal
mésiolingual e
Canal distal.
anatomia interna dental
Comprimento Número e
Maior prevalência Nomenclatura
médio do nº de canais nomenclatura da raiz dos canais
2º molar inferior 21,7mm 3 2 Canal
Raiz mesial e Raiz mésiovestibular
distal , Canal
mésiolingual e
Canal distal.
cirurgia de acesso
É feito acesso com alta rotação e brocas específicas (não pode abrir dente com baixa
rotação) alta rotação e refrigeração abundante;
- Nos dentes anteriores tem a abertura coronária pela face palatina/lingual de 2/3 mm
acima do cíngulo em direção ao bordo incisal;
- Dentes posteriores a face de escolha para abertura coronária é a oclusal no centro do
sulco principal;
- É aberto pela face lingual dos anteriores pois ali tem maior proximidade com o interior
do dente câmara pulpar, vai desgastar menos estruturas.

- Tem de ter a visibilidade de toda a câmara pulpar, uma cirurgia de acesso eficiente da
para visualizar todos os canais. A boa visibilidade facilitará a irrigação, aspiração das
substâncias auxiliares ao preparo, melhora a obturação final e a medicação entre as
sessões.
Luminosidade

A anatomia que pode variar a alterações genéticas de sua formação, tem situações
clínicas de etiologias físicas, químicas e microbianas que pode alterar a anatomia do
dente;
idade tem a deposição de dentina
Dificuldade

Negatoscópio com lupa para analisar a radiografia.


Planejamento

Ponto eleito onde vamos iniciar o desgaste, é uma referencia para cirurgia de acesso,
existe um único ponto para os dentes anteriores que é o cíngulo, a cirurgia de acesso vai
ser feita de 2 a 3mm acima do cíngulo no sentido do corte incisal. Nos dentes
posteriores é no centro do sulco principal, com exceção dos pré-molares inferiores que é
feito na vertente mésio-lingual da cúspide vestibular.
-
Fases didáticas do preparo cavitário
Ponto de Eleição
Direção de Trepanação
cirurgia de acesso Forma de contorno ou extensão de
É o ângulo que deve ser utilizado nas brocas conveniência são as formas morfológicas
em direção à câmara pulpar. Nos dentes que devem apresentar os diversos grupos
anteriores é perpendicular ao longo eixo dos dentais após o término do acesso e preparo
dentes e nos posteriores, é em direção ao à câmara. Os incisivos deverão apresentar a
longo eixo do dente ou paralelo ao longo forma de contorno de um triângulo irregular
eixo do dente, para acessarmos à câmara com a base do triângulo voltada para o
pulpar bordo incisal, os superiores mais largos, os
inferiores mais estreitos respeitando os
tamanhos das respectivas coroas. Os caninos
devem apresentar a forma lanceolada ou
chama de vela. A forma de contorno destes
dentes anteriores correspondem a faces
linguais ou palatinas em miniatura. Os pré-
molares superiores devem ter a forma de
contorno elíptica ou ovalada, com o
. diâmetro maior no sentido vestíbulo
palatino (respeitando o posicionamento dos
À medida que vamos caminhando em canais radiculares). Os pré-molares
direção à câmara pulpar já vamos dando a inferiores deverão ter a forma circular ou
forma de contorno que o dente deve ter. levemente elíptica. Os molares superiores, a
Nesta fase, as brocas que usamos são: brocas forma de um triângulo irregular com a base
cônica invertida ou esférica diamantada para voltada para a face vestibular, cirurgia de
desgastar o esmalte, acesso mais para mesial, preservando a
fosseta distal e parte da ponte de esmalte
que separa essa fosseta distal da fossa
central. Os molares inferiores apresentam a
forma de um trapézio com a face mais larga
(base) para mesial, onde normalmente
temos a presença de dois canais (ML e VL).

após é usada a broca Carbide esférica para


cortarmos a dentina, devendo estas serem
compatíveis com os tamanhos das câmaras
pulpares (levemente menor para que
tenhamos a sensação de queda no vazio ao
acessar a câmara pulpar). Em um molar
podemos usar uma broca Carbide de número
3 ou 4, em um incisivo inferior, número 1 ou
0,5. Trepanando (chegando) à câmara pulpar,
deve tirar parte do teto da câmara pulpar
com a broca esférica Carbide (oclusal nos
posteriores e palatino ou lingual nos
anteriores), tirando o resto e regularizando
as paredes circundantes e dando
expulsividade ao preparo da câmara em
direção oclusal com as brocas Tronco-
cônicas Endo-Z ou troncocônica
diamantada ambas sem corte na ponta (3181
e 4083), estas brocas devem ser compatíveis
com o tamanho da câmara pulpar
(Importante obs. Estas brocas não devem ter
corte na ponta para não ferir o assoalho da
câmara pulpar).
Forma de Contorno
cirurgia de acesso
Ângulo cavo-superficial
que é o desgaste do esmalte que fica no
ângulo oclusal sem suporte de dentina,
visando ainda melhor visão da câmara e a
entrada das limas com mais facilidade.
Este desgaste é feito com brocas
diamantadas em forma de chama de vela e
só será realizado mediante solicitação de
seu professor orientador.
Importante
Incisivo central superior tem o triangulo
voltado com a base para a borda incisal;
- Incisivo lateral superior mesma forma do
central superior, mas pode variar tendo
uma forma de conveniência diferente por
conta da curvatura disto palatina. Se a
curvatura é disto-palatino o desgaste
compensatório é feito vestíbulo-mesial
Isolamento absoluto
Proteção do paciente - Top Dan: é um material borrachóide,
ajuda na adaptação do lençol na região
- Aspiração/deglutição de instrumentos, cervical, é utilizado na região cervical após
substâncias diversas, remanescentes fazer um isolamento adequado é aplicado
dentários, fragmentação de restauração; o top dan com proteção dos tecidos moles,
- Proteção dos tecidos alguns componentes é chamado de barreira gengival, é
são incompatíveis com a mucosa oral; fotopolimerizado durante 20 segundos.
- Super bonder: 1 gota na região cervical,
Conveniência profissional pega um dappen ao contrário e coloca de 1
- Melhor visão (aumento do campo); a 2 gotinhas de super bonder e com a
- Campo operatório limpo e seco; espátula de Woodson e contorna
- Proteção do profissional c/ manutenção depositando um pouquinho.
cadeia asséptica (aerossol contam); Observações
- Afastamento de língua e bochechas; O látex tem um diâmetro máximo de
- Não contaminação do campo operatório dilatação o que requer uma escolha
pela tosse, respiração ou saliva; adequada do furo feito pelo perfuração de
- Impede conversa do paciente; ainsworth;
- Economia de tempo (ergonomia). - Limpar sempre a mesa antes da
perfuração e manter afiada para que a
pinça faça o corte perfeitamente.
Procedimentos prévios
- Se tiver biofilme, ou cálculo salivar supra
ou subgengival, tem de limpar o dente
antes de tudo, biofilme com taça de
borracha ou escova de Robson com pedra
polmes ou até uma pasta profilática com
cálculo faz raspagem;
- Pega o fio dental e checa o espaço
proximal para identificar restaurações
- É utilizado o arco de Ostby de plástico defeituosas;
esterilizável e dobrável; - Promove o isolamento relativo do dente a
O arco dobrável é mais confortável e auxilia ser tratado;
na maior facilidade para tirar a radiografia - Os grampos 200, 201, 202 dentes
com o isolamento absoluto. posteriores;
Materiais e instrumentais necessários - Alça do grampo não pode ficar em cima
da face oclusal.
- Lençol de borracha;
- Arco de Ostby dobrável; Como realizar
- Sugador descartável;
- Fio dental; 1- Inserção do conjunto: grampo, lençol de
- Vaselina; borracha e arco de uma vez só;
- Perfurador ainsworth; 2- Inserção primeiramente do grampo
- Pinça Palmer; seguido por lençol e arco;
- Grampo. Quando mais esticado o lençol maior o
risco dele rasgar;
- Amarrar o fio dental no grampo e prende
o grampo na perfuração;
- Lençol não estéril então é utilizado
hipoclorito de sódio, tem de ser feito em
forma centrífuga (do centro para periferia)
vai pegar uma gaze, dobrar em 4 e passar
no produto e vai fazer o movimento
circular, do centro para fora.
Segunda Técnica
- Coloca o grampo em posição e em
seguida coloca o lençol já com o arco de
Ostby.
Odontometria
Mensuração do comprimento do elemento - Sub- instrumentação: instrumento não
dental; chega na região apical, não limpa a região,
- Obtenção do comprimento real de trabalho o material restaurador não chega até a
(CRT); porção apical;
- Delimitar a área do canal a ser instrumentada, - Limite adequado: e uma modelagem do
esse comprimento não vai chegar até o forame canal adequada tem
apical (se promover um desvio do forame
durante a fase de preparo para preencher o o reparo da região apical.
canal fica muito mais difícil); Direção do canal radicular
- Manutenção do forame em sua forma e A emergência do forame pode ser em várias
posição anatômica; direções, mas na radiografia só tem a
- Respeito aos tecidos periapicais; imagem bidimensional o que dificulta a
- Tranquilidade no pós operatório; visão.
- Condições técnicas facilitadoras para a Sequência técnica
obturação;
- Determinação do diâmetro anatômico (DA), n - Fazer uma radiografia de diagnóstico, essa
o processo de odontometria vai determinar o radiografia tem de ser muito nítida e
comprimento e diâmetro, tem de retirar a precisa centralizar o órgão que vou tratar;
dentina contaminada para o tratamento ser - Vou avaliar essa radiografia no
efetivo; negatoscópio com lupa;
- Ampliação necessária; - Dentre multi radicular tem de ver o ápice
- Reação inflamatória apical; de todas as raízes.
- Técnica da Bissetriz;
Técnica radiográfica de Ingle - Radiografia inicial sempre com
- Foco do raio x (feixe central) na direção posicionador que vai diminuir muito a
do ápice para passar o maior número distorção da radiografia.
possível de radiação na região para ter uma Comprimento aparente do dente (CAD)
melhor imagem; - Para estabelecer o comprimento é
- Vai ter a vista do comprimento e do necessário utilizar o compasso de ponta
calibre ao mesmo tempo. seca e a régua;
- O instrumento rotatório corta em - Uma ponta do compasso posicionado no
lateralidade vai ter dentina no instrumento ápice e a outra no início da coroa;
dando para observar onde que o - Vai ser medido na régua para saber o
instrumento fez o corte. comprimento aparente do dente (CAD);
Limite da odontometria Sequência prévia
- Vai trabalhar apenas no canal dentinário - Isolamento absoluto;
(que está envolto apenas por paredes de - Abertura coronária;
dentina); - Irrigação da câmara pulpar;
- Sempre vai estabelecer o CRT a 1mm - Exploração do canal;
antes do forame radiográfico. - Lima fino calibre no CRI.
- Distancia com a idade, o paciente mais - Preparo cervical;
idoso a porção de cemento é maior que de - Broca CPDrill.
um jovem, não tem como determinar isso Comprimento real do instrumento (CRI)
então sempre respeitar 1mm do ponto mais
apical da raiz. - Tendo como base a CAD menos 3mm;
Preparo cirúrgico - O cursor serve para calibrar o
comprimento que vai dentro do dente;
- As pesquisas mostram que o diâmetro - Depois que adaptar o instrumento dentro
médio de um molar inferior é de 0,27 do dente vai fazer uma radiografia com
centésimo de mm; instrumento dentro do dente que é a
- Vai ser preparado o canal até o diâmetro radiografia de odontometria para avaliar a
40 pelo menos (mínimo) esse preparo posição do instrumento em comparação
permite uma remoção de irregularidades com o ápice radiográfico.
maior; Ajuste apical
- As pesquisas mostram que tem uma
maior possibilidade da troca do líquido Vai medir com o compasso de ponta seca
irrigante. da ponta do instrumento até o final do
Limite apical x inflamação apical forame;
- X ou "Ajuste apical" é feito após a
- Sobre- instrumentação: instrumento passou radiografia de odontometria
da região apical;
Odontometria
- O instrumento vai ficar aquém do forame
e o ajuste é positivo (+);
- Instrumento fica no nível do forame e o X
nessa situação é 0.
- O instrumento vai além do forame e o x é
(-) tem de diminuir o comprimento do
instrumento do valor do CRI.
EX:
CAD: 23,0 mm
CRI: 20,0mm
- Radiografia de odontometria passou 2mm
(-2mm)
CRT: 18,0mm
Comprimento real do dente
- Se o ajuste for 4 ou maior que 4 ou for um
ajuste negativo. Vou determinar o CRT e vou
confirmar o CRT com uma nova radiografia ,
pois pode ter havido uma distorção
radiográfica.
Comprimento real trabalho (CRT)
- Vitalidade ou necrose pulpar sempre vai
trabalhar com 1mm aquém do forame
apical.
- CRT = CRD - 1;

- Toda vez que precisar confirmar se o


instrumento está 1mm aquem do CRT;
Técnicas radiográficas
- Técnica da bissetriz;
- Na técnica de Ingle precisa de uma
atenção maior para apical, o cilindro do
raio x fica deslocado para região apical do
dente (não preciso ver a coroa).
- Técnica de Le Master para retirar o
zigomático do ápice dos molares superiores
é feita uma técnica de paralelismo vou
afastar o filme fazendo com que ele fique
paralelo ao plano do cilindro;
- Técnica do paralelismo;
- Técnica de Clarck é utilizada para
dissociar imagens
Odontometria radiográfica
- Mapear a radiografia interna do canal
radicular;
- Limitações radiográficas como as
distorções, imagem bidimensional de uma
estrutura tridimensional e a sobreposição de
imagem.
Modelagem
anatomia interna dental - Sequencia da técnica cervical seriada:
- Forma tronco-cônica; - Radiografia diagnóstica;
- Limite de 1mm do forame radicular - Odontometria prévia;
- Batente apical a partir do CRT vou dilatar - Isolamento absoluto;
o diâmetro e no final vai ter um aumento - Acesso cirúrgico;
que é onde o material obturador vai ficar; - Irrigação câmara pulpar;
- Canal cirúrgico conterá o canal anatômico; - Exploração dos canais vai sempre utilizar
- Aumento de calibre - o preparo vai ser a 1º série, a lima 15 (na exploração inicial),
maior que o calibre do canal anatômico; tem que ser feita a instrumentação com
- Manutenção do forame apical em sua cuidado, o movimento de cateterismo
posição anatômica. exploratória chega a uma técnica de
alternância do movimento com 1/4 de volta
Limpeza e desinfecção no sentido horário e anti-horário com LEVE
- Vai ocorrer simultaneamente onde vai ter pressão apical;
o desgaste da dentina pela lima - Odontometria;
(modelagem) e favorecer a remoção desse - Determinação CRT;
material que vai sair lá de dentro; - Preparo 1/3 cervical e médio com a broca
- PQM (preparo químico mecânico); Gates-Glidden é feita a irrigação do canal a
- Ação química substancias auxiliares de cada troca de broca (vai auxiliar na
PQM e de irrigação final desinfecção e limpeza);
- Remoção do conteúdo que está dentro do - CINEMÁTICA DE USO: É feita rotação com o
canal (polpa vital/tecido pulpar contra-ângulo de 1:1 (kavo) tem de estar no
necrosado/microrganismo); sentido horário com rotação de 360º
- Substratos orgânicos (alimento/cárie) fazendo um avanço e retrocesso no longo
Tem casos que é necessário fazer a eixo do canal, a broca Gates- Glidden vai
retirada do material obturador sendo trabalhar no terço cervical e médio, os
necessário remover o material terços radiculares são determinados
restaurador, preparar novamente e através do CRT da odontometria. Para
colocar um novo obturador. deixar o preparo cônico não vai usar
- Remover a raspa de dentina que são um apenas 1 broca. (direção horária para
produto da limagem . direita)
Preparo adequado - Após determinar o CRT vou medir o
- Conhecimento teórico/planejamento; comprimento da coroa (boca do paciente
- Adequação de técnica e instrumento: ou no compasso) (ponto de referencia na
- Ao caso em questão. ponta mais alta da coroa), os mm que
Técnica de preparo endodôntico restam são da raiz e então divide por 3 para
descobrir os terços radiculares.
- Técnica cervical seriada (são utilizadas Ex: um dente de 22mm com 10mm de coroa
limas manuais) para tratar canais amplos sobrando 12 mm para raiz, cada terço mede
em retos como o incisivo centro, canino, 4mm a broca gates vai trabalhar por
pré-molar inferior. escalonamento (contando com o
- Técnica de instrumentação rotatória - comprimento da coroa) de 2 em 2, ou seja,
utilizada em canais curvos/retos e atrésicos GG1=18mm; GG2=16mm; GG3=14mm;
(finos) GG4=12mm.
Preparo cervico - apical Aspecto positivo
- Acesso facilitado ao 1/3 apical;
Cervical seriada prepara o terço cervical e - Rapidez e melhora da modelagem e
médio é limpo e descontaminado antes descontaminação do sistema de canais -
para que a carga microbiana seja menor no melhor dilatação apical;
apical (aumenta o risco pelo número de - Redução extrusão Debris (sujeira e
tubulos dentinários) microroganismos) para o periápice.
- Trabalhar o canal com o mínimo de stress
do instrumento promovendo a dilatação e
limpeza do espaço mais oclusal, mais
contaminado, para o espaço apical,
evitando o carramento de micro-
organismos para a porção apical
anatomia interna dental
Preparo do terço apical
- Diâmetro inicial de preparo é a lima que se
adapta na região apical e não a lima que foi
feita odontometria;
- Vai aumentar 4 instrumentos depois do
inicial;
- Preparo do 1/3 apical;
- Seriação de limas/iniciar com o instrumento
equivalente ao diâmetro anatômico;
- Mínimo de quatro instrumentos além do
diâmetro anatômico DA ou instrumento
inicial;
- Preparo mínimo até lima 40.
Cinemática
- Fica entre o longo eixo do dedo, é
manuseado com o polegar e indicador
segurando o cabo;
- O movimento de alargamento é feito 1/4
de volta no sentido horário com um
movimento de volta e tracionamento para
cortar a dentina.
- LIMAGEM: Vai raspar o instrumento contra a
parede, chegou no comprimento de trabalho
encontra contra uma parede e traciona o
instrumento, as arestas de corte vão cortar a
dentina, isso após fechar no CRT.
- Alargamento é caso não chegue no CRT;
- Limagem é depois que cheguei no CRT.
- Irrigação a cada troca de limas.

Irrigação final
- EDTA- T por 5 minutos;
- Hipoclorito de sódio a 2,5%;
- MIC - Medicação intracanal ou obturação
endodôntica (principalmente nos canais
contaminados, ou um dente com
vitalidade).
substâncias químicas
São divididos em 2: auxiliares à
- Ação lubrificando;
instrumentação do canal radicular e de
irrigação pós preparo do canal radicular. - Remoção das raspas;
- Proteção tecidual;
Justificativa substâncias químicas - Adsorção das rapas;
- Levitação do magma;
- É utilizado por diversos motivos, mas - + substantividade.
dentre eles: Colocação dentro do canal
- Complexidade anatômica;
- Falta acesso mecânico canais; No canal é utilizado uma quantidade de
- Nos canais supementares e tubulos 0,5g e é passado para uma outra seringa
dentinários não é possível acessar com a para não contaminar;
lima, para isso é necessário utilizar as - A ponta azul é utilizada para aplicar o
substâncias químicas; Endo-PTC;
- Sanificação, diminuir o máximo possível - Deposita um pouco na base e ativa com
os contaminantes do canal radicular; hipoclorito de sódio
- Permeabilidade (limpando ao máximo); - Hipoclorito é utilizado cerca de 20ml.
- Ação química + limpeza da cavidade
pulpar. - Nas pontas de irrigação vem uma um
cursor para determinar até onde vai no
Substâncias químicas auxiliares à dente e essa ponta vai ser acoplada a
instrumentação seringa, inicialmente vai ser depositado na
É utilizado o Endo-PTC; câmara pulpar
- Hipoclorito de sódio utilizado em 2,5%, LIMITE MÁXIMO DA INSERÇÃO DA IRRIGAÇÃO
enquanto maior a concentração mais DO HIPOCLORITO: De 2 a 3mm a antes do
agressiva para os tecidos; comprimento de trabalho. Isso ocorre para
- São utilizados concomitantemente com as que consiga jogar a solução com a pressão
limas no preparo do canal. necessária para limpar o canal,
padronização para o início com margem de
Características dos auxiliares à segurança de 3mm.
instrumentação Não pode deixar hipoclorito no lençol tem
- Humectante; de ser aspirado
- Bactericida; - Capilary tip verde é média e roxa fina;
- Tensoativa para que tenha um - Coloca o Endo-PTC na câmara pulpar e o
molhamento adequado da solução em hipoclorito em cima dele, quando inicia a
áreas de difícil acesso mecanico do instrumentação vai ter a dilatação do canal
instrumento; e então vai adicionando hipoclorito. Vou
utilizar o Endo- PTC novamente quando
Utilizado na FHO diminuir muito a efervescência da reação.
Endo-PTC é ativado pelo hipoclorito de - Deixar espaço para o refluxo para o
sódio a 2,5%; líquido voltar para a câmara pulpar e poder
- Hipoclorito de sódio: desnatura as aspirar
proteínas; Quando irrigar e com que
- Higroscópio (bacteriólise);
- Saponificante é a transformação dos - Após o acesso a câmara pulpar (irrigação
ácidos graxos em sabões o que diminui a na câmara e na entrada dos canais -
tensão superficial; abertura) irrigar com hipoclorito;
- Tensoativo;
- Libera cloro e oxigênio; - Entre as trocas de lima tenho de fazer a
- Desodorante; irrigação com hipoclorito se for necessário,
- Clarificante; na câmara e na entrada dos canais.
- Ação química sobre os tecidos tornando- - Após preparo do canal (antes e depois do
os solúveis em água. EDTA-T) irrigar com hipoclorito de sódio.

- Associação entre Endo-PTC e o hipoclorito


de sódio causa uma "espuma"
Essa associação tem todos as
características do hipoclorito +;
substâncias químicas
Pós preparo do canal
EDTA-T vai reagir com matéria orgânica como
o cálcio e vai limpar a camada smear;
- Detergente aniônico, com grande
capacidade de limpeza, umectação, adsorção,
suspensão e biocompatibilidade;
- É líquido e com baixa tensão superficial o
que permite que penetre melhor;
- Tempo de ação de 3 a 5 minutos;
- Utilizado para limpar o canal, preparar para
a medicação ou para o obturador final.
IRRIGAÇÃO COM EDTA-T:
- Quando fazer o preparo químico mecânico
(antes da medicação intracanal (MIC) a 3mm
aquém do comprimento de trabalho);
- EDTA-T antes da obturação (a 3mm aquém
do comprimento de trabalho);
- É utilizada a seringa de 3ml e com a ponta
navi tip (mesma do hipoclorito) e com o
dente preparado com espaço maior vou
descer a 3mm do comprimento de trabalho e
depositar cerca de 3ml. É uma 1ml por canal
então se tiver 2 canais divide 1,5ml para cada
canal.
- Após utilizar o EDTA-T é irrigado com o
hipoclorito novamente.
Cuidado com a irrigação
Hipoclorito de sódio promove o
manchamento e descoloração de roupa
(babador no paciente);
- Prejuízo aos olhos (óculos de proteção);
- Injeção acidental de NaOCl no periápice;
- Reação alérgica;
- Injeção tecidual (anestesia) da solução;
- Enfisema.
Medicação Intracanal Pode manter a medicação dentro do dente
Finalidades durante 3 a 5 dias.
- Entre as sessões endodônticas; - Na faculdade marcamos de uma semana
- Pós preparo do canal; para outra ficando 7 dias, otosporin é de fácil
- Reabsorção; absorção no organismo e com 7 dias tem uma
- Traumatismos dentais; perda de função muito grande e 14 dias
- Medicação é utilizada no final do preparo depois não tem mais efeito nenhum.
tentando fazer um preenchimento desde o Como remover a medicação
terço apical ao longo do comprimento de
trabalho do dente, a medicação deve ficar - No caso da polpa viva a maioria das vezes
nos canais radiculares. Deve evitar quando reabre o dente a maioria da solução
medicação na câmara pulpar onde vai ser foi absorvida, então faz uma irrigação com
feita a restauração provisória. hipoclorito de sódio e utiliza a penúltima e a
- Medicação depois de inserida tem reação última lima para ver se o canal está
no periodonto, canal radicular, forma apical, desobstruído.
tecidos peri apicais e túbulos dentinários. Polpa morta
- Na polpa morta tem microrganismo e - SEM RAREFAÇÃO: Quando tenho polpa morta,
situações que temos alterações periapicais; mas radiograficamente não tenho lesão
- Divide a terapia endodôntica em técnica de periapical;
medicação utilizada na polpa vital e a - COM RAREFAÇÃO: Vendo radiograficamente a
medicação utilizada na polpa necrótica. lesão periodontal;
- Quando tem necessidade de tratar uma - Medicação utilizada: hidróxido de cálcio PA
polpa vitalizada não tenho microrganismo, (pró-análise) é veiculado a polietilenoglicol
não preciso de ação antimicrobiana tão 400. faz uma pasta viscosa para ser inserida
efetiva e evitar que o canal se contamine; dentro do canal.
- Na polpa morta tem uma quantidade Considerações
grande de microrganismos.
- Em um estudo pode ser observado que na
Polpa viva proporção de 1 de pó para 2 de
- Associação de 2 medicamentos um polietilenoglicol 400 foi o que teve um melhor
antibiótico e um anti-inflamatório, ou desempenho contra as bactérias;
utiliza o riforcort ou o otosporin; - Tem veículos oleosos (preparo mais denso e
- Otosporin é uma pomada dermatológica. HC que demora mais para se quebrar
- Rifocort é um anti-inflamatório associado. quimicamente), aquoso (mais rápido perde o
É utilizado para precaver que entre efeito) e a solução viscosa é um meio termo
microrganismos caso a restauração que não demora muito para ser quebrado,
provisória seja ineficaz sendo utilizado não dissocia tão rapidamente e tem um pH
cotosol ou ionômero de vidro; interessante de 12,9 em estudos e 11,7 na boca.
- Na hora da pulpectomia pode ocorrer Age por alcalinização do meio bactericida,
uma inflamação então é utilizado para quando eleva o pH vai ocorrendo a ruptura da
precaver membrana citoplasmática causando a lise. Age
por alcalinização do meio levando o pH e
Texto do seu parágrafo inviabilizando a proliferação microbiana
- Para que o dente receba a medicação tem naquele local.
de estar seco;
- É utilizado a cânula grossa que seca cerca Polpa morta como medicar
apenas a câmara pulpar; Na polpa morta a medição e inserida com o
- Em seguida é utilizando a capilary tip verde lentulo/lima manual/rotatória.
e em seguida a roxa. - Lentulo tenho a ponta 25, 30, 35 e 40 e tem de
- Para secar é utilizado o cone de papel selecionar a lentulo imediatamente menor que o
número que preparou. Não é interessante preparar
estéril é pego o cone com diâmetro igual ao um canal com menos da lima 30 para usar a
da última lima utilizada. lentulo.
- É utilizada 5 gotas de otosporin por canal - Rotação correta do lentulo é no sentido horário
utilizando da capilary tip azul, é depositado que é do lado direito da chavinha. No anti-horário
lentamente, aspiro o excesso e tiro o vai parafusar no dente. A lentulo vai sempre no
excesso de medicação da câmara pulpar. O micromotor de baixa rotação, contra ângulo 1:1.
medicamento tem de estar alocado da - Repete o processo 2 fazes por canal;
embocadura do canal para baixo. - O HC que ficou na câmara pulpar tem de remover
- Para tirar pega um pouco de algodão com o algodão, antes do algodão pega uma cureta
estéril e via removendo. de dentina e tira o excesso (preferível uma
- Vai inserir o medicamento 3mm aquém do esponja).
CRT.
Medicação Intracanal
Lesões refratárias conduta
- Tem de utilizar medicações alternativas
nesses casos;
- P. mono-cloro-fenol, calen, k-dent.
Tempo mínimo com medicação polpa
morta
Polpa necrosada sem lesão aparente 7 dias;
- Polpa necrosada com lesão aparente 14
dias.
Como remover
- O HC não é muito absorvido então tem de
irrigar com muita propriedade para
amolecer o HC que está dentro do orifício
radicular deixo a câmara pulpar
preenchida.
- Lima de fino calibre (10 ou 15) manual e
coloco na régua milimetrada, mensuro no
CRT e vejo se o canal está desobstruído
(movimento de cateterismo);
- Em seguida utiliza a última e penúltima
lima.
Polpa viva sessão única
Realizar MIC durante 5 minutos, pós
preparo do canal e depois irriga com
hipoclorito sem necessidade de passar a
lima.
Selamento provisório
- Medicado dente da embocadura para o
terço apical
- Selamento simples (polpa morta) coloca
um pouco de algodão na base da câmara
pulpar, dá uma compactada no algodão
com calcador e coloca o material provisório
(cotosol ou ionômero de vidro) espessura
de no mínimo 4mm de espessura;
- Selamento triplo (polpa viva) pouco de
algodão compactado e coloco um pouco de
bastão de guta percha derretida e faço uma
camada de guta e em seguida o cimento
(restaurador) provisório.
Limas Rotatórias
- São trabalhadas com o contra ângulo Como identificar
redutor ou contra ângulo pneumático
Liga metálica - Tem um anel (ring) no eixo que vai
identificar a conicidade do instrumento;
- Liga que compõe o instrumento rotatório - A cor no eixo determina o diâmetro da
fornece a ele a capacidade de se adaptar ao ponta do instrumento;
canal; - Marcas no intermediário que determina
- A liga níquel e titânio confete a comprimentos já pré estabelecidos no
elasticidade e flexibilidade adequada para instrumento (comprimento).
se adequar ao canal;
- Essa liga tem 55% de níquel e 45% de
titânio, essa liga tem um efeito de memória
e forma, se dobrar o instrumento ele volta a
ficar reto;
- Tem uma grande resistência a deformação
plástica, capacidade de resistir.
- Biocompatibilidade: se o instrumento
fraturar não causa problema quanto a liga
metálica.
Lima
Só vai agir quando já tiver o espaço aberto,
ele alarga e mantém a anatomia do canal;
- Ex: fez exploração do canal com a lima
manual 15 diminuo para 10 e depois para 8 e
só posso utilizar o instrumento rotatório da
lima 15, pois ele só vai dilatar e dar a forma
tronco- cônica necessária.
Mtwo
- Sessão transversal tem configuração em
forma de "S" com 2 aresta de corte. O contra
ângulo tem de girar em direção horária para
cortar dentina.
Parte ativa
- Os ângulos das arestas não são paralelos,
isso é vantajoso pois o instrumento não
parafusa dentro do canal;
- Os pontos de corte têm tamanhos
(distâncias) diferentes entre um e outro o
que ajuda no não aparafusamento.
- Tem conicidade variável de acordo com o
instrumento.
Guia de penetração
- Tem guia de penetração romba, se passar
na parede de dentina não vai perfurar.
Conicidade ou taper
- Nos instrumentos rotatórios tenho
variação de conicidade (0,02; 0,04; 0,06; 0,08;
0,10...);
- A ponta do instrumento e conicidade pode
ter uma diferença muito grande, pode variar
na quantidade de metal e calibre do
instrumento influenciando diretamente na
flexibildidade.
BIOSSEGURANÇA
O que é: NA ENDODONTIA
Conjunto de normas e procedimentos - Desinfecção de mesa auxiliar, equipo,
empregados para a manutenção de saúde de encosto, cadeira.
pessoas com atividades de risco para a - Vai ser utilizado o hipoclorito de sódio,
aquisição de doenças pois é um bactericida muito potente
- Desinfecção é feita de locais que não dá
RISCOS OCUPACIONAIS BIOLÓGICOS para levar na autoclave. Os cones são feitos
- Hepatites A, B, C, D e E; de guta percha e derretem no calor, para
- HIV (Aids); desinfectar tem de deixar por 1 minuto no
- Herpes simples; hipoclorito de sódio a 5,25%. Na FHO tem
hipoclorito 2,5% durante 2 minutos.
- Outras infecções como gripe, covid. - No isolamento absoluto podemos usar
clorexidina, hipoclorito ou álcool 70%.
TRANSMISSÃO DE MICRORGANISMOS
- Lesões infectadas; ANTISSEPSIA
- Objetos contaminador; Procedimento que visa o controle de
- Respingos de sangue, saliva e secreções; infecção a partir do uso de substâncias
- Inalação de microrganismos em suspensão. microbicidas ou microbistática de uso na
pele ou mucosa;
MEDIDAS EFICAZES PARA O CONTROLE - Bochecho prévio com antisséptico bucall:
DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS - Clorexidina 0,12% (intra);
- Clorexidina 2% (extra - face);
Imunização do profissional e equipe; - Reduz em 60% a carga de microrganismo.
ESTERILIZAÇÃO
Vacinas: Hepatite B, antitetânica, HINI,
covid, meningite, rubéola. Processo de destruição de todas as
- Esterilização; formas de vida microbiana, mediante a
aplicação de agentes físicos e/químicos;
- Desinfecção; - Estufa: calor seco a 170º por 1 hora;
- Manutenção da cadeia asséptica. - Autoclave valor saturado sob pressão;
- Autoclave valor saturado sob pressão.
30 minutos a 121º; 15 minutos 15 a 232º

TEXTO DO SEU PARÁGRAFO


Texto do seu parágrafo

CUIDADOS COM O AMBIENTE


DESINFECÇÃO: Processo de destruição de
microrganismo em forma vegetativa,
mediante a aplicação de agentes químicos
e/ou físicos;
- Clorexidina;
- Quaternário de amônia;
- Álcool 70%;
- Hipoclorito de sódio;
- Glutaraldeído;
Ácido paracético.
Desinfecção tem de ser feita da área de
maior para menor contaminação, é feita
de cima para baixo (aérosol) e de dentro
para fora.
SEMIOLOGIA EM
ENDODONTIA
- Exames de semiotécnica para saber se ANAMNESE / DOR
o problema é mesmo no dente ou se está
relacionado com um problema psíquico; - Entender o tipo de dor;
- Vai avaliar o dente do paciente e Condição de provocada espontânea
entender a situação clínica, avaliando apareciment
clinicamente o dente ou os dentes do o (estímulo)
paciente para chegar a um diagnóstico.
Reconhecer a doença, estabelecer um Declínio rápido Declínio
Duração lento
tratamento se viável para estipular uma
terapia e estabelecer o prognóstico. Frequência intermitente contínua
ESTRUTURAS ENVOLVIDAS NOS
EPISÓDIOS DE DOR Sede (local) localizada difusa
- Tem uma intima relação da polpa com
a dentina, o complexo dentino pulpar Qualidade leve/moderada
causa dor/sensibilidade ao paciente; moderada/intensa

EXAME FÍSICO
- Extra-oral inspeção visual e
palpação;
- Edemas, assimetrias, fístulas, dor...
- Intra-oral: Procurar informações a
respeito de alterações.
- Palpação da mucosa vestibular,
palatina/lingual procurando um sinal
de dor no paciente. Vai utilizar a ponta
do dedo indicador e vai correr o dedo
buscando por alguma sensibilidade
SINAIS E SINTOMAS (tudo que for fazer no paciente tem de
É a informação colhida dos exames - ser explicado para ele antes);
sinais; - Percussão vertical: toque (encosta
- Sintomas é tudo aquilo que é relatado no dente) com o cabo do espelho na
pelo paciente; região oclusal/incisal dos dentes,
DIAGNÓSTICO nessa percussão estou avaliando o
- Se inicia pela anamnese que são os ligamento periodontal da porção
exames subjetivos - vai perguntar da apical;
história médica (problema de saúde), - Percussão horizontal: vou fazer um
queixa principal, perguntar a história toque na vestibular ou
pregressa e atual (como era antes e palatina/lingual com o cabo do
agora) espelho para verificar o ligamento
- Exame físico - vai examinar o paciente
buscando respostas sobre o problema do periodontal do lado da raiz.
paciente e tem de entender o que está EXAME PERIODONTAL
procurando com esse exame;
- Exames complementares - vão É feito o exame periodontal e em
complementar o exame físico do paciente. seguida vai identificar a
O exame por imagem radiográfica mobilidade do elemento dental.
principalmente a periapical, apesar de ser
um exame complementar é obrigatório.
SEMIOLOGIA EM
ENDODONTIA - Em uma polpa normal o paciente não
Teste de temperatura
costuma sentir dor;
- Teste de vitalidade pulpar é avaliado - Grau leve a moderado de percepção da
a condição da polpa; dor ligeira que sessa em 1 a 2 segundos
- Teste de vitalidade a frio é feito na após a remoção de estímulos polpa
vestibular onde não está tendo normal vital (dependendo do limiar da
sintomatologia para saber o que é dor do paciente);
normal para esse paciente; - Resposta dolorosa intensa, temporária,
TÉCNICA: Vai pegar uma bolinha de que cede em 1 a 2 segundos após a
algodão compatível com a parte central remoção do estímulo - hiperemia
do dente (localização onde tem um transitória (vitalidade);
volume de câmara pulpar grande). - Resposta dolorosa de moderada a
intensa, que permanece por vários
segundos - pulpite irreversível.
TESTE CLÍNICO COMPLEMENTARES
PULPOPATIAS
- Quando o paciente não responde ao
teste de vitalidade quente/frio de
nenhum dente;
- Algógeno (dente que causa dor);
- Teste quente é feita da mesma forma, - Teste de mordida - quando o
vai aquecer a guta percha, mas antes de paciente sente dor ao mastigar pode ter
colocar no dente vou vaselinar para que uma trinca no dente, pede para o
não grude. paciente morder um pedacinho de
madeira;
- Teste de transluminação - pega o
fotopolimerizador e coloca no dente e
consegue ver a coroa por
fotoluminescência dá para ver uma
trinca ou uma obliteração da câmara
pulpar.
RESPOSTA AO TESTE DE VITALIDADE
EXAMES COMPLEMENTARES DE IMAGEM
FRIO:
- Um grau leve a moderado que cessa - Radiografia tem de ser muito bem-
de a 2 segundos após a remoção do posicionada numa imagem ortorradial o
estímulo é uma polpa normal vital; dente tem de estar centralizado na
- Resposta dolorosa intensa temporária radiografia e tem de ver todo elemento
que sessa de 1 a 2 segundos - estamos dental (uma parte do osso e uma além
lidando com uma inflamação reversível da coroa) e vou avaliar do entre e
chamamos de hiperemia; estruturas adjacente;
- Resposta dolorosa muito intensa que - Se o paciente apresentar uma fistula
permanece por vários segundos - temos vamos fazer uma fistolografia com um
uma inflamação irreversível; cone de guta percha dentro para
- Ausência de resposta ao teste frio mapear a origem dessa secreção que
pode indicar uma necrose pulpar. está sendo liberada.
QUENTE:
SEMIOLOGIA EM
ENDODONTIA
- Se mesmo após a radiografia
panorâmica e periapical não for
possível dar o diagnóstico vai ser
pedido uma tomografia
computadorizada que mostra a imagem
tri dimensional.
- Tem de ter contraste suficiente para
ver o contraste das raízes.
Semiotécnica em
Polpa
Endodôntia Complexo dentino pulpar
Polpa é constituída por tecido conjuntivo
frouxo que ocupa a cavidade interna do Polpa está em íntimo contato com a
dente sendo composto por células, vasos, dentina.
nervos, fibras e substâncias intercelulares. Dente
Pode ser cuidado de forma conservadora
preservando a vitalidade do tecido ou Protege o tecido pulpar através do
removendo caso esteja infectado esmalte e cemento que gera sintomas
irreversivelmente. O espaço não pode estar crônicos e agudos;
vazio ou vai ser infectado por Crônico: É um processo de longa
microrganismos. Conforme o tempo passa o duração e baixa intensidade;
dente envelhece e a câmara pulpar vai Agudo: Tem dor espontânea;
diminuindo em volume sendo reagente a - Microbiana: Tem a contaminação pela
estímulos externos.
cárie que cria uma cavitação e
chegando até a polpa;
- Origem física: Trauma e fratura de
esmalte e dentina;
- Térmico: Alterações térmicas como
falta de irrigação durante o preparo;
- Química: Caracterizada pelo
condicionamento ácido ou
fotopolimerização da resina se utilizado
a técnica incorreta.
Pulpopatia
Tem duas classificações principais:
Pulpopatias inflamatórias:
- Aguda: Hiperemia (pulpite aguda
reversível);
Função da polpa - Crônica: Inflamação do tecido pulpar,
- Formadora - esse tecido forma a polpa ulcerada, polpa hiperplásica;
dentina; - Pulpopatia degenerativa: Alteração
- Nutritiva - por onde chegam que pode levar a calcificação ou
nutrientes para as células; reabsorção interna;
- Sensorial; - Degenerados distróficas: Tecido fica
- Defensiva - que responde as velho causa um fibrosamento muito
agressões através da inflamação e intenso.
formação de dentina.
Permeabilidade Hiperemia pulpar
Dentina é um tecido permeável tendo Ou pulpite reversível tem características
contato direto com a polpa pelos próprias de respostas frente aos
túbulos dentinários preenchidos pelos exames, uma das principais
prolongamentos do odontoblasto, características é a dor provocada (pode
sendo por meio de tal que os ser por estímulo de temperatura ou
microrganismos têm acesso a polpa. toque) a qualidade da dor e de
intensidade moderada, não espontânea,
de curta duração (enquanto durou o
estímulo) com frequência intermitente
(só dói quando estimulado) e a sede da
dor é localizada
Semiotécnica em
Endodôntia
Nos exames de palpação é sem Palpação Percussã Percussão
o vertical horizontal Calor Frio
alteração, tendo o mesmo resultado
para percussão vertical e horizontal. No +++ +++
teste térmico frio o paciente sente dor
um pouco mais forte que o dente de ALTERAÇÃO CRÔNICA DA POLPA
controle e o paciente não sente dor ao
calor. No exame radiográfico posso ter Pulpite ulcerada
uma cárie inicial de profundidade Tenho uma condição de cárie ou fratura
média, mas sem alteração na região coronária e tem exposição do tecido
periapical. pulpar a cavidade oral (tecido se
Pode piorar a dor mediante a alimentos mantém vital) o paciente sente dor, mas
ácidos, açúcares e estímulos térmicos. só quando encosta no tecido pulpar,
TRATAMENTO: Retirar o estímulo. uma dor intensa e provocada,
MEDICAÇÃO: Analgésico se necessário. intermitente, curta duração e bem
localizada. Palpação não tem alteração,
Palpação Percussã Percussão Calor Frio percussão vertical pode ser alterada
o vertical horizontal dependendo do toque, percussão
++ horizontal sem alteração. Teste térmico
frio vai ser alterado e quente não. E no
Pulpite aguda (irreversível) exame radiográfico periapical normal e
Caracterizada por uma dor muito forte e ausência de estrutura na porção
sem estímulo (espontâneo), dor aguda coronária do elemento denta.
muito forte, muitas vezes descrita como TRATAMENTO: Avaliar a formação
dor pulsátil, dor de longa duração e radicular e então pulpotomia (remoção
constante que pode piorar com contato apenas do tecido coronário) ou
com temperatura fria ou quente, no teste pulpectomia.
frio/calor o paciente tem uma dor muito MEDICAÇÃO: Analgesia e anti-
forte. No exame radiográfico não tem inflamatório se necessário e medicação
alteração no periápice. local é anti-inflamatório associado a
A dor piora com frio e calor, paciente não antibiótico.
consegue dormir. Palpação Percussã Percussão
o vertical horizontal Calor Frio
TRATAMENTO: Tem de avaliar a formação
radicular da polpa do dente (se + +++
necessário pode tratar parcialmente
retirando a coroa e deixando a porção
radicular apicugênese incompleta é
chamado de apice genesi) em adultos faz
a remoção completa do tecido pulpar.
MEDICAÇÃO: Analgesia.
Semiotécnica em
Endodôntia - Pulpectomia - remoção total do
Pulpite hiperplásica
tecido pulpar coronário e radicular
Alteração do polipo pulpar, acontece
em dentes com rizogênese incompleta. Necrose pulpar
Tem a epitelização da polpa exposta Após a polpa inflamar tem um quadro
consequência da destruição dos tecidos de necrose pulpar, quando o paciente
duros do dente. só tem necrose sem envolvimento
- Dor baixa ou intensa, provocada, com periapical o paciente não apresenta
curta duração, frequência intermitente, dor (nenhum indicativo de vitalidade
dor localizada. Palpação normal, pulpar) a partir da morte do tecido
dimensão vertical alterado quando pulpar vai ter o desenvolvimento de
toque no tecido, percussão horizontal processo inflamatório no periápice da
normal, teste térmico ao frio alterado e raiz.
ao calor normal. No exame radiográfico Pericopatias
vê uma cavidade em contato com a - AGUDAS: Pericementite que pode ser
câmara pulpar e rizogênese incompleta. bacteriana, traumática e química.
TRATAMENTO: Pulpectomia; Abscesso periapical agudo (abscesso
MEDICAÇÃO: Local anti-inflamatório com fênix) lesão apical visível.
antibiótico e sistêmico analgesia e anti-
inflamatório.

Degenerativa
- Distrófica: Esclerose pulpar,
envelhecimento/fibrose da polpa, só é
possível ver por radiografia onde vai
observar uma imagem radiopaca dentro
da polpa ou uma agulha calcificada
(canal radicular radiolúcido e no meio Pericementite
uma imagem radiopaca). Inflamação no ligamento periodontal
com sensação de dente crescido, dor
Terapia em polpa viva aguda e provocada de curta duração
- Capeamento pulpar indireto; intermitente e bem localizada;
- Capeamento pulpar direto - proteção - 1º ou asséptica (sem envolvimento
direto no tecido pulpar, tem um de microrganismos) única situação em
sangramento com hemostasia natural e que o paciente apresente dor
faz a proteção desse tecido aplicando periapical e a polpa se mantém viva,
hidróxido de cálcio; pode ocorrer quando tem trauma. Na
- Polpotomia - remoção do tecido radiografia tem discreto aumento do
coronário; ligamento periodontal, teste frio
Semiotécnica em
Endodôntia
positivo e de calor negativo, percussão Crônicas - Granuloma periapical
vertical positivo (++) piora a dor morder
ou toque vertical, o tratamento e Não tem dor, paciente assintomático
remover o estímulo (ajuste oclusal, para descobrir na radiografia não tem
restauração) não tem necessidade de lâmina dura, e região escurecida no
remédio. periápice espaçamento do ligamento
- 2º ou séptica: Tem o envolvimento de periodontal. Tratamento endodôntico
microrganismo, tem a mesma sensação, (existe uma contaminação).
mas não dói ao frio e na radiografia tem Cisto periapical
um aumento no espaço do ligamento Imagem radiolúcida com +10mm de
periodontal. Dor piora com percussão diâmetro acompanhado de um alo
vertical (mastigação). Tratamento radiopaco indicando a região
endodôntico. epitelizada do processo, paciente
Abscesso periapical agudo assintomático. Cisto pode ter
Diversificado em fases: afastamento das estruturas adjacente a
- Inicial (celulite): Tem uma dor aguda ele, percussão vertical pode ser
muito forte, problema no periapice com positiva, testes térmicos negativos.
dor aguda, intensa e espontânea de Tratamento: enucleação cística.
longa duração, continua e localizada. Abscesso periapical crônico
Tem percussão vertical alterada (+++) Tem a presença de fístula feito a
horizontal (++). Teste térmico tanto frio fistolografia para ver de onde vem a
quanto calor negativo e exame drenagem, indicador patoguinomônico
radiográfico tem alteração (pode estar de abscesso, (FLARE-UP), pode estar
normal) ou aumento do espaço no associado a falta do tratamento
pericementário. Tratamento endodôntico, assintomático.
endodôntico, mas tem de pelo menor Tratamento: endodôntico.
abrir para aliviar;
- Em evolução (fregmão): Caracterizado Hipercementose
pelo início de um edema (posição do Alteração patológica,
edema, dor, teste de percussão vertical) radiograficamente o tem a raiz muito
a dor é forte, espontânea, aguda, média dilatada. Teste frio positivo. Se tiver
duração, intermitente ou contínua e é vitalidade normal com hipercementose
bem localizada. Na palpação tem dor, não faz nada.
percussão muito forte e sem reação ao
estímulo quente/frio. Na radiografia tem Osteite condensante
aumento do espaço pericementário. Hipercementose que acontece na raiz
Tratamento endodôntico/drenagem. do dente, pode vir por uma inflamação
MEDICAÇÃO: Analgesia e antibiótico (se crônica sem necessidade de
tiver comprometimento sistêmico). tratamento endodôntico, só se o dente
- Evoluído: Grande edema, dor é menos relacionado tiver com dor ou necrose.
intensa, curta duração, intermitente ou
contínua. Palpação é positiva, mesmos
resultados e no exame tem um aumento
de espaço pericementário.
Tratamento endodôntico e drenagem
como tratamento.
ESVAZIAMENTO DO CANAL
RADICULAR
Quando um elemento dental começa a Limpeza e desinfecção
ser acometido por uma cárie começa a OBJETIVO
ter uma inflamação reversível que - Remoção do conteúdo do sistema de
precisa ser tratada antes de ser canais;
irreversível. - Tecido pulpar, microrganismos,
- Quando tem a inflamação do tecido restos necróticos, susbtâncias
pulpar de maneira irreversível é orgânicas.
necessário fazer o tratamento
endodôntico. Pulpectomia
Vitalidade ou inflamação pulpar Tratamento endodôntico em caso de
Em casos de polpa viva faz a polpa e indicar a exérese (remoção) da
PULPECTOMIA/BIOPULPECTOMIA: polpa coronária.
Tratamento endodôntico nos casos de INDICAÇÕES: Processo inflamatório
polpa vital por indicação protética, polpa irreversível (processo inflamatório por
vital, porém patológica por indicação cárie);
periodontal ou processo degenerativo. - Processos degenerativos;
- Indicação periodontal;
Em casos de necrose pulpar - Indicação protética.
Em casos de necrose pulpar é feito O que determina se a polpa tem
PENETRAÇÃO vitalidade? Teste térmico, vai ter uma
DESINFETANTE/NECROPULPECTOMIA: resposta positiva, principalmente ao
Tratamento endodôntico nos casos de teste frio onde o paciente vai
polpa morta (necrose). apresentar uma leve sensibilidade. E
também por características
Retratamento observadas em nível da câmara
Desobturação: Retratamento pulpar que vai apresentar
endodôntico nos casos parcialmente sangramento arterial (vermelho) com
obturados ou totalmente obturados que hemostasia normal. Também
não evoluíram para reparo e cura na apresenta textura de tecido normal.
região periapical. Considerações anatômicas
Prepato do sistema de canais Tem de fazer uma consideração em
Vai fazer modelagem + limpeza + relação ao ápice utilizando a
desinfecção; radiografia;
Essas etapas são feitas - Em casos de rizogênese incompleta
simultaneamente. não pode promover pulpectomia, vai
fazer a pulpotomia e favorecer a
Modelagem apicegênese (formação do ápice
OBJETIVO: radicular)
- Forma tronco-cônica;
- LImite de 1mm aquém do forame
radicular;
- Canal cirúrgico CONTERÁ O CANAL
ANATÔMICO;
aUMETNO DO CALIBRE
bATENTE APICAL
Manutenção do forame apical em
ESVAZIAMENTO DO CANAL
RADICULAR Penetração desinfetante ou
Pulpectomia técnica necropulpectomia
- Radiografia diagnóstico; É o tratamento endodôntico completo
- Vai fazer odontometria provisória do em um dente com polpa morta ou uma
elemento dental CRI; desinfecção inicial antes do preparo do
- Anestesia; canal (como no abscesso periapical
- Isolamento absoluto; agudo)
- Cirurgia de acesso, irrigar a câmara
com hipoclorito 2,5%. Quando determina que a polpa está
Quando tem uma cárie remove primeiro, necrosada? Quando tem ausência
antes de acessar a câmara pulpar ou de dor nos testes térmicos. Cor da
pode levar microrganismo para a polpa. coroa dental alterada.
- Preenche a câmara pulpar com Característica observada em nível
hipoclorito de sódio a 2,5% e Endo-PTC; da câmara pulpar: sem
- Limas tipo "k" de fino calibre (15 ou sangramento, tecido necrosada,
10): introduzir a lima com movimento de enegracido ou ausente e odor
cateterismo no canal de 1/3 médio raiz fétido.
ou CRI.
- Irrigar e aspirar com hipoclorito a Na necrose tem contaminação por
câmara e a entrada dos canais. microrganismos
NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA PARA Em rizonegênese incompleta vai
NESSA ETAPA E COLOCA A MEDICAÇÃO promover penetração desinfetante
INTRA-CANAL. para a apicificação
- Se houver tempo faz o odontometria e
a instrumentação do canal. Técnica para penetração desinfetante
Pulpotomia Radiografia diagnóstico;
Remove o teto da câmara pulpar, e se - Odontometria provisória CRI;
ficar algum resquísio vai utilizar uma - Isolamento absoluto;
cureta afiada para remover o restante - Cirurgia de acesso, irrigar a câmrara
da câmara pulpar. com hipoclorito 2,5%;
- Preencher a câmara com hipoclorito
Pulpectomia com limas de sódio 2,5% e Endo-PTC;
- Lima H vai utilizar em canal - Limas tipo "k" de fino calibre (15 ou
relativamente amplo e reto, não posso 10);
empurrar o tecido para a apical tem de - Como: introduzir a lima com
ser removido então não usar limas movimentos de cateterismo no canal
muito calibrosas. de até 1/3 médio raiz ou CRI;
- Canais atresiados e curvos é - Irrigar/aspirar com hipoclorito a
realizado a lima tipo "K" ou rotatória. câmara e a entrada dos canais.
Ação do hipoclorito Ação do hipoclorito com
Vai agir dissolvendo a tecido com ação microrganismos
química. Vai promover a dissolução do tecido
- Em contato com as proteínas do vital e no caso dos microrganismos vai
tecido promove uma desnaturação do roubar a água e promover a
aminoácido que se tornam solúveis e é bacteriólise (quebra do microrganismo)
eliminado dali do espaço do canal reduzindo a carga bacteriana.
radicular
ESVAZIAMENTO DO CANAL
RADICULAR
Tem baixa tenso atividade (penetração),
apresenta tolerância tecidual e
característica molhante e junto com o
Endo-PTC tem a formação de uma
efervescência que indica a liberação de
oxigênio que faz um processo de
oxidação que é extremamente nocivo
aos microrganismos.
Retratamento
Esvaziamento em casos de
retratametno que vai fazer a
desobturação ou desobstrução do
canal radicular promovendo a
desinfecção do canal.
- Na desobturação vai fazer através da
penetração desinfetante, desinfetando
do terço cervical para o apical.

Radiografia diagnóstico;
- Odontometria provisória CRI;
- Isolamento absoluto;
- Cirurgia de acesso, irrigar a câmara
com hipoclorito 2,5%;
- Preencher a câmara com hipoclorito
de sódio 2,5% e Endo-PTC;
- Uso da Gates-Glidden ou da CPDrill
para iniciar a desobturação.
- Limas tipo "k" de fino calibre (15 ou
10);
- Como: Introduzir a lima com
movimento de
cateterismo/alargamento/limagem do
canal até o CRI;
- Irrigar/aspirar com hipoclorito a
câmara e a entrada dos canais.
RETRATAMENTO
ENDODÔNTICO
Tempo - Radiolucência óssea (apical/lateral)
Decorrido do tratamento onde não existiam.
- Espaço do canal visível e patente,
Sinais e sintomas clínicos sem obturação/vazios na obturação;
- Dor; - Evidências claras de reabsorção
- Trajetos fistulosos; progressiva.
- Condição tecidos proteção; Tratamento questionável
- Sustentação. Clinicamenteo:
Características radiográficas - Sintomas esporádicos, não
- Qualidade do preparo e reproduzíveis;
preenchimento do canal; - Sensação de pressão;
- Condição tecidos de sustentação - - Sensibilidade à percussão, palpação
Osso alveolar e ligamento periodontal. ou mastigação;
- Desconforto a pressão leve;
Sucesso endodôntico - Sinusite superposta à região;
Clinicamente: - Desconforto, necessidade de
- Ausência de dor e tumefação; analgésicos;
- Ausência de trajetos fistulosos; - Requer maior tempo de proservação.
- Integridade tecido de Radiograficamente:
sustentação/suporte; - Ligamento periodontal aumentado
- Reparo de função. (<2mm);
Radiograficamente: - Área radiolúcida semelhante ou
- Ligamento periodontal normal; ligeira evidência de reparo;
- Desaparecimento de área radiolúcida - Espaços na densidade da obturação
anterior; do canal, especialmente no terço
- Sem evidências de reabsorção apical;
radicular; - Extensão do material obturador além
- Obturação tridimensional densa ou aquém do ápice.
dentro do limite de preparo (1mm do Anatomia dental
ápice). - Dilacerações radiculares/
Insucesso endodôntico curvaturas/ forma;
Clinicamente: - Quantidade e localização de canais (
- Sintomas persistentes; vemos através da radiografia de clark e
- Fístula ou edema recorrentes; conhecimento anatômico);
- Desconforto com a percussão, - Dentes com giroverção.
palpação ou mastigação; Obturações
- Evidência de fratura irreparável do - Identificação radiográfica tipo de
dente; material;
- Mobilidade excessiva. - Guta percha/ cone de prata (sofre
Radiograficamente: degradação) / material restaurador
- Ligamento periodontal aumentado - Dificuldade na remoção do material
(>2mm); obturador;
- Ausência de reparo ósseo/aumento - Nível de obturação;
da área radiolúcida; - Aquém/ além/ nível;
- Ausência de nova lâmina dura; - Calcificações.
RETRATAMENTO
ENDODÔNTICO
Extensão da obturação
- Aquém (curta) - Risco de calcificação;
- Ao nível - Tração sem dissolução;
- Além: -Tração sem dissolução - Risco
de extrusão ápice - Risco de extrusão
do ápice.
Guta percha
- Semi - sólido: Tração: pinça/limas
- Desgates: Brocas: Gates-glidden ou
Cpdril (terço cervical).
Limas (desgastes terço apical).
- Solubilização - solventes (porção do
CRT) - Tração: pinças/limas)
- óleo laranjeira (dissolver a guta Sequência de tratamento
percha) / eucaliptol. - Esvaziamento do canal Técnica
Anatomia curvatura do canal tratamento
Testar densidade do material: - Desobturação ou desobstrução (faz
- Mole: instrumetação com substância com lima e vai até CRT para
química auxiliar (Endo-PTC descontaminação)
+hipoclorito); - Técnica retratamento
- CONDUTORES RETOS: Condutores - Penetração desinfetante
retos: Gates 1/3 cervical e médio;
Limas finas 1/3 apical; - anamnese;
Solvente - se necessário. - exame clinico;
CONDUTORES CURVOS: - radiografia de diagnostico;
- CPDrill na porção reta; - Plano de tratamento;
- Solventes na porção curva/limas - penetração desinfetante;
- 2 sessões.
- Calcular a Gates no retratamento, 1º Sessão
nessa situação usar o CRI para o - Isolamento absoluto;
cálculo; - Acesso à câmara pulpar;
- Comprimento da coroa e - Cirurgia de acesso;
comprimento da raiz até o CRI. Dividir - Teste clínico material obturador;
em 3 terços só que para no CRI. Para no - Densidade;
terço médio. - Cimentos/pastas/guta percha;
- Usar mais calibrosa até a menos - Iniciar desobturação;
calibrosa. Não usar a Gates 1 no - Brocas/limas/solventes;
retratamento; - CRI odontometria;
- No fina do CRI usar a lima K 15 para - Estabelecer CRT e realizar preparo do
fazer a odontometria. 1/3;
- Limas manuais/rotatórias;
- Curativo de demora CA(OH)2
(hidróxido de cálcio);
- Radiografia;
RETRATAMENTO
ENDODÔNTICO
- Verificar ausência de material;
- Preenchimento MIC;
- Selamento provisório.

2º Sessão
- Isolamento absoluto;
- Remoção da MIC;
- Seleção de cones;
- Obturação;
- Selamento provisório/restauração;
- Proservação.
Princípios básicos da endodôntia
- Integridade radicular;
- Manutenção da morfologia;
- Integridade dos tecidos periapicais;
- Qualidade de selamento.

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